Receitas de Paz

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CAPÍTULO 20

RENASCIMENTO DO CRISTO


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A irrefreável ganância, gerada pela megalomania, responde pelo desconforto das multidões atiradas aos guetos da miséria hodierna, donde procede o morbo da delinquência que se espalha pelos quadrantes da Terra...

Não porque o psiquismo do Cristo se tenha diluído em vão, através das páginas da História; nem porque faltem os testemunhos grandiloquentes da solidariedade e do amor, demonstrando a excelência da conduta dos mártires da fé e dos missionários de todo jaez...


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A humanidade conhece a saga dos verdadeiros argonautas do bem, que se sacrificam em testemunho dos ideais de enobrecimento, mediante os quais atestam, que, verdadeiramente, o triunfo é uma conquista interior sobre os ímpetos e paixões asselvajados e não o domínio dos objetos e valores de legitimidade mui duvidosa.


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Há aqueles que, do alto das posições de comando, não conseguem liberar-se das cruéis e ocultas dependências a que se escravizam.

Existem muitos homens que acumulam fortunas e padecem carência que moeda alguma pode substituir, na área do sentimento e da paz.

Triunfam conquistadores, que se fazem temidos e respeitados, vencidos, eles mesmos, por enfermidades irreversíveis, que os consomem, inexoravelmente.


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Alexandre Magno, da Macedônia, conquistou a Terra, no entanto foi batido pela morte, quando no ápice das glórias humanas perdeu o corpo para uma febre aguda, aos 33 anos.

Nabucodonosor I, da Caldeia, erigiu um império invejável, sem eximir-se à loucura que o aniquilava...

Ciro II, o persa, venceu Astiages e Creso, conquistando inúmeros reinos, mas não permaneceu por muito tempo comandando o carro da guerra, que o atirou ao solo, ele próprio vitimado pela impulsividade, na batalha contra os massagetas... Átila, o huno, ameaçou e dizimou quase toda a Europa, todavia perdeu-se a si mesmo, na derrota que sofreu nos Campos Cataláunicos, por Aécio...

Alarico I, o visigodo, que lhe era semelhante, venceu o Oriente, saqueando Roma, entretanto, perdeu-se, em Consença, onde morreu...

A relação é vasta, apresentando os vencedores de ontem e de hoje, os dominadores e poderosos que passaram...


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Estes dias, igualmente sombreados por ameaçadoras calamidades, logo passarão, porque, embora a presunção humana e a impiedade que governa muitas criaturas, com olvido alucinado das suas e das responsabilidades em relação ao próximo, Jesus comanda a nave terrena, conduzindo-a ao porto da paz.

Os fomentadores da guerra, no passado, são fantasmas truanescos, que ora jazem em cinzas e olvido.

Os que agora ameaçam de extinção o mundo, mediante as armas de alto poder destrutivo, igualmente permanecerão por pouco tempo no corpo transitório.


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Todos aqueles que, firmados nos ideais materialistas, pensam em retirar os "sinais de Deus", da memória do mundo, jamais lograrão "apagar as estrelas" que, após eles, continuarão fulgindo...

... E porque a cultura, a ética e a civilização parecem mergulhar numa noite abissal, como aconteceu, num tempo já longe, no entanto, perto pelo sentimento e pela mente, quando nasceu Jesus, apontando os rumos que não foram percorridos, repete-se o ato de amor de Deus para com as criaturas, permitindo que Ele, discretamente, renasça no coração do homem, celebrando uma aliança de perfeita união, capaz de vencer as horas difíceis de hoje, tornando-se uma estrela de primeira grandeza, em torno da qual girem as aspirações e os ideais de todas as criaturas.






FIM





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