Sabedoria do Evangelho - Volume 8

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CAPÍTULO 13

PRISÃO MOVIMENTADA

MT 26:47-56


47. E ainda falando ele, eis chegou Judas, um dos doze, e com ele grande grupo, com facões e paus (vindo) dos principais sacerdotes e anciãos do povo.

48. O que o entregaria dera a eles um sinal, dizendo: Quem eu beijar, é ele, prendei-o.

49. E logo aproximando-se de Jesus, disse: Salve, Mestre! e o beijou.

50. E Jesus lhe disse: "Amigo, vieste para isso"!

Então, aproximando-se (eles), puseram as mãos sobre Jesus e o prenderam.


51. E eis um dos (que estavam) com Jesus estendeu a mão e tirou o seu facão e feriu o servo do sumo-sacerdote e decepou-lhe a orelha.

52. Então disse-lhe Jesus: "Repõe teu facão no lugar dele, pois todos os que pegam o facão, morrerão pelo facão";

53. ou pensas que não posso chamar meu Pai, que me porá à disposição agora mais de doze legiões de mensageiros?

54. Como, pois, se cumprirão as Escrituras que (dizem) dever acontecer assim"?

55. Naquela hora, disse Jesus ao grupo: "Como sobre um salteador saístes com facões e paus para prender-me? Cada dia eu me sentava no templo ensinando, e não me agarrastes.

56. Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas". Deixandoo, então, todos os discípulos fugiram.

LC 22:47-53


47. Falando ele ainda, eis um grupo, e um dos doze, o chamado Judas, vinha à frente, e chegou a Jesus para beijá-lo.

48. E Jesus lhe disse: "Judas, com um beijo entregas o Filho do homem?

49. Vendo, porém, os (que estavam) em redor dele o (que ia) ocorrer, disseram: Senhor, ferimos com o facão?

50. E um deles feriu o servo do sumo-sacerdote e decepou-lhe a orelha direita.

51. Respondendo, porém, Jesus disse: "Deixa até isso", e, tendo tocado a orelha, curou-o.

52. E disse Jesus aos que vieram a ele, principais sacerdotes e oficiais do templo e anciãos: "Como sobre um salteador saístes com facões e paus?

53. Cada dia, estando eu convosco no templo, não pusestes a mão sobre mim; mas esta é a vossa hora e o poder das trevas".

MC 14:43-52


43. E logo, ainda falando ele, achegou-se Judas, um dos doze, e com ele um grupo com facões e paus (vindo) dos sacerdotes principais, dos escribas e dos anciãos.

44. Deu-lhes, o que o entregaria, uma senha, dizendo: Quem eu beijar, é ele, prendei-o e levai-o com cuidado.

45. E logo chegando, disse-lhe: Rabbi! e o beijou.

46. E puseram-lhe as mãos e o prenderam.

47. Um dos presentes, tirando o facão golpeou o servo do sumo-sacerdote e decepou-lhe a orelha.

48. E respondendo, Jesus disse-lhes: "Como sobre um salteador, saístes com facões e paus para prender-me?

49. Cada dia eu estava convosco ensinando no templo e não me agarrastes; mas para que se cumpram as Escrituras".

50. E deixando-o, todos fugiram.

51. E certo jovem segue-o, envolvido num lençol sobre o (corpo) nu, e o agarraram.

52. Mas ele, tendo largado o lençol, fugiu nu.

JO 18:2-12


2. Judas, que o entregaria, também conhecia o lugar, porque muitas vezes ali Jesus se reunira com seus discípulos.

3. Então, tendo Judas recebido dos principais sacerdotes a escolta e dos fariseus os servos, chegou ali com fachos, archotes e paus.

4. Sabendo, pois, Jesus tudo o que lhe aconteceria, aproximando-se disse-lhes: "Quem procurais"?

5. Responderam-lhe: Jesus, o nazoreu. Disse-lhes: "Sou eu". Também estava com eles Judas, que o entregava.

6. Quando, porém, lhes disse: "Sou eu", afastaramse para trás e caíram no chão.

7. De novo, então, Jesus perguntou: "Quem procurais"? Eles disseram: Jesus, o nazoreu.

8. Respondeu Jesus: "Disse-vos que sou eu: se então me procurais, deixai estes irem".

9. Para que se cumprisse a palavra que dissera: "Os que me deste, não perdi nenhum deles".

10. Então, tendo Simão Pedro um facão, tirou-o e feriu o servo do sumo-sacerdote e decepoulhe a orelha direita; Malco era o nome do servo.

11. Disse então Jesus a Pedro: "Põe o facão na bainha; a taça que me deu o Pai, não a beberei"?

12. Então a escolta e o tribuno e os servos dos judeus prenderam Jesus e o algemaram.



O episódio narrado pelos quatro evangelistas retrata a movimentação da ocorrência, salientando cada um os pormenores que mais feriram sua atenção, gravando-se na memória deles mesmos ou dos informantes, no caso de Lucas. Daí a desordem aparente das quatro narrativas. Bem sabido que as testemunhas mesmo oculares sempre contam os fatos com divergências.


Lendo, todavia, cuidadosa e atentamente, podemos chegar a reconstruir a sequência da ação, com a seguinte ordem provável dos acontecimentos daquela noite:
1. Chegada do grupo, com Judas alguns passos à frente;

2. beijo e saudação;

3. resposta de Jesus;

4. pergunta dos discípulos se devem reagir;

5. reação intempestiva de Pedro;

6. resposta a Pedro;

7. cura da orelha;

8. Jesus aproxima-se do grupo e pergunta a quem procuram;

9. ao responder, sofrem impacto;

10. nova pergunta de Jesus;

11. recomendação de não tocar nos discípulos;

12. censura ao grupo de vir à noite e às escondidas;

13. fuga dos discípulos;

14. prisão de Jesus;

15. fuga do jovem que ali ficara.

Enquanto ainda falava Jesus, avisando da chegada do grupo, irrompe este, trazido por Judas, "para que se cumprissem as Escrituras". Não eram soldados romanos, embora João fale em "tribuno" (chiliárchos), tanto que traziam facões (máchaira) e paus (xylos) e não espadas (xiphós) nem lanças (lógchê), como João emprega tecnicamente em 19:34.

Pode explicar-se que tivessem vindo com fachos (phanôn) e archotes (lampádôn), apesar de ser noite de lua cheia (14 de nisan), pois no jardim havia a gruta onde Jesus costumava permanecer, e essa perman ência em total escuridão. Justamente por ser escuro e não poderem reconhecer fisionomias, é que Judas necessitava indicar claramente qual daqueles homens era Jesus.

O grupo fora enviado pelo pessoal do templo e não pelas autoridades romanas, e recebera a senha de reconhecimento: o beijo respeitoso na face, como o faziam todos os discípulos ao saudarem seu mestre, com a fórmula judaica shalôm Rabbi, "salve Mestre", que o grego traduz pela expressão usual entre os helenos: chaíre! Mas Judas não deixa de recomendar aos capangas que não se excedam, e "o levem com todo o cuidado", pois aquele homem merece toda a consideração.

Jesus lhe recorda que "ele veio para isso", e continua sendo o "amigo" (hetaíre, eph’hó párei). O texto é seguramente assertivo, e não interrogativo, como é dado nas traduções vulgares ("amigo, a que vieste" ?). Nas inscrições das taças de vinho dessa época, lemos frequentemente: euphraínoô, eph’hó párei ou seja, "alegra-te, para isso vieste" (ou "estais aqui"); e’ encontramos, até mesmo, a frase completa de Jesus: hetaíre, eph’hó párei (cfr. Max Zerwick, Graecitas Bíblica", Roma, 1960, n. º 221ss – antigo 167ss -; e também Zorell, "Verbum Domini", ano 9 (1
920) pág. 112-116; e mais E. C. E. Owen, "Journal of Theologic Studies", ano 29 (1927-28), pág. 384-386).

A frase registrada por Lucas ("Judas, com um beijo entregas o Filho do homem"?), depois de tudo o que ocorrera, assume sentido irônico, inconcebível naqueles instantes de suprema tensão. Mas os códices são unânimes em citá-la, o que não levanta suspeitas contra o fato de encontrar-se ela no original lucano.

Outra frase em que Lucas difere dos outros, é a pergunta atribuída aos discípulos: "Senhor, ferimos com o facão"? E sem esperar resposta, para não perder tempo, Pedro, impulsivo como sempre, puxa o facão da bainha e acomete contra um servo do Sumo-Sacerdote. Também essa pergunta, na confusão do momento, não parece retratar o ocorrido. Mas, tal como a primeira, esta segunda frase dá impressão de acréscimos posteriores, por conta de quem narrou a Lucas o ocorrido.

Após o gesto impensado de Pedro, que poderia ter provocado um tumulto perigoso, pela inferioridade numérica dos discípulos, o Mestre olha para ele e acalma-o: "deixa até isso", ou seja: "não interfiras, porque até isso está certo e previsto". E jogo após o aviso, para que se precavenha contra possíveis carmas negativos: "põe o facão na bainha dele, pois quem usa o facão, morre pelo facão". Era a confirma ção, na prática, do ensino teórico anteriormente dado: "não resistais ao homem mau" (MT 5:39, vol. 2).

Jesus não quer saber de violência: toma a orelha do servo, que João diz chamar-se "Malco" e a cura, segundo Lucas apenas. Temos a impressão de que o informante de Lucas contou que Pedro decepara a orelha do servo e Lucas pergunta: "Qual"? para ser esclarecido de que foi a "direita". E depois indaga: " Mas ele ficou assim ferido"? e o informante: "Não, Jesus o curou. Então o evangelista teve o cuidado de consignar a cura, que os outros calaram. Sua profissão médica o induziu a esse cuidado. A orelha talvez não tenha sido totalmente arrancada: pode ter ficado presa pela pele, quando Pedro desceu o facão de cima para baixo, e o servo desviou a cabeça para o lado esquerdo, de forma que só foi atingida a orelha direita.

Segundo João (episódio omitido nos sinópticos) Jesus se aproxima da malta e pergunta "A quem procuram" . A resposta é rápida: "Jesus, o nazoreu". No original não está ‘nazareno’, forma que só aparece em Marcos (1:24, 10:47; 14:67 e 16:
6) e Lucas (4:34 e 24:19). A forma "nazoreu" está em Mateus (2:23 e 26:71), em Lucas (Lucas 18:37); em João (18:5 e 7 e em 19:
19) e nos Atos (2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 24:5 e 26:9), podendo reler-se o que escrevemos no vol. 1.

Afirma João que, quando Jesus dá a resposta "Sou eu", o bando sentiu tal impacto, que deu um pulo para trás, atropelando-se, pelo que alguns caíram no chão. Dada a confusão, Jesus espera que se recomponham e repete a pergunta, obtendo a mesma resposta e retrucando da mesma forma. Mas já agora não há mais confusão. Então o Mestre pode concluir seu pensamento: "se é a mim que procurais, deixai que estes vão embora". Observamos que não os chama de "discípulos" para não atrair sobre eles o perigo de serem presos também.

E João anota que isso foi feito para realizar-se o que Jesus havia dito: "não perdi nem um dos que me deste" (JO 17:12). Depois disso é que João coloca o arremesso de Pedro contra o servo do sumosacerdote, mas tudo indica que o fato se deu antes: não se compreenderia que, depois de liberados para irem embora. Pedro tivesse avançado contra o grupo, pois isso teria anulado a recomendação de Jesus.

O que temos a seguir é a censura que o Mestre faz, demonstrando Sua estranheza de não terem tido a coragem de prendê-Lo quando estava a ensinar publicamente no templo, e viessem a fazê-lo como a um salteador, na escuridão da noite. Agostinho (Patrol. Lat. vol. 33, col. 981/
982) comenta: Quid est nisi potestas diáboli et angelorum ejus, qui cum fuissent angeli lucis, facti sunt tenebrae, isto é. "por que, senão porque o poder do diabo e de seus anjos, que tinham sido anjo, de luz. se tornaram anjos das trevas"?

Depois disso, quando se aproximaram de Jesus e o algemaram (édêsan), todos os discípulos fugiram: pareceu-lhes perdida a batalha. Mas, por não pertencer ao grupo, um jovem (neanískos), que pelo adjetivo grego devia estar entre 14 e 16 anos, ali ficara a olhar. Estava nu, apenas enrolado num lençol de linho (síndona epì gymnoú), o que dá a entender que era de família abastada, pois os pobres dormiam com a mesma roupa com que andavam durante o dia, jogando-se em cima do enxergão; só os mais providos de meios, que possuíam lençóis, é que tiravam a roupa e dormiam nus, cobrindo-se com lençol. Mas isso ainda revela que esse mocinho devia morar próximo ao local, talvez na casa do jardim de Getsemani, e por isso despertara com o movimento e o barulho; enrolando-se, então, no lençol, viera ver o que se passava.

Quando, porém, um dos homens o agarrou, soutou-lhe na mão o lençol e fugiu nu para casa. Certo é que não se tratava de nenhum dos discípulos. Quem teria sido? João Crisóstomo, Gregório Magno e Beda disseram que devia ser João o Evangelista: Epifânio propõe que era Tiago, irmão de Jesus: outros dizem ter sido Lázaro, mas a este não cabia o qualificativo de neanískos.

A opinião mais corrente e lógica era de que se tratava do próprio Marcos, ou João-Marcos, o único que relata o fato por ter-se passado com ele mesmo, e não haver saído jamais de sua memória o susto que passou. Ora, Marcos parece ter sido sobrinho de Pedro (filho da irmã de Pedro que se chamava Maria, AT 12:12) e que bem podia morar fora de Jerusalém, como deduzimos de AT 12:10, onde se diz que, ao sair da prisão. Pedro "atravessou o portão de ferro que dá para a cidade, que se abriu sozinho" e foi ter à casa de Maria. Ainda lemos sobre Marcos em Atos 15:37-3 que é dito consobrinus Bárnabae, isto é, sobrinho ou primo de Barnabé (CL 4:10). A hipótese, em vista da idade de Marcos, parece bem viável.

O grupo fora enviado, vimo-lo, pelas autoridades religiosas do Sinédrio (sacerdotes, anciãos do povo e escribas). Nem se compreenderia que assim não fosse: o grande "mistério" iniciático de conquista do grau de hierofante só podia ser confiado a um Colégio Sacerdotal regular e legalmente constituído; sendo Jesus israelita, evidente que os homens que detinham o poder do sumo-sacerdócio é que teriam que desempenhar o rito do holocausto, embora humanamente nada soubessem do que estavam a fazer. Os romanos, no caso, só entraram como auxiliares da execução para o emprego da força física, já que a tortura para a "morte de Osiris" não poderia ter sido a lapidação (segundo a lei mosaica); o simbolismo exigia que fosse a crucificação, e esta só a autoridade civil romana possuía competência legal para aplicá-la.

Judas, ao cumprir sua dolorosa e árdua tarefa, indica a senha que dará à malta que vai prender seu Mestre que, qual cordeiro, se destina ao holocausto. E escolhe o sinal usual de respeito entre discípulos e mestres: o beijo na face.

Ao chegar próximo de Jesus embora firme em sua resolução de colaborar no drama sagrado, está constrangido e de coração amargurado, ao proferir as palavras de praxe: "Salve, Mestre"! Seu olhar e sua vibração deviam ser de profunda tristeza e apreensão, que se manifestaram no tom em que proferiu as palavras. E de tal forma devia estar abatido, que Jesus sentiu piedade e fez questão de confortálo com a resposta tranquilizadora registrada por Mateus, que assistiu pessoalmente à cena: "Amigo, vieste para isso"! Lembrava-lhe, assim, a resolução de seu Espírito, anterior à reencarnação, fazendo-lhe ver que tomara corpo físico na Terra exatamente com essa finalidade: como sacerdote da Escola Iniciática Assembleia do Caminho, entregar a vítima às mãos do Colégio Sacerdotal do Sinédrio, para que se consumasse o holocausto e fosse galgado mais um degrau na escala evolutiva de Jesus.

Mas apesar de ser nobre e elevada essa que podemos chamar verdadeiramente de "missão", apresentava para a personagem dificuldades que, para qualquer espírito fraco e titubeante, e para qualquer involuído, ainda escravo das emoções, seriam insuperáveis. Por exemplo, Pedro jamais teria condições, naquela existência, de desempenhar aquele papel. Sua emotividade não fora dominada, sua impulsividade era dirigida pela emoção, e por isso era ele explosivo e irrefletido em suas reações. Por seu ato, Judas demonstra Ter tido o Espírito (Individualidade) mais evoluído que Pedro, embora sua personagem ainda ressentisse deficiências que mais tarde o prejudicariam.

Mas no cumprimento de um dever para o qual se comprometera, o Espírito dominou a personagem humana encarnada e a fez agir, embora em estado de quase-transe, para que não houvesse possibilidade de interferência na ação indispensável. Todos experimentamos, na vida, essas situações, em que o Espírito assume o domínio completo: quando mais tarde olhamos para trás e analisamos nosso comportamento, admiramo-nos e perguntamos a nós mesmos: como tive coragem de agir assim nessa circunstância? Parece até que não fui eu que fiz isso! É que o intelecto não atingiu a noção do Eu verdadeiro, e julga ser seu eu apenas a personagem. Essas ações parecem-nos que são feitas quase em estado de "sonho", e só temos plena consciência delas a posteriori.

A frase de Jesus a Judas foi realmente tranquilizante "vieste para isso". E o vocativo amigo, com a palavra hetaíre - que exprime a amizade de companheirismo e camaradagem absolutas - revela-nos que o ato de Judas não foi de forma alguma considerado por Jesus como uma "traição", e sim como um testemunho de amizade, pois O estava ajudando a cumprir Sua missão dolorosa: era muito melhor que tudo ocorresse como estava previsto, do que ser deixado à discrição popular, arriscando-se o drama a não atingir sua finalidade predeterminada. Só os verdadeiros "amigos" são capazes de atos que, mesmo beneficiando, serão julgados por todos os que a eles assistem, mesquinhos e maléficos: ao amigo não importa a opinião das massas, mas sim o resultado bom que o amigo vai experimentar. E por isso são os "verdadeiros amigos" que avisam e repreendem de cara, ao invés de falar pelas costas.

E só os "verdadeiros amigos" são capazes de prejudicar-se até o âmago, para proporcionar ao amigo uma posição superior e vantajosa.

Será que Judas, em sua personagem, conseguiu recordar-se naquele momento, da resolução tomada antes de encarnar? Talvez sim, talvez não. Mas a angústia daquelas horas difíceis deve Ter-lhe obnubilado o intelecto, não deixando-o refletir nem meditar. No entanto, como veremos, cumprida a tarefa para a qual tivera que receber a importância estipulada a fim de não levantar suspeitas, vai restituí-la ao templo. E afasta-se totalmente do grupo, para ver se consegue acalmar-se. Só mais tarde aparecerá, para ver o resultado glorioso do Mestre, ao vencer a morte. Mas, quando O vê lanceado no peito, julga que tudo falhou e se desespera.

A prova da impulsividade explosiva governada pela emoção, em Pedro, manifesta-se quando puxa o facão da bainha e o desce violentamente sobre a cabeça do primeiro que ali aparece. Este desvia a cabeça para a esquerda, sendo atingido apenas na orelha direita.

Jesus compreende o impulso de Pedro, mas "sabendo tudo o que ia ocorrer", repreende-o: "põe teu facão na bainha: quem com ferro fere, com ferro será ferido. Lembra-te da Lei do Carma! Então, não deverei beber a taça que o Pai me destinou? Não atrapalhes a ação divina. Se isso não devesse acontecer assim, julgas que não poderia invocar meu Pai, e Ele me enviaria doze legiões de mensageiros desencarnados? (A legião era de 6. 000 homens: seriam, então 72. 000 espíritos).

Dizem alguns que essa alusão atingiu todos os discípulos: viriam doze legiões para suprir a vacilação dos doze discípulos...

Mas João, o simbolista espiritual, atribui ao servo do sumo-sacerdote um nome: malco. Ora, esse nome significa REI. Não diremos que era "falso" o nome, nem "inventado" por João, pois houve outras personagens que o usaram no Antigo Testamento: Malachias, Melcha (fem.), Melchia ou Melchias, Mechon, Melech, além do conhecido composto Melquisedec.

Entretanto, perguntamo-nos por que teria sido citado esse nome tão tipicamente simbólico? Que razões haveria para citar assim um nome que, na realidade, nenhum interesse possuía. Com efeito, PeSABEDORIA DO EVANGELHO dro avança para destruir o "rei" ou "príncipe deste mundo" (tôn archôn toú kósmou toútou) de que Jesus falava: o rei das trevas, o símbolo personificado da força do Antissistema.

Essa maneira de agir mantém-se ainda hoje entre muitos que "se dizem" espiritualistas, embora na realidade ajam com as armas e à maneira do Antissistema: igualam-se, na ação, aos que querem convencer que não devem agir assim; gritam com a criança que grita, para ensinar-lhe a não gritar; batem na criança que bate, para dizer-lhe que não deve bater; matam "legalmente" o assassino que matou, para convencê-lo, a ele e ao povo, de que não pode nem deve matar! Qual o pior assassino? O que mata num desvario passional incontrolado e impensado, ou o que fria e deliberadamente manda matar o doente que se desvairou? Sofismas e desculpas não inocentam ninguém.

O ensino de Jesus é claro: não toque nos corpos, para não assumir carmas negativos. Não use violência, que atrairá violências dobradas. Não reaja intempestivamente: deixe crescer o joio junto com o trigo, pois na hora da colheita serão separados (MT 13:30). Não enfrente o "rei do mundo", pois ele cairá por si mesmo. se tivessem que ser esmagadas as forças do Antissistema, julgas que meu Pai não teria o poder para enviar à Terra legiões de mensageiros que tudo arrasariam? Se não o faz, é que esse não é o modo certo de vencer. Não adianta "espancar" as trevas: basta que a luz se acenda silenciosamente.

Quem terá a capacidade de julgar os atos do Pai? "Quem és tu, ó homem, que replicas a Deus?" (RM 9:20).

Não esqueçamos que o número DOZE é o símbolo, no plano superior, dos messias ou "enviados", que por isso cabe aqui ad unguem, no contexto: mas se o Pai, que tudo governa, acha que os homens têm que evoluir por si mesmos, à custa do esforço e dos atritos purificadores da dor, esse é que constitui o caminho melhor, e não o envio "em massa" de mensageiros celestes. Pelo menos, assim era naquela época, o que não exclui que, em circunstâncias diferentes, diferente seja o modo de agir.

No entanto, o gesto de Pedro está plenamente coerente com seu temperamento exaltado do primeiro "raio", o do Poder, que constrói e destrói. Ele sabia o que devia ocorrer com Jesus, tanto que não reagiu contra Judas quando - tendo perfeito conhecimento do que estava para acontecer - nem se mexe ao vê-lo sair do cenáculo para "entregar" o Mestre. Mas não contava com o modo de agir dos profanos e, ao ver chegando aquele grupo armado de paus e tochas, assusta-se e não suporta o impacto, supondo que aquela malta ia massacrar o querido Rabbi ali mesmo. Daí não se ter contido. O holocausto previsto, sim; mas desse jeito, também não!

Lucas é o único a assinalar a cura de Malco, como vimos.

Depois desse gesto e das palavras dirigidas a Pedro, Jesus encaminha-se para o grupo que se mantinha a alguns passos de distância, a fim de recomendar-lhes que "não toquem" em Seus discípulos.

Mas quer esclarecer bem qual a ordem que tinham recebido. Pergunta-lhes, pois, "quem" é que procuram: só Ele, ou o grupo? A resposta é clara: só "Jesus, o nazareu". Jesus inicia a frase, assumindo a responsabilidade total e única: "Sou eu"!

João registrou a cena. Impressionara-o a cena do susto daqueles homens rudes, pulando para trás e atropelando-se, alguns até caindo ao chão. Psicologicamente pode explicar-se pela ideia que tiveram, de que ia dar-se, da parte de Jesus que caminhava para eles, uma resistência inopinada. Então recuaram, para tomar posição de defesa. Como estavam muito aglomerados, os da frente tropeçaram nos que estavam atrás. Psiquicamente pode supor-se que a força vibratória do SOM emitido, os tenha atingido qual lambada inesperada e aguda, pertubando-os e assustando-os.

Em vista da confusão, Jesus aguarda que se recomponham e repete a pergunta: exige bem claro o objetivo da busca, a fim de impor a condição: "se é a mim que buscais, deixai que estes se vão". E João esclarece: "para que se cumprisse a palavra de Jesus, que dissera: "não perdi NEM UM dos que me deste", pois a TODOS veio Jesus tirar do Antissistema; nem mesmo Judas se "perdeu", mas apenas se sacrificou para servir de instrumento que possibilitasse a ação das trevas.

Exigida a condição, dirige-se ao grupo com a autoridade que lhe dá sua posição de Espírito Superior, perguntando-lhes por que não O prenderam quando estava, durante dias seguidos, sentado no templo a ensinar, rodeado de Seus discípulos. Protesta, pois, com justiça, que tinham vindo armados, como para prender um salteador afeito a resistir violentamente com as armas.

O protesto caiu no vazio, mas ficou consignado, demonstrando que o homem Jesus, em Sua personagem, não era fraco, medroso nem covarde, e enfrentava as situações de cabeça erguida. Não era aquela figura dócil e quase efeminada que alguns nos apresentam. Manso, sim, de coração, mas não de atitudes, todas másculas e vigorosas; sujeitando-se às humilhações "para que se cumprissem as Escrituras" no que haviam dito a Seu respeito. Manso com os pobres, os doentes, os pecadores humildes, mas altivo e até arrogante diante dos poderosos e das autoridades constituídas, falando-lhes sobranceiramente de cara. Magnífico exemplo!


Lucas acrescenta uma frase: "esta é a vossa hora e o poder das trevas". Para que tudo pudesse ocorrer segundo a predeterminação das Forças de Luz, era mister que as trevas interviessem, para realizar atos inexequíveis por Aquelas. Mas nem por isso deixaram de estar sujeitas a Elas, obedecendo-
Lhes, embora a contragosto. Era a declaração manifesta de que voluntariamente deixava que o Anti-

Sistema agisse em Sua personagem, a fim de obter resultados positivos na área do Sistema.

Foi quando todas resolveram "fugir", embrenhando-se por entre as oliveiras do jardim. Todos o abandonaram, inclusive Pedro e João, e mesmo seus irmãos Judas Tadeu e Tiago.

Compreenderam que chegara a hora tão anunciada por Jesus, e que a presença deles perturbaria o bom andamento do drama. São acusados de "ingratidão" e de "poltroneria". Todavia, da mesma forma que os grandes voos místicos só podem ser realizados a sós, assim também as grandes experiências (páthos) são indispensavelmente vividas em solidão absoluta: "vem a hora em que cada um seguirá para seu lado, e serei deixado sozinho" (JO 16:31).

A interpretação humana pende sempre a julgar mal qualquer atitude dos outros, sem querer aprofundar o olhar para descobrir a essência última dos atos. Tão fácil se torna acusar e atribuir o mal a tudo o que se vê, que ninguém quer dar-se ao trabalho de pensar antes de falar. E tão fácil é projetar nos outros os próprios sentimentos íntimos e inconfessáveis, que a maledicência e a calúnia se tornam pão cotidiano. E lamentavelmente essa é uma atitude mais comum entre espiritualistas que entre materialistas, e a razão é que os primeiros estão intimamente convictos de que são os seres "mais evoluídos, perfeitos e infalíveis" do planeta: a opinião deles é A CERTA. Então, divulgam-na ao máximo, procurando rebaixar todos os "concorrentes", para que só eles fiquem "de cima", no pedestal da perfeição e com a auréola de "santos" e de "sábios".

Diz João que, depois de tudo, a escolta prendeu Jesus e o "algemou". O "tribuno", de que fala nessa frase, dá a entender que era o grupo chefiado por uma autoridade do exército romano. Mas jamais o orgulho de um romano, sobretudo oficial, teria permitido que um "tribuno" chefiasse um grupo de servos. Seria como se hoje imaginássemos um capitão do exército oficialmente à frente de um grupo heterogêneo de homens armados de paus e facões. Por que então teria João usado esse termo técnico?

Parece-nos que no sentido popular: o "capitão" do grupo, como ainda dizemos o "capitão" do time de futebol: o chefe, o cabeça, o que dirigia.

Estava, pois, a vítima entregue às mãos dos profanos, para ser levada às autoridades do Colégio Sacerdotal, a fim de cumprir-se o drama que a elevaria um passo acima na escalada evolutiva.

Veremos como agiu e por que sofrimentos passou para galgar o grau iniciático de Sumo Sacerdote da Ordem Sacerdotal de Melquisedec, a que pertencia.




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Mateus 26:47

E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.

mt 26:47
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Mateus 26:48

E o que traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o.

mt 26:48
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa

Mateus 26:49

E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo Rabi. E beijou-o.

mt 26:49
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa

Mateus 26:50

Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.

mt 26:50
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa

Mateus 26:51

E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.

mt 26:51
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa

Mateus 26:52

Então Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.

mt 26:52
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa

Mateus 26:53

Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?

mt 26:53
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa

Mateus 26:54

Como pois se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?

mt 26:54
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Mateus 26:55

Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.

mt 26:55
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Mateus 26:56

Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o, fugiram.

mt 26:56
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Lucas 22:47

E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar.

lc 22:47
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Lucas 22:48

E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?

lc 22:48
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Lucas 22:49

E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?

lc 22:49
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Lucas 22:50

E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.

lc 22:50
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Lucas 22:51

E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.

lc 22:51
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Lucas 22:52

E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus?

lc 22:52
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Lucas 22:53

Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.

lc 22:53
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Marcos 14:43

E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus.

mc 14:43
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Marcos 14:44

Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança.

mc 14:44
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Marcos 14:45

E, logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.

mc 14:45
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Marcos 14:46

E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam.

mc 14:46
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Marcos 14:47

E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha.

mc 14:47
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Marcos 14:48

E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador?

mc 14:48
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Marcos 14:49

Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram.

mc 14:49
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Marcos 14:50

Então, deixando-o, todos fugiram.

mc 14:50
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Marcos 14:51

E um certo mancebo o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão.

mc 14:51
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Marcos 14:52

Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.

mc 14:52
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João 18:2

E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.

jo 18:2
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João 18:3

Tendo pois Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.

jo 18:3
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João 18:4

Sabendo pois Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?

jo 18:4
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João 18:5

Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava também com eles.

jo 18:5
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João 18:6

Quando pois lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra.

jo 18:6
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João 18:7

Tornou-lhes pois a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno.

jo 18:7
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João 18:8

Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu: se pois me buscais a mim, deixai ir estes.

jo 18:8
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João 18:9

Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: dos que me deste nenhum deles perdi.

jo 18:9
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João 18:10

Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.

jo 18:10
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João 18:11

Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?

jo 18:11
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João 18:12

Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o manietaram.

jo 18:12
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Lucas 18:37

E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava.

lc 18:37
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João 17:12

Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.

jo 17:12
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Atos 12:12

E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.

at 12:12
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Atos 12:10

E, quando passaram a primeira e segunda guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele.

at 12:10
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Mateus 13:30

Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro.

mt 13:30
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Romanos 9:20

Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?

rm 9:20
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João 16:31

Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?

jo 16:31
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