Religião Cósmica
Versão para cópiaMUNDOS-ESCOLAS, COCRIAÇÕES MAIORES E MENORES
"Nenhuma criatura de Deus surgiu na Criação com o papel de flor ornamental. A Vida cósmica é pulsante no seio do Todo- Poderoso, e cada criatura tem seu papel nesses movimentos de fluxo e refluxo. Em verdade, os que se emanciparam em pureza interior, após esfalfarem-se nas próprias criações rudimentares e enganosas, operam, da altura e da capacitação aonde chegaram, a sustentação vibracional dos "campos gravitacionais", que são utilizados e densificados por quantos surjam de retaguarda, obedecendo ao imperativo de viver, segundo as expressões que se desentranham de sua essência em eclosão paulatina e permanente. O tempo para essa evolução corre por conta de cada Ser, pois depende de suas disposições intrínsecas nas reações que lhe revelam os conteúdos. Se o medo — essa oclusão do poder de espírito que cada qual herdou do excelso Pai — dominar, o tempo será longo e porfioso, pois há estacionamento mental em zonas escuras e ameaçadoras das criações de ordem inferior, personalista. Quem teme não ama, quem não ama não reconhece o Amor supremo em que surgiu para a Imortalidade".
Repassava, ante o caudal de luzes e conceitos sublimados do generoso expositor, os estudos de Evolução à luz da Doutrina Espírita que leváramos a efeito por anos na Crosta. Por uma capacidade de síntese extraordinária, Sócrates confirmava e desenvolvia o que eu pudera estudar e aprender com a Revelação dos Espíritos a Kardec e seus desdobramentos, notadamente pela mediunidade de Chico Xavier.
Ficava claro que mesmo o Princípio Inteligente, recebido dos Planos mais astrais pelos reinos mineral e vegetal da Terra, se ajustava ao contexto já laborado pelo pensamento divino de Jesus Cristo e mantido pela conjugação do poder mental das entidades que secundavam o esforço do Mestre em favor da evolução geral num orbe que Ele próprio plasmou e deu vida, com sua pureza e misericórdia. E a nota reafirmada pelo grande Sábio demonstrava que mesmo os Princípios em início de evolução entre "forças coaguladas" de um planeta não são inertes, mas "reagem" em seus novos habitat, com isso densificando ou mantendo a densificação do meio, conforme as disposições do grupo, caracterizando ou fundamentando a natureza daquele reino em que se ajustam.
Entendemos, quando o expositor aborda fluxo e refluxo, como a respiração do Universo, pois essa movimentação está em tudo o que existe. Se a expansão é oportunidade, anseio, sonho, o recolhimento é capacitação, revisão, fundamentação. Lembro-me da afirmativa de Jesus a Nicodemos, quando lhe dava aula sobre a reencarnação: "Não subiu senão aquele que desceu... ". Depreendo de minhas cogitações que o "instinto de conservação" - essa casca ainda rudimentar que protege o Ser ainda inabilitado, inexperiente — pode ser exacerbado e gerar na criatura as impressões ilusórias e obstrutivas do medo, o "phobos" da sabedoria grega. Quanto mais nos elevamos em entendimento das Leis cósmicas, mais nos damos conta de que somente escravizam ou obliteram a marcha de um Ser o seu temor ou fobia, desenvolvidos e tornando-se perigosos por efeito de sua invigilância ou de desvios cometidos voluntariamente contra a harmonia da Vida universal.
A evolução consciente dos Espíritos que se purificaram nas experiências mais rudes e exigentes do pretérito os capacita a acalentar outros inúmeros Seres que lhes estão em plano de retaguarda, despontando para os valores que eles já estampam vibracionalmente. Seu pensamento avançado e potente em relação aos de retaguarda gera a força que permite aos menos evolvidos um "ninho" de despertamento para as funções maiores que lhes aguardam. É assim que nascem ou se refundem os mundos-escolas, por efeito da conjugação harmônica da prerrogativa concedida por Deus a seus filhos: cocriação em plano maior e cocriação em plano menor. A bem da verdade, todos os filhos de Deus comungam o "hausto" do Eterno e se irmanam na mesma obra de dinamização das Potências do Criador, como os filhos dos homens usufruindo de suas casas e bens, por natural direito de herança.
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João 3:3
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
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João 3:4
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
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João 3:5
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
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João 3:6
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
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João 3:7
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
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João 3:8
O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
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