Alma e Coração
Versão para cópiaFamiliares queridos
Em nos reportando a familiares queridos, observa que, da quota de tempo que já despendeste em ansiedade, na existência, talvez que a maior parcela terá sido gasta com preocupações em torno deles.
Pais, filhos, cônjuges, irmãos, tutelados e companheiros!… Muitos dentre eles andarão em problemas… Ameaçados. Menos felizes. Terão sofrido tentações e jazem desorientados, suportando prejuízos, e acham-se atormentados por aflição e desânimo. À vista de provas atravessadas, provavelmente evidenciam alterações de comportamento e, por vezes, haver-se-ão internado em erros e labirintos, cujos meandros obscuros levarão tempo a superar…
Nesses lances críticos da experiência comum, deves perguntar habitualmente a ti mesmo: “Que fazer para auxiliá-los?” Antes de tudo, convence-te de que não será lamentando ou acusando que te farás útil, nem tampouco largando as próprias obrigações, a fim de seguir-lhes os passos, no desaconselhável tentame de arrebatá-los às lutas edificantes de que necessitam. No esforço de ajudá-los, lembremos nós mesmos quando situados em certas encruzilhadas do mundo, reconhecendo que raras vezes teremos seguido os avisos nobres com que alguém nos tenha brindado. Rememoremos as ocasiões em que teremos arquivado pareceres dignos e silenciado ante as apreensões de almas queridas, sem absolutamente deixar de lado as inclinações e propósitos que nos induziam para determinados tipos de aventura ou de ação inconveniente.
Quando devas tolerar longos períodos de ausência dos seres amados, por haverem escolhido caminhos de que não possas compartilhar, recorda que eles estão procurando a realização de si próprios. Ao invés de estranheza ou censura, dá-lhes o valioso apoio de tua compreensão e de tua bênção. Podes, além disso, auxiliá-los através da oração, permanecendo em paz e amando-os sempre, na certeza de que a Bondade de Deus, que te guia e te envolve, envolve e guia a todos eles também.
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