Alma e Coração

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Capítulo LVIII

Serviço a quem serve


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Beneficência pouco lembrada — aquela que devemos aos que nos beneficiam.

Quantas vezes nos será possível realizar prodígios de amor simplesmente moderando estados de impaciência ou de angústia! Dentro do lar, medita na importância do teu sorriso para o anjo materno que se esfalfa em atender-te e no valor de tua tranquilidade para o coração paternal que tudo daria para ver-te feliz! No grupo de trabalho, considera a importância de tua paz, em favor dos companheiros de equipe, a fim de que funcionem com eficiência e harmonia, nas engrenagens da ação. Nas empresas do bem, pondera quanto ao imperativo das tuas atitudes de solidariedade e compreensão, em apoio dos irmãos chamados a graves tarefas, na direção ou na subalternidade, de modo a garantirem as boas obras.

Em muitas ocasiões, de uma simples frase de afeto jorram fontes de alegria para legiões de pessoas.

Por isso mesmo, igualmente nas horas obscuras de doença e prostração, pensa no alto sentido de tua serenidade em socorro dos entes queridos que te rodeiam.

Ampara o médico que te ampara, oferecendo-lhe clima ao tratamento preciso. Auxilia os enfermeiros que te auxiliam para que te escorem com segurança, sem atropelos inúteis.

Todos temos problemas a resolver, mas todos somos concitados pela sabedoria da vida a doar calma e cooperação, paz e felicidade aos outros, para que os outros nos ajudem na solução de nossos próprios enigmas.

Todos carecemos de alguma coisa; porém, é indispensável convir que para receber é preciso dar.

Em síntese, ninguém há que não reclame o serviço de alguém; no entanto, é imperioso ajudar e servir aos que nos servem, a fim de que eles nos possam mais amplamente entender e auxiliar.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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