Benção de Paz
Versão para cópiaMadureza espiritual
“Quando eu era menino falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino.” — PAULO (1co
Antes do esclarecimento espírita é compreensível que a criatura subverta os valores da vida, mas depois de investir-se na posse do conhecimento da própria imortalidade e das leis que lhe regem os destinos, a maneira espírita de se conduzir claramente lhe revela o caráter cristão nas mínimas circunstâncias da existência.
É por esse motivo que o espírita evangélico:
age sem apego;
progride sem soberbia;
ama sem egoísmo;
serve sem recompensa;
auxilia sem reclamação;
aprende sem vaidade;
ensina sem exigência;
esclarece sem azedume;
perdoa sem condição;
espera sem ociosidade;
corrige sem reproche;
observa sem malícia;
socorre sem barulho;
opera sem temeridade;
colabora sem constrangimento;
constrói sem alarde;
confia sem bazófia;
administra sem imposição;
obedece sem servilismo.
O espírita evangélico, onde esteja e com quem esteja, sabe perfeitamente que as suas convicções se erigem à condição de veículos das ideias que abraça e, em razão disso, seleciona as suas próprias atitudes perante o mundo e a vida, consciente de que, havendo atingido a madureza espiritual, se pode fazer o que quer, somente acerta com as Leis do Senhor quando faz o que deve.
(Reformador, maio 1967, página 98)
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