Benção de Paz

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Capítulo XLVIII

Madureza espiritual

Quando eu era menino falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino. - Paulo. (I Coríntios 13:11.)


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“Quando eu era menino falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino.” — PAULO (1co 13:11)


Antes do esclarecimento espírita é compreensível que a criatura subverta os valores da vida, mas depois de investir-se na posse do conhecimento da própria imortalidade e das leis que lhe regem os destinos, a maneira espírita de se conduzir claramente lhe revela o caráter cristão nas mínimas circunstâncias da existência.

É por esse motivo que o espírita evangélico:

age sem apego;

progride sem soberbia;

ama sem egoísmo;

serve sem recompensa;

auxilia sem reclamação;

aprende sem vaidade;

ensina sem exigência;

esclarece sem azedume;

perdoa sem condição;

espera sem ociosidade;

corrige sem reproche;

observa sem malícia;

socorre sem barulho;

opera sem temeridade;

colabora sem constrangimento;

constrói sem alarde;

confia sem bazófia;

administra sem imposição;

obedece sem servilismo.

O espírita evangélico, onde esteja e com quem esteja, sabe perfeitamente que as suas convicções se erigem à condição de veículos das ideias que abraça e, em razão disso, seleciona as suas próprias atitudes perante o mundo e a vida, consciente de que, havendo atingido a madureza espiritual, se pode fazer o que quer, somente acerta com as Leis do Senhor quando faz o que deve.




(Reformador, maio 1967, página 98)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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