Benção de Paz
Versão para cópiaVigiando e orando
“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” — PAULO (2tm
Em nos reportando aos obreiros do Senhor recordemos que uma espécie existe que, sem dúvida trabalha e sem dúvida produz algo; entretanto, vive sempre em posição deficitária e por vezes estraga aqueles companheiros que se lhes aproximam, quando frágeis na fé.
Onde estejam, são para logo identificáveis porque servem, mas servem debaixo de condições especialíssimas, tais quais sejam:
onde querem;
como entendem;
quando se vejam dispostos;
tanto quanto se determinam;
na faixa de ação em que não se sintam incomodados;
com quem gostam;
com as ideias que lhes agradem;
com os recursos que venham a escolher;
como julgam melhor;
nas conveniências que lhes digam respeito;
desde que se lhes satisfaçam as exigências;
e desde que ninguém os critique nem contrarie.
Um companheiro assim assemelha-se a um servidor meio-sombra e meio-luz, que beneficia com a luz que derrama e prejudica com a sombra que teima em carregar.
Daí o imperativo de orarmos e vigiarmos, procurando desvencilhar-nos de toda sombra que ainda nos pesa no orçamento da alma, a fim de que nos tornemos, a pouco e pouco, em obreiros fiéis na causa do Eterno Bem, servindo ao Senhor conforme os desígnios do Senhor.
(Reformador, julho 1967, página 152)
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