Ação e Caminho

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Capítulo LX

60 anos

Ação e Caminho.

Francisco Cândido Xavier e Emmanuel.

Binômio divino, amor e trabalho.

60 anos de mediunidade.

60 anos de disciplina cristã.

60 anos de respeito mútuo.

As homenagens justas, dispostas em atos e palavras, flores e preces, reconhecem a nobreza de um coração em total doação: Chico Xavier.

Reconhecem e, nestas formas, agradecem a Jesus os ensinamentos evangélicos contidos nas milhares de páginas que Emmanuel, Mensageiro Benfeitor, pôde transmitir pela mediunidade do laborioso trabalhador cristão, Francisco Cândido Xavier, a mensagem esclarecedora da paz.

O IDEAL — Instituto Divulgação Editora André Luiz, aliado a essas homenagens, não pode deixar sem registro este marco evangélico representativo desses dois Espíritos, dos quais nos sentimos impotentes para qualquer pronunciamento, apenas registrando, neste volume, o acervo das centenas de outras obras psicografada sob a responsabilidade espiritual do consagrado Mentor e demais companheiros que se fazem, juntamente, os arautos da inteligência divina.



Chico Xavier..

Candeia em oferenda de amor e sacrifício aos corações mais carentes.

Mineiro de Pedro Leopoldo, Jesus permite que o ano de 1910 receba esse missionário na humildade do lar de João Cândido e Maria João de Deus.

Nos cinco janeiros, a orfandade vem de encontro à sua vida.

Chico e seus 8 irmãos são distribuídos entre amigos e familiares.

Sua mãe desencarnara.

Anos depois, um anjo de coração materno recolhe as ovelhas dispersas e forma um novo lar. Chico recebe aí, os primeiros ensinamentos da paciência.

Grato a esse sublime espírito de Dª Cidália Batista, Chico está novamente feliz.

Agradece a Jesus.

Enaltecer essa alma missionária, muitos diriam, “é chover no molhado”.

Não pensamos assim, é reconhecê-lo “o fiel servidor de Cristo”, disciplinado tarefeiro em sua mediunidade.

Obediente, resignado, objetiva sua vida à alegria dos mais necessitados, em presença constante na assistência material, moral e espiritual.

Considerando-se simplesmente instrumento dos Benfeitores Espirituais, Chico faz questão absoluta de reconhecer-se um “cisco” que minimiza a sua imagem e faz resplandecer a “tarefa dos guias espirituais”, entendendo aí o verdadeiro sentido de sua vida.

Viver para Jesus e os semelhantes.



Publio Lentulus, senador romano.

Nestório, escravo judeu.

Manoel da Nóbrega, padre missionário.

Publio Lentulus, fragmentado na fé cristã, púrpuras imagens das honrarias terrestres faziam deste dedicado senador das leis romanas, um apanágio de um coração, que se reduzia na detenção da autoridade e do poder.

Desencarna em agosto de 79 da era cristã.

Numa lição viva das leis divinas que nos governam, a misericórdia suprema permite a esse Espírito de escol, reencarnar como um escravo judeu de Éfeso, no caminho das provas e expiações.

Seu nome, Nestório.

Na sua infância conheceu o evangelista João, que lhe abriu as portas dos primeiros ensinamentos evangélicos e os comentários às visões do apocalipse.

Para o Brasil, o júbilo de ter encarnado como o incansável batalhador e dedicado missionário, Padre Manoel da Nóbrega.

Contemporaneamente, os seus ensinamentos evangélicos e como guia espiritual na mediunidade do nosso muito querido médium Francisco Cândido Xavier.

Publio Lentulus e Nestório, sua vida é encontrada nos romances mediúnicos: Há dois mil anos e 50 anos depois.


OS EDITORES



Francisco Cândido Xavier

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