Antologia Mediúnica do Natal
Versão para cópiaCarta de Natal
Meu amigo. Não te esqueças. Pelo Natal do Senhor Abre as portas da bondade Ao chamamento do amor Reparte os bens que puderes Às luzes da devoção. Veste os nus Consola os tristes, Na festa do coração. Mas não olvides tu mesmo, No banquete de Jesus, Segue-Lhe o exemplo divino De paz, de verdade e luz. Faze um novo compromisso Na alegria do Natal, Pois o esforço de si mesmo É a senda de cada qual. Sofres? Espera e confia. Não te furtes de lembrar Que somente a dor do mundo Nos pode regenerar. Foste traído? Perdoa. Esquece o mal pelo bem. Deus é a Suprema Justiça. Não deves julgar ninguém. Esperas bens neste mundo? Acalma o teu coração. Às vezes, ao fim da estrada Há fel e desilusão. Não tiveste recompensas? Guarda este ensino de cor: Ter dons de fazer o bem É a recompensa melhor. Queres esmolas do Céu? Não te fartes de saber, Que o Senhor guarda o quinhão Que venhas a merecer. Desesperaste? Recorda, Nas sombras dos dias teus, Que não puseste a esperança Nas luzes do amor de Deus. Natal!… Lembrança divina Sobre o terreno escarcéu… Conchega-te aos pobrezinhos Que são eleitos do céu. Mas ouve, irmão! Vai mais longe Na exaltação do Senhor. Vê se já tens a humildade — A seiva eterna do amor. |
Essa é a 52ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
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