Capítulo XXIX

Lição do trânsito


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Após a leitura da questão 851 de , e debates sobre o livre-arbítrio, Emmanuel nos deu a página mediúnica da noite — Determinismo e Liberdade — com que nos oferece a lição do trânsito, muito oportuna e fácil de compreendermos.


DETERMINISMO E LIBERDADE

Observando que determinismo e livre-arbítrio coexistem nos destinos humanos, ajustemos o assunto às lições do trânsito no mundo, regido por leis que nos lembram a temática em exame.

Imaginemo-nos assumindo o compromisso de realizar certa viagem na Terra, que, no caso, seria uma nova reencarnação. Nas diretrizes do inevitável, estão ingredientes importantes, como sejam:

O carro significando o corpo físico.

As companhias expressando a equipe familiar.

A estrada a percorrer.

A tarefa de base.

A obediência aos sinais.

O acatamento às ordens da guarda.

A apresentação de documentos legais.

A condução de recursos socorristas, indispensáveis à sustentação do veículo.

O pagamento de pedagem.

Os riscos naturais.


No campo da ação livre, ser-nos-á lícito considerar os pontos seguintes:

A proteção em favor da máquina para que a máquina nos corresponda à expectativa.

A observância aos preceitos do trânsito.

A colaboração espontânea com aqueles que nos cruzem o caminho para que acidentes sejam evitados.

O cuidado nas ultrapassagens.

A cautela contra brincadeiras e imprudências.

O apreço para com as autoridades.

A abstenção de avanços temerários.

O sustento da atenção no trabalho.

A previsão de crises prováveis com os elementos de solução aos problemas que possam surgir.


Segundo é fácil de ver, em qualquer viagem terrestre, estão juntas as obrigações fatais e as decisões independentes, em função concomitante. Assim é a romagem da reencarnação nos caminhos planetários.

O Espírito jaz temporariamente submetido a deveres inevitáveis, mas dispõe de livre-arbítrio para melhorar ou comprometer qualquer situação.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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