Capítulo III

Os amigos do poeta


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Preparávamo-nos para o início das tarefas espirituais, quando um amigo, residente no Estado do Rio, rogou-nos algumas palavras de Casimiro Cunha, poeta espírita de Vassouras a cuja memória consagra viva afeição. Explicamos que nem sempre se recebe numa reunião a mensagem que se deseja e, sim, a que os amigos da Vida Maior consideram como a de que precisamente necessitamos. O amigo aceitou a explicação e iniciamos a reunião.

nos deu a questão 525 para estudo. Após os comentários, foi realmente Casimiro Cunha quem escreveu a página poética.

Ao término das tarefas, chegaram outros amigos e quase todos nos informaram que buscavam as nossas preces no mesmo propósito de obter algum comunicado que os auxiliasse a encarar os seus problemas com acerto.


ANOTAÇÕES DE AMIGO

Você pede rumo certo

Para o caminho em que avança;

Mas você mesmo é quem guarda

Sua própria segurança.


Obrigação, que se abraça,

Tem força de compromisso.

Em favor de sua paz

Não tente esquecer-se disso.


Proteja o corpo em que vive

Para as tarefas do bem;

O lavrador que produz

Preserva a enxada que tem.


Transforme o tempo em serviço,

Lembrando, em linhas gerais,

Que a vida volta no tempo,

Mas o tempo, nunca mais.


Conserve constantemente

Verbo limpo e mente sã.

O que possa fazer hoje

Não deixe para amanhã.


No socorro aos semelhantes,

Cooperação é dever;

A consciência tranquila

Não tem questões a temer.


Cada aluno está na escola

Para a lição, tal qual é.

Perante ofensas, perdoe:

Perante lutas, mais fé.


Ante amarguras, trabalhe:

Se há privações a transpor.

Nas sombras que se avolumam,

Trabalhe com mais amor.


Olvidar-se e ser mais útil

Dissolve qualquer pesar.

Para a bênção de servir

Nunca se faça esperar.


Estude, eleve, construa

E nada fará em vão.

Recorde: a luz da verdade

Não conhece oposição.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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