Antologia da Criança

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CAPÍTULO 18
Ilustração tribal

ESSA VELHINHA


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João de Deus

Essa velhinha que vês, Passando sempre ao sol-posto, Todo dia, todo mês, Penosamente a esmolar, Também foi criança, um dia, Não conhecia o desgosto, Brincava, jogava e ria, Era o anjo de seu lar! . . .

Depois vieram mudanças, Trabalhou, sofreu na vida, Morreram-lhe as esperanças, Cansou-se-lhe o coração.

Hoje, triste, quase morta, Sozinha, desiludida, Esmola, de porta em porta, A fim de ganhar o pão.

Não te esqueças, meu filhinho, Que um velhinho abandonado, Tem sede de teu carinho, De tua doce afeição . . .

Aprende a viver mais cedo, Não fujas amedrontado, Aproxima-te, sem medo, Anda cá! Beija-lhe a mão!







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