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Capítulo XLV

Divina benção


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Se procuras no Evangelho

A luz da felicidade,

Exalta quanto puderes

A benção da caridade.


Todo ensino da virtude

Faltará sempre à verdade,

Se fugimos de exercer

A benção da caridade.


Desse modo, cada dia,

Em toda dificuldade,

Cultiva, seja onde for,

A benção da caridade.


Há gesto nos que mais amas

Que te fira ou desagrade?

Conserva por diretriz

A benção da caridade.


Se és constrangido a sofrer

A alheia agressividade,

Oferece à ignorância

A benção da caridade.


Padeces, caminho a fora,

Malícia, intriga, maldade?

Olvida o charco e semeia

A benção da caridade.


Calúnia? Maledicência?

Que a treva te não degrade.

Estende na sombra, em torno,

A benção da caridade.


Há quem surja vomitando

Pedra, lodo e crueldade?

Entrega às chagas da injúria

A benção da caridade.


Socorre toda aflição

Que chora na tempestade,

Mas alonga ao próprio crime

A benção da caridade.


Não te esqueças que Jesus

— Sol de amor que nos invade —

Passou no mundo espalhando

A benção da caridade.


E, um dia, depois da morte,

No clima da eternidade,

Brilhará também contigo

A benção da caridade.



(Psicografada em 30/5/1959 na Comunhão Espírita Cristã, na cidade de Uberaba, M. G.)



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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