Através do Tempo
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Humildade, amor e luz
Humildade, Amor e Luz Eis fulgente trilogia, Criando e desenvolvendo A Grande Sabedoria. Mas guardando o trio nobre Que esclarece e que redime Temos, em tudo, a Humildade Brilhando por dom sublime, Nessa virtude celeste De transcendente beleza É que o Céu se comunica Às bênçãos da natureza. Vê-la-eis, doce e constante, Presente, embora esquecida, Assegurando, bondosa, Os fundamentos da vida. A rocha que desprezamos, Sozinha, triste e inferior, É o braço firme da Terra Suportando o vale em flor. A fonte que chora e canta Batida na pedra dura É corrente generosa Transportando água mais pura. Os Córregos rebaixados As furnas de raro acesso Compõe o grande rio Que nos garante o progresso, A tempestade que sofre Acusação e labéu É força que purifica A majestade do Céu, A semente pequenina A segregar-se no chão É reserva indispensável De paz, alegria e pão, O ferro que experimenta A pressão da forja em brasa Conquista graça e respeito Na serventia da casa, A lagarta rude e feia De máscara monstruosa Tece o fio primoroso Para a seda preciosa, A pedra pobre a ocultar-se Servido sem descansar, Assegura o reconforto E a segurança do lar, O papel simples e frágil Quase inútil na aparência Recolhe as fulgurações Que nascem da inteligência, A santa simplicidade Em sua auréola bendita Conserva a glória de Deus A refazer-se infinita, Busquemos, pois a Humildade, Sob as lições de Jesus, E guardaremos conosco As bênçãos de Amor e Luz. |
(Psicografada em 26/7/1956 no Centro Espírita Luz e Caridade, na cidade de Monte Carmelo, M. G.)
Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 9ª lição da 2ª parte do livro “”
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