Rumos da Vida
Versão para cópiaTrabalho e vida
Descanso para a velhice? Deixa essa história de lado. Dos velhos, Deus é o mais velho E nunca se vê cansado. Guardo este lindo retalho De uma página esquecida: — “Quem menospreza o trabalho Foge à luz da própria vida.” Entre lutas a vencer, Cumpri tarefas em bando Cego, cumpri meu dever: Passei a vida cantando… Amor e sabedoria Ninguém conquista de um salto. Trabalho de cada dia É senda para o Mais Alto. Nas provações do caminho, Por maior seja o pesar, Mesmo que fiques sozinho, Não pares de trabalhar. Não fosse a guerra um labéu Em que o homem se extermina, Já seria a Terra o Céu Da Onipresença Divina. Lá na Roça do Joá, Dizia Pedro Simão: — “Eu sei que plantando dá; Mas plantar, não planto, não.” Para curar a tristeza De desenganos fatais; Observa a Natureza: — Confia e trabalha mais. Penúria que não se aguente? Não faças reclamação. Deita no solo a semente, Trarás tesouros do chão. Caso de inércia, em verdade, Sei o de Joana Pimenta: Morrendo aos trinta de idade, Foi sepultada aos sessenta. História estranha é a de Inês: Na fábrica dos Almadas, Trabalhou somente um mês E exige férias dobradas. Perante os Céus, não existem Quaisquer encargos plebeus; Em qualquer parte da vida, Trabalho é bênção de Deus. |
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