Enciclopédia de Gênesis 15:6-6
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 15: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça. |
ARC | E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça. |
TB | Creu Abrão em Jeová, que lhe imputou isto como justiça. |
HSB | וְהֶאֱמִ֖ן בַּֽיהוָ֑ה וַיַּחְשְׁבֶ֥הָ לּ֖וֹ צְדָקָֽה׃ |
BKJ | E ele creu no SENHOR, e ele lhe atribuiu isto por justiça. |
LTT | E deu- ele- sua- crença a o SENHOR, e Ele |
BJ2 | Abrão creu em Iahweh, e lhe foi tido em conta de justiça. |
VULG | Credidit Abram Deo, et reputatum est illi ad justitiam. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 15:6
Referências Cruzadas
Salmos 106:31 | e isto lhe foi imputado por justiça, de geração em geração, para sempre. |
Romanos 4:3 | Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. |
Romanos 4:9 | Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão. |
Romanos 4:11 | E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada), |
Romanos 4:20 | E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; |
II Coríntios 5:19 | isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. |
Gálatas 3:6 | É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. |
Hebreus 11:8 | Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. |
Tiago 2:23 | e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS MIGRAÇÕES DOS PATRIARCAS
O livro de Gênesis descreve tanto as migrações quanto as peregrinações dos patriarcas. Essas migrações registradas em Gênesis tiveram início quando Abraão, como parte do clã de seu pai, mudou-se de Ur dos Caldeus para a cidade de Harra (GnEntretanto, a localização de Ur dos Caldeus continua sendo objeto de algum debate. Desde o trabalho arqueológico de Leonard Woolley e a publicação de seus textos no início do século 20, é comum identificar a "Ur da Bíblia" com a famosa capital suméria da terceira dinastia de Ur (T. Muggayar), situada no baixo Eufrates, cerca de 105 quilômetros acima de sua confluência com o Tigre. No início, esse ponto de vista parecia lógico devido à óbvia semelhança de nomes, à complexidade e aos magníficos achados do sítio, além do fato de que tanto a Ur suméria quanto a cidade de Harra floresceram no segundo milênio a.C.como centros importantes de adoração da Lua. Uma forma de religião de culto lunar está claramente atestada em nomes de ancestrais dos patriarcas: os nomes de Terá (Gn
No entanto, investigações subsequentes levantaram algum questionamento quanto às ideias de Woolley. Em primeiro lugar, continua havendo incerteza por que a Bíblia nunca se refere apenas a "Ur", mas sempre a "Ur dos caldeus" ou "Ur da terra dos caldeus" (Gn
A necessidade de distinguir o nome Ur talvez se acentue ainda mais quando nos debruçamos sobre o significado de "caldeus" Qualquer interpretação aponta para uma localização no norte da Mesopotâmia. Não existe, no sul da Babilônia, nenhum vestígio seguro dos caldeus antes do início do século 9 a.C, que é depois do fim da era patriarcal.
Antes dessa data, é preciso procurar no norte referências aos caldeus. Além disso, no hebraico, a palavra traduzida por "caldeus" é kasdim. Com base seja na fonética, seja na fonologia, os estudiosos identificam essa palavra com "caldeus".
Caso kasdìm deva ser relacionada ao ancestral patriarcal Quesede (Gn
Além do mais, quando influências mesopotâmicas parecem se refletir na vida dos patriarcas (levirato, tribalismo dimórfico, herança genealógica, constituição populacional etc.), em geral são textos mesopotâmicos do norte que fornecem paralelos culturais. Até onde sabemos, a influência do sul da Babilônia é praticamente nula nas narrativas patriarcais.
Textos mesopotâmicos de fato atestam a existência de várias cidades do segundo milênio a.C. que tinham o nome de "Ur(a/u)" ou seu equivalente linguístico, as quais devem ser situadas no norte da Mesopotâmia ou perto dali. Com base em importantes registros históricos, podemos afirmar com segurança que, no segundo milênio a.C., existiu uma U- "do norte localizada: (1) ou em algum ponto bem perto do litoral mediterrâneo; (2) ou em algum ponto mais para dentro do continente, entre o alto rio Habur e o rio Tigre, perto de Ninive. É provável que tenham existido, no norte, mais de dois lugares com esse nome, mas é impossível que tenha havido menos de dois. É claro que continua sendo uma questão aberta se um ou outro desses lugares corresponde à Ur bíblica dos caldeus, e uma localização próxima do Mediterrâneo deve ser considerada possibilidade bem remota. À luz dessas considerações, alguns estudiosos procuram Ur dos caldeus em algum lugar no norte da Mesopotâmia, e não no lugar ao sul sugerido por Woolley, como mencionado antes.
AS PEREGRINAÇÕES DOS PATRIARCAS
Um estudo das perambulações patriarcais nos leva a duas conclusões importantíssimas. A primeira é que os patriarcas viveram em tendas, como pastores seminômades em pastagens sazonais. Os lugares que os patriarcas visitaram em Canaã recebiam entre 250 e 750 milímetros anuais de chuva, o que faz com que fossem lugares bastante apropriados para rebanhos e manadas pastarem. Normalmente, os patriarcas não se estabeleceram em cidades (Ló foi exceção). Eles tendiam a não cultivar a terra (Gn
A segunda conclusão é que os patriarcas devem ter chegado a Canaã numa época em que a terra estava relativamente livre de controle político externo. Parece que Abraão e seu clã se moviam de um lugar para outro sem interferência política e, além disso, o tamanho de seu grupo (Gn
- era possível proibir explicitamente um futuro genro de tomar outras esposas (Gn
31: );50 - por ocasião do casamento, era frequente uma escrava ser entregue como parte do dote (Gn
16: ; 30:1-13);1-6 - um homem sem filhos homens podia recorrer à adoção (Gn
15: ) ou à poligamia (Gn2-6 16: ) para ter um filho;1-6 - uma mulher estéril podia dar ao marido um descendente homem por meio de uma serva (Gn
30: );1-8 - os direitos de herança do primogênito eram geralmente respeitados (Gn
25: ,32-34; 43.33,34; 49.3,4).5-6
Com frequência, textos cuneiformes e egípcios dos séculos
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O nome divino nas Escrituras Hebraicas
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_10.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_12.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico
O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.
O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel
![Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos](../../../uploads/comments/appendix_jw_14.jpeg)
Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas
Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:
Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.
Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.
Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.
Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.
Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis
Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.
![O nome de Deus, Jeová](../../../uploads/comments/appendix_jw_16.jpeg)
O nome de Deus em Gênesis
A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”
Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.
Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”
![O Tetragrama](../../../uploads/comments/appendix_jw_18.jpeg)
O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”
![O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico](../../../uploads/comments/appendix_jw_20.jpeg)
O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”
O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.
Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Diferente das religiões pagãs dos vizinhos de Abrão, cuja crença era politeísta e centrada na natureza, a crença de Abrão era monoteísta e centrada no concerto. Nem a Babilônia, a Síria ou o Egito conhecia uma religião que fosse pessoal, com uma relação dinâmica operando entre Deus e o homem. Mas Deus estabeleceu tal relação com Abrão e seus descendentes fazendo um concerto com ele.
1. O Concerto de Deus com Abrão (15:1-21)
Na sociedade do alto vale da Mesopotâmia fazer concertos era prática comum entre homens e entre nações.' Deus usou esta forma de relação pessoal como meio de transmi-tir sua revelação a Abrão (1) e seus descendentes. A comunicação ocorreu por meio de uma visão na qual o Fazedor do Concerto acalmou o medo de Abrão e se identificou como seu escudo e grandíssimo galardão. O termo escudo denota proteção; e galardão, com seus adjetivos, transmite a idéia de graciosidade abundante. As duas palavras re-presentam um Deus que se preocupava muito com as ansiedades que Abrão tinha.
Segue-se um diálogo no qual Abrão revela sua profunda angústia. Deus prometeu que Abrão teria um filho (12:1-7; 13
Em resposta a Abrão, o SENHOR (4) lhe garantiu que Eliezer não seria o herdeiro, mas que Deus ainda daria a Abrão um herdeiro de quem ele seria o pai. Para reforçar a promessa, Deus ordenou a Abrão: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas (5). A vasta gama de estrelas que salpicavam o céu seria comparável ao número de descen-dentes que consideraria Abrão como pai.
A reação de Abrão foi completa rendição à vontade de Deus e a aceitação da promes-sa como resposta adequada às suas dúvidas. Pela primeira vez na Bíblia ocorre o verbo crer (6). Basicamente, significa estar firmemente determinado ou fundamentado. Neste contexto, significa que Abrão se fundamentou na integridade de Deus. Diante disso, Deus aceitou este ato de fé como ato de justiça que desconsiderou a dúvida anterior.
Este versículo foi muito importante para Paulo, que o usou para demonstrar em Romanos 4 que crer em Deus é a base para obter salvação e que a justiça é um dom de Deus. Praticamente o mesmo argumento é usado em Gálatas 3 (ver comentários sobre estes vv. no CBB, vols. VIII e IX).
Em 15.1, é indicada "A Fé de Abraão".
1) O registro da fidelidade: Depois destas coisas (cf. caps. 12-14) ;
2) A recompensa da fidelidade, 1-6 (G. B. Williamson).
O próximo diálogo se concentra na relação da terra (7) com a semente de Abrão. Depois de breve referência ao chamado que anteriormente fizera a Abrão, Deus repetiu a promessa de que a Palestina seria uma casa para os filhos do patriarca. Abrão pediu alguma prova tangível, visto que ele não possuía nada da terra pela qual peregrinava. Foi neste contexto que o concerto foi realmente estabelecido.
Seguindo procedimentos antigos no estabelecimento de concertos, Deus orientouAbrão a preparar três animais — uma bezerra, uma cabra e uni carneiro (9), os três de três anos — e dois pássaros — uma rola e um pombinho. Depois de sacrificá-los, Abrão dividiu as carcaças dos animais e as colocou no chão, vigiando-os para protegê-los de aves (10) que se alimentam de carniça. Pondo-se o sol (12), Deus apareceu a Abrão na forma de grande espanto e grande escuridão ("um terror e medo de estremecer", BA).
A mensagem do Revelador estava cheia de detalhes acrescentados às promessas anteriores. Sobre a semente (13), Deus disse que a posse da terra não seria imediata, mas que os descendentes de Abrão teriam de habitar primeiro em outra terra. Lá, seri-am escravizados por quatrocentos anos, em cujo período eles conheceriam a aflição. Mas Deus julgaria aquela gente (14) e libertaria o povo de Abrão.
No momento em que o sol se pôs (17), Deus se manifestou de maneira diferente. Ele simbolizou sua participação e autenticação do concerto passando entre os animais sacri-ficados como um forno de fumaça e uma tocha de fogo. Nas Escrituras, é freqüente o fogo simbolizar a presença de Deus.
De Gn
1) A promessa de Deus, 5,7;
2) A fé triunfante de um homem, 6;
3) A verdade do evangelho: Foi-lhe imputado isto por justiça, 6;
4) O concerto reafirmado, 7,13-18.
Champlin
A justiça que Deus atribui a Abraão depende inteiramente da fé e não das obras da lei, uma vez que esta sequer ainda havia sido promulgada (conforme Gl
Genebra
17) são paralelas: O Senhor promete uma recompensa (vs. 1, 7); Abraão questiona o soberano Senhor a respeito da herança (vs. 2-3, 8); e o Senhor responde com um ato visual (vs. 4-5, 9-21). A fé que Abraão possuia lhe foi imputada por justiça (v.6).
* 15.1 veio a palavra do SENHOR. Esta frase tipicamente introduz uma revelação a um profeta (12.7, nota; 20.7; Jr
visão. As visões eram um antigo modo de revelação (Nm
galardão. Ver nota em 14.23.
* 15.2, 3 O povo de Deus não seria gerado de forma natural. Assim como Adão e Noé foram os fundadores da raça caída, Abraão foi o pai da nova raça, simbolicamente tirada da morte (17.5).
* 15.2 sem filhos. Esta expressão no hebraico pode significar “viver sem filhos” ou “morrer sem filhos”. Abraão estava perplexo, talvez em parte porque não ter filhos era visto como um sinal de castigo divino (Lv
*
15.3 um… será o meu herdeiro. Esta prática, de um casal sem filhos adotar um escravo como herdeiro, é confirmada no textos de Nuzi (cerca de 1.500 a.C.), uma coleção de mais de 4.000 tábuas de argila encontrados perto de Kirkuk, Iraque.
* 15.5 posteridade. Ver 12.7; 13.6 e notas.
* 15:6 Este verso nos dá o mais antigo núcleo da doutrina da justificação pela fé e não pelas obras (Gl
creu. Abraão é o pai de todos aqueles que crêem (Rm
justiça. Ver 6.9 e nota; Hb
* 15.7 Eu sou o SENHOR que te tirei. Uma forma de auto-identificação de Deus depois do êxodo (Êx
terra. Ver nota em 13.15.
*
15.8 como saberei. O pedido de um sinal é motivado pela fé (v. 6; conforme Is
* 15.9 novilha… pombinho. Todas as espécies que eram apropriadas para o sacrifício.
* 15.11 Aves de rapina. Um simbolismo das nações impuras tentando destruir os descendentes de Abraão.
enxotava. Abraão simbolicamente defende a sua herança prometida contra os agressores estrangeiros.
* 15.12-14 Israel deverá herdar Canaã através do ato sobrenatural de Deus, redimindo-os da escravidão.
*
15.13 por quatrocentos anos. Um número arredondado para o período passado no Egito.
* 15.15 ditosa velhice. Ver 25.8.
* 15.16 amorreus. Ver nota em 14.13.
* 15.17 fogareiro fumegante e uma tocha de fogo. Símbolos da presença de Deus com Israel no seu caminho para a terra prometida (Êx
passou entre aqueles pedaços. Assim como indicado em outros textos do antigo Oriente Próximo e Jr
*
15.18 aliança. A aliança de Deus com Abraão tem muitas semelhanças com os tratados do antigo Oriente Próximo entre reis e servos leais com respeito à outorga de terra aos seus descendentes em perpetuidade.
desde o rio… Eufrates. A definição de fronteiras era uma parte importante nas antigas outorgas de terras reais.
rio do Egito. É questionável se este rio do Egito é o Wadi el Arish ao nordeste do Sinai (Nm
*
15.19-21. Além das fronteiras geográficas a terra é identificada por seus ocupantes. Ver 10:15-18.
Matthew Henry
Wesley
Após resgate de Ló de Abrão, o Senhor lhe apareceu e renovou a promessa de uma visão . Esta é a única vez que estas palavras são usados para indicar os meios pelos quais o Senhor se comunicavam com Abrão, e pela primeira vez este meio particular é mencionado na Bíblia.
Aparentemente, a passagem do tempo estava tendo seu efeito sobre Abrão, pois o Senhor tinha pouco mais que o saudou que ele começou a reclamar da falta de filhos e da necessidade de deixar todos os seus bens para um Eliezer de Damasco , um escravo nascido na sua casa. Pode parecer estranho que um escravo seria herdeiro de seu proprietário. Mas, de acordo com Unger, tabuletas de argila escavado em Nuzu, ao sudeste de Nínive, revelam que era costume naquele dia, por um casal sem filhos a adotar uma pessoa nascida livre ou escravo para cuidar deles na velhice, enterrá-los e realizar todas as necessárias costumes funerários, e herdar sua propriedade. Mas se depois o adotante iria gerar um filho de sua autoria, o filho adotivo deve dar a ele o lugar do chefe herdeiro.
O Senhor assegurou a Abrão que ele teria descendentes de sua autoria. Ele já havia declarado que seriam em número como a areia do mar; agora Ele levou Abrão para fora e apontou-o para os céus e declarou que seriam em número como as estrelas do céu.Alguns pensaram que o primeiro se refere à sua posteridade física e no segundo de sua posteridade espiritual.
Em seguida, ocorre uma das frases-chave da Bíblia: E ele acreditou no Senhor; e ele imputou-lhe isto por justiça . Foi apontado que esta é a primeira ocorrência de três das grandes palavras doutrinários da Bíblia: Acredita, contada ou imputado, e justiça .Este verso é citado no Novo Testamento e usado lá como a pedra angular do grande doutrina da justificação pela fé (Rm
O Senhor tinha realmente honrado Abrão, em primeiro lugar, por falar com ele mais uma vez; segundo, renovando a promessa e imputando a sua fé como justiça; e em terceiro lugar, através da concessão de seu pedido de provas adicionais nesta visão notável e convênio. O próprio Deus tinha ligado em todas as formas possíveis para manter a sua palavra a Abrão.
Wiersbe
- Os termos da aliança (Gn 15)
- O cenário
Abraão acabara de derrotar os reis (cap.
14) e vencera a grande tenta-ção do rei de Sodoma. Agora, Deus interfere a fim de encorajá-lo. Como é maravilhoso que Cristo venha até nós quando precisamos dele (14:18)! Deus é nossa proteção (escudo) e provisão (recompensa), jamais preci-samos temer. Abraão não precisava da proteção do rei de Sodoma ou das riquezas que ele oferecia, pois ele ti-nha tudo que precisava em Deus.
- A súplica
Abraão não queria um prêmio; ele queria um herdeiro. Agora, ele ti-nha 85 anos, e havia dez anos es-perava pelo filho prometido. Se ele não tivesse filho, toda a sua herança ficaria para Eliézer, seu servo. Em 12:2, Deus não prometera: "De ti farei uma grande nação"? Portanto, por que ele não cumpria sua pro-messa? Deus respondeu à súplica de Abraão levantando os olhos dele de si mesmo e de seu servo para os céus (v. 5). O versículo 6 é um versículo-chave da Bíblia que pode-riamos traduzir da seguinte manei-ra: "E ele disse 'amém' ao Senhor, e o Senhor creditou isso em sua conta de retidão" (vejaGl
- O sacrifício
A salvação fundamenta-se em sacri-fício, pois a aliança exige o derra-mamento de sangue. Naquela épo-ca, em um acordo, era costume que as partes contratantes andassem en-tre as partes de animais sacrificados; isso selava o acordo. No versículo 9, todos os sacrifícios falam de Cristo e da cruz. Abraão ofereceu sacrifícios e trabalhou para manter Satanás afastado (prefigurado pelas aves no v. 11; Mt
- A garantia
Abraão queria saber com certeza o que Deus faria (v. 8), e Deus sa-tisfez sua necessidade. A salvação fundamenta-se no sacrifício de Cris-to e na graça de Deus; a garantia vem da Palavra de Deus. Deus deu uma previsão resumida dos even-tos a Abraão: a curta permanência de Israel no Egito, o sofrimento de-les no Egito, a libertação deles na quarta geração (veja Êx
Note que, nesse capítulo, apa-recem pela primeira vez, pelo me-nos, sete palavras ou frases: "A pa-lavra do Senhor" (v. 1); "Não temas" (v. 1); "galardão" (v. 1); "herdeiro"; "herança" (vv. 3,7); "creu"; "impu-tado" e "justiça" (todas no v. 6). Esse capítulo mostra-nos que não pode haver herança sem filiação (Rm
Russell Shedd
15.8 O nome "Senhor Deus" (em heb Adonai Jahweh) significa "dono", indicando a submissão de Abraão como escravo de Deus. O mesmo nome ("Senhor') é empregado pela mulher em relação ao marido, indicando a intimidade do amor e a dependência em submissão ao marido (conforme 1Pe
15.18 Rio do Egito. Provavelmente a extensão da terra prometida a Abraão e a sua semente; compreendia desde a corrente que dividia a Filístia do Egito até o rio Eufrates. Estas foram, efetivamente, as fronteiras de Israel no tempo do rei Salomão.
NVI F. F. Bruce
Após a digressão no cap. 14, a história volta ao tema das promessas de Deus a Abrão; a nova promessa de agir como escudo de Abrão (v. 1) pode muito bem refletir os perigos militares exemplificados no cap. 14. Todas as promessas que Abrão havia recebido, no entanto, dependiam totalmente do fato de ele ter um herdeiro; mas Sarai continuava estéril
(11.30). Entrementes, a adequada provisão legal tinha de ser feita, e parece que Abrão já dera os passos comuns para essa situação nessa parte do mundo da época. Ele havia “adotado” um escravo para ser o seu herdeiro (v. 3). (Conforme J. A. Thompson, The Bible and Archaeology, cap. 2.) O nome desse escravo era Eliézer, mas, em vista das dificuldades e incertezas do texto hebraico, a sua posição exata (administrador?) na casa de Abrão não é clara, e a referência a Damasco é ambígua. Teoricamente, de qualquer maneira, Eliézer poderia ter providenciado herdeiros para Abrão, mas podemos entender prontamente o clamor do coração de Abrão: O Soberano Senhor, que me darás...? Em outras palavras, “de que me vale a tua recompensa?” (NTLH). A resposta generosa de Deus deu paz à sua mente; o seu herdeiro seria da sua própria carne e sangue (v. 4). Mas observe que não se menciona nada acerca da identidade da mãe.
O v. 6 é um versículo-chave, chamando atenção para a fé e a confiança de Abrão e para a resposta de Deus a essa fé. Os três termos-chave são creu, creditado e justiça. A linguagem usada lembra a do sacrifício e da aceitação (conforme Lv
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
5) Abrão Recebe a Promessa de um Herdeiro. Gn
Durante toda a sua vida Abrão manifestou uma forte confiança em Deus. Foi fácil permitir que esta confiança brilhasse nas horas de triunfo. Quando ele se lembrava das maravilhosas promessas de Deus, era um conforto saber que o cumprimento delas seda na sua semente e por meio dela. Mas quando ele envelheceu e o fim de sua vida se aproximou enquanto ele continuava sem filhos, sentiu-se tentado a esmorecer.
Sua fé nas promessas se abalou. Como Deus poderia agora cumprir Suas promessas? Quando aS cumpriria? Abrão precisava de certeza. Então Deus lhe falou.
2-7. O Senhor assegurou a Abrão que não devia considerar o damasceno Elíézer como seu herdeiro, pois um filho realmente seu nasceria para rico cumprimento de cada predição. Em momentos de perigo ou desespero Abrão devia crer na proteção de Deus, no cumprimento de Suas promessas e no ilimitado número de seus descendentes. Era um desafio a uma fé sublime. E Abrão era capaz de crer porque ele conhecia Aquele que fizera aS promessas. Ele sabia que podia confiar em Jeová. Embora não houvesse nenhuma criança no seu lar, Deus encheria a terra com aqueles que olhariam para Abrão como seu pai. Submissão confiante à vontade de Deus é o elemento básico na verdadeira religião. 6. isso lhe foi imputado para justiça. A qualidade daquele que anda direito diante de Deus é indescritivelmente preciosa aos olhos do Senhor. Abrão foi justificado, isto é, considerado justo, com base na sua fé.
Francis Davidson
1. DEUS PROMETE UM FILHO A ABRÃO (Gn
2. O SOLENE PACTO RELATIVO A CANAÃ (Gn
Dicionário
Imputado
Atribuído; dar; concederJustiça
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876
Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão
[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44
Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17
[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima
A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•
[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl
2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:
1. A ação salvadora de Deus (Mt
2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt
3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt
Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.
K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חָשַׁב
(H2803)
uma raiz primitiva; DITAT - 767; v
- pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
- (Qal)
- pensar, considerar
- planejar, imaginar, significar
- acusar, imputar, considerar
- estimar, valorizar, considerar
- inventar
- (Nifal)
- ser considerado, ser pensado, ser estimado
- ser computado, ser reconhecido
- ser imputado
- (Piel)
- refletir, considerar, estar consciente de
- pensar em fazer, imaginar, planejar
- contar, considerar
- (Hitpael) ser considerado
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אָמַן
(H539)
uma raiz primitiva; DITAT - 116; v
- apoiar, confirmar, ser fiel
- (Qal)
- apoiar, confirmar, ser fiel, manter, nutrir
- pai adotivo (substantivo)
- mãe adotiva, enfermeira
- pilares, suportes da porta
- (Nifal)
- ser estável, ser fiel, ser carregado, firmar
- ser carregado por uma enfermeira
- firmado, certificado, duradouro
- confirmado, estável, seguro
- verificado, confirmado
- digno de confiança, fiel, confiável
- (Hifil)
- permanecer firme, confiar, ter certeza, acreditar
- permanecer firme
- confiar, crer
צְדָקָה
(H6666)
procedente de 6663; DITAT - 1879b; n. f.
- justiça, retidão
- retidão (no governo)
- referindo-se ao juiz, governante, rei
- referindo-se à lei
- referindo-se ao rei davídico, o Messias
- justiça (como atributo de Deus)
- justiça (num caso ou causa)
- justiça, veracidade
- justiça (aquilo que é eticamente correto)
- justiça (vindicada), justificação, salvação
- referindo-se a Deus
- prosperidade (referindo-se ao povo)
- atos justos