Enciclopédia de Gênesis 27:12-12
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 27: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Dar-se-á o caso de meu pai me apalpar, e passarei a seus olhos por zombador; assim, trarei sobre mim maldição e não bênção. |
ARC | Porventura me apalpará o meu pai, e serei em seus olhos enganador: assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção. |
TB | Porventura, meu pai me apalpará, e serei aos seus olhos como mofador; e trarei sobre mim uma maldição e não uma bênção. |
HSB | אוּלַ֤י יְמֻשֵּׁ֙נִי֙ אָבִ֔י וְהָיִ֥יתִי בְעֵינָ֖יו כִּמְתַעְתֵּ֑עַ וְהֵבֵאתִ֥י עָלַ֛י קְלָלָ֖ה וְלֹ֥א בְרָכָֽה׃ |
LTT | Porventura me apalpará o meu pai, e serei aos seus olhos como enganador; assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção. |
BJ2 | Talvez meu pai me apalpe: verá que zombei dele e atrairei sobre mim a maldição em lugar da bênção." |
VULG | si attrectaverit me pater meus, et senserit, timeo ne putet me sibi voluisse illudere, et inducam super me maledictionem pro benedictione. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 27:12
Referências Cruzadas
Gênesis 9:25 | E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. |
Gênesis 25:27 | E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó era varão simples, habitando em tendas. |
Gênesis 27:21 | E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apalpe, meu filho, se és meu filho Esaú mesmo ou não. |
Gênesis 27:36 | Então, disse ele: Não foi o seu nome justamente chamado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e eis que agora me tomou a minha bênção. E disse mais: Não reservaste, pois, para mim bênção alguma? |
Deuteronômio 27:18 | Maldito aquele que fizer que o cego erre do caminho! E todo o povo dirá: Amém! |
Jó 12:16 | Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que faz errar. |
Jeremias 48:10 | Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente! E maldito aquele que preserva a sua espada do sangue! |
Malaquias 1:14 | Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as nações. |
II Coríntios 6:8 | por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; |
I Tessalonicenses 5:22 | Abstende-vos de toda aparência do mal. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Uma Bênção em Segredo (27:1-29)
Isaque (1) ficou velho e cego, e possivelmente estava bastante doente. Pelo menos, ele acreditava que estava prestes a morrer, embora tenha vivido por mais outros quaren-ta anos (35.28). Ele resolveu que era tempo de passar a bênção patriarcal ao sucessor. De acordo com os costumes dos seus antepassados, esta bênção pertencia a Esaú, o filho mais velho.
Chamando Esaú, o homem idoso pediu que o filho apanhasse uma caça e preparasse a carne para um banquete cerimonial preparatório para dar a bênção.' Tal ação ignorava a mensagem de Deus a Rebeca de que "o maior servirá ao menor" (25.23), acerca da qual Isaque seguramente sabia. Também ignorava a venda do direito de primogenitura a Jacó, sobre o qual Isaque provavelmente sabia (25:29-34). Mas Rebeca (5) não tinha esquecido, nem Jacó (6).
As reações de Rebeca e Jacó ao plano de Isaque não trazem total descrédito ao caráter de cada um. Na realidade, todos os quatro participantes desta história são coerentemen-te apresentados de modo desfavorável. A parcialidade parental de um filho acima do outro por pai e mãe (25,28) conduzira a um desarranjo de entendimento entre eles. Isaque ignorava Rebeca e ela foi incapaz de falar com ele sobre seu erro.
Desesperada, Rebeca se voltou a Jacó, recrutando seu apoio para implementar um plano de engano. Ele deveria trazer do rebanho dois bons cabritos (9), para que ela preparasse o tipo de guisado que Isaque gostava. Jacó o levaria a Isaque e receberia a bênção antes que Esaú voltasse. O desejo excessivo do velho homem por certo guisado saboroso foi o ponto de entrada para esta trama.
Jacó (11) não objetou o plano, mas viu um ponto fraco. Seu corpo não tinha os pêlos abundantes que Esaú tinha, e Isaque poderia insistir em tocar em Jacó para garantir identificação certa. A bênção (12) poderia se tornar em maldição. De forma audaciosa, a mãe replicou: Sobre mim seja a tua maldição (13), e mandou o rapaz fazer o que ela dizia. Quando Jacó voltou, Rebeca (15) já sabia como resolver o problema. Colocou as peles dos cabritos (16) nas mãos e em volta do pescoço de Jacó.
A dupla maquinadora negligenciou um item: a diferença entre a voz dos dois filhos. O velho pai imediatamente notou a diferença e reagiu com suspeita quando Jacó se identificou como Esaú, teu primogênito (19). O idoso Isaque (20) quase o apanhou em erro por causa da rapidez em apanhar a caça; Jacó só pôde murmurar: Porque o SE-NHOR, teu Deus, a mandou ao meu encontro. O momento de tensão chegou quando Isaque teimou em sentir o corpo de Jacó (21). Parcialmente satisfeito, Isaque pediu a caça e comeu. Mas era óbvio que o som da voz o intrigava. Sob o artifício de pedir um beijo, o pai cheirou o cheiro das suas vestes (27). Mas Rebeca havia antecipado esta ação (15). Por fim, convencido, Isaque passou a dar a bênção.
A bênção patriarcal era uma forma de última vontade e testamento. Bênçãos orais eram consideradas tão irrevogáveis para todas as partes como um contrato escrito.' Isaque desejou que a prosperidade para o filho brotasse da riqueza da terra, mas também lhe deu o domínio sobre as outras nações (29), como também sobre a própria família. O recebedor da bênção seria protegido pela justiça divina; quem tivesse contato com ele receberia maldição por amaldiçoá-lo e bênção por ser gracioso com ele. Quando a bênção foi dada, Jacó saiu da tenda.
- O Choque da Descoberta (27:30-40)
Quase em seguida, Esaii. (30) estava ocupado preparando a carne que trouxera da caça. Desconhecedor do ato de Jacó, ele levou o guisado saboroso (31) para Isaque, seu pai (32), na plena expectativa de receber a bênção. O pai ficou pasmo ao ouvir-lhe a voz e soube imediatamente o que acontecera. Ele foi enganado. O velho homem ficou abalado até ser tomado de um estremecimento muito grande (33). A bênção que deu era do tipo "definitiva" e não podia ser revogada. A medida da reação de Esaú é vista em seu grande e mui amargo brado (34) e em seu apelo melancólico de que o pai ainda o abençoasse. Hebreus
Isaque só conseguia pensar na plenitude do seu ato de abençoar Jacó e foi somente depois dos rogos persistentes de Esaú que ele consentiu em dar a Esaú uma bênção menor.
Esaú também seria próspero, mas teria de viver pela espada (40) e aceitar o papel de servo de Jacó e seus descendentes por certo tempo, depois do qual ele tinha o direito de sacudir o jugo do teu pescoço. A expressão: Quando te libertares, é melhor: "Quan-do ficares impaciente" (Moffatt). Esta bênção não era grande coisa, mas tinha um raio de esperança para Esaú.
- Ódio de Irmão, Coisa Espantosa (27:41-46)
A decepção e amargura de Esaú se engessaram na resolução: Matarei a Jacó, meu irmão (41). Como Caim, ele permitiu que sua reação à vantagem ganha pelo irmão mais novo fosse governada por emoções negativas. Esaó. (42) não guardou os pensamentos para si e logo a palavra chegou aos ouvidos de Rebeca e depois aos de Jacó, causando medo e gerando novas artimanhas. Sempre diligente, Rebeca aconselhou Jacó a sair de casa em busca de segurança. Ela previa que tal viagem duraria curto tempo, pois o furor (44) de Esaú seria de pouca duração. Não era sua intenção perder Jacó depois que seu plano enganador tivesse afastado Esaú completamente dela.
O problema imediato de Rebeca era como justificar a viagem de Jacó a Harã. Esaú não podia desconfiar que essa ação evasiva estava sendo feita para frustrar sua intenção de matar Jacó, ou ele poderia agir antes mesmo da morte do pai. O primeiro movimento de Rebeca foi queixar-se das esposas de Esaú, as filhas de Hete (46), e depois mostrar seu sentimento de que se Jacó se casasse com as moças da região, para que me será a vida? O estratagema foi concebido com sagacidade e alta eficiência.
Champlin
Genebra
27.4 comida saborosa, como eu aprecio. Esta propensão de Isaque para as coisas materiais estava na raiz deste conflito (vs. 18-27, nota; 25.27, 28).
* 27.5-17 Rebeca é a figura principal aqui. Embora seu método fosse deplorável (conforme 2Co
* 27.5 Rebeca esteve escutando. Isaque errou em não ser o líder espiritual na sua casa e em não ouvir o conselho de sua esposa — fatores que contribuíram fortemente para as dificuldades da sua família. O comportamento de Isaque é contrastante com o de Abraão (21.8-14).
E foi-se Esaú. Embora o direito de primogenitura e bênção não fossem idênticos, eles eram relacionados porque ambos se relacionam com a herança. Esaú renegou o juramento que havia feito (25.33), mas o ato original de incredulidade em vender a sua herança foi decisivo (Hb
* 27.7 te abençoe. Nos tempos patriarcais, uma bênção solene da família era dada nas despedidas (24.60; 28:1-5) ou quando a morte era iminente. Esta poderia ser dada a somente uma pessoa e não podia ser alterada. As bênçãos patriarcais de Abraão, Isaque e Jacó tinham um grande significado espiritual porque Deus usou dos costumes sociais daqueles tempos para comunicar seus propósitos soberanos. Enquanto Deus inicialmente mediava a sua bênção através dos patriarcas, depois de promulgada a lei mosaica a bênção era mediada a todo o seu povo através do sacerdote (Nm
*
27.11, 12 Jacó não tinha dúvidas sobre a moralidade do plano, mas apenas sobre a sua possibilidade.
* 27.15 roupa. Jacó foi mais tarde enganado por vestimentas (37.31-33).
* 27.18-27 Isaque falhou porque dependeu dos seus sentidos falíveis — toque (v. 22), paladar (v. 25), e olfato (v. 27) — ao invés de entendimento espiritual (v. 4, nota; conforme 13
* 27.20 o SENHOR, teu Deus. Jacó aumentou sua culpa ao tomar o nome de Deus em vão (Êx
*
27.26 beijo. Este contato físico era parte do ritual da bênção (48.1, nota).
* 27.28, 29 O que Isaque percebeu pelo olfato (v. 27) deu forma à bênção que diz respeito à fertilidade da terra (v. 28), e domínio (v. 29). A semelhança entre a bênção e o oráculo pré-natal (25,23) aponta para o governo soberano do Senhor da História.
* 27.28 orvalho... exuberância... fartura. Estes termos prenunciam a bênção sobre a nação de Israel quando for habitar na Terra Prometida (Dt
* 27.29 maldito seja o que te amaldiçoar. Ver 12.3.
*
27.34 bradou com profundo amargor. Ver Hb
* 27.36 Jacó. Ver referência lateral; nota em 25.26.
* 27.37 que me será dado fazer-te agora, meu filho? Embora Isaque soubesse que Deus havia escolhido a Jacó, ele tinha pretendido dar tudo a Esaú (26.34-27.46, nota).
* 27.39 dos lugares férteis... orvalho. O termo em hebraico é semelhante à bênção de Jacó, mas com um significado muito diferente. Enquanto Deus daria a Jacó “do orvalho” e “da exuberância” (v. 28), Esaú deveria viver “longe dos lugares férteis da terra” e longe do “orvalho do céu”. Esta bênção realizou-se com os descendentes de Esaú, os edomitas, que povoaram a região árida ao sul do mar Morto. Esaú herdou uma anti-bênção: a ele foi negado a fertilidade da terra e domínio sobre seu irmão (conforme vs. 28, 29).
*
27.40 te libertares, sacudirás o seu jugo da tua cerviz. Ver nota em 25:23. De vez em quando Edom pôde se livrar da dominação israelita (2Rs
* 27.45 providenciarei e te farei regressar. Jacó ficaria ausente durante vinte anos (31.38); Rebeca nunca mais viu seu filho (35.8, nota).
Por que hei de eu perder os meus dois filhos num só dia. Ambos seriam perdidos se Jacó fosse morto por Esaú, e Esaú por um vingador de sangue (9:6; Nm. 35:19-21).
*
27:46 Este verso de transição fornece uma conclusão a 26:34-27.46 (nota em 26.34, 35, nota) e uma introdução a 27:46-28.9.
Disse Rebeca. Assim como Sara tomou a iniciativa em proteger a Isaque (21.10), aqui Rebeca agiu em favor de Jacó.
filhas de Hete. Ver 26.34 e nota em 10.15.
Matthew Henry
Wesley
Jacó escapou por pouco da presença de seu pai antes de Esaú voltou da perseguição. Esaú apressou sua preparação do jogo e levou-a para seu pai. Isaque novamente questionado sobre a identidade do visitante. E quando a voz familiar de Esaú revelado a Isaque que era realmente seu filho mais velho, Isaque tremia muito e pediu que seu visitante antes tinha sido, a quem ele havia abençoado, e a respeito de quem ele agora declarada, sim, e ele será abençoado . Isaque tinha sido aparentemente meditar sobre os acontecimentos que acabara de acontecer e talvez tinha sentido uma sensação de aprovação divina, mesmo antes de saber realmente o que tinha acontecido. Ou, talvez, no clarão de entender o que tinha acontecido, ele também foi intuitivamente a certeza de que Deus havia vencido sua própria intenção e cumpri o que Ele tinha o propósito o tempo todo. Esaú estava sobrecarregado com a decepção, mas ele não encontrou nenhuma maneira de mudar o que ele já havia feito nem de convencer seu pai a mudar a sua bênção "ainda que o buscou diligentemente com lágrimas" (Heb. 0:17 ). É digno de nota que parece Esaú estava mais preocupado com a bênção de seu pai que ele estava com o direito de primogenitura. A bênção, no entanto, foi condicionada à primogenitura e este último era necessário para o primeiro. Da mesma forma, muitos desde Esaú ter procurado em vão as bênçãos de Deus, na ausência de um direito de nascença espiritual. Ele perguntou se alguma coisa não tinha sido reservado o que poderia ser dado a ele.Isaque respondeu que ele tinha dado tudo para Jacó. Mas, como Esaú chorou, Isaque procurou consolá-lo com o que era mal uma bênção ainda não uma maldição: dando-lhe as riquezas da terra, uma vida vivida pela espada, e da promessa de trégua temporária do controle de seu irmão (conforme 2Rs
Mesmo na presença de seu pai, Esaú tinha cobrado que seu irmão estava nome justamente, por duas vezes ele tinha "suplantou-lo", tendo tanto o seu direito de primogenitura e sua bênção. Esaú é claro falhou a confessar sua própria indiferença para com a primogenitura que fez o sucesso de Jacó possível, e seu próprio engano na tentativa de contornar esse arranjo anterior através da bênção. Mas, em particular a sua ira não conhecia limites. Seu verdadeiro caráter foi agora revelado. Ele iria matar Jacó, tão logo Isaque morreu. A notícia de sua intenção de alguma forma chegou a Rebekah, que compartilhou-o agora com Jacó. Rapidamente, ela decidiu que deve ser feito. Ela queixou-se a Isaque sobre esposas hititas de Esaú, um ponto sensível com Isaque também, e disse que se Jacó deve ter uma esposa sua própria vida não valeria a pena viver. Desenvoltura de Rebeca é incrível. Ela certamente sabia como gerenciar seu marido sem que ele soubesse que estava sendo gerenciado!
Wiersbe
- Isaque, o abençoador (Gn 27)
É triste dizer que esse capítulo, no que diz respeito ao aspecto espiritu-al, descreve toda a família de forma ruim. Em 25:28, vimos a divisão da casa, e agora veremos os resultados pecaminosos dessa divisão carnal.
- O pai decadente
Nesse ponto, Isaque tinha cerca de 137 anos, contudo agia como se fos-se morrer logo. Na verdade, ele viveu 180 anos (35:28). A impaciência dele em abençoar Esaú sugere que seguia seus planos carnais, não a vontade de Deus. Ele esquecera a palavra de 25:23, ou tentava mudar os planos de Deus? Observe como agora ele de-pende de seus sentidos (tato, paladar, olfato). Note também que alimentar o corpo tem prioridade a fazer a vonta-de de Deus. Isaque, certa vez, deita-ra-se no altar e desejara morrer pelo Senhor. Que mudança!
- A mãe duvidosa
Deus contou a Rebeca que Jacó re-cebería a bênção de Deus, contudo ela planejou e tramou o recebimen-to da herança a fim de certificar-se de que Esaú seria deixado de lado. Ela, em vez de ir a Deus em oração como fizera anos antes, confiou em seus próprios planos, prática que caracterizaria Jacó em anos poste-riores. Rebeca pagou caro por seu pecado: ela nunca mais viu seu fi-lho (veja vv. 43-45). Esaú agiu deliberadamente para magoá-la, e o mau exemplo que deu a Jacó custou a ele vinte anos de provações.
- O filho enganador
Gertamente, Jacó conhecia os pla-nos de Deus para sua vida, contu-do ele ouviu sua mãe, em vez de Deus. Como os dois apressaram-se para finalizar o plano! "Aquele que crer não foge" (Is
31) e poriam seu sangue no casaco de José para enganar o pai. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Nu 32:23).
- O irmão desesperado
He 12:17 indica que Esaú pro-curou bênção com lágrimas, con-tudo não encontrou lugar para ar-rependimento verdadeiro por seus pecados. Remorso, sim, mas não arrependimento sincero. Ele arre-pendia-se pelo que perdera, mas não pelo que fizera. No versícu-lo 33, Isaque estremeceu quando percebeu que Deus rejeitara seus planos. As lágrimas de Esaú não podiam mudar a mente de Isaque ou a bênção. Esaú vingou-se ao planejar matar o irmão e, delibera- damente, magoou os pais ao incitar problemas por meio de seu casa-mento com mulheres pagãs. A gra-ça de Deus não falhara, mas Esaú abandonou a graça de Deus.
O pecado em família sempre traz sofrimento e mal-entendido. Se Isaque e Rebeca não "tomassem par-tido" em relação a seus dois filhos; se continuassem a orar a respeito dos assuntos como faziam no início do casamento; se eles permitissem que Deus fizesse as coisas da sua maneira, os acontecimentos teriam sido diferentes. Da forma como as coisas foram feitas, todos eles so-freram por causa da incredulidade e da desobediência. Nunca estamos velhos demais para ser tentados — ou para fracassar!
Russell Shedd
27.13 Parece que Rebeca depositava tanta confiança na palavra de promessa (25,23) que nem temia a, eventualidade da maldição, nem admitia como ação repreensível, o emprego do engano com propósito de desviar para Jacó a bênção de Isaque. Impulsionada por sua parcialidade para com Jacó, ela não descansara na providência divina.
27.16 Não se trata aqui de espécie européia de cabrito, cuja pele não seria propícia para consumar-se o engano. Mais propriamente, tratava-se do camelo-mirim que existia no Oriente e cuja pele negra, semelhante à seda, chegara a ser usada mesmo pelos romanos como substituição ao cabelo humano.
27.27 O direito de primogenitura que Esaú tinha vendido a Jacó consistia no que era pertinente ao filho mais velho, isto é, na herança paterna de porção dupla, na situação mais elevada na hierarquia social a que o pai pertencia como principal da família ou do clã, e como membro destacado da comunidade. A bênção se distingue da primogenitura por ser mais espiritual. Era a invocação paterna do favor divino sobre o filho. Neste caso, a súplica de Isaque no sentido de que Jacó recebesse a promessa que Deus fizera mediante Abraão e o próprio Isaque, de que seria uma bênção e portador de bênçãos para o mundo, era algo de caráter espiritual, para o que, Esaú jamais estaria capacitado, e, mesmo Jacó, teria de passar pela disciplina especial de Deus.
27.28 Nesta parte do mundo, onde são escassas as chuvas, o orvalho é de extrema importância para propiciar o crescimento da vegetação e a fertilidade da terra, sendo, por conseqüência, objeto de muitas referências a ele como se fosse uma prova de bênção (cf. Dt
27.29 Observam-se os três principais elementos constantes da promessa de Deus a Abraão (12.2, 3; 15.18 e 17.2, 8);
1) A posse da terra;
2) O desfrute pleno dos produtos da terra e uma posteridade numerosa capaz de exercer hegemonia sobre outras nações; e, finalmente; Tornar-se uma bênção com relação a outras nações. Todos estes elementos se encontram na bênção proferida por Isaque. O último elemento referido não está bem distinto.
27.35 A bênção era uma maneira pela qual se expressava a última vontade, considerada de obrigação permanente, embora apenas proferida oralmente, Encontram-se nos tabletes de Nuzi, da época contemporânea, indícios do caráter obrigatório das bênçãos orais.
• N. Hom. 27.41 Este capítulo ensina claramente que:
1) Não é da vontade de Deus que façamos o mal, esperando que disso advenha o bem (Rm
2) Esteja-se certo de que o pecado acha o pecador (Nu 32:23), pois todos os envolvidos que pecaram sofreram amargamente;
3) Andemos na luz como ele na luz está (1Jo
4) O Senhor reina (Is
27.43 Dotada sempre de surpreendentes recursos e com determinação de ânimo, Rebeca arquitetou um plano para salvar a vida de Jacó, em face da ira mortal evidente em Esaú. Ela conseguiu convencer a Jacó de que um curto exílio em Harã seria suficiente para amainar a ódio de Esaú. Conseguiu, também, convencer a Isaque; lembrando-lhe que de Harã viera sua esposa e de quão grandes tristezas lhes tinham acarretado as mulheres de Esaú (46). Dificilmente poderia ocorrer a Rebeca a dura realidade de que aquela seria a última vez que ia ver seu filho predileto.
NVI F. F. Bruce
(27:1-45)
Esaú já havia aberto mão do direito de filho mais velho na herança do seu pai (25:29-34); agora, em uma das narrativas mais vívidas de Gênesis, ele também abre mão da bênção testamentária do seu pai. A primeira perda havia sido em grande parte por sua própria culpa (v. 36), como ele mesmo expressa num trocadilho amargo e triste acerca do nome do seu irmão (v. o comentário de 25.26). E uma história que mostra o comportamento e as motivações humanas no seu pior nível: favorecimento, engano, ingenuidade tola e índole vingativa e homicida. Mesmo assim, vemos por trás de todas as palavras e atos a mão soberana de Deus, cujos planos não seriam frustrados, nem mesmo colocados em risco. Há um aspecto legal no pano de fundo da história no fato de que as orientações de um moribundo tinham força de lei na cultura daqueles dias (conforme J. A. Thompson, op. cit.); e Isaque pensou que estava morrendo (v. 2), embora tenha vivido ainda por muitos anos. Além disso, a palavra falada tinha validade e continuidade que não são comuns no nosso mundo ocidental; nem bênçãos nem maldições podiam ser anuladas ou revogadas. Isaque reconheceu esse fato (v. 33), embora isso fosse contrário à sua inclinação do momento. Ele tinha um amor por Esaú comparável ao de Abraão por Ismael; mas, em ambos os casos, Deus foi soberano, mostrando a sua escolha e propósito supremos.
A trapaça de Jacó foi talvez menos culpável do que a de sua mãe, mas ele acrescentou uma mentira direta (v. 19) com a quase blasfêmia do v. 20 (conforme NTLH: “o Senhor, seu Deus, me ajudou”). Pode ser observado que, embora a bênção estivesse garantida para os seus descendentes, tanto ele quanto Rebeca mereceram o seu próprio castigo, em um exílio que não durou o breve algum tempo (lit. “alguns dias”, v. 44) que Rebeca esperava, mas muitos e longos anos — mãe e filho nunca mais se encontraram.
Para os descendentes de Jacó, a bênção seria fertilidade da terra e domínio político (v. 28,29). Uma promessa semelhante não podia ser pronunciada sobre Esaú, que herdaria a região montanhosa, pedregosa e infértil de Edom (v. 39). (Há aspectos ambíguos no v. 39, mas o significado deve ser que Esaú seria privado de “riquezas” (NIV; terras férteis, NVI) e do orvalho; assim dizem as traduções modernas em contraste com a VA. Mas exatamente a hostilidade do ambiente em que viveria faria de Esaú um lutador, que nunca aceitaria facilmente nem por muito tempo o domínio israelita (v. 40).
Rebeca tinha medo de perder os dois filhos (v. 45): o assassinato de Jacó, se ocorresse, exigiria vingança e castigo, e, assim, Esaú também estaria perdido para ela.
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
C. Jacó. 27:1 - 36:43.
1) Jacó e Esaú. Gn
1-17. Tendo-se envelhecido Isaque .. . chamou a Esaú. É difícil imaginar todo o sofrimento, agonia e cruel desapontamento envolvidos nesta narrativa pitoresca. O velho patriarca, cego e trôpego, fez planos de transmitir as sagradas bênçãos ao seu filho primogênito. Mas a astuciosa Rebeca, que ouviu as instruções dadas a Esaú, imediatamente resolveu subverter e frustrar seus planos. Jacó, seu filho predileto, já tinha o direito de primogenitura; ela determinou que ele também receberia a bênção oral, dos lábios do representante do Senhor, para que tudo ficasse em ordem com a herança divina. Ela não podia arriscar-se esperando que Deus realizasse Seus planos à Sua maneira. Por isso apelou para a mais desprezível mentira a fim de assegurar-se da bênção para o seu filho mais moço.
Francis Davidson
a) Jacó na casa paterna (Gn
1. JACÓ CONSEGUE A BÊNÇÃO DE SEU PAI POR MEIO DE ENGANO (27:1-29). Isaque envelheceu (1). Comparando-se Gn
2. ENTREVISTA DE ESAÚ COM ISAQUE (Gn
3. REBECA CONSEGUE QUE JACÓ ESCAPE DE ESAÚ (Gn
Dicionário
Apalpar
v. 1. tr. dir. Tocar com a mão para conhecer pelo tato; tatear. 2. tr. dir. Examinar, experimentar. 3. tr. dir. Sondar a capacidade, a opinião, o ânimo de. 4. pron. Tocar-se com a mão para procurar, ou examinar alguma coisa em si mesmo.
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Bênção
substantivo feminino Ação de benzer, de abençoar, de invocar a graça divina sobre: o padre fazia a bênção do pão e do vinho; o sacerdote deu sua bênção aos fiéis.Religião Invocação dessa graça divina, através do sinal da cruz feito no ar com os dedos ou por aspersão de água benta.
Religião Desejo de felicidade, de proteção de Deus a alguém.
Religião Graça concedida e atribuída a Deus: este trabalho foi uma bênção.
Por Extensão O que acarreta o bem e felicidade: sua visita foi uma bênção.
[Esporte] Na capoeira, golpe feito pelo lutador com a sola do pé no tronco de seu oponente.
expressão Tomar a bênção. Beijar a mão de alguém, pedindo proteção divina.
Etimologia (origem da palavra bênção). Do latim benedictio.onis.
substantivo feminino Ação de benzer, de abençoar, de invocar a graça divina sobre: o padre fazia a bênção do pão e do vinho; o sacerdote deu sua bênção aos fiéis.
Religião Invocação dessa graça divina, através do sinal da cruz feito no ar com os dedos ou por aspersão de água benta.
Religião Desejo de felicidade, de proteção de Deus a alguém.
Religião Graça concedida e atribuída a Deus: este trabalho foi uma bênção.
Por Extensão O que acarreta o bem e felicidade: sua visita foi uma bênção.
[Esporte] Na capoeira, golpe feito pelo lutador com a sola do pé no tronco de seu oponente.
expressão Tomar a bênção. Beijar a mão de alguém, pedindo proteção divina.
Etimologia (origem da palavra bênção). Do latim benedictio.onis.
l. A consciência judaica do poder e amor de Deus achou natural expressão em palavras de louvor, reconhecendo a Sua bondade e misericórdia. ‘Bendito o Senhor Deus de israel’ (1 Sm 25.32, etc.) é uma frase do Antigo Testamento freqüentes vezes em relação com especiais ou gerais mercês. A adaptação da bênção a circunstâncias do N.T. é instrutiva. Zacarias, na sua visão de glória vindoura, faz uso da antiga frase: ‘Bendito seja o Senhor Deus de israel’ (Lc
Bênção
1) Pedido feito a Deus para que faça o bem a alguma pessoa (Gn
2) O próprio bem concedido por Deus (Pv
Bênção Na Bíblia, são os favores desejados pelo homem e concedidos por Deus, tanto espirituais como materiais, como saúde, riqueza etc. (Gn
O termo é também empregado para referir-se às fórmulas com que se suplicam essas benevolências e, posteriormente, às súplicas que se recitam em determinadas ocasiões.
O ideal rabínico chegou a ser o de pronunciar centenas de vezes diariamente (Men 43b). A Eucaristia cristã deriva tanto etimológica como ideologicamente do conceito judaico de bênção.
Y. Newman, o. c.; W. O. E. Oesterley, o. c.; L. Deiss, La Cena del Señor, Bilbao 1989; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres religiones...
Enganador
enganador (ô), adj. e s. .M Que, ou o que engana.Maldição
substantivo feminino Ato ou efeito de amaldiçoar.Palavras com que uma pessoa deseja que advenham males a outra; praga.
Desgraça, fatalidade: a maldição caiu sobre o infeliz.
Maldição Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn
Maldição Pronunciamento de um juízo cuja condenação é a separação, isto é, o inverso da bênção (Mt
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Olhos
-substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Pai
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Porventura
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָב
(H1)
uma raiz; DITAT - 4a; n m
- pai de um indivíduo
- referindo-se a Deus como pai de seu povo
- cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
- antepassado
- avô, antepassados — de uma pessoa
- referindo-se ao povo
- originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
- referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
- referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
- termo de respeito e honra
- governante ou chefe (espec.)
בְּרָכָה
(H1293)
procedente de 1288; n f
- bênção
- (fonte de) bênção
- bênção, prosperidade
- bênção, louvor de Deus
- um dom, presente
- acordo de paz
אוּלַי
(H194)
procedente de 176; DITAT - 46; adv
- talvez, porventura
- se porventura
- a não ser que
- supondo que
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מָשַׁשׁ
(H4959)
uma raiz primitiva; DITAT - 1262; v
- sentir, apalpar
- (Qal) sentir, apalpar
- (Piel) revistar ou rebuscar, tatear
- revistar
- tatear
- (Hifil) sentir
עַיִן
(H5869)
provavelmente uma palavra primitiva, grego 137
- olho
- olho
- referindo-se ao olho físico
- órgão que mostra qualidades mentais
- referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
- fonte, manancial
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
קְלָלָה
(H7045)
procedente de 7043; DITAT - 2028d; n. f.
- maldição, difamação, execração
תָּעַע
(H8591)
uma raiz primitiva; DITAT - 2532; v.
- enganar, maltratar
- (Pilpel)
- ser um escarnecedor, escarnecer
- escarnecedor (substantivo)
- (Hitpalpel)
- ridicularizar
- zombador (particípio)
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado