Enciclopédia de Gênesis 35:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 35: 12

Versão Versículo
ARA A terra que dei a Abraão e a Isaque dar-te-ei a ti e, depois de ti, à tua descendência.
ARC E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua semente depois de ti darei a terra.
TB A terra que dei a Abraão e a Isaque, a ti a darei; também à tua descendência, depois de ti, darei a terra.
HSB וְאֶת־ הָאָ֗רֶץ אֲשֶׁ֥ר נָתַ֛תִּי לְאַבְרָהָ֥ם וּלְיִצְחָ֖ק לְךָ֣ אֶתְּנֶ֑נָּה וּֽלְזַרְעֲךָ֥ אַחֲרֶ֖יךָ אֶתֵּ֥ן אֶת־ הָאָֽרֶץ׃
LTT E te darei a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque. Sim, à tua semente depois de ti darei a terra."
BJ2 Eu te dou a terra que dei a Abraão e a Isaac; darei esta terra a ti e à tua posteridade depois de ti."
VULG terramque quam dedi Abraham et 1saac, dabo tibi et semini tuo post te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 35:12

Gênesis 12:7 E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Gênesis 13:14 E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente;
Gênesis 15:18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates,
Gênesis 26:3 peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai.
Gênesis 28:3 E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos;
Gênesis 28:13 E eis que o Senhor estava em cima dela e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado ta darei a ti e à tua semente.
Gênesis 48:4 e me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar, e te porei por multidão de povos, e darei esta terra à tua semente depois de ti, em possessão perpétua.
Êxodo 3:8 Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
Josué 6:1 Ora, Jericó cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saía nem entrava.
Neemias 13:1 Naquele dia, leu-se no livro de Moisés aos ouvidos do povo; e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
H. O CONCERTO RENOVADO EM BETEL, 35:1-15

No incidente anterior, Jacó estava basicamente em segundo plano, mas foi bastante ferido por tudo que aconteceu. Nesta história, ele desempenha papel predominante ou-tra vez, conduzindo a família em experiências significativas que culminaram em Betel, onde teve seu primeiro encontro com Deus.

  1. Uma Ordem Divina (35,1)

Deus encontrou Jacó (1) na intensidade do vívido sofrimento espiritual produzido pelo crime contra Diná e pelos crimes cometidos por seus filhos contra Siquém. Apalavra foi clara e simples. Jacó deveria subir a Betel e adorar o Deus cuja única expressão exterior seria um altar. A visita a Betel seria importante, porque foi lá que Deus apa-receu a Jacó pela primeira vez.

  1. A Rejeição da Idolatria (35:2-5)

Exceto pela breve referência a imagens que Raquel roubou do pai (Gn 31:19-30-35), esta é a primeira descrição de posse de ídolos na família patriarcal. Jacó deve ter tomado conhecimento da existência dessas imagens, mas até então não havia realizado nenhu-ma ação drástica. Neste contexto, a ordem: Purificai-vos (2), significa livrar-se dos ídolos e das práticas associadas a eles. A outra ordem: Mudai as vossas vestes, parece ter tido significado simbólico, denotando mudança de lealdade e prática religiosa. Em lugar da adoração aos deuses da natureza e suas superstições, Jacó prometeu tempos de adoração ao verdadeiro Deus (3), que respondeu suas orações e tornou real sua presença ao longo de muitos anos. Deus era distinto da natureza, mas sempre poderoso em sua relação pessoal com quem se entregava a Ele. O poder de sua presença era sentido por todos na família, conforme é indicado pela pronta obediência. As arrecadas (4), ou seja, brincos em forma de argola (cf. ARA) também eram expressão da crença pagã, um tipo de talismã de boa sorte. Moffatt os chama "seus amuletos de pingentes". O clã estava em perigo mortal, mas Deus cuidou da situação, pois em vez de violência contra a família de Jacó, terror (5) seria sentido pelos habitantes da região.

3. A Segunda Aparição de Deus em Betel Gn (35:6-15)

Deve ter sido ocasião solene para Jacó quando ele voltou a Betel (6) e construiu o altar (7) preparatório de adoração. Recordações vívidas do acontecimento verificado tantos anos antes devem ter-lhe lampejado pela mente. Uma nota de tristeza foi acrescentada às outras emoções, quando a ama de Rebeca morreu e foi sepultada (8). A Bíblia não registra a morte de Rebeca ou quando a ama se uniu ao círculo familiar de Jacó, mas é evidente que ela estava com eles tempo suficiente para ganhar o afeto da família. Cha-maram o local do sepultamento Alom-Bacute, que quer dizer "carvalho do choro".

O primeiro elemento da aparição de Deus a Jacó foi uma bênção que incluía a reite-ração do novo fato da vida de Jacó: a mudança do seu nome para Israel (10). Visto que estava relacionado com duas visitações divinas importantes, este fato ganharia mais significado para o patriarca e seus descendentes.

O outro elemento foi a repetição do primeiro concerto feito com Abraão. Depois de Deus ter-se identificado, Ele deu uma ordem (11) muito semelhante a que deu a Adão e Eva (Gn 1:28). Esta ordem estava relacionada com as promessas há muito feitas a Abraão (Gn 17:5-6), que sua posteridade seria uma nação e multidão de nações e reis (11). Deus repetiu a promessa de que a terra (12) seria de Israel e de seus filhos como presente. A teofania (aparição divina) era ato confirmador do compromisso de Deus com as promes-sas passadas e a validação das realidades espirituais vigentes.

A resposta de Jacó foi muito semelhante ao seu primeiro encontro com Deus no mesmo lugar. Ele pôs uma coluna de pedra (14) e derramou sobre ela azeite. Este era testemunho público de que o Deus de Jacó era verdadeiramente o Deus que se revela ao homem. A proclamação do novo nome do lugar, Betel (15, casa de Deus) foi igualmente um testemunho da fé de Jacó.

I. VIAGEM TOLDADA PELA TRISTEZA, 35:16-29

A presença de Deus não eliminou a tristeza ou a dor da vida de Jacó, mas o preparou e o sustentou durante os tempos de aflição. Agora sua disposição era de bondade e com-paixão, revelando extraordinária capacidade de suportar sofrimento.

1. A Perda da Amada Raquel (35:16-20)

A esposa favorita de Jacó, Raquel (16), teve um segundo filho, mas custou-lhe a vida. Em seu último fôlego de vida, Raquel chamou a criança Benoni (18, "filho da minha tristeza"), mas Jacó rompeu o precedente e rejeitou a escolha de Raquel. Chamou o menino Benjamim, que, literalmente, significa "filho da mão direita". Considerando que, para o povo semítico, a mão direita era lugar de honra e força, há comentaristas que supõem que este novo nome significava "o Filho da Boa Fortuna".8 Em vista das circuns-tâncias, outra explicação parece mais provável. Quando um habitante da Palestina de-signava direções, ele costumeiramente ficava em pé olhando para o leste; por conseguin-te, a mão direita ficava no sul. O segundo filho de Raquel foi o único filho na família de Jacó que nasceu ao sul de Harã; portanto, é possível que o nome signifique "o filho do sul ou filho sulista".9

Há muito que a tradição afirma que o acompanhamento de Jacó estava situado em um cume de morro distante cerca de três quilômetros ao sul da atual Jerusalém. O lugar ainda leva o nome de Ramat Rahel, ou seja, "Cume do Morro de Raquel". Atualmente há um edifício pequeno ao lado da estrada para Belém (19), poucos quilômetros ao sul de Ramat Rahel, que é conhecido por "Túmulo de Raquel". Desconhecemos o fato de este ser o verdadeiro local da coluna (20) que Jacó erigiu em honra de Raquel.

  1. A Concupiscência Venceu Rúben (35.21,
    - 22a)

Migdal-Éder (21), que significa "Torre de Éder", só entrou na história como lugar onde foi cometido um pecado vulgar. Caso contrário, o local seria desconhecido. O inci-dente ali ocorrido aumentou a tristeza de Jacó. Seu filho primogênito, Rúben (22), vio-lou os padrões da moral vigente cometendo incesto com Bila, uma das esposas secundá-rias de Jacó. O ato não só era flagrante pecado contra a santidade do casamento; era também desdenhoso desafio da autoridade tribal do seu pai. Jacó não puniu Rúben ime-diatamente, mas não esqueceu (ver Gn 49:3-4). No que dizia respeito a Jacó, o ato descartou Rúben como líder do concerto.

  1. Lista dos Filhos de Jacó (35.22b-26)

Os filhos de Jacó (22) estão alistados de acordo com suas respectivas mães e não pela idade. Os filhos das esposas, Léia (23) e Raquel (24), são colocados antes dos filhos das servas, Bila (25) e Zilpa (26). Este resumo é uma ponte que prenuncia as histórias que descrevem a sina dos filhos.

A frase que lhe nasceram em Padã-Arã (26) é modificada pela história do nasci-mento de Benjamim (35:16-18). Não se julgou necessário repetir o que era óbvio.

  1. A Morte de Isaque (35:27-29)

Finalmente, Jacó voltou ao seu idoso pai, a quem muitos anos antes havia engana-do. A antiga doença de Isaque (27.1,2) não foi fatal. Fazia tempo que Rebeca tinha morrido. As velhas feridas tinham sido curadas e a volta ao lar foi em paz. Assim também a morte de Isaque ocorreu em paz, pois os dois irmãos, Esaiu e Jacó (29), uniram-se para sepul-tar o pai na cova de Macpela.

Esta série de três experiências (19-29) indicava verdadeiro problema para Jacó. Não havia mais filhos, e os membros mais velhos dos doze mostravam sinais infelizes de maldade moral. A geração passada não mais vivia e agora Jacó era o único portador vivo das responsabilidades do concerto. O concerto ia morrer com ele? Se não, quem era digno de ocupar seu lugar?


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 35 versículo 12
Conforme Gn 17:4-8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 29
*

35.1-29 A viagem de Jacó no tempo, como indicada pelos nascimentos (vs. 16-18), mortes (vs. 8, 19, 20), e genealogias (vs. 23-26) e no espaço, como indicada por itinerários (vs. 6, 16, 21, 27), é completada porque Deus estava com ele (v. 3). Ele volta para pagar o seu voto em Betel (vs. 1-8), é confirmado como o sucessor das promessas de Deus a Abraão (vs. 9-15), vê as doze tribos seguramente assentadas na Terra Prometida (vs. 16-26) e é reunido com seu pai e irmão (vs. 27-29).

* 35.1 sobe a Betel. Jacó tinha um voto a cumprir (28.20-22; 34:1-31, nota). A revelação de Deus em Betel (vs. 9-13) reitera as promessas da aliança com Abraão, que anteriormente havia adorado em Betel (12.8; 13 3:4).

* 35.2 Lançai fora. O arrependimento envolve a renúncia de qualquer coisa que impeça ou atrapalhe a adoração e o culto a Deus. A exigência primária da aliança é a lealdade exclusiva a Deus (Ex 20:3-5; Js 24:14; Jz 10:16).

deuses estranhos. Ver nota em 31.19; Js 24:23.

* 35.4 deram a Jacó. Jacó recobrou sua liderança espiritual sobre a família (30.2, nota; 34:1-31, nota).

argolas… das orelhas. Estes brincos eram amuletos associados com cultos pagãos (conforme v. 2).

carvalho… Siquém. Provavelmente a árvore sagrada associada com Abraão (12.6 e nota).

*

35.5 o terror de Deus. A proteção de Deus sobre a família de Jacó através de um pânico induzido (conforme Êx 23:27; Js 2:9) foi necessária porque a sua reputação havia mudado de pacíficos pastores (34,21) para vorazes guerreiros (34.30).

* 35.7 edificou ali um altar. Jacó finalmente cumpriu o seu voto ao Senhor (28.20-22). Ao construir este altar, a família patriarcal reconheceu as promessas da aliança, e consagrou a Terra Prometida. O culto regular era crucial se eles quisessem manter a separação religiosa dos cananeus vizinhos (cap. 34; Nm 25:1-3 e notas). Ver 12.7 e nota; 13 18:22-9; 33.20.

* 35.8 ama de Rebeca. As Escrituras preservam a memória da morte da velha e fiel ama de Rebeca ao invés da própria matriarca, provavelmente por causa do engano de Rebeca (cap. 27).

* 35.9-15 A revelação de Deus a Jacó depois do seu regresso de Padã-Arã a Betel confirmou as promessas anteriores de 28.13, 14. Usando uma linguagem muito similar à das promessas a Abraão: nações, realeza, e terra (17.5-8) Deus confirma suas promessa a Israel, o Jacó transformado (32.28), e indiretamente a seus doze filhos.

*

35.9 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.

* 35.11 sê fecundo. A bênção graciosa de Deus sobre toda a humanidade (1.28;9.1,7) enfocava especialmente a comunidade da aliança (28.3; conforme 47.27; Êx 1:7).

* 35.12 A terra… descendência. Ver notas em 12.7; 13.15.

* 35.13 Deus se retirou dele. Isto relembra o primeiro encontro de Jacó com o Senhor em Betel (28.13, nota).

*

35.16-20 Perto de Efrata, Raquel morreu ao dar a luz ao décimo segundo filho de Jacó (30.1, nota). O nascimento de Benjamim completou o rol patriarcal das doze tribos de Israel.

* 35.17 ainda terás este filho. A oração de Raquel foi atendida (30.24).

* 35.18 Benoni. Ver referência lateral. O pranto de Raquel por seu filho pressagiava um futuro agonizante para a nação (Jr 31:15-17; Mt 2:17, 18).

Benjamim. Ver referência lateral. A palavra hebraica yamin pode se referir tanto ao lado direito como ao sul (os hebreus geralmente descreviam direções em termos de uma pessoa olhando para o oriente (leste) — a mão direita consequentemente apontava para o sul). Os filhos de Jacó nasceram em Padã-Arã, ao nordeste de Canaã.

* 35.22 Rúben... se deitou com Bila. Para satisfazer a sua lascívia e talvez certificar a sua liderança como primogênito sobre a próxima geração (conforme 2Sm 16:15-23; 1Rs 2:22). Pelo seu pecado Rúben foi privado de sua posição de primogênito (48.1, nota) e de sua liderança (49.3, 4; Dt 22:30), que Judá, o quarto filho de Lia, viria a assumir (49.8-10).

*

35.26 filhos… que lhe nasceram em Padã-Arã. Benjamim não nasceu em Padã-Arã, mas depois do regresso a Canaã (vs. 16-18). A declaração deve ser entendida como uma recapitulação informal dos filhos de Jacó nascidos durante este período geral de peregrinação em Padã-Arã e logo após (46.8-27, nota). Esta associação dos doze filhos com Padã-Arã talvez sublinhe as semelhanças entre o “êxodo” de Jacó e o êxodo das doze tribos do Egito (31.3, nota).

*

35.27-29 Isaque aparece novamente na narrativa (28.5). Sua jornada terminou tendo ele um grande número de anos, mas Deus o deixou depois que tentou impedir seus propósitos na bênção (25.19, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 29
35:2 por que o povo tinha esses ídolos ("deuses alheios")? Aos ídolos às vezes lhes tinha mais como amuletos para a boa sorte que como deuses. Alguns israelitas, embora adoravam a Deus, tinham ídolos em suas casas, ao igual a alguns cristãos hoje em dia têm amuletos para a boa sorte. Jacó acreditava que em meio de sua família não devia haver ídolos. Não queria nada que trocasse o enfoque espiritual da família.

Jacó ordenou a sua família que destruíram todos esses ídolos. Se não tirarmos os ídolos de nossa vida, podem arruinar nossa fé. Que ídolos temos? Um ídolo é algo que pomos antes que Deus. Os ídolos não têm que ser objetos físicos; podem ser pensamentos ou desejos. Como Jacó, devemos começar de uma vez a tirar os ídolos de nossas vidas.

35:4 por que o povo deu ao Jacó seus brincos ou brincos? As jóias em si não têm nada de mau. Entretanto, em tempos do Jacó, a gente das culturas vizinhas levava brincos como amuletos de boa sorte que os guardasse do mal. Os membros de sua família tiveram que desfazer-se de todas as influência pagãs, incluindo as lembranças de deuses estranhos.

35:10 Deus recordou ao Jacó seu novo nome, Israel, que significava "o que luta com Deus". A vida do Jacó esteve cheia de dificuldades e provas. Entretanto seu novo nome era um tributo a seu desejo de permanecer perto de Deus apesar das decepções da vida.

Muita gente acredita que o cristianismo deve oferecer uma vida sem problemas. Por conseguinte, quando a vida se volta dura, retrocede desiludida. Em vez disso, alguém deve estar determinado a prevalecer com Deus através das tormentas da vida. Os problemas e as dificuldades são dolorosos, mas inevitáveis. Considere-os como oportunidades de crescer. Você não pode prevalecer com Deus se não ter problemas que vencer.

35.13, 14 O azeite para a unção era um azeite de oliva com o mais alto grau de pureza. Era muito caro. Ungir algo com esse precioso azeite era expressão do grande valor que lhe dava ao objeto ungido. Jacó estava mostrando o grande respeito que sentia para o lugar onde se encontrou com Deus.

35:22 O pecado do Rubén foi muito custoso, embora não em forma imediata. Como filho maior, merecia uma dobro porção da herança da família e uma posição de líder entre seu povo. Possivelmente Rubén pensou que se sairia com a sua. Não se mencionou nada mais até que Jacó, em seu leito de morte, reuniu a sua família para a bênção final. Para surpresa de todos, Jacó tirou ao Rubén seu dobro porção e a deu a outro. por que? "Por quanto subiu ao leito de seu pai; então te envileceu, subindo a meu estrado" (49.4).

As conseqüências de nosso pecado podem nos açoitar muito depois de que o cometemos. Quando fazemos algo mau pensamos que podemos escapar sem que se dêem conta, mas depois vemos que o pecado teve sérias conseqüências.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 29
b. Um período de renovação Terceiro Promise (35: 1-15)

1 E disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali.: e faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste da face de Esaú, teu irmão 2 Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes: 3 e deixe-nos levantará, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho por onde andei. 4 E deram a Jacó todos os deuses estrangeiros que tinham em suas mãos, e os anéis que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém. 5 E eles partiam; e um terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e eles não perseguiram os filhos de Jacó. 6 Assim chegou Jacó a Luz, ., que está na terra de Canaã (esta é Betel), ele e todo o povo que estava com ele 7 E edificou ali um altar, e chamou ao lugar El-Betel; porque ali Deus se revelou a ele, quando fugia da face de seu irmão. 8 E a enfermeira de Debora Rebeca morreu, e ela foi enterrada abaixo Bethel sob o carvalho, e o nome dele foi chamado Allon-bacuth.

9 . E Deus apareceu outra vez a Jacó, quando ele voltou de Padã-Aram, eo abençoou 10 E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó: teu nome não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome; ele deu o nome de Israel. 11 E Deus disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso: ser frutífero e multiplicar; uma nação e de uma empresa de nações sairá de ti, e reis sairão de teus lombos: 12 e na terra que eu dei a Abraão e Isaque, te hei de dar a ti, e à tua descendência depois de ti darei a . terreno 13 E Deus subiu dele no lugar onde ele falou com ele. 14 E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e ele derramou a mesma, oferecendo bebida e- derramou óleo na mesma. 15 E chamou Jacó o nome do lugar onde Deus falou com ele, Betel.

No contato direto com o Senhor é registrado na vida de Jacó do Peniel até depois do caso vergonhoso em Siquém. Então Deus lembrou Jacó de sua promessa de voltar a Betel e construir um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido lá (conforme Gn 28:22 ). Jacó, como muitos outros, provavelmente tinha sido adiar a manutenção de seu voto e pode ter estado em perigo de esquecer completamente. Talvez seus problemas em Siquém poderia ter sido evitado se tivesse mais prontamente mudou-se para Betel. De qualquer forma, o episódio Siquém fez pronto para passar e ele prontamente obedecido. Mas antes de sair, ele pediu, uma faxina espiritual geral. Ele ordenou que todos os deuses estrangeiros ser descartada. Estes teria incluído imagens de Labão que Raquel tinha roubado (Gn 31:19 , Gn 31:30-35 ), e que Jacó tinha, provavelmente há muito tempo descobriram, imagens que escravos de Jacó tinha secretamente guardados e adoraram, e provavelmente algumas imagens captadas com o saque de Siquém . Ele também pediu para eles para se purificar, talvez por meio de algum lavagem cerimonial, e mudar suas roupas, como era costume quando vai adorar (conforme Ex 19:10 , Ex 19:14 ). Assim, os deuses pagãos, e também os brincos que serviram uma função idólatra, sendo muitas vezes cobertas com figuras alegóricas e frases misteriosas e servindo como encantos, foram recolhidos e sepultados sob o carvalho ou carvalho árvore perto de Siquém, aparentemente o mesmo visitado por Abraão longo antes (Gn 12:6 ). Proteção divina havia sido concedida mais uma vez. Em Betel, Jacó construiu um altar, chamando-o de El-Betel , "O Deus de Betel".

Versículo Gn 35:8 parece quase fora do contexto do presente capítulo, com a sua comunicação abrupta da morte de enfermeira Debora Rebekah , aparentemente, o mesmo que havia acompanhado a mãe de Jacó em sua jornada para Canaã se casar com Isaque (Gn 24:59 ). Como é que ela veio para ficar com Jacó, como é aqui implícita, não é explicado. Ela teria sido extremamente velho por esta altura. Ou ela tinha juntado Jacó após a morte de Rebekah no seu regresso a Canaã, e sua morte ocorreu pouco depois que ele construiu o altar em Betel, ou ela tinha morrido em um momento anterior e sua morte é registrada aqui simplesmente por causa da proximidade do seu local de sepultamento a Betel. Em todo o caso, é altamente instrutivo que Palavra revelada de Deus pode tomar nota da morte de um servo fiel, e decorar seu local de sepultamento como Allon-bacuth , "o carvalho" ou "terebinth de choro."

Enquanto Jacó ainda estava em Betel (o que é, em certo sentido ainda parte de sua casa- jornada quando veio de Paddanaram ), o Senhor apareceu-lhe novamente com a renovação da promessa dada originalmente em Betel muito antes. Ele incluía uma repetição da promessa relativa a posse da terra, e da adição de promessas que, de Jacó viria uma nação e de uma multidão de nações , e também reis . Ele também envolveu uma repetição da mudança de seu nome de Jacó para Israel. Quando o Senhor partiu, Jacó repetiu seus atos de há muito tempo, a criação de um pilar e ungindo-o com vinho e óleo. Mais uma vez, ele declarou que se tratava de Beth-el , "a casa de Deus." Não foi de estranhar que o retorno visita de Jacó para este lugar de memória sagrado traria uma renovação da promessa divina e adoração humana.

c. Um Período de Lamentação (35: 16-29)

16 E eles viajaram de Betel; e ainda havia alguma distância para chegar a Efrata, Raquel de parto, e ela teve trabalho duro. 17 E sucedeu que, quando ela estava em trabalho de parto, que a parteira disse-lhe: Não temas; por agora terás um outro filho. 18 E aconteceu que, como lhe a alma (porque morreu), que chamou o seu nome Ben-oni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim. 19 Assim morreu Raquel, e foi sepultado . no caminho de Efrata (esta é Belém) 20 E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje. 21 Então partiu Israel, e armou a sua tenda além da torre de Eder. 22 E sucedeu que, enquanto Israel habitava naquela terra, foi Rúben e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel ouviu falar dele.

Ora, os filhos de Jacó, foram doze: 23 os filhos de Lia: Rúben, o primogênito, e Simeão de Jacó, e Levi, Judá, Issacar e Zebulom; 24 os filhos de Raquel: José e Benjamim; 25 e os filhos de Bila, serva de Raquel: Dan e Naftali; 26 e os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser: estes são os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã. 27 E Jacó veio a seu pai Isaque para Manre, a Quiriate-Arba (que é Hebrom), onde peregrinaram Abraão e Isaque.

28 E os dias de Isaque foram cento e oitenta anos. 29 E Isaque expirou, e morreu, e foi congregado ao seu povo, velho e cheio de dias; e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram.

Jacó não se demoram em Betel. Ele mudou-se com sua família para Efrata , o antigo nome de Belém . Antes eles chegaram, Raquel começou a dores de parto. Ela morreu ao dar à luz o seu segundo filho para que ela esperava desde o nascimento de José, alguns 13 anos ou mais cedo (Gn 30:24 ). Com seu último suspiro, ela o chamou Ben-oni , "o filho da minha dor", mas Jacó renomeado ele Benjamin , "o filho da mão direita." Raquel foi enterrado perto de Belém, e Jacó marcou sua sepultura com um pilar memorial, ainda conhecida como a coluna da sepultura de Raquel no momento Gênesis foi escrito. A capela marca o local tradicional ainda hoje, um quilômetro ao norte de Belém.

Jacó acampados não muito longe do local da morte de Raquel, além da torre de Eder , ou "torre do rebanho", torre de vigia de um pastor localizado entre Belém e Jerusalém. Essas torres persistiu nesta área ao longo dos séculos, provavelmente construída sobre o mesmo ponto de vista. Uma foi posteriormente mencionado pelo profeta Miquéias (Mq 4:8 ; . 1Cr 5:1 , Gn 41:53-54 ; Gn 37:2 ; Gn 30:25 ). O escritor está trazendo para a conclusão da história dos filhos de Isaque e antes de passar para os filhos de Esaú e os filhos de Jacó, ele registra o último evento que foi essencialmente relacionada com as gerações mais velhas.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 29
Jacó, o viajante (Gn 35;36)

Nesses capítulos, observe com que frequência Jacó faz "jornadas" (Gn 35:5,16,21). Deus chamara-o para voltar a Betei (v. 1), ao local da vi-são e do voto. Quando a pessoa se torna apóstata (como Jacó), não há nada mais a fazer além de re-tornar ao local em que se entre-gou e renovar os votos. Entretanto, Jacó tinha de "limpar a casa" an-tes que pudesse levar sua compa-nhia de volta ao altar — tinha de queimar os bens estrangeiros e as jóias associados à adoração pagã. O único lugar para o pecado é a sepultura. Na verdade, há quatro sepulturas nesse capítulo: a sepultura dos ídolos (v. 4), a sepul-tura de Débora (v. 8), a sepultura de Raquel (v. 19) e a sepultura de Isaque (v. 29).

Jacó retornou a Betei e cons-truiu um altar. Deus encontrou-o de uma maneira nova e lembrou-o de seu novo nome, Israel. O Senhor reafirmou as promessas que fez a Abraão e a Isaque, e Jacó, como fizera anos antes, respondeu levan-tando uma nova coluna e ungindo-a. Um crente apóstata não precisa de uma nova experiência para se acer-tar com Deus. Ele precisa apenas reafirmar a antiga experiência de uma forma nova.
É estranho Raquel morrer logo depois de Jacó restaurar a comu-nhão com Deus. As grandes experiências espirituais não são uma garantia contra os sofrimentos e as provações da vida. E, certamente, Jaco, agora que reconstruira seu al-tar, era mais capaz de suportar esse sofrimento. Ele, por ter encontrado Deus no altar, recebeu de volta tudo o que perdera antes.
Na família do crente dedicado não há apenas esses sofrimentos, mas também há pecados (v. 22). „Rúben nasceu em meio a grande expectativa (29:32), e Jacó, anos mais tarde, disse que Rúben realizara muito (Gn 49:3). Contudo, Rúben era impetuoso, não tinha caráter piedo-so (Gn 49:4) e, em conseqüência dis-so, perdeu o direito de nascimento que pertencia ao filho primogênito (1Co 5:1-46) e teve de dá-lo a Judá e a José. O pecado nunca traz bênção e sempre custa caro.

O ato final dessa jornada cou-be a Jacó e a Esaú, o sepultamento do pai deles. Jacó planejava rever a mãe, porém ela morreu antes de ele chegar em casa.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
35.1 A palavra fugias é significativa porque Jacó estava outra vez fugindo para salvar sua vida (conforme 34.30). Três razões para que ele se resolvesse a sair de Siquém: a chamada divina, as circunstâncias físicas e suas necessidades espirituais.

35.2 Jacó reconhece, na chamada divina para que retomasse a Betel, a necessidade de renovar, as relações estabelecidas com Deus, mediante a abolição da idolatria, que lhe transtornara o ambiente doméstico.

35.4 Os pendentes eram usados por ambos os sexos e pelas crianças (Êx 32:2). Alguns pendentes eram usados por motivos de idolatria, como amuletos (conforme Is 3:20) e, portanto, impunha-se que fossem removidos nessa ocasião.

35.7 Jacó erigiu, então, um altar, ali, em Betel, de acordo com o mandamento do Senhor (1) e chamou-o El-Betel, isto é, "Deus de Betel”, atribuindo maior importância ao Deus a quem prestava culto e não ao lugar.

35.8 "Alom-Bacute" significa "Carvalho de choro".

35.9 "Outra vez" traz a sugestão da renovação e da reconciliação ali efetuadas. Nenhuma barreira mais existiria entre Jacó e o seu criador. A ocasião foi propicia para trazer à lembrança o novo nome, Israel, com as, implicações respectivas.

35.11 El Shaddai. Ver nota sobre 17.1.

35.13 O aparecimento de Deus era tanto visível como audível. Trata-se de outro exemplo de teofania.
35.14 A Coluna (Massebah) era um memorial do aparecimento de Deus. A ereção de colunas memoriais perdurou até muito mais tarde, no tempo de Absalão (2Sm 18:18). Visto como as colunas faziam parte integrante dos degradantes ritos religiosos cananitas, houve proibição no sentido de que se erigissem colunas ao lado do altar do Senhor, nós termos de Israel (conforme Dt 16:22 e Dn 10:2). A libação oferecida era geralmente derramada ao Senhor. Jamais deveria ser bebida (conforme Nu 15:5-4 a respeito da referida libação como parte do culto em Israel). Sugere-nos a pessoa de Senhor Jesus que "derramou sua alma na morte" como sacrifício pelos homens (conforme Sl 22:14 e Is 53:12).

• N. Hom. 35.15 O viver em comunhão com Deus (isto é, em :Betel) implica no seguinte:
1) Abolição de todos os ídolos (4);
2) Mudança do nome (10), que corresponde ao novo nome em Cristo (At 11:26);
3) Confiar em suas promessas (11-12);
4) Ver e ouvir a Deus(9, 13, 14).

35.34 Benoni, "filho de minha dor"; "Benjamim", "filho de minha mão direita". Ambos estes nomes se aplicam de modo maravilhoso, à pessoa do Senhor Jesus Cristo como Filho de Deus. O nascimento de Benjamim é uma resposta à oração de 30.24, "Dê-me ó Senhor ainda outro filho".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 29
k) Retomo a Betei (35:1-15)
O capítulo descreve Jacó indo na direção sul em etapas de Siquém a Manre (v. 27); Betei (v. 6) fica a meio caminho e de fato é um lugar de importância central. Havia muito tempo Jacó tinha prometido voltar para lá (28.20ss) e feito uma promessa de ali adorar o Deus que lhe havia aparecido. O retorno a Betei, portanto, tem todas as características de uma peregrinação (v. 2ss); pode ser que depois disso Betei se tornou um lugar de peregrinação para pessoas da região de Siquém, como defende Von Rad. De qualquer forma, por muitos anos Betei certamente foi o santuário mais importante do Reino do Norte, quando muitos adoradores iam para lá em peregrinação. A autopurificação certamente seguiu padrões gerais de comportamento; mas aí a ênfase está no monoteísmo, visto que tudo de natureza pagã era rejeitado. (Imagina-se que os brincos [v. 4] nas orelhas fossem feitiços de algum tipo.) Num mundo de muitas divindades e diferentes religiões, o povo emergente de Israel recebeu a instrução acerca da natureza e da essência do verdadeiro Deus por meio da sua auto-revelação — seus nomes, suas exigências e suas promessas. Nesse trecho são usados dois nomes divinos, El-Betel (“Deus de Betei”) e Deus todo-poderoso (“El-Shaddai”), nos v. 7,11.

Nos v. 1-7, as ações de Jacó são o centro das atenções (embora Deus aja no v. 5 protegendo os peregrinos), enquanto nos v. 9-12 temos a resposta divina, renovando as promessas feitas a Abraão. A experiência deu a Jacó mais um motivo para estabelecer uma nova coluna de pedra memorial e chamar o lugar de Betei (v. 14,15); conforme 28.17ss.

O nome da ama de Rebeca (v. 8), conforme 24.59, não aparece em outro lugar na Bíblia; pode-se perguntar por que ela havia deixado Manre. A única razão da sua menção é o interesse do autor no lugar do seu túmulo, perto de Betei.


1) Questões familiares (35:16-29)
Esse trecho consiste em vários parágrafos breves, de certa forma desconexos, mas juntos formam uma boa seção de transição em Gênesis. Diversas histórias são concluídas aqui, quando são relatadas a morte e o sepul-tamento de Raquel e Isaque; o nascimento de Benjamim completa a família de Jacó, de forma que agora os seus doze filhos podem ser listados (v. 22-26). (O v. 26 certamente não tem a intenção de sugerir que Benjamim tenha nascido em Padã-Arã, e sim que os outros onze irmãos nasceram lá.) De certa forma, a história de Jacó termina aqui; ele ainda viveu por muitos anos, mas já não é o centro das atenções desse capítulo. As atenções se voltam agora para os seus filhos, especialmente José. Um dos filhos, Rúben, já está sendo destacado (v. 22); esse episódio coloca o fundamento para 49.3,4. Os três filhos mais velhos de Jacó tinham agora desprezado o seu direito de filho mais velho, dando esse lugar de honra a Judá.

É enigmático que a morte e o sepultamen-to de Raquel sejam ligados a Efrata, visto que ela faleceu a certa distância (v. 16) de lá. O túmulo de Raquel estava localizado no território de Benjamim (conforme 1Sm 10:2), enquanto

Belém (v. 19) fica a quase 20 km mais ao sul — adiante de Jerusalém, aliás. Alguns estudiosos tentaram encontrar outro local com o nome de Efrata; uma alternativa seria que uma estrada levasse diretamente de Betei a Efrata e tivesse o nome de caminho de Efrata (v. 19).

A menção do nome malfadado Benoni (v. 18), “filho da minha tristeza”, sugere que ele não havia sido esquecido e que talvez em alguns círculos fosse usado de preferência a Benjamim.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 9 até o 15

9-15. Novamente Deus apareceu a Jacó e assegurou-lhe que seu novo nome, Israel, seria um lembrete constante de seu novo caráter, seu novo relacionamento com Jeová, e sua caminhada real no divino caminho da vida. Ele era o herdeiro das promessas feitas a Abraão. A aliança continuava em pleno vigor, e continuariam a agir sobre ele e seus descendentes. Ao falar com Jacó, Deus usou o Seu nome, Deus Todopoderoso, 'El Shadday, "o Todo-suficiente" (v. Gn 35:11). Jacó podia contar com 'El Shadday para suprir qualquer necessidade e para lhe dar graça para enfrentar qualquer emergência.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 35 do versículo 1 até o 20
Gn 35:1

3. UMA REFORMA RELIGIOSA NA FAMÍLIA DE JACÓ (Gn 35:1-15). Sobe (1). De Siquém a Betel havia uma subida de cerca de 300 metros. Há uma profunda significação na referência que diz quando fugiste, pois Jacó estava fugindo novamente. Sua posição em Siquém tornara-se por demais perigosa para que ele permanecesse ali. Os deuses estranhos (2). Os servos da casa de Jacó eram todos de Padã-Arã e eram idólatras. E também havia os terafim que Raquel tinha trazido consigo, desde a casa de seu pai. Levantemo-nos (3). Jacó inicia suas esposas e filhos, juntamente com toda a multidão de seus servos, nos caminhos e na adoração de Jeová. Note-se que Jacó conduziu sua família a Jeová por testemunho (3). Debaixo do carvalho (4). O fato que ele não destruiu as imagens, mas enterrou-as debaixo de uma árvore, sugere que as considerava com certo temor supersticioso. Terror de Deus (5). Um temor tomou conta das tribos circunvizinhas, e Jacó pôde escapar antes de recuperarem seu senso de proporção.

>Gn 35:7

El-Betel (7). A aparente redundância nesta frase significa que ele dedicou aquele lugar à glória do Deus que lhe aparecera naquele crítico momento de sua vida quando ele pela primeira vez deu nome àquele lugar. Débora (8). Durante sua permanência em Siquém, Jacó talvez tenha visitado seu idoso pai, em Hebrom, trazendo de volta Débora, consigo. É possível que os versículos 27:29, aparecendo como nota detalhada, e referindo-se provavelmente a um ponto histórico mais antigo, possa prover informação acerca da ocasião em que Jacó trouxe Débora consigo. Apareceu Deus (9). Na ida, e agora na volta, Deus se encontrou com Jacó em Betel. A promessa inicial da aliança é ratificada, e a mudança de caráter é confirmada (10-12). Betel (15). Isso não significa que naquela ocasião Jacó tivesse nomeado de "Betel" o lugar, pela primeira vez. O nome permaneceu desusado (pois quem tinha sabido, naquela localidade, e anteriormente, que Jacó lhe tinha dado tal nome?), mas Jacó agora ensinou esse fato à sua família.

>Gn 35:16

4. MORTE DE RAQUEL COM O NASCIMENTO DE BENJAMIM (Gn 35:16-20). Este triste episódio explica a afeição particular de Jacó por Benjamim. O nome eivado de tristeza, "Benoni", não foi aceito pelo pai, mas ele preferiu chamá-lo de "Benjamim" -filho de esperança e encorajamento.


Dicionário

Abraão

Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.

pai de muitos povos

Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).

Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.

Dado

substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.

Darei

1ª pess. sing. fut. ind. de dar

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Isaque

Isaque [Riso] - O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19); 18:1-15) e segundo PATRIARCA dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em SACRIFÍCIO (Gn 22). Isaque casou-se com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gen 2)

Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18:10-12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21:6). o nascimento de isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17:19). Nasceu isaque em Gerar (*veja esta palavra), sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão ismael, filho de Hagar (Gn 21:9) – e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22:6-19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26:7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28:5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão. (*veja Abnuío, Jacó e Esaú.)

“Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn 35:28), mas nunca se afastou da mesma região (Gn 35:27; cf. 13:18; cf. 24:62; cf. 25:11). Quando comparado com os solenes incidentes que marcaram a vida de Abraão e a atividade frenética de Jacó, ele praticamente nada fez. Ainda assim, juntamente com os nomes aparentemente mais expressivos de Abraão e Jacó, Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus — um dos membros do trio para quem os descendentes foram prometidos (Dt 9:27; etc.); para os quais a terra foi garantida (Gn 50:24; Ex 33:1; etc.); com quem a aliança foi feita (Ex 2:24; Sl 105:9; etc.); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Ex 3:6-15,16); a quem o Senhor garante a segurança dos descendentes (Ex 32:32; Dt 29:13) e eles próprios têm um lugar de destaque no reino sobre o qual Jesus pregou (Mt 8:11; Lc 13:28); que são usados por Cristo como uma prova do céu (Mt 22:32); e cujo Deus ressuscitou Jesus dos mortos (At 3:13). A importância, do ponto de vista do Senhor, não está em “fazer”, mas em “ser”.

Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn 24:67); ficava satisfeito em permanecer quieto (1Ts 4:11); experimentava as alegrias do casamento (Gn 26:6); sonhava em ter filhos (Gn 25:21); alegrava-se com a paternidade e com os simples prazeres de uma boa comida (Gn 25:28); gostava de viver sem a agitação das viagens e das novidades (veja acima); queria ficar na lembrança dos filhos como um homem que conhecia e temia ao Senhor. Deus se revelaria a Jacó como “o Deus do teu pai Isaque” e fez isso em duas ocasiões nas quais seu filho tinha boas razões para estar nervoso, diante de um futuro desconhecido (Gn 28:13; Gn 46:1-3; cf. 32:9). Era como se o maior conforto que receberia do Céu fosse a mensagem: “Lembre-se do Deus que seu pai adorava e sobre o qual falava”. Duas vezes, também Jacó falou sobre “o temor de Isaque” (Gn 31:42-53). Que título fantástico para Deus! De alguma maneira a imagem que este filho tinha na memória era que como seu pai falava sobre o Senhor como aquele que podia confortar diante da incerteza do futuro, mas que, ao mesmo tempo era tão digno de reverência que “Temor”, de certa forma, era seu segundo nome. Além do mais, a Bíblia somente menciona Beer-Laai-Roi em conexão com Isaque (onde o anjo apareceu a Hagar; Gn 24:62; cap 35; cf. 16:13-14). Qual seria o significado disso? Diferentemente de Abraão e Jacó, o Senhor nunca “apareceu” a Isaque: almejaria ele passar por tal experiência e especialmente por uma semelhante a de Hagar, quando Deus apareceu para uma pessoa abatida, a fim de confortar e dar esperança? Finalmente, Hebreus 11:20 faz seu comentário sobre a fé de Isaque, que “abençoou a Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras”. O que foi que produziu esse homem submisso, de vida pacata? O que o levou a falar de Deus de forma tão pessoal e com tanta reverência? Por que tinha tanta esperança de encontrar o anjo bondoso que apareceu a Hagar? Por que possuía tamanha convicção quanto ao futuro?

Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn 22:11), será que almejava escutá-la novamente — em Beer-Laai-Roi? (Gn 16:7-14). Por outro lado, será que tal experiência — que hoje seria chamada de “trauma” — não teria produzido um temperamento submisso e uma grande necessidade de amor, tanto humano como divino? Tudo isso, também, era parte de Isaque.

A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn 17:17; Gn 18:9-14; Gn 21:1-7) era proeminentemente o filho da promessa (Gl 4:28) e, por uma direção divina complementar, foi destinado como tal (Gn 21:9-12; Rm 9:17). Com a idade de 40 anos — note-se que por iniciativa de seu pai e após o falecimento de sua mãe (Gn 24:1-3 ss,
67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn 25:21-23), mas falharam como pais. Primeiro, cada um deles demonstrava uma nítida preferência por um dos dois gêmeos (Gn 25:28); segundo, não levaram os filhos ao conhecimento da palavra de Deus que precedeu o nascimento deles. Seria bem mais fácil se tivessem compartilhado com eles, quando ainda eram adolescentes, que, embora Esaú fosse tecnicamente o “primogênito”, Deus já tinha determinado de outra maneira. Os filhos teriam absorvido essa informação, que ficaria gravada em suas consciências, sem efeitos negativos; isso moldaria a estrutura familiar e o relacionamento entre os irmãos. A palavra de Deus, entretanto, foi negligenciada e posteriormente gerou todos os lamentáveis eventos que abalaram a família (Gn 27:41): levou Esaú a envolver-se em outro casamento (Gn 26:34-35; Gn 28:6), separou Rebeca para sempre de seu filho querido e impôs sobre Jacó um exílio de 25 anos. Ainda mais lamentável foi que, quando deixaram de compartilhar a palavra do Senhor com os filhos 1saque e Rebeca esqueceram-se dela também, de maneira que o patriarca, quando chegou o momento de passar adiante a bênção de Deus, seguiu a lógica e voltou-se para Esaú, embora o Senhor já tivesse dito que escolhera Jacó; e Rebeca, após esquecer-se de que Deus já decidira o que aconteceria, sentiu que tinha a obrigação de usurpar a bênção para Jacó.

O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn 35:28).

J.A.M.


-

Semente

substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
Esperma, sêmen.
Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).

[...] A semente é a palavra de Deus. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אֶרֶץ נָתַן אַברָהָם יִצחָק נָתַן אַחַר זֶרַע
Gênesis 35: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A terraH776 אֶרֶץH776 que deiH5414 נָתַןH5414 H8804 a AbraãoH85 אַברָהָםH85 e a IsaqueH3327 יִצחָקH3327 dar-te-eiH5414 נָתַןH5414 H8799 a ti e, depoisH310 אַחַרH310 de ti, à tua descendênciaH2233 זֶרַעH2233.
Gênesis 35: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2233
zeraʻ
זֶרַע
semente, semeadura, descendência
(seed)
Substantivo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3327
Yitschâq
יִצְחָק
Isaac
(Isaac)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H85
ʼAbrâhâm
אַבְרָהָם
Abraão
(Abraham)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


זֶרַע


(H2233)
zeraʻ (zeh'-rah)

02233 זרע zera ̀

procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

  1. semente, semeadura, descendência
    1. uma semeadura
    2. semente
    3. sêmem viril
    4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
    5. referindo-se a qualidade moral
      1. um praticante da justiça (fig.)
    6. tempo de semear (por meton.)

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יִצְחָק


(H3327)
Yitschâq (yits-khawk')

03327 יצחק Yitschaq

procedente de 6711, grego 2464 Ισαακ; DITAT - 1905b; n pr m Isaque = “ele ri”

  1. filho de Abraão com Sara, sua esposa, e pai de Jacó e Esaú

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אַבְרָהָם


(H85)
ʼAbrâhâm (ab-raw-hawm')

085 אברהם ’Abraham

forma contrata procedente de 1 com uma raiz não usada (provavelmente significando ser populoso), grego 11 Αβρααμ; DITAT - 4b; n pr m Abraão = “pai de uma multidão” ou “chefe de multidão”

  1. amigo de Deus e fundador da nação dos hebreus através da aliança e eleição de Deus

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo