Enciclopédia de I Reis 13:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 13: 30

Versão Versículo
ARA Depositou o cadáver no seu próprio sepulcro; e o prantearam, dizendo: Ah! Irmão meu!
ARC E meteu o seu cadáver no seu próprio sepulcro; e prantearam-no dizendo: Ah! irmão meu!
TB Meteu o cadáver no seu sepulcro; e eles o choraram, dizendo: Ai! Meu irmão!
HSB וַיַּנַּ֥ח אֶת־ נִבְלָת֖וֹ בְּקִבְר֑וֹ וַיִּסְפְּד֥וּ עָלָ֖יו ה֥וֹי אָחִֽי׃
BKJ E ele colocou a sua carcaça no seu próprio sepulcro; e prantearam sobre ele, dizendo: Ai, meu irmão!
LTT E fez repousar o cadáver no seu próprio sepulcro; e prantearam-no, dizendo: Ah, irmão meu!
BJ2 Depositou o cadáver no seu próprio túmulo e pranteou-o dizendo: "Ai, meu irmão!"
VULG hoc est sepulchrum, quod fecit in Modin usque in hunc diem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 13:30

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34

Em I Reis 12:26-13.3 temos uma descrição da "religião subordinada". (1) Ela se origina de interesses egoístas, 26,27; (2) Ela é justificada pelo subterfúgio e pela falsidade, 28; (3) O afastamento de Deus torna-se cada vez mais acentuado, 29-33; e (4) Deus se recusa a aceitar um lugar tão desprezível, I Reis 13:1-3.

3. A Condenação do Altar de Jeroboão (I Reis 13:1-34)

A expressão um homem de Deus (1) falou ao rei é um padrão freqüentemente men-cionado nos livros dos Reis. O homem de Deus aparece para falar a palavra do Senhor ao rei e à nação. Existe aí a evidência da manifestação da misericórdia e da paciência para com um povo rebelde e pecador. Sempre existe mais do que um aviso adequado antes da vinda do castigo; ele é sempre precedido por demonstrações de misericórdia, e a própria repreensão pode ser entendida como um instrumento de misericórdia.

  1. Jeroboão e o profeta de Judá (13 1:10). Betel (1), a moderna Beitin, estava localiza-da a aproximadamente 19 quilômetros ao norte de Jerusalém, em território benjamita, e a uma pequena distância da fronteira entre Judá e Benjamim. Na época da divisão, a região norte desta tribo havia se separado das do Norte, e a região sul, mais perto de Jerusalém, havia permanecido com Judá. Movido pelo Espírito de Deus, um homem de Deus foi a Betel para pronunciar a condenação divina sobre a nova religião de Jeroboão; e o altar proibido, sobre o qual ele realizava os sacrifícios, era o objeto dessa condenação. Clamou contra o altar com a palavra do Senhor (2) significa: "Ele bradou contra o altar, movi-do por uma palavra do Eterno" (Moffatt). O poder de Deus se manifestou através do profe-ta na milagrosa destruição do altar, na paralisia que secou o braço de Jeroboão e em sua cura (3-6), e na profecia de que Josias, da casa de Davi, destruiria o altar e seus sacerdo-tes (2). Estas notáveis manifestações da autoridade divina mudaram a atitude de Jeroboão em relação ao profeta, que passou do antagonismo (4) ao respeito; ele disse: "Vem comigo à minha casa e... dar-te-ei um presente" (7). A recusa do profeta, de aceitar o convite de Jeroboão para compartilhar uma refeição (8), era uma atitude de obediência à ordem de Deus. Essa recusa era bastante razoável devido à pequena distância entre Betel, através da fronteira, até Judá. A ordem de Deus era uma indicação da impureza ritual do reino do Norte, e também de seu desagrado devido à religião apóstata de Jeroboão.
  2. O velho profeta em Betel (13 11:32). Esse incidente recebeu várias interpretações. É possível entender a frase morava em Betel um profeta velho (11) como alguém que tinha acompanhado Jeroboão. Se isso estiver correto, o velho profeta usou essa mentira para atingir alguém que falou contra ele e os outros profetas, embora na análise final ele tivesse que admitir a verdade básica da mensagem do profeta de Judá (32). Foi sob essa luz que ele foi considerado o primeiro dos falsos profetas de Israel. Por outro lado, parece ser preferível ver esse velho profeta como alguém que não tivesse conseguido elevar a voz contra as mudanças de Jeroboão, embora não estivesse a favor delas. Quando, deste-midamente, o profeta de Judá apareceu perante Jeroboão, o velho profeta deve ter rece-bido o encorajamento de que precisava para se afirmar. Se essa interpretação estiver correta, a mentira do velho profeta (18), embora difícil de entender, pode ser considerada um meio ilegítimo para alcançar um fim legítimo. Deus nunca perdoa esse procedimen-to, embora às vezes ele esteja dirigido à sua glória. A morte do profeta de Judá, por causa de sua desobediência, pode ser entendida como uma impressionante lição sobre a impor-tância da obediência pessoal à reconhecida vontade de Deus. Agora, o velho profeta con-vencia-se de que o altar e os altos de Jeroboão (32) estavam errados e que, no devido tempo, seriam destruídos exatamente como havia sido vaticinado pelo profeta de Judá. Mas, não se sabe se ele chegou a se opor ativamente a Jeroboão'.

Em 13 1:26 vemos que "Deus espera por uma indiscutível obediência". (1) A obediên-cia pode levar as pessoas a situações difíceis, 10; (2) A obediência leva as pessoas a enfren-tarem situações em que é difícil tomar decisões adequadas, 11-16; (3) A obediência pode rapidamente se transformar em desobediência quando as pessoas descuidam da vigilân-cia (17-19) ; (4) A desobediência leva ao castigo, independente da fidelidade e dos serviços prestados no passado, 20-25.

  1. O maior pecado de Jeroboão (13 33:34). O profeta fez a advertência a fim de que Jeroboão pudesse se submeter, se arrepender e mudar sua atitude. Embora tivesse ouvi-do o profeta de Judá, assim mesmo ele continuou com sua oposição a Deus. Aumentou o número de lugares altos e de sacerdotes proibidos e ofereceu, assim, maior oportunidade para seu povo participar de sua falsa adoração. A religião de Jeroboão era em parte verdadeira e equivocada, mas, na análise final, não deixava de ser uma religião feita pelo homem e centralizada nele. Como tal, ela era uma religião idólatra, isto é, aquela em que os desejos e as atitudes do homem têm precedência sobre os propósitos e os planos de Deus. É uma espécie de idolatria pior que a pagã. Seu adepto adora de manei-ra falsa, porém sincera; Jeroboão e seus seguidores conheciam o certo, porém pratica-vam aquilo que era errado.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34
*

13:1

homem de Deus. Ver nota em 12.22.

de Judá. Deus enviou um profeta do sul para denunciar o culto de Jeroboão no norte.

* 13:2

Josias. Ele governou Judá de 640 a 609 a.C., trezentos anos depois de Jeroboão.

sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos. Essa profecia teve cumprimento durante o reinado de Josias (2Rs 23:15-20). Ao queimar ossos humanos sobre o altar, Josias contaminou-o e o tornou impróprio para continuar a ser usado como um recinto sagrado.

* 13:3

Os profetas algumas vezes davam um sinal, uma prova imediata, para corroborar uma profecia (2Rs 19:29; 20.8-11 e Jr 44:29,30).

e se derramará a cinza que há sobre ele. Dessa maneira, o altar foi profanado (Lv 6:10-13).

* 13:5

O altar se fendeu. Esse sinal (v. 3) confirmou a profecia acerca de Josias e demonstrou a condenação divina ao sistema religioso instituído por Josias.

* 13:6

a mão do rei se lhe recolheu. Deus, em generosamente curar a mão de Jeroboão, reafirmou a autoridade de seu profeta.

* 13:8

nem comeria pão, nem beberia água. Se o profeta aceitasse a hospitalidade do lugar, isso implicaria que ele estava aprovando as políticas de Jeroboão.

* 13:9

Não comerás pão, nem beberás água... não voltarás. O profeta tinha instruções explícitas da parte de Deus acerca de sua conduta pessoal (v. 17).

* 13:11

Morava em Betel. O idoso profeta era do norte, diferentemente do homem de Deus que chegara de Judá.

* 13:18

mentiu-lhe. O homem de Deus, proveniente de Judá, não poderia ter sabido disso, exceto que a nova revelação violava suas próprias ordens, recebidas da parte de Deus.

* 13:20

a palavra do SENHOR. Ironicamente, Deus usou a "mentira" do idoso profeta de Betel para cumprir uma profecia verdadeira (v. 18).

* 13:22

teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais. Era considerado importante ser sepultado juntamente com os próprios ancestrais, no sepulcro da família (1Rs 1:21; Gn 47:30; Js 24:32; 2Sm 2:32 e 17.23).

* 13:24

o jumento e o leão. O estranho comportamento dos animais foi entendido como sendo miraculoso, e quando chegaram as notícias ao idoso profeta, ele imediatamente compreende a sua significação.

* 13:30

Ah! Irmão meu! Esse lamento foi para alguém de igual posição e não a um superior (conforme Jr 22:18).

* 13:31

ponde os meus ossos junto aos ossos dele. O idoso profeta identificou-se com a profecia do homem de Judá, pedindo para ser sepultado no mesmo túmulo que ele. Quando Josias mais tarde contaminou o altar de Betel, ele não perturbou os ossos devido ao respeito especial pelo profeta de Judá (2Rs 23:17,18).

* 13:34

pecado à casa de Jeroboão. Ver nota em 12.30.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34
13:2 Trezentos anos mais tarde, esta profecia se cumpriu em todo detalhe quando Josías matou aos sacerdotes pagãos em seus próprios altares. A história se encontra em 2Rs 23:1-20.

13 7:32 A este profeta Deus tinha dado ordens estritas de não comer ou beber nada enquanto estivesse em sua missão (13.9). Morreu porque escutou a um homem que dizia ter uma mensagem de Deus, em vez de escutar a Deus mesmo. Este profeta deveu ter seguido a Palavra de Deus em vez dos rumores. Confie no que dizem as Escrituras e não no que alguém diz que é verdade. Rechace o que outros digam que são mensagens de Deus se suas palavras contradisserem a Bíblia.

JEROBOAM

Até as advertências mais claras são difíceis de obedecer. A Bíblia está cheia de pessoas que tiveram a instrução de Deus e mesmo assim decidiram fazer as coisas a seu modo. Sua desobediência muito estranha vez se devia à ignorância do que Deus queria. Pelo contrário, era por um egoísmo néscio. Jeroboam foi um exemplo destas peculiaridades tão humanas.

Durante a construção, Salomão notou no jovem Jeroboam habilidades naturais de liderança e o fez capataz especial do projeto. Muito em breve depois disto, Deus fez contato com o Jeroboam por meio do profeta Ahías. Disse-lhe que castigaria a dinastia do Davi lhe tirando o reino ao filho do Salomão e que Jeroboam governaria as dez tribos do norte. E Deus deixou muito claro que o mesmo destino destruiria a família do Jeroboam se se negavam a obedecê-lo. Aparentemente, Salomão soube destes fatos e tratou de matar ao Jeroboam. O futuro rei escapou ao Egito, onde permaneceu até a morte do Salomão.

Quando Roboam, herdeiro do Salomão, tomou o trono, Jeroboam retornou. Representava ao povo ao demandar que o seguinte rei fora mais misericordioso que seu pai. A decisão néscia do Roboam de rechaçar a petição de seu povo fez que este o rechaçasse como rei. Solo Judá e a tribo anexa de Benjamim permaneceram leais à dinastia do Davi. As outras dez tribos fizeram ao Jeroboam seu rei.

Em vez de ver o cumprimento da promessa de Deus como uma motivação para obedecê-lo, Jeroboam decidiu fazer o que pôde para assegurar sua posição. Levou a seu povo a apartar-se de Deus que tinha sido quem lhe permitia reinar. Deus já lhe tinha advertido quais seriam as conseqüências desta ação. Sua família foi eliminada à larga. Jeroboam desencadeou feitos que levariam a destruição do reino do norte.

As conseqüências do pecado estão garantidas na Palavra de Deus, é difícil predizer o tempo em que se darão essas conseqüências. Quando fazemos algo que se opõe diretamente a seus mandatos, e não há um desastre imediato, freqüentemente nos enganamos ao acreditar que nos saímos com a nossa ao desobedecê-lo. Mas esse pensamento é perigoso. A vida do Jeroboam nos deve fazer reconhecer nossa necessidade freqüente de admitir nossa desobediência e pedir a Deus que nos perdoe.

Pontos fortes e lucros:

-- Um líder eficaz e organizador

-- Primeiro rei das dez tribos do Israel no reino dividido

-- Um líder carismático com muito apoio popular

Debilidades e enganos:

-- Erigiu ídolos no Israel para manter a seu povo longe do templo em Jerusalém

-- Designou sacerdotes que não pertenciam à tribo do Leví

-- Dependeu mais de sua própria astúcia que das promessas de Deus

Lições de sua vida:

-- As grandes oportunidades são freqüentemente destruídas por pequenas decisões

-- Os esforços negligentes que se fazem para corrigir os enganos de outros, freqüentemente conduzem aos mesmos enganos

-- Sempre se comentem enganos quando tentamos tomar o papel de Deus em uma situação

Dados gerais:

-- Onde: O reino do norte do Israel

-- Ocupações: Capataz especial de projetos, rei do Israel

-- Familiares: Pai: Nabat. Mãe: Zerúa. Filhos: Abías e Nadab

-- Contemporâneos: Salomão, Natán, Ahías, Roboam

Versículos chave:

"Com tudo isto, não se apartou Jeroboam de seu mau caminho, mas sim voltou a fazer sacerdotes dos lugares altos de entre o povo, e a quem queria o consagrava para que fosse dos sacerdotes dos lugares altos. E isto foi causa de pecado à casa do Jeroboam, pelo qual foi atalho e puído de sobre a face da terra" (1Rs 13:33-34).

A história do Jeroboam se relata em 2 Rsseis 11:26-14.20. Além disso se menciona em

II Crônicas 10:13.

13:24, 25 Os leões eram mencionados com freqüência nos tempos do Antigo Testamento. Eram o bastante comuns para ser uma ameaça tanto para a gente como para os rebanhos. Sansón (Jz 14:5-6), Davi (1Sm 17:34-37), e Benaía (2Sm 23:20) todos se enfrentaram a leões selvagens. O fato de que o leão e o asno estavam parados ao lado do corpo do profeta, mostrava que isto era um julgamento divino. Normalmente, o leão tivesse atacado ao asno e/ou devorado ao homem.

13:33, 34 Sob pena de morte, Deus tinha proibido que alguém fora sacerdote se não era da tribo do Leví (Nu 3:10). Levita-os tinham o sustento assegurado de por vida por meio dos dízimos, portanto não tinham que passar tempo na agricultura nem preocupar-se dos interesses das tribos nem temer por seu futuro financeiro. Os novos sacerdotes do Jeroboam foram remunerados pelo rei com um salário. Tiveram que mesclar os deveres seculares e religiosos, e rapidamente caíram na política partidista. devido a que não tinham segurança no trabalho, foram facilmente corrompidos pelos subornos. A desobediência do Jeroboam foi a queda da religião verdadeira no reino do norte.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34

B. OS ESFORÇOS justas dos profetas (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34
é

Esses capítulos relatam "o início do fim". A glória da nação começa a esvair-se com a morte de Salomão. Primeiro Reis cobre cerca de 125 anos de história: 40 anos do reinado de Salomão e cerca de 85 anos dos reinos divididos de Israel e de Judá. Durante esse período, apenas cin-co reis reinaram em Judá, enquanto oito reis reinaram em Israel, e todos eles eram maus. Segundo Reis dedi-ca-se ao relato do cativeiro de Israel (as tribos do norte) pelos assírios e o cativeiro de Judá (as tribos do sul) por Babilônia.

  1. A divisão do reino (12:1—14:20)
  2. A insensatez de Roboão (12:1-15)

O vasto programa de construção e de expansão de Salomão trouxe fama e glória para a nação, mas os impostos pesavam sobre o povo, que esperava uma diminuição nos encargos. Salomão, em seus últimos anos, mudou seus valores e estava mais interessado em riqueza ma-terial que em bênçãos espirituais (veja Ec 1:12-21) e fez dois bezerros de ouro. Pôs um em Dã e outro em Betei. Ele também fez santuários e constituiu sacerdotes. Era uma religião feita pelo homem e estabelecida para a comodidade do povo e, além disso, não tinha o poder ou a bênção de Deus. É claro que o Senhor não podia permitir a continui-dade dessa apostasia, portanto ele en-viou uma mensagem de admoestação e de julgamento ao rei (cap. 13). Ob-serve que o rei agia como sacerdote, queimando incenso no altar. Um mis-terioso homem do Senhor anuncia o nascimento do futuro rei, Josias (13:2; veja 2Rs 23:15-12) e também adverte que a religião feita pelo homem seria julgada e destruída. Quando Jeroboão tentou prender o profeta, sua mão es-tendida secou, e o altar fendeu-se, exatamente como o profeta predis-sera. O rei implorou para ser curado, e o homem orou por ele. Após isso, o rei tentou enganar o homem con-vidando-o para ir ao palácio, mas o homem do Senhor recusou-se a cair nessa cilada. Infelizmente, o homem do Senhor ouviu as mentiras de um companheiro profeta e perdeu a vida. Se 13:11 -34 ensina uma lição, é esta: não deixe que os outros determinem a vontade do Senhor para sua vida. Obedeça ao que a Palavra de Deus lhe diz, independentemente de quan-to isso lhe custe.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34
13.1 Um homem de Deus. Nenhuma passagem bíblica oferece o seu nome. É um dos muitos profetas de Deus que transmitiram aos herdeiros do poder real, as mensagens divinas, quando estes andavam desviados dos caminhos que Deus lhes indicara. Deus sempre teve mensageiros, que nem sempre se tornavam famosos; o importante é entregar a mensagem e viver fiel a ela. É interessante procurar saber quantos deles são mencionados nos dois livros dos Reis, especialmente porque o nome que os hebreu dão aos livros de Josué, Juízes, 1 e II Samuel, 1 e II Reis é "Profetas Anteriores", constando como "Profetas Posteriores" aqueles cujas palavras são registradas nos Livros que têm o seu nome; Isaías, Jeremias, etc.

13.2 Josias. A profecia se referia a 621 a.C., e era bem específica, embora fosse pronunciada três séculos antes, ou seja, entre 931 e 909 a.C. (a data da duração do reinado de Jeroboão).

13.6 Ficou como dantes. Esta já não é a primeira oração por uma cura, que a Bíblia nos narra. Veja Gn 20:17; Nu 12:11-4, e a declaração de que Deus sara as enfermidades daqueles que andam nos Seus caminhos (Êx 15:26). O ministério do profeta Elias inclui também esta obra de misericórdia (17:17-24).

13.11 Um profeta velho. Mais um servo de Deus cujo nome não aparece uma vez em toda a narrativa.

13.18 Deus não pode mentir, ou invalidar as Suas promessas e leis, Nu 23:19; Gl 1:8-48. Não há explicação do porquê da mentira do profeta: estamos aqui na linha divisória entre o falso profeta e o verdadeiro. Que o profeta recebe verdadeiras mensagens de Deus, consta em 20.22; e que transmite às vezes, suas próprias idéias; isto também está claro, aqui. O profeta preferia obedecer ao ato tradicional da hospitalidade religiosa, do que ficar atento à Palavra de Deus.

• N. Hom. 13.21 Clamou. Foi a emoção pela revelação divina quebrando as barreiras do seu próprio eu, que fez com que o profeta clamasse. Muitas vezes, a revelação de Deus só se manifesta a alguém após anos de oração e obediência (veja a nota Dt 9:2), mas há, também, ocasiões em que Deus interfere de maneira repentina e dramática para interromper os caminhos pecaminosos dos homens (Gn 28:11-12; Ez 4:30-27). Uns buscam a orientação divina; outros, deliberadamente, evitam o contato com a Palavra de Deus, sobre todas estas coisas é Deus quem permanece Soberano.

13.24 Um leão o encontrou. A punição parece ser severa para alguém que simplesmente caíra numa armadilha sedutora de um falso profeta. Mas o homem de Deus recebera ordens diretamente do Senhor (8 e 9), portanto nenhuma pretensa revelação deveria fazê-lo duvidar da Palavra e Deus; tais conversações levaram Adão e Eva à perdição, juntamente com seus descendentes (Gn 3:12, 13). Semelhantemente, o apóstolo Paulo invoca maldições sobre qualquer que ensinar que Deus não cumpre Sua Promessa de Salvação Eterna, mediante a fé no Seu Filho Jesus Cristo (Jo 3:16), mesmo se for um anjo, que assim pregue (Gl 1:8-48).

13.28 O milagre era patente: não se tratava de algum acidente pelo caminho, mas sim, de um castigo divino, claramente demonstrado.

13.33 Jeroboão estava se tornando outro Faraó: quanto mais sinais lhe eram dados presenciar, tanto menos se arrependia, endurecendo seu coração contra Deus (Êx 7:22; 8:15).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 34
Castigo em Betei (13 1:32)

O homem de Deus de Judá (v. 1) permanece anônimo. A sua missão, segundo a ordem do Senhor (v. 2), é destacada como castigo sobre o novo ritual desde o seu início. A incineração de ossos humanos era um sacrilégio terrível. Desse modo, o oráculo falou ao mesmo tempo da completa condenação de Betei e da sobrevivência da casa de Davi (se chamará Josias pode bem ser uma atualização feita por um escriba posterior, como também Samaria no v. 32). O altar pode ter sido de pedra lavrada ou com a parte externa de bronze preenchida de terra, e assim a sua forma específica de queda e colapso não é conhecida. Em todo caso, as cinzas (v. 3; desen como em Lv 1:16; 6:10, associado a partes da gordura das ofertas) sendo espalhadas invalidariam o sacrifício. O duplo sinal de paralisia (v. 4) e o altar em colapso detiveram a arrogância do rei e causaram o seu mesquinho pedido: Interceda junto ao Senhor, o seu (não “o meu”) Deus. A recusa da hospitalidade era um ato deplorável no Oriente e aqui representou o fato de que Javé estava rejeitando completamente Jeroboão e Betei. Os milagres em geral são escassamente usados, comu-mente só em épocas de grande crise para reforçar o castigo e às vezes, como aqui, para proteger o mensageiro. Os adoradores certamente devem ter ficado abalados — que lástima que o homem de Deus arruinou tudo ao demorar (sentado embaixo da Grande Arvore, v. 14) e atrasar o seu retorno. O profeta, já idoso (v. 11) é contrastado em toda a história com o homem de Deus. Isso poderia indicar desaprovação de um profeta cultual ligado ao santuário de Betei. A razão do seu ato de engano não está clara; talvez ele quisesse testar a palavra alarmante do Senhor contra o seu santuário local. O santuário estava localizado fora de Betei, de modo que deve ter levado algum tempo até que achasse o homem de Deus (que poderia já estar bem além da fronteira, se não tivesse demorado). O profeta afirmou ter recebido revelação de um anjo [...] por ordem do Senhor (v. 18) e posteriormente parece ter sido tomado por uma genuína palavra do Senhor (v. 20). Mais tarde, a triste procissão para o sepultamento reforça a palavra: Pois a mensagem que declarou por ordem do Senhor contra o altar de Betei [...] certamente se cumprirá (v. 32). O túmulo ainda podia ser reconhecido na época de Josias (2Rs

23.17), 300 anos mais tarde, nesse tempo um testemunho do castigo cumprido.
O castigo é confirmado (13.33—14.20)
v. 33. Jeroboão não mudou o seu mau procedimento-. a esperança momentânea de Aías (11,38) tinha desaparecido para sempre. A BJ capta bem o teor, quando diz: “Esse modo de proceder fez cair em pecado a casa de Jeroboão”, uma ocasião do AT de um “pecado que conduz à morte” (ljo 5:16); certamente nenhum profeta iria orar por ele. A palavra traduzida por “pecado” (hatta’t) significa “errar o alvo” — um resumo apropriado dos esforços mal direcionados de Jeroboão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 29 até o 32

29-32. Então o profeta levantou o cadáver do homem de Deus. O corpo do profeta desobediente não devia ser abandonado, mas tinha de receber honroso sepultamento. A última homenagem que um profeta de Deus poderia prestar a outro foi assim tocantemente realizada. Com amargas lamentações o velho profeta de Betel baixou seu irmão profeta em sua sepultura. Talvez uma dupla fonte de tristeza possa ser percebida aqui:
1) Ele tinha contribuído para a morte do primeiro profeta, embora talvez de todo involuntariamente,
2) Naquele tempo a nação não podia sacrificar nenhum dos seus homens piedosos. O velho profeta, com a cabeça baixa, lamentou não apenas o destino cruel de seu companheiro, mas também o miserável estado do reino dividido. Ele reconheceu que as palavras proferidas pelo falecido profeta se cumpririam no devido tempo.

c) A Persistência de Jeroboão no Mal. 1Rs 13:33, 1Rs 13:34.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 13 do versículo 1 até o 32
b) O profeta de Judá (1Rs 13:1-11). A proibição de comer e de beber (9) destinava-se a mostrar que a terra era impura. É improfícua qualquer especulação sobre a razão por que o profeta de Betel mentiu ao profeta de Judá (18).

Dicionário

Ah

interjeição Exprime alegria, tristeza, dor; compaixão: ah, como sofro!
Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
[Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.

Cadáver

substantivo masculino Corpo morto, especialmente falando de pessoas; defunto.
Figurado Pessoa magra, de aparência desagradável, muito branca e pálida; quem parece que está prestes a morrer.
Figurado Algo que deixou de existir; o que é arcaico, obsoleto.
[Pejorativo] Quem está muito bêbado, caído no chão.
[Pejorativo] Aquele que faz cobranças de dívidas; credor.
Etimologia (origem da palavra cadáver). Do latim cadaver.

a palavra vem de uma expressão latina, "carne data vermem", que significa "carne dada aos vermes". É, pois, uma composição que extrai a primeira sílaba de cada uma das palavras em latim "CArne DAta VERmem".

O cadáver é carne sem vida, enquanto que um morto é alguém que se ausenta da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 143

[...] retalho de matéria gasta que [...] vestira o espírito [do homem quando encarnado] e que passa a ajudar, sem querer, no adubo às ervas bravas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Cadáver Corpo morto, de ser humano ou de animal (Lv 11:8-40;
v. IMPURO).

Irmão

substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Prantear

verbo transitivo direto e transitivo indireto Chorar por algo ou alguém, lamentar; lastimar: pranteava o cachorro morto; pranteou pelos perdidos anos da juventude.
verbo intransitivo Derramar lágrimas; chorar: olhos secos que não pranteiam jamais.
verbo pronominal Lastimar-se; lamentar-se; chorar seus males: pranteava-se toda, quando lhe falavam na filha.
Etimologia (origem da palavra prantear). Do latim "planctu", pranto, lamento + ar.

Próprio

adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
[Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.

mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).

Sepulcro

o Sânscrito sapati, "ele serve" gerou o Grego hepein, "cuidar, providenciar". Descende daqui a palavra latina sepelire, "fazer desaparecer, enterrar", a qual gerou sepulchrum, que não precisamos traduzir. A palavra sepélio era bastante usada até uns tempos atrás, mas agora parece estar restrita apenas ao falar culto. Na época em que os enterros eram anunciados por cartazes muito sérios, em preto e branco, colados nos postes do bairro do falecido, era comum ler-se que "o sepélio se dará a tais horas..." O particípio passado de sepelire era sepultus, "enterrado", de onde temos sepultura.

Sepulcro SEPULTURA (Ex 14:11; Mt 23:29).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Reis 13: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E fez repousar o cadáver no seu próprio sepulcro; e prantearam-no, dizendo: Ah, irmão meu!
I Reis 13: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

931 a.C.
H1945
hôwy
הֹוי
Ai
(Woe)
Interjeição
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H3240
yânach
יָנַח
descansar
(and put him)
Verbo
H5038
nᵉbêlâh
נְבֵלָה
corpo morto, cadáver
([it be] a carcass)
Substantivo
H5594
çâphad
סָפַד
prantear, lamentar, chorar em alta voz
(in to mourn)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6913
qeber
קֶבֶר
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הֹוי


(H1945)
hôwy (hoh'ee)

01945 הוי howy

uma forma alongada de 1930 [ligada a 188]; DITAT - 485; interj

  1. ah!, ai!, eh!, óh!, ai de...!

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

יָנַח


(H3240)
yânach (yaw-nakh')

03240 ינח yanach

uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

  1. descansar
    1. (Qal)
      1. repousar, estabelecer e permanecer
      2. descansar, ter descanso, ficar calmo
    2. (Hifil)
      1. fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
      2. fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
      3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
      4. deixar permanecer, deixar
      5. deixar, afastar-se de
      6. abandonar
      7. permitir
    3. (Hofal)
      1. obter descanso, ser concedido descanso
      2. ser deixado, ser colocado
      3. abrir espaço (substantivo)

נְבֵלָה


(H5038)
nᵉbêlâh (neb-ay-law')

05038 נבלה n ebelaĥ

procedente de 5034; DITAT - 1286a; n f

  1. corpo morto, cadáver
    1. de pessoas, ídolos, animais

סָפַד


(H5594)
çâphad (saw-fad')

05594 ספד caphad

uma raiz primitiva; DITAT - 1530; v

  1. prantear, lamentar, chorar em alta voz
    1. (Qal)
      1. prantear, lamentar
      2. pranteadores (participle)
    2. (Nifal) ser lamentado, ser pranteado

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קֶבֶר


(H6913)
qeber (keh'-ber)

06913 קבר qeber ou (fem.) קברה qibrah

procedente de 6912; DITAT - 1984a; n. m.

  1. túmulo, sepultura, tumba

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo