Enciclopédia de I Reis 19:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 19: 12

Versão Versículo
ARA depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranquilo e suave.
ARC E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo: e depois do fogo uma voz mansa e delicada.
TB depois do terremoto, um fogo; porém Jeová não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz dum suave silêncio.
HSB וְאַחַ֤ר הָרַ֙עַשׁ֙ אֵ֔שׁ לֹ֥א בָאֵ֖שׁ יְהוָ֑ה וְאַחַ֣ר הָאֵ֔שׁ ק֖וֹל דְּמָמָ֥ה דַקָּֽה׃
BKJ e depois do terremoto, um fogo; porém o SENHOR não estava no fogo; e depois do fogo, uma voz calma e baixa.
LTT E depois do terremoto veio um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e depois do fogo veio uma voz mansa e de pequena intensidade.
BJ2 e depois do terremoto um fogo, mas Iahweh não estava no fogo; e depois do fogo o murmúrio de uma brisa suave.[l]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 19:12

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
4. Elias Volta para o Deserto (I Reis 19:1-21)

Porém a vitória conquistada ainda não era completa. Os profetas da deusa Aserá de Jezabel não tinham comparecido ao Carmelo, e agora ela precisava ser particularmente enfrentada. Quando Acabe relatou a Jezabel o que havia acontecido (1) ela não admitiu que sua religião fosse uma aventura insensata e, tomada de fanático zelo, determinou a morte de Elias (2). Quando o profeta viu [O que vendo ele] (que está escrito em itálico na versão KJV em inglês, para indicar que essa palavra foi acrescentada pelos traduto-res), ele se levantou, e, para escapar com vida, se foi (3). O hebraico usa a forma do verbo "ver". Aversão RSV em inglês traduz essa forma como "temer", o que não se coadu-na com o caráter do profeta.

Elias aparentemente esperava que o rei exercesse sua autoridade e influência sobre Jezabel, mas, provavelmente, ele não o fez. Parece que o enfado do profeta, seu desânimo causado pela libertação dos profetas de Aserá, assim como a ameaça à sua vida, foram as razões que o levaram a empreender a longa jornada até Berseba (3), que ficava na extre-midade sul de Judá, cerca de 45 quilômetros ao sul de Hebrom, identificada com a mo-derna Bir es-Saba` . Essa distância exigia vários dias de viagem para Elias e seu servo.

  • Elias sob a árvore do zimbro (19:4-8). As más condições de Elias eram evidentes. Como outro homem qualquer (cf. Tg 5:17), ele desejava se retirar para longe e ficar sozinho. Seu cansaço físico e o fato de estar em uma situação embaraçosa tinham provo-cado um visível efeito sobre sua aparência e atitude mental. Debaixo da sombra protetora de um zimbro (4), ou junipero (rethem), um arbusto que cresce no leito seco dos rios do deserto, ele se sentia tão deprimido a ponto de desejar que sua vida logo terminasse. Em momentos como esse Deus sabe, mais que a própria pessoa, o que é necessário — dormir, boa alimentação e dormir ainda mais (5-7). Com o toque especial de Deus, e através do alimento trazido por um anjo, ele fez a longa jornada (cerca de 280 quilômetros) em direção a Horebe, ao sul (8, Sinai). Novamente, existe aqui uma notável semelhança entre a vida de Elias e a de Moisés, e os quarenta dias sugerem os mesmos quarenta dias que Moisés passou no monte; o Sinai foi para ambos a montanha da revelação.
  • Deus se revela em Horebe (19:9-18). Nessa ocasião, Deus rejeitou a maneira habi-tual que usara anteriormente para se revelar. Houve apenas uma voz mansa e delicada (12), literalmente, "uma voz, um murmúrio delicado (quase inaudível) ". Em seguida, ele ouviu a pergunta: "Que fazes aqui, Elias?" (13, hebraico), ou literalmente, "Por que estás aqui?" Era a mesma pergunta que Deus fizera anteriormente (9) e à qual Elias havia dado a mesma resposta (14; cf. 10).
  • A queixa que Elias dirigiu a Deus estava baseada em um exagero, pois não era o único que havia sobrado (cf. I Reis 18:4 ; 18.39), e devia-se mais à sua impaciência porque Deus não havia interrompido completamente o culto a Baal. Responder a Elias, através daquela fala mansa e delicada, era a maneira de Deus mostrar que seus desígnios também são cumpri-dos através da paciência e de um longo sofrimento. Muitas vezes, os homens de Deus encontram nesse exemplo uma lição muito difícil, mas que deve ser aprendida.

    A ordem de Deus, para Elias ungir certos indivíduos, e as palavras que proferiu a respeito deles (15-17) fixaram ainda mais em Elias a necessidade da paciência. Em seu devido tempo, a pecadora "casa de Onri" –Acabe e Jezabel – seria derrotada. Hazael, da Síria (15), e Jeú, de Israel (16), foram "ungidos" através do sucessor de Elias, isto é, Eliseu (cf. 2 Rs 8:7-15 e 9.1ss.). Ungirás profeta em teu lugar (16) é o mesmo que dizer "ser profeta em seu lugar".

    c. Elias nomeia seu sucessor (19:19-21). De acordo com as instruções de Deus, Elias foi a Abel-Meolá (cf.
    16) para nomear Eliseu como seu sucessor. Abel-Meolá pode ser identificada com Telt el-Maglub no Uádi el-Yabis, um lugar em Gileade, perto da estrada que vai para o norte, desde Horebe até Damasco". As doze juntas de bois (19) usadas por Eliseu para arar a terra indicam que ele era uma homem de posses. Aquele que estava com a duodécima significa que Eliseu trabalhava perto do 12° par. O ato de Elias de lançar sua capa foi entendido por ambos como um símbolo da transferência da liderança e do ministério. O pedido de Eliseu de beijar o pai e a mãe (20) era um costume oriental de pedir para arrumar os negócios a fim de providenciar uma despedi-da adequada. A tradução de Moffatt acentua o significado das palavras de Elias ao jovem agricultor que havia acabado de ser convocado para o ministério: "Vai", disse Elias, "mas – considere o que te fiz!" Os aparelhos dos bois (21) seriam os jugos de madeira.

    "A cura de Deus para a tristeza" está retratada no capítulo 19. Elias veio, e se assen-tou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte, (4). Para essa habitual experiência humana de profundo desânimo, Deus tem um quádruplo remédio: (1) O cuida-do adequado com o corpo, 5-8; (2) uma nova revelação de Deus, ouvida do céu em uma voz mansa e delicada, 9-14, (3) uma renovação da missão; e (4) um amigo fiel, 18-21.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    *

    19:1

    Acabe fez saber a Jezabel. Jezabel tinha grande poder no governo de Israel (18.4, nota). Juntamente com Acabe, ela quis punir a Elias por ter matado os profetas de Baal (v. 2).

    * 19:2

    Façam-me os deuses como lhes aprouver. O juramento solene de Jezabel invocou uma pena contra ela mesma se ela deixasse de matar a Elias num período de 24 hs (1.17, nota).

    * 19:3

    Berseba. No território ao sul de Judá, a 209 km ao sul de Jezreel. Tal como já tinha feito antes, Elias fugiu para fora das fronteiras do reino do norte (17.3-6,9).

    * 19:4

    zimbro. Esses arbustos do deserto crescem até cerca de 2,75 m, e dão alguma sombra.

    Basta. Depois de estabelecer com a ajuda de Deus uma luta titânica contra os profetas de Baal, na qual se saiu perfeitamente vencedor, Elias ficou desanimado e deprimido. Embora o Senhor tivesse derrotado a Baal, Elias tornou-se um fugitivo de Acabe e Jezabel. Por causa da incompatibilidade entre o visível (os defensores de Baal, que continuavam governando a Israel) e o invisível (a soberania de Yahweh), Elias quis morrer.

    * 19:7

    o caminho te será sobremodo longo. Elias devia viajar por um vasto território até o monte Horebe (isto é, o monte Sinai), o local original da revelação de Deus a Moisés. Horebe ficava na Península árida do Sinai, entre Israel e o Egito, mas a localização exata é desconhecida (Êx 3:1; 17:6; 33:6; Dt 1:2,6,19; 4:10,15).

    * 19:11-12

    passava o SENHOR. Deus convoca a Elias para preparar-se para receber uma revelação divina, mais ou menos da mesma forma como ele preparou Moisés no monte Sinai (Êx 33:30-33; 34:2).

    vento... terremoto... fogo. Esses fenômenos foram indicações da presença de Deus no monte Sinai (Êx 19:18,19; 20:18; 24:17; Dt 4:11,12; 5.22-25), mas Deus não se revelou a Elias através deles.

    um cicio tranqüilo e suave. O Senhor respondeu a Elias de uma maneira inesperada. Deus estava presente no quase silêncio. Contrariando as noções de Elias, o silêncio divino não indicava inatividade divina.

    * 19:13

    envolveu o rosto. Moisés foi coberto pela "mão" de Deus antes que ele passasse (Êx 33:20-23), e Elias cobriu o próprio rosto ao ouvir o "cicio tranqüilo e suave". Ninguém pode ver a Deus e viver (1Tm 6:16).

    * 19:15

    unge a Hazael rei sobre a Síria. Embora fosse comum que os profetas ungissem os reis, era extremamente incomum para eles ungir reis estrangeiros. O propósito de Deus, nisso, foi usar esse rei de Damasco para trazer o seu juízo contra a casa de Acabe (2Rs 8:7-15,28,29; 10:32; 12:17,18 e 13 3:22).

    * 19:16

    a Jeú... ungirás. Jeú era um comandante militar que serviu tanto a Acabe como ao filho deste, Jorão (2Rs 9:5,6). Por incitação de Elias, Jeú daria início a um completo expurgo da casa de Acabe (2Rs 9:1—10.17).

    Eliseu, filho de Safate. O nome "Eliseu" significa "Deus é salvação" ou "Deus salva", sendo uma caracterização apropriada da missão de Eliseu. Existem muitos paralelos entre o trabalho de Elias e o trabalho de Eliseu. Ambos obedeceram aos padrões do pacto do Sinai, a despeito da oposição de certos reis (18.17-46; 21:19-22; 2Rs 3:13; 9.1-10).

    * 19:18

    sete mil. Elias tinha pensado ser o único profeta de Yahweh que restava.

    toda boca que o não beijou. Ou seja, sete mil não tinham beijado a imagem de Baal (conforme Os 13:2).

    * 19:20

    o que fiz contigo. Com essa declaração elíptica e enigmática, Elias aparentemente permitiu que Eliseu fizesse uma visita de despedida à sua casa, porquanto o que lhe tinha sucedido era grandioso, e não perderia seu efeito através de tal demora.

    * 19:21

    os imolou. Eliseu entregou-se completamente à sua nova chamada profética, pondo fim à sua antiga maneira de viver. O chamado de Jesus a seus discípulos foi uma reivindicação abrangente (Mc 1:16-20; 2:14). A mesma coisa pode ser dita acerca de qualquer um que queira segui-lo (Mc 8:34-38).

    o servia. Eliseu não começou em pé de igualdade com Elias, mas como seu aprendiz ou ajudante. Moisés também contou com Josué como seu servo, e o treinou para ser seu sucessor (Êx 24:13; 33:11).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    19:2 Jezabel estava furiosa pela morte de seus profetas porque lhe haviam dito tudo o que ela queria escutar, profetizando seu futuro de poder e glória. O trabalho deles era deificar ao rei e à rainha, e ajudar a perpetuar seu reino. Jezabel também estava zangada porque a gente que a apoiava tinha sido eliminada, e seu orgulho e autoridade tinham sido danificados. O dinheiro que tinha investido nestes profetas estava agora perdido.

    Elías, que causou a morte dos profetas, era um espinho cravado no Jezabel porque sempre estava predizendo escuridão e fatalidade. devido a que não pôde controlar suas ações, fez um voto para matá-lo. Enquanto o profeta de Deus esteve aí, ela não pôde levar a cabo todo o mal que queria.

    19.3ss Elías experimentou a intensidade da fadiga e do desalento depois de suas duas grandiosas vitórias espirituais: a derrota dos profetas do Baal e a resposta a sua oração por chuva. Freqüentemente, depois de grandes vitórias espirituais, chega o desalento, especialmente aquelas que requerem esforço físico ou que produzem uma grande emoção. Para tirar o da depressão, Deus permitiu primeiro que Elías comesse e descansasse. Logo, confrontou-o com a necessidade de retornar a sua missão na vida: lhe falar de parte de Deus ao Israel. As batalhas do Elías não se terminaram, ainda havia trabalho que realizar. Quando se sentir deprimido depois de uma grande experiência espiritual, recorde que o propósito de Deus para sua vida ainda não se terminou.

    19:8 Quando Elías fugiu ao monte Horeb, estava retornando ao lugar sagrado onde Deus deu ao Moisés suas leis para a humanidade. Obviamente, Deus deu ao Elías uma força especial para viajar esta grande distancia (quase 320 km) sem comida adicional. Como Moisés antes que ele e como Jesus depois dele, Elías jejuou quarenta dias e quarenta noites (Dt 9:9; Mt 4:1-2). Séculos mais tarde, Moisés, Elías e Jesus estariam juntos no topo de uma montanha (Lc 9:28-36).

    19:10 Elías pensou que era a única pessoa que ainda seguia leal a Deus. depois de experimentar uma grande vitória no monte Carmelo, teve que fugir para salvar sua vida. Em sua solidão e desalento, esqueceu-se de que havia outros que permaneceram fiéis a Deus em meio da maldade da nação. Quando se vir tentado a sentir que é o único que permanece fiel a uma tarefa, não se detenha para sentir lástima por você mesmo. A autocompasión diluirá quão bom está fazendo. Esteja seguro que, embora não saiba quem som, há outros que estão obedecendo fielmente a Deus e levando a cabo seus deveres.

    19.11-13 Elías conhecia o sussurro gentil da voz de Deus. deu-se conta de que Deus não se revela a si mesmo somente em formas milagrosas e poderosas. Procurar deus só em coisas grandes (reuniões populares, Iglesias, conferências, líderes muito reconhecidos) pode significar perdê-lo, porque freqüentemente se encontra em um sussurro, na tranqüilidade de um coração humilde. Escuta você a Deus? Retire do ruído e da atividade de sua vida ocupada, e escute humilde e tranqüilamente a direção do. Pode chegar quando menos a espere.

    19.15, 16 Deus pediu ao Elías que ungisse a três pessoas diferentes. O primeiro foi Hazael, como rei de Síria. Elías tinha que ungir a um rei inimigo porque Deus ia usar a Síria como instrumento para castigar ao Israel por seus pecados. Síria foi o castigo externo.

    O castigo interno proveio do Jehú, o seguinte homem que Elías ungiu. Como rei do Israel, Jehú destruiria a aqueles que adorassem ao deus falso Baal (2 Rseis 9:10).

    A terceira pessoa que Elías ungiu foi Eliseu, o profeta que o aconteceria. A tarefa do Eliseu foi trabalhar no Israel, o reino do norte, e ajudar a dirigir ao povo de volta a Deus. O reino do sul estava governado neste tempo pelo Josafat, um rei dedicado a Deus.

    19:18 Beijar ao Baal significava beijar a algum objeto que o representava para lhe mostrar lealdade.

    19:19 A túnica era o artigo mais importante que uma pessoa podia possuir. usava-se para proteger do clima, como leito, para sentar-se e como mala. Podia dar-se como garantia por uma dívida ou podia ser feita tiras para mostrar pesar. Elías pôs seu manto nos ombros do Eliseu para mostrar que ele seria seu sucessor. Mais tarde, quando teve terminado a transmissão de poder. Elías deixou seu manto para o Eliseu (2Rs 2:11-14).

    ACAB

    Os reis do Israel, tão bons como maus, tinham profetas enviados Por Deus para aconselhá-los, enfrentá-los e ajudá-los. O rei Davi teve um grande amigo na pessoa do profeta de Deus, Natán; Acab pôde ter tido igualmente um amigo no Elías. Mas embora Davi escutou ao Natán, e esteve disposto a arrepender-se de seus pecados, Acab viu o Elías como inimigo. por que? Porque Elías sempre lhe trazia malotes novos. Mas Acab se negou a reconhecer que era sua constante desobediência a Deus e sua persistente idolatria o que tinha conduzido o mal à nação e não as profecias do Elías. Culpou ao Elías por levar as profecias de julgamento, em vez de aceitar seu conselho e voltar-se de seus maus caminhos.

    Acab ficou apanhado por suas próprias decisões e não esteve disposto a tomar a ação correta. Como rei, era responsável ante Deus e seu profeta Elías, mas estava casado com uma mulher malvada que o incitou à idolatria. Era um homem infantil que resmungava durante dias se não podia sair-se com a sua. Aceitou o conselho de sua malvada esposa, escutou só aos "profetas" que lhe traziam boas novas, e se rodeou de gente que o animava a fazer o que queria. Mas o valor do conselho não pode ser julgado pelo número de pessoas que estejam a favor ou em contra. Acab decidiu com firmeza seguir a opinião da maioria que o rodeava, e isso o levou a morte.

    Pode parecer agradável ter a alguém que nos anime a fazer o que queremos, porque o conselho que vai contra nossos desejos é difícil de aceitar. Entretanto, nossas decisões devem estar apoiadas na qualidade do conselho, não na opinião da maioria de nossos amigos. Deus nos respira a obter conselhos de gente sábia, mas como podemos avaliar o conselho que recebemos? O conselho que vai de acordo com a Palavra de Deus é confiável. Sempre devemos separar o conselho de nossos próprios desejos, da opinião da maioria ou de algo que pareça "melhor" a nossa perspectiva limitada, e enfrentá-lo aos mandatos de Deus. Nunca nos levará a que façamos o que está proibido em sua Palavra. Não devemos atuar como Acab, mas sim devemos confiar em conselheiros Santos e ter o valor de nos levantar contra aqueles que queriam fazer ir contra os mandatos de Deus.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Oitavo rei do Israel

    -- Líder capaz e estrategista militar

    Debilidades e enganos:

    -- O rei mais malvado do Israel

    -- Casou-se com o Jezabel, uma mulher pagã, e permitiu que promovesse a adoração a

    Baal

    -- Se encaprichó por não poder apropriar-se de um pedaço de terra, por isso sua esposa mandou matar a seu dono Nabot.

    -- Estava acostumado a sair-se com a sua, e se deprimia quando não o obtinha

    Lições de sua vida:

    -- A eleição do casal terá um efeito significativo na vida: no físico, espiritual e emocional

    -- O egoísmo, se não o controla, pode levar a uma grande maldade

    Dados gerais:

    -- Onde: Reino do norte do Israel

    -- Ocupação: Rei

    -- Familiares: Esposa: Jezabel. Pai: Omri. Filhos: Ocozías, Joram

    -- Contemporâneos: Elías, Nabot, Jehú, Ben-adad e Josafat

    Versículos chave:

    "E Acab filho do Omri fez o mau ante os olhos do Jeová, mais que todos os que reinaram antes que ele[...] e tomou por mulher ao Jezabel, filha do Et-baal rei dos sidonios, e foi e serve ao Baal, e o adorou. E fez altar ao Baal, no templo do Baal que ele edificou na Samaria. Fez também Acab uma imagem da Asera, fazendo assim Acab mais que todos os reis do Israel que reinaram antes que ele, para provocar a ira do Jeová Deus do Israel" (1Rs 16:30-33)

    A história do Acab se relata em 2 Rsseis 16:28-22.40. Além disso se menciona em II Crônicas 18:22; Mq 6:16.

    19:21 Ao matar a seus bois, Eliseu fez um compromisso forte de seguir ao Elías. Sem eles, não poderia retornar a sua vida de rico granjeiro. Esta comida foi algo mais que uma festa típica entre granjeiros. Era uma oferenda de agradecimento a Deus, que tinha eleito ao Elías como profeta dele.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21

    d. Fugindo de Horeb (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    Aqui temos um contraste enorme com a cena de vitória do capítu-lo 18! Com frequência, nossas maio-res provações seguem-se a nossas maiores bênçãos. Aqui, o homem de fé afasta os olhos do Senhor e torna-se um homem temeroso; con-tudo Deus, apesar do fracasso de Elias, trata com ternura seu servo.

  • Deus revigora Elias (19:1-8)
  • Jc 5:17 lembra-nos de que Elias era um homem "sujeito aos mesmos sentimentos", um homem de barro sujeito às mesmas provações e fra-cassos que qualquer crente. Como é estranho o fato de Elias enfrentar 850 profetas e não sentir medo e, depois, fugir por causa das ameaças de uma mulher! Com certeza, hou-ve uma causa física para o fracasso dele: sem dúvida, o grande emba-te no monte Carmelo enfraqueceu Elias e esgotou-o emocionalmente. Os cristãos fariam bem em cuidar mais de seu corpo, em especial após momentos de ministério e de sacrifício intensos (conforme Mc 6:31). Contudo, a principal causa do fra-casso de Elias foi espiritual: ele viu Jezabel e fracassou em ver o Senhor, ele ouviu as ameaças de Jezabel e esqueceu de esperar pelas promes-sas de Deus. Elias, em todos os seus passos, esperou pela ordem do Se-nhor (17:2,8; 18:1,36), mas agora seu medo levou-o à impaciência, e a impaciência levou à desobediên-cia (Is 28:16). Ele não estava mais arriscando a vida pela glória do Se-nhor; antes, apenas tentava salvar a própria vida.

    O Senhor ordena os passos do homem bom (SI 37:23), mas os pas-sos de um profeta incrédulo e deso-bediente levam apenas a problemas piores. Elias fugiu para Judá, esque-cendo que a filha de Acabe reina-va lá com Jeorão (2Co 8:16-47). Ele viajou mais de 128 quilômetros com muito risco. Elias queria ficar sozinho com sua depressão, por isso deixou o servo em Berseba e continuou até o deserto. É melhor para o homem caminhar com ou-tro, pois "não é bom que o homem esteja só". Em geral, a solidão e o desânimo andam juntos. Elias, física e emocionalmente exausto, deitou para dormir, e sua oração antes de dormir foi a seguinte: "Toma agora, ó Senhor, a minha alma"! Moisés fez essa oração em um momento em que estava muito desencoraja-do (Nu 11:15), e também Jonas (Jo 4:3). Elias estava com os olhos vol-tados para si mesmo e para o que fizera (e o que não fizera), em vez de voltados para o Senhor.

    Com benevolência, Deus revi-gorou seu servo. O Senhor sabia que Elias precisava de alimento e de des-canso, como também de renovação

    espiritual. Elias comeu o alimento e voltou a dormir. Não vemos evidên-cia de arrependimento ou confissão de pecado, pois parece que ele que-ria desistir. Assim, o Senhor alimen-tou-o pela segunda vez, mas agora Elias levantou-se e reiniciou sua jor-nada. A mão do Senhor guiou-o ao monte Horebe, onde Moisés rece-beu o chamado do Senhor (Êx 3) e a lei lhe foi entregue. É encorajador saber que, mesmo quando o filho de Deus desvia-se do caminho e sente- se desencorajado, o Senhor, por sua graça, cuida dele.

  • Deus repreende Elias (19:9-18)
  • O Senhor falou com ele na caver-na (v. 9). "Que fazes aqui?", essa é uma boa pergunta para nos fazer-mos a qualquer momento. A respos-ta de Elias mostra, mais uma vez, o desânimo de seu coração, pois ele se sentia como se fosse o único em Israel que ainda permanecia fiel ao Senhor. Elias, em vez de confessar seu orgulho e desejar vindicar-se, continuou a discutir seu caso com o Senhor. Assim, o Senhor precisou usar outros recursos para ensiná-lo e levá-lo ao ponto de entregar-se.

    Por que o Senhor enviou o ven-to, o terremoto e o fogo? Por uma única razão: ele ensinava seu per-turbado profeta que tinha muitas ferramentas disponíveis para cum-prir suas ordens. Deus tem servos obedientes em toda a natureza (SI 148:1-10), contudo os homens, fei-tos à imagem do Senhor, não lhe obedecem. Essa deve ter sido uma repreensão e tanto para o profeta que se desviara do caminho. Além disso, quando o "cicio tranqüilo e suave" veio após a tempestade, Deus mostrou a Elias que nem sem-pre faz suas obras de forma grande e barulhenta. Os milagres do monte Carmelo foram maravilhosos, mas a obra espiritual duradoura na nação deve realizar-se por meio do traba-lho silencioso da Palavra de Deus no coração das pessoas. Elias queria a realização de algo grande e baru-lhento, mas o Senhor, às vezes, pre-fere as coisas pequenas e tranqüilas. Não nos cabe determinar os méto-dos que o Senhor deve usar. Nossa única obrigação é crer e obedecer.

    Depois de o profeta tentar de-fender-se pela segunda vez, o Se-nhor disse-lhe: "Vai, volta ao teu ca-minho" (vv. 14-15). Deus lhe daria outra oportunidade de servir quando ungisse Elazael como o novo rei da Síria, Jeú como o novo rei de Israel e Eliseu como o novo profeta. Era como se o Senhor dissesse a Elias: "Pare de reclamar e de lamentar a respeito de seus fracassos aparentes. Volte ao trabalho". Com certeza, esse é um bom conselho.

  • Deus substitui Elias (19:19-21)
  • E magnífica a forma como Deus encorajou Elias assegurando-lhe que ainda havia 7 mil crentes fiéis na terra. Perguntamo-nos onde es-tavam esses crentes quando Elias ficou sozinho no monte Carmelo. Nunca sabemos quanto bem nosso trabalho trouxe, mas o Senhor sabe, e é isso que importa. O ministério de Elias chegava ao fim. Ele devia escolher seu sucessor e prepará-lo para dar continuidade ao trabalho de proclamar a Palavra do Senhor. Isso também era um encorajamen-to para Elias, pois agora ele sabia que seu trabalho teria continuida-de mesmo após sua partida. Aqui, há uma lição prática para nós: se apenas esperarmos pela mensagem da Palavra de Deus e não fugirmos, ele nos dará o encorajamento que precisamos.

    A primeira atitude de Elias seria apontar Eliseu como seu sucessor. Ele fez isso ao lançar seu manto (ou capa) sobre Eliseu, enquanto este lavrava os campos. Esse ato sim-bolizava que agora Eliseu seria um profeta com o mesmo poder e auto-ridade de Elias. Eliseu queria despe-dir-se de seus entes queridos, e isso era permitido, embora, em muitas famílias, essas despedidas levassem muitos dias para serem completa-das. Veja Lc 9:61-42. Quando Deus nos chama, é importante que o sigamos de imediato e não ponha-mos os outros na frente dele.

    O fato de Eliseu matar os bois e usar os aparelhos deles para fa-zer o fogo é uma indicação de seu rompimento definitivo com o pas-sado. Como costumamos dizer, ele rompeu os elos com o passado. Os amigos da vizinhança e a família de Eliseu participaram da festa. Todos vieram desejar o bem dele nesse novo chamado. Mas quando a festa acabou, Eliseu levantou-se e seguiu seu mestre e serviu-lhe.

    Elias não ungiu Hazael. Eliseu fez isso mais tarde (2Co 8:8-47). Também foi Eliseu quem ungiu Jeú (2Co 9:1-47). No entanto, de forma indireta, Elias ungiu os dois, já que foi ele quem ungiu Eliseu.

    O fato Dt 11:0 — esperar no Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    19.2 A demonstração milagrosa que Deus fizera no monte Carmelo não quebrara a barreira da descrença daquela rainha pagã.
    19.3 Temendo. Não é medo o que se apoderou de Elias (no v. 4 ele pede a morte) mas desânimo, cansaço da vida. Precisava, como Paulo (Gl 1:17, Gl 1:18), estar sozinho com Deus para meditação e reavivamento. Berseba ficava c. 160 km ao sul de Jezreel.

    19.4 Basta. Não parece ser o mesmo homem descrito no último capítulo (18.18, 36-38). Mas Deus, longe de o rejeitar, envia Seus anjos para ministrar conforto ao seu servo esgotado. Elias era um herói da fé, mas também era um "vaso de barro." (2Co 4:7; Jc 5:17 e 2 Sm 24:22-25.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    A visita ao Horebe (19:1-18)
    v. 1. Acabe contou a Jezabel, e a notícia só a enfureceu ainda mais contra Elias. Não é de admirar que Elias teve medo e fugiu para salvar a vida (v. 3), assim obtendo o desprezo de comentaristas insensíveis. Não foi fraqueza e covardia mas puro realismo que produziu a sua fuga, primeiro para Berseba e depois para o Horebe (v. 3,8). Se o seu pedido tira a minha vida (v. 4) mostrou autocomiseração inadequada, a sua análise foi equilibrada, não sou melhor do que os meus antepassados era um aspecto verdadeiro em relação a conduzir Israel de volta à fé. A mensagem de Jezabel (v. 2) era a dura realidade. A declaração amedrontada do povo (18,39) não refletia o mesmo compromisso e logo se desvaneceria. Por sua vez, Javé novamente cuidou do seu servo cansado (v. 5-7). um anjo\ essa tradução obscurece a ambigüidade do termo hebraico mal’ãk (“mensageiro” no v. 2). Um aldeão generoso poderia ter feito isso, a não ser que Elias precisasse de uma experiência mais transcendental para renovar a sua determinação. v. 8. quarenta dias e quarenta noites lembra quando Moisés recebeu a Lei (Ex 24:18). Horebe, o monte de Deus estaria localizado a aproximadamente 160 quilômetros atravessando uma região árida. O local destaca ainda mais a volta ao local do nascimento religioso do povo de Israel e propõe a questão de como princípios universais e atemporais apresentados no deserto podem ser aplicados nas diversas condições culturais de um povo agrícola bem estabelecido (ou da moderna sociedade industrial), v. 10. Tenho sido muito zeloso (BJ: “Eu me consumo de ardente zelo”) espelha o segundo mandamento (Ex 20:5). O que Elias sentia não era uma inveja barata do lugar que Baal ocupava em Israel, mas uma preocupação ardente de que a supremacia de Javé se tornasse conhecida. Esse zelo nem sempre está de acordo com o conhecimento (v. o uso que Jeú faz da palavra em 2Rs 10:16), mas pode ser uma reação totalmente apropriada (e.g., Sl 69:9 e Jo 2:17). Elias reforçou a indignidade que Javé estava sofrendo: Os israelitas rejeitaram a tua aliança (Elias expressa a Javé mais da sua preocupação pelos profetas do que mostrou a Obadias; mesmo que o testemunho tivesse sido imperfeito, a matança deles havia sido uma afronta grotesca a Javé.) Sou o único que sobrou pinta o quadro mais deplorável possível da decadência israelita, v. 11. o Senhor vai passar (mais um paralelo com a experiência de Moisés; v. Êx 34.6,7 — a comparação daquela revelação com o presente texto é instrutiva), não no vento fortíssimo, não no terremoto ou no fogo que teria combinado com os sentimentos de Elias naquele momento, mas no murmúrio de uma brisa suave (ou “no som do silêncio”, v. 12). A repetição (v. 13,14) reforça tanto a urgência da preocupação de Elias quanto o mistério da permissão divina do mal.

    v. 15. Volte não apresenta uma resposta ao problema teológico de Elias. O vento e o silêncio reforçaram a sua convicção da supremacia misteriosa de Javé. Ele deveria prosseguir agora como agente do juízo. O deserto de Damasco seria o esconderijo seguinte, e a longa jornada de 480 quilômetros até lá o conduziria através de Abel-Meolá (v. 16), em Manassés, perto do Jordão, v. 16. Unja não pode ser forçado a significar que literalmente só Jeú foi ungido pelas mãos do profeta (2Rs 9:6). O verbo (mãsah) pode indicar a nomeação da qual a unção era o símbolo (e.g., Jz 9:8), e Is 61:1 apresenta um paralelo do seu uso aqui por parte do profeta Eliseu como também de Reis. v. 17. A espada de Hazael infligiu sofrimento a Israel depois da espada de Jeú, embora sejam apresentados aqui em ordem de ascensão ao reinado. Não está dito aqui como Eliseu iria matar. Os flagelos provavelmente estão em ordem moral: os homens poderiam sobreviver à conquista síria; seria menos provável que se recuperassem da sangrenta guerra civil; ninguém poderia escapar da rejeição divina que Eliseu simbolizaria por meio do fortalecimento do remanescente, dos sete mil em Israel, todos aqueles cujos joelhos não se inclinaram diante de Baal (v. 18). inclinaram [...] beijaram cobrem todos os tipos de infidelidade, desde a adoração formal dos visitantes ocasionais que compareciam às festas em honra de Baal até os sacerdotes que contorciam o corpo em danças rituais.

    v. 19. Então Elias saiu de lá levando as instruções severas do juízo que estavam incipientes na lei que Moisés havia trazido do mesmo monte. Paulo (Rm 11:2-45) entendeu a profunda angústia mas percebe que a esperança da restituição estava oculta a Elias. Em um deserto diferente, ele chegou a uma filosofia da história centrada em Cristo e viu a esperança além do “lançar fora” que Elias percebeu de forma tão vívida no Horebe.

    O chamado de Eliseu (19:19-21) v. 19 Eliseu, filho de Safate é apresentado como alguém de boa família, abastado (se o campo precisava de doze parelhas de bois para ser arado era propriedade da família) e em condições de oferecer uma parelha para a celebração. Elias [...] lançou a sua capa sobre ele\ um convite simbólico para o discipulado. Não há paralelo nem conflito aqui com Lc 9:61 — Eliseu não estava ansioso para oferecer os seus serviços, mas foi surpreendido com o convite. Elias trata Eliseu de forma meiga e participa da alegre celebração rural antes de partirem com a bênção da comunidade local — talvez alguns dos sete mil. 


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 18
    e) Elias em Horebe (1Rs 19:1-11 é para Judá, embora as implicações nele contidas não sejam tão claramente traçadas.

    Dicionário

    Depois

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Mansa

    Dicionário Comum
    fem. sing. de manso

    man·so
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não é bravo.

    2. Benigno.

    3. De génio brando.

    4. Sossegado, tranquilo.

    5. Domesticado.

    6. Cultivado (vegetal).

    7. Sereno.

    8. Plácido.

    9. Não silvestre.

    10. Lento, brando.

    advérbio

    11. Com mansidão.

    12. Com bons modos.

    13. Ao de leve.

    14. Em voz baixa.


    manso e manso
    Pouco a pouco.

    Superlativo: mansíssimo ou mansuetíssimo.
    Confrontar: manco.
    Fonte: Priberam

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Terremoto

    substantivo masculino Abalo ou trepidação na superfície terrestre, originário de um foco subterrâneo; tremor de terra.

    As terras da Bíblia sempre foram sujeitas a terremotos – no vale do Jordão e na região do mar Morto há muitos vestígios da ação vulcânica. Estas forças interiores foram, provavelmente, os instrumentos de destruição, na ruína das cidades da planície (Gn 19:25) – e o tremor de terra juntou-se à terrível presença e juízos de Deus (Êx 19:18 – 1 Rs 19.11). Por esta razão se vê estar o terremoto no simbolismo da profecia (is 29:6Mc 13:8Ap 16:18). Nos dias de Saul acha-se registrado um tremor de terra, quando se trata do feito de armas, que Jônatas e seu escudeiro realizaram (1 Sm 14.15). No reinado de Uzias dois terremotos são mencionados de forma a fazer crer que foram uma memorável catástrofe (Am 1:1Zc 14:5). Josefo liga o fato com a impiedade do rei, que julgou que devia oferecer incenso no altar de ouro, e descreve o caso com linguagem muito semelhante à da profecia de Zc 14:4. (Josefo, Ant iX. 10.4.) Segundo a narração de S. Mateus, a morte de Jesus foi assinalada por um terremoto, abrindo-se os túmulos e aparecendo os mortos (Mt 27:51-54). E, na cidade de Filipos, Paulo e Silas puderam livrar-se da prisão em virtude de um fenômeno semelhante (At 16:26).

    Voz

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 19: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E depois do terremoto veio um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e depois do fogo veio uma voz mansa e de pequena intensidade.
    I Reis 19: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    858 a.C.
    H1827
    dᵉmâmâh
    דְּמָמָה
    ()
    H1851
    daq
    דַּק
    fino, pequeno, magro, mirrado
    (and skinny)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H7494
    raʻash
    רַעַשׁ
    tremor, estrondo, estremecimento
    (an earthquake)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo


    דְּמָמָה


    (H1827)
    dᵉmâmâh (dem-aw-maw')

    01827 דממה d emamaĥ

    procedente de 1826; DITAT - 439a; n f

    1. murmúrio, calma

    דַּק


    (H1851)
    daq (dak)

    01851 דק daq

    procedente de 1854; DITAT - 448a; adj

    1. fino, pequeno, magro, mirrado
      1. magro
      2. pequeno, fino

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    רַעַשׁ


    (H7494)
    raʻash (rah'-ash)

    07494 רעש ra ash̀

    procedente de 7493; DITAT - 2195a; n. m.

    1. tremor, estrondo, estremecimento
      1. terremoto
      2. tremura, tremor (de uma pessoa)
      3. vibração, agitação (de um dardo)

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)