Enciclopédia de II Reis 17:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 17: 38

Versão Versículo
ARA Da aliança que fiz convosco não vos esquecereis; nem temereis outros deuses.
ARC E do concerto que fiz convosco vos não esquecereis: e não temereis a outros deuses.
TB Não vos esquecereis da aliança que fiz convosco, nem temereis a outros deuses;
HSB וְהַבְּרִ֛ית אֲשֶׁר־ כָּרַ֥תִּי אִתְּכֶ֖ם לֹ֣א תִשְׁכָּ֑חוּ וְלֹ֥א תִֽירְא֖וּ אֱלֹהִ֥ים אֲחֵרִֽים׃
BKJ E o pacto que tenho feito convosco, vós não esquecereis; nem temereis outros deuses.
LTT E da aliança que fiz convosco não vos esquecereis; e não temereis a outros deuses.
BJ2 Não esqueçais a aliança que concluí convosco e não presteis culto a outros deuses;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 17:38

Deuteronômio 4:23 Guardai-vos de que vos esqueçais do concerto do Senhor, vosso Deus, que tem feito convosco, e vos façais alguma escultura, imagem de alguma coisa que o Senhor, vosso Deus, vos proibiu.
Deuteronômio 6:12 guarda-te e que te não esqueças do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.
Deuteronômio 8:14 se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
Y. O REINADO DE OSÉIAS (R.N.) (732-723/22 a.C.), 17:1-6

O reinado de Oséias foi o último de Israel. Durante seu governo, a nação de Israel foi esmagada pelos impacientes reis sírios. Seu colapso deixou Judá como o único reino israelita da Palestina.

  1. Prólogo (17.1,2)

Os nove anos do reinado de Oséias, que antecederam o "furacão" assírio que passou pelo Reino do Norte, foram caracterizados pela prática da iniqüidade. Entretanto, essa afirmação fica suavizada pela frase, contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele (2). Talvez esta seja uma referência ao fato de Oséias permitir que pessoas de outras tribos fossem a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa (2 Cron 30.10ss).

  1. A Traição contra a Assíria (17.3,4)

Oséias iniciou o seu reinado sob Tiglate-Pileser. Quaisquer que tenham sido as polí-ticas específicas impostas a Israel, aparentemente ele subiu ao trono depois de Tiglate-Pileser. Parece que Salmaneser veio à Palestina como parte de uma campanha voltada ao oeste. Nessa época, Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes (3), isto é, o rei da Assíria reduziu o Reino do Norte à posição de vassalo e lhe cobrava tributos anuais'. Um partido que se opunha ao pagamento de tributos anuais aos assírios prova-velmente influenciou Oséias a tentar fazer uma aliança com o Egito e, ao mesmo tempo, parar de pagar o tributo a Salmeneser. Com base nos detalhes registrados nos anais assírios, Sô, rei do Egito (4), foi identificado com Sib`e (em hebraico Siwe), comandante de urna das pequenas monarquias do delta egípcio'.

Salmaneser mandou prender Oséias por causa de sua rebelião. A posição desse deta-lhe no relato bíblico parece indicar que, através de oficiais da terra ou por outros meios, o imperador assírio mandou prender o rei de Israel antes de iniciar o ataque contra Samaria. Entretanto, essa afirmação pode significar simplesmente que ele foi capturado e preso depois da queda da cidade'.

  1. Samaria é Sitiada pela Assíria (17.5,6)

Inúmeras fontes extrabíblicas comprovam e complementam o relato bíblico sobre a queda de Samaria como conseqüência do cerco dos assírios. Entretanto, no versículo 3 não está claro se o rei da Assíria (5) deve ser entendido como Sargão II ou Salmaneser V A tendência é acreditar que Sargão era o governante assírio que estava realmente no poder na época da derrota de Samaria. A afirmação da Crônica Babilônica de que Salmaneser conquistou Samaria não deve ser entendida como uma contradição às afirmações sobre Sargão, mas como um complemento a ela. A combinação das informações dessas fontes sugere que Salmaneser V deu início ao cerco, mas que ele morreu no outono do último ano de seu reinado (723/
722) e que seu sucessor, Sargão II, completou a conquista de Samarie. Por outro lado, Olmstead afirma veementemente que Salmaneser V era o rei ao qual foi feita urna referência no versículo 57°.

  1. Os Prisioneiros 1sraelitas são Levados para a Assíria (17,6)

Salmaneser (ou Sargão) seguiu o procedimento estabelecido por Tiglate-Pileser e levou milhares de israelitas do abatido Reino do Norte para o cativeiro. Talvez Hala e Gozã sejam as cidades Chalchitis e Gausanitis de Ptolomeu. Se assim for, a primeira estava localizada no lado ocidental do baixo Zab, próximo à sua desembocadura no Eufrates; e a segunda, pode ser identificada com Tell Halaf, no rio Habor, a leste de Harã. Habor, a moderna Kjabur, é o nome de um rio que corre em direção ao sul através da região de Gozã até alcançar o lado oriental do Eufrates.

Z. As RAZÕES DA DERROTA, 17:7-23

Foram apresentadas evidências que incriminam o Reino do Norte no registro que vai de 1 Reis 12 até esse ponto. Apenas restaram o resumo (7-17), as declarações finais (18) e a reafirmação das razões da derrota do Reino do Norte (21-23).

Nos versículos 7:17 o historiador relacionou numerosos exemplos de quase todas as ofensas cometidas contra o Senhor. A história de Israel foi um trágico registro de desobediências e insucessos em relação às responsabilidades da aliança, e essa ação impediu que Deus tivesse qualquer outro curso alternativo de atitude. O versículo 8 nos lembra que nenhum servo de Deus está desobrigado de ter uma vida virtuosa em razão das pressões políticas. A nação de Israel foi castigada embora andasse nos estatutos [iníquos]... estabelecidos pelos reis de Israel (8). A expressão, em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte (9) signifi-ca "das vilas até as grandes cidades" (Moffatt). Endureceram sua cerviz (14), isto é, "eram tão teimosos quanto os seus pais" (Berk.). Andaram após a vaidade (15) significa "seguiram os falsos ídolos". Portanto (18), a nação foi conquistada e o povo foi levado ao cativeiro.

Devemos observar que, de acordo com o ponto de vista profético, o historiador não fez qualquer consideração à inevitabilidade da derrota antes do crescimento do poderoso império assírio. Existe refletida a fé de que Deus, o qual havia libertado o seu povo das mãos do Faraó, poderia da mesma forma libertá-lo dos assírios. As palavras até Judá (18) prevêem que a mesma história seria escrita sobre esta nação. Outra referência à adoração afrontosa de Jeroboão foi incluída como a razão do comentário final; assim, foi Israel transportado da sua terra (23).

Os versículos 9:18 retratam o "fim da linha". Existe uma longa estrada que vai desde a inocência até à desgraça, e um passo sempre leva a outro. Vemos o inexorável progresso da iniqüidade: (1) pecados secretos, 9. (2) adoração a outros deuses, 10-12; (3) descaso em relação à Palavra de Deus, 13; (4) endurecimento do coração e descrença, 14; (5) iniqüidade desenfreada, 15-17 e (6) julgamento e desgraça, 18. Mas apesar do juízo final, em todos os passos ao longo do caminho, até chegar ao final, o chamado de Deus é sempre um desejo de se "buscar (ou voltar) ao Senhor" (Is 55:6-7).

AA. Os Povos ESTABELECIDOS NAS CIDADES DE SANARIA, 17:24-41

A política dos assírios de deportar os cativos significava não só acabar com a popula-ção do Reino do Norte, mas de reocupar essa região com outro povo nas mesmas condi-ções. Não se sabe exatamente quando os assírios trouxeram outros moradores para Canaã depois da queda de Samaria. Existem alguns detalhes nos diários de Sargão, de que ele deportou os cativos do sul da Mesopotâmia para a terra de Hatti, ou para o ocidente em geral, inclusive a Síria e a Palestina".

1. O Povo Levado a Samaria (17,24)

Nesse ponto, o registro indica que o povo levado para o reino do Norte vinha das extremidades da Mesopotâmia. Aparentemente, isso reflete novas conquistas assírias, assim como rebeliões em diversas partes do império.

  1. Do Sul da Mesopotâmia. Babilônia (ou Babel) é o nome da antiga capital da baixa Mesopotâmia cujas ruínas podem ser encontradas cerca de 90 quilômetros ao sul de Bagdá, em um afluente do rio Eufrates, próximo a Hilla (Iraque) 72. Sua primeira dinastia foi fundada por Sumuabu, e o sexto rei dessa sucessão foi o famoso Hamurabi. A última dinastia foi a dos caldeus, que causaram a decadência de Judá. Cuta era o centro da adoração a Nergal, a nordeste da Babilônia; suas ruínas são Tell
  2. Do norte da Mesopotâmia. O nome Ava talvez seja uma ligeira variação de Iva (18.34 e 19.13), uma cidade ou região da Síria. Assim como Hamate (Nahr el-Asi), ela pode ser provavelmente localizada em algum lugar nas proximidades do rio Orontes. Sefarvaim — urna outra forma desse nome pode ser Sibraim (Ez 47:16), o equivalente hebraico do termo assírio Shabarain. Este era o nome de uma cidade em algum lugar da terra de Hums, que estava localizada entre as localidades de Damasco e Hamate. A região de Samaria teve o seu significado geográfico ampliado para indicar as partes centrais e norte da Palestina.

2. O Problema dos Leões (17:25-28)

Os leões, que se tornaram numerosos por causa da instabilidade na terra, são consi-derados um castigo de Deus contra os novos habitantes de Israel. Entendemos que a reposição da população ocorreu durante um período de vários anos e que quando esse problema foi apresentado ao rei assírio (Sargão ou possivelmente Senaqueribe), um sa-cerdote israelita foi escolhido, dentre os prisioneiros, para retornar. Ele foi enviado para reiniciar a adoração a Deus em Betel, e seguiu aparentemente a forma como ela fora praticada durante a existência do Reino do Norte (27,28).

3. A Religião Sincretista dos Samaritanos (17:29-33)

O resultado foi que os povos das regiões da Mesopotâmia combinaram o culto ao Deus de Israel com a sua antiga religião. Assim, ao Senhor temiam e também a seus deuses serviam (33). Não sabemos corno foi resolvido o problema dos leões. É provável que eles deixaram de ser um problema à medida que a população aumentava. Os povos são relacionados novamente, cada um com o seu deus particular que trouxe-ram a Samaria (30,31; cf. 24). Sucote-Benote (30), o deus dos babilônios, não pode ser explicado de forma adequada. Parece que ele tinha alguma ligação com Zarbanit, a consorte de Marduque, o principal deus da Babilônia. Nergal, do povo de Cuta, era urna divindade masculina que originalmente estava associada com o calor do sol e do fogo, mais tarde foi o deus da guerra e da caça, e por fim passou a ser o deus dos desastres em geral. Asima dos hamateus pode ser uma variação de Aserá ou o primei-ro elemento do Ashembethel mencionado nos papiros de Elefantina. Nibaz e Tartaque (31) não puderam ser identificados com algum grau de certeza. Foi sugerido que o primeiro tinha origem elamita; mas isso ainda é questionável e também foi proposto que o segundo podia ser uma variante da deusa síria Atargatis relacionada com Atar ou Anate. Adrameleque, do povo de Sefarvaim, é considerado uma variante hebraica de Adadmeleque (Adadmilki). Parece que Anameleque teria alguma relação com o deus sumério-acadiano Anu. Em fontes sírias, como nessa passagem bíblica, o elemento di-vino melech (o termo hebraico para malik) ocorre na composição de nomes de deuses associados com o sacrifício humano'.

4. A Incapacidade de Estabelecer a Pura Adoração a Deus (17:34-41)

Não foram descritas a maneira nem a época em que aconteceu uma tentativa de purificar a religião dos samaritanos. O ponto principal a ser notado é que essa empreita-da foi malsucedida. Como era do conhecimento do historiador, desde o início e ao longo de sua história, os samaritanos nunca aceitaram a verdadeira adoração a Deus: Até o dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem o Senhor (34).

Aquilo que pode ser chamado de "Anatomia de uma falsa fé" está descrito nos versículos 32:36: (1) serviam a Deus apenas em seu modo de falar, 32; (2) dedicação prática a outros interesses, 33; (3) vidas que não apresentavam qualquer mudança, 34; (4) votos esquecidos, 35; (5) o abandono das heranças do passado, 36.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
*

17.1-6

Esta seção narra o reinado de Oséias, o último rei de Israel. Em 722 a.C., o rei da Assíria conquistou Samaria e deportou o povo de Israel para a Assíria.

* 17:1

No ano duodécimo de Acaz. O sincronismo com o reinado de Acaz é difícil de acompanhar. Ver 16.1 e nota.

Oséias... reinou... nove anos. Ou seja, entre 732 e 723 a.C., terminando com seu aprisionamento por três anos, antes da queda de Samaria (vs. 4 e 5).

* 17:3

Salmaneser. Tratava-se de Salmaneser V, que sucedeu a Tiglate-Pileser III como rei da Assíria, e que governou entre 727 e 722 a.C. Oséias, ao contrário de seu antecessor, Peca (15.27-31 e notas), era vassalo da Assíria.

* 17:4

Sô, rei do Egito. "Sô" talvez fosse o nome de um lugar no delta oriental do Egito, onde estava o rei do Egito. Mudando sua lealdade para com o Egito, Oséias esperava que os egípcios o protegessem de quaisquer vinganças da Assíria. O profeta Oséias condenou a sua diplomacia como "sem entendimento" (Os 7:11).

não pagava tributo ao rei da Assíria. Negar pagar tributo a um suserano equivalia à rebelião.

* 17:5

a sitiou por três anos. A campanha dos assírios seguiu-se ao aprisionamento de Oséias, em 724-723 a.C. Durante o longo cerco, Salmaneser V morreu e foi sucedido por Sargão II (Is 20:1), que mandou para o exílio os habitantes de Samaria (v. 6).

* 17:6

No ano nono de Oséias. Ou seja, 722-721 a.C. O número apresentado ("ano nono") conta o seu reinado a partir de 730 a.C., talvez por ter tido apoio dos assírios e por isso ter atrasado seu reconhecimento oficial. Outra possibilidade é que a cifra omite os três anos que ele passou na prisão.

o rei da Assíria. Sargão II, que governou a Assíria entre 722 e 705 a.C.

transportou a Israel. Sargão II afirma, em seus anais, ter deportado 27.290 habitantes de Israel para lugares distantes. A captura de Samaria marcou o fim do reino do norte, Israel (13 5:25'>1Cr 5:25,13 5:26'>26). E esse reino nunca mais se levantou (vs. 7-23 e notas). Há evidências arqueológicas que sugerem que muitas pessoas fugiram de Israel, durante a sucessão dos ataques assírios contra a nação, e se estabeleceram em Judá. O influxo de refugiados do norte aumentou significativamente a população de Jerusalém, durante os fins do século VIII e o século VII a.C.

Gozã. Essa capital provincial assíria ficava próxima do rio Habor, um tributário do Eufrates, na parte norte do país.

cidades dos medos. Embora não identificadas por nome, provavelmente elas ficavam na área nordeste do rio Tigre, e ao sul do mar Cáspio.

* 17:8

estatutos. Não somente Israel imitou as práticas de seus vizinhos pagãos (Êx 34:15; Dt 18:9; Jz 2:13), mas também teimou em seguir as inovações cúlticas de seus reis desviados (1Rs 12:26-33; 16.30-34).

* 17:9

altos. Ver nota em 1Rs 3:2.

* 17:10

colunas. Ver nota em 1Rs 14:23.

postes-ídolos. Ver a nota em 1Rs 14:15.

em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores frondosas. Ver Dt 12:2; Jr 2:20; 3:6,13; 17:2.

* 17:12

ídolos. Qualquer representação de alguma divindade pagã ou mesmo do Senhor era expressamente proibida (Êx 20:4; Dt 4:15-19,23-28).

* 17:13

toda a lei. Ou seja, a legislação mosaica, com todas as disposições da aliança (1Rs 2:3, nota).

* 17.16

imagens de fundição, dois bezerros. Os ídolos religiosos de Jeroboão I, em Betel e Dã (1Rs 12:28,29), foram, pelo menos em parte, moldados segundo a construção do bezerro de ouro, por parte de Arão (Êx 32:4,8; Dt 9:12,16; Os 13:2).

o exército do céu. Embora isso tivesse sido condenado pela lei mosaica (Dt 4:19 e 17.3), alguns israelitas participaram nesses cultos aos astros (21.5; 23.4,5 e Am 5:26).

serviram a Baal. Ver 1Rs 16:31,32.

* 17:17

queimaram a seus filhos e suas filhas como sacrifício. Ver notas em 3.27 e 16.3.

adivinhações... agouros. Ver nota em 16.15.

* 17:19

andaram nos costumes que Israel introduziu. Ver 8.18; 11:18-21.

* 17:20

o SENHOR rejeitou a toda a descendência de Israel. A rejeição divina foi demonstrada pelo exílio deles da Terra, que lhes havia sido concedida (v. 6).

* 17:21

rasgou a Israel da casa de Davi. A criação do reino do norte foi uma punição contra Salomão (1Rs 11:11-13), mas também foi um começo promissor para as tribos do norte (1Rs 11:29,30).

o fez cometer grande pecado. A referência, aqui, é à construção dos dois bezerros de Jeroboão, em Betel e Dã (1Rs 12:25-33; 14.7-16 e notas).

* 17:24

rei da Assíria. O mais provável é que esse rei fosse Sargão II. Quando os assírios deportaram pessoas de Israel, eles também importaram para ali pessoas vindas de outros países. Essa norma política tinha por intuito assegurar que a nação derrotada não se firmasse de novo. Os registros históricos dos assírios confirmam que reis assírios posteriores levaram mais imigrantes estrangeiros para a Samaria.

Babilônia, Cuta. Nesse momento histórico, a Babilônia estava sob o controle assírio. Cuta ficava a cerca de 13 km a nordeste de Babilônia.

Ava,... Hamate... Sefarvaim. Ava ou "Iva" e Sefarvaim ficavam, provavelmente, na Síria (18.34; 19.13). Hamate ficava às margens do rio Orontes (conforme 14.25 e nota).

Samaria. Após a queda diante dos assírios, a região do já inexistente reino do norte, Israel, usualmente passou a ser chamado de "Samaria" (1Rs 16:24, nota).

* 17:25

para o meio deles leões. Leões eram com freqüência usados por Deus como um instrumento de julgamento (1Rs 13:24; 20:38; Am 3:12).

* 17:26

a maneira de servir o deus da terra. Os assírios, como muitos outros povos do antigo Oriente Próximo e Médio, acreditavam que os deuses de uma terra específica perturbariam os habitantes que residiam ali se esses deixassem de realizar os ritos apropriados àquelas divindades.

* 17:29

os seus próprios deuses. Trazer de volta um sacerdote israelita para servir em Betel não obrigou os imigrantes que tinham se estabelecido em Samaria a seguirem a religião local. Pelo contrário, eles continuaram a seguir suas próprias práticas religiosas, apossando-se de santuários locais e adorando ali.

os samaritanos. Ver 23.19; 1Rs 12:31; 13:32. Embora a expressão "samaritanos" apareça somente aqui em todo o Antigo Testamento, ela ocorre em documentos extrabíblicos já no século VIII a.C., referindo-se aos residentes do reino do norte.

* 17:33

serviam aos seus próprios deuses. A religião era sincretista — ela combinava elementos de adoração ao Senhor com a adoração a outras muitas divindades.

* 17:34

Até ao dia de hoje. Ver nota em 1Rs 8:8.

aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel. O relacionamento entre Deus e o povo que ele elegeu foi o pacto ratificado no monte Sinai (v. 35; Êx 19—
24) e renovado nas planícies de Moabe (Deuteronômio). Ser um israelita não era tanto uma classificação étnica, mas religiosa, de que a pessoa pertencia ao Deus da Aliança (Êx 12:38; Dt 26:5; Rom 9.8).

* 17:39

ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos. Tal como Deus tinha libertado o seu povo no passado, ele poderia fazer novamente no futuro (Êx 20:2; 23:22; Dt 20:1-4; 23:14).

* 17:41

até ao dia de hoje. Ver nota em 1Rs 8:8. A despeito da conquista assíria e sua esteira de acontecimentos, alguns dos "samaritanos" e seus descendentes continuaram a abraçar o monoteísmo e a seguir a aliança sinaítica por todo o período bíblico, e chegaram até aos tempos modernos.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
17:3 O rei Salmanasar era provavelmente Salmanasar V, que chegou a ser rei de Assíria depois do Tiglat-pileser (727-722 a.C.). Continuou demandando grandes tributos do Israel. Oseas, o rei do Israel, decidiu rebelar-se contra Assíria e unir forças com o rei Sou do Egito (17.4). Isto não só foi uma ação muito tola, mas também além disso ia contra os mandatos de Deus. Para destruir esta conspiração, Salmanasar atacou e sitiou a Samaria durante três anos. Mas antes de que Samaria caísse, Salmanasar morreu. Seu sucessor, Sargón II, creditou-se o triunfo pela captura da cidade, destruindo a nação do Israel e levando cativa a sua gente.

17:5, 6 Esta foi terceira e última invasão de Assíria ao Israel. (As primeiras duas invasões estão registradas em 15.19 e 15.29.) A primeira quebra de onda foi só uma advertência para o Israel: para evitar ataques posteriores, pagamento e não te rebele. O povo deveu ter aprendido a lição e voltado para Deus. Ao não fazê-lo, Deus permitiu que Assíria os invadisse outra vez, esta vez levando-se alguns cativos da fronteira norte. Mas o povo continuou sem tomar consciência de que eles tinham causado seus próprios problemas. Assim, Assíria invadiu por terceira e última vez, destruindo ao Israel completamente, levando-se a maior parte de sua gente e repovoando a terra com estrangeiros.

Deus estava cumprindo o que tinha prometido (Deuteronomio 28). Tinha advertido ao Israel o suficiente, eles sabiam o que viria, mas mesmo assim ignoraram a Deus. Agora o Israel não era melhor que as nações pagãs que tinha destruído nos dias do Josué. A nação se tinha voltado amargurada e rechaçou seu propósito original: honrar a Deus e ser uma luz para o mundo.

17.7-17 Deus julgou ao povo do Israel porque imitou os costumes malvados das nações vizinhas, adorou deuses falsos, adaptou costumes pagãos e seguiu seus próprios desejos. Não é bom imitar os costumes do mundo porque a gente que não tem a Deus tende a viver egoístamente. Viver para a gente mesmo, como o aprendeu o Israel, conduz graves conseqüências de parte de Deus. Em ocasiões é difícil e doloroso seguir a Deus, mas considere a opção. Você pode viver para Deus, ou morrer para você. Tome a determinação de ser uma pessoa de Deus e de fazer o que O diz sem pensar no custo. O que Deus pensa de você é imensamente mais importante que o que pensam os de seu redor. (Vejam-se Rm 12:1-2; 1Jo 2:15-17.)

17:9 A ruína chegou ao Israel tanto pelos pecados públicos como pelos pecados secretos. Não só toleraram a maldade e a idolatria em público, mas sim cometeram pecados até piores em privado. Os pecados secretos são aqueles que não queremos que outros conheçam, porque são vergonhosos ou incriminatorios. Os pecados que se cometem em privado não são secretos para Deus. Desafiar a Deus em segredo é tão daninho como a rebelião declarada.

17.13-15 O povo tomou as características dos ídolos e imitou às nações ímpias que o rodeavam. Israel tinha esquecido a importância dos benefícios de obedecer a Palavra de Deus. O rei e o povo estavam entupidos na maldade. Muitas vezes, Deus tinha enviado profetas para lhes advertir o longe que estavam do e para chamá-los o arrependimento.

A paciência e a misericórdia de Deus estão além de nossa habilidade de compreensão. Buscará-nos com afã até que lhe respondamos ou, por decisão própria e dureza de coração, façamo-nos inalcançáveis. Então o julgamento de Deus é rápido e firme. O único caminho seguro é nos voltar para O antes que nossa necedad nos ponha fora de seu alcance.

Israel É REPOVOADO POR ESTRANGEIROS

depois de que os israelitas foram deportados, os estrangeiros do Império Assírio foram enviados para repovoar a terra. Esta política ajudou a Assíria a manter a paz nos territórios conquistados.

17:16 "Todo o exército dos céus" se refere à prática cananea de adorar ao sol, a lua e as constelações. Estes eram deuses assírios que estavam sendo acrescentados a sua religião. (Vejam-se também 21:1-6; 23.4, 5.)

17:17 Adivinhação significa bruxaria e agouros é consultar a espíritos malvados. Formas de bruxaria, adivinhação do futuro e magia negra estavam proibidas Por Deus (Dt 18:9-14). Estavam mal porque procuravam poder e guia totalmente se separados de Deus, sua lei e sua Palavra. Isaías repetiu esta lei e profetizou a destruição completa que esta prática oculta traria para aqueles que participassem delas (Is 8:19-22).

17:23 o Israel foi levado a exílio da maneira que os profetas de Deus o tinham advertido. Algo que Deus prediga acontecerá. Isto, é obvio, são boas novas para aqueles que confiam no e o obedecem já que podem estar confiados em suas promessas. Mas são más notícias para aqueles que ignoram e desobedecem a Deus. Tanto as promessas como as advertências que Deus nos deu em sua Palavra com segurança se farão realidade.

17:24 O tirar os israelitas e introduzir estrangeiros era a política de restabelecimento de Assíria para acautelar revoltas. O pulverizar aos cativos ao longo de Assíria evitava que se unissem, e ao repovoar o Israel com cativos estrangeiros fazia difícil que os israelitas restantes se unissem também. A esta mescla de gente estabelecida no Israel a chamou "samaritanos". Foram desprezados pelos judeus, ainda durante os dias do Jesus (Jo 4:9).

17.27-29 Os novos habitantes do Israel adoravam a Deus sem deixar seus costumes pagãos. Adoravam a Deus para apaziguá-lo em vez de fazê-lo para lhe agradar, tratando-o como se fora um amuleto de boa sorte ou como outro ídolo para acrescentar a sua coleção. Uma atitude similar é comum na atualidade. Muita gente diz acreditar em Deus enquanto que se nega a deixar as atitudes e ações que Deus denuncia. Deus não pode ser somado aos valores que já temos. O deve estar em primeiro lugar, e sua Palavra deve moldar todas nossas ações e atitudes.

17.29-31 o Israel foi conquistado devido a que perdeu a visão do único Deus verdadeiro e do porquê era importante segui-lo. Quando conquistavam uma terra, lhes havia dito que destruíram todas as influências pagãs que pudessem afastar os de Deus. O não ter feito isso trouxe sua ruína. Agora enfrentavam uma maior afluência de deuses dos muitos povos pagãos que se mudaram à terra.

Israel LEVADO A CATIVEIRO: Finalmente os pecados do povo do Israel o alcançaram. Deus permitiu que Assíria o derrotasse e dispersasse ao povo. Foram levados em cativeiro, tragados pelo capitalista e malvado Império Assírio. O pecado sempre conduz disciplina e as conseqüências desse pecado são em ocasiões irreversíveis.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41

J. A QUEDA DO REINO DO NORTE (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
Esse extenso capítulo é o registro do último rei de Israel e de como ele levou o Reino do Norte ao cativei-ro. Em 722 a.C., a Assíria, depois de conquistar a nação, capturou Sama- ria (capital do Reino do Norte). O que poderia ser uma grande vitória para a glória do Senhor, tornou-se uma derrota que levou a adoração do Deus verdadeiro a uma nova de-gradação.

  1. A captura de Samaria (17:1-6)

Oséias tornou-se rei de Israel com a cooperação dos assírios, pois pro-meteu pagar tributo ao rei da Assíria. Para conhecer a história da conspira-ção de Oséias, veja2Rs 15:27-12. Relata-se que Oséias foi um rei mau (um dos 1II reis maus da história de Israel), mas que seus pecados não foram tão ruins como os de seus pre- decessores. O versículo 2 sugere que Oséias matou com o intuito de levar a nação para um caminho melhor; 2Cr 30:6-14 indica que ele permitiu que seus cidadãos compar-tilhassem a Páscoa, conforme o cha-mado do devoto rei Ezequias. Con-tudo, o rei vendera-se à Assíria, e era muito tarde para mudar isso. É triste dizer que ele se revoltou contra a As-síria ao recusar-se a pagar o tributo anual, bem como ao fazer um pac-to secreto com o Egito. Israel estava disposto a descer ao Egito em busca de ajuda, da mesma forma que hoje o povo de Deus olha para o mundo em busca de apoio. Para conhecer a atitude dos profetas em relação às alianças com os egípcios, veja Jere-Mq 1:5-33 e Dn 7:11-28).

  1. As causas que trouxeram o cativeiro (17:7-23)

A história nunca é apenas uma série de acontecimentos acidentais, pois, por trás de cada nação, está o plano e o propósito de Deus. Nesses ver-sículos, o Espírito Santo explica-nos por que Samaria caiu. Hoje, faríamos bem em ficar atentos, pois Deus não é o protetor de nações, e, se ele cas-tigou de forma tão severa seu próprio povo, Israel, o que não faria às nações de hoje que se rebelam contra ele? "A História é a história do Senhor."

  1. A nação esqueceu Deus (v. 7)

Deus libertou os israelitas da escra-vidão do Egito e separou-os para ser seu povo. A festa anual da Páscoa era uma forma de a nação lembrar- se da graça do Senhor. Contudo, eles esqueceram tudo que o Senhor lhes fizera. Em Deuteronômio, Moi-sés, muitas vezes, incitou o povo a lembrar-se do Senhor e a não se es-quecer dos favores dele. Veja Deu-teronômio 6:1 Oss e 8:1 ss.

  1. A nação desobedece em segredo (vv. 8-9)

O Senhor advertiu seu povo de que não deveria se misturar com as na-ções pagãs de Canaã (Dt 7:0 e Dt 4:16 e 5:8.

  1. A nação resiste ao chamado de Deus (vv. 13-15)

O Senhor enviou profetas piedo-sos a fim de adverti-lo e rogar-lhe, mas o povo apenas endureceu a cerviz em rebelião obstinada (veja Êx 32:9 e 33:3; também At 7:51). Ele rejeitou a Lei, escrita pelo Se-nhor e dada a ele com a finalida-de de abençoá-lo. O versículo 15 é aterrador: "Seguiram os ídolos, e se tornaram vãos". Transformamo- nos no que adoramos. Veja Sal-mos 115:1-8.

  1. A nação vende-se para praticar o mal (vv. 16-23)

O povo tornou-se escravo do peca-do. Jeroboão instituiu os bezerros de ouro, contudo nem mesmo isso foi suficiente para o coração concupis- cente de Israel. Ele não apenas ado-rava os deuses dos cananeus, mas também importou deuses de outras nações. Deus dividiu o reino (v. 18), deixando que a família de Davi go-vernasse Judá, mas, depois, até mes-mo Judá caiu em pecado. O Senhor entregou a nação aos "despojado- res" (v. 20), tanto da terra como de fora. Seus reis os roubaram, e seus inimigos os atacaram. Por intermé-dio dos profetas, Deus advertiu-o de que o julgamento viria, mas o povo cego continuou de pecado em pe-cado.

O Antigo Testamento enumera que Israel teve 20 reis, todos maus. Levou cerca de 250 anos para o rei-no de Israel ruir. Eles ouviram pre-gadores como Elias, Eliseu, Amós, Oséias e Isaías, contudo recusaram- se a dobrar os joelhos para o Senhor. Não há cura para a apostasia. Tudo que o Senhor pode fazer é julgar e, depois, pegar os "crentes remanes-centes" e começar de novo.

  1. A colonização de Samaria (17:24-41)

O rei da Assíria, depois de deportar as melhores pessoas, importou cida-dãos de outras nações que estavam sob seu governo, impedindo, assim, que Israel se organizasse e se rebe-lasse. Esses versículos descrevem a origem dos samaritanos, aquela mistura de povos a respeito da qual Jo 4:0), e que a salvação viria por in-termédio dos judeus.

No início, não havia fé religio-sa em Samaria, por isso Deus teve de mandar leões para incutir temor no coração do povo (veja v. 25). No entanto, os líderes resolveram o problema de uma forma muito pe-culiar: eles importaram um sacerdo-te judeu, aprenderam o caminho do Senhor e, depois, fizeram com que o povo adorasse Jeová e seus deu-ses nacionais. O versículo 29 afir-ma: "Cada nação fez ainda os seus próprios deuses". Esse foi o movi-mento ecumênico do Antigo Testa-mento. Observe a repetição da frase "Temiam o Senhor" (vv. 25,28,32-; 34,41). Eles temiam o Senhor (como o "deus da terra", v. 27), mas ado-ravam e serviam aos seus próprios deuses (v. 33). A adoração que prati-cavam a Jeová era uma formalidade vazia, uma mera demonstração ex-terior de submissão. Eles adoravam, na verdade, seus deuses pagãos. Jeová era apenas outro "deus" em sua coleção de deidades.

Em outras palavras, o povo re-manescente, mesmo depois de ver a pesada mão do julgamento cair sobre sua terra, ainda insistia em desobedecer ao Senhor. No fim, o câncer da idolatria espalhou-se até Judá, e, em 586 a.C., os babilônios capturaram e destruíram Jerusalém. Um remanescente retornou sob o comando de Esdras e Neemias, e a nação começou a vicejar de novo. No entanto, quando Deus enviou

seu Filho para seu povo, eles o rejei-taram e, mais uma vez, houve julga-mento divino. Em 70 d.C., Jerusalém foi destruída, e a nação espalhou-se pelo mundo.

"Feliz a nação cujo Deus é o Senhor." Esses eventos trágicos da história de Israel devem fazer com que os cidadãos cristãos temam por seus países e orem por seus líderes. Líderes ímpios produzem gerações de cidadãos ímpios (v. 41). Sacerdo-tes que fazem concessões afastam os adoradores mais ainda do Senhor. Não há esperança para o futuro de uma nação, quando ela rejeita a Pa-lavra de Deus (vv. 34-38). Talvez o Senhor estenda sua misericórdia por mais um tempo (Deus aborreceu-se com Israel durante 250 anos), mas, no fim, o julgamento virá.

Não há cura para a apostasia. Quando o povo de Deus finalmen-te se afasta dele, o Senhor tem de julgar. Ele salvará para si mesmo um "remanescente" de crentes fiéis e iniciará seu testemunho de novo, mas não abençoará os que rejei-taram sua Palavra e recusaram seu chamado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
17.4 Sô. É Osorcon IV 727-716 a.C. As grandes épocas imperiais do Egito já tinham passado havia séculos; dois mil anos antes de Cristo, a décima primeira grande dinastia dos faraós estava no trono, e o grande império Renovado do Egito durou de 1570-1193 a.C. Agora, o Egito só desejava paz com as nações vizinhas, e sua ama mais poderosa para obter a segurança interna era a intriga secreta internacional.
17.6 O rei do Assíria. Naquele ano de grandes acontecimentos internacionais, é bom que se defina a vida deste rei. Em 734 a.C., Tiglate-Pileser III invadiu as fortalezas do norte de Israel (15.29). Seu reinado foi de 745-727 a.C. Em 724 a.C. Salmaneser V, que reinou na Assíria em 727-722 a.C., investiu contra Israel, e Oséias lhe ofereceu tributo (3); depois de examinar bem a situação, Salmaneser notou que Oséias se rebelava, fortalecendo-se através da intriga internacional, razão por que o encarcerou (v. 4) e avançou contra a capital, Samaria. O estado de sítio durou de 724 até 722, três anos, pelo cálculo oriental (v. 5) e, enquanto Salmaneser se preocupava com a situação bélica, Sargom II (722-705 a.C.) usurpou o trono da Assíria. Foi a este último que se atribuiu o feito de ser o último conquistador de Samaria. Pelo menos foi ele quem realizou as grandes deportações que tinham. a finalidade de destruir toda e qualquer consciência nacional de Israel.

• N. Hom. 17:7-18 Aqui começa o "Epitáfio do reino de Israel”, e os versículos chaves Dt 1:0, com a nota.

17.23 Como falara. Moisés já havia advertido o povo contra a desobediência à Lei de Deus, antes da entrada na terra de Canaã (Dt 28:15-5). A Assíria já aplicara parte da punição prevista nos versículos 49:52 deste discurso. As dez tribos deportadas nunca mais voltaram para sua terra, embora eventualmente alguns indivíduos conseguissem voltar. Só agora, com início no ano de 1948 a.D., está se processando a restauração de Israel, porém somente pelos descendentes de judeus.

17.26 Um bom exemplo da maneira de pensar dos pagãos politeístas. Acreditavam eles que cada localidade tinha seus próprios deuses; por isso seria necessário aprender o culto local no território de Samaria (nome dado ao reino do norte, Israel, depois da deportação dos israelitas, para evitar a desgraça).
17.27 Um dos sacerdotes. Infelizmente, os próprios sacerdotes do norte não eram muito fiéis às tradições puramente israelitas. Isto se vê desde o início da separação das tribos (1Rs 12:25-11). Aqui temos a origem histórica dos samaritanos mencionados nos evangelhos (Jo 4:7-43, Lc 10:33ss). Os povos vieram da região da Babilônia, a qual tinha sido um império poderoso de 1890 até 1595 a.C., mas que agora estava muito desorganizada e assim, foi facilmente conquistada pelos assírios. Um século depois da queda de Samaria, os babilônios conseguiram estabelecer um novo império (626-539 a.C.). As deportações continuaram por muitos anos, e o rei Assurbanipal (669-627 a.C.) ainda fazia de Israel uma concentração de prisioneiros dos países conquistados.

17.30 Sucote-Benote. A palavra quer dizer "Tabernáculo das Filhas" e é possível que fossem lugares de prostituição religiosa, ou talvez capelas de imagens. Nergal era o deus das regiões subterrâneas, adorado em Cuta, na Babilônia. Asima tinha a forma de um cabrito, segundo certas tradições.

17.31 As teorias mais comuns apontam fontes babilônicas para os nomes daquelas divindades e cidades (a palavra Babilônia tanto significa o nome de uma cidade como o da região dominada por ela). As divindades tinham a forma de vários animais. Note-se aqui que alguns israelitas vindos da cidade de Samaria, continuavam a adorar no templo de Jerusalém (Jr 41:4-24): esses formavam uma seita exclusiva, que aceitava somente os cinco Livros de Moisés.

17.33 Compare Js 24:14-6; Mt 6:24, "Ninguém pode servir a dois senhores".

17.34 Até ao dia de hoje. A época em que os Livros de 1 e II Reis vieram a lume, talvez tenha sido no reinado de Josias, um século mais tarde, se admitirmos que os últimos capítulos foram acrescentados durante o exílio na Babilônia.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
A queda e o julgamento de Israel (17:1-41)
v. 1. Oséias, filho de Elá, o conspirador de 15.30, reinou nove anos, conduzindo uma política desajeitada e fútil, décimo segundo ano do reinado de Acaz (conforme 15,30) sugere que segundo algumas contas o reinado de Acaz foi datado com início em 745/4 (v.comentário Dt 15:2; Gray emenda o texto aqui para “segundo”, entendendo que houve uma co-re-gência a partir de 734). v. 2. fez o que o Senhor reprova, mas não como os reis de Israel que o precederam', embora o texto não nos relate em que aspectos ele melhorou. Dã estava além do seu controle, mas não há evidências de que Betei ou Samaria tiveram progresso religioso. v. 3. Salmaneser, rei da Assíria ascendeu ao trono em 727 a.C. Oséias fora seu vassalo e lhe pagara tributo como havia feito em relação a Tiglate-Pileser. Um avivamen-to da influência egípcia depois de um longo silêncio deu aos israelitas quase afogados uma palha de esperança, mas Sô, rei do Egito (atualmente considerado Osorcon IV) era uma esperança falsa (v. 4). O profeta Oséias (7.11; 12,1) comenta de forma mordaz acerca da tolice de um minúsculo enclave samari-tano querer negociar com uma potência. O rei Oséias já não pagava mais o tributo, seguindo o exemplo dado pelas cidades fenícias que esperavam que a substituição do rei assírio interrompesse a pressão para o Ocidente. Salmaneser reagiu de forma punitiva contra Oséias e mandou lançá-lo na prisão, provavelmente depois que ele deixou Samaria para defender a sua causa diante do rei. Os sama-ritanos, agora sem rei, suportaram isso durante três anos (v. 5) — um tributo à habilidade de Onri na escolha do local e de Acabe em fortificá-lo — mas foram finalmente vencidos e os líderes deportados. Salmaneser morreu durante o cerco; assim, Sargão reivindicou a vitória e diz que deportou 27.290 habitantes, deixando “o restante” com um “governador sobre eles”.

v. 7. Tudo isso aconteceu porque os israelitas haviam pecado: esse é um resumo da filosofia da história do autor. Todos os fatores econômicos, sociais e políticos, segundo o autor, são resultado da corrupção cultual (v. 8-12) e da negligência dos decretos e da aliança (v. 15) atrelados à sua preocupação saudável pela justiça social. Mais importante do que a força bélica dos assírios foi o fato de os israelitas não terem vivido de acordo com toda a Lei (v. 13). Salomão havia construído o templo esplêndido de Jerusalém, mas também tinha satisfeito os desejos pagãos das suas mulheres estrangeiras (lRs 11.7,8; o v. 8b talvez seja uma referência a ele, entre outros), hesitando entre duas opiniões. Jeroboão I afirmou que o seu novo culto era uma nova expressão da aliança do Êxodo (lRs 12.28), mas na verdade induziu Israel a deixar de seguir o Senhor (v. 21). Os dois ídolos de metal na forma de bezerros (v. 16) tinham mais em comum com a adoração da natureza do que com o Senhor, o seu Deus, que os tirara do Egito (v. 7) e deu prosseguimento aos excessos do v. 17 — aqui atribuídos tanto ao Norte quanto ao Sul (todos os exércitos celestiais é uma referência a uma prática assíria, mas é mencionada em Jl 5:26), mas ardentemente orgulhosos de seu elo com Moisés e sua versão do Pentateuco (v. NB D, p. 1:471-3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 24 até o 41
c) Os estrangeiros em Samaria (2Rs 17:24-41)

Sobre os estrangeiros propriamente ditos, leia-se a seção d seguinte. Como no caso da arca (1Sm 5:6), uma coisa era Deus separar-Se do Seu povo, outra deixar-Se escarnecer (25) em conseqüência dessa separação. Sabe-se que a Babilônia foi atingida por uma praga semelhante menos de um século depois. O texto do vers. 27 é de significado incerto. Certo tradutor verte: "que eu transportei de lá". E vão-se deveria estar no singular (Versão Siríaca, Vulgata e outras). A ação dos colonos (29-33) era inteiramente compatível com as idéias da época (ver Apêndice I). Sucote-Benote (30); provavelmente Marduque e sua mulher Zer-Banite; Nergal (30), o deus do mundo subterrâneo; Asima (30) e Tartaque (31), deusas sírias; Niba (31); o altar deificado. E dos mais baixos (32); segundo uma versão preferível, "dentre eles" (cfr. 1Rs 12:31 nota). O versículo 34a é continuado pelo versículo 41. Até ao dia de hoje (34,41); isto é, até ao tempo de Josias, época em que foi escrito o livro dos Reis ou possivelmente até à data do exílio quando o livro foi definitivamente revisto. Pela altura do regresso, a situação parece ter mudado; ver a seção d, seguinte.

De 34b não temem ao Senhor... a 40 não há apenas contradição em relação ao que se diz nas passagens imediatamente anteriores; o conteúdo parece não dizer mesmo respeito aos samaritanos. Dir-se-ia uma porção destacada da passagem 7-23; o tempo presente do vers. 34 poderia traduzir-se também pelo pretérito contínuo.


Dicionário

Concerto

substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

Deuses

masc. pl. de deus

deus
(latim deus, dei)
nome masculino

1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

por deus
Interjeição designativa de juramento.

santo deus
O mesmo que meu deus.

um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.

Plural: deuses.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Temer

verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.
verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.

recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Reis 17: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E da aliança que fiz convosco não vos esquecereis; e não temereis a outros deuses.
II Reis 17: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

721 a.C.
H1285
bᵉrîyth
בְּרִית
Minha aliança
(my covenant)
Substantivo
H312
ʼachêr
אַחֵר
outro
(another)
Adjetivo
H3372
yârêʼ
יָרֵא
temer, reverenciar, ter medo
(and I was afraid)
Verbo
H3772
kârath
כָּרַת
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H7911
shâkach
שָׁכַח
esquecer, ignorar, definhar
(and he forgets)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


בְּרִית


(H1285)
bᵉrîyth (ber-eeth')

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

אַחֵר


(H312)
ʼachêr (akh-air')

0312 אחר ’acher

procedente de 309; DITAT - 68a; adj

  1. um outro, outro, seguinte
    1. seguinte, mais adiante
    2. outro, diferente

יָרֵא


(H3372)
yârêʼ (yaw-ray')

03372 ירא yare’

uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

  1. temer, reverenciar, ter medo
    1. (Qal)
      1. temer, ter medo
      2. ter admiração por, ser admirado
      3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
    2. (Nifal)
      1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
      2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
      3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
    3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
  2. (DITAT) atirar, derramar

כָּרַת


(H3772)
kârath (kaw-rath')

03772 כרת karath

uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

  1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
    1. (Qal)
      1. cortar fora
        1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
      2. derrubar
      3. talhar
      4. entrar em ou fazer uma aliança
    2. (Nifal)
      1. ser cortado fora
      2. ser derrubado
      3. ser mastigado
      4. ser cortado fora, reprovar
    3. (Pual)
      1. ser cortado
      2. ser derrubado
    4. (Hifil)
      1. cortar fora
      2. cortar fora, destruir
      3. derrubar, destruir
      4. remover
      5. deixar perecer
    5. (Hofal) ser cortado

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

שָׁכַח


(H7911)
shâkach (shaw-kakh')

07911 שכח shakach ou שׂכח shakeach

uma raiz primitiva; DITAT - 2383; v.

  1. esquecer, ignorar, definhar
    1. (Qal)
      1. esquecer
      2. deixar de cuidar
    2. (Nifal) ser esquecido
    3. (Piel) fazer esquecer
    4. (Hifil) fazer ou levar a esquecer
    5. (Hitpael) ser esquecido

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)