Enciclopédia de II Reis 24:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 24: 19

Versão Versículo
ARA Fez ele o que era mau perante o Senhor, conforme tudo quanto fizera Joaquim.
ARC E fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Joaquim.
TB Ele fez o mal à vista de Jeová, conforme tudo o que Joaquim fizera.
HSB וַיַּ֥עַשׂ הָרַ֖ע בְּעֵינֵ֣י יְהוָ֑ה כְּכֹ֥ל אֲשֶׁר־ עָשָׂ֖ה יְהוֹיָקִֽים׃
LTT E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoiakim.
BJ2 Ele fez o mal aos olhos de Iahweh, como o havia feito Joaquin.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 24:19

II Reis 23:37 E fez o que era mal aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizeram seus pais.
II Crônicas 36:12 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor.
Jeremias 24:8 E, como aos figos maus, que se não podem comer, de maus que são (porque assim diz o Senhor), assim entregarei Zedequias, rei de Judá, e os seus príncipes, e o resto de Jerusalém, tanto os que ficaram nesta terra como os que habitaram na terra do Egito.
Jeremias 37:1 E reinou o rei Zedequias, filho de Josias, em lugar de Conias, filho de Jeoaquim, a quem Nabucodonosor, rei da Babilônia, constituiu rei na terra de Judá.
Ezequiel 21:25 E tu, ó profano e ímpio príncipe de Israel, cujo dia virá no tempo da extrema maldade;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20
  1. O REINADO DE JEOAQUIM (608-597 a.C.), II Reis 23:36-24.7 (cf. 2 Cron 36:5-8)

A Bíblia deixa claro que Judá era uma nação vassala do Egito quando Jeoaquim subiu ao trono, mas ela se tornou sujeita à Babilônia no período final de seu reinado (cf. II Reis 23:34 e II Reis 24:1). Ela também foi perturbada por mãos estrangeiras como parte do juízo divino determinado (2,3), mas a nação que costumava causar os eventos que a levaram à queda foi a Babilônia. (7), a grande potência da Mesopotâmia.

É necessário nos referirmos a fontes seculares, para conhecermos certos detalhes e podermos compreender mais claramente os eventos registrados pelo historiador. Os babilônios, liderados pelo caldeu Nabopolassar e seu filho Nabucodonosor, avançaram em direção ao oeste. Em 605 a.C. eles atacaram as forças egípcias em Carquêmis e as derrotaram, e forçaram-nas a fugir em direção a Hamate, onde sofreram um golpe ainda mais humilhante.

As notícias da morte de Nabopolassar em 605 atrasaram a marcha da Babilônia para o sul, em direção à Palestina e ao Egito. No entanto, em 603/2 a.C., Nabucodonosor conduziu o exército babilônio à Filístia. Foi possivelmente nesta época que Jeoaquim considerou uma política sábia transferir a sua lealdade para Nabucodonosor (24.1).
Em 601 a.C., Nabucodonosor foi derrotado em uma grande batalha contra os egípci-os. Esta derrota parece explicar porque Jeoaquim se virou e se revoltou contra o rei da Babilônia (24.1), evidentemente na esperança de se aproveitar do momento de fra-queza da Caldéia. Os caldeus e as tropas dos siros, etc., (2) foram, talvez, contingen-tes de soldados que Nabucodonosor enviou contra Judá para mantê-la em xeque, até que ele próprio pudesse atacá-la. Finalmente, avançou contra Judá em 597 a.C. Jeoaquim estava vivo quando começou o cerco a Jerusalém. Entretanto, morreu, ou foi assassina-do, e seu filho Joaquim, com dezoito anos (24.8), o sucedeu. Três meses depois, ele se tornou prisioneiro dos babilônios.

  1. O REINADO DE JOAQUIM (597 a.C.), II Reis 24:8-17 (cf. 2 Cron 36.9,10)

O registro bíblico da rendição de Joaquim a Nabucodonosor é notavelmente bem suplementado pela Crônica Babilónica. Ela relata como o rei caldeu marchou para a terra de Hatti (Síria-Palestina), acampou contra a cidade de Judá, atacou-a e capturou o seu rei. A data calculada a partir de detalhes da Crônica é março-abril de 597 a.C., o oitavo ano de seu reinado (12). A Crônica também menciona que Nabucodonosor re-cebeu um pesado tributo e o enviou para a Babilônia, após designar um rei de sua esco-lha. Este último detalhe é, aparentemente, uma referência à designação de Zedequias (17) como rei vassalo após Joaquim.

Este ataque babilônio resulta na primeira grande deportação de Judá (10-16) que foi realizada relativamente com poucos danos a Jerusalém. A intenção de Nabucodonosor era, meramente, trazer esta nação de volta à condição de um de seus reinos subjugados. Judá, entretanto, sentiu a severidade deste governo através da deportação do rei, dos membros da realeza e de todos os cidadãos cultos e bem prepa-rados em diversas áreas. Incluído entre os cativos, nessa ocasião, estava Ezequiel, o profeta (Ez 1:1-2).

O saque do Templo (13) foi, talvez, impulsionado tanto por uma questão religiosa como por um interesse em arrecadar toda a riqueza disponível. Como não havia uma imagem de divindade para se tomar como prêmio de guerra, os vasos com que se ministravam no Templo serviram como substituto. Os babilônios, de posse destes, podiam reivindicar que o Senhor Deus não era tão grande como o deus deles – Marduque ou Bel.

H. O REINADO DE ZEDEQU1AS (597-586 a.C.), II Reis 24:18-25.7 (cf. 2 Cron 36:11-16)

Zedequias, um novo nome para Matanias, um filho de Josias (17; cf. Jr 52:1-2 Cr 36.10), indicou a mudança em sua vida ditada por seu senhor babilônio. Mudar o nome de alguém era proclamar poder sobre essa pessoa.

  1. O Reinado Maligno de Zedequias (24.18,19)

As práticas perversas específicas de Zedequias não foram listadas. As condições em Judá e Jerusalém são, no entanto, freqüentemente descritas pelos profetas Jeremias e Ezequiel (Jr 21:28-29; etc; Ezequiel 6:8-13; etc.). Embora fosse claro que Judá não poderia mais viver como uma nação independente, Zedequias ainda tinha a responsabi-lidade de viver corretamente. Os babilônios não incluíram o culto aos deuses deles como uma condição de servidão, e teria sido possível a Judá continuar a servir a Deus fielmen-te. Esta foi, aparentemente, uma consideração importante que levou Jeremias a pregar publicamente a rendição e a submissão, ao invés da contínua oposição (Jr 38:17-22).

  1. A Rebelião de Zedequias (24,20)

Zedequias permaneceu como um fiel vassalo de Nabucodonosor durante nove anos (25.1), e então se rebelou. Pelo que foi registrado em II Reis, a revolta parece ter sido uma tentativa de livrar-se do jugo babilônio, pois seu momento coincide com a atividade de Apries, faraó do Egito (chamado de Hofra na Bíblia Sagrada, Jr 44:30; veja a Carta A).

Neco II, do Egito (609-595 a.C.), abandonou a conquista militar durante os últimos anos de seu reinado, ao contentar-se em permitir que os babilônios controlassem os países do rio Eufrates até o rio (ou ribeiro) do Egito (veja 24.7). A mesma política de ficar em casa foi seguida por seu filho Psamético II (594-589). Os anos de submissão de Zedequias ao domínio babilônio correspondem ao período em que Neco II e Psamético II se sentiam satisfeitos por cuidar dos assuntos internos do Egito. Sua rebelião corresponde ao ano em que Apries (Hofra) chegou ao trono, ou seja, 588 a.C. Este re-verteu a política dos dois faraós que o antecederam; ele ousou desafiar o controle de Nabucodonosor ao longo do Mediterrâneo.

Os detalhes dados por Heródoto são de que Apries enviou sua frota contra a Fenícia por volta da época em que Nabucodonosor iniciou o seu ataque final contra Jerusalém. Este movimento era direcionado contra o ponto-chave de conexão entre o exército babilônico na Palestina e a sua terra natal. Jeremias registrou que o rei caldeu teve que se retirar temporariamente do cerco a Jerusalém, a fim de proteger-se e derrotar o exército egípcio que vinha em socorro a Zedequias (Jr 37:5-7,8). Fica claro, a partir de Jeremias, que Zedequias cometeu o erro de ouvir a Apries e depender do socorro do Egito. Ele o fez, apesar de ter sido alertado a não depender de faraó.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20
*

24:1

subiu. De acordo com os registros babilônicos, Nabucodonosor II subjugou a "terra de Hati", incluindo a "cidade de Judá" (isto é, Jerusalém).

Nabucodonosor. Nabucodonosor II foi o rei da Babilônia de 605 a 562 a.C. A Babilônia derrotou Neco, do Egito, em uma grande batalha, em Carquemis (Jr 46:2), e Judá agora era subjugada pela Babilônia, em lugar do Egito.

três anos. Isto é, entre 604 e 602 a.C.

se rebelou contra ele. Insurgindo-se contra o conselho de Jeremias (Jr 27:9-11), a decisão de Jeoaquim de rebelar-se pode ter sido influenciada pela defesa bem sucedida do Egito contra Nabucodonosor, em 601 a.C.

* 24:2

Enviou o SENHOR... bandos de caldeus. A reação de Deus contra a rebeldia de Judá foi imediata. Os sírios, moabitas e amonitas eram vassalos da Babilônia, e provavelmente foram compelidos a participar da invasão de Judá.

* 24.4

sangue inocente que ele derramou. Ver nota em 21.6. A violação da aliança era tão repreensível que o Senhor "não perdoou" esse pecado.

* 24:5

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 24:6

Jeoaquim. Ele é também chamado de "Jeconias" (13 3:16'>1Cr 3:16), e de "Conias" (Jr 22:24).

reinou em seu lugar. Jeoaquim morreu (598 a.C.) antes que Jerusalém se rendesse aos babilônios (vs. 8-12).

* 24:7

ribeiro do Egito. Ver 1Rs 8:65, nota.

* 24:8

três meses. De acordo com os registros babilônicos, Jerusalém caiu em 16 de março de 597 a.C. O reinado de Jeoaquim deve ter começado em dezembro de 598 a.C.

* 24:13

todos os utensílios de ouro. Ver 1Rs 7:51.

* 24:14

dez mil. Jr 52:28 dá um total de "três mil e vinte e três” deportados, mas isso talvez não inclua as mulheres e as crianças.

senão o povo pobre da terra. Os babilônios deportavam as classes elevadas e os líderes de terras capturadas. Dessa maneira, eles quebravam a economia dessas sociedades.

* 24:16

os homens valentes... os artífices, e ferreiros. Esses talvez façam parte do total arredondado de "dez mil", no v. 14.

* 24:17

Matanias. Um irmão de Jeoaquim (pai de Joaquim) e filho de Josias (13 3:15'>1Cr 3:15; Jr 1:3).

Zedequias. O nome de Matanias foi mudado, provavelmente para demonstrar que ele era um monarca vassalo de Nabucodonosor (23.34, nota).

* 24.18—25.21

Esta seção dos livros dos Reis tem paralelo em Jr 52:1-27.

* 24:18

onze anos. Ou seja, entre 597 e 586 a.C.

Jeremias. Não era o profeta Jeremias. Ver 23.31 e nota.

Libna. Ver nota em 8.22.

* 24:19

conforme tudo quanto fizera Joaquim. O autor sagrado não nos conta todo o mal que Zedequias cometeu durante o seu reinado. O julgamento de Deus já havia sido decretado, e Judá estava escorregando para o esquecimento (20.17,18; 21:12-15; 22.16,17). Mais informações sobre o governo de Zedequias podem ser encontradas em Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37—39; Ez 17:11-21.

* 24:20

Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia. A despeito de ter sido nomeado um rei vassalo por parte de Nabucodonosor, Zedequias entrou em conluio com o Egito e outras nações contra os babilônios (Jr 27:3-8; Ez 17:11-21). A decisão infeliz de Zedequias de rebelar-se contra os babilônios pode ter sido encorajada pelo Faraó Hofra (Apries), que subiu ao trono do Egito em 589 a.C.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20
24:1 Babilônia se converteu na nova potência mundial depois de ter vencido a Assíria em 612 a.C. e derrotado ao Egito na batalha do Carquemis em 605 a.C. depois de derrotar ao Egito, os babilonios invadiram Judá e a puseram sob seu domínio. Esta foi primeira das três invasões babilônicas ao Judá durante os seguintes vinte anos. As outras dois ocorreram em 597 e 586 a.C. Com cada invasão, levavam-se cativos a Babilônia. Daniel, que escreveu o livro que leva seu nome, foi um dos cativos que se levaram nesta primeira invasão (605 a.C.; Dn 1:1-6).

24:1 Para maior informação sobre o Nabucodonosor, veja-se seu perfil no Daniel 3.

24.1-4 Nabucodonosor tomou controle como rei de Babilônia no 605 a.C. Anteriormente, o mesmo ano, Nabucodonosor tinha vencido aos egípcios guiados pelo Faraó Necao no Carquemis. portanto, Babilônia tomou controle de todos os vassalos egípcios (inclusive Judá). Nabucodonosor invadiu o território logo para estabelecer seu governo pela força.

24:10 As tropas babilônias já estavam em marcha para sufocar a rebelião do Joacim quando morreu. depois da morte do Joacim, seu filho Joaquín chegou a ser rei do Judá, só para enfrentar ao exército mais capitalista da terra algumas semanas depois de sua coroação (597 a.C.). Durante esta segunda invasão, de três, os babilonios saquearam o templo e se levaram cativos à maioria dos líderes, incluindo o rei. Logo, Nabucodonosor colocou no trono ao Sedequías, outro filho do Josías. Os judeus, entretanto, não o reconheceram como seu verdadeiro rei enquanto Joaquín seguia com vida, mesmo que estava cativo em Babilônia.

24:14 A política babilonica de tomar cativos era diferente a dos assírios, quem tirou a maior parte do povo e repovoaram a terra com estrangeiros (veja-a nota a 17.24). Os babilonios só se levavam aos fortes e hábeis, deixando aos pobres e aos fracos para que governassem a terra. Ao elevá-los a posições de autoridade ganhavam sua lealdade. Os líderes eram levados às cidades de Babilônia onde lhes permitia que vivessem juntos, procurassem trabalho e se voltassem uma parte importante da sociedade. Esta política manteve unidos aos judeus e fiéis a Deus ao longo de seu cativeiro e fez possível sua volta nos dias do Zorobabel e Esdras como está registrado no livro do Esdras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20

B. BABILÔNICO INVASÃO (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20

Por fim, chega o momento do julga-mento, e Deus mantém sua Palavra de trazer sua fúria terrível sobre seu povo do reino de Judá. O Senhor lhe dera um trono, um templo, uma cidade e uma terra e lançou sua fú-ria sobre cada uma dessas coisas. Se você quiser alguma informação contrastante sobre esses capítulos, leia Jeremias 25—34 e 2 Crôni-cas 36. Observe os julgamentos que caem sobre Judá.

  1. O rei é deposto (24:1-12,17-20)

O trono de Davi, após o reinado do piedoso Josias, foi ocupado por uma série de homens que desafiaram a Deus com seus constantes pecados. Jeoacaz reinou três meses, como também Joaquim (também chama-do de Jeconias, Jr 22:24). Jeoaquim governou 11 anos e, no terceiro ano de seu reinado, rebelou-se contra a Babilônia. (A Babilônia derrotou o Egito e agora era a maior nação entre os inimigos de Judá.) Em 604 a.C., Jeoaquim foi subjugado pela Babilônia e, em 601 a.C., rebelou- se contra ela. Foi esse rei depravado que rasgou as profecias de Jeremias e queimou-as na fogueira (}r 36). Em 597 a.C., Jeoaquim morreu e deixou o trono para seu filho, Joaquim, que governou três meses.

Em 597 a.C., a Babilônia ini-ciou o cerco a Jerusalém. Claro que imediatamente o fraco e o incrédulo Joaquim rendeu-se com sua família, e foram levados para a Babilônia. Os babilônios escolheram Matanias, tio do rei, como o novo rei e deram- lhe o nome de Zedequias. Veja Je-remias 52. Ele reinou 11 anos, de 597 a 585 a.C. No nono ano de seu reinado (588 a.C.), ele fez uma aliança secreta com o Egito e, por isso, atraiu a raiva dos babilônios. Foi essa atitude tola (à qual, por si-nal, Jeremias se opôs) que levou o exército babilônico a fazer o cer-co final a Jerusalém. Segundo Reis 25:27-30 informa que Joaquim, o rei banido, foi libertado da prisão, na metade do período de cativeiro, na Babilônia.

Agora, o trono de Davi estava praticamente desocupado. Zede-quias foi o último rei de Judá. Os últimos dias de Jerusalém seriam diferentes, se Zedequias tivesse es-cutado a Palavra de Jeremias.

  1. O povo é deportado (24:13-16)

Na verdade, houve três deporta-ções: em 605 (em que Daniel tam-bém estava); em 597 (descrita nes-sa passagem); e em 587 (após os 18 horríveis meses de cerco à cidade). Na segunda deportação, Ezequiel foi levado para a Babilônia. A po-lítica babilônia era tirar o melhor do povo da terra — os príncipes, os nobres, os soldados, os artesãos e a família real — e deixar para trás a

camada mais pobre do povo para lidar com as coisas sob o coman-do de governadores deles. Dessa forma, a nação cativa não conse-guia organizar qualquer resistên-cia. É claro que Jeremias predisse essa deportação (cap. 25), como também Moisés, na Lei (Lv 26; Dt

  1. . O povo corrompera com san-gue e com ídolos a terra dada pelo Senhor. Ele não estava mais qualifi-cado para viver nela. O Senhor ti-nha de varrê-lo dali a fim de poder purificar a terra de novo.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20
24.1 Nabucodonosor. Os egípcios firmaram-se em Carquemis por apenas quatro anos; no ano 605 a.C., Nabucodonosor subiu ao trono da Babilônia e seu primeiro ato oficial foi destruir os exércitos egípcios estabelecidos ali (Jr 46:2). Na fuga dos egípcios, os vencedores chegaram até Judá, que também fora anexado sem dificuldades.

24.5 Jeoaquim foi um dos piores reis de Judá, segundo Jr 22:13-24; 2Cr 36:8. Jeremias predisse que aquele rei seria sepultado como um jumento, sem ninguém para lamentá-lo, e de fato, o v. 6 nada diz sobre seu sepultamento.

24.8 Joaquim. Também se chamava Jeconias 1Cr 3:16; Jr 22:24.

24.10 Este cerco efetuou-se no ano 597 a.C. e contra o mesmo não houve muita resistência. A queda da nação já havia sido predita pelos profetas (21.14; 22:16-17). A capitulação imediata da cidade poupou muitas vidas.
24.12 O levou cativo. Quando Nabucodonosor aceitou a submissão do rei Jeoaquim (24.1), levou, além dos despojos, alguns dentre os jovens intelectuais judeus (Ez 1:3-27). Esse primeiro cativeiro deu-se no primeiro ano de Nabucodonosor, 605 a.C. Aqui, já no oitavo ano do seu reinado, 597 a.C., o rei da Babilônia impõe um cativeiro mais rigoroso, por outros motivos: não para enriquecimento do seu país, mas sim, para privar a Judá de todas as pessoas responsáveis que poderiam organizar um exército rebelde. Mas o rei desconhecia a coragem do povo: dez anos mais tarde, no ano 587 a.C. viu-se forçado a deportar todo o povo, destruindo a cidade de Jerusalém e deixando apenas alguns camponeses pobres para lavrar a terra; esse foi o terceiro cativeiro.

24.14 Dez mil. Este número compreende sete mil guerreiros, "valentes". Mil "artífices" e dois mil "príncipes" (que inclui a corte real, os anciãos da cidade e líderes religiosos). O profeta Ezequiel era um destes últimos e já considerava aquele ano como o fim de Judá. As datas indicadas por Ezequiel nas suas profecias são contadas desde 507 a.C., com exceção da data internacional do império babilônico que inicia o Livro (Ez 1:1).

24.17 Zedequias. 597-587 a.C. Este é o rei com o qual o profeta Jeremias manteve mais contato, embora seu ministério houvesse iniciado em 627 a.C., trinta anos antes. Este rei é mencionado muitas vezes, desde o capítulo 21 de Jeremias em diante.

24.20 Rebelou-se. Zedequias caiu no tradicional erro de entrar nas tramas políticas do Egito (2Cr 36:13; Ez 17:11-21). Em 601 a.C., Neco II resistiu à invasão do Egito pelos babilônios, mas não se aventurou a sair do Egito (24.7). A rebelião declarada em 589 a.C., contava com o apoio do Faraó Hofra; mas logo que os caldeus (babilônios) interromperam o sítio de Jerusalém para perseguir aos egípcios, o povo de Jerusalém evadiu-se deixando a cidade abandonada e sem defesa alguma (Jr 37:5-24).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 1 até o 20
24.1. Na-bucodonosor, rei da Babilônia começou o seu reinado em 605 a.C., alguns meses depois de impor uma derrota avassaladora aos egípcios em Carquemis. Ele atropelou a Filístia em 604. Jeoaquim tomou-se seu vassalo por três anos em uma reviravolta rápida e inesperada de alianças políticas. Em 601, Nabucodonosor travou uma batalha inacabada (possivelmente mencionada no v. 7) e retornou à Babilônia. Jeoaquim, apesar das advertências de Jeremias (Jr 25), aproveitou a oportunidade e voltou atrás e rebelou-se contra Nabucodonosor. Visto que não tinha condições de tratar imediatamente da insurreição, Nabucodonosor enviou bandos para atormentar Jerusalém (considerados no v. 2 castigo de Javé). Apesar da gravidade da situação política, Jeoaquim é conhecido por sua maldade doméstica, e o texto lamenta: ele havia enchido Jerusalém de sangue inocente (conforme Jr 22:13-24); ele encerrou o seu reinado ímpio quando Nabucodonosor atacou a cidade em dezembro de 598. A sua morte foi tão oportuna que alguns estudiosos sugerem assassinato, mas a expressão descansou com os seus antepassados (v. 6) em geral não é usada acerca dos que tiveram morte violenta. O registro muito breve pode ser ampliado com a ajuda da profecia de Jeremias. Joaquim e Zedequias (24.8—25.21)

Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 24 do versículo 17 até o 20
d) Zedequias (2Rs 24:17-12; Jr 52:1-24. Sobre a mudança de Matanias (17) em Zedequias ver 23.34 nota. Zedequias se revoltou (20). 2Cr 36:13; Ez 17:15-16 acentuam a sua traição ao juramento que fizera, à sua promessa de lealdade. O fato resultou de intrigas egípcias e os egípcios fizeram que fosse levantado o cerco durante um curto espaço de tempo (Jr 37:5-24, Jr 37:11). Mas em vão.

>2Rs 25:4

Pelo caminho da campina (4); "o caminho de Arabá", isto é, em direção ao Mar Morto. O castigo de Zedequias (2Rs 7; Jr 52:10-24) mostra quão grave Nabucodonosor considerou a sua traição. Jr 37:1-39.7 oferece-nos uma interessante descrição suplementar deste período.


Dicionário

Conforme

adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

Era

substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

outro

Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

Erã

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


Jeoaquim

o Senhor eleva. irmão e sucessor de Jeoacaz, rei de Judá. Ele deveu a sua coroa a Faraó-Neco, que lhe mudou o nome, de Eliaquim em Jeoaquim (2 Rs 23.34 a 36). Por quatro anos foi tributário daquele monarca – mas, depois da batalha de Carquemis, em que Neco foi vencido por Nabucodonosor, foi Jeoaquim, e outros reis vassalos, compelido a aceitar a soberania do conquistador babilônio. Quatro anos depois da submissão da Judéia, revoltou-se o rei Jeoaquim contra o imperador da Babilônia (2 Rs 24,1) – mas este, passado pouco tempo, o atacou e capturou, sendo sua intenção levá-lo primeiramente para Babilônia (2 Cr 36.6): tomando, contudo, outra resolução, mandou-o matar. E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo arremessado para fora das portas de Jerusalém, com indignação, como Jeremias o havia anunciado, pois tinha feito ver ao rei o perigo e a loucura de revoltar-se contra Nabucodonosor (Jr 22:18-19 – 26.23). o caráter do rei está descrito em poucas palavras em 2 Rs 23.37: ‘Fez ele o que era mau perante o Senhor’, sendo muitas das suas maldades a proteção que ele dava à idolatria e a perseguição aos profetas e sacerdotes (2 Cr 36.8 – Jr 26 – Ez 8).

Jeoaquim [Javé Firma] - Décimo oitavo rei de Judá, filho de Josias. Reinou 11 anos (609-598 a.C.), em lugar de JOACAZ. O faraó Neco mudou o seu nome de Eliaquim para Jeoaquim (2Rs 23:34—24:) 5). Jeoaquim queimou o rolo que continha uma mensagem de Jeremias (Jr 36).

Mal

Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt

[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
עָשָׂה רַע עַיִן יְהוָה עָשָׂה יְהוֹיָקִים
II Reis 24: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

FezH6213 עָשָׂהH6213 H8799 ele o que era mauH7451 רַעH7451 peranteH5869 עַיִןH5869 o SENHORH3068 יְהוָהH3068, conforme tudo quanto fizeraH6213 עָשָׂהH6213 H8804 JoaquimH3079 יְהוֹיָקִיםH3079.
II Reis 24: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3079
Yᵉhôwyâqîym
יְהֹויָקִים
filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e
(to Jehoiakim)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H7451
raʻ
רַע
ruim, mau
(and evil)
Adjetivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יְהֹויָקִים


(H3079)
Yᵉhôwyâqîym (yeh-ho-yaw-keem')

03079 יהויקים Y ehowyaqiym̂

procedente de 3068 abreviado e 6965, cf. 3113; n pr m Jeoaquim = “Javé ergue”

  1. filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e reinou por onze anos antes de falecer com morte violenta ou em combate ou pelas mãos dos seus próprios súditos

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

רַע


(H7451)
raʻ (rah)

07451 רע ra ̀

procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

  1. ruim, mau
    1. ruim, desagradável, maligno
    2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
    3. mau, desagradável
    4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
    5. ruim (referindo-se ao valor)
    6. pior que, o pior (comparação)
    7. triste, infeliz
    8. mau (muito dolorido)
    9. mau, grosseiro (de mau caráter)
    10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
      1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
      2. atos, ações n. m.
  2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
    1. mal, aflição, adversidade
    2. mal, ferida, dano
    3. mal (sentido ético) n. f.
  3. mal, miséria, aflição, ferida
    1. mal, miséria, aflição
    2. mal, ferida, dano
    3. mal (ético)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)