Enciclopédia de Jó 11:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 11: 16

Versão Versículo
ARA Pois te esquecerás dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram.
ARC Porque te esquecerás dos trabalhos, e te lembrarás deles como das águas que já passaram.
TB pois tu te esquecerás da tua miséria
HSB כִּי־ אַ֭תָּה עָמָ֣ל תִּשְׁכָּ֑ח כְּמַ֖יִם עָבְר֣וּ תִזְכֹּֽר׃
BKJ Porque te esquecerás da tua miséria, e lembrar-te-ás dela como das águas que passam;
LTT Porque te esquecerás do cansaço, e lembrar-te-ás dele como das águas que já passaram.
BJ2 Esquecerás tuas desgraças ou recordá-las-ás como a água que passou.
VULG Miseriæ quoque oblivisceris, et quasi aquarum quæ præterierunt recordaberis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 11:16

Gênesis 9:11 E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
Gênesis 41:51 E chamou José o nome do primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai.
Jó 6:15 Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
Jó 22:11 ou trevas, em que nada vês; e a abundância de águas te cobre.
Provérbios 31:7 para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e do seu trabalho não se lembrem mais.
Eclesiastes 5:20 Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe responde na alegria do seu coração.
Isaías 12:1 E dirás, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.
Isaías 54:4 Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás confundida; antes, te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.
Isaías 54:9 Porque isso será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.
Isaías 65:16 De sorte que aquele que se bendisser na terra será bendito no Deus da verdade; e aquele que jurar na terra jurará pelo Deus da verdade; porque já estão esquecidas as angústias passadas e estão encobertas diante dos meus olhos.
João 16:21 A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
5. O Primeiro Discurso de Zofar (11:1-20)

Zofar, o dogmático, defende a justiça de Deus da mesma maneira que Elifaz e Bildade haviam feito. No entanto, nos capítulos 9:10 Jó foi bem mais explícito em suas afirma-ções de inocência do que ele tinha sido anteriormente. No capítulo 3, ele não alega sua inocência. Ele lamenta seu destino. Elifaz podia admitir a culpa de Jó sem fazer disso um caso. Nos capítulos 6:7 Jó, de forma casual, alega sua inocência enquanto se preo-cupa com outros assuntos. Bildade podia desconsiderar essas afirmações como sendo até certo ponto naturais mas sem importância. Mas nos capítulos 9:10 Jó fez afirmações fortes em relação à sua inocência. Ao fazê-lo, ele força os amigos a considerar essa ques-tão de forma séria. Zofar sabe que ele deve responder à altura o questionamento de Jó. Seu discurso pode ser dividido em três partes:
a) o pecado de Jó (11:1-6) ;
b) a sabedoria de Deus (11:7-12) ;
c) a exortação à humildade e ao arrependimento (11:13-20).17

  • O pecado de Já (11:1-6). Porventura, não se dará resposta à multidão de palavras? (2). A pergunta é a defesa de Zofar ao falar a Jó. Isso provavelmente não é uma queixa contra um longo discurso da parte de Jó, mas contra as alegações irrespon-sáveis de Jó contra Deus. O que Elifaz e Bildade já disseram deveria ter dado a Jó motivo suficiente para parar e refletir acerca da sua forma errada de pensar. Isso, por sua vez, deveria ter produzido um silêncio respeitoso e humilde. Mas não foi esse o caso. Portan-to, mais exortação se faz necessária. O homem falador é literalmente: "o homem de lábios". A insinuação é que Jó não poderia realmente estar falando sério nos seus discur-sos retóricos contra Deus. Suas palavras vêm dos lábios e não do coração. Conseqüente-mente, as palavras de Jó são mentiras e zombaria (3).
  • Zofar dirige sua atenção à afirmação de Jó acerca de uma doutrina pura e da trans-parência no seu relacionamento com Deus (4). Ele concorda que seria ótimo se Jó pudes-se ver seu desejo atendido e Deus falasse com ele (5). Mas se isso de fato acontecesse, o resultado seria bem diferente daquilo que Jó estava esperando. Em vez de ser perdoado, Jó descobriria que seu sofrimento atual era pequeno em comparação com a enormidade do seu pecado: Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade (6). Zofar não dá nenhuma prova de que essa acusação é verdadeira. Ele dogmaticamente faz a afirmação. O sofrimento de Jó vem de Deus, mas a atitude de Jó mostra que a extensão do castigo que ele recebeu não está de acordo com o grau do seu pecado.

  • A sabedoria de Deus (11:7-12). Zofar não crê que o homem possa descobrir a natu-reza de Deus (7). Jó tem questionado os motivos de Deus para tratá-lo tão "deslealmen-te", e ao fazê-lo ele tem procurado inquirir a respeito do caráter divino. A onisciência de Deus vai além das fronteiras dos céus e do inferno (Sheol; 8). Com isso Zofar afirma que Deus conhece todas as coisas na terra, as regiões acima da terra e as regiões abaixo da terra. O homem não consegue de forma alguma compreendê-lo em seu caráter ou em suas obras (7-9). Jó estava certo quando disse que ninguém o impedirá (10; veja 9:11-12) ou pode demovê-lo dos seus propósitos, quaisquer que sejam. Mas Jó acusou a Deus de não distinguir entre o justo e o ímpio ao lidar com os homens. Zofar não concorda com isso. Deus conhece os homens vãos (11). Ele não observa a ação do ímpio sem levá-la em consideração. Zofar então cita um antigo provérbio acerca da tolice:
  • Mas um homem insano vai receber inteligência

    Quando um jumentinho selvagem nascer homem (Smith-Goodspeed).

    Zofar, sem dúvida, aplicou-o à teimosia de Jó. O leitor moderno, no entanto, está mais inclinado a aplicá-lo a Zofar.

    c) Exortação à humildade e ao arrependimento (11:13-20). Zofar foi insensível até aqui, a ponto de ser ríspido em seu tratamento com Jó. Mas ele não entregou os pontos em relação ao seu antigo amigo como se fosse um caso perdido. Ainda existe a oportuni-dade de Jó recuperar-se da sua terrível condição. Visto que ele está certo de que algum pecado cometido por Jó é a raiz da sua condição e que o sofrimento de Jó resulta desse pecado, a resposta é simples. Jó deveria estar aberto e humilhar-se em relação ao seu mau procedimento. Isso exige reparação, inclusive uma preparação apropriada do seu coração (13) para colocá-lo num relacionamento correto com Deus. Estende as tuas mãos para ele subentende súplica em oração para remover a iniqüidade da sua vida e do seu lar (13-14). Quando isso for feito, Jó estará apto a levantar o seu rosto sem mácula (15). Ele será considerado inocente diante de Deus. Medo e miséria serão es-quecidos (15-16). Sua vida será mais radiante e alegre do que antes. Todas as causas do medo serão removidas, e em seu lugar haverá segurança e esperança em sua vida (17-19). Zofar pede para ele olhar em volta. Muitos acariciarão o teu rosto (19) significa: "Muitos procurarão o seu favor" (NVI).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
    *

    11.1-20

    Zofar, o mais severo dos conselheiros de Jó, agora expressa sua opinião sobre a sorte de Jó, aplicando erroneamente algumas verdades sobre Deus.

    * 11:1

    o naamatita. Naamá ficava possivelmente na Arábia. Essa não é a Naamá de Js 15:41, que ficava no começo da região montanhosa de Judá.

    * 11:4

    sou limpo aos teus olhos. Essa não é uma citação exata do que Jó tinha dito, o qual nunca se declarou impecável. Ele afirmara não levar o tipo de vida pecaminosa que pudesse merecer tão severos castigos. Ele já havia admitido que nenhum mortal pode ser justo diante de Deus (9.2).

    * 11:6

    Deus permite seja esquecida parte da tua iniqüidade. Essas palavras refletem a suposição de Zofar sobre a enormidade do pecado de Jó.

    * 11.7-9 Essas palavras são uma expressão eloqüente da transcendência de Deus, que Zofar, em seguida, aplicou erroneamente.

    * 11.13-20 Isso pode parecer um bom conselho para um pecador devasso, mas não se aplicava ao caso de Jó. À semelhança de Bildade, Zofar não abriu espaço para a misericórdia. Jó precisaria tornar-se justo, antes mesmo de Deus aceitá-lo.

    *

    11:14-15 Não passava de arrogância da parte de Zofar pensar que ele sabia por que Jó estava sofrendo. Sabemos, com base no prólogo, que não era porque Jó houvesse pecado. Jó tinha sido chamado por Deus para unir-se à grande companhia daqueles sofredores inocentes que sofriam para a glória do Senhor.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
    11.1ss Zofar é o terceiro amigo do Jó em falar, e o menos cortês. Cheio de ira, atacou ferozmente ao Jó, dizendo que merecia mais castigo, não menos. Zofar tomou a mesma posição do Elifaz (capítulos 4:5) e do Bildad (capítulo
    8) de que Jó sofria devido ao pecado, mas seu discurso foi muito mais arrogante. Zofar era a classe de pessoa que tinha uma resposta para tudo: foi totalmente insensível à situação única do Jó. (Para mais informação a respeito do Zofar, veja o quadro em capítulo 8.)

    11:11 Ao tratar o de "mentiroso" Zofar estava acusando ao Jó de estar ocultando faltas e pecados. Embora sua conjetura estava equivocada, explicou com muita precisão que Deus o vê e sabe tudo. Freqüentemente nos vemos tentados a pensar, "ninguém se inteirará!" Possivelmente possamos ocultar ante outros alguns pecados, mas não podemos fazer nada sem que Deus saiba. Devido a nossos mesmos pensamentos são conhecidos Por Deus, é obvio que se dará conta de nossos pecados. Jó entendia isto ao igual a Zofar, mas não se aplicava ao dilema desse momento.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
    Primeiro discurso 5. de Sofar (11: 1-20)

    De acordo com a Septuaginta Zophar era rei dos Minaeans. Clarke pensa que provavelmente veio de Naama, um país na fronteira com o sul de Edom, que por sorte foi dada à tribo de Judá (Js 15:21 ). Seu nome, de acordo com Delitzsch, se ", explicou de acordo com o nome árabe Esauitish el-assfar , significa o amarelo (flavedo ), bem como o nome do lugar de onde ele vem, agradabilidade (amoenitas ). "

    Zophar é, obviamente, um concorrente impetuoso, dogmática e intolerante. Ele aparece extremamente impaciente para ter sua vez no debate contra Jó. Clarke diz:

    Ele é o mais inveterado dos acusadores de Jó, e geralmente fala sem sentimento ou piedade. Em piedade azedo ele excede todo o resto. Este capítulo eo comprehend XX tudo o que ele disse. Ele era muito torto para falar muito no verso medido.

    1. Zophar Encargos Jó com Sin (11: 1-6)

    1 Então respondeu Zofar, o naamatita, e disse:

    2 Não deveria a multidão de palavras ser respondidas?

    E se um homem cheio de conversa pode ser justificado?

    3 Acaso as tuas jactâncias farão calar os homens?

    E quando tu mockest, o homem não te envergonhe?

    4 Por que dizes, minha doutrina é pura,

    E eu estou limpo aos teus olhos.

    5 Mas oh que Deus falasse,

    E abrisse os seus lábios contra ti,

    6 E que ele iria mostrar-te os segredos da sabedoria!

    Para ele é múltiplo em entendimento.

    Sabe, portanto, que Deus exacteth de ti menos do que o teu deserveth iniqüidade.

    Desde o início do discurso de Zophar é altamente apaixonada e rude. Ele faz o primeiro ataque direto a Jó no qual ele acusa abertamente de ser um pecador mal. Este é, possivelmente, a sua reação à afirmação anterior de Jó de sua inocência diante de Deus (ver 9:20 ; conforme 9:35 ). É neste ponto que Zophar coloca sua acusação contra Jó. Parece estranho que tantos, até mesmo religiosos zelosos, estão mais preocupados para provar a inevitabilidade do pecado no crente do que são para declarar o remédio de Deus para o pecado. Talvez isso possa ser dispensado em um pagão Arabian cujo Deus é uma lei de justiça duro desprovido de amor e misericórdia, mas é desculpável em alguém que professa ser o destinatário da misericórdia de Deus em Cristo? (Veja a nota najustificação na 1ntrodução ).

    Zophar claramente chama Jó uma Prater, como distinto de um alto-falante pronto (conforme Ex 4:10. ; 2Co 10:10. ; 2Co 11:6 ).

    Jó havia se vingado das acusações de seus concorrentes de que ele era culpado de pecados secretos e de hipocrisia, e apelou a Deus para testemunhar sua sinceridade e integridade. Zophar cobra Jó em dizer que sua doutrina é pura (zakak ; conforme 8:6) deixam claro que a verdadeira polêmica, na medida em que os concorrentes de Jó estão em causa, é em defesa da teologia tradicional do seu país. Se a afirmação de Jó a inocência e integridade diante de Deus é deixada em repouso, à luz de suas calamidades, então sua afirmação doutrinária que todas essas calamidades são o resultado do pecado será negado. Tal negação seria, evidentemente provar sua teologia errônea. Isso eles não podem tolerar. Aparentemente sentindo sua própria incapacidade de responder a Jó corretamente, Zophar clama a Deus em uma espécie de oração perseverante (v. 11:5 ). Na verdade Zophar afirma que o seu Deus de justiça duro deixou Jó off fácil, na medida em que ele tem exigido a ele menos de sua iniqüidade merece . Nada pode ser mais claro do conceito da lei de exatidão nessas palavras de Sofar. Seu Deus é um negociador comercial. O homem deve pagar pelo privilégio de pecar, e Jó teve uma barganha em que ele teve mais privilégios do que o preço no sofrimento warrants. Esta interpretação é corroborada por Levi ben Gershon, que interpreta o versículo 6 , assim:

    Seus lábios [de Deus] dizer-lhe os mistérios da sabedoria, a qual requer a propositura de castigo por cada ato rebelde na proporção adequada de sua gravidade ... você [Jó] estão reclamando por causa da multiplicidade de feridas que descerá sobre vós, mas na realidade você está merecendo uma porção dupla de castigo por sua rebelião, de acordo com a Lei Divina, através da qual a punição é dispensado para cada ato rebelde.

    Enquanto Elifaz, profeta-like, apelou à inspiração divina, sob a forma de uma visão de sonho, e Bildade invocado lore tradicional, resorts Sofar a sabedoria secreta ocultista em seu recurso contra a afirmação de Jó a inocência. Ele professa a conhecer na sabedoria do divino suposta culpa a verdade a respeito de Jó, que o próprio Jó não sabe. É freqüentemente o homem que professa conhecer a mente e vontade de Deus mais perfeitamente do que outros que é o mais difícil de lidar.

    b. A sabedoria de Deus Zophar Predicados 1ncomensurável (11: 7-12)

    7 Poderás procurar, encontrar a Deus?

    Podes encontrar o Altíssimo a perfeição?

    8 Ele é alto como o céu; que poderás tu fazer?

    Mais profundo do que o Seol; que poderás tu saber?

    9 A medida da mesma é maior do que a terra,

    E mais amplo do que o mar.

    10 Se ele passar, e calar a boca,

    E chamar a juízo, quem o poderá impedir?

    11 Pois ele conhece os homens falsos:

    Ele vê a iniqüidade também, apesar de ele considerar que não.

    12 Mas o homem vão é falto de entendimento,

    Sim, o homem nasce como um potro selvagem.

    Zophar é certamente correto em basear a sabedoria insondável e os propósitos inescrutáveis ​​de Deus e, assim, a incapacidade do homem para conhecer a Deus completamente ou com perfeição (kalah , "totalidade ou integridade"). No entanto, ele exibe um defeito grave na lógica de seu argumento. Se tal é verdade de Deus, como deve ser admitido, então ele mesmo Zophar não podia saber que, na mente de Deus não havia conhecimento de um suposto pecado de Jó, que só Deus sabia, e para o qual Ele estava punindo Jó. Uma vez que este parece ser o significado de todo o argumento de versículos 7:12 , Zophar prendeu-se em uma grave contradição que anula seu argumento contra Jó. (Sheol no versículo 8 tem o significado um tanto incomum Antigo Testamento de "inferno".)

    A declaração de Zophar que o homem nasce como um potro selvagem (v. 11:12) é um pouco enigmático e teve várias interpretações. Talvez Blackwood está perto da verdade quando diz que este foi, sem dúvida, um provérbio e que "nós podemos ter certeza absoluta de que não era um elogio [de Jó]. O jumento selvagem superou a variedade doméstica sobre 12:50 em termos de teimosia. "Mas, pode-se acrescentar, quando convicções de um homem de direita têm a força de Jó de, em face de todas as probabilidades que estavam contra ele, ele pode dar ao luxo de manter sua posição, apesar da força dos argumentos em contrário.

    c. Zophar Promessas Jó condicional Hope (11: 13-20)

    13 Se se ponha o teu coração inconstante,

    E estende a tua mão em direção a ele;

    14 se há iniqüidade na tua mão, lança-a para longe,

    E deixe de permanência não injustiça nas tuas tendas.

    15 Certamente, então, tu levanta a tua rosto sem mácula;

    Sim, tu hás de ser firme, e dali não temer:

    16 Porque não te esqueço da tua miséria;

    Tu deves lembrar dela como das águas que já passaram.

    17 E a tua vida será mais clara do que o meio-dia;

    Embora não sejam trevas, será como a manhã.

    18 E terás confiança, porque haverá esperança;

    Sim, tu te procurar sobre ti , e tomarás teu repouso em segurança.

    19 Também tu te deitarás, e não haverá quem te medo;

    Sim, muitos se obter o teu favor.

    20 Mas os olhos dos ímpios desfalecerão,

    E eles não têm nenhuma maneira de fugir;

    E sua esperança será a desistir do fantasma.

    Como Elifaz e Bildade, Zofar fecha seu discurso, oferecendo esperança a Jó em certas condições de condições destinadas a derrubar a fé de Jó em sua própria integridade diante de Deus que ele manteve por toda parte. A prescrição de Sofar para a recuperação de Jó ainda assume que ele é um pecador que está sendo punido pelo seu pecado. Portanto, em uma visão muito semelhantes aos de Elifaz e Bildade, ele prescreve arrependimento, oração e alteração de modos de Jó. Terrien vê passos de Jó para a restauração, conforme estabelecido pelo Zophar, como uma decisão voluntária e súplica a Deus (v. 11:13 ), a purificação moral (v. 11:14 ), a restauração de serenidade, sem medo (v. 11:15 ), o perdão divino de presente pecado (v. 11:16 ), a restauração do significado da vida (vv. 11:17-19 ; vida , cheled , tem o significado aqui de "idade ou o tempo"), e uma severa advertência adicionado se Jó não cumprir (v. 11:20 ). Aviso do Zophar a Jó parece implicar a possível perda de sua alma (v. 11:20 ; nephesh - fantasma - "fonte da vida de animação do corpo"). Tudo isso Terrien chama de "um desempenho brilhante, sem dúvida ditada pela convicção genuína, mas com base no moralismo familiares dos sábios que acreditavam na salvação pelas obras." Grande parte deste conselho é boa teologia, mas é motivada indevidamente pelo fanático auto-justiça de Sofar, e mal aplicado ao Jó, o servo de Deus justo.

    Aos poucos, a tensão sobe para o clímax em acusação aberta da Zophar que Jó é um pecador que sofre menos do que ele merece. Elifaz, o místico, sutilmente sugeriu que Jó era um grande pecador; Bildade, o tradicionalista, chegou mais perto do objetivo pretendido, fazendo pecado um assunto de família, que foi responsável pela morte de filhos de Jó. Mas Sofar, o dogmático condução, traz toda a série para o grande clímax para o qual a controvérsia foi um avanço progressivo e cobra abertamente Jó com o pecado, e em seguida, tenta fazê-lo pessoalmente responsável por todas as suas calamidades. Tudo isso tem sido planejados pela Satan do Prólogo, com vista à vestindo Jó para baixo e finalmente forçando-o a cometer o crime de amaldiçoar Deus, que Satanás disse que acabaria por fazer, mas o que ele não fez.

    Com o encerramento da primeira rodada de discursos, o mais severo do julgamento de Jó é passado. Os demais discursos são, na maior parte reiterações e re-ênfases do que já foi dito.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
    11:1-6 Zofar é um legalista. Infelizmente, os Zofares da vida baseiam tudo, não na Palavra de Deus, mas nas suas interpretações falhas da Palavra. Zofar adota o tom de escarnecedor e acusador, apesar de que Jó, em nenhuma palavra, declarou inimizade contra Deus.
    11.1 Naamatita. Não se sabe qual a tribo ou qual a cidade que deu origem a este nome; talvez Zofar veio da mesma região dos demais amigos de Jó, das nações semíticas aparentadas com os israelitas, entre o Jordão e o norte do deserto da Arábia.

    11.3 Zombarás. Na teologia de Zofar, a rígida e automática doutrina da retribuição divina fora contrastada por Jó, nas suas declarações em 6.28; 9.21; 10.15.

    11.4 Para a teologia dos amigos de Jó, seus sofrimentos eram prova da sua maldade, que estaria provocando o justo castigo; quando Jó disse que Deus não fazia conta da sua virtude (9:30-31), os amigos consideravam sua "doutrina pura" como pura blasfêmia.
    11:7-12 Zofar deseja que já se submeta ao processo pelo qual a divina sabedoria deseja fazê-lo passar, para então haver esperança de um fim feliz a todos aqueles sofrimentos.
    11.8 Abismo. Heb she'ol, "seol, abismo, habitação dos mortos".

    11.9 A sabedoria verdadeira ultrapassa todas as categorias averiguáveis dentro da esfera da vivência humana.
    11.12 Asno montês. Uma criatura obstinada que não pode ser amansada, conforme 39:5-8. Zofar insinua que Jó está enquadrado nessa descrição, e que o castigo divino que recebera foi por causa da sua obstinação.

    11:13-20 Jó precisa entregar seu coração à direção divina (conforme 1Sm 7:3), limpando suas mãos (v. 13), e lançando para longe suas iniqüidades (v. 14); então estaria em condições de entrar em comunhão com Deus, arrependia o dos seus pecados, e esquecido de toda a angústia que sofrera no passado, por causa do brilho do raio da luz do presente (vv. 1617), conduzido agora à segurança e à esperança (18, 19). O ensinamento deste trecho é uma perfeita jóia de inspiração, não obstante ser, para Jó, ofuscada pela amargura da pressuposição de que ele mesmo é um pecador e precisa de se arrepender.

    11.13 Estas atitudes são as da oração, tanto no íntimo do coração, como nos gestos exteriores.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
    e) O primeiro discurso de Zofar (11:1-20)
    Zofar é o mais severo dos três amigos. A sua mensagem a Jó é simples: você está sofrendo porque Deus sabe que você é um pecador secreto (v. 6); por isso, arrependa-se (v. 13ss)!
    (1) Deus sabe que você é um pecador secreto (11:2-12)
    Zofar não tem compaixão alguma pela situação de Jó, pois nos acessos deste ele ouviu apenas essas palavras, a conversa tola (v. 2,3). Ele “faz separação entre as palavras e o homem” (Andersen), porque ele, como o restante dos amigos, permanece entrincheirado na perspectiva de que o sofrimento é inevitavelmente resultado de delitos cometidos. Visto que Jó não é um pecador manifesto, o grande insight de Zofar é que ele deve ser um pecador secreto que foi descoberto e pego por Deus. Apesar da afirmação de Jó — que ele nunca tinha feito com tantas palavras, mas que é uma expressão adequada da sua posição — de que a sua doutrina (ou suas “opiniões”, NEB; NTLH: “modo de pensar”) é perfeita diante de Deus, Deus sabe — e de alguma forma parece que Zofar também teve acesso a essa informação — que Jó é de fato um pecador secreto. Se a verdade viesse à tona, com certeza se tornaria conhecido o fato de que Deus até esqueceu alguns dos seus pecados (v. 6c). Visto que a misericórdia de Deus é bem conhecida, existe até a possibilidade de que Jó está recebendo menos castigo do que merece!

    A referência de Zofar à sabedoria de Deus o leva a uma digressão acerca desse tópico (v. 7-12), por sinal perfeita e irrepreensível, mas que nada tem que ver com Jó, que não duvida um instante sequer da sabedoria de Deus. Ela excede os limites do Universo: o céu, as profundezas, a terra e o mar (v. 8,9) e identifica a iniqüidade nos homens (v. 10,11), independentemente de quão bem estes a encobriram.
    v. 4. doutrina: na verdade, esperaríamos aqui uma palavra como “conduta” (como a BJ de fato traduz o termo), mas Zofar evidentemente está dizendo é que “ao rejeitar a teologia dos amigos Jó estava implicitamente reivindicando uma compreensão superior” (Rowley).

    v. 5. Ah, se Deus lhe falasse era exatamente o que Jó estava querendo (cf., e.g., 10.2). O v. 12 não pode ser traduzido com exatidão; conforme outras versões.

    (2) Por isso você precisa se arrepender! (11:13-20)
    O se do v. 14 não pode ser hipotético, em vista do v. 6c. Zofar exorta Jó a que afaste das suas mãos o pecado (v. 14) e então descreve a alegria dos justos (v. 15-19), concluindo com o contraste convencional com o destino dos maus (v. 20). Embora o discurso de Zofar termine nesse tom, o destaque na segunda parte do seu discurso é, em geral, encorajador, pois ele pressupõe que Jó poderia alistar rapidamente os seus pecados se estivesse disposto a examinar a sua alma e se arrepender dos seus pecados incontestáveis. A resposta de Jó a esse tipo de mal-entendido acerca de sua situação vai ser mordaz.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 22


    1) Primeiro Ciclo de Debates. 4:1 - 14:22.

    a) Primeiro Discurso de Elifaz. 4:1 - 5:27.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

    III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

    A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

    Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 13 até o 20

    13-20. Compare exortação semelhante de Elifaz (5:8 e segs.) e Bildade (8:57, 20-22). Contrariando a opinião pessimista de Jó (9:28 e 10:15), a busca do favor divino teria sucesso (v.11:15). Pelo menos seria precedida de completo arrependimento, abrangendo o coração, a mão e o lar (vs. 11:13,11:14; cons. Sl 24:4). Apresentando esta condição Zofar consegue insinuar uma acusação no meio da consolação. A renovação do favor divino será acompanhada de restauração da prosperidade, na qual a presente angústia será esquecida como de águas que passaram (v. 11:16, 10:22), um novo despertar da esperança, segurança pacífica e honra, como as de antigamente, estão a sua espera (vs. 11:17-19).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 11 do versículo 1 até o 20
    f) Fala Zofar (11:1-18). Zofar repreende bruscamente Jó pela prodigalidade das suas palavras loucas e vazias. Jó não pode esperar que elas sejam escutadas em silêncio por quem tem uma percepção espiritual superior à sua. Jó pretende ser puro e reclama essa pureza tanto para a sua doutrina como para a sua vida. Mas se Deus falasse, Jó veria completamente destruídas as suas pretensões. A sua pequenina e ridícula sabedoria humana apagar-se-ia ante a perfeição e a vastidão da sabedoria divina; e Jó acabaria por descobrir quão leve era o castigo da sua iniqüidade.

    >11:7

    2. ZOFAR EXALTA A SABEDORIA DIVINA (11:7-18). Certo tradutor dá-nos assim o sentido e a força desta memorável passagem: "Poderás tu desvendar os profundos desígnios de Deus? Alcançarás tu a vastidão da sabedoria do Todo-Poderoso? Mais alta é do que os céus-que és tu perante ela? Mais profunda é do que a morte-como a medirás tu? É maior do que a terra e mais larga que o mar" (7-9). É essa sabedoria que julga o homem na sua vaidade e o seu juízo é infalível. Submeta-se Jó ao processo que a divina sabedoria deseja levar a efeito nele, e haverá esperança de um fim feliz; isto, apesar da sua falta de entendimento que, tal como a de outros homens, é semelhante à da cria do jumento montês.

    >11:13

    3. UM APELO AO ARREPENDIMENTO (11:13-18). Zofar exorta agora Jó a lançar para longe de si o seu pecado e passa a descrever as maravilhosas recompensas do arrependimento. Um dos resultados será poder olhar para o mundo de cabeça levantada, sem temor e sem pejo. Compare-se o vers. 15 com 10:15. O arrependimento levá-lo-á também ao esquecimento da miséria passada cuja escuridão será inteiramente vencida pela radiosa luz do presente (16-17); conduzi-lo-á à segurança e à esperança (18-19; cfr. 7:6). Mas sem arrependimento só uma esperança lhe resta: dar o seu último suspiro.

    >11:18

    Olharás em volta e repousarás seguro (18). A expressão sugere-nos o chefe de uma tribo que, antes de se recolher, olha em volta da sua tenda para se certificar de que nenhum perigo o ameaça.

    Zofar é o dogmatista intolerante por excelência. Nele encontramos os dois defeitos característicos dos homens do seu tipo. Em primeiro lugar, tem demasiada confiança na sua posição religiosa. Não descobrimos quaisquer indícios de um reverente "não sei". Tem razão ao afirmar-se em contacto com a verdade (ver, por exemplo, a majestosa passagem 11:7-18 em que ele fala da ímpar e transcendente sabedoria de Deus). Mas erra ao supor estar de posse de toda a verdade. A razão dos sofrimentos de Jó é, para ele, tão desconhecida como para o próprio Jó. Em segundo lugar, falta-lhe humildade. Apressa-se a exortar Jó a ajoelhar e a admitir a limitação da sabedoria humana. Mas ao falar a Jó numa atitude de superioridade esquece-se de que a sua mente, que assim esquadrinha o sofrimento alheio, é igualmente limitada. Sem que o perceba, as suas deduções acerca da miséria de Jó ostentam maior estupidez-a estupidez da cria do jumento montês-que os mais agonizantes gritos do sofredor.


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Trabalhos

    substantivo masculino plural Afazeres; negócios; serviços.
    Exames, discussões e deliberações de uma assembleia, repartição, escritório, oficina etc.
    Etimologia (origem da palavra trabalhos). Plural de trabalho.

    águas

    água | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
    Será que queria dizer águas?

    á·gua
    (latim aqua, -ae)
    nome feminino

    1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

    2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

    3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

    4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

    5. Suor.

    6. Lágrimas.

    7. Seiva.

    8. Limpidez (das pedras preciosas).

    9. Lustre, brilho.

    10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

    11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

    12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

    13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

    14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


    águas
    nome feminino plural

    15. Sítio onde se tomam águas minerais.

    16. [Informal] Urina.

    17. Ondulações, reflexos.

    18. Líquido amniótico.

    19. Limites marítimos de uma nação.


    água chilra
    Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

    Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

    água de Javel
    [Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

    água de pé
    Água de fonte.

    água doce
    Água que não é salgada, que não é do mar.

    água lisa
    Água não gaseificada.

    água mineral
    Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

    água no bico
    [Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

    água panada
    Água em que se deita pão torrado.

    água sanitária
    [Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

    água tónica
    Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

    água viva
    Água corrente.

    capar a água
    [Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

    com água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

    comer água
    [Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

    dar água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

    deitar água na fervura
    [Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

    em água de barrela
    [Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

    em águas de bacalhau
    [Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

    ferver em pouca água
    [Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

    ir por água abaixo
    [Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

    levar a água ao seu moinho
    Conseguir obter vantagens pessoais.

    mudar a água às azeitonas
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    pôr água na fervura
    [Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

    primeiras águas
    As primeiras chuvas.

    sacudir a água do capote
    Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

    Atribuir as culpas a outrem.

    tirar água do joelho
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    verter águas
    [Informal] Urinar.


    a·guar |àg| |àg| -
    (água + -ar)
    verbo transitivo

    1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

    2. Misturar com água. = DILUIR

    3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

    4. Fazer malograr ou frustrar algo.

    5. Pôr nota discordante em.

    verbo intransitivo

    6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

    7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

    8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

    verbo pronominal

    9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 11: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque te esquecerás do cansaço, e lembrar-te-ás dele como das águas que já passaram.
    Jó 11: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2100 a.C.
    H2142
    zâkar
    זָכַר
    lembrar, recordar, trazer à mente
    (And remembered)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H5674
    ʻâbar
    עָבַר
    ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
    (and to pass)
    Verbo
    H5999
    ʻâmâl
    עָמָל
    esforço, dificuldade, trabalho
    (my troubles)
    Substantivo
    H7911
    shâkach
    שָׁכַח
    esquecer, ignorar, definhar
    (and he forgets)
    Verbo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    זָכַר


    (H2142)
    zâkar (zaw-kar')

    02142 זכר zakar

    uma raiz primitiva; DITAT - 551; v

    1. lembrar, recordar, trazer à mente
      1. (Qal) lembrar, recordar
      2. (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
      3. (Hifil)
        1. fazer lembrar, relembrar
        2. levar a relembrar, manter na lembrança
        3. mencionar
        4. registrar
        5. fazer um memorial, fazer lembrança

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    עָבַר


    (H5674)
    ʻâbar (aw-bar')

    05674 עבר ̀abar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

    1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
      1. (Qal)
        1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
        2. ir além de
        3. cruzar, atravessar
          1. os que atravessam (particípio)
          2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
        4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
          1. o que passa por (particípio)
          2. ser passado, estar concluído
        5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
        6. morrer
          1. emigrar, deixar (o território de alguém)
          2. desaparecer
          3. perecer, cessar de existir
          4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
          5. ser alienado, passar para outras mãos
      2. (Nifal) ser atravessado
      3. (Piel) impregnar, fazer passar
      4. (Hifil)
        1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
        2. levar a atravessar
        3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
        4. levar a morrer, fazer levar embora
      5. (Hitpael) ultrapassar

    עָמָל


    (H5999)
    ʻâmâl (aw-mawl')

    05999 עמל ̀amal

    procedente de 5998; DITAT - 1639a; n m/f

    1. esforço, dificuldade, trabalho
      1. dificuldade
      2. dificuldade, dano
      3. esforço, labuta

    שָׁכַח


    (H7911)
    shâkach (shaw-kakh')

    07911 שכח shakach ou שׂכח shakeach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2383; v.

    1. esquecer, ignorar, definhar
      1. (Qal)
        1. esquecer
        2. deixar de cuidar
      2. (Nifal) ser esquecido
      3. (Piel) fazer esquecer
      4. (Hifil) fazer ou levar a esquecer
      5. (Hitpael) ser esquecido

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)