Enciclopédia de Jó 15:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 15: 12

Versão Versículo
ARA Por que te arrebata o teu coração? Por que flamejam os teus olhos,
ARC Por que te arrebata o teu coração e por que piscas os teus olhos,
TB Por que te arrebata o teu coração?
HSB מַה־ יִּקָּחֲךָ֥ לִבֶּ֑ךָ וּֽמַה־ יִּרְזְמ֥וּן עֵינֶֽיךָ׃
BKJ Por que teu coração te leva, e por que piscam os teus olhos?
LTT Por que te arrebata o teu coração, e por que piscam os teus olhos,
BJ2 Como te arrebata a paixão! E lampejas os olhos,
VULG Quid te elevat cor tuum, et quasi magna cogitans attonitos habes oculos ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 15:12

Jó 11:13 Se tu preparaste o teu coração, estende as tuas mãos para ele;
Jó 17:2 Porventura, não estão zombadores comigo? E os meus olhos não contemplam as suas amarguras?
Salmos 35:19 Não se alegrem de mim os meus inimigos sem razão, nem pisquem os olhos aqueles que me aborrecem sem causa.
Provérbios 6:13 Acena com os olhos, fala com os pés, faz sinais com os dedos.
Eclesiastes 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
Marcos 7:21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Atos 8:22 Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a Deus, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração;
Tiago 1:14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
B. O SEGUNDO CICLO DE DISCURSOS 15:1-21.34

No primeiro ciclo dos discursos os amigos interpretaram de forma equivocada a cau-sa do sofrimento de Jó, e eles entenderam de forma errada a atitude de Jó em relação ao seu sofrimento. Eles o exortaram severamente a ter uma atitude de humildade e arre-pendimento porque acreditavam honestamente que ele não estava aquém da ajuda de Deus. O conselho deles se baseava na experiência que para eles havia se mostrado ver-dadeira repetidas vezes.

Mas a insistência fervorosa de Jó em defesa da sua inocência os convenceu de que ele estava acrescentando intolerância, se não blasfêmia, ao seu suspeito pecado oculto. Eles agora estão convencidos de que estão lidando com um homem teimoso e orgulhoso que não mediria esforços para justificar-se a si mesmo. A partir desse ponto, é necessário o uso de uma linguagem franca e convincente. Precisa ficar claro para Jó que ele é o tipo de pessoa ímpia que eles haviam descrito em termos gerais. Talvez dessa forma eles serão capazes de despertar a sua consciência para que ele possa enxergar-se diante da verdadeira luz. Essa segunda rodada do diálogo é dura e, às vezes, cruel, à medida que os amigos procuram derrubar as defesas de Jó.

Se Jó não convenceu seus críticos, pelo menos reforçou sua própria convicção em relação à sua inocência. Ele está certo de que o ataque de Deus sobre ele tem sido injustificado. Por isso, ele responde em termos igualmente ásperos em relação à crítica dos seus amigos. Talvez ele tivesse a esperança de que o seu protesto de inocência con-venceria seus amigos da sua integridade. Quando isso falha e seus conselheiros estão ainda mais certos da pecaminosidade dele, Jó desce a um nível mais profundo de deses-pero. Muito do que ele fala nesse segundo ciclo reflete o seu sentimento de que tanto Deus quanto o homem o abandonaram. No seu último discurso ele volta sua atenção para o argumento que os amigos usaram contra ele e reage à posição que eles defendem.

1. O Segundo Discurso de Elifaz (15:1-35)

Elifaz, como antes, toma a iniciativa na discussão. Ao fazê-lo, ele estabelece o padrão do discurso para os outros membros do grupo. Ele usa o último discurso de Jó (caps. 13-14) para mostrar de que maneira Jó caluniou seus amigos e foi completamente irreverente em relação a Deus. Isso o convence de que Jó é ainda mais ímpio do que ele havia suspei-tado anteriormente. Portanto, Elifaz descreve o destino dos ímpios, na esperança de que ele possa chocar a Jó e este se torne sensível em relação à avaliação de sua condição.
Um homem sábio (2), como Jó afirma ser, não deveria responder com idéias vãs. Em vez de falar do coração — o lugar da inteligência e entendimento — Jó encheu seu ven-tre de vento oriental — um vento violento, quente e destruidor. Jó tem usado pala-; vras que de nada servem e que de nada aproveitam (3). Como resultado, o temor (4) de Deus e a oração a Deus, que são a essência da religião, são destruídos. Dessa maneira, por meio das suas palavras Jó tem feito mais para condenar a si mesmo do que qualquer um dos argumentos dos seus amigos. Elifaz comenta: A tua boca te condena; e os teus lábios testificam contra ti (6). Ele acredita que os argumentos que Jó usou em 12.6 eram meramente pretextos astutos para encobrir sua culpa.

Jó também afirmava possuir uma sabedoria igual ou superior à dos seus amigos. Elifaz sarcasticamente pergunta acerca da base de sua afirmação: És tu, porventura, o primeiro homem que foi nascido? (7). Jó havia admitido que a sabedoria vinha com a idade (12.12). Ironicamente Elifaz pergunta se Já se considerava um ser especial, alguém que ouviu o secreto conselho de Deus (8) no princípio dos tempos. Ele também pergun-ta: A ti somente limitaste a sabedoria? A sabedoria aqui referida é a sabedoria divina. Será que Jó, como membro do conselho celestial, tinha acesso ao conhecimento dos misté-rios de Deus? Elifaz responde à pergunta que ele mesmo levantou, concluindo que Jó, na verdade, não é mais sábio do que eles: Que sabes tu, que nós não saibamos? Na verda-de, existe alguém no meio deles (seria o próprio Elifaz?) que tem idade para ser o pai de Jó (10). Se existe uma relação entre idade e sabedoria, então existe alguém muito mais sábio do que Jó. Elifaz também afirmou em seu primeiro discurso ter recebido sabedoria por meio de revelação divina (4:12-17). No versículo 11 ele pergunta: "Porventura, as consola-ções de Deus são triviais demais para você, ou as palavras que te tratam de forma delica-da?" (Berkeley). Com que base Jó escolheu descartar tal conselho?

Em seguida, Elifaz deixa de lado a afirmação de Jó ter sabedoria superior e o repre-ende pela sua atitude irreverente em relação a Deus: Por que piscas os teus olhos? (12). Melhor seria: "eles brilham como um sinal de temperamento". Na expressão: Para virares contra Deus o teu espírito (13), "espírito" pode ser traduzido por "fôlego", significando ira ou furor (Jz 8:3; Pv 16:32). Nem mesmo o homem comum, que nasce da mulher (14), é capaz de ser puro aos olhos de Deus; quanto menos Jó, que bebe a iniqüidade como a água (16). Elifaz declara: "Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos" (15, ARA). Portanto, de que maneira pode Jó estar puro?

Após classificar Jó como um homem iníquo, Elifaz prossegue em descrever o destino dos ímpios. Os versículos 17:19 formam uma declaração introdutória difícil que Moffat traduz da seguinte maneira:

Escute-me, deixe-me dizer o seguinte:

deixe-me relatar o que aprendi ‑

uma verdade que homens sábios transmitiram,

que receberam dos seus pais,

a quem foi dada a terra e a mais ninguém,

que não recebeu a influência de estrangeiros.

Todos os dias o ímpio sofre tormentos (20). A última parte do versículo 20 é obscu-ra. AARA a associa à primeira parte do versículo: "Todos os dias o perverso é atormenta-do, no curto número de anos que se reservam para o opressor". O sonido dos horrores (de terror) constantemente está nos seus ouvidos (21) ; sobrevém o assolador (o ladrão). Ele vive em constante medo e perigo (22). A angústia e a tribulação [...] pre-valecem contra aquele que persiste na iniqüidade, como se fossem um exército prepa-rado para a peleja (24). Esses homens têm desprezado a Deus e têm se entregado com-pletamente a prazeres sensuais em sua resistência teimosa a Ele. Moffat esclarece esse texto da seguinte forma:

Porque ele desafiou a Deus,

ele se equiparou com o Todo-Poderoso,

agindo de forma arrogante contra ele,

por detrás de escudos sólidos ‑

tão inchado de prosperidade,

tão inchado em sua riqueza.

Ele reconstruiu cidades para si mesmo,

lugares em que nenhum homem há de morar (25-28).

Mas nenhuma dessas rebeliões será bem-sucedida, porque o ímpio não terá permis-são para florescer sobre a terra (29). Trevas e destruição vão tragá-lo (30-31). A morte do ímpio se consumará antes do seu dia (32), como a queda de uvas verdes (33) ou como a oliveira cujos frutos não amadurecem por causa do ataque de algum tipo de ferrugem. É impossível os hipócritas (34) prosperarem na economia de Deus. "Eles concebem maldade e produzem iniqüidade; seus corações geram engano" (35, Berkeley).

Assim, a prosperidade do ímpio é apenas aparente. Promessas de sucesso não se cumprem. Sua vida é cortada antes de se tornar completamente bem-sucedida.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
*

15.1-35 Elifaz começa agora o segundo ciclo das declarações (15.1—21.34), afastando-se da abordagem cheia de tato que ele usara nos caps. 4 e 5.

* 15:3

com palavras que de nada servem. Foi mais do que a pressão de seus iguais que impelira Elifaz. O que o impelira foi o rugido adicional que ele ouvira saindo dos lábios de Jó.

* 15:7-8 Esta lista de perguntas retóricas está eivada de sarcasmo. No v. 8, Elifaz retribui a Jó o mesmo sarcasmo que Jó usara com ele em 12.2.

* 15:9 Elifaz continua a responder a Jó, usando as próprias palavras deste. Conforme 12.3; 13.2.

* 15:10 A ironia de Jó, em 12.12, foi bem percebida por Elifaz. Ele assegurou a Jó que todos os anciãos estavam a favor dos conselheiros, e não de Jó.

*

15:14-15

Elifaz relembra o oráculo que havia recebido em 4.17. Conforme os vs. 15 e 16 com 4.18,19.

* 15.30-35

Uma melancólica descrição poética do que os conselheiros queriam dizer com o verbo "perecer".


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
15.1ss Uma vez concluída a primeira ronda de discussão, cada um dos amigos do Jó, na mesma ordem, insistiu em seus argumentos. De novo Jó replicou a cada um deles (capítulos 15:31). Esta vez, Elifaz foi mais rude, mais veemente e mais ameaçador, mas não disse nada novo. (Veja-se seu primeiro discurso em capítulos 4:5.) Começou dizendo que as palavras do Jó eram vazias e inúteis. Logo reafirmou sua opinião de que Jó devia ser um grande pecador. De acordo com o Elifaz, a experiência e a sabedoria de seus antepassados tinham mais valor que os pensamentos individuais do Jó. Elifaz acreditou que suas palavras eram tão certas como as de Deus. Não é difícil descobrir sua arrogância.

15:15, 16 "Nem mesmo os céus são limpos diante de seus olhos". Elifaz estava repetindo seu argumento de que nada criada, sejam anjos (os Santos) ou homem, é base suficiente de confiança e esperança. Solo em Deus podemos estar seguros. (Veja-a nota a 4.18, 19.)


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
B. O segundo ciclo de discursos (15:21)

O tom do diálogo já aguçou a tal ponto que Elifaz, que havia começado seu primeiro discurso em um tom moderado e com o devido respeito à cortesia oriental e sentimento de solidariedade para Jó, na sua angústia, agora abandona tudo tal decoro e de forma aberta e ataca fortemente Jó com um punhal de impulso após o outro. Um diz: "Desta vez, o alto-falante dispensa com fórmulas suaves de introdução (contraste 4: 1-4 ). Remonstrances de Jó não convir a um homem sábio . "

1. Elifaz Encargos Jó de Iniqüidade (15: 1-6)

1 Então respondeu Elifaz, o temanita, e disse:

2 Se um homem sábio tornar resposta com conhecimento vão,

E enche-se com o vento?

3 Ele deveria argumentar com conversa inútil,

Ou com os discursos com os quais ele não pode fazer o bem?

4 Sim, tu fazes acabar com o medo,

E hinderest devoção diante de Deus.

5 Para a tua iniqüidade ensina a tua boca,

E tu escolhes a língua dos astutos.

6 A tua própria boca te condena, e não eu;

Sim, os teus lábios testificam contra ti.

Desdenhosamente Elifaz tenta vergonha Jó de sua posição, perguntando se seu discurso não foi abaixo de sua dignidade (v. 15:2 ), e se, na realidade, o seu discurso tem sido nada mais do que um sopro de vento quente do deserto a leste? (V. 2b ). Moffatt deixa versículos 2:3 , assim: "Será que algum homem de bom senso argumentam tão descontroladamente, ou tornar-se um falastrão? Será que ele fale sobre, a ausência de lucro, com palavras que não servem de nada? "

A única coisa que os concorrentes de Jó ter mais temido agora está começando a acontecer. Seus argumentos persistentes e irrespondíveis contra a sua teologia determinista tradicional, além de sua aberto, desafio direto à sua divindade, que tem ficado sem resposta, estão começando a enfraquecer seus diques e a verdade já está rompendo. Ele colocou os seus adversários na defensiva, e eles agora estão se tornando temerosos de que nova doutrina do teísmo pessoal de Jó vai levar o dia. Elifaz reclama com Jó: "Você minar a religião [sua religião tradicional], com a sua ameaça de Deus [isto é, o seu conceito determinista de Deus]" (v. 15:4 ). Um disse: "A insegurança da opinião tradicional enfrenta a coragem de não-conformismo." Foi sob a acusação como a que Sócrates foi julgado e condenado à execução pelo tribunal ateniense. Eles também se queixaram de que Sócrates estava a minar a fé na religião estabelecida de Atenas. É sempre perigoso para atacar a religião tradicional estabelecida. Martin Luther descobriu isso em sua Alemanha no início do século XVI, e Soren Kierkegaard, pela mesma razão, experimentou a ira da igreja estabelecida na Dinamarca, no século XIX. Para antigo Jó, como um reformador religioso cedo, o mundo já desde uma dívida pesada. Jesus Cristo, o jovem reformador religioso galileu do legalismo farisaico, pago pelo seu Jó com a Sua morte na cruz.

Em uma tentativa desesperada de recuperar a ofensiva no debate, Elifaz acusa disposição pecaminosa de Jó tem aguçado o seu juízo e lhe deu inspiração a razão para que astutamente: "É o seu pecado inspirar você para falar, para escolher o seu chão com tanta perspicácia" (v . 5 , Moffatt). (tua iniqüidade ensina [ 'alaph ]: melhor ", a tua boca declara a tua iniqüidade"; conforme . Jc 3:1)

7 És tu o primeiro homem que nasceu?

Ou foste trazido antes dos outeiros?

8 ouviste o secreto conselho de Deus?

E tu limitar sabedoria a ti mesmo?

9 Que sabes tu, que nós não sabemos?

O que entendes, que não está em nós?

10 Conosco estão a grayheaded e os muito idosos homens,

Mais idosos do que teu pai.

11 são as consolações de Deus pequeno demais para você,

Até mesmo a palavra que é suave para contigo?

Emoção tem precedência sobre a razão como Elifaz dá uma bronca em Jó em uma rápida sucessão de ataques pessoais viciosos, tanto quanto uma presos, feridos lutas animais desesperadamente contra o caçador para a sua própria vida. Ainda em relação a sabedoria como a herança de idade, ele pergunta sarcasticamente se sabedoria superior de Jó decorre do fato de que ele foi o primeiro homem que nasceu, ou se ele é mais velho do que os montes do país em que vive (v. 15:7 ). Será que a sua sabedoria derivam do fato de que ele é um membro do conselho interno de Deus? Será que ele usurpou de Deus sabedoria (v. 15:8 )? O aluno é mais sábio do que o seu professor? O Jó sabem mais do que os seus conselheiros (v. 15:9)

12 Por que pede o teu coração te leve por?

E por que o teu flash de olhos,

13 Aquele contra Deus Tu reduzes o teu espírito,

E deixas sair tais palavras da tua boca?

14 O que é o homem, para que seja puro?

E aquele que é nascido de uma mulher, para que fique justo?

15 Eis que Deus não confia nos seus santos;

Sim, os céus não são puros aos seus olhos:

16 quanto menos o que é abominável e corrupto,

Um homem que bebe a iniqüidade como a água?

Elifaz acusa Jó de deixar suas emoções dominar sua razão de orgulho, a reação irada tem precedência sobre julgamento sane (v. 15:12 ). Este, Elifaz afirma, é evidenciado por ataques rebeldes de Jó sobre Deus (v. 15:13 ). Sua crítica de Jó teria sido justificada se tivesse sido o verdadeiro Deus, em vez de o falso Deus da tradição contra o qual se rebelaram Jó.

Elifaz, o tradicionalista, laboriosamente repete-se (conforme 4: 17-19 ), como ele, mais uma vez volta a insinuação original de Satanás contra Jó, que seus motivos para servir a Deus eram egoístas. A idéia de culpa herdada através do nascimento humano é novamente apelada por Elifaz como prova positiva de que Jó não pode ser um homem justo ('enosh , o homem como "insignificante ou inferior", v. 15:14 ). E mais uma vez o homem é comparado com os anjos, que se supõe serem seus superiores, mas que, como tradição, são eles próprios imperfeita e pouco confiável, e cujo próprio habitat (os céus) é impuro (v. 15:15 ). Se essa proposição ser verdade, como a tradição diz, então, Elifaz pergunta: "quanto mais, uma criatura repugnante contaminado, um homem que engole maldade como a água!" (Moffatt). É o Jó melhor do que os anjos? Elifaz implica. Há duas falácias graves no raciocínio Elifaz '. Em primeiro lugar, a evidência de que os anjos são impuro e indigno de confiança é falta. Em segundo lugar, a suposição de que os anjos são de uma categoria superior ao homem, aos olhos de Deus, carece de fundamento (conforme He 2:7)

17 Eu te mostrarei, ouve-me;

E o que eu vi eu declararei

18 (o que os sábios têm anunciado

A partir de seus pais, e não esconderam;

19 Aos quais foi administrado isoladamente a terra,

E nenhum estranho passou por entre eles):

20 O homem perverso travaileth com dor todos os seus dias,

Até o número de anos que estão reservados para o opressor.

21 Um som de terrores está nos seus ouvidos;

Na prosperidade o destruidor virá sobre ele.

22 Ele não crê que tornará das trevas,

E que o espera a espada.

23 Anda vagueando por pão, dizendo : Onde está ele?

Ele sabe que o dia das trevas lhe está na sua mão.

24 a angústia ea tribulação lhe medo;

Prevalecem contra ele, como um rei preparado para a batalha.

25 Porque estendeu a sua mão contra Deus,

E behaveth-se orgulhosamente contra o Todo-Poderoso;

26 Ele corre em cima dele com um rígido pescoço,

Com as saliências do seu escudo;

27 porquanto cobriu o seu rosto com a sua gordura,

E se reuniram gordura sobre os seus lombos;

28 e habitou em cidades assoladas,

Em casas em que ninguém habitada,

Quais foram pronto para se tornar montes;

29 Ele não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda,

Nem as suas possessões ser estendido sobre a terra.

30 Ele não se aparte da escuridão;

A chama se secarão seus ramos,

E pelo sopro de Deus boca, ele deve ir embora.

31 Não confie na vaidade, enganando a si mesmo;

Por vaidade será a sua recompensa.

32 Deve ser realizado antes de seu tempo,

E seu ramo não deve ser verde,

33 Sacudirá as suas uvas verdes, como a videira,

E deixará cair a sua flor como a oliveira.

34 Para a empresa do ímpios é estéril,

E fogo consumirá as tendas do suborno.

35 Eles concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade,

E o seu coração prepara enganos.

Completamente sem saber que ele é um raciocínio no caminho bem-vestida de círculos banais repetitivas, Elifaz se esforça desesperadamente ganhar de Jó atenção (v. 15:17) e, em seguida, mais uma vez recorre à sabedoria tradicional primitivo, que foi decretada a partir do passado remoto antes de estrangeiros modificaram-lo com suas doutrinas estranhas (vv. 15:18-19 ), para reforçar a sua advertência contra a obstinação de Jó. Em seguida, a partir desta plataforma antiga do tradicionalismo ele lança seus ataques advertência contra Jó.

Nos dezesseis versos que se seguem não Elifaz não dizer uma única coisa que não tenha sido dito antes por um ou outro dos acusadores de Jó. Para a maior parte, ele reitera o que já foi dito muitas vezes em discursos anteriores. Em breve, ele salienta a inevitabilidade do pecado, para que todas as calamidades humanas são os resultados do pecado e, portanto, Jó é um pecador que está sendo punido por suas calamidades. Estranhamente, Elifaz isenta-se do condenado, e, assim, de forma implícita, a classe dos pecadores. Este é, naturalmente, uma contradição de sua proposição de que todos os homens são pecadores. Para ser consistente este silogismo teria de incluir Elifaz e seus companheiros, e, portanto, vir a sofrer por eles a culpa e castigo que ele está atribuindo a Jó. Blackwood corretamente observa que, em todo esse discurso de Elifaz "não há uma palavra sobre o arrependimento do homem e do amor de Deus, apenas uma reiteração sombrio da ira divina contra o homem pecador." Terrien observa que Elifaz, por implicação, acusou Jó da prática de opressão social e econômica (vv. 15:28-29 ). Finalmente, "morte prematura (vv. 15:31-33) e falta de posteridade (v. 15:34) são a penalidade do ímpio . O dogma da retribuição, adiada, mas certo, é mantida até o fim. "

Assim Elifaz fecha seu segundo discurso com um dark funeral endecha-o canto fúnebre de morte de um pecador divinamente condenado, como ele julga Jó ser. Mas o determinismo é a filosofia religiosa de Elifaz, e isso é tudo o que o determinismo tem para oferecer a alma sofredora.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
15:1-16 O primeiro ciclo do debate deixou os quatro interlocutores bastante contrariados: os três amigos, pela obstinação de Jó, e este último, pela absoluta falta de compreensão de sua dificuldade da parte daqueles. Aqui começa o segundo ciclo do debate, com uma palestra de Elifaz. Este se sente profundamente ferido ao verificar que já espezinhou as pérolas de sabedoria que os seus amigos lhe lançaram. Aparentemente foram vãos todos os seus esforços no sentido de obrigar Jó a humilhar-se perante o Deus de toda a sabedoria e de todo o poder, e agora protesta contra as atitudes de Jó. Nos caps. 15-21, os amigos de Jó ficam cada vez mais exasperados, apegando-se às suas doutrinas, e sendo sempre mais prontos a lançar acusações contra Jó, enquanto este vai avançando em sua busca angustiante da paz de espírito, virando as costas a homens cegos e à crueldade do destino, para achar o Deus de justiça e misericórdia, que será seu Vindicador na sua luta pela verdade.
15.4 Os amigos de Jó receiam que, se Jó nega a doutrina de todo pecado provoca imediato sofrimento, e que todo sofrimento pressupõe um pecado cometido isto será um atentado contra a moralidade, além do que, isto motivará o pensamento de que se pode pecar impunemente.
15.8 Só o fato de Jó não ter concordado com os seus "consoladores", foi o suficiente para estes se desinteressarem da consolação e adotarem um tom ofensivo e sarcástico; mas Jó nunca dissera ser mestre em sabedoria.
15.11 Suaves palavras. Suave, heb lã'at, pode significar "falado em sussurro", ou "revelado em oráculo". Parece que Elifaz se considera portador de inspirada consolação (conforme 4:12-21), mas Jó reconhece seus consoladores como "médicos que nada valem" (13.4), ou "consoladores molestos" (16.2).

15.14 Elifaz volta para sua visão e seu argumento Dt 4:12-5.

15.16 Corrupto. Heb ne'elah, impuro; também descreve leite azedado, estragado.

15.17- 28 O ímpio não pode escapar ao castigo que tem de sofrer como uma admoestação da parte de Deus; o que tortura mais, porém, é a própria consciência, sempre a acusá-lo, afligi-lo e abatê-lo.
15.21 O sonido de horrores. As aflições da consciência previnem o ímpio dos castigos que o aguardam a cada passo.

15.27 Enxúndia. Heb pmâ, "gordura", da idéia de "encher" - "abundância".

15.28 Construiu cidades que jaziam sob o castigo divina, reedificando o que era destinado à maldição, conforme Js 6:26 1Rs 16:34.

15:29-35 Acumulam-se as nuvens, preparando a tempestade que rebentará para dar fim à prosperidade do ímpio; seu destino, é como o da planta que murcha e seca prematuramente. Indiretamente, tudo isto é aplicado a Jó, a quem seus amigos começam a considerar como um ímpio. • N. Hom. Admoestações da experiência:
1) O tormento dos ímpios, vv. 20-24;
2) A razão do sofrimento do ímpio, vv. 25-28;
3) A instabilidade do ímpio, vv. 29-33;
4) A vaidade e a loucura do ímpio, vv. 34-35.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35

3) O segundo ciclo de discursos (15.1 —21.34)
a) O segundo discurso de Elifaz (15.1
35)

Elifaz não abandonou a posição que assumiu no seu primeiro discurso (caps. 4 e 5), de que Jó é um homem justo (a interpretação Dt 15:5 é importante aqui), mas agora ele se mostra mais censurador de Jó porque este se nega a aceitar o conselho dos seus amigos (v. 9,10) e a lembrar as bênçãos que Deus lhe concedeu (v. 11).

(1) A falta de sabedoria de Jó e o seu discurso pecaminoso (15:2-16)
Jó não está agindo como um homem sábio com a sua multidão de palavras cheias de vento — não é a primeira vez que essa repreensão é verbalizada (conforme 11.2). Além disso, ao exigir a justificação por parte de Deus e ao falar do poder destrutivo de Deus como ele fez (talvez Elifaz esteja pensando em 12:13-25), Jó está sendo irreverente (você sufoca a piedadev. 4). Aliás, ele está verbalizando idéias que estão concretamente erradas; o v. 5 provavelmente deveria ser traduzido por “a sua boca aumenta os seus erros, e a sua língua escolhe palavras astutas” (conforme Andersen). Elifaz não quer dizer, assim creio eu, que o discurso de Jó somente acrescenta mais sofrimento à sua iniqüidade anterior pela qual ele está sofrendo, pois ele não crê que Jó seja um homem essencialmente mau (conforme 4.6); ele quer dizer que a boca, a “língua” (CNBB) e os lábios (v. 5,6) de Jó estão juntos conduzindo-o ao pecado; a sua própria linguagem o condena (ps seus próprios lábios depõem contra você, v. 6).

O mesmo ponto, que alega que Jó não é sábio mas está permitindo que a sua língua o leve a pecar, é destacado na segunda estrofe (v. 7-16). Jó, apesar de toda reivindicação de posse de conhecimento (e.g., 12.3; 13 1:2), não é o primeiro a nascer, o Adão, de cuja sabedoria insuperável temos tradições registradas em outros lugares do AT (conforme Ez 28:12,13); ele também não costuma ouvir o conselho secreto de Deus (v. 8) como o antigo sábio que estava no monte santo de Deus (Ez 28:14), ou mesmo como os profetas que assim têm acesso ao conhecimento e aos planos secretos de Javé (Jr 23:18,Jr 23:22); ele também não tem a experiência humana que os seus amigos possuem em virtude de sua idade avançada (v. 9,10). E a falta de sabedoria, Elifaz alega com generosidade, que está conduzindo Jó ao pecado, de forma que ele está dirigindo o seu espírito (sua ira) contra Deus (v. 13). Elifaz volta a uma afirmação anterior e declara que nenhum homem é totalmente inocente, pois nem mesmo os anjos (seus santos) são perfeitos (v. 15,16); por isso, Jó precisa estar preparado e contar com uma certa medida de sofrimento (conforme 4.17ss).

v. 16. o homem, que éimpuro e corrupto: isso não é um insulto pessoal dirigido a Jó, mas uma declaração, talvez extrema, de aplicabilidade geral para os homens em contraste com Deus.

(2) A vida miserável e o destino temível dos maus (15:17-35)
Não está muito claro por que Elifaz decide desenvolver esse tema. Alguns comentaristas, que entendem que a essa altura Elifaz estava convicto de que Jó era um malfeitor, consideram essa seção uma prognosticação do destino guardado para os maus. Outros, que pensam que Elifaz se sente profundamente ofendido pelas respostas de Jó, consideram esse poema uma advertência lançada contra as declarações de Jó. Mas é possível também entender o poema de forma muito mais empática: Jó não está, Elifaz tem argumentado até aqui, entre os homens verdadeiramente maus, e assim essa descrição é exatamente o que não se aplica a ele. Jó não sofreu, como Elifaz imagina que ocorre com os ímpios, tormentos a vida toda (v. 20) e não está, como eles, maquinando maldade [...] iniqüidade e engano (v. 35). Ele deveria reconhecer, então, que não está na “comunidade do ímpio” (BJ, v. 34) e tomar cuidado para não se juntar a eles por meio da sua intransigência e da provocação a Deus (v. 25). Essa é, no entanto, somente uma leitura possível do poema, e não há dúvida de que na boca de outro amigo teria um significado totalmente diferente.

Independentemente da função exata dessa passagem, ela é um estudo de caráter detalhado dos maus, no qual a primeira seção (v. 20-26) diz respeito à sua angústia interior de viver em constante medo da morte, e a segunda seção (v. 27-35) trata do seu destino final, a sua morte precoce (v. 31,32). Embora Elifaz caracterize isso como o que os sábios declaram (v. 18), devemos admitir que há uma boa medida de ilusões acerca dos dois temas do poema, e essa experiência em geral não serve para dar apoio ao retrato não convincente que Elifaz traça da situação.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 7 até o 16

7-16. Os antigos têm contra Jó a vantagem da idade e portanto em sabedoria (vs. 15:7-10; cons. 12:12). Apesar de sua bravata, Jó não tem a antiguidade de Adão nem de alguns seres primevos (v. 15:7; cons.com a sabedoria personificada em Pv 8:22 e segs.). Nem tem ele algum conhecimento especial e secreto dos decretos divinos (15:8, cons.com as cenas celestiais no Prólogo). Talvez o versículo 10 se refira particularmente a Elifaz.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
III. SEGUNDO CICLO DE DISCURSOS15:1-18). Elifaz acusa Jó de verbosidade oca e de irreligiosidade. Diminuis os rogos (4) ou "diminuis a devoção". A proclamação da sua integridade e a sua crítica a Deus não passam de um astuto mecanismo de defesa (5). Elifaz acusa Jó de se julgar importante. Ele fala como se fosse alguma criatura privilegiada, que existisse antes do começo de todas as coisas, como se fizesse parte do conselho secreto de Deus, como se possuísse o monopólio da sabedoria. Quão ridiculamente insensato rejeitar o testemunho dos séculos e da experiência! O seu discurso, acusa Elifaz, demonstra, do princípio ao fim, uma trágica ignorância da impureza do homem, esse ser que bebe sofregamente a iniqüidade como se fosse água (16). Se ao menos ele erguesse os olhos para Deus perante Quem os próprios anjos e os próprios céus são impuros (15)! Certo tradutor substitui a expressão porque piscas os teus olhos do versículo 12 por "porque cintilam de ira os teus olhos?".

>15:17

2. O DESTINO DOS ÍMPIOS (15:17-18). Elifaz recorda a declaração de Jó em 12:6. Chama em seu auxílio as palavras dos sábios vindas daquele tempo em que a moralidade e a religião não haviam ainda sido corrompidas por influências estrangeiras. Jó afirmara que os ímpios gozam de segurança. Afirmação monstruosamente errada! A sua segurança é perseguida por uma angústia constante (20); pelo pavor da calamidade que se aproxima, da desgraça cujos primeiros e ameaçadores murmúrios estão já nos seus ouvidos (21). E quando por fim desce sobre eles a temida escuridão, toda a esperança se esvai. Apenas lhes resta a violência, a fome, a tribulação e a angústia (22-24). Na sua efêmera hora de segurança podem até cometer o crime de levantar cidades assoladas que suportaram a maldição de Deus (28). Mas acumulam-se as nuvens, prepara-se a tempestade que por fim rebentará e porá fim à sua prosperidade (29-30). O seu destino é como o da planta que murcha e seca prematuramente (31-35).


Dicionário

Arrebata

3ª pess. sing. pres. ind. de arrebatar
2ª pess. sing. imp. de arrebatar

ar·re·ba·tar -
(a- + rebate + -ar)
verbo transitivo

1. Tirar para si com violência.

2. Privar de, roubar.

3. Levar à força e com violência.

4. Arrancar (alguma coisa) com violência (das mãos de outrem).

5. Induzir, levar.

6. Entusiasmar.

7. Extasiar.

verbo pronominal

8. Encolerizar-se.


Sinónimo Geral: REBATAR


Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Piscar

verbo transitivo e intransitivo Entreabrir os olhos, fechá-los e abri-los rapidamente.
Figurado Diz-se das luzes que tremem.
Piscar a (ou para) alguém, olhar para alguém piscando os olhos, ou dar-lhe sinal por esse modo.

Piscar Fechar e abrir rapidamente os olhos. Figuradamente, “sorrir satisfeito” (Sl 35:19).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 15: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Por que te arrebata o teu coração, e por que piscam os teus olhos,
Jó 15: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4100
mâh
מָה
o que / aquilo
(what)
Pronome
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H7335
râzam
רָזַם
()


לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מָה


(H4100)
mâh (maw)

04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

  1. o que, como, de que tipo
    1. (interrogativa)
      1. o que?
      2. de que tipo
      3. que? (retórico)
      4. qualquer um, tudo que, que
    2. (advérbio)
      1. como, como assim
      2. por que
      3. como! (exclamação)
    3. (com prep)
      1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
      2. por causa de que?
      3. semelhante a que?
        1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
        2. por quanto tempo?
      4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
      5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
  2. nada, o que, aquilo que

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

רָזַם


(H7335)
râzam (raw-zam')

07335 רזם razam

uma raiz primitiva; DITAT - 2141; v.

  1. (Qal) pestanejar, piscar (de olhos)