Enciclopédia de Jó 24:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 24: 21

Versão Versículo
ARA aquele que devora a estéril que não tem filhos e não faz o bem à viúva.
ARC Aflige a estéril que não dá à luz, e à viúva não faz bem;
TB aquele que devora o estéril que não tem filhos
HSB רֹעֶ֣ה עֲ֭קָרָה לֹ֣א תֵלֵ֑ד וְ֝אַלְמָנָ֗ה לֹ֣א יְיֵטִֽיב׃
BKJ Ele malevolamente suplica à estéril que não engravida, e não faz o bem à viúva.
LTT Aflige à estéril que não dá à luz, e à viúva não faz bem.
BJ2 Maltratava[b] a estéril sem filhos e não socorria a viúva.
VULG Pavit enim sterilem quæ non parit, et viduæ bene non fecit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 24:21

I Samuel 1:6 E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
Jó 22:9 As viúvas despediste vazias, e os braços dos órfãos foram quebrantados.
Jó 24:3 Levam o jumento do órfão; tomam em penhor o boi da viúva.
Jó 29:13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
Jó 31:16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
O capítulo 24 continua o argumento acerca da maneira de Deus se envolver na vida do homem. Os amigos de Jó afirmavam que o sofrimento era uma ação punitiva de Deus contra o pecado. Jó insiste em que isso não pode ser verdade. Nesse capítulo ele apresen-ta mais provas que apóiam a sua posição.29

O primeiro versículo parece uma declaração da queixa principal de Jó. O versículo deveria ser lido da seguinte forma:

Por que existem tempos que não são marcados pelo Todo-Poderoso? E por que os que o conhecem não vêem os seus dias?

Deus, o Juiz do mundo, deveria — na opinião de Jó — marcar datas regulares para julgamentos. Mas mesmo aqueles que o conhecem, aqueles que são retos, são incapazes de ver seus dias. Tempos e dias para Jó são dias de tribunal "para sentar num julga-mento e julgar de maneira justa entre os homens"."

Nos versículos 2:12 Jó descreve situações que podem ser encontradas em toda parte entre os homens, em que os julgamentos beneficentes de Deus não podem ser discernidos. A Versão Berkeley oferece uma descrição clara e vívida: "Há homens maus que mudam os marcos das divisas, roubam rebanhos e os apascentam. Levam o jumento que pertence ao órfão e tomam a vaca da viúva como penhor. Eles forçam os necessitados a sair da estrada e os pobres da terra a se esconder. Como jumentos selvagens no deserto, os pobres saem para trabalhar, procurando uma presa que a terra deserta possa oferecer como comida para seus filhos. Juntam forragem nos campos e respigam nas vinhas dos ímpios. Eles passam a noite nus pela falta de roupas, não tendo com que se cobrir no frio; encharcados pelas chuvas das montanhas, por falta de abrigo, eles se abraçam às rochas salientes. Alguns arrancam a criança órfã do seio de sua mãe, que é tomada como penhor para dívidas não pagas. Por falta de roupas, andam nus; e passando fome, são forçados a carregar feixes. Entre as fileiras de oliveiras dos maus, eles espremem o azeite e são compelidos a pisar as suas uvas para fazer vinho, enquanto morrem de sede" (2-11).

Nessas circunstâncias, Jó reclama que Deus não presta atenção ao que está aconte-cendo. Deus lho não imputa como loucura (12), isto é, Ele não considera isso sério o suficiente para julgá-los pelos seus crimes.

Jó ressalta no restante desse capítulo que o mal triunfa por toda a terra: Moffatt traduz o versículo 13 da seguinte maneira:

Outros fogem da luz do dia,

Não se importando com os caminhos de Deus, Recusando-se a seguir seus caminhos.

O homicida (14), o adúltero (15) e o ladrão (16) percorrem a terra debaixo da cobertura da escuridão.

Os amigos de Jó dizem (a ARA introduz o versículo 18 com "Vós dizeis") que um homem semelhante a esse é castigado. Ele é amaldiçoado em seus esforços para sobrevi-ver (18), e a sepultura (19) consome aqueles que pecaram. Os ímpios morrerão ainda jovens, esquecidos até pela própria mãe (20). Assim, a iniqüidade se quebrará como a árvore e será destruída. Mas Jó novamente nega que esse é sempre o caso, observan-do que "Deus por sua força prolonga os dias dos valentes" (22, ARA). Alguns parecem viver em segurança (23) e felicidade, embora os olhos de Deus estejam nos caminhos deles. Eles prosperam por um tempo, mesmo se no fim são abatidos e cortados como as pontas das espigas (24)."

Jó tem refutado os argumentos dos seus amigos e tem considerado alguns dos casos excepcionais. Ele está certo da sua posição e desafia seus amigos a provar em que as razões dele (25) são insatisfatórias.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 24 versículo 21
Não faz o bem:
Hebr. apascentava.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
*

24.1-25

Jó ainda não aprendeu a importante lição de que a justiça não opera mecanicamente neste mundo, mas de acordo com a vontade divina. Não fosse assim, e a raça humana já teria perecido há muito tempo. Este capítulo alterna-se entre descrições dos ímpios afortunados e os sofrimentos das vítimas deles, com ênfase sobre os sofrimentos. Jó quer que os ímpios sejam julgados a fim de que aqueles que conhecem a Deus vejam e saibam que Deus é justo. Este capítulo mostra o quanto Jó odiava a iniqüidade.

* 24.18-24

Alguns estudiosos pensam que essas palavras constituem uma citação das palavras dos conselheiros, sem que Jó indicasse a fonte, visto que os pontos de vista aqui expressos parecem mais coerentes com as proposições deles do que com as de Jó. Outros, porém, pensam que o capítulo inteiro é uma tentativa de fazer Jó falar de maneira mais ortodoxa. Mas Jó pode ter uma razão para parecer adotar o argumento dos conselheiros.

* 24:23-24

Estes versículos devem ser ligados ao v. 1, se quisermos entender a lição ensinada por este capítulo. Jó está tentando mostrar que, embora os ímpios sejam castigados, isso ocorre pouco a pouco (vs. 23,24), enquanto que aquilo que os justos querem ver é justiça satisfeita completamente. O pensamento de Jó antecipa a doutrina dos profetas sobre o "dia do Senhor", que prevê o juízo final.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24.18-21 Repentinamente, Jó parecia estar discutindo do lado de seus amigos. Por tal motivo, alguns comentaristas pensam que foi um dos amigos do Jó que disse essas palavras. Mas não devemos esperar que Jó apresentasse um argumento lógico. sentia-se confundido. Não estava discutindo que, em cada caso, Deus recompensasse ao malvado e castigasse ao reto. Simplesmente estava asseverando que, nesta situação, um homem reto estava sofrendo.

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
c. Jó Participa nos sofrimentos de Society (24: 1-12)

1 Por que os tempos não depositaram pelo Todo-Poderoso?

E por que não os que o conhecem vêem os seus dias?

2 Não há que remover os marcos;

Eles roubam os rebanhos, e alimentá-los.

3 Levam o jumento do órfão;

Eles pegam o boi da viúva de um penhor.

4 Eles transformam o fora necessitados do caminho:

Os pobres da terra juntos se escondem.

5 Eis que, como jumentos monteses no deserto

Eles saem para seu Jó, procurando diligentemente para alimentos;

O deserto cede -lhes pão para seus filhos.

6 Eles cortaram sua forragem no campo;

E eles colher a safra dos ímpios.

7 Passam a noite nus, sem roupa,

E não tendo coberta contra o frio.

8 são molhados com as chuvas das montanhas,

E abraçar a rocha por falta de um abrigo.

9 Há que arrancar os órfãos da mama,

E tomar um penhor do pobre;

10 De modo que eles vão sobre nus, sem roupa,

E estar com fome eles carreguem os molhos.

11 Eles o azeite dentro dos muros daqueles homens;

Eles trilhar seus lagares, e ainda têm sede.

12 De fora da cidade populoso homens gemer,

E a alma dos feridos clama:

No entanto, Deus não tem feito caso a loucura.

A partir de seu próprio sofrimento intenso e Jó agonia transforma em profunda tristeza e compreensão solidária com outras pessoas que também sofrem. Tivesse ele sentiu apenas a sua própria tristeza, ele teria sido intensamente egoísta. Seu verdadeiro altruísmo se manifesta na sua capacidade de ser movido por suas próprias dores para compartilhar as tristezas de seus companheiros. Nisso, ele reflete o espírito do Homem das Dores (ver Is 53:1 ). Eles heartlessly carro besta do órfão de carga e vaca da viúva, sobre os quais eles dependem para sua sobrevivência, por dívidas que não podem pagar, e, assim, deixá-los desamparados e sofrimento (v. 24:3 ; conforme 2Sm 12:1 ). Rasgam bebês indefesos dos seios das mães viúvas e os levará para a escravidão no pagamento de dívidas (v. 24:4 ). Eles expulsar os pobres de suas casas, e deixá-los para passear sobre desabrigados buscando tal abrigo como eles podem encontrar na natureza; nu, frio e com fome encharcado pela chuva; ninguém tomando pena deles (vv. 24:5-10 ). Fome e miséria alguma força para roubar: "Eles têm que roubar milho dos campos de noite, e roubar as vinhas dos ricos" (v. 24:6 , Moffatt). Eles contratam para os industriais da cidade para produzir o seu azeite e vinho, mas enquanto escravizado pelos seus mestres que passam fome e sede até que suas almas feridas gritar de dor por misericórdia (vv. 11-12a ). Mas para tudo isso, o Deus de cuja justiça acusadores de Jó se vangloriar parece ser totalmente indiferente (v. 24:12)

13 Estes são dos que se opõem à luz;

Eles não sabem os caminhos dela,

Não permanecem nas suas veredas.

14 sai o assassino com a luz;

Ele mata os pobres e necessitados;

E na noite em que ele é como um ladrão.

15 Também os olhos do adúltero aguardam o crepúsculo,

Dizendo: Não me verá:

E ele disfarça o rosto.

16 No escuro minam as casas:

Eles trancaram-se durante o dia;

Eles não conhecem a luz.

17 Porque a manhã para todos eles escuridão tão espessa;

Para eles sabem os terrores da escuridão.

Jó prossegue para descrever aqueles que, em sua maldade infligir sofrimento aos pobres e deprimido. Eles se rebelam contra a verdade, e são ignorantes do que em suas vidas (v. 24:13 ). Sob o manto da escuridão que matar e saquear os pobres e necessitados (v. 24:14 ). Os adúlteros rondar durante a noite para a satisfação do luxurioso (v. 24:15 ). Eles roubam a coberto da escuridão: "eles escolhem a meia-noite como seu tempo, eles estão familiarizados com os caminhos das trevas" (v. 24:17 , Moffatt). Tudo isso, Jó observa, aponta para o triunfo dos ímpios sobre os justos, o forte sobre o mais fraco, nesta vida, em vez de a punição professada dos ímpios, como acusadores de Jó tão resolutamente discutir. Então, há alguma justiça nos assuntos dos homens? podemos perguntar.

e. Jó acredita em final Justiça (24: 18-25)

18 Rapidamente eles passarão sobre a face das águas;

Sua parte maldita é a terra;

Eles não tornam pelo caminho das vinhas.

19 sequidão eo calor das águas da neve;

Assim o faz Sheol aqueles que pecaram.

20 A madre se esquecerá dele;

O worm pastarão docemente sobre ele;

Ele será mais lembrado;

E a injustiça será quebrado como uma árvore.

21 Ele devora a estéril que não dá à luz,

E não faz bem à viúva.

22 No entanto, Deus preserva o poderoso em seu poder;

Ele se levanta que não tem certeza da vida.

23 Deus dá-los para a segurança, e repousam nos mesmos;

E os seus olhos estão sobre os caminhos.

24 Eles são exaltados; ainda um pouco, e eles se foram;

Sim, são humilhados, eles são levados para fora do caminho, como todos os outros,

E são cortados como os topos das espigas.

25 E, se não for assim, quem vai me provar um mentiroso,

E fazer o meu discurso nada vale a pena?

Para concluir que Jó é um pessimista stark na presença de um mundo de homens, onde há tanta miséria, injustiça pelo, sofrimento e tristeza humana forte e sem coração, é a julgar-lo completamente. Pessimismo endurece o coração, amortece sensibilidades humanas, e incapacita suas vítimas para a existência humana significativa. Pessimismo Stark que pode ver apenas o lado escuro da existência humana, sem qualquer esperança de melioration nunca melhorado as condições dos homens. Ele é obrigado a resolver-se em última instância, em alguma forma de derrotismo. Mas o otimismo cego que se recusa a reconhecer o mal no mundo de homem deixa a sociedade não é melhor do que o pessimismo gritante. A pessoa vê nada, mas mal e conclui que não há esperança de melhora, e, assim, torna-se resignado com o inevitável. Assim, ele não faz nada para a melhoria de seus companheiros. O outro se recusa a reconhecer o mal nos assuntos dos homens, e, assim, ele não faz nada para melhorar a sua condição. Jó não é nem um pessimista stark nem um otimista cego. Ele é um realista prático. Ele vê o mal no seu pior e sente que a sua maior profundidade de miséria e sofrimento. Ele não encontra solução patente fácil as misérias dos homens trazidas pelo mal no mundo, tais como aqueles oferecidos na teologia do Deus da tradição por seus adversários. No entanto, Jó nunca se perde a fé no governo providencial supervisionar e predomínio de um todo-sábio e todo-poderoso Deus, o Deus do Prologue e de sua experiência pessoal.

Assim Jó segue sua triste descrição das misérias dos underdogs indefesas nas lutas da vida com o destino final dos ímpios que tão impiedosamente aproveitado deles. Por fim, como forma tão realista por Moffatt,

Ele [o mau] é varrido pela inundação [os elementos da natureza que são mais poderosos do que ele, inundar-lo], encontra-se uma maldição em sua propriedade [a maldição da devastação]; nenhum pé vira-se para a sua vinha [porque isso vinha valorizada, a fonte de sua receita, está arruinada], [os campos são] arruinada por projecto e calor, [e então] inundado com neve derretendo [das torrentes de montanha inundando]. [Ele se afasta na vergonha da miséria absoluta e] as ruas de sua cidade natal esquecê-lo, a sua grandeza não é mais lembrado, ele é arrancado como uma árvore podre [que já foi forte e bonito, mas agora está morto e feio] [tal é] aquele que [assim] heartlessly maltrata a viúva, e não se compadece de seus filhos ... [Na verdade, por um tempo] Deus permite que eles [os ímpios] permanecerá viva e forte.; eles sobem [ou recuperar novamente após calamidades graves ou doenças de quase-morte], embora eles se desesperou da vida; Ele [Deus] lhes permite descansar em segurança [por enquanto até que sua taça de iniqüidade está cheio, mas o tempo todo] zela por eles! Tenha paciência! [Jó exorta aqueles que sofrem a injustiça nas mãos dos ímpios] eles logo terão desaparecido, humilhados e empacotados off como todo o resto, lopped como espigas de milho. [Então, em magnífico triunfo Jó grita:] Quem pode negar? [Quando vistos de forma realista a partir das experiências empíricas de vida], que pode provar que eu mentir [ou que possam provar a minha provas falsas?], E mostrar que o que peço [discutir] está ocioso [ou sem sentido] falar? (24: 18-25 ).

Assim Jó realisticamente equilibra o bem contra o mal, a justiça contra a injustiça, e conclui que a justiça acabará por prevalecer.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24.1- 25 Jó descreve a triste sorte do povo, vítima dos vários golpes aplicados pelos injustos, opressores, vigaristas, terroristas, que reduzem a vida dos indefesos ao nível de refugiados de guerra. Há muita coisa errada que não recebe o castigo imediato de Deus.
24.1 Os que o conhecem. Os justos, servos de Deus, que nEle confiam, gostariam de ver publicamente vindicada a causa da justiça divina.

24.5 Como asnos. Longe de ser um pequeno grupo de homens rejeitados pela sociedade, essas pessoas tipificam milhões de pessoas naturais, vivendo sob o despotismo do antigo oriente. Somente a Bíblia as considerava como seres humanos, criação de Deus e dignas de respeito.

24.6 Rabiscam. Rebuscam as últimas uvas, apesar de a Lei exigir que os restos da vindima sejam deixados para os pobres, para as entregar aos seus mestres; nada é deles.

24.9 Das viúvas roubam-se até as criancinhas para serem vendidas e entregues à escravidão e, como escravas, trabalham com os gêneros alimentícios dos opressores, sem, entretanto, ter o direito de prová-los 10:11.
24.12 Anormal. Heb tiphlâ, coisa anômala, traduz-se "falta", em 1.22. A ordem imperante no mundo tolera essas coisas.

24.13 O grupo daqueles que odeiam a luz e preferem as trevas, é composto dos que violam o sexto, sétimo e oitavo mandamentos; têm mais medo da luz do que os. justos têm horror às trevas (vv. 14-17).
24.16 Minam. Os ladrões, no Oriente, preferiam escavar os muros de barro, parcialmente, por temerem a santidade às entradas das casas.

24.17 Sombra de morte. Heb çalmãweth, trevas escuras, meia-noite, a escuridão da sepultura ou do lugar do castigo. Conforme a doutrina em Jo 3:19-43.

24.25 Jó termina seu discurso apelando para seus amigos provarem o contrário daquilo que dissera, não está interessado em ganhar o debate; só quer descobrir a verdade sobre os problemas que o afligem. • N. Hom. A prosperidade dos ímpios, problema sem solução 24.23, 24.
1) A prosperidade do ímpio é um mistério insondável, Sl 73:12; Jr 12:1; Jr 2:0) O assunto requer mais paciência e fé dos piedosos;
3) Essa prosperidade não é garantia de não haver castigo, Sl 73:17-19; Sl 4:0) O problema da prosperidade do ímpio tem sua solução no futuro:
1) É no futuro que o homem terá que prestar contas a Deus, Sl 73:19-19; Sl 2:0) Cada pessoa terá de se encontrar com Deus, Ap 20:13.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
(2) Por que o Todo-poderoso não marca as datas de julgamento? (24:1-25)
Jó reconhece que a sua causa não é a única causa complicada sobre a terra. Ao olhar além de Sl mesmo para a sorte tanto dos inocentes quanto dos ímpios, ele se vê forçado a pensar por que Deus não marca datas regulares de julgamento, nas quais as anomalias no governo moral do mundo poderiam ser esclarecidas e corrigidas (v. 1): Por que aqueles que o conhecem não chegam a vê-las \as datas de julgamento\? (v. lb). Por que se permite, por um lado, que a anomalia do sofrimento dos pobres inocentes continue por tanto tempo? Mudam-se os marcos dos limites dos pobres (v. 2; conforme Dt 19:14), os seus rebanhos lhes são roubados (v. 2b,3), eles são humilhados (v. 4); a única coisa que lhes resta é respigar nas vinhas dos ímpios (v. 6), dormir sem roupa e cobertas suficientes (v. 7,8), trabalhar sem a recompensa adequada (v. 11). O retrato é comovente; mas Deus não se importa com o sofrimento deles, aparentemente, pois Deus não vê mal nisso (v. 12c). Por outro lado, Jó continua perguntando, por que se permite que exista a anomalia do malfeitor bem-sucedido (v. 1317)? Assassinos e adúlteros que gostam mais da escuridão do que da luz têm liberdade para persistir nas suas atividades, mesmo sendo eles amigos dos pavores das trevas (v. 17). E a mesma pergunta na forma negativa. Jó agora passou além da sua causa isolada, para suscitar questões fundamentais de teodicéia, i.e., do governo de Deus sobre a terra. E uma questão relativamente marginal no livro de Jó que não recebe uma resposta satisfatória. Isso é assim porque o livro está muito mais interessado (v. a Introdução) na questão “Como podemos sofrer?” do que na questão “Por que Deus permite o sofrimento?”. Mesmo assim, a questão universal da teodicéia nunca está muito abaixo da superfície em todos os discursos de Jó.

Parte do que segue nos v. 18-25 é tão diferente do argumento de Jó que devemos supor que, na verdade, aqui os amigos é que estão falando. O argumento de que, apesar de tudo, os maus perecem rapidamente (v.
18), de que o Sheol os consome (v. 19), de que os seus nomes não serão lembrados por muito tempo (v. 20), de que, embora eles possam parecer proeminentes por um breve período, logo serão ceifados como espigas de cereal (v. 24), é argumento dos amigos. Podemos ou relegar esses versículos ao final que evidentemente falta ao discurso de Bildade (cap.
25) ou, o que é preferível, supor que Jó está citando os seus amigos nesses versículos, enquanto nos v. 21-23 e no v. 25 Jó está falando na sua própria pessoa. A RSV tende a aceitar esse ponto de vista, pois acrescenta “Vocês dizem” no início do v. 18, embora atribua somente os v. 18-20 aos amigos. A BJ adota a solução desesperada de mover os v. 18-24 para depois Dt 27:23, enquanto a NAB descreve os v. 18-24 como deficientemente preservados no texto hebraico e busca apoio na versão latina de Jerônimo (a Vulgata). A NVI, sem convencer, atribui a Jó esses versículos em desacordo com o caráter do próprio Jó. Independentemente do que se faça com esses versículos tão difíceis, a posição de Jó está perfeitamente clara: Deus não está fazendo nada acerca das anomalias da ordem moral do mundo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 21 até o 25

21-25. Deus por sua força prolonga os dias dos valentes (22a). Deus permite a vida dos ímpios para que amadureçam completamente e terminem como as vidas dos outros homens (v. 24:24). Quem me desmentirá (25a). Certo destes fatos, Jó profere o seu desafio vitorioso.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24:1

2. A PROVIDÊNCIA DE DEUS (24:1-18). O problema considera-se num plano terreno. Mencionam-se várias classes de transgressores. Por que não intervém Deus? Note-se a seguinte tradução do versículo 1: "Porque não estabelece o Todo-Poderoso tempos de juízo? Por que não vêem os Seus seguidores os dias da Sua intervenção?"

>24:5

Os versículos 5:8 falam-nos de aborígenes impelidos para o deserto pela opressão de uma raça mais forte. Madrugando para a presa (5). Melhor, "procurando, diligentemente, encontrar carne". Pasto (6). Alimentos grosseiros, mais próprios para animais do que para seres humanos. Arrancam (9). Melhor, "Entre eles há quem arranque". Os versículos 10:11 dão-nos uma imagem da desgraça daqueles que trabalham para receberem um salário miserável e conhecem a fome e a sede no meio da fartura.

>24:13

Os vers. 13-17 descrevem a iniqüidade do assassino (14), do adúltero (15) e do salteador (16). De madrugada (14). Ou "quando não há luz". Cfr. vers. 13. Note-se a seguinte versão da última parte do vers. 17: "porque conhecem os pavores da sombra da morte". O versículo parece aludir ao contraste entre a atitude das pessoas respeitáveis e a dos criminosos notívagos. As primeiras receiam as trevas com os seus terrores desconhecidos; os últimos "amam mais as trevas do que a luz porque as suas obras são más". A sua familiaridade com as trevas gerou o ódio. Se alguma vez conhecem o medo é durante o dia, talvez porque saibam que então mais facilmente cairão nas mãos da justiça.

>24:18

Os vers. 18-21 não podem exprimir as convicções de Jó. Noutra versão inserem-se as palavras "vós dizeis" antes do vers. 18. A passagem ostenta, de forma inconfundível, a marca dos amigos de Jó. Segundo certo comentador, estes versículos poderiam descrever o destino de um malfeitor notório. É ligeiro sobre a face das águas (18). As palavras sugerem-nos a imagem de um galho arrastado pela força da corrente. Cfr. Dn 10:7.

>24:22

Note-se a seguinte versão do versículo 22: "Contudo Deus, pelo Seu poder, prolonga a vida dos fortes; eis que se erguem quando pensavam que iam morrer". Para o versículo 23 adote-se a versão: "Deus lhes concede segurança e eles se estribam nisso". Nesta passagem Jó volta a emitir a sua opinião, a falar por si. Se o versículo 24 lhe deve ser atribuído, procure-se a força da idéia, não em "por um pouco" mas em "como todos os outros". Em oposição aos princípios dos amigos, Jó mantinha que nada havia de anormal na morte dos ímpios.


Dicionário

Afligir

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Torturar; fazer com que alguém fique aflito e atormentado; causar tormento ou aflição a alguém ou a si próprio: a pobreza aflige muitas pessoas; afligiu-se com a pobreza.
verbo transitivo direto Devastar; causar destruição; provocar danos ou estragos: o excesso de chuvas aflige a cidade.
Etimologia (origem da palavra afligir). Do latim affligere.

Ver. aflição.

Afligir Atormentar; torturar; perseguir; oprimir (Gn 15:13; 1Ts 3:4).

Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Da

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.


fazer justiça

Estéril

adjetivo Que não tem a possibilidade de procriar, de gerar descendentes.
Figurado Que não se consegue produzir; que não pode ser criado: território estéril; compositor estéril.
Figurado Que não produz o resultado esperado; inútil, ineficaz.
Que não se pode infectar; que não pode ser infectado; asséptico.
Cuja colheita não foi boa: estação estéril.
Figurado Que não possui criatividade; sem valor.
Falta de; escassez: sujeito estéril de bondade.
substantivo masculino Indivíduo estéril: o tratamento afetará somente os estéreis.
Mineralogia A parte do minério que não se consegue aproveitar.
Etimologia (origem da palavra estéril). Do latim sterilis.e/sterile.

Estéril
1) Incapaz de gerar filhos (Lc 1:7).


2) Que não produz (Ml 3:11).


Luz

substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

hebraico: amendoeira

[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:


Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Viúva

substantivo feminino Mulher que, tendo-lhe morrido o marido, não se casou de novo.
Zoologia Ave africana, de plumagem escura, procurada como pássaro de gaiola e viveiro.

A viuvez, assim como a esterilidade, era como que qualquer coisa vergonhosa e censurável em israel (*veja, p. ex., is 54:4). Julgava-se que uma mulher de mérito e reputação podia realizar novo casamento, ou na família do seu falecido marido (Rute), se ele tivesse morrido sem filhos (Dt 25:5-10), ou em qualquer outra família. Relativamente às leis que dizem respeito aos bens herdados pela mulher, é difícil determinar até que ponto eram operativas nos tempos antes do exílio. Todavia, deve-se dizer que Boaz, pertencente à mesma classe que o marido de Noemi, casou com a moabita Rute, na qualidade de possuidor com Noemi da terra pertencente ao falecido Elimeleque, ‘para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele’ – e é possível que a lei, exposta em Dt 25:5-10, determinando que uma viúva sem filhos devia casar com o irmão do seu marido, possa ter sido ordenada não simplesmente para suscitar posteridade do sexo masculino, mas também para garantir a permanência de qualquer propriedade, que ela pudesse possuir na tribo do seu último marido. Por outro lado, a ausência no Deuteronômio de qualquer regulamento expresso, que dissesse respeito à herança da mulher, e as repetidas referências à viúva em conexão com o órfão e o estrangeiro (Dt 14:29 – 16.11 – 26.12), cabendo-lhe dízimos e ofertas de festas, nos faz crer com muita probabilidade que a posição da viúva era precária. E isto se pode deduzir do que se lê em isaías (10.2), e em Jeremias (7,6). Na Escritura se encontram freqüentes mandamentos no sentido de se socorrer a viúva e o órfão (Êx 22:22Dt 10:18 – 14.29). Deus é mesmo chamado o marido da desolada, e diz: ‘as tuas viúvas confiem em Mim’ (Jr 49:11). S. Paulo ordena que se honrem as viúvas (1 Tm 5.3). Houve na primitiva igreja cristã viúvas que, pela sua pobreza, eram colocadas na lista das pessoas sustentadas pela igreja (At 6:1). A outras davam-lhes o emprego de visitar os doentes e de prestar auxílio às mulheres no batismo, etc. Mas as mulheres escolhidas para esta missão deviam ter, pelo menos, 60 anos de idade (1 Tm 5.9).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 24: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Aflige à estéril que não dá à luz, e à viúva não faz bem.
Jó 24: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H3190
yâṭab
יָטַב
ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
(you do well)
Verbo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H490
ʼalmânâh
אַלְמָנָה
Capital da Síria, situada junto ao rio Orontes, fundada por Selêuco Nicanor em 300 A.C.
(Antioch)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
H6135
ʻâqâr
עָקָר
()
H7462
râʻâh
רָעָה
apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
(a keeper)
Verbo


יָטַב


(H3190)
yâṭab (yaw-tab')

03190 יטב yatab

uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

  1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    1. (Qal)
      1. estar satisfeito, estar alegre
      2. estar bem colocado
      3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
      4. ser agradável, ser agradável a
    2. (Hifil)
      1. tornar contente, jubilar
      2. fazer o bem para, agir bondosamente com
      3. fazer bem, fazer completamente
      4. fazer algo bom, correto ou belo
      5. fazer bem, agir corretamente

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אַלְמָנָה


(H490)
ʼalmânâh (al-maw-naw')

0490 אלמנה ’almanah

procedente de 488; uma viúva; DITAT - 105; n f

  1. viúva

עָקָר


(H6135)
ʻâqâr (aw-kawr')

06135 עקר ̀aqar

procedente de 6131; DITAT - 1682a; adj.

  1. árido, estéril

רָעָה


(H7462)
râʻâh (raw-aw')

07462 רעה ra ah̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v

  1. apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
    1. (Qal)
      1. cuidar de, apascentar
        1. pastorear
        2. referindo-se ao governante, mestre (fig.)
        3. referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
        4. pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
      2. alimentar, pastar
        1. referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
        2. referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
    2. (Hifil) pastor, pastora
  2. associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
    1. (Qal) associar-se com
    2. (Hitpael) ser companheiro
  3. (Piel) ser um amigo especial