Enciclopédia de Jó 29:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 29: 7

Versão Versículo
ARA Quando eu saía para a porta da cidade, e na praça me era dado sentar-me,
ARC Quando saía para a porta da cidade, e na praça fazia preparar a minha cadeira.
TB quando eu saía para ir à porta da cidade
HSB בְּצֵ֣אתִי שַׁ֣עַר עֲלֵי־ קָ֑רֶת בָּ֝רְח֗וֹב אָכִ֥ין מוֹשָׁבִֽי׃
BKJ quando eu saía através da cidade até o portão; quando eu preparava meu assento na rua!
LTT Quando eu saía através da cidade para (fazer juízo em) o seu portão, e na rua fazia preparar a minha cadeira,
BJ2 Quando me dirigia à porta da cidade e tomava assento na praça,
VULG quando procedebam ad portam civitatis, et in platea parabant cathedram mihi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 29:7

Deuteronômio 16:18 Juízes e oficiais porás em todas as tuas portas que o Senhor, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com juízo de justiça.
Deuteronômio 21:19 então, seu pai e sua mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade e à porta do seu lugar,
Rute 4:1 E Boaz subiu à porta e assentou-se ali; e eis que o remidor de que Boaz tinha falado ia passando e disse-lhe: Ó fulano, desvia-te para cá e assenta-te aqui. E desviou-se para ali e assentou-se.
Rute 4:11 E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram: Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Leia, que ambas edificaram a casa de Israel; e há-te já valorosamente em Efrata e faze-te nome afamado em Belém.
Jó 31:21 se eu levantei a mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda,
Zacarias 8:16 Eis as coisas que deveis fazer: falai verdade cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
b) Já reflete acerca da sua prosperidade passada (29:1-25). Jó abre a visão de felici-dade do seu passado ao desejar que pudesse voltar a ser como era naqueles dias. Por parábola (1) entenda-se "discurso" (ARA). Suas palavras nos dias em que Deus me guardava (2) são ainda mais doloridas quando lembramos que Jó acreditava que seu sofrimento era conseqüência da inimizade de Deus. Naqueles dias bons a presença de Deus era como uma candeia ou uma luz (3). Veja com que freqüência o termo trevas tem sido usado por Jó e seus amigos como símbolo de frustração e julgamento. Também é verdade que a lâmpada ou luz de Deus é muitas vezes vista como um símbolo da pre-sença benevolente de Deus.

Nos dias da minha mocidade (4) é literalmente "meus dias de outono" (RSV). Jó não está tão preocupado em descrever uma determinada idade como está em retratar um tempo de plenitude em sua vida. Este era um tempo de alegria e amizade íntima com o Criador — o segredo de Deus estava sobre a minha tenda.

Jó também reflete a respeito daqueles dias felizes quando seus meninos ["filhos", ARA] estavam ao seu redor (5). Naquele tempo sua vida transbordava de bênçãos. Era como se ele tivesse lavado seus passos com manteiga (6) e como se mesmo as rochas se transformassem em uma fonte de ribeiros de azeite. A palavra traduzida por mantei-ga é entendida de várias maneiras pelos tradutores mais recentes. Ela pode significar "leite", "nata" ou "coalhada". Gordura e óleo eram sinais de riqueza e luxo. A rocha da qual corria óleo pode ter sido constituída de "plataformas entre curvas de nível de ro-chas, formando pomares de oliveiras" (Berkeley, nota de rodapé).

O prazer que Jó sentia em relação ao respeito mostrado a ele pelos seus companhei-ros é descrito pela figura de anciãos sentados na praça (7). Este era provavelmente um lugar perto da porta da cidade onde havia intensa vida social e onde eram julgadas as causas civis. No caso de Jó, moços [...] se escondiam (8) e mesmo idosos se levanta-vam em sua presença. Tanto jovens como idosos lhe devotavam respeito. Mesmo prínci-pes (9) e chefes (10) esperavam para falar com ele antes de pronunciar uma opinião. Sua reputação estava difundida até bem longe e os que ouviam a seu respeito o honra-vam. As pessoas que observavam como ele vivia davam testemunho (11) da verdade que ele agora estava afirmando.

Jó havia conquistado respeito de maneira justa. Ele ajudava o miserável (12), o órfão e a viúva (13). A justiça o cobria (14) significa literalmente: "A justiça se vestia comigo". Jó era a personificação humana de bondade e justiça. Ele auxiliava o cego e o coxo (15) e se opunha ao mal onde o encontrava (16-17). O versículo 17 tem sido tradu-zido da seguinte maneira: "Quebrava os dentes molares dos injustos e forçava-os a dei-xar cair a sua presa" (Berkeley).

Jó vivia em completa e feliz segurança. Ele ansiava pela continuação dessa bondade até que no tempo devido morresse em seu ninho (18). Seus dias se multiplicariam como a areia. Sua vida era como uma raiz junto às águas (19) e os ramos de uma árvore florescente com o orvalho mantendo-a viçosa e verde.

Minha honra (20) é uma expressão da reputação que Jó tinha. Essa glória se re-novava e, por isso, não diminuía. Semelhantemente, "meu arco [era] forte como nunca em minha mão" (Berkeley).

Os versículos 21:25 seguem a mesma linha de pensamento dos versículos 7:11. Eles são uma reflexão daquilo que ele aparentemente mais estimava, a saber, seu lugar de honra entre seus companheiros. Agora que isso havia cessado, ele se sentia grandemente empobrecido.

Acabava a minha palavra, não replicavam (22) provavelmente indica o respeito que tinham por esse grande homem e também pela sabedoria que saía da sua boca. Suas palavras caíam sobre eles, suavemente e com benevolência, como a chuva (23). Aqueles que ouviam, bebiam suas palavras como o solo ressecado absorve a chuva tardia, que caía em abril e maio e determinava a produtividade das colheitas.

Quando os homens precisavam de conselho Jó era capaz de dá-lo.

Quando eu sorria, encorajava-os,

  • meu rosto alegre animava o desesperado (24, Moffatt).
  • Nesse sentido, Jó era chefe (25) entre seus companheiros. Ele era como um rei ou comandante de tropas. Ao mesmo tempo ele era aquele que consola os que prantei-am. Jó era líder de homens e escolhia o caminho que eles deviam seguir.

    Se esse capítulo é um exagero poético, a jactância de Jó precisa da caridade do leitor. Lembramos que ele era um sofredor contemplando de forma retrospectiva os pontos altos de onde havia caído e os pontos baixos em que havia se afundado. Se o capítulo não é um exagero, então, é claro, Jó não precisa se desculpar por registrar os fatos.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    *

    29.1-25 Este capítulo começa o primeiro dos três monólogos (caps. 29—31; caps. 32—37; caps. 38—41). Em primeiro lugar, relembra os dias de bênção. No cap. 30 ele lamenta a sua perda, especialmente a perda da amizade com Deus. No cap. 31 ele defende-se e exige novamente a sua vindicação.

    * 29.2-6 Jó lamenta a perda do favor de Deus sobre ele mesmo e sobre a sua casa.

    * 29.7-17 Jó relembra a nobre reputação pessoal que ele edificara como praticante daquilo que Tiago chamaria de "religião pura e sem mácula" (conforme os vs. 12-16 com Tg 1:27).

    * 29:14

    justiça... veste... manto e turbante era a minha eqüidade. Este versículo, que está no meio do capítulo, com tudo o mais centralizado em seu redor, é uma afirmação enfática do argumento principal de Jó, sua reclamação por vindicação.

    * 29.18-20 À luz de seus feitos passados, Jó tinha esperado ser homem vigoroso nos seus últimos anos de vida.

    *

    29.21-25 Jó lembra sua anterior dignidade e honra.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    29:6 Leite e azeite eram símbolos de prosperidade material em uma sociedade agrícola. Os gados e os olivos do Jó eram tantos que tudo parecia fluir em abundância.

    29.7ss Jó estava caminhando por uma linha muito fina entre a jactância por lucros passados e a lembrança das boas ações para poder responder os cargos que pesavam em seu contrário. A única debilidade do Jó ao longo de suas conversações é que se aproximou muito perigosamente ao orgulho. O orgulho é muito enganoso quando estamos atuando corretamente. Separa-nos de Deus ao nos fazer pensar que somos melhores do que realmente somos. Logo surge a tendência a confiar em nossas próprias opiniões, o que nos leva a outras classes de pecados. Embora não é mau recordar feitos passados, é muito melhor fazer uma recontagem das bênções que Deus derramou em nós. Isto nos ajudará a evitar que caiamos inadvertidamente no orgulho.

    29.7-17 Pela descrição que se faz do trabalho do Jó, alguns comentaristas acreditam que Jó era um juiz. Nos dias do Jó, um juiz servia tanto de conselheiro da cidade como de magistrado, e ajudava a governar à comunidade e a resolver as disputas. Na maioria dos casos, era um posto de tempo parcial que se estabelecia sobre a base do respeito e a reputação de uma na área.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    f. Reflexo do Jó após a sua antiga vida Próspera (29: 1-25)

    No capítulo 29 de Jó já não está debatendo com seus acusadores. Ele não faz nenhuma referência a eles a qualquer momento. O debate é longo. Jó está sozinho, a vitória sobre seus adversários. Ele cantou seu hino de louvor à sabedoria divina. Agora, sem mais batalhas para lutar, ele tem tempo para refletir. Ele permite que sua mente para varrer para trás ao longo dos anos de sua vida, e como ele faz isso, ele revive aqueles anos felizes novamente vivas na memória. A partir de seu monólogo que são fornecidos muitos detalhes interessantes de sua vida em outro lugar não gravadas.

    (1) O ex-Fellowship de Jó e Influência (29: 1-11)

    1 E Jó novamente a sua parábola, e disse:

    2 Oh que eu fosse como nos meses de idade,

    Como nos dias em que Deus me guardava;

    3 quando a sua lâmpada luzia sobre o minha cabeça,

    E com a sua luz eu caminhava através das trevas;

    4 Como eu estava na maturação dos meus dias,

    Quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda;

    5 Quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo,

    E os meus filhos em redor de mim;

    6 quando os meus passos foram lavados com manteiga,

    E a rocha me deitava ribeiros de azeite!

    7 Quando eu saía para a porta junto da cidade,

    Quando eu preparava a minha cadeira na rua,

    8 os moços me viam e se escondiam,

    E o velho levantou-se e pôs-se;

    9 Os príncipes se absteve de falar,

    E estenderam a sua mão sobre a sua boca;

    10 A voz dos nobres emudecia,

    E a sua língua se pegava para o telhado de sua boca.

    11 Porque, quando o ouvido não ouviu me , então ele me abençoou;

    E quando o olho viu -me , dava testemunho de mim:

    Blackwood vê a base tríplice do ex-aventurança de Jó como consistindo no fato de que (Para obter uma explicação do verso "ele teve a amizade de Deus, o amor de seus filhos, e o respeito de seus colegas homens." 1 ver comentário sobre 27:1 ). Deus tinha sido a luz de sua vida (v. 29:3 ; conforme 18:19 ; Mq 7:8 ). Ele tinha gostado da amizade e companheirismo da presença de Deus (v. 29:4 ; conforme Jo 15:15 ). Ele tinha andado na certeza de acompanhamento e apoio à presença de Deus (v. 29:5. ).

    A prosperidade material caracterizado sua vida anterior. A tradução de Moffatt do versículo 5 faz sentido mais claro do que o ASV: "quando meus fazendas eram um fluxo com leite e óleo jorrou do meu lagar de azeite"

    Jó estava em alta estima com seus semelhantes. Ele foi dado assento de um juiz no tribunal de sua cidade (v. 29:7 ). Os jovens, os velhos, os príncipes e os nobres tanto ele pagou alto respeito e esperaram o seu conselho (vv. 29:8-10 ). Os ouvidos que ouviu suas palavras de sabedoria abençoou, e do olho que viu as suas obras testemunhou a sua justiça (v. 29:11 ).

    (2) O ex-Altruísta Serviço Social do Jó e Segurança Pessoal (29: 12-25)

    12 Porque eu livrava o miserável que clamava,

    O pai também, que não tinha nada para ajudá-lo.

    13 A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim;

    E eu causei o coração da viúva a cantar de alegria.

    14 Coloquei justiça, e ela me vestiu:

    Era a minha justiça como um manto e diadema.

    15 eu era olhos aos cegos,

    E foi pés para o coxo.

    16 eu era um pai para os necessitados:

    E a causa dele que eu não tinha conhecimento inquiria fora.

    17 E eu freio das garras do maligno,

    E arrancou a presa fora de seus dentes.

    18 Então eu disse, vou morrer em meu ninho,

    E multiplicarei os meus dias como a areia:

    19 as minhas raízes se estendem até as águas,

    E o orvalho se deitar a noite toda sobre os meus ramos:

    20 A minha honra se renova em mim,

    E o meu arco se revigora na minha mão.

    21 Unto me ouviam e esperavam,

    E em silêncio atendiam ao meu conselho.

    22 Depois de minhas palavras, eles não falaram de novo;

    A minha palavra, destilada em cima deles.

    23 E eles esperavam-me como à chuva;

    E eles abriam a sua boca como à chuva tardia.

    24 Eu lhes sorria, quando não tinham confiança;

    E a luz do meu rosto não faziam abater.

    25 eu escolhia o seu caminho, e sentou-se como chefe,

    E habitava como rei no exército,

    Como aquele que consola os aflitos.

    Jó defendeu a causa dos menos favorecidos, e tornou-se amigo dos órfãos e daqueles que não tinha ninguém para representar a sua causa (v. 29:12 ). Ele foi o ganhador da cobiçada bênção dos moribundos, e seus cuidados práticos iluminada encargos da viúva e transformou seus suspiros de tristeza em canções de alegria (v. 29:13 ).

    Jó combinado tanto a justiça (tsedeq) e justiça (mishpat , o veredicto justo) em sua vida e serviço social (v. 29:14 ). Moffatt traduz este versículo: "Eu coloquei na justiça, e ela me vestiu: era a minha justiça como um manto e diadema." A margem de ASV diz de que a justiça, "vestido-se com me", sugerindo, assim, uma experiência interior de justiça, em vez do que uma justiça meramente imputados. Ele era justo, e ele agiu com compaixão e compreensão solidária para aqueles que precisam. Sua justiça prática e da justiça manifestaram-se em sua sabedoria transmitida aos ignorantes ou confundidas (olhos aos cegos ), e força para os fracos (pés era para o coxo , v. 29:15 ).

    Jó era como um pai benevolente para com os pobres, e serviu como consultor jurídico para aqueles que não tinham defesa (v. 29:16 ). O seu sentido genuíno da justiça o moveu a se opor ao opressor dos pobres e indefesos, como é tão vividamente traduzido por Moffatt: "Eu quebrei as mandíbulas de qualquer que oprimiram, e forçou suas presas para largar sua presa" (v. 29:17 ). Ellison diz: "O Jó não só realizou a balança da justiça de maneira uniforme, mas também sabia como interpretar o rigor da lei com amor aos oprimidos e necessitados."

    Jó esperado para chegar a uma idade madura e morrer feliz em casa entre os entes queridos (v. 29:18 ). Nos versículos 19:20, ele elabora sobre a sua expectativa de sua prosperidade e segurança sob as bênçãos de Deus nesses dias passados. Ellison observa: "O que não a nossa própria concepção de Deus nos levam a esperar isso, a não ser que de fato o homem justo tornou-se envolvido em uma catástrofe geral."

    Nos versículos 21:25 Jó elabora o que ele tinha, mas introduziu nos versículos 8:11 , enfatizando, assim, a sua influência entre seus companheiros, em razão da justiça e da justiça de Deus que caracterizou sua vida.

    Bem pode qualquer homem olhar para trás em cima de sua vida passada com um tal grau de satisfação e conforto, desde que tenha sido viveu em retidão e justiça como Jó estava. Essa é a recompensa, pelo menos em parte, de uma vida vivida em comunhão com Deus e no serviço aos semelhantes.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    Caps. 29-31 O ciclo dos debates se encerrou com a declaração de Jó em 28.28. Agora, Jó, ainda no meio dos seus sofrimentos físicos passa em revista seu passado feliz (cap.
    29), analisa seu presente farto de sofrimentos (cap. 30), e evidencia como sua consciência esclarecida não o deixou pecar (cap. 31).
    29.1- 25 Jó esboça uma recapitulação da sua vida, um exame dos seus passados dias ideais, antes de perder tudo. Não acha que aquela fora uma vida que merecesse as acusações dos seus amigos, do tipo das enumeradas por Elifaz no cap. 22, nem os sofrimentos que passa, então, a descrever no cap. 30. O pior é que Deus não dá sinal visível.
    29.1- 4 Em primeiro lugar, Jó havia sido um homem protegido por Deus.
    29.1 Discurso. Heb mãshal, provérbio; parábola; discurso elevado, poético e profético, cheio de figuras de linguagem.

    29.5 Em segundo lugar, Jó havia sido um homem feliz com seu lar.
    29.6 Em terceiro lugar Jó havia gozado de grande prosperidade (cap. 1). Da rocha me corriam ribeiros de azeite. Metáfora típica do estilo de Jó, significando que as bênçãos inesperadas manavam das situações mais estéreis. A oliveira cresce em terra rochosa, e seu óleo é extraído em lugares entalhados na rocha.

    29:7-10 Em quarto lugar, Jó havia sido um homem respeitado por todos (conforme 21-25); a sua opinião era respeitosamente observada (8-10) e, quando a expressava, escutavam-na em silêncio e encerrava-se a discussão (21-22).
    29.12,13 O cuidado de Jó pelos indefesos era bem diferente daquele vulgarmente encontrado, que Elifaz quis imputar-lhe (22:6-9).
    29.14 A própria personalidade de resplandecia com sinais evidentes de sua bondade; não havia sombra de dúvida.
    29.18 Como a areia. A areia simboliza algo incontável; não há base para lendas que queiram traduzir hõl, "areia", por "fênix".

    • N. Hom. 29:21-25 "Conselho saudável",
    1) A qualidade do conselho: a) cheio de sabedoria; b) baseado na experiência; c) dado com simpatia.
    2) A utilidade do conselho: a) revelar as falhas da vida; b) retificar a vida; c) estabelecer um padrão para a vida.
    3) A aceitação do conselho: a) com humildade; b) com discernimento; c) com gratidão. A atuação de Jó era algo como tudo isso.
    29.24 O conselho animado de Jó inspirava e alegrava os tomados de preocupações, os desanimados, porém, jamais conseguiram abater o otimismo de Jó. Não desprezavam. Lit. "não abatiam", "não fizeram cair".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    f) O décimo primeiro discurso de Jó

    (29.1—31.40)

    Esse discurso conclusivo de Jó de tão grande impacto tem três movimentos: no primeiro, ele examina em clima de nostalgia sua situação anterior feliz antes de a mão de Deus pesar sobre ele (cap. 29); no segundo, retrata, de forma patética, seu isolamento e sua degradação atuais (cap. 30); no terceiro, proclama em tom desafiador uma série de imprecações contra Sl mesmo que chegam ao clímax com o apelo desesperado para que seja ouvido e vindicado (cap. 31). A presença dos amigos é ignorada totalmente, e ele não se dirige a Deus; é Jó quem fala somente de Sl mesmo e acerca de Sl mesmo, e é essa concentração sobre o tema único do seu destino que faz desse trecho uma das peças mais impressionantes e comoventes de toda a literatura do AT.
    (1) Gomo tenho saudades dos meses que se passaram (29:2-25)
    Essa retrospectiva nostálgica não somente preenche os detalhes do retrato da vida de Jó que nos foram apresentados no prólogo, mas também nos transmite o tom de como era a vida que Jó perdeu: de relacionamentos enternecidos e dignos. Aqueles haviam sido dias em que Deus cuidava de mim (v. 2), os dias do meu vigor (v. 4), lit. “dias de outono”, sendo o outono a estação da maturidade e do novo crescimento, quando vêm as chuvas frescas. Aqueles haviam sido dias de prosperidade; os seus rebanhos eram tão numerosos que as suas veredas se embebiam em nata\ as suas oliveiras, tão carregadas de frutos que a rocha [as prensas] me despejava torrentes de azeite (v.

    6). Aqueles haviam sido dias em que ele era respeitado como o homem mais importante, ou o xeque, da sua vila, cuja opinião tinha o maior peso na reunião de anciãos na porta da cidade, i.e., o espaço aberto perto da entrada da vila (v. 7-10). Aqueles haviam sido dias em que ele estava na posição de prestar ajuda aos necessitados, entre eles o pobre e o órfão (v. 12), o que estava à beira da morte (v. 13), a viúva (v. 13b), o cego e o aleijado (v. 15), os desconhecidos por cuja defesa ele se interessava (v. 16b). Os dois mesmos temas da sua segurança e da sua função proeminente e positiva na sociedade são então repetidos nos v. 18ss e 21-25.

    E notável que para Jó as bênçãos daquele período da sua vida não incluíam somente prosperidade material e honra social, mas, o que é igualmente importante, a possibilidade de fazer o bem aos necessitados. Ao contrário da estimativa de Elifaz de que o pecado de Jó teria de incluir omissões na esfera social (22:6-9), o presente discurso de Jó indiretamente o absolve de qualquer falha nessa esfera. O privilégio das riquezas aos olhos de Jó era exatamente o de ser capaz de cuidar dos necessitados. O orgulho de Jó pelas suas realizações, como Andersen destaca, era legítimo, e não farisaico: “Para Jó, adotar a postura de um pecador encolhido e humilhado teria sido um tipo de farisaísmo”. Embora da perspectiva paulina saibamos que no sentido estrito não há ninguém justo diante de Deus (Rm 3:10), o exemplo de Jó deixa claro que fazemos mal em achar que o ser humano é absolutamente mau, ou que ele nunca pode ser inocente ou justo.

    v. 17. Os ímpios são representados por feras selvagens, v. 18. em casa\ (lit. “ninho”; conforme CNBB) uma formulação duvidosa; outras possibilidades são: “numa idade madura e avançada” (conforme Pope); “na minha altivez” (BJ).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

    III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

    A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

    Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25

    1-25. Jó começa esta exposição de sua extraordinária história onde o Livro de ló a começa – nos prósperos meses passados (v. 29:2). Aqueles abençoados dias do passado, que agora despertam tantas saudades em ló, não eram exatamente os de um paraíso abundante (v. 29:6), mas continham os favores amigos de Deus (cons. Sl 25:14), do qual essa prosperidade fluía (vs. 29:25). Quando eu saía para a porta (v. 29:7), de honra (
    - 20a) e de força (
    - 20b) constantemente renovada (v.29:19). Jó agora conta a triste decomposição dessas esperanças (cap. 30:1 ).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    29:1

    4. JÓ LEMBRA-SE DOS DIAS EM QUE ERA FELIZ (29:1-18). É este um dos capítulos melhores do livro. A felicidade de Jó, nas suas múltiplas origens, é magistralmente traçada.

    >29:2

    Em primeiro lugar, Jó era um homem protegido por Deus (2-4). Note-se a seguinte versão da segunda parte do versículo 2: "como nos dias em que Deus velava por mim!" É aqui que surge o trágico sentido de todo o livro. Bem no centro da sua felicidade passada existia a convicção de que Deus velava por eles. A miséria do momento presente explica-se pela sensação de que Deus o abandonou ou, se ainda olha para ele, o faz com olhos inexplicavelmente condenatórios. Nos dias da minha mocidade (4). Lit., "nos dias do Outono". A idéia é de maturidade; leia-se, portanto, de acordo com outra versão, "no esplendor dos meus dias". O segredo de Deus (4). Cfr. Sl 25:14.

    >29:5

    Em segundo lugar, Jó era um homem domesticamente feliz. Na alusão aos seus filhos (5) escutamos, como disse alguém, "o soluço de uma grande agonia".

    >29:6

    Em terceiro lugar, Jó gozava de grande prosperidade. Da rocha me corriam ribeiros de azeite (6) não quer dizer, como poderíamos imaginar, que a prosperidade lhe adviesse até de fontes naturalmente impropícias à fartura. A oliveira dá-se em terreno rochoso e os lagares são cavados na rocha.

    >29:7

    Em quarto lugar, era um homem respeitado por todos (7-10; 21-25). Quando ocupava o lugar de conselheiro da cidade todas as classes da comunidade lhe rendiam a sua homenagem e o reverenciavam (8-10). A sua opinião era respeitosamente esperada. Quando a exprimia, escutavam-no em silêncio e nada mais tinham a dizer (21-22). As suas palavras eram como chuva refrescante para os espíritos abatidos. O seu sorriso era um tônico para os irresolutos. Note-se a seguinte versão do versículo 24: "eu sorria-lhes quando a confiança os abandonava". Os versículos 11:17 mostram-nos como as ações de Jó eram invariavelmente aprovadas pelos homens. O homem, por quem Deus velava, olhava escrupulosamente pelos interesses dos necessitados. Até os estranhos podiam esperar que ele defendesse ardorosamente a sua causa. No versículo 16 leia-se: "As causas daquele que eu não conhecia inquiria com diligência". Em todas estas atividades a retidão era a sua túnica e a justiça o seu turbante (versão do vers. 14). Dir-se-ia que Jó era a própria encarnação da justiça. Cfr. Jz 6:34 que pode traduzir-se assim: "Mas o espírito do Senhor se revestiu de Gideão". Os versículos 12:20 dão-nos uma imagem da forma como Jó olhava para o futuro antes de as suas esperanças serem tão rudemente desfeitas pelas calamidades relatadas nos primeiros dois capítulos do livro. Ele esperava uma ininterrupta continuação daqueles dias de bem-aventurança. Nos vers. 19 e 20 substitua-se o imperfeito pelo tempo presente. No meu ninho expirarei (18) ou, "envelhecerei entre os meus". O versículo 19 fala-nos duma prosperidade ligada a fontes perenes e o versículo 20 de uma força viril simbolizada pelo arco.


    Dicionário

    Cadeira

    substantivo feminino Assento ou banco para uma só pessoa, com costas e algumas vezes com braços.
    Figurado Qualquer ramo dos conhecimentos humanos, considerado como objeto do ensino de um lente ou professor; cátedra: ele regeu a cadeira de Português.
    Lugar que ocupa cada um dos membros de uma corporação política, literária ou científica: cadeira de senador, de acadêmico etc.
    Falar de cadeira, falar com autoridade, com profundo conhecimento do assunto.
    Cadeira de São Pedro ou Cadeira Pontifícia, o trono ou sólio pontifício; p. ext., a sede do governo da Igreja, em Roma, considerada como capital da Cristandade.
    Cadeira episcopal, espécie de trono com dossel, que se eleva, do lado do evangelho, junto ao primeiro degrau do altar-mor, e que nas sés episcopais serve para o bispo sentar-se.
    Cadeira furada, a que tinha o assento furado e era usada como privada.
    Cadeira de arruar, liteira, cadeirinha.
    Cadeira elétrica, instrumento de execução por meio de corrente de alta voltagem.
    Cadeira de balanço, cadeira ou poltrona, fixa em peças oscilantes, que se faz balançar apenas com um leve movimento do corpo.
    substantivo feminino plural Os quadris do corpo humano; ilhargas.

    Sua origem está no grego káthedra, local de assento. A palavra "catedral", ou seja, o lugar onde fica a mais alta autoridade eclesiástica de uma região, tem a mesma origem. Fazendo analogia, quando alguém conhece algum assunto "de cátedra" é porque é uma autoridade no tema.

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Porta

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    Praça

    substantivo feminino Largo espaço descoberto para onde convergem várias ruas.
    Comércio local: esta mercadoria não existe na praça.
    Soldado raso, militar que não tem patente de oficial.
    Carro de praça, carro de aluguel, táxi.
    Sentar praça, alistar-se nas forças armadas.
    Fazer praça de, alardear, tornar público.
    Ir à praça, ser posto em leilão.

    Preparar

    verbo transitivo Aprontar, arranjar, dispor com antecedência.
    Predispor favoravelmente.
    Estudar, organizar previamente.
    Dar preparo a, ensinar.
    Química Obter (um corpo qualquer) por meio de composição ou decomposição: preparar o oxigênio.
    verbo pronominal Aparelhar-se, apetrechar-se.
    Vestir-se convenientemente; enfeitar-se, ataviar-se.

    preparar
    v. 1. tr. dir. e pron. Aparelhar(-se), aprontar(-se), dispor(-se) antecipadamente. 2. pron. Arranjar-se, ataviar-se. 3. tr. dir. Educar, habilitar. 4. tr. dir. Predispor. 5. tr. dir. Armar, dispor, maquinar. 6. tr. dir. Estudar, meditar, memorizar. 7. tr. dir. Dosar e combinar os ingredientes para um medicamento. 8. tr. dir. Tratar (plantas, animais ou partes do corpo humano) a fim de conservar ao natural para fins de estudo.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Saia

    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.

    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.

    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (fazer juízo em)
    Jó 29: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando eu saía através da cidade para (fazer juízo em) o seu portão, e na rua fazia preparar a minha cadeira,
    Jó 29: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3559
    kûwn
    כּוּן
    ser firme, ser estável, ser estabelecido
    (has been established)
    Verbo
    H4186
    môwshâb
    מֹושָׁב
    assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    (their territory)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7176
    qereth
    קֶרֶת
    a cidade
    (the city)
    Substantivo
    H7339
    rᵉchôb
    רְחֹב
    ()
    H8179
    shaʻar
    שַׁעַר
    porta
    (in the gate)
    Substantivo


    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כּוּן


    (H3559)
    kûwn (koon)

    03559 כון kuwn

    uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

    1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
      1. (Nifal)
        1. estar estabelecido, ser fixado
          1. estar firmemente estabelecido
          2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
          3. estar fixo, estar firmemente determinado
        2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
        3. preparar, estar pronto
        4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
      2. (Hifil)
        1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
        2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
        3. direcionar para (sentido moral)
        4. arranjar, organizar
      3. (Hofal)
        1. estar estabelecido, estar firme
        2. estar preparado, estar pronto
      4. (Polel)
        1. preparar, estabelecer
        2. constituir, fazer
        3. fixar
        4. direcionarr
      5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
      6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

    מֹושָׁב


    (H4186)
    môwshâb (mo-shawb')

    04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

    procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

    1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
      1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
      2. habitação, moradia
      3. situação, localização
      4. período de habitação
      5. habitantes, morador

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    קֶרֶת


    (H7176)
    qereth (keh'-reth)

    07176 קרת qereth

    procedente de 7136 no sentido de construir; DITAT - 2068h; n. f.

    1. cidade, povoado

    רְחֹב


    (H7339)
    rᵉchôb (rekh-obe')

    07339 רחב r echob̂ ou רחוב r echowb̂

    procedente de 7337; DITAT - 2143d; n. f.

    1. lugar ou praça ampla ou aberta

    שַׁעַר


    (H8179)
    shaʻar (shah'-ar)

    08179 שער sha ar̀

    procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

    1. porta
      1. porta (de entrada)
      2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
        1. cidade, aldeia
      3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
      4. céus