Enciclopédia de Salmos 106:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 106: 33

Versão Versículo
ARA pois foram rebeldes ao Espírito de Deus, e Moisés falou irrefletidamente.
ARC Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.
TB Porque eram rebeldes ao Espírito de Deus,
HSB כִּֽי־ הִמְר֥וּ אֶת־ רוּח֑וֹ וַ֝יְבַטֵּ֗א בִּשְׂפָתָֽיו׃
BKJ Porque provocaram o seu espírito, de modo que ele falou imprudentemente com os seus lábios.
LTT Porque provocaram- à- amargura o espírito dele (de Moisés), de modo que irrefletidamente- falou com seus lábios.
BJ2 pois irritaram[m] seu espírito e ele falou sem refletir.
VULG Posuit flumina in desertum, et exitus aquarum in sitim ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 106:33

Gênesis 30:1 Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro.
Gênesis 35:16 Partiram de Betel, e, havendo ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, teve um filho Raquel e teve trabalho em seu parto.
Números 20:10 E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos água desta rocha para vós?
Jó 2:10 Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.
Jó 38:2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
Jó 40:4 Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca.
Jó 42:7 Sucedeu, pois, que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
Salmos 39:1 Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio estiver diante de mim.
Salmos 78:40 Quantas vezes o provocaram no deserto e o ofenderam na solidão!
Salmos 107:11 Como se rebelaram contra as palavras de Deus e desprezaram o conselho do Altíssimo,
Salmos 141:3 Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.
Tiago 3:2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
SALMO 106: PECADO E SALVAÇÃO, 106:1-48

O último salmo do Livro IV é mais um salmo histórico, ressaltando a misericórdia constante do Senhor diante dos contínuos deslizes para o pecado e descrença por parte de Israel (cf. Salmo 105, Int.). O salmo é um monumento ao realismo total da Bíblia. Como M'Caw observa: "É raro encontrar um hino nacional que comemore os pecados do povo!"" O versículo 47 poderia indicar uma data de composição durante o exílio.

  1. Uma Oração de Confissão (106:1-6)

Ações de graça e confissão se misturam na estrofe de abertura do poema. Diante da grande bondade de Deus, os fracassos do povo se destacam. Louvai ao SENHOR (1) é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). A benignidade duradoura do Senhor é um aspecto recor-rente nos salmos (cf. 107.1; e especialmente no Salmo 136). Faltam palavras para des-crever as obras poderosas de Deus (2). Existe uma bênção especial para aqueles que observam o direito (3; "guardam a retidão", ARA) e praticam a justiça em todos os tempos. A oração pessoal do salmista deve ser incluída nas provisões da aliança, para que ele possa ver o bem (5; "prosperidade", ARA), se alegre com a alegria e se regozi-je com a herança do Senhor. O obstáculo da bênção é confessado: Nós pecamos como os nossos pais (6), isto é, da mesma maneira que os nossos pais; cometemos iniqüidade, andamos perversamente.

  1. Os Sete Pecados de Israel no Deserto (106:7-33)

A maior parte do salmo é dedicada ao detalhamento dos pecados dos israelitas no deserto. Sete exemplos de desobediência e descrença são descritos.

  1. Murmuração no mar Vermelho (106:7-12). Mesmo com as maravilhas no Egito (7) ainda frescas em suas mentes, o povo foi rebelde junto ao mar, sim, o mar Verme-lho (Êx 14:10-12). Apesar disso, as misericórdias de Deus duraram, e Ele libertou seu povo por amor do seu nome (8), dividindo as águas do mar, e destruindo seus adver-sários nas profundezas (9-11). Então, por um breve tempo, creram nas suas pala-vras e cantaram os seus louvores (12). Veja Êxodo 14:13-15.22.
  2. Impaciência infiel (106:13-15). Cedo, porém, se esqueceram [...] não espera-ram o seu conselho (13; "desígnios", ARA; "plano", NVI; "propósitos", Moffatt). Impaci-entemente, reclamaram e expressaram suas dúvidas. O desejo por água e alimento, que Deus teria provido, os levou à beira de uma rebelião total (Êx 15:23-17.7). Deixaram-se levar da cobiça (14), ou: "entregaram-se à cobiça" (ARA). E ele satisfez-lhes o desejo; mas fez definhar a sua alma (15). Aqui está a tragédia em potencial da oração sem a nota de rodapé: "Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39). Embora a referência imediata seja à náusea e morte experimentadas pelos israelitas (Nm 11:20-33), Perowne sugere a propriedade do sentido figurado: "O coração (espírito) do homem, quando inclinado somente à satisfação dos seus desejos e apetites terrenos, sempre murcha e seca. Ele se torna uma coisa pobre e miserável, sempre ansiando por mais comida, sem, no entanto, extrair dela o alimento"."
  3. Ciúme da autoridade de Moisés e Arão (106:16-18; cf. Nm 16). A insurreição con-tra os líderes apontados por Deus constituiu o terceiro pecado aqui enumerado. Arão, o santo do SENHOR (16; "o santo de Yahweh") foi constituído dessa forma pelo seu ofício, não devido ao seu caráter pessoal. Datã e Abirão, juntos com Corá, que não é menciona-do pelo salmista, eram os líderes da revolta ciumenta. Números 16:27-26.11 parecem inferir que Datã e Abirão eram os líderes da oposição (cf. Dt 11:6). A oposição a Moisés e Arão claramente tinha como base a inveja e o ciúme.
  4. Adoração do bezerro de ouro (106:19-23; cf. Êx 32; Dt 9:8-29). Horebe (19) é o nome para Sinai, usado principalmente por Moisés em Deuteronômio. Sua glória (do bezerro ou boi;
    20) seria o seu deus. O escárnio por meio da idolatria é claramente visto (cf. Is 40:19-20). A terra de Cam (22) era o Egito. Somente a intercessão de Moisés (Êx 32:31-35) salvou a nação da destruição (23). "Na brecha" (nota de rodapé da NVI) — "A intercessão de Moisés é comparada ao ato de um líder corajoso, cobrindo com o seu corpo a brecha aberta nos muros da sua fortaleza"." Veja Êxodo 32:30.
  5. Desobediência em Cades (106:24-27; cf. Nm 13:1-14.45). A trágica perda da fé em Cades-Barnéia é descrita em seguida. Acreditando no relatório da maioria dos homens enviados para "espiar a terra", os israelitas "rejeitaram a terra desejável" (NVI). A ex-pressão terra aprazível é uma descrição apropriada de Canaã. "Verdadeiramente, mana leite e mel" (Nm 13:27). O maior inimigo para a entrada do povo era a descrença (Hb 3:7-19). Os estudiosos da Bíblia têm interpretado de forma correta a figura do AT acerca do "segundo descanso" provido para o povo de Deus (Hb 3:4). Kadesh é um termo hebraico que significa "consagração" ou "santidade". Uma geração inteira morreu no deserto por-que lhe faltava fé para se consagrar e se santificar. Pelo que levantou a mão contra eles (26), como um gesto costumeiro quando se fazia um juramento.
  6. Idolatria em Baal-Peor (106:28-31; Nm 25:1-18). Baal é um nome genérico de qualquer deus cananeu da fertilidade; Peor (28; cf. Nm 23:28) parece ter sido o nome de um monte ou montanha onde estava localizado um dos santuários moabitas da fer-tilidade. A adoração do baal cananeu incluía o culto à prostituição. A união com a pros-tituta do santuário supostamente constituía a união com o deus do santuário; daí a expressão se juntaram com (cf. 1 Co 6:13-20). Comeram os sacrifícios dos mortos significa, de acordo com Berkeley, "comiam os sacrifícios de ídolos sem vida" em con-traste com "o Deus vivo"; ou, de acordo com Moffatt, "comeram alimentos oferecidos aos mortos", isto é, em algum tipo de necromancia ou buscando consultar os mortos (cf. Dt 18:11; Is 8:19). O resultado desse tipo de pecado flagrante foi uma praga mortal (29), interrompida somente pelo ato decisivo de juízo executado por Finéias (30; cf. Nm 25:6-9). O versículo 31 aparentemente refere-se à promessa feita a Finéias em Números 25:12-13.

g) Incredulidade em Meribá (106:32-33; Nm 20:1-13). Embora não constando por último na ordem cronológica em Números, o pecado em Meribá é provavelmente coloca-do por último aqui porque envolvia Moisés que, por causa de uma ordem impaciente, perdeu o privilégio de levar a nação até Canaã." Águas da contenda (32), em hebraico, águas de Meribá. A aparente severidade do tratamento dado por Deus a Moisés ilustra de modo vívido o fato de que muita luz implica em muita responsabilidade.

  1. Desobediência em Canaã (106:34-39)

Nem mesmo a posse da Terra Prometida encerrou a triste narrativa de desobedi-ência e incredulidade. Os israelitas não destruíram as tribos pagãs de Canaã como haviam sido ordenados, mas, em vez disso, se misturaram com as nações e apren-deram as suas obras (práticas, 35). A idolatria foi a maldição e o laço (36) dos israelitas desde o Êxodo até o exílio. Eles foram curados somente pelo rigoroso fogo do cativeiro babilônico. Esse culto pagão chegou ao extremo do sacrifício humano (37-38; cf. Dt 12:31-18:9-10; 2 Cr 33:5-6; Ez 16:20-21; 20.31). A expressão: Sacrificaram [...] aos demônios (38) e aos ídolos de Canaã (38) mostra que os "deuses" dos cananeus eram, na verdade, demônios na ótica do salmista. "Tornaram-se impuros pelos seus atos; prostituíram-se por suas ações" (39, NVI).

  1. Os Repetidos Juízos e Misericórdias de Deus (106:40-46)

Existe uma referência primária aqui aos ciclos de opressão, arrependimento e li-bertação registrados no livro de Juízes. No entanto, a mesma figura continuou preva-lecendo na maior parte da história de Israel a partir da época de Salomão. O pecado trouxe ira e julgamento (40) por meio do domínio de opressores estrangeiros (41-42). Contudo, muitas vezes Deus livrou as nações (43-44). Seu conselho (43) também pode ser traduzido como: "seus planos" (NVI), ou: "seus propósitos" (RSV). E compa-deceu-se, segundo a multidão das suas misericórdias (45; cf.comentário em 90.13). "Fez com que seus captores tivessem misericórdia deles" (46, NVI; cf. 1 Rs 8.50 e exem-plos em Ne 1:11; Dn 1:9).

  1. Oração Final e Doxologia (106:47-48)

A oração final do poeta, que parece datar o salmo no período da dispersão, é para que o Senhor congregue seu povo dentre as nações (47), para que louvem o seu nome santo e se gloriem no seu louvor. A doxologia do versículo 48 fecha o Livro IV dos Sal-mos. Louvai ao SENHOR é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). Vale salientar que um salmo tão preocupado com pecado e juízo termina com uma nota que pressupõe perdão e graça. Como Frank Ballard comenta: "O pecado tem causado um sofrimento quase sem parale-lo. Ele tem frustrado os sonhos de gerações, tem devastado planos para uma ordem me-lhor e levado o mundo ao desespero. No entanto, o caminho para a esperança permanece para sempre. Não é um caminho novo. Ele é sugerido nesse salmo, desenvolvido por profetas e evangelistas e provado por multidões de fiéis: é o caminho do arrependimento e perdão. Existe uma certa medida de verdade na severa doutrina da retribuição que tem se estendido com tanta insistência, especialmente por romancistas e dramaturgos. Mas existe uma verdade maior no evangelho da graça, verdade que tem sido ilustrada e comprovada em incontáveis pessoas que têm se regozijado na experiência da redenção"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 106 versículo 33
Nu 20:2-13.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
*

Sl 106 Enquanto que o Sl 105 preocupa-se mais com os atos remidores de Deus, o presente salmo enfoca o pecado humano.

* 106:1

Aleluia! No hebraico, Halluyah, "louvai a Yah".

Porque ele é bom. Embora o escritor esteja mais preocupado com os sofrimentos de Israel, ele sabia que esses sofrimentos tinham origem no pecado de Israel, e não no caráter de Deus.

* 106:4

de mim. O salmista não tinha dúvidas de que Deus socorreria seu povo escolhido, mas ele não presupunha que desfrutaria pessoalmente da bênção de Deus. Ele a pede a Deus em oração.

* 106:6

Pecamos. Este versículo é uma declaração introdutória que fornece o tema do corpo do salmo, até o fim do v. 39. Israel tinha-se rebelado contra o Senhor, deliberada e constantemente.

* 106:7

foram rebeldes junto ao mar. O poeta queda-se admirado diante da rebeldia de seu povo. Ele lembrou-se de que uma geração prévia havia duvidado do poder de Deus — embora tivessem acabado de testemunhar as dez pragas — quando foram apanhados entre o exército egípcio e o mar Vermelho (Êx 14).

* 106:9

Repreendeu o mar Vermelho. Ao personalizar o mar Vermelho, o salmista tornou-o parte dos derrotados por Deus entre os poderes do caos.

fê-los passar. Apesar dos pecados dos filhos de Israel, Deus os salvou. O amor perseverante de Deus, em face da rejeição, é um tema principal aqui e, de fato, por toda a Bíblia.

* 106:13

Cedo, porém, se esqueceram. A fé e o agradecimento do povo de Israel foram de breve duração. Assim como a memória (Sl 105:5, nota) inclui a obediência, também o esquecimento leva à desobediência.

* 106.17

Datã... Abirão. Ver Nm 16.

* 106:20

trocaram a glória de Deus. eles puseram um ídolo de metal no lugar de Deus e o adoraram. Conforme Paulo salientou (Rm 1:21-23), a idolatria consiste em adorar qualquer parte ou aspecto da criação de Deus.

* 106:22

naravilhas na terra de Cam. Cam é outro nome para o Egito, e as maravilhas são, preeminentemente, as dez pragas.

* 106:23

se Moisés... não se houvesse interposto. Ver Êx 32:11-14. Moisés intercedeu em favor do povo de Israel e o salvou da ira de Deus. Nisso, ele prefigurou a obra de Jesus Cristo, o qual não somente orou pelo seu povo, mas também morreu para salvá-lo.

* 106:24

desprezaram a terra aprazível. Eles desprezaram a Terra Prometida, não tendo fé que Deus a pudesse dar para eles (Nm 13 e 14).

* 106:26

de mão erguida. Esse gesto acompanha um juramento formal, mostrando a determinação de Deus de julgar os filhos de Israel.

* 106.28 Também se juntaram. A linguagem é depreciativa, pois adorar a um ídolo estrangeiro é como tornar-se uma besta de carga.

Baal-Peor. Baal era um deus da região do mar Mediterrâneo oriental, ao tempo em que Israel estava entrando na Terra Prometida. Baal assumia características levemente diferentes em casa local de adoração, o que quer dizer que com freqüência essa divindade era identificada pela região, aqui, Peor.

sacrifícios dos ídolos mortos. Isso pode referir-se a ritos fúnebres de alguma espécie. Os ritos fúnebres cananeus envolviam pesada ingestão de bebidas alcoólicas, festas e obscenidades. O incidente inteiro, iniciado por Balaão, é relatado em Nm 25.

* 106:31

Isso lhe foi imputado por justiça. Quando Israel deu os passos fatais na direção da idolatria, Finéias tomou uma providência violenta para trazer Israel de volta ao caminho de Deus. Em resultado, Deus fez uma aliança com a família de Finéias, de que lhes daria o sacerdócio. Uma linguagem semelhante é usada em conexão com as promessas feitas a Abraão segundo o pacto (Gn 15:6), e herdadas pela Igreja (Rm 4:3).

* 106:32

nas águas de Meribá. Quanto a Meribá, ver Nm 20:1-13.

* 106:33

foram rebeldes. Por não terem confiado que Deus proveria o necessário para a sobrevivência deles no deserto.

* 106:37

aos demônios. A realidade espiritual por detrás dos ídolos mortos é demoníaca, um mundo de hostilidade ao único Deus.

* 106:39

se prostituíram. Unir-se alguém a um deus falso é um adultério espiritual.

* 106:45

lembrou-se... de sua aliança. As promessas de Deus exprimem o compromisso que o leva a continuar com seu povo, embora ele lhe tenha virado as costas. Quanto à lembrança, ver Sl 105:5.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106.1ss Enquanto o Salmo 105 é um resumo da fidelidade de Deus, o 106 é um resumo da pecaminosidad do homem ao longo da história. O Salmo 105 abrange os sucessos até o êxodo do Egito (Exodo 5-14) e o Salmo 106 abrange os fatos do êxodo até o que parece ser o cativeiro babilônico (2 Rseis 25).

106:2 Se alguma vez nos detemos para fazer uma lista dos milagres que há na Bíblia, surpreenderemo-nos. Incluem cada aspecto da vida. Quanto mais pensamos no que Deus tem feito, mais apreciamos os milagres que realizou em nossas vidas: nascimento, desenvolvimento da personalidade, amigos amorosos e família, direção específica, sanidade, salvação... a lista é interminável. Se acreditar que nunca viu um milagre, olhe mais de perto e verá o poder de Deus e sua intervenção amorosa em seu favor. Deus segue realizando grandes prodígios!

106.13-15 No deserto, os israelitas estavam tão interessados em obter a comida e a água que eles queriam, que se cegaram com respeito aos desejos de Deus. Preocupava-lhes mais a gratificação física imediata que a satisfação espiritual duradoura. Não queriam o melhor e se negaram a confiar no cuidado e na provisão de Deus (Nu 11:18-33).

Se se queixar o suficiente, possivelmente Deus lhe dê o que pede, embora não seja o melhor para você. Se não obter o que quer, ao melhor Deus sabe que não é o melhor para seus interesses. Confie em sua cuidado e provisão.

106:22 A terra do CAM é o Egito.

106:23 "De não haver-se interposto Moisés" significa que Moisés oficiava como intercessor do povo. Isto se refere ao tempo quando Deus queria destruir ao povo por adorar o bezerro de ouro (Ex 32:7-14).

106.34-39 o Israel se apartou constantemente de Deus. depois dos grandes milagres que presenciaram, como puderam apartar-se de Deus e adorar os ídolos da terra? Nós também vimos grandes milagres, mas às vezes nos sentimos atraídos pelos deuses do mundo: poder, conveniência, fama, sexo e prazer. Assim como o Israel se esqueceu de Deus, também nós somos jogo de dados a esquecê-lo e a nos corromper por um mundo de maldade. Recorde tudo o que Deus tem feito por você para que assim os prazeres do mundo não o separem do.

106.40-42 Deus permitiu que chegassem os problemas aos israelitas para ajudá-los. Nossos problemas podem ser úteis porque: (1) humilham-nos, (2) separam-nos das tentações do mundo e nos dirigem de novo a Deus, (3) vitalizam nossas orações, (4) permitem que experimentemos mais a fidelidade de Deus, (5) fazem-nos mais dependentes de Deus, (6) respiram-nos a nos submeter ao propósito de Deus para nossa vida, e (7) faz-nos mais compassivos para os que têm problemas.

106.44-46 Esta é uma formosa descrição do grande amor de Deus por seu povo que solo merecia julgamento. Felizmente, a fidelidade de Deus para nós não a limita nossa fidelidade para O. Deus teve misericórdia de quando enviou a seu Filho a morrer por nosso pecado. Se fez isto quando ainda fomos pecadores, quanto mais misericordioso será agora que somos seus filhos?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:1 , este salmo enfatiza os aspectos negativos da resposta da nação para as intervenções de Deus na história em seu nome. Segue-se, então, que este salmo foi destinado a ser uma sequela para o Sl 105:1 , escrito pelo mesmo autor desconhecido, a fim de retratar falhas Aliança do homem.

I. Atos Beyond Compare (Sl 106:1. ; Jz 2:20. ; Is 1:4)

Voltando os olhos do futuro antecipado, o poeta experimentou uma mudança radical de humor da alegria à tristeza. O passado teve suas sombras profundas, suas fossas, os seus erros colossais. Logo no início, na própria presença de Deus de maravilhas no Egito , a nação tinha sido cegado por um espírito rebelde. Mas o que perturbou o poeta foi o fato de que essa atitude antiga ainda era predominante entre o seu povo: nós pecamos, cometemos iniqüidade . Neste ponto, este escritor é muito diferente do escritor de Sl 78:1 , Ex 14:21 ). Tal acontecimento extraordinário foi um ato de salvação, um evento redentor em sua história, porque Deus agiu e porque tinham sido interposto fora do nada da escravidão em uma nação distinta. Os adversários tinham sido derrotados, sem a implantação de exércitos ou o acidente vascular cerebral de uma espada.

Para seu crédito, os israelitas haviam se mudado ao longo do leito do mar, quando o caminho se abriu, e do outro lado eles se deleitava com música (Ex 15:1 ).

B. O RESULTADO DA INCREDULIDADE (106: 13-15)

Renovou a fé das pessoas logo desapareceu em face dos rigores do deserto de viagem. Alertado por luxúria , eles tentaram a Deus. Deus supriu suas necessidades físicas, mas reteve o alimento espiritual (N1. 11 ). Sua magreza da alma , provavelmente, refere-se a ira de Deus.

C. UM DESAFIO À AUTORIDADE HUMANA (106: 16-18)

Um dos graves pecados dos hebreus durante a peregrinação no deserto era a sua rebelião contra seus líderes, Moisés e Arão. Arão é chamado de santo do Senhor , no sentido do Antigo Testamento de ser separado para o serviço divino no tabernáculo. O incidente mencionado é registrado em Ex 16:1 .

D. UM DESAFIO À AUTORIDADE DIVINA (106: 19-22)

Um momento extremamente crítico na tomada de uma aliança no Sinai ocorreu durante a longa permanência de Moisés no topo da montanha. As pessoas convenceu Arão para permitir que um bezerro de ouro para ser moldada a fim de que eles possam adorá-lo. Esta foi uma flagrante violação do segundo mandamento, e um repúdio da natureza puramente espiritual do seu Deus, aqui chamado de sua glória e Salvador. A imagem era de um boi, enquanto que o Deus de Israel tinha maravilhosamente livrou da escravidão.

E. O RESULTADO DA REBELIÃO (Sl 106:23)

A perspectiva de uma pátria, mas ainda era uma promessa, e eles não conseguiram acreditar que ele iria se tornar realidade (N1. 14 ). Em face de dificuldades, eles decidiram que a escravidão com a sua segurança opressiva foi melhor do que a liberdade com desconforto.

G. O RESULTADO DE DESPREZO (106: 26-27)

Deus respondeu a sua atitude com um decreto que nunca iria ver a terra prometida, mas morreriam no deserto (N1. 14: 28-35 ).

H. REPÚDIO DA LEALDADE (106: 28-31)

O próximo incidente de pecado grave envolveu a participação nas observâncias festivas grosseiramente imorais dos cananeus em Baal-Peor (N1. 25: 1-9 ). No âmbito das relações de aliança, este foi posto deslealdade para com o primeiro mandamento. O ato de Finéias, que destruiu um israelita e uma mulher midianita, foi elogiado como um ato de heroísmo digno de ser designado como justiça (yepallel ), um termo que significa para infligir julgamento judicial. Sua coragem lançado o povo de uma praga grave, e ganhou para ele justiça .

I. A PROVOCAÇÃO DO LÍDER (106: 32-33)

Recuando um pouco em eventos anteriores no deserto, o salmista trouxe outro incidente de um desafio para Moisés autoridade, que se centrou sobre necessidade de água, e que terminou em um revés espiritual para Moisés (N1. 20: 2-13) .

IV. Um povo rebelde aliança na terra (Sl 106:34)

A falha básica dos hebreus que fez entrar na terra de Canaã era sua perda rápida de fim de ocupar a terra totalmente. Logo fez amizade com os habitantes pagãos da terra, aceitou suas práticas imorais, supersticiosas, e começou a adorar os ídolos. O povo hebreu encontrou dificuldades para manter um zelo missionário viril para servir ao Deus único e verdadeiro.

B. CONDENADO A OPRESSÃO (106: 40-43)

A lição principal da história de Israel é que Deus reage fortemente à adoração de ídolos no meio do Seu povo. Continuando a contar fortemente com o livro de Juízes, o poeta reuniu a história checkered do período dos juízes em algumas frases concisas. Crises nacionais difíceis de Israel eram julgamentos para o pecado.

C. PAROLED POR MERCY (106: 44-46)

Coroando todos os muitos atos de pecado e todos os eventos de julgamento foi a misericórdia contínua do Senhor. O Senhor nunca se esqueceu de sua aliança. O fato de que Ele fez lembrar a salvação soletrado para Israel. Ele manteve um profundo interesse por eles como um povo, e, em resposta ao seu clamor , Ele iria levantar os seus juízos, ou seja, Ele iria se arrepender , não como um culpado, mas como um ser preocupado que reage positivamente, e desejos de modo a reagir , quando o homem muda de rebelião à submissão. Esta é uma expressão de Sua bondade (chesed ).

V. Um desejo de adorar (Sl 106:1:. Sl 106:47 ).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106:1-48 Este salmo de louvor a Deus lembra a graça, e a paciência que Ele mostrou a Seu povo que sempre se revelou rebelde por todos os meios.
106.1 Aleluia! Quer dizer "louvai a Deus!”. É o princípio e o fim deste salmo, e nos mostra que o propósito deste relato da fraqueza humana é para levar o homem a adorar a Deus e não a si mesmo. Para sempre. A misericórdia de Deus abundou até no meio daquela rebeldia toda (Rm 5:20).

106.4.5 Depois do convite geral para louvar a Deus, vem a petição individual para a salvação, a prosperidade e a felicidade.
106.5 Alegria do teu povo. É uma alegria que não murcha, dada por Deus, "não como a dá o mundo" (conforme Jo 14:27, Gl 5:22).

106.6,7 Para estar em condições espirituais. de receber as bênçãos almejadas, precisa-se de arrependimento e de confissão.
106.8 A salvação de Deus incluí a própria revelação da Sua natureza.
106.9 Repreendeu. A mesma voz que afugentou o caos (Sl 104:7; Gn 1:3), agora repreende o obstáculo que jazia entre o povo de Deus e a liberdade.

106.10 Remiu. O povo estava na escravidão, e Deus "comprou outra vez”, os que realmente sempre pertenceram a Ele. Esta palavra descreve a obra de Cristo o Redentor, que pagou o preço do nosso pecado para nos libertar de Satanás, do pecado e de seu castigo (Ef 1:7).

106.11 O mar Vermelho inundou o exército dos egípcios (Êx 14:28).

106.12 Houve um breve momento de gratidão da parte de Israel pela grande libertação (conforme Êx 15), antes de começar a história de azedas queixas, que se relata nos trechos bíblicos citados.

106.15 Uma petição feita contra a vontade divina se torna em maldição.
106.16 Santo. Aquele que o próprio Deus vocacionou e separou para Sua obra (Êx 28 e Zc 3:0).

106.23 Impedindo. Deus quer que Seus escolhidos participem da Sua terna compaixão, fazendo súplica em prol de outrem, Êx 32:11.14.

106.28 Baal-Peor. Ídolo dos cananitas, representando a fertilidade. • N. Hom. A natureza do pecado humano é:
1) Esquecimento de Deus; a) da Sua bondade (7); b) das Suas obras (13); c) da Sua salvação (21);
2) A cobiça (14);
3) A inveja (15);
4) A idolatria (19 e 20);
5) o desprezo dos dons de Deus (24);
6) A descrença na Palavra de Deus (24);
7) As queixas (25);
8) O apego ao mal (34-38).

106.33 Rebeldes ao Espírito de Deus. lendo Nu 20:5 parece que este pecado é desprezar a perpétua e milagrosa salvação que Deus concede. Foi o mesmo pecado dos fariseus que não quiseram reconhecer o poder e o amor de Cristo, revelados nas curas e no perdão dos, pecados que concedia (Mt 12:22-40). Irrefletidamente. Moisés foi tão provocado pelo povo que, longe de anunciar a compaixão de Deus em dar água ao povo, desafiou-o (Nm 2o:10-11).

106.34 Expulsar das nossas vidas qualquer motivo de tentação, "laço" (36), é dever na vida do, crente (Sl 101:5; 2Co 6:17).

106.37 Paulo nos ensina que sacrificar aos ídolos é prestar culto aos demônios (1 Co
10:19-20).
106.38 O sacrifício de crianças inocentes fazia parte dos horrores do ritual pagão.
106.39 Se prostituíram. A Bíblia usa a expressão para denotar a infidelidade religiosa, especialmente porque a idolatria em Canaã baseava-se nesse vício e porque a Igreja é esposa de Cristo (Ap 19:1-66). Compare os três primeiros capítulos de Oséias.

106.43 Muitos vezes. A história dos Juízes, resumida emJz 2:16-7.

106.44 Olhou. O olhar de Deus inclui conhecimento do nosso íntimo, compaixão e intercessão pelas nossas fraquezas(Lc 22:61-42; 1Jo 2:1,1Jo 2:2).

106.45 Aliança. Depois de tudo o que o povo fez não há mais esperança na retidão humana, mas sim só nas firmes promessas de Deus.

106.46 Compaixão. Deus levantara até pagãos para cuidar do Seu povo no cativeiro, fossem babilônios,2Rs 25:27-12, ou persas, Ed 6:1-15.

106.47 Salva-nos. A oração feita depois de expor a situação.

106.48 Bendito. Ações de graças de quem já fez a oração na fé. • N. Hom. O salmo se divide em: Oração (1-6); recordação dos atos de Deus (7-12); as peregrinações de desobediência (13-23); a apostasia mesmo em vista do cumprimento das promessas (2431); rebelião perpétua na Terra Prometida (32-42); a misericórdia de Deus (43-46), e outra oração com ações de graças (47-48).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:0 - TRISTE CONFIANÇA

Esse salmo, como o anterior, recapitula a história de Israel, mas apresenta o outro lado da moeda. O pecado do povo de Deus é realçado aqui em tom de confissão. Mas, por mais real que seja sua percepção do pecado, o povo está totalmente consciente do amor leal de Deus, o seu amor de aliança que não vai abandoná-lo. Essa é a corda salva-vida a que eles se agarram. E o fundamento da confiança de que Deus vai salvá-los na sua emergência nacional causada pelo seu pecado.

A graça de Deus (v. 1-3)

O povo é um remanescente insignificante: a maioria da nação foi dispersa em virtude do exílio (v. 47). Mas o tema inicial não é uma oração relacionada à sua necessidade horrível; antes, um louvor que expressa a convicção da fidelidade de Deus da qual depende. “Como é bom o Deus que adoramos, / Nosso amigo fiel e imutável” (J. Hart) é a sua expressão alegre de gratidão. Deus está muito acima de todo louvor, porque nenhuma expressão de louvor pode expressar de forma adequada seus grandes feitos, especialmente os realizados a favor de Israel. Mas o povo está consciente do fato de que a graça de Deus não é algo que pode ser mendigado ou abusado. Entende que ela impõe obrigações e exige um estilo de vida apropriado.

Uma oração sem acompanhamento (v. 4,5)

O líder da adoração insere o seu pedido pessoal, que em Sl mesmo já expressa a medida da fé subjacente ao salmo. As perspectivas de futuro da nação são excelentes; a comunidade de fiéis não tem dúvidas quanto a isso. Mas ele suplica para que pessoalmente tenha o privilégio de compartilhar das bênçãos futuras dos escolhidos de Deus. Lembra-te de mim é o seu apelo; muito tempo depois, o clamor do ladrão arrependido ecoaria essas palavras e seu espírito (Lc 23:42).

Pecado e salvação (v. 6-46)

A comunidade humildemente confessa o seu pecado a Deus em palavras honradas pelo rei Salomão (lRs 8.47). A sua iniqüidade é da mesma espécie que a cometida pelos seus antepassados. A história tem o mau hábito de se repetir, especialmente em questões espirituais. O povo olha em retrospecto para o início glorioso da sua história nacional e percebe que até o êxodo foi manchado pelo pecado. Do mesmo modo que a queda de Adão era em certo sentido a queda de todo homem (Rm 5:12) e espelha como evento arquetípico o padrão que todos seguiram individualmente, os eventos básicos do êxodo, da peregrinação no deserto e da entrada na terra prometida deram o tom da história sub-seqüente de Israel. Outros salmos históricos atribuem ao êxodo etc. um significado permanente para a eleição e salvação, mas esse salmo expõe o seu lado escuro. De forma semelhante, os cristãos olham em retrospecto para a cruz como um marco tanto do amor salvador de Deus quanto do pecado deles (Rm 5:6-45). Assim, a comunidade que primeiramente usou esse salmo aponta o dedo de acusação para os seus antepassados e também para Sl mesma.

As muitas manifestações do teu amor leal (v. 7) para proteger o seu povo das pragas e libertá-lo do Egito são mencionadas para mostrar a enorme pecaminosidade do povo (conforme Rm 7:13; VA) e, assim, destacar sua natureza assustadora (conforme Ex 14:11,12). Mas, graças a Deus, onde o pecado foi grande, a graça se tornou muito maior. Ele continuou salvando o seu povo, evidentemente não em virtude de algum mérito dos israelitas, mas por causa do seu nome, para conquistar reputação para Sl mesmo pelo fato de outros reconhecerem o seu poder (conforme Ex 14:18). Dessa perspectiva, o êxodo se constituiu em fator-chave para o futuro: revelou Deus como salvador do seu povo pecador. Não que pudessem reivindicar orgulhosamente para Sl essa verdade, mas isso de fato dava esperança ao penitente. Além disso, também foi capaz de criar um novo contexto para o exercício da fé e expressão do louvor (conforme v. 47; Ex 15). A oração implícita é que Deus pudesse se mostrar novamente como o Salvador poderoso.

O pecado, porém, continuou batendo na porta de Israel e sempre conseguia entrada.
No deserto, eles puseram Deus à prova (“tentaram a Deus”, BJ), e receberam uma resposta de dois gumes à sua queixa (Nu 11:4,Nu 11:31, Nu 11:33,Nu 11:34). Datã e Abirão conspiraram contra os líderes designados por Deus e tiveram de ser exterminados (Nu 16:0). A seguir, eles desertaram do culto a Deus e se envolveram em rituais pagãos dedicados a “ídolos sem vida” (NEB; conforme Nu 25:1-4). Israel novamente foi poupado somente pelas súplicas de um intercessor (cf. a tarefa do Servo em Is 53:12). Havia uma lembrança muito viva de Finéias entre o povo de Israel, a classe especial sacerdotal dos descendentes dele (conforme Nu 25:11-4); esse era o louvor especial de Deus e a demonstração de sua apreciação (conforme Gn 15:6). Meribá, que significa “discórdia”, foi o palco de mais dificuldades, com repercussões trágicas, porque a provocação iniciada pelo povo levou à queda da graça do próprio Moisés (conforme Nu 20:2-4).

Quando eles de fato entraram na terra, o que aconteceu? Foi um desastre, pois isso os expôs a mais tentações à idolatria, ao sacrifício de crianças e a uma grande gama de práticas pagãs. Israel desobedeceu a Deus e quebrou a sua aliança de casamento, tornando-se infiel a Deus (v. 39; conforme Jz 1:21; Jz 2:3,Jz 2:17;

3.6). Aqui também a história antiga se tornou um espelho de acontecimentos mais recentes. O salmista retrata de forma deliberada o período dos juízes nos termos dos fatídicos últimos séculos pré-exílicos (conforme 2Rs 17:172Rs 21:16; Jr 3:1-24). O período oscilou como um pêndulo entre o castigo e a suspensão temporária da sentença (conforme Jz 2:11-7). Israel sofreu humilhação nacional — algo que não é estranho a gerações mais recentes, inclusive a do próprio salmista. Não que os outros tivessem um direito inerente à superioridade — muito menos os seus deuses — mas Deus permitiu isso como represália aos crimes espirituais e morais de Israel. Mais uma vez, o crime nacional tem aparência mais sombria ainda no contexto da ajuda salvadora de Deus (v. 43; conforme v. 7). O que trouxe mudanças para melhor em Israel? Humanamente falando, foi o clamor arrependido do povo a Deus (cf. Jz 3:9; Jz 6:7) que desencadeou um alívio da sua sorte amarga.

Um grito por ajuda (v. 47)

A comunidade religiosa ousa tomar aqueles livramentos passados como precedentes para o seu próprio futuro. Leva o seu clamor pessoal ao Deus da aliança (v. 47; conforme v. 45). Precisa agora novamente que Deus abrande a sua sentença e pratique o amor leal da sua aliança outorgada há tanto tempo (conforme Ne 9:637). Pleiteia por nova identidade nacional, pela volta do povo de Deus à sua terra. Jura apresentar ação de graças se o seu pedido for atendido, prometendo fazer do louvor a sua glória. O salmo completou o círculo do tema do louvor (conforme v. 1,2). A comunidade espera, completamente consciente do seu pecado e do seu salário. Mas, consciente também do seu Salvador, lança toda a sua esperança nele.

Paulo aplica esse salmo a um contexto mais amplo em Rm 1:0;

v. 41 com Rm 1:24,Rm 1:26,Rm 1:28; v. 23,32, 40 com Rm 1:18; v. 39 com Rm 1:26,Rm 1:27).

v. 26. Levantar a mão era um gesto usado

para confirmar um juramento (conforme Ap 10:5,Ap 10:6). O v. 48 é uma doxologia que marca o final do quarto livro do Saltério (conforme 41.13 72:18-89.52).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 7 até o 33

7-33. Murmuração e Desobediência. Nossos pais ... não atentaram. Aqui, coisa freqüente nos Salmos, o Êxodo e o período da peregrinação através do deserto fornece ilustrações de como os filhos de Israel interpretaram mala Deus. Murmuraram por causa da comida (vs. Sl 106:13-15); rebelaram-se contra Moisés e Arão (vs. Sl 106:16-18); apostataram fazendo o bezerro de ouro (vs. Sl 106:19-23); recusaram-se a aceitar a liderança divina no incidente dos espias (vs. Sl 106:24-27); juntaram-se ao culto moabita (vs. 2831); e envolveram Moisés em suas murmurações em Meribá (vs. Sl 106:32, Sl 106:33). 34-36. Apostasia e Infidelidade. Assim se contaminaram com as suas obras. Em contraste com a fidelidade de Deus, comprovada pelas obras maravilhosas que Ele realizou em benefício de Israel, Seu povo comprovou-se repetidas vezes infiel depois de entrar em Canaã. Misturando-se com os habitantes da terra, os israelitas aprenderam novas modalidades de pecado. Além de servirem aos ídolos, participaram da abominação dos sacrifícios humanos. Apesar da compaixão de Deus, o castigo tomou-se necessário repetidas vezes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 32 até o 46
e) Corrupção na terra prometida (32-46)

Estes versículos descrevem como se misturaram com as nações, e aprenderam as suas obras (35). Foi um rompimento deliberado com a aliança estabelecida com Jeová (ver Ex 20) e levou rapidamente a horríveis práticas idólatras (36-39; cfr. Lv 20:2-5; 1Rs 11:7; 2Rs 16:3; Ez 16:20 e segs.; Ez 20:23-30). Em conseqüência disso se acendeu a ira do Senhor (40) e o povo foi oprimido, humilhado e, eventualmente, quando muitas oportunidades de arrependimento demonstraram que eram intratáveis, Ele os fez serem exilados de Sua terra-mas não sem a continuação de Sua compaixão (41-46; cfr. 1Rs 8:46-11).


Dicionário

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Irritar

verbo transitivo direto e pronominal Perturbar alguém, provocar irritação; encolerizar, exasperar, impacientar: nada o irrita; irritou-se com aquele espetáculo chato!
verbo transitivo direto Tornar maior; aumentar, excitar: irritar as paixões, os ânimos.
verbo transitivo direto e pronominal [Medicina] Causar dor, inflamação a um órgão: irritar um órgão; isso me irrita o estômago.
Etimologia (origem da palavra irritar). Do latim irritare.

Lábios

lábio | s. m. | s. m. pl.
Será que queria dizer lábios?

lá·bi·o
(latim labium, -ii )
nome masculino

1. Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior). = BEIÇO

2. [Anatomia] Cada uma das pregas de pele na parte externa da vulva. (Mais usado no plural.)

3. [Medicina] Cada um dos bordos de uma ferida.

4. Botânica Cada um dos lobos de uma corola labiada.


lábios
nome masculino plural

5. Boca.

6. Linguagem , discurso.


grandes lábios
[Anatomia] Pregas de pele junto à vulva, por fora dos pequenos lábios.

pequenos lábios
[Anatomia] Pregas de pele mais pequenas imediatamente junto à vulva, no interior dos grandes lábios.


Lábios Meio pelo qual se louva a Deus e se pronuncia externamente a adesão a ele. Jesus condenou duramente a proclamação externa que não corresponde a um coração confiante e a uma disposição para obedecer-lhe (Mt 15:8; Mc 7:6).

Modo

substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 106: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque provocaram- à- amargura o espírito dele (de Moisés), de modo que irrefletidamente- falou com seus lábios.
Salmos 106: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4784
mârâh
מָרָה
ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a, ser rebelde contra
(you rebels)
Verbo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo
H8193
sâphâh
שָׂפָה
lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
(language)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H981
bâṭâʼ
בָּטָא
falar duramente ou com raiva, falar irrefletidamente
(so that he spoke unadvisedly)
Verbo


כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מָרָה


(H4784)
mârâh (maw-raw')

04784 מרה marah

uma raiz primitiva; DITAT - 1242; v

  1. ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a, ser rebelde contra
    1. (Qal) ser desobediente, ser rebelde
      1. em relação ao pai
      2. em relação a Deus
    2. (Hifil) mostrar rebeldia, mostrar desobediência, desobedecer

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada

שָׂפָה


(H8193)
sâphâh (saw-faw')

08193 שפה saphah ou (no dual e no plural) שׁפת sepheth

provavelmente procedente de 5595 ou 8192 com a idéia de término (veja 5490); DITAT - 2278a; n. f.

  1. lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
    1. lábio (como órgão do corpo)
    2. idioma
    3. margem, beira, borda (de taça, mar, rio, etc.)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בָּטָא


(H981)
bâṭâʼ (baw-taw')

0981 בטא bata’ ou בטה batah

uma raiz primitiva; DITAT - 232; v

  1. falar duramente ou com raiva, falar irrefletidamente
    1. (Qal) pessoa que tagarela, que fala duramente (part.)
    2. (Piel) falar duramente, imprudentemente