Enciclopédia de Salmos 106:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 106: 7

Versão Versículo
ARA Nossos pais, no Egito, não atentaram às tuas maravilhas; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias e foram rebeldes junto ao mar, o mar Vermelho.
ARC Nossos pais não atentaram para as tuas maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias; antes foram rebeldes junto ao mar, sim, o Mar Vermelho.
TB Nossos pais não entenderam as tuas maravilhas no Egito,
HSB אֲב֘וֹתֵ֤ינוּ בְמִצְרַ֨יִם ׀ לֹא־ הִשְׂכִּ֬ילוּ נִפְלְאוֹתֶ֗יךָ לֹ֣א זָ֭כְרוּ אֶת־ רֹ֣ב חֲסָדֶ֑יךָ וַיַּמְר֖וּ עַל־ יָ֣ם בְּיַם־ סֽוּף׃
BKJ Nossos pais não entenderam as tuas maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias; mas o provocaram no mar, no mar Vermelho.
LTT Nossos pais não entenderam as Tuas maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das Tuas misericórdias; antes O provocaram no mar, sim no Mar Vermelho.
BJ2 nossos pais no Egito não compreenderam as tuas maravilhas. Não se lembraram do teu grande amor e se rebelaram contra o Altíssimo,[i] junto ao mar dos Juncos.
VULG et deduxit eos in viam rectam, ut irent in civitatem habitationis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 106:7

Êxodo 14:11 E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirares de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, que nos tens tirado do Egito?
Deuteronômio 15:15 E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e de que o Senhor, teu Deus, te resgatou; pelo que te ordeno hoje esta coisa.
Deuteronômio 29:4 porém não vos tem dado o Senhor um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje.
Deuteronômio 32:28 Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.
Salmos 5:7 Mas eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
Salmos 51:1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Salmos 78:11 E esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver,
Salmos 78:42 Não se lembraram do poder da sua mão, nem do dia em que os livrou do adversário;
Salmos 105:5 Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos da sua boca,
Salmos 106:45 E lembrou-se do seu concerto, e compadeceu-se, segundo a multidão das suas misericórdias.
Provérbios 1:22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Isaías 63:7 As benignidades do Senhor mencionarei e os muitos louvores do Senhor, consoante tudo o que o Senhor nos concedeu, e a grande bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades.
Lamentações de Jeremias 3:32 Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias.
Marcos 4:12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
Marcos 8:17 E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
SALMO 106: PECADO E SALVAÇÃO, 106:1-48

O último salmo do Livro IV é mais um salmo histórico, ressaltando a misericórdia constante do Senhor diante dos contínuos deslizes para o pecado e descrença por parte de Israel (cf. Salmo 105, Int.). O salmo é um monumento ao realismo total da Bíblia. Como M'Caw observa: "É raro encontrar um hino nacional que comemore os pecados do povo!"" O versículo 47 poderia indicar uma data de composição durante o exílio.

  1. Uma Oração de Confissão (106:1-6)

Ações de graça e confissão se misturam na estrofe de abertura do poema. Diante da grande bondade de Deus, os fracassos do povo se destacam. Louvai ao SENHOR (1) é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). A benignidade duradoura do Senhor é um aspecto recor-rente nos salmos (cf. 107.1; e especialmente no Salmo 136). Faltam palavras para des-crever as obras poderosas de Deus (2). Existe uma bênção especial para aqueles que observam o direito (3; "guardam a retidão", ARA) e praticam a justiça em todos os tempos. A oração pessoal do salmista deve ser incluída nas provisões da aliança, para que ele possa ver o bem (5; "prosperidade", ARA), se alegre com a alegria e se regozi-je com a herança do Senhor. O obstáculo da bênção é confessado: Nós pecamos como os nossos pais (6), isto é, da mesma maneira que os nossos pais; cometemos iniqüidade, andamos perversamente.

  1. Os Sete Pecados de Israel no Deserto (106:7-33)

A maior parte do salmo é dedicada ao detalhamento dos pecados dos israelitas no deserto. Sete exemplos de desobediência e descrença são descritos.

  1. Murmuração no mar Vermelho (106:7-12). Mesmo com as maravilhas no Egito (7) ainda frescas em suas mentes, o povo foi rebelde junto ao mar, sim, o mar Verme-lho (Êx 14:10-12). Apesar disso, as misericórdias de Deus duraram, e Ele libertou seu povo por amor do seu nome (8), dividindo as águas do mar, e destruindo seus adver-sários nas profundezas (9-11). Então, por um breve tempo, creram nas suas pala-vras e cantaram os seus louvores (12). Veja Êxodo 14:13-15.22.
  2. Impaciência infiel (106:13-15). Cedo, porém, se esqueceram [...] não espera-ram o seu conselho (13; "desígnios", ARA; "plano", NVI; "propósitos", Moffatt). Impaci-entemente, reclamaram e expressaram suas dúvidas. O desejo por água e alimento, que Deus teria provido, os levou à beira de uma rebelião total (Êx 15:23-17.7). Deixaram-se levar da cobiça (14), ou: "entregaram-se à cobiça" (ARA). E ele satisfez-lhes o desejo; mas fez definhar a sua alma (15). Aqui está a tragédia em potencial da oração sem a nota de rodapé: "Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39). Embora a referência imediata seja à náusea e morte experimentadas pelos israelitas (Nm 11:20-33), Perowne sugere a propriedade do sentido figurado: "O coração (espírito) do homem, quando inclinado somente à satisfação dos seus desejos e apetites terrenos, sempre murcha e seca. Ele se torna uma coisa pobre e miserável, sempre ansiando por mais comida, sem, no entanto, extrair dela o alimento"."
  3. Ciúme da autoridade de Moisés e Arão (106:16-18; cf. Nm 16). A insurreição con-tra os líderes apontados por Deus constituiu o terceiro pecado aqui enumerado. Arão, o santo do SENHOR (16; "o santo de Yahweh") foi constituído dessa forma pelo seu ofício, não devido ao seu caráter pessoal. Datã e Abirão, juntos com Corá, que não é menciona-do pelo salmista, eram os líderes da revolta ciumenta. Números 16:27-26.11 parecem inferir que Datã e Abirão eram os líderes da oposição (cf. Dt 11:6). A oposição a Moisés e Arão claramente tinha como base a inveja e o ciúme.
  4. Adoração do bezerro de ouro (106:19-23; cf. Êx 32; Dt 9:8-29). Horebe (19) é o nome para Sinai, usado principalmente por Moisés em Deuteronômio. Sua glória (do bezerro ou boi;
    20) seria o seu deus. O escárnio por meio da idolatria é claramente visto (cf. Is 40:19-20). A terra de Cam (22) era o Egito. Somente a intercessão de Moisés (Êx 32:31-35) salvou a nação da destruição (23). "Na brecha" (nota de rodapé da NVI) — "A intercessão de Moisés é comparada ao ato de um líder corajoso, cobrindo com o seu corpo a brecha aberta nos muros da sua fortaleza"." Veja Êxodo 32:30.
  5. Desobediência em Cades (106:24-27; cf. Nm 13:1-14.45). A trágica perda da fé em Cades-Barnéia é descrita em seguida. Acreditando no relatório da maioria dos homens enviados para "espiar a terra", os israelitas "rejeitaram a terra desejável" (NVI). A ex-pressão terra aprazível é uma descrição apropriada de Canaã. "Verdadeiramente, mana leite e mel" (Nm 13:27). O maior inimigo para a entrada do povo era a descrença (Hb 3:7-19). Os estudiosos da Bíblia têm interpretado de forma correta a figura do AT acerca do "segundo descanso" provido para o povo de Deus (Hb 3:4). Kadesh é um termo hebraico que significa "consagração" ou "santidade". Uma geração inteira morreu no deserto por-que lhe faltava fé para se consagrar e se santificar. Pelo que levantou a mão contra eles (26), como um gesto costumeiro quando se fazia um juramento.
  6. Idolatria em Baal-Peor (106:28-31; Nm 25:1-18). Baal é um nome genérico de qualquer deus cananeu da fertilidade; Peor (28; cf. Nm 23:28) parece ter sido o nome de um monte ou montanha onde estava localizado um dos santuários moabitas da fer-tilidade. A adoração do baal cananeu incluía o culto à prostituição. A união com a pros-tituta do santuário supostamente constituía a união com o deus do santuário; daí a expressão se juntaram com (cf. 1 Co 6:13-20). Comeram os sacrifícios dos mortos significa, de acordo com Berkeley, "comiam os sacrifícios de ídolos sem vida" em con-traste com "o Deus vivo"; ou, de acordo com Moffatt, "comeram alimentos oferecidos aos mortos", isto é, em algum tipo de necromancia ou buscando consultar os mortos (cf. Dt 18:11; Is 8:19). O resultado desse tipo de pecado flagrante foi uma praga mortal (29), interrompida somente pelo ato decisivo de juízo executado por Finéias (30; cf. Nm 25:6-9). O versículo 31 aparentemente refere-se à promessa feita a Finéias em Números 25:12-13.

g) Incredulidade em Meribá (106:32-33; Nm 20:1-13). Embora não constando por último na ordem cronológica em Números, o pecado em Meribá é provavelmente coloca-do por último aqui porque envolvia Moisés que, por causa de uma ordem impaciente, perdeu o privilégio de levar a nação até Canaã." Águas da contenda (32), em hebraico, águas de Meribá. A aparente severidade do tratamento dado por Deus a Moisés ilustra de modo vívido o fato de que muita luz implica em muita responsabilidade.

  1. Desobediência em Canaã (106:34-39)

Nem mesmo a posse da Terra Prometida encerrou a triste narrativa de desobedi-ência e incredulidade. Os israelitas não destruíram as tribos pagãs de Canaã como haviam sido ordenados, mas, em vez disso, se misturaram com as nações e apren-deram as suas obras (práticas, 35). A idolatria foi a maldição e o laço (36) dos israelitas desde o Êxodo até o exílio. Eles foram curados somente pelo rigoroso fogo do cativeiro babilônico. Esse culto pagão chegou ao extremo do sacrifício humano (37-38; cf. Dt 12:31-18:9-10; 2 Cr 33:5-6; Ez 16:20-21; 20.31). A expressão: Sacrificaram [...] aos demônios (38) e aos ídolos de Canaã (38) mostra que os "deuses" dos cananeus eram, na verdade, demônios na ótica do salmista. "Tornaram-se impuros pelos seus atos; prostituíram-se por suas ações" (39, NVI).

  1. Os Repetidos Juízos e Misericórdias de Deus (106:40-46)

Existe uma referência primária aqui aos ciclos de opressão, arrependimento e li-bertação registrados no livro de Juízes. No entanto, a mesma figura continuou preva-lecendo na maior parte da história de Israel a partir da época de Salomão. O pecado trouxe ira e julgamento (40) por meio do domínio de opressores estrangeiros (41-42). Contudo, muitas vezes Deus livrou as nações (43-44). Seu conselho (43) também pode ser traduzido como: "seus planos" (NVI), ou: "seus propósitos" (RSV). E compa-deceu-se, segundo a multidão das suas misericórdias (45; cf.comentário em 90.13). "Fez com que seus captores tivessem misericórdia deles" (46, NVI; cf. 1 Rs 8.50 e exem-plos em Ne 1:11; Dn 1:9).

  1. Oração Final e Doxologia (106:47-48)

A oração final do poeta, que parece datar o salmo no período da dispersão, é para que o Senhor congregue seu povo dentre as nações (47), para que louvem o seu nome santo e se gloriem no seu louvor. A doxologia do versículo 48 fecha o Livro IV dos Sal-mos. Louvai ao SENHOR é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). Vale salientar que um salmo tão preocupado com pecado e juízo termina com uma nota que pressupõe perdão e graça. Como Frank Ballard comenta: "O pecado tem causado um sofrimento quase sem parale-lo. Ele tem frustrado os sonhos de gerações, tem devastado planos para uma ordem me-lhor e levado o mundo ao desespero. No entanto, o caminho para a esperança permanece para sempre. Não é um caminho novo. Ele é sugerido nesse salmo, desenvolvido por profetas e evangelistas e provado por multidões de fiéis: é o caminho do arrependimento e perdão. Existe uma certa medida de verdade na severa doutrina da retribuição que tem se estendido com tanta insistência, especialmente por romancistas e dramaturgos. Mas existe uma verdade maior no evangelho da graça, verdade que tem sido ilustrada e comprovada em incontáveis pessoas que têm se regozijado na experiência da redenção"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 106 versículo 7
Ex 14:10-12.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
*

Sl 106 Enquanto que o Sl 105 preocupa-se mais com os atos remidores de Deus, o presente salmo enfoca o pecado humano.

* 106:1

Aleluia! No hebraico, Halluyah, "louvai a Yah".

Porque ele é bom. Embora o escritor esteja mais preocupado com os sofrimentos de Israel, ele sabia que esses sofrimentos tinham origem no pecado de Israel, e não no caráter de Deus.

* 106:4

de mim. O salmista não tinha dúvidas de que Deus socorreria seu povo escolhido, mas ele não presupunha que desfrutaria pessoalmente da bênção de Deus. Ele a pede a Deus em oração.

* 106:6

Pecamos. Este versículo é uma declaração introdutória que fornece o tema do corpo do salmo, até o fim do v. 39. Israel tinha-se rebelado contra o Senhor, deliberada e constantemente.

* 106:7

foram rebeldes junto ao mar. O poeta queda-se admirado diante da rebeldia de seu povo. Ele lembrou-se de que uma geração prévia havia duvidado do poder de Deus — embora tivessem acabado de testemunhar as dez pragas — quando foram apanhados entre o exército egípcio e o mar Vermelho (Êx 14).

* 106:9

Repreendeu o mar Vermelho. Ao personalizar o mar Vermelho, o salmista tornou-o parte dos derrotados por Deus entre os poderes do caos.

fê-los passar. Apesar dos pecados dos filhos de Israel, Deus os salvou. O amor perseverante de Deus, em face da rejeição, é um tema principal aqui e, de fato, por toda a Bíblia.

* 106:13

Cedo, porém, se esqueceram. A fé e o agradecimento do povo de Israel foram de breve duração. Assim como a memória (Sl 105:5, nota) inclui a obediência, também o esquecimento leva à desobediência.

* 106.17

Datã... Abirão. Ver Nm 16.

* 106:20

trocaram a glória de Deus. eles puseram um ídolo de metal no lugar de Deus e o adoraram. Conforme Paulo salientou (Rm 1:21-23), a idolatria consiste em adorar qualquer parte ou aspecto da criação de Deus.

* 106:22

naravilhas na terra de Cam. Cam é outro nome para o Egito, e as maravilhas são, preeminentemente, as dez pragas.

* 106:23

se Moisés... não se houvesse interposto. Ver Êx 32:11-14. Moisés intercedeu em favor do povo de Israel e o salvou da ira de Deus. Nisso, ele prefigurou a obra de Jesus Cristo, o qual não somente orou pelo seu povo, mas também morreu para salvá-lo.

* 106:24

desprezaram a terra aprazível. Eles desprezaram a Terra Prometida, não tendo fé que Deus a pudesse dar para eles (Nm 13 e 14).

* 106:26

de mão erguida. Esse gesto acompanha um juramento formal, mostrando a determinação de Deus de julgar os filhos de Israel.

* 106.28 Também se juntaram. A linguagem é depreciativa, pois adorar a um ídolo estrangeiro é como tornar-se uma besta de carga.

Baal-Peor. Baal era um deus da região do mar Mediterrâneo oriental, ao tempo em que Israel estava entrando na Terra Prometida. Baal assumia características levemente diferentes em casa local de adoração, o que quer dizer que com freqüência essa divindade era identificada pela região, aqui, Peor.

sacrifícios dos ídolos mortos. Isso pode referir-se a ritos fúnebres de alguma espécie. Os ritos fúnebres cananeus envolviam pesada ingestão de bebidas alcoólicas, festas e obscenidades. O incidente inteiro, iniciado por Balaão, é relatado em Nm 25.

* 106:31

Isso lhe foi imputado por justiça. Quando Israel deu os passos fatais na direção da idolatria, Finéias tomou uma providência violenta para trazer Israel de volta ao caminho de Deus. Em resultado, Deus fez uma aliança com a família de Finéias, de que lhes daria o sacerdócio. Uma linguagem semelhante é usada em conexão com as promessas feitas a Abraão segundo o pacto (Gn 15:6), e herdadas pela Igreja (Rm 4:3).

* 106:32

nas águas de Meribá. Quanto a Meribá, ver Nm 20:1-13.

* 106:33

foram rebeldes. Por não terem confiado que Deus proveria o necessário para a sobrevivência deles no deserto.

* 106:37

aos demônios. A realidade espiritual por detrás dos ídolos mortos é demoníaca, um mundo de hostilidade ao único Deus.

* 106:39

se prostituíram. Unir-se alguém a um deus falso é um adultério espiritual.

* 106:45

lembrou-se... de sua aliança. As promessas de Deus exprimem o compromisso que o leva a continuar com seu povo, embora ele lhe tenha virado as costas. Quanto à lembrança, ver Sl 105:5.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106.1ss Enquanto o Salmo 105 é um resumo da fidelidade de Deus, o 106 é um resumo da pecaminosidad do homem ao longo da história. O Salmo 105 abrange os sucessos até o êxodo do Egito (Exodo 5-14) e o Salmo 106 abrange os fatos do êxodo até o que parece ser o cativeiro babilônico (2 Rseis 25).

106:2 Se alguma vez nos detemos para fazer uma lista dos milagres que há na Bíblia, surpreenderemo-nos. Incluem cada aspecto da vida. Quanto mais pensamos no que Deus tem feito, mais apreciamos os milagres que realizou em nossas vidas: nascimento, desenvolvimento da personalidade, amigos amorosos e família, direção específica, sanidade, salvação... a lista é interminável. Se acreditar que nunca viu um milagre, olhe mais de perto e verá o poder de Deus e sua intervenção amorosa em seu favor. Deus segue realizando grandes prodígios!

106.13-15 No deserto, os israelitas estavam tão interessados em obter a comida e a água que eles queriam, que se cegaram com respeito aos desejos de Deus. Preocupava-lhes mais a gratificação física imediata que a satisfação espiritual duradoura. Não queriam o melhor e se negaram a confiar no cuidado e na provisão de Deus (Nu 11:18-33).

Se se queixar o suficiente, possivelmente Deus lhe dê o que pede, embora não seja o melhor para você. Se não obter o que quer, ao melhor Deus sabe que não é o melhor para seus interesses. Confie em sua cuidado e provisão.

106:22 A terra do CAM é o Egito.

106:23 "De não haver-se interposto Moisés" significa que Moisés oficiava como intercessor do povo. Isto se refere ao tempo quando Deus queria destruir ao povo por adorar o bezerro de ouro (Ex 32:7-14).

106.34-39 o Israel se apartou constantemente de Deus. depois dos grandes milagres que presenciaram, como puderam apartar-se de Deus e adorar os ídolos da terra? Nós também vimos grandes milagres, mas às vezes nos sentimos atraídos pelos deuses do mundo: poder, conveniência, fama, sexo e prazer. Assim como o Israel se esqueceu de Deus, também nós somos jogo de dados a esquecê-lo e a nos corromper por um mundo de maldade. Recorde tudo o que Deus tem feito por você para que assim os prazeres do mundo não o separem do.

106.40-42 Deus permitiu que chegassem os problemas aos israelitas para ajudá-los. Nossos problemas podem ser úteis porque: (1) humilham-nos, (2) separam-nos das tentações do mundo e nos dirigem de novo a Deus, (3) vitalizam nossas orações, (4) permitem que experimentemos mais a fidelidade de Deus, (5) fazem-nos mais dependentes de Deus, (6) respiram-nos a nos submeter ao propósito de Deus para nossa vida, e (7) faz-nos mais compassivos para os que têm problemas.

106.44-46 Esta é uma formosa descrição do grande amor de Deus por seu povo que solo merecia julgamento. Felizmente, a fidelidade de Deus para nós não a limita nossa fidelidade para O. Deus teve misericórdia de quando enviou a seu Filho a morrer por nosso pecado. Se fez isto quando ainda fomos pecadores, quanto mais misericordioso será agora que somos seus filhos?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:1 , este salmo enfatiza os aspectos negativos da resposta da nação para as intervenções de Deus na história em seu nome. Segue-se, então, que este salmo foi destinado a ser uma sequela para o Sl 105:1 , escrito pelo mesmo autor desconhecido, a fim de retratar falhas Aliança do homem.

I. Atos Beyond Compare (Sl 106:1. ; Jz 2:20. ; Is 1:4)

Voltando os olhos do futuro antecipado, o poeta experimentou uma mudança radical de humor da alegria à tristeza. O passado teve suas sombras profundas, suas fossas, os seus erros colossais. Logo no início, na própria presença de Deus de maravilhas no Egito , a nação tinha sido cegado por um espírito rebelde. Mas o que perturbou o poeta foi o fato de que essa atitude antiga ainda era predominante entre o seu povo: nós pecamos, cometemos iniqüidade . Neste ponto, este escritor é muito diferente do escritor de Sl 78:1 , Ex 14:21 ). Tal acontecimento extraordinário foi um ato de salvação, um evento redentor em sua história, porque Deus agiu e porque tinham sido interposto fora do nada da escravidão em uma nação distinta. Os adversários tinham sido derrotados, sem a implantação de exércitos ou o acidente vascular cerebral de uma espada.

Para seu crédito, os israelitas haviam se mudado ao longo do leito do mar, quando o caminho se abriu, e do outro lado eles se deleitava com música (Ex 15:1 ).

B. O RESULTADO DA INCREDULIDADE (106: 13-15)

Renovou a fé das pessoas logo desapareceu em face dos rigores do deserto de viagem. Alertado por luxúria , eles tentaram a Deus. Deus supriu suas necessidades físicas, mas reteve o alimento espiritual (N1. 11 ). Sua magreza da alma , provavelmente, refere-se a ira de Deus.

C. UM DESAFIO À AUTORIDADE HUMANA (106: 16-18)

Um dos graves pecados dos hebreus durante a peregrinação no deserto era a sua rebelião contra seus líderes, Moisés e Arão. Arão é chamado de santo do Senhor , no sentido do Antigo Testamento de ser separado para o serviço divino no tabernáculo. O incidente mencionado é registrado em Ex 16:1 .

D. UM DESAFIO À AUTORIDADE DIVINA (106: 19-22)

Um momento extremamente crítico na tomada de uma aliança no Sinai ocorreu durante a longa permanência de Moisés no topo da montanha. As pessoas convenceu Arão para permitir que um bezerro de ouro para ser moldada a fim de que eles possam adorá-lo. Esta foi uma flagrante violação do segundo mandamento, e um repúdio da natureza puramente espiritual do seu Deus, aqui chamado de sua glória e Salvador. A imagem era de um boi, enquanto que o Deus de Israel tinha maravilhosamente livrou da escravidão.

E. O RESULTADO DA REBELIÃO (Sl 106:23)

A perspectiva de uma pátria, mas ainda era uma promessa, e eles não conseguiram acreditar que ele iria se tornar realidade (N1. 14 ). Em face de dificuldades, eles decidiram que a escravidão com a sua segurança opressiva foi melhor do que a liberdade com desconforto.

G. O RESULTADO DE DESPREZO (106: 26-27)

Deus respondeu a sua atitude com um decreto que nunca iria ver a terra prometida, mas morreriam no deserto (N1. 14: 28-35 ).

H. REPÚDIO DA LEALDADE (106: 28-31)

O próximo incidente de pecado grave envolveu a participação nas observâncias festivas grosseiramente imorais dos cananeus em Baal-Peor (N1. 25: 1-9 ). No âmbito das relações de aliança, este foi posto deslealdade para com o primeiro mandamento. O ato de Finéias, que destruiu um israelita e uma mulher midianita, foi elogiado como um ato de heroísmo digno de ser designado como justiça (yepallel ), um termo que significa para infligir julgamento judicial. Sua coragem lançado o povo de uma praga grave, e ganhou para ele justiça .

I. A PROVOCAÇÃO DO LÍDER (106: 32-33)

Recuando um pouco em eventos anteriores no deserto, o salmista trouxe outro incidente de um desafio para Moisés autoridade, que se centrou sobre necessidade de água, e que terminou em um revés espiritual para Moisés (N1. 20: 2-13) .

IV. Um povo rebelde aliança na terra (Sl 106:34)

A falha básica dos hebreus que fez entrar na terra de Canaã era sua perda rápida de fim de ocupar a terra totalmente. Logo fez amizade com os habitantes pagãos da terra, aceitou suas práticas imorais, supersticiosas, e começou a adorar os ídolos. O povo hebreu encontrou dificuldades para manter um zelo missionário viril para servir ao Deus único e verdadeiro.

B. CONDENADO A OPRESSÃO (106: 40-43)

A lição principal da história de Israel é que Deus reage fortemente à adoração de ídolos no meio do Seu povo. Continuando a contar fortemente com o livro de Juízes, o poeta reuniu a história checkered do período dos juízes em algumas frases concisas. Crises nacionais difíceis de Israel eram julgamentos para o pecado.

C. PAROLED POR MERCY (106: 44-46)

Coroando todos os muitos atos de pecado e todos os eventos de julgamento foi a misericórdia contínua do Senhor. O Senhor nunca se esqueceu de sua aliança. O fato de que Ele fez lembrar a salvação soletrado para Israel. Ele manteve um profundo interesse por eles como um povo, e, em resposta ao seu clamor , Ele iria levantar os seus juízos, ou seja, Ele iria se arrepender , não como um culpado, mas como um ser preocupado que reage positivamente, e desejos de modo a reagir , quando o homem muda de rebelião à submissão. Esta é uma expressão de Sua bondade (chesed ).

V. Um desejo de adorar (Sl 106:1:. Sl 106:47 ).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106:1-48 Este salmo de louvor a Deus lembra a graça, e a paciência que Ele mostrou a Seu povo que sempre se revelou rebelde por todos os meios.
106.1 Aleluia! Quer dizer "louvai a Deus!”. É o princípio e o fim deste salmo, e nos mostra que o propósito deste relato da fraqueza humana é para levar o homem a adorar a Deus e não a si mesmo. Para sempre. A misericórdia de Deus abundou até no meio daquela rebeldia toda (Rm 5:20).

106.4.5 Depois do convite geral para louvar a Deus, vem a petição individual para a salvação, a prosperidade e a felicidade.
106.5 Alegria do teu povo. É uma alegria que não murcha, dada por Deus, "não como a dá o mundo" (conforme Jo 14:27, Gl 5:22).

106.6,7 Para estar em condições espirituais. de receber as bênçãos almejadas, precisa-se de arrependimento e de confissão.
106.8 A salvação de Deus incluí a própria revelação da Sua natureza.
106.9 Repreendeu. A mesma voz que afugentou o caos (Sl 104:7; Gn 1:3), agora repreende o obstáculo que jazia entre o povo de Deus e a liberdade.

106.10 Remiu. O povo estava na escravidão, e Deus "comprou outra vez”, os que realmente sempre pertenceram a Ele. Esta palavra descreve a obra de Cristo o Redentor, que pagou o preço do nosso pecado para nos libertar de Satanás, do pecado e de seu castigo (Ef 1:7).

106.11 O mar Vermelho inundou o exército dos egípcios (Êx 14:28).

106.12 Houve um breve momento de gratidão da parte de Israel pela grande libertação (conforme Êx 15), antes de começar a história de azedas queixas, que se relata nos trechos bíblicos citados.

106.15 Uma petição feita contra a vontade divina se torna em maldição.
106.16 Santo. Aquele que o próprio Deus vocacionou e separou para Sua obra (Êx 28 e Zc 3:0).

106.23 Impedindo. Deus quer que Seus escolhidos participem da Sua terna compaixão, fazendo súplica em prol de outrem, Êx 32:11.14.

106.28 Baal-Peor. Ídolo dos cananitas, representando a fertilidade. • N. Hom. A natureza do pecado humano é:
1) Esquecimento de Deus; a) da Sua bondade (7); b) das Suas obras (13); c) da Sua salvação (21);
2) A cobiça (14);
3) A inveja (15);
4) A idolatria (19 e 20);
5) o desprezo dos dons de Deus (24);
6) A descrença na Palavra de Deus (24);
7) As queixas (25);
8) O apego ao mal (34-38).

106.33 Rebeldes ao Espírito de Deus. lendo Nu 20:5 parece que este pecado é desprezar a perpétua e milagrosa salvação que Deus concede. Foi o mesmo pecado dos fariseus que não quiseram reconhecer o poder e o amor de Cristo, revelados nas curas e no perdão dos, pecados que concedia (Mt 12:22-40). Irrefletidamente. Moisés foi tão provocado pelo povo que, longe de anunciar a compaixão de Deus em dar água ao povo, desafiou-o (Nm 2o:10-11).

106.34 Expulsar das nossas vidas qualquer motivo de tentação, "laço" (36), é dever na vida do, crente (Sl 101:5; 2Co 6:17).

106.37 Paulo nos ensina que sacrificar aos ídolos é prestar culto aos demônios (1 Co
10:19-20).
106.38 O sacrifício de crianças inocentes fazia parte dos horrores do ritual pagão.
106.39 Se prostituíram. A Bíblia usa a expressão para denotar a infidelidade religiosa, especialmente porque a idolatria em Canaã baseava-se nesse vício e porque a Igreja é esposa de Cristo (Ap 19:1-66). Compare os três primeiros capítulos de Oséias.

106.43 Muitos vezes. A história dos Juízes, resumida emJz 2:16-7.

106.44 Olhou. O olhar de Deus inclui conhecimento do nosso íntimo, compaixão e intercessão pelas nossas fraquezas(Lc 22:61-42; 1Jo 2:1,1Jo 2:2).

106.45 Aliança. Depois de tudo o que o povo fez não há mais esperança na retidão humana, mas sim só nas firmes promessas de Deus.

106.46 Compaixão. Deus levantara até pagãos para cuidar do Seu povo no cativeiro, fossem babilônios,2Rs 25:27-12, ou persas, Ed 6:1-15.

106.47 Salva-nos. A oração feita depois de expor a situação.

106.48 Bendito. Ações de graças de quem já fez a oração na fé. • N. Hom. O salmo se divide em: Oração (1-6); recordação dos atos de Deus (7-12); as peregrinações de desobediência (13-23); a apostasia mesmo em vista do cumprimento das promessas (2431); rebelião perpétua na Terra Prometida (32-42); a misericórdia de Deus (43-46), e outra oração com ações de graças (47-48).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:0 - TRISTE CONFIANÇA

Esse salmo, como o anterior, recapitula a história de Israel, mas apresenta o outro lado da moeda. O pecado do povo de Deus é realçado aqui em tom de confissão. Mas, por mais real que seja sua percepção do pecado, o povo está totalmente consciente do amor leal de Deus, o seu amor de aliança que não vai abandoná-lo. Essa é a corda salva-vida a que eles se agarram. E o fundamento da confiança de que Deus vai salvá-los na sua emergência nacional causada pelo seu pecado.

A graça de Deus (v. 1-3)

O povo é um remanescente insignificante: a maioria da nação foi dispersa em virtude do exílio (v. 47). Mas o tema inicial não é uma oração relacionada à sua necessidade horrível; antes, um louvor que expressa a convicção da fidelidade de Deus da qual depende. “Como é bom o Deus que adoramos, / Nosso amigo fiel e imutável” (J. Hart) é a sua expressão alegre de gratidão. Deus está muito acima de todo louvor, porque nenhuma expressão de louvor pode expressar de forma adequada seus grandes feitos, especialmente os realizados a favor de Israel. Mas o povo está consciente do fato de que a graça de Deus não é algo que pode ser mendigado ou abusado. Entende que ela impõe obrigações e exige um estilo de vida apropriado.

Uma oração sem acompanhamento (v. 4,5)

O líder da adoração insere o seu pedido pessoal, que em Sl mesmo já expressa a medida da fé subjacente ao salmo. As perspectivas de futuro da nação são excelentes; a comunidade de fiéis não tem dúvidas quanto a isso. Mas ele suplica para que pessoalmente tenha o privilégio de compartilhar das bênçãos futuras dos escolhidos de Deus. Lembra-te de mim é o seu apelo; muito tempo depois, o clamor do ladrão arrependido ecoaria essas palavras e seu espírito (Lc 23:42).

Pecado e salvação (v. 6-46)

A comunidade humildemente confessa o seu pecado a Deus em palavras honradas pelo rei Salomão (lRs 8.47). A sua iniqüidade é da mesma espécie que a cometida pelos seus antepassados. A história tem o mau hábito de se repetir, especialmente em questões espirituais. O povo olha em retrospecto para o início glorioso da sua história nacional e percebe que até o êxodo foi manchado pelo pecado. Do mesmo modo que a queda de Adão era em certo sentido a queda de todo homem (Rm 5:12) e espelha como evento arquetípico o padrão que todos seguiram individualmente, os eventos básicos do êxodo, da peregrinação no deserto e da entrada na terra prometida deram o tom da história sub-seqüente de Israel. Outros salmos históricos atribuem ao êxodo etc. um significado permanente para a eleição e salvação, mas esse salmo expõe o seu lado escuro. De forma semelhante, os cristãos olham em retrospecto para a cruz como um marco tanto do amor salvador de Deus quanto do pecado deles (Rm 5:6-45). Assim, a comunidade que primeiramente usou esse salmo aponta o dedo de acusação para os seus antepassados e também para Sl mesma.

As muitas manifestações do teu amor leal (v. 7) para proteger o seu povo das pragas e libertá-lo do Egito são mencionadas para mostrar a enorme pecaminosidade do povo (conforme Rm 7:13; VA) e, assim, destacar sua natureza assustadora (conforme Ex 14:11,12). Mas, graças a Deus, onde o pecado foi grande, a graça se tornou muito maior. Ele continuou salvando o seu povo, evidentemente não em virtude de algum mérito dos israelitas, mas por causa do seu nome, para conquistar reputação para Sl mesmo pelo fato de outros reconhecerem o seu poder (conforme Ex 14:18). Dessa perspectiva, o êxodo se constituiu em fator-chave para o futuro: revelou Deus como salvador do seu povo pecador. Não que pudessem reivindicar orgulhosamente para Sl essa verdade, mas isso de fato dava esperança ao penitente. Além disso, também foi capaz de criar um novo contexto para o exercício da fé e expressão do louvor (conforme v. 47; Ex 15). A oração implícita é que Deus pudesse se mostrar novamente como o Salvador poderoso.

O pecado, porém, continuou batendo na porta de Israel e sempre conseguia entrada.
No deserto, eles puseram Deus à prova (“tentaram a Deus”, BJ), e receberam uma resposta de dois gumes à sua queixa (Nu 11:4,Nu 11:31, Nu 11:33,Nu 11:34). Datã e Abirão conspiraram contra os líderes designados por Deus e tiveram de ser exterminados (Nu 16:0). A seguir, eles desertaram do culto a Deus e se envolveram em rituais pagãos dedicados a “ídolos sem vida” (NEB; conforme Nu 25:1-4). Israel novamente foi poupado somente pelas súplicas de um intercessor (cf. a tarefa do Servo em Is 53:12). Havia uma lembrança muito viva de Finéias entre o povo de Israel, a classe especial sacerdotal dos descendentes dele (conforme Nu 25:11-4); esse era o louvor especial de Deus e a demonstração de sua apreciação (conforme Gn 15:6). Meribá, que significa “discórdia”, foi o palco de mais dificuldades, com repercussões trágicas, porque a provocação iniciada pelo povo levou à queda da graça do próprio Moisés (conforme Nu 20:2-4).

Quando eles de fato entraram na terra, o que aconteceu? Foi um desastre, pois isso os expôs a mais tentações à idolatria, ao sacrifício de crianças e a uma grande gama de práticas pagãs. Israel desobedeceu a Deus e quebrou a sua aliança de casamento, tornando-se infiel a Deus (v. 39; conforme Jz 1:21; Jz 2:3,Jz 2:17;

3.6). Aqui também a história antiga se tornou um espelho de acontecimentos mais recentes. O salmista retrata de forma deliberada o período dos juízes nos termos dos fatídicos últimos séculos pré-exílicos (conforme 2Rs 17:172Rs 21:16; Jr 3:1-24). O período oscilou como um pêndulo entre o castigo e a suspensão temporária da sentença (conforme Jz 2:11-7). Israel sofreu humilhação nacional — algo que não é estranho a gerações mais recentes, inclusive a do próprio salmista. Não que os outros tivessem um direito inerente à superioridade — muito menos os seus deuses — mas Deus permitiu isso como represália aos crimes espirituais e morais de Israel. Mais uma vez, o crime nacional tem aparência mais sombria ainda no contexto da ajuda salvadora de Deus (v. 43; conforme v. 7). O que trouxe mudanças para melhor em Israel? Humanamente falando, foi o clamor arrependido do povo a Deus (cf. Jz 3:9; Jz 6:7) que desencadeou um alívio da sua sorte amarga.

Um grito por ajuda (v. 47)

A comunidade religiosa ousa tomar aqueles livramentos passados como precedentes para o seu próprio futuro. Leva o seu clamor pessoal ao Deus da aliança (v. 47; conforme v. 45). Precisa agora novamente que Deus abrande a sua sentença e pratique o amor leal da sua aliança outorgada há tanto tempo (conforme Ne 9:637). Pleiteia por nova identidade nacional, pela volta do povo de Deus à sua terra. Jura apresentar ação de graças se o seu pedido for atendido, prometendo fazer do louvor a sua glória. O salmo completou o círculo do tema do louvor (conforme v. 1,2). A comunidade espera, completamente consciente do seu pecado e do seu salário. Mas, consciente também do seu Salvador, lança toda a sua esperança nele.

Paulo aplica esse salmo a um contexto mais amplo em Rm 1:0;

v. 41 com Rm 1:24,Rm 1:26,Rm 1:28; v. 23,32, 40 com Rm 1:18; v. 39 com Rm 1:26,Rm 1:27).

v. 26. Levantar a mão era um gesto usado

para confirmar um juramento (conforme Ap 10:5,Ap 10:6). O v. 48 é uma doxologia que marca o final do quarto livro do Saltério (conforme 41.13 72:18-89.52).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 7 até o 33

7-33. Murmuração e Desobediência. Nossos pais ... não atentaram. Aqui, coisa freqüente nos Salmos, o Êxodo e o período da peregrinação através do deserto fornece ilustrações de como os filhos de Israel interpretaram mala Deus. Murmuraram por causa da comida (vs. Sl 106:13-15); rebelaram-se contra Moisés e Arão (vs. Sl 106:16-18); apostataram fazendo o bezerro de ouro (vs. Sl 106:19-23); recusaram-se a aceitar a liderança divina no incidente dos espias (vs. Sl 106:24-27); juntaram-se ao culto moabita (vs. 2831); e envolveram Moisés em suas murmurações em Meribá (vs. Sl 106:32, Sl 106:33). 34-36. Apostasia e Infidelidade. Assim se contaminaram com as suas obras. Em contraste com a fidelidade de Deus, comprovada pelas obras maravilhosas que Ele realizou em benefício de Israel, Seu povo comprovou-se repetidas vezes infiel depois de entrar em Canaã. Misturando-se com os habitantes da terra, os israelitas aprenderam novas modalidades de pecado. Além de servirem aos ídolos, participaram da abominação dos sacrifícios humanos. Apesar da compaixão de Deus, o castigo tomou-se necessário repetidas vezes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 7 até o 12
b) A saída do Egito (7-12)

Não atentaram... foram rebeldes (7), mas a ênfase recai sobre a ação divina e não sobre o pecado dos israelitas. Embora fossem tão estúpidos e provocadores, Não obstante, ele os salvou (8), e isso evocou neles uma genuína resposta de confiança e louvor (12).


Dicionário

Antes

antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

Atentar

verbo transitivo indireto Fazer um atentado contra algo ou alguém; cometer um crime: atentou contra a vida do juiz.
Figurado Não respeitar; tratar alguém de maneira ofensiva: atentava contra a bondade dos pais.
verbo transitivo direto e intransitivo Irritar; provocar aborrecimento: atentava o pai para ir ao cinema; algumas crianças estão atentando.
verbo transitivo direto Empreender; colocar em funcionamento: atenta abrir uma padaria.
Etimologia (origem da palavra atentar). Do latim attemptare.
verbo transitivo indireto Ter preocupação ou cuidado por: atente para a vida.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Observar atentamente: atentava a palestra; atentava para a palestra.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Levar em consideração; pensar de modo reflexivo acerca de: atenta pouco a conselhos; atenta pouco para conselhos; nunca atentava, nem agia.
Etimologia (origem da palavra atentar). Atento + ar.

Atentar
1) Ver (Dt 26:7).


2) Dar atenção (Pv 16:20).


3) Fixar a atenção (2Co 4:18).


Egito

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Mar

Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

====================================

O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

Maravilhas

2ª pess. sing. pres. ind. de maravilhar
fem. pl. de maravilha

ma·ra·vi·lhar -
(maravilha + -ar)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

Causar ou sentir espanto, admiração. = ADMIRAR-SE, PASMAR


ma·ra·vi·lha
nome feminino

1. Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação.

2. Assombro, pasmo.

3. Espécie de malmequer do campo.

4. Botânica Planta balsaminácea do Brasil.


às mil maravilhas
Muito bem; da melhor maneira possível (ex.: tudo correu às mil maravilhas).

Confrontar: maravalha.

Multidão

substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

País

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Vermelho

adjetivo De cor encarnada muito viva, que corresponde a um dos limites visíveis do espectro solar; rubro, escarlate, encarnado: sangue vermelho.
Ruivo: cabelos vermelhos.
substantivo masculino A cor vermelha: prefiro o azul ao vermelho.
adjetivo, substantivo masculino Figurado Comunista, bolchevista; esquerdista: socorro vermelho; revolução vermelha.
Zoologia Nome comum a vários peixes marinhos de cor avermelhada.

vermelho adj. 1. Que tem cor encarnada muito viva; rubro. 2. Afogueado, corado. 3. Da U.R.S.S.: Exército
v. 4. Por ext. Revolucionário; comunista. S. .M 1. A cor vermelha.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 106: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Nossos pais não entenderam as Tuas maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das Tuas misericórdias; antes O provocaram no mar, sim no Mar Vermelho.
Salmos 106: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H2142
zâkar
זָכַר
lembrar, recordar, trazer à mente
(And remembered)
Verbo
H2617
chêçêd
חֵסֵד
bondade, benignidade, fidelidade
(your goodness)
Substantivo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H4784
mârâh
מָרָה
ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a, ser rebelde contra
(you rebels)
Verbo
H5488
çûwph
סוּף
junco, cana, planta aquática
([it] in the reeds)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6381
pâlâʼ
פָּלָא
ser maravilhoso, ser grandioso, ser excelente, ser extraordinário, separar por ação
(too exceptional)
Verbo
H7230
rôb
רֹב
multidão, abundância, grandeza
(for multitude)
Substantivo
H7919
sâkal
שָׂכַל
ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
(to make [one] wise)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

זָכַר


(H2142)
zâkar (zaw-kar')

02142 זכר zakar

uma raiz primitiva; DITAT - 551; v

  1. lembrar, recordar, trazer à mente
    1. (Qal) lembrar, recordar
    2. (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
    3. (Hifil)
      1. fazer lembrar, relembrar
      2. levar a relembrar, manter na lembrança
      3. mencionar
      4. registrar
      5. fazer um memorial, fazer lembrança

חֵסֵד


(H2617)
chêçêd (kheh'-sed)

02617 חסד checed

procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

  1. bondade, benignidade, fidelidade
  2. reprovação, vergonha

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

מָרָה


(H4784)
mârâh (maw-raw')

04784 מרה marah

uma raiz primitiva; DITAT - 1242; v

  1. ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a, ser rebelde contra
    1. (Qal) ser desobediente, ser rebelde
      1. em relação ao pai
      2. em relação a Deus
    2. (Hifil) mostrar rebeldia, mostrar desobediência, desobedecer

סוּף


(H5488)
çûwph (soof)

05488 סוף cuwph

provavelmente de origem egípcia; DITAT - 1479; n m

  1. junco, cana, planta aquática
    1. juncos
    2. mar de juncos
      1. referindo-se ao mar Vermelho
      2. referindo-se aos braços do mar Vermelho
      3. referindo-se ao golfo de Suez
      4. referindo-se ao mar desde a/reas estreitas até o golfo de Ácaba

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּלָא


(H6381)
pâlâʼ (paw-law')

06381 פלא pala’

uma raiz primitiva; DITAT - 1768; v.

  1. ser maravilhoso, ser grandioso, ser excelente, ser extraordinário, separar por ação extraordinária
    1. (Nifal)
      1. estar além da capacidade de alguém, ser difícil de fazer
      2. ser difícil de compreender
      3. ser maravilhoso, ser extraordinário
        1. maravilhoso (particípio)
    2. (Piel) separar (uma oferta)
    3. (Hifil)
      1. fazer alguma coisa extraordinária ou custosa ou difícil
      2. tornar maravilhoso, fazer maravilhosamente
    4. (Hitpael) revelar-se maravilhoso

רֹב


(H7230)
rôb (robe)

07230 רב rob

procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

  1. multidão, abundância, grandeza
    1. multidão
      1. abundância, abundantemente
      2. numeroso
    2. grandeza

שָׂכַל


(H7919)
sâkal (saw-kal')

07919 שכל sakal

uma raiz primitiva; DITAT - 2263,2264; v.

  1. ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
    1. (Qal) ser prudente, ser cauteloso
    2. (Hifil)
      1. olhar para, discernir
      2. dar atenção a, considerar, ponderar, ser prudente
      3. ter discernimento, ter entendimento
        1. discernimento, compreensão (substantivo)
      4. levar a considerar, dar entendimento, ensinar
        1. os mestres, o sábio
      5. agir com cautela, agir com prudência, agir com sabedoria
      6. prosperar, ter sucesso
      7. fazer prosperar
  2. (Piel) colocar ou estender transversalmente, cruzar (as mãos)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo