Enciclopédia de Salmos 132:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 132: 8

Versão Versículo
ARA Levanta-te, Senhor, entra no lugar do teu repouso, tu e a arca de tua fortaleza.
ARC Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força.
TB Levanta-te, Jeová, entra no lugar do teu repouso,
HSB קוּמָ֣ה יְ֭הוָה לִמְנוּחָתֶ֑ךָ אַ֝תָּ֗ה וַאֲר֥וֹן עֻזֶּֽךָ׃
BKJ Levanta-te, ó SENHOR, de teu descanso, tu e a arca da tua força.
LTT Levanta-Te, ó SENHOR, entra para o (adequado) lugar do Teu repouso; Tu e a arca da Tua força.
BJ2 Levanta-te, Iahweh, para o teu repouso, tu e a arca da tua força.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 132:8

Números 10:35 Era, pois, que, partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os aborrecedores.
II Crônicas 6:41 Levanta-te, pois, agora, Senhor Deus, e entra para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; e os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
Salmos 68:1 Levante-se Deus, e sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o aborrecem.
Salmos 78:61 e deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória, à mão do inimigo,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 18
SALMO 132: A ORAÇÃO PELA CASA DE DEUS, 132:1-18

Este é o mais longo "cântico dos degraus" ou salmo do peregrino, e o primeiro da quinta e última trilogia (cf. Int. do Salmo 120). Barnes identifica o assunto dos últi-mos três cânticos do peregrino como a bênção do Senhor que irradia do Templo." Uma parte do salmo é citada na oração de dedicação do Templo por Salomão (cf. vv. 8-9 e 2 Cron 6:41-42). O versículo 11 é citado em Atos 2:30 referindo-se ao reinado de Cristo no trono- de Davi. Oesterley comenta acerca do significado do salmo em seu contexto histórico: "Ele testemunha acerca do instinto religioso inato do Israel anti-go em cada esfera [...] o princípio da união que deveria existir entre religião e Estado. O propósito básico do salmo é glorificar o Santuário junto com a realeza, os quais estão inseparavelmente unidos"."

  1. Determinação de Construir a Casa (132:1-7)

O salmista lembra do profundo desejo de Davi em fazer os preparativos para a construção da arca do Senhor (1 Cron 28:2-6). Todas as suas aflições (1) refere-se à luta pelo reinado contra a inveja e a perseguição constante do rei Saul, e para estabelecer Jerusalém como um lugar onde a arca pudesse ser abrigada e o Templo pudesse ser construído. Ao Poderoso de Jacó (2) é uma frase tirada de Gênesis 49:24 e usada somente mais uma vez no versículo 5.

A preocupação de Davi com o santuário do Senhor foi mostrada em dois estágios: ao trazer a Arca da Aliança da casa de Abinadabe para o Tabernáculo especialmente prepa-rado em Jerusalém (2 Sm 6:1-19) ; e no seu propósito de construir um Templo permanen-te para a arca (2 Sm 7:1-29), propósito esse que ele não teve permissão para realizar. O voto descrito nos versículos 3:5 estaria provavelmente ligado à mudança da arca para Sião, visto que esse propósito parece ter sido concretizado.

O povo se une ao rei em sua preocupação com o símbolo da presença de Deus: Ouvi-mos falar da arca em Efrata e a achamos no campo do bosque (6). Este versículo tem desconcertado os comentaristas. Efrata geralmente é uma referência à cidade de Belém (veja mapa 3). Aqui parece que ela foi usada como um nome para designar o distrito inteiro onde Quiriate-Jearim estava localizada ("a cidade de florestas"), perto da qual a arca havia permanecido por muitos anos (cf. 1 Sm 7:1-2). Prostrar-nos-emos ante o escabelo de seus pés (7) provavelmente seja uma referência à adoração diante da arca, visto que o trono de Deus estava acima dela.

  1. Dedicação da Casa de Deus (132:8-12)

Os três primeiros versículos desta estrofe são uma oração dirigida diretamente a Deus e são citados com pequenas variações na (ou da) conclusão da oração feita por Salomão durante a dedicação do Templo. Sua propriedade para a dedicação é evidente. A arca da tua força (8) é mencionada aqui pela primeira vez, embora esteja inferida nos versículos precedentes. Nos Salmos, essa é a única referência à arca pelo nome. Perowne entende pelo estilo desse versículo uma alusão a Números 10:33-36, em que "a Arca da Aliança do Senhor ia à frente deles num caminho de três dias, para procurar um lugar de descanso" e quando Moisés disse: "Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimi-gos"." O repouso seria o repouso que o Senhor dava ao seu povo quando voltavam vito-riosos da batalha.

Tanto os sacerdotes como o povo são o tópico da petição do versículo 9: os sacerdo-tes que deveriam estar vestidos de justiça e os santos que deveriam se alegrar ("exultar", ARA). O pensamento é repetido no versículo 16 na forma de uma promessa. Justiça no púlpito e alegria nos bancos sempre resultarão numa igreja vitoriosa. Não faças virar o rosto do teu ungido (10), isto é, ao recusar-se a ouvir a sua oração. Moffatt interpreta essa expressão da seguinte forma: "Não rejeites o teu rei". A pro-messa a Davi de posteridade sobre o seu trono (11), junto com a referência ao ungi-do (10; meshiach, Messias, ou em gr., Christos), é citada por Pedro no sermão do dia de Pentecostes (Act 2:30). As promessas da perpetuidade do trono de Davi encontrados no AT são cumpridas em Cristo. Essas promessas estão condicionadas à obediência (12) — a obediência pelos descendentes literais de Davi em primeira instância e pela Igreja em segundo plano.

  1. Bênção divina sobre a Casa (132:13-18)

A estrofe final do cântico descreve a resposta de Deus à oração e ao ato de dedica-ção. Ela é introduzida com a certeza de que o SENHOR elegeu Sião; desejou-a para sua habitação (13). Sião — Jerusalém naquele dia e a Igreja em nossos dias -deve ser o repouso para sempre (14) e seu lugar de habitação. Ele a abençoará e a fará prosperar com mantimento e com pão (15; cf. Dt 28:1-14). Ele responderá à oração dos sacerdotes e do povo (16; cf. v. 9). Farei brotar a força de Davi (17) -"dando sempre novas forças à sua casa e vitória sobre todos os seus inimigos"." Pre-parei uma lâmpada para o meu ungido — cf. I Reis 11:36: "E a seu filho darei uma tribo, para que Davi, meu servo, sempre tenha uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que elegi para pôr ali o meu nome". O significado messiânico é Cristo, "a luz do mundo" (Jo 8:12). Os inimigos de Davi (e de Cristo) serão vestidos de confusão (18; "de vexame", ARA, "de vergonha", NVI), "mas a sua própria coroa brilhará" (Moffatt).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 132 versículo 8
Levanta-te, SENHOR: Alusão a Nu 10:35. Ver Sl 68:1,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 18
*

Sl 132

Temos aqui um lamento pedindo a Deus que salvasse o rei (vs. 1,6-9). O salmo alicerça essa petição na aliança de Deus com Davi (vs. 10-12; conforme 2Sm 7 e Sl 89) e na escolha de Sião como uma revelação da presença terrena de Deus (ver Sl 46; 48 e 76). Visto que os vs. 8-10 são citados na oração de Salomão (2Cr 6:41,42), é possível que esse tenha sido o tempo da composição do salmo presente. Após o período da monarquia hebraica, a referência ao Messias, no livro de Salmos, vai-se tornando cada vez mais clara.

* 132:1

de todas as suas provações. Os livros históricos registram as dificuldades enfrentadas por Davi, ao buscar servir fielmente ao Senhor. Em sua mocidade, ele teve de fugir de Saul; em sua maturidade, ele teve que enfrentar tribulações em seu governo, notavelmente a rebelião encabeçada por Absalão.

* 132:2

fez votos. O voto de Davi emprestou ao templo e à adoração no mesmo a mais elevada prioridade. O cumprimento desse voto fica implícito nos vs. 6-9, quando Davi ordenou que a arca da Aliança fosse removida de Quiriate-Jearim e trazida para Jerusalém (13 13:6'>1Cr 13:6).

* 132:3

Não entrarei na tenda em que moro. De modo semelhante aos seus sentimentos, registrados em 2Sm 7, Davi se sentiu mal por ter uma lugar de habitação confortável, enquanto que a arca da Aliança, o principal símbolo da presença de Deus, ainda continuava abrigada no tabernáculo.

* 132.6-9

A arca chega ao seu lugar apropriado.

* 132:6

em Efrata. Isto é, Belém.

No campo de Jaar. Quiriate-Jearim (13 13:1-13.13.14'>1Cr 13:1-14).

* 132:7

o estrado de seus pés. Uma maneira comum de referir-se alguém à arca da Aliança. O Senhor revela-se entronizado por cima da arca, descansando sobre ela os seus pés.

* 132:8

Levanta-te, SENHOR. Ver Sl 3:7; 7:6.

* 132:10

Por amor de Davi, teu servo. O clímax deste salmo é um apelo, feito ao Senhor, para que este abençoasse o descendente de Davi que estava governando no trono. Deus havia prometido a Davi que seus descendentes governariam após ele (2Sm 7:11-16). Embora a linhagem de Davi tenha sido interrompida, as promessas de Deus não ficaram sem cumprimento. Jesus, o Filho maior de Davi, cumpriu a aliança com Davi, e assim, não é para nos surpreendermos que este salmo tenha sido entendido messianicamente pela Igreja primitiva (conforme Lc 1:32; At 2:30).

* 132:11

farei subir para o teu trono. Uma alusão a 2Sm 7:11-16.

* 132:12

Se os teus filhos guardarem a minha aliança. Havia um elemento condicional na aliança com Davi. Seus descendentes físicos só governariam com sucesso em Jerusalém se fossem obedientes ao pacto.

* 132:13

Sião. Ver notas em Sl 2:6; 50:2.

* 132:14

Este é para sempre o lugar do meu repouso. Deus escolheu a Sião e fez com que o templo fosse construído ali, como o reflexo terreno de sua residência celeste. Nesse sentido, o templo era seu palácio, de onde ele governava o mundo.

* 132:15

Abençoarei. Como um rei generoso, o Senhor cuidará do povo de Israel, seus súditos, dando atenção especial aos destituídos (9.18, nota; Dt 28:1-14).

* 132.17

a força de Davi. Um símbolo de força política (92.10, nota).

uma lâmpada. Ver 1Rs 11:36.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 18
132.2-5 Isto se refere ao desejo do Davi de construir o templo. Quando Davi subiu ao trono, construiu um formoso palácio, mas lhe preocupava que o arca do pacto, símbolo da presença de Deus entre seu povo (Ex 25:10-22), permanecesse em uma loja (2Sm 6:17; 2Sm 7:1-17). Isto lhe preocupou tanto, que não pôde dormir até que emendou a situação. Começou a planejar o templo no que se alojaria o arca. Devemos viver o bastante perto de Deus para que não descansemos até que se cumpra sua vontade através de nós.

132:11, 12 Esta promessa de que os descendentes do Davi se sentariam no trono para sempre se encontra em 2Sm 7:8-29. Esta promessa tinha duas partes: (1) os descendentes do Davi governariam perpetuamente sobre o Israel enquanto seguissem a Deus, e (2) a linha real do Davi nunca terminaria. A primeira parte era condicional. Na medida que os reis obedecessem a Deus ("guardarem meu pacto, e meu testemunho que eu lhes ensinarei"), sua dinastia continuaria. A segunda parte da promessa era incondicional e se cumpriu no Jesucristo, um descendente do Davi, que reinará para sempre.

132:17, 18 "Farei brotar de novo o poder do Davi" se refere a um de seus capitalistas descendentes. Salomão, o filho do Davi, foi em efeito um rei glorioso (1Rs 3:10-14). Entretanto, estes versículos olham mais à frente, até outro descendente do Davi, Jesus o Messías (Mt 1:17). O poder, a majestade e a glória do Messías durarão para sempre.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 18
Sl 132:1)

Como uma liturgia, esta passagem pode ter sido cantada por um coro, e é um pedido para que o Senhor me lembro. O verbo lembrar é um termo intimamente ligada à situação aliança, e especialmente aos aspectos de salvação dos promessas da aliança.Traçando esta função do prazo, através de uma concordância norma confirmam isto abundantemente.

O pacto especial, que é o foco deste salmo é aquele feito com Davi através da mediação de Natan (conforme 2Sm 7:4 ). As aflições de que o rei pode ser uma alusão aos problemas registrados em I Samuel 19:30 ; 2Sm 6:8 ; e 1Cr 21:13 .

Tal como em Is 49:24 ; Is 60:16 , a identificação de Deus como o Poderoso de Jacó é emprestado as palavras de Jacó em Gn 49:24 . Davi mencionado aos outros que pretendia construir uma casa para o Senhor (1Rs 8:17 e 1Cr 22:7)

A intenção de Davi é soletrado para fora como uma determinação para direcionar todas as suas energias para a construção de uma tenda em um especial de lugar. A negativa não , no versículo 3 , não deve ser entendido em sentido absoluto, mas sim como uma expressão idiomática que significa intensidade de propósito . Este efeito pode ter datado antes da captura de Jerusalém (2Sm 5:6 ), ou, pelo menos perante a arca foi trazida para Jerusalém (2Sm 6:1 ). Provavelmente foi uma força motivadora forte em seu desejo de construir um templo (ver 2Sm 7:1)

Possivelmente, o coro tomou estas palavras como as reações do povo de Judá para a notícia de que a arca seria trouxe para Jerusalém. Efrata , um outro nome para Belém (conforme Rt 4:11 ; Mq 5:2 ), a cidade natal de Davi, enviou uma delegação com Davi para chegar a arca de seu lugar de descanso em Quiriate-Jearim. O nome desta cidade significa "cidade da floresta"; ea frase no versículo 6 poderia ser traduzido como "campos de Ja'ar ", ou simplesmente transliterado como um bom nome"sedey-Ya'ar ", designando, assim, o distrito em que a cidade foi localizado.

O versículo 7 pode ser entendida como o coro das pessoas como eles formaram o movimento processional em direção a Jerusalém (conforme 2Sm 6:15 ), ou como a expressão do desejo comum entre as pessoas que cada festival em Jerusalém foi comemorado.

ORAÇÃO D. A CONGREGAÇÃO (132: 8-10)

Esta passagem também é encontrado no final da oração de Salomão de dedicação (2Cr 6:41a ). Ambos voltar para Nu 10:35 . O lugar de descanso seria o lugar adequado no Santo dos Santos do tabernáculo. A arca era um símbolo do poder oua força de Deus. A frase vestidos com a justiça vai muito além da portaria que os padres estavam a usar o tipo certo de roupa durante a realização de suas funções (conforme Lv 8:6 ). Os sacerdotes deviam comportar-se de acordo com a vontade de Deus como fez conhecido em Sua lei (Lv 21:1 ). As pessoas estavam a adorar com alegria como uma expressão privilegiada da sua adoração a Deus. Sl 96:1:. Sl 132:11 , que o próprio Deus tinha um juramento, em relação à permanência da dinastia de Davi no . trono Em 2Cr 6:16 que é referido como uma promessa. Em ambos os casos foi considerada imutável.

B. A CONDIÇÃO QUE GOVERNOU O PACTO (Sl 132:12 , e está claramente indicado 1Rs 8:25 .

C. A ESCOLHA QUE LOCALIZARAM O PACTO (132: 13-14)

Antes do juramento dada a Davi, Deus tinha escolhido Sião (Jerusalém) como o lugar onde Ele habitaria (conforme Sl 78:68 ). O trono de Davi e da cidade de Jerusalém estavam intimamente unidos em seu destino. A cidade tinha sido capturado por homens de Davi (2Sm 5:6 ), e sem uma pausa seus descendentes havia reinado daquela cidade até a queda de Jerusalém em 587 AC , um período de mais de quatrocentos anos. A aliança davídica foi orientada para a história da cidade ao longo da história do Antigo Testamento e os dois estão intimamente relacionados no Novo Testamento (Lc 1:32 ; At 2:29 ).

D. AS PROMESSAS QUE ESTRUTUROU O PACTO (132: 15-18)

Junto com o versículo 14 , essa passagem é apresentada como a mensagem direta de Deus, e, talvez, foi cantado por um solista na liturgia. As promessas foram preocupado com bênçãos materiais, com o pensamento especial para o pobre. O versículo 16 é como o versículo 9 , exceto que a salvação é substituído por "justiça". Em vez de salientar a boa conduta dos sacerdotes , versículo 16 enfatiza os benefícios do sacramental oferendas e orações eles oferecido a Deus em nome do povo. Através de suas atividades, as misericórdias de Deus foram canalizados para os adoradores, que responderam com alegria.

O versículo 17 , como o versículo 10 , menciona Davi eo ungido como um paralelismo. No entanto, o versículo 17 parece ter uma importação messiânico mais direta. O chifre era um símbolo comum para poder real (conforme Ez 7:7 ; Ez 8:5 ), que é chamado de Branch (um substantivo derivado da mesma raiz do verbo bud) em Jr 23:5 ; e Zc 3:8 . Zacarias parece ter tido este mesmo pensamento em mente quando ele pronunciou o seu louvor no momento seu filho foi nomeado (Lc 1:69 ). A palavra lâmpada também está empatado com o status de um rei, como pode ser visto em 2Sm 21:17 ; 1Rs 11:36 ; 15: 4 .

Por outro lado, Deus prometeu que os inimigos do rei não se encontraria com sucesso. Eles saberiam a picada de vergonha. Mas o governo de Davi saberia a satisfação do sucesso.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 18
132.1- 18 Este salmo distingue-se dos outros "Cânticos de Romagem" por ser maior, e por dedicar-se aos temas da aliança feita com Davi, o tabernáculo e o trono.
132.1 Provações. As grandes fadigas em obter Jerusalém para ser a cidadela do Templo (2Sm 5:6-10).

132.6.7 Parece ser a parte do salmo que o povo entoava depois da oração do líder do coro ou do sacerdote. Efrata. Velho nome de Belém, cidade de Davi, a região onde morava Abinadabe, com quem a arca ficou vinte anos (2Sm 6:2-10).

132.10 A oração particular do rei "Teu ungido", que apela a Deus por amor de seu anteparado Davi, que era um homem segundo o coração de Deus. Assim também o crente ora em nome de Cristo, o Ungido, o modelo e predecessor de cada filho de Deus. Vv. 8-10 foram incorporados na oração dedicatória de Salomão (2Cr 6:41,2Cr 6:42).

132.11 Rebento. Um descendente. A palavra aparece nos profetas para indicar o Messias que havia de vir (Is 11:1-23).

132.12 A aliança descrita noSl 89:27-19.

132.13 Sião. Jerusalém (conforme 78.68). A preferência do Senhor é pessoal.

132.15 Pobres. A prosperidade da nação se avalia pelo conforto dos mais pobres.

132.16 Salvação. A roupa sacerdotal do servo de Deus não é uma toga preta, mas é a consciência de ser salvo pela graça do Senhor Jesus. Este encherá sua congregação de júbilo (conforme Ap 6:11; Ap 7:9; Ap 19:8). • N. Hom. A dedicação de Davi em servir ao Senhor (1-5). A recuperação da arca, conforme 2Sm 6:1-10 (6-7). A oração que acompanhava os movimentos da arca (Nu 10:35 e 2Cr 6:4; 8-10). A aliança que Deus fez com Davi naquela ocasião (11.12). Uma extensão, atualização e aplicação dessa aliança para a vida do povo de Deus (13-18).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 18
Sl 132:0 - O CORTEJO FESTIVO E RELIGIOSO

A composição pré-exílica pertence a uma cerimônia que celebrava a mudança da arca para Jerusalém realizada por Davi. Divide-se em duas partes: orações pelo rei que está governando são feitas no contexto da cerimônia (v. 1-10) e são então respondidas afirmativamente (v. 11-18).

A promessa de Davi concernente à arca (v. 1-5)

Solicita-se a Deus que abençoe o rei atual por causa do trabalho do fundador da dinastia (conforme v. 10). Davi havia trabalhado com muita dedicação (dificuldades que enfrentou) para trazer a arca de Quiriate-Jearim e projetar um lar permanente para ela em forma de templo (2Sm 6:7; lCr 28,29). Ele havia feito uma promessa solene de não descansar enquanto essas ambições a favor de Deus não fossem alcançadas. O grande herói do povo da aliança (o Poderoso deJacó, um título antigo, conforme Gn 49:24) não merecia nada menos do que isso.

A procissão e as orações em público (v. 6-10)

A jornada santa de 2Sm 6:12-10 evidentemente é trilhada de novo na comemoração. Um coro faz a parte de Davi e de seus homens, que ouviram acerca do paradeiro negligente da arca enquanto estava em Efrata, a região de Belém, cidade natal de Davi, e foram para Quiriate-Jearim (Jaar) a fim de transportá-la para Jerusalém. O coro estimula seus irmãos adoradores a prosseguirem até o templo para concluir a cerimônia à frente da arca, diante do estrado dos seus pés, ou seja, do trono de Deus (conforme lCr 28.2), depois de ter sido estabelecida novamente no Lugar Santíssimo. Mas a arca ainda está esperando para ser carregada na procissão. O v. 8 é recitado no momento em que a arca é erguida (conforme Nu 10:35) e é endereçado ao Deus cuja presença e poder em Israel estão aí simbolizados. O v. 9 externa a esperança de que os seus carregadores estejam qualificados para realizar essa tarefa sagrada (retidão, contraste com 2Sm 6:16,2Sm 6:17), enquanto o povo, os fiéis (“santos” em algumas versões) cantam o louvor a Deus. O louvor final retorna ao tema inicial (v. 1) do bem-estar do rei atual.

As promessas de Deus concernentes à dinastia (v. 11,12)

No restante do salmo, um profeta do templo traz as respostas divinas às orações, confirmando de novo as antigas promessas de Deus. Sua boa vontade para com o rei está fundamentada na continuidade da linhagem real de Davi (2Sm 7:12-10). Por parte deles, cada um dos seus descendentes está obrigado a obedecer às leis da aliança divina (conforme Dt 17:18-5; lRs 8.25; 2Rs 11:12; Sl 89:31). A promessa solene dos v. 11,12 está em harmonia com a promessa de Davi nos v. 2-5.

A presença de Deus em Jerusalém e sua proteção sobre o rei (v. 13-18)

Agora o profeta repete a resposta aos temas dos v. 6-10. A permanência da dinastia depende da presença de Deus em Sião. Ela é, de fato, a sua casa escolhida, como afirmou o v. 8. “Deus está aqui para nos abençoar” (J. L. Black) é o grito do povo quando se reúne para a adoração. Sua presença significa bênçãos materiais e religiosas para o povo e os canais de graça sacerdotais. Em cumprimento da aliança com Davi, o ungido de Deus, o direito divino está na base do presente ocupante do trono na sua posição de poder (heb. “chifre”) e estabilidade (uma “lâmpada” [BJ] que não se apaga; conforme Lv 24.2; lRs 11.36). A vitória e o sucesso vão caracterizar seu reinado.

O salmo é extraordinário pela forma em que combina o passado venerável com o aqui e agora. Os adoradores não são pessoas antiquadas e ultrapassadas tentando reviver de forma patética um passado que já não existe. Eles estão conscientes de que numa época passada seu Deus revelou de uma vez por todas sua vontade por meio de atos e palavras, e que é privilégio deles se identificarem com essa revelação. O rei é a medida-padrão decisiva do destino dos seus súditos, assim como Cristo, o último “chifre” davídico (Lc 1:69) é para a igreja.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 10

1-10. A Oração da Congregação. Lembra-te, Senhor, a favor de Davi. Embora as aflições de Davi fossem mencionadas em primeiro lugar, a ênfase desta oração está sobre a sua intenção de encontrar um lugar adequado para a arca. Uma vez que as narrativas históricas não mencionam nenhum voto relacionado com este acontecimento, o salmista deve estar se baseando em uma tradição independente. Os versículos 6:7 eram provavelmente cantados por um grupo de peregrinos enquanto reapresentavam a procura da arca, sua descoberta em QuiriateJearim (no campo de Jaar) e sua entrada em Jerusalém. A oração está incluída no versículo 10 com um pedido para que Deus mostre Seu favor a cada rei consecutivo na linhagem de Davi.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 132 do versículo 1 até o 10
Sl 132:0, 1Cr 21:30) sejam relembradas pelo Senhor "por" ele, isto é, abençoando sua dinastia. Atenção particular é chamada à profunda preocupação de Davi pela glória do nome do Senhor (conforme 2Sm 7:0) porque, naquele período, "o Senhor lhe dera poder sobre todos os seus inimigos". O desejo do rei foi honrado por Deus mas seu cumprimento foi proibido (conforme Is 66:1-23).

O canto antifonal deste cântico talvez tenha seguido a divisão, vers. 1-5 e 6-9. Os vers. 6-7 certamente representam ansiosa resposta do povo, do tempo de Davi, quando Davi primeiramente empreendeu trazer a arca das cercanias de Quiriate-Jearim (Lit., "a cidade dos bosques"; ver 1Sm 7:1-9). Ouvimos falar da arca em Efrata; deve ser interpretado à luz de sua permanência na casa de Abinadabe por vinte anos (conforme 2Sm 6:2-10); isto é, Efrata deve ter sido o nome daquele distrito. Entraremos nos seus tabernáculos (7); isto é, "lugares de habitação" a palavra está no plural, como também "tendas", no vers. 3 e em Sl 43:3, ou como uma forma simples de ênfase, ou como termo coletivo que reflete Dt 12:5, Dt 12:11, Dt 12:21, etc. Pois o tabernáculo descansou em Gilgal, Betel, Siló e Quiriate-Jearim antes de chegar a Sião. Escabelo (7); isto é, a arca (conforme 1Cr 28:2) que estava por debaixo de Sua presença invisível. Levanta-te, Senhor (8); um eco do freqüente grito no deserto (conforme Nu 10:35 note-se Sl 68:1).


Dicionário

Arca

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

Forca

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

Força

[...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Levanta

3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
2ª pess. sing. imp. de levantar

le·van·tar -
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
verbo transitivo e pronominal

1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

verbo transitivo

4. Erguer e pôr em pé.

5. Apanhar do chão.

6. Fazer crescer.

7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

8. Engrandecer, sublimar.

9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

10. Aventar, imputar, inventar.

11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

12. Entoar.

13. Cobrar, arrecadar.

14. Impor.

15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

verbo intransitivo

17. Crescer.

18. Pôr-se mais alto.

19. Subir de preço.

20. Deixar de chover.

21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

22. Fazer subir ou subir.

verbo pronominal

23. Sair da cama.

24. Nobilitar-se.

25. Raiar, surgir, aparecer.

nome masculino

27. Acto de levantar.

28. O sair da cama.


Repouso

Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 682

[...] o repouso é uma Lei da Natureza, sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

Sendo o trabalho uma lei natural, o repouso é a conseqüente conquista a que o homem faz jus para refazer as forças e continuar em ritmo de produtividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

O repouso é conseqüência do trabalho. [...]
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 7

O repouso é exigência natural do organismo a qual ninguém pode ignorar sem sujeitar-se a graves conseqüências. Por seu intermédio é que se acumulam as energias que serão utilizadas mais tarde. O sono, de todas as formas de repouso, é a mais completa. O metabolismo da organização física é reduzido, o sistema muscular pouco acionado e o Espírito, relativamente dispensado das exigências do corpo físico, pode, através da liberdade temporariamente reconquistada, readquirir forças que o impulsionarão diante dos desafios que a vida no plano material certamente colocará diante de si. A falta de períodos adequados de repouso – sono principalmente – pode desgastar de tal forma o organismo humano, a ponto de provocar reduções consideráveis no próprio período de vida corpórea, constituindo-se, conseqüentemente, numa forma de verdadeiro suicídio paulatino. O repouso exagerado é também totalmente inconveniente, pois caracteriza um desperdício do tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a experiência reencarnatória. A virtude, como sempre, está no equilíbrio.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 3, cap• 3


Repouso Descanso (Sl 132:4; Hc 4:9).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(adequado)
Salmos 132: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Levanta-Te, ó SENHOR, entra para o (adequado) lugar do Teu repouso; Tu e a arca da Tua força.
Salmos 132: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H4496
mᵉnûwchâh
מְנוּחָה
lugar de descanso, descanso
(a resting place)
Substantivo
H5797
ʻôz
עֹז
poder, força
(my strength)
Substantivo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H727
ʼârôwn
אָרֹון
baú, arca
(in a coffin)
Substantivo
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome


יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

מְנוּחָה


(H4496)
mᵉnûwchâh (men-oo-khaw')

04496 מנוחה m enuwchaĥ ou מנחה m enuchaĥ

procedente de 4495; DITAT - 1323f; n f

  1. lugar de descanso, descanso
    1. lugar de descanso
    2. descanso, sossego

עֹז


(H5797)
ʻôz (oze)

05797 עז ̀oz ou (completamente) עוז ̀owz

procedente de 5810; DITAT - 1596b; n m

  1. poder, força
    1. material ou física
    2. pessoal ou social ou política

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

אָרֹון


(H727)
ʼârôwn (aw-rone')

0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

  1. baú, arca
    1. baú de dinheiro
    2. arca da aliança
  2. (DITAT) caixão

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)