Enciclopédia de Salmos 69:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 69: 18

Versão Versículo
ARA Aproxima-te de minha alma e redime-a; resgata-me por causa dos meus inimigos.
ARC Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos.
TB Aproxima-te da minha alma e redime-a;
HSB קָרְבָ֣ה אֶל־ נַפְשִׁ֣י גְאָלָ֑הּ לְמַ֖עַן אֹיְבַ֣י פְּדֵֽנִי׃
BKJ Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos.
LTT Aproxima-Te da Minha alma, e resgata-a; livra-Me por causa dos Meus inimigos.
BJ2 Não escondas tua face ao teu servo! Estou oprimido, responde-me depressa!

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 69:18

Deuteronômio 32:27 se eu não receara a ira do inimigo, para que os seus adversários o não estranhem e para que não digam: A nossa mão está alta; o Senhor não fez tudo isso.
Josué 7:9 Ouvindo isso, os cananeus e todos os moradores da terra nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e, então, que farás ao teu grande nome?
Jó 6:23 Ou: livrai-me das mãos do opressor? Ou: redimi-me das mãos dos tiranos?
Salmos 10:1 Por que te conservas longe, Senhor? Por que te escondes nos tempos de angústia?
Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 22:19 Mas tu, Senhor, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me.
Salmos 31:5 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, Senhor, Deus da verdade.
Salmos 49:15 Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá)
Salmos 111:9 Redenção enviou ao seu povo; ordenou o seu concerto para sempre; santo e tremendo é o seu nome.
Jeremias 14:8 Oh! Esperança de Israel, Redentor seu no tempo da angústia! Por que serias como um estrangeiro na terra e como o viandante que se retira a passar a noite?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
SALMO 69: DESESPERO E DESEJO 69:1-36

Este é um cântico em tom menor com uma forte nota de imprecação (22-28, cf. Int.) e algumas nuanças messiânicas (9,21). O título "Sobre Sosanim" significa: "segundo a melodia 'Os lírios"' (cf. Int. do Salmo 45). A agonia de espírito do cantor era profunda e intensa. Ele estava cercado de inimigos, perturbado pela doença e atordoado pelo senti-mento de desespero. Morgan comenta: "Talvez em nenhum outro salmo do Saltério o sentimento de tristeza seja tão profundo ou mais intenso do que nesse. A alma do cantor manifesta um desamparo incontido e uma tristeza que a consome".55

1. Um Tempo de Necessidade Estrema (69:1-5)

A situação do salmista é expressa em figuras de linguagem vívidas. As águas en-traram até à minha alma (1; "até os meus lábios", Berkeley; "até o meu pescoço", NVI). Ele se encontra afundando em profundo lamaçal (2), sem lugar algum para ficar em pé. Estou cansado de clamar (3) sugere: "Estive clamando até ficar exausto" (Berkeley). O salmista era odiado sem causa (4) ; seus inimigos se opõem a ele injustamente, a ponto de ser forçado a restituir o que não havia furtado. No entanto, ele havia sido "in-sensato" (5, NVI). A insensatez é um sinônimo do AT para "impiedade", e ele confessa os seus pecados a Deus.

  • Angústia por amor ao Senhor (69:6-13)
  • Como é de praxe nesses salmos, a base da oposição era religiosa. O versículo 6 é uma oração nobre de um homem cuja preocupação não é apenas consigo mesmo mas também com o fiel que pode sofrer algum dano por qualquer erro da sua parte. Por amor do Senhor a vergonha cobria o seu rosto (7, NVI) e ele havia se tornado como um estra-nho e desconhecido entre os seus (8). O versículo 9 é conhecido pelo seu uso na purifi-cação do Templo por Jesus (Jo 2:17), e a última parte do versículo é citada por Paulo ao ilustrar o Senhor carregando os fardos dos fracos (Rm 15:3).

    Chorei [...] até isso se me tornou em afrontas (10) pode ser corretamente traduzido de acordo com a NVI: "Até quando choro e jejuo, tenho que suportar zom-baria". Pano de saco (11) era o símbolo tradicional de profundo pranto e luto. Me fiz um provérbio para eles significa que seu nome estava sendo usado como uma expressão de desprezo. Aqueles que se assentam à porta (12) eram os anciãos da cidade (Rt 4:1; 29:7-8). A canção dos bebedores de bebida forte indica que tanto os de baixa como os de alta posição conspiravam contra ele. A única esperança do salmista era que Deus atenderia ao seu clamor. A versão Berkeley traduz o versículo 13 da seguinte maneira: "Quanto a mim, faço a ti a minha oração, Senhor; em tempo oportuno, ó Deus, pela riqueza da tua graça, responde-me segundo a verdade da tua salvação".

  • A Esperança da Oração Respondida (69:14-20)
  • A oração é a única esperança em uma situação como essa. O salmista retorna à figura desesperadora do versículo 2, sentindo-se afundar no lamaçal e nas profundezas das águas (14), como o poço da morte prestes a fechar sua boca sobre ele (15). O salmista lembra Deus da sua "graça" e da riqueza das suas misericórdias (16, ARA). Toda a miséria do poeta é aberta diante do Senhor: estou angustiado (17) ; [...] a mi-nha afronta, e a minha vergonha e a minha confusão [...] quebrantaram o cora-ção, e estou fraquíssimo (20). Não havia ninguém que dele tivesse compaixão ou que fosse seu confortador.

  • Maledicência sobre os 1nimigos (69:21-28)
  • Esta é uma das passagens imprecatórias mais fortes dos Salmos (cf. Int.). O fel e o vinagre (21) são notavelmente paralelos à crucificação de Jesus (Mt 27:34). No contexto do AT, o significado é provavelmente uma queixa de que a comida e a bebida do salmista estavam amargas e intragáveis. Lemos, então, uma séptupla maldição sobre o ímpio:

    1) a respeito da sua comida (22) ;

    2) acerca dos seus olhos (23) ;

    3) acerca dos seus corpos (
    - 23b) ;

    4) o derramar da ira de Deus (24) ;

    5) acerca das suas habitações (25) ;
    6) a sua iniqüidade acumulada não os deixa desfrutar da absolvição (27) ;
    7) seus nomes não estão inscritos com os justos (28). Conversar sobre a dor daqueles a quem feriste (26) pode ser "fuxicar acerca da dor" (Berkeley) ; seguindo a LXX, a RSV traduz: "Eles aumentam a sua aflição".

    5. Uma Nota de Esperança (69:29-36)

    Como ocorre tantas vezes nos salmos, o poeta se ergue do meio das trevas para um vislumbre de esperança. Quando a salvação de Deus o colocar num alto retiro (9), ele louvará o nome de Deus com cântico e com ações de graça (30), que é mais agra-dável ao Senhor do que o sacrifício de animais (31). Sua vindicação fará com que os mansos se alegrem (32). Ele declara: O vosso coração viverá, pois que buscais a Deus. Porque o SENHOR ouve os necessitados e não despreza os seus cativos (32-33) — seu povo que tem sido afligido ou exilado. Céus e terra, os mares e tudo quanto neles se move (34) louvarão o Senhor. Deus salvará a Sião e edificará as cidades de Judá (35), e seu povo a possuirá como sua herança (36).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    *

    Sl 69 Este salmo é bem-conhecido por causa de sua aplicação, no Novo Testamento, à angústia de Jesus, o Servo Justo de Deus, quando ele buscava a vontade de seu Pai, durante o seu ministério terreno.

    * 69:1

    as águas. O salmista retrata a sua aflição como alguém que se afundava lentamente nas águas de um rio. As águas buliçosas são uma freqüente ilustração bíblica de caos social ou pessoal. Ver notas em Sl 18:4; 46:2,3.

    * 69:2

    a corrente me submerge. A linguagem poética desta seção pode ser comparada a uma prova de água, na qual uma pessoa suspeita de um crime podia ser lançada em um rio. Do rio os homens esperavam que suas águas avassalassem e carregassem com a pessoa culpada, mas que liberasse a pessoa inocente.

    * 69:5

    as minhas culpas. Embora o salmista fosse inocente das acusações aludidas no v. 4, ele não alegava não ter pecado.

    * 69:6

    os que esperam em ti. O salmista preocupava-se não somente consigo mesmo, mas também por outros, em Israel, que poderiam ser prejudicados de alguma maneira através dos pecados dele. A possibilidade que os seus pecados afetassem a outras pessoas era fomentada pelo seu poder e proeminência na sociedade.

    * 69:9

    o zelo da tua casa. Este versículo foi aplicado a Jesus quando ele tirou do templo os cambistas (Jo 2:17), e assim, ao fazer um bem, atraiu o ódio dos ímpios. A inimizade contra Deus pode causar sofrimento para aqueles que se parecem com ele (Rm 15:3).

    * 69:11

    Pus um pano de saco por veste. Quando o salmista realizava atos religiosos, tais como o jejum, ele tinha que agüentar a ridicularização, de ricos e pobres igualmente (v. 12).

    * 69:15

    poço. Ver Pv 1:12; Is 5:14 e notas.

    * 69:21

    fel... vinagre. O gosto amargo do fel é proverbial. Quando o salmista sofreu tais maltratos, ele reagiu com uma maldição (vs. 22-29). A metáfora tornou-se uma realidade quando a Jesus Cristo foi oferecido vinagre, durante a sua crucificação (Jo 19:29). Ele correspondeu com compaixão por aqueles que o atormentavam.

    * 69:25

    Fique deserta a sua morada. O salmista solicita aqui a morte dos ímpios (v. 28). Pedro citou este versículo em conexão com a morte de Judas 1scariotes e a vaga que ele deixou entre os discípulos (At 1:20).

    * 69:26

    perseguem a quem tu feriste. O inimigo piorava a dor dos afligidos. Quando Deus castiga a alguém, isso não é desculpa para outros aumentarem a sua dor.

    * 69:30

    Louvarei. Foi abrupta a transição da dor e da chamada para o julgamento para um louvor resoluto. Tal compressão de pensamento não é incomum na poesia bíblica.

    * 69:31

    do que um boi. O boi era o sacrifício mais caro que havia em Israel. Deus interessa-se por um louvor genuíno, e não pelas riquezas (50.12-14,23; Os 14:2; Rm 15:6; Hb 13:15).

    * 69:32-33

    os aflitos... aos necessitados. Deus está sempre receptivo aos pobres e aos humildes.

    * 69:35

    edificará as cidades de Judá. Os últimos versículos provavelmente foram adicionados depois de Davi, durante ou pouco depois do exílio babilônico dos judeus, no século VI a.C.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    69.1ss Este é um dos salmos mais citados no Novo Testamento e freqüentemente se aplica ao ministério e sofrimento do Jesus. O versículo 4, ao igual a Jo 15:25, fala dos muitos inimigos do Jesus. A experiência de que nossos irmãos se burlem de nós (Jo 69:8) se expressa em Jo 7:5. O versículo 9 descreve o zelo que Davi sentia Por Deus. Cristo mostrou grande zelo quando lançou aos cambistas fora do templo (Jo 2:14-17). Paulo citou parte de 69.9 em Rm 15:3. O grande sofrimento de Cristo se descreve em 69.20, 21 (Mt 27:24; Mc 15:23; Lc 23:36; Jo 19:28-30). Os versículos 22 aos 28 se citam em Rm 11:9-10; e Pedro aplicou em 69.25 ao Judas (At 1:20).

    69:3 Davi chorou até ficar fisicamente exausto, com a garganta seca e os olhos inchados. Chorou até não poder mais, mesmo assim seguia confiando em que Deus o salvaria. Quando nos sentirmos devastados pela morte ou pela tragédia, não precisamos deprimir nem se desesperar, já que podemos nos voltar para Deus e lhe pedir que nos salve e nos ajude. As lágrimas seguirão correndo, mas não choraremos em vão.

    69:13 Quantos problemas enfrentou Davi! burlaram-se dele, ludibriaram-no, humilharam-no e fizeram objeto da falação de toda a cidade. Mas mesmo assim orou. Quando nos vemos completamente humilhados, vemo-nos tentados a nos apartar de Deus, a renunciar a tudo e a deixar de confiar no. Quando sua situação pareça se desesperada, determine que sem importar quão malotes se voltem as coisas, você continuará orando. Deus escutará sua oração e o resgatará. Quando outros nos rechaçam, necessitamos mais de Deus. Não se além de seu amigo mais fiel.

    69:28 O livro dos viventes é a lista que Deus tem dos que estão a bem com O e lhe são fiéis (1.3; 7.9; 11.7; 34.12; 37.17, 29; 55.22; 75.10; 92:12-14; 140.13). O uso que faz o Novo Testamento do "livro dos viventes" indica aos que receberão vida eterna (vejam-se Fp 4:3; Ap 3:5; Ap 13:8; Ap 20:15).

    69:32 Quando Davi diz "viverá seu coração", significa que "se sentirão contentes e contentes". A maioria da gente quer um gozo perdurável e fará quase algo para obtê-lo, desde arrebatar o dinheiro até envolver-se em aventuras amorosas. A única fonte genuína para a felicidade é Deus e recebemos um gozo duradouro solo quando o buscamos. De que forma trata de encontrar a felicidade? Procure deus e viva da maneira em que O quer (Mt 6:33-34) e logo encontrará o verdadeiro gozo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    Sl 69:1 , e vv. Sl 69:6-9 ). (2) O ódio mortal dos homens de Anatote (Jr 11:18) foi semelhante ao que refletia neste salmo. (3) Os versículos 34:36 expressar em embrião que Jeremias discutido em seu Livro da Restauração (Jer. 30-33 ). (4) O versículo 15lembra o leitor da experiência do profeta Jr 38:1 e 40 , que ele deve ter sido composto pelo mesmo autor. "Hitzig faz essencialmente a mesma ênfase:

    O autor do Salmo xlth, quem quer que fosse, deve ser identicamente o mesmo que o autor do lxixth. ... A semelhança entre Sl 69:32 e Sl 22:26 , só pode ser explicado pela suposição de que eles têm sido o produto da mesma mente.

    O presente escritor tem afirmado a autoria davídica dos salmos "semelhantes", e assim também do Sl 69:1 com v. Sl 69:9-A ; Jo 15:25 com v. Sl 69:4 ; Jo 19:29 com v. Sl 69:21 ; At 1:20 com v. Sl 69:25-A ; Rm 11:9 ; e Rm 15:3 ), mas não está em rebelião aberta contra Deus. Em vez disso, procura ativamente do Senhor (v. Sl 69:6 ). Nem que ele quer o povo de Deus a sofrer por causa dele (v. Sl 69:6 ).

    II. RECLAMAÇÃO do salmista (Sl 69:7 ), ainda não por seus pecados: foi para a sua adesão a Deus. Eles perseguiram por causa da justiça "(vv. Sl 69:7 , Sl 69:9 ). Até a sua profunda tristeza não conseguiu suavizar sua atitude em relação a ele. Pelo contrário, eles censuraram e ridicularizavam-não apenas o homem comum, mas (v., Tanto o alto eo baixo 12 ). Este é o ostracismo social completa. Mas "quando meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá" (Sl 27:10 ). Ele tem um amigo; com ele, ele vai chorar.

    III. CRY do salmista (Sl 69:13 ).

    V. A MALDIÇÃO DO Salmista (69: 22-28)

    22 Deixe a sua mesa diante deles tornar-se um laço;

    E quando eles estão em paz, deixe que ele se tornar uma armadilha.

    23 -lhes os olhos escureceram, de modo que eles não podem ver;

    E fazer seus lombos tremam constantemente.

    24 Derrama a tua indignação sobre eles,

    E deixe o ardor da tua ira alcançá-los.

    25 Deixe sua morada ser assolada;

    Não haja quem habite nas suas tendas.

    26 Pois perseguem a quem tu deste ferido;

    E eles falam da tristeza daqueles que tu feridos.

    27 Adicionar maldade para a sua iniqüidade;

    E deixá-los não entrem na tua justiça.

    28 Sejam riscados do livro da vida,

    E não sejam inscritos com os justos.

    Na agonia da sua angústia ele clama por justiça. Suas orações mesmo tornar-se imprecações. Antes que o leitor condena o salmista, deixá-lo fazer três coisas: (1) deixá-lo atravessar o vale da escuridão intensa, através do qual o salmista andou; (2) lembre-se que o salmista não tinha a plenitude da revelação e do Espírito que nos têm sido doadas; e (3) que ele leia as observações sobre os salmos imprecatórios sob Sl 35:1 ).

    Em vez de sua atenção está sendo focado em si mesmo e seus próprios problemas; em vez de sentir que o mundo é totalmente mal e contra ele, ele agora se encontra outros que busque a Deus . Ele vê os outros que estão em apuros (necessitados e presos ), e encoraja-os. Condições internacionais e nacionais já não são irremediavelmente preto: o Senhor ouve os necessitados onde quer que estejam .... Deus salvará a Sião, e edificará as cidades de Judá . Os justos herdarão a terra e nela habitam .

    A opinião de um homem do mundo depende em grande medida da sua visão de Deus. Que diferença em oração outlook pode fazer!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    69.1- 6 Uma descrição comovente da situação angustiosa de Davi, que está sofrendo por causa da perseguição dos seus inimigos, e não por causa dos seus pecados. Não é, porém, completamente isento de pecado; confessa as falhas da sua vida que estão patentes perante Deus (5). Daí, não é o modelo perfeito, do sofredor inocente, mas mesmo assim pede que tenha vitória sobre os que lhe movem perseguição, para que outros sofredores não venham a ser desencorajados e confundidos. O Verdadeiro Inocente, o Sacrifício em prol dos pecadores, é só Jesus Cristo. Muitas palavras deste salmo podem ser aplicadas àquilo por que Jesus passou entre os homens ingratos e pecadores. • N. Hom.
    1) A condição do mártir, vv. 1-6;
    2) A vida justa do mártir, vv. 7-12;
    3) O clamor do mártir, vv. 13 18:4) A calamidade do mártir, vv. 19-21;
    5) A maldição do mártir, vv. 22-28;
    6) A absoluta confiança no mártir, vv. 29-36.
    69.4 Um dos versículos que descrevem o que Jesus também passou.

    69:7-12 Os sofrimentos pelos quais Davi passou foram provocados não pelo pecado, mas pela dedicação a Deus e à Sua casa (7 e 9). Haverá sofrimento também na vida do homem piedoso (2Tm 3:12), mas é melhor sofrer por uma boa causa, do que como malfeitor (1Pe 2:18-60; 1Pe 4:12-60.

    69.12 Cantigas de beberrões. Foram os malfeitores e beberrões de Jerusalém, que se deixaram alugar para exigir a morte de Jesus (Jo 18:40 e 19.15). Os piores homens vieram a zombar dele (Mt 27:39-40).

    69:13-18 Davi prefere achar seu refúgio em Deus do que refugiar-se no ódio, na amarga vingança. Apela a Deus como Senhor revelado aos Seus, e como Deus universal e poderoso; apela às características divinas, à graça, à fidelidade, à misericórdia que Deus tantas vezes revelara. Deseja a libertação, deseja que Deus o ouça e volte-Se para ele, para redimi-lo e resgatá-lo, porém, sujeitasse à vontade de Deus, para que Deus lhe faça o que lhe aprouver, "em tempo favorável' (13). Esta atitude de submissão foi perfeita no Senhor Jesus Cristo (Mt 26:39 e 42).

    69:19-21 É bom poder reconhecer, como Davi, que Deus sabe tudo acerca daquilo que estamos passando, e que tem o melhor remédio para o caso.

    69.20 Quando Jesus foi preso, os Seus discípulos fugiram, Mt 26:56.

    69.21 Vinagre. O vinho bruto que ofereceram a Jesus; a primeira bebida que lhe ofereceram tinha mirra, como entorpecente; aquela, Jesus recusou (Mc 15:23) só aceitando, depois, a bebida simples (Jo 19:30).

    69:22-28 Deve-se lembrar que este salmo foi escrito antes da revelação de Cristo, antes de se falar bem claro sobre um Julgamento Final, e eterno, no qual haverá um, terminante ajuste de contas entre o bem e o mal. Por isso almejava-se ver no presente alguma demanda do bem contra o mal. A atitude para com os inimigos foi transformada por Cristo (Mt 5:33-40).

    69.27 Um dos piores castigos que o ímpio pode sofrer é ser-lhe permitido por Deus continuar nos seus pecados, multiplicá-los e não recebendo o perdão, por serem eles tão endurecidos ao ponto de sequer poder vislumbrar o que é o arrependimento (cf. Rm 1:18.32).

    69:29-36 Davi exprime sua certeza de que Deus o livrará (29-31), chegando os retos, por esse motivo, a serem encorajados (32-33) e antevendo a cidade de Deus a se estabelecer em prosperidade (34 e 36). Este salmo, considerado como um Salmo Messiânico e freqüentemente citado como tal no Novo Testamento, tem partes que se aplicam apenas a Davi e não a Jesus, o herdeiro do trono de Davi; a confissão de pecado no v. 5, e o espírito dos vv. 22-28 que mostram o desejo de ver os perversos destruídos o mais cedo possível pertencem só à Davi.
    69.35 Deus salvará Sião. Muitos comentários atribuem expressões dessa natureza à situação no Exílio, mais de quatro séculos depois de Davi, mas, sabendo a profundidade da compreensão religiosa de Davi, ninguém duvidará de que ele deseja ver sua nação verdadeiramente edificada no amor, na fé, na piedade, nas bênçãos de Deus (conforme Sl 127:1- 5).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    Sl 69:08ss; 12.lss;

    15.1 Oss; 17.12ss; 18.18ss; 20.7ss). Se os v. 34-36 não forem um acréscimo posterior (conforme 51.18,19), o salmista poderia ter sido um judeu ansioso pela reconstrução do templo depois do exílio (conforme v. 9), ou um crítico em relação à adoração ritualística do seu tempo (conforme v. 22,31). Embora seja possível imaginar que o salmo tenha sido usado para expressar os sentimentos da nação durante um período de problemas (e.g., o exílio), a idéia (cf. Eaton) de que foi usado para acompanhar a humilhação simbólica do rei durante a festa de outono (v. Introdução II.
    2) é altamente especulativa.

    Depois do Sl 22:0). Não é de admirar que o Livro de Orações designe o salmo para a Sexta-feira Santa.

    Título: v. Introdução III. 1,2,3. v. 1,2. As águas e as profundezas lamacentas provavelmente são uma representação das forças do caos e da morte, i.e., do Sheol e sua esfera de influência (conforme v. 14,15; v.comentário de 40.2; conforme 18.4; 2Sm 22:0; Sl 144:7). v. 1 .pescoço-, provavelmente o significado original da palavra hebraica nepes, com freqüên-cia traduzida por “alma” (v.comentário Dt 3:2; Sl 35:11; Jr 15:10). v. 5. fui insensato', expressão sinônima a “pequei” (conforme Sl 38:5; Pv 24:9). não te é encoberta-, cf. 19.12,13 139:23-24. v. 6. Senhor [Javé\ dos Exércitos-, v.comentário Dt 24:10. os que te buscam-, v.comentário Dt 24:6. v. 9. insultos-, a mesma palavra traduzida por zombaria (v. 10,19). v. 10. A tradução exata é incerta, mas a NVI dá o sentido provável, v. 11. vestes de lamento-, v.comentário Dt 30:11. sou objeto de chacota-, conforme 30:9; Sl 44:14. v. 12. na praça-, a maioria das versões traz “à porta” (BJ, ARA), que era o centro do comércio, da justiça e da vida comunitária. Talvez nesse contexto a opção da NVI seja mesmo a melhor. A NTLH também está nessa linha, ao traduzir: “nas praças” (conforme Gn 23:10ss; Dt 21:19; Js 20:4; Rt

    4.1 lss; 1Sm 4:12-9).

    v. 13. no tempo oportuno-, i.e., quando Deus achar que é melhor (conforme Sl 31:15; Is 49:8). amor. v.comentário Dt 5:7. com a tua salvação infalível-, lit. “na verdade da tua salvação” (v.comentário Dt 25:5; 35.3); a frase pode ser lida em conjunto com o v. 13 (NVI, BJ) ou o v. 14 (RSV). v. 14. atoleiro [...] águas: v. comentário dos v. 1,2. v. 15. cova-, v.comentário Dt 28:1 (conforme 55.23; Pv 30:15,Pv 30:16; Is 5:14). v. 16. misericórdia-, lit. “compaixões”, v. 17. Não escondas...-, i.e., “não retires o teu favor” (v.comentário Dt 4:6. 13.1). v. 18. resgata-me-. heb. gã ’al está relacionado a “proteger” ou “libertar”, o que um parente próximo faz (v.comentário Dt 19:5; conforme 103.4; 119.154). livra-me-, ou “redime-me” (heb. pãdãh\ v.comentário Dt 29:7). v. 20. zombaria-, conforme os v. 10,19. Supliquei por socorro-, ou “Esperei ansiosamente que (alguém) mostrasse compaixão”. v. 21. Um exemplo de tratamento desdenhoso, feh (LXX) provavelmente de uma planta (conforme Dn 10:4). vinagre: vinho azedo, impróprio para ser bebido.

    v. 22. Provavelmente é uma referência às refeições sacrificiais no templo por meio das quais os ímpios hipócritas se enganavam a Sl mesmos achando que estavam em comunhão com Deus (conforme o uso que Paulo faz desse versículo em Rm 11:9). torne-se retribuição-. o TM traz “para a paz (pl.)”; a NVI segue a LXX (“para retribuição”); a BJ segue o Targum: “Que a mesa à minha frente seja uma armadilha”, v. 23. o corpo\ algumas versões trazem “dorso”, “lombos”, que são o centro do vigor de um homem (conforme Dt 33:1140:16). v. 25. Conforme 18:17ss; Pv 14:11v. 26. A NVI segue o hebraico, mas a BJ provavelmente está correta em seguir as versões (assim também a RSV). v. 27. Acrescen-ta-lhes...\ conforme NEB: “Dê a eles o castigo que o pecado deles merece”, não os deixes alcançar...-. lit. “não os deixes entrar na tua justiça” (i.e., salvação; v.comentário Dt 33:5; conforme BJ). v. 28. livro da vida-, as referências do AT nos fazem imaginar ao menos dois tipos de livro: um que registra os nomes e atos de todas as pessoas (Sl 51:1; Sl 109:13ss; Ne 13:14), outro contendo os nomes dos justos (Is 4:3; Is 56:5Ez 12:1; Ml 3:16; conforme Ap 3:5; Ap 13:8). Sejam eles tirados-, sugere retribuição e morte (conforme Ex 32.32,33). v. 29. a minha aflição e a minha dor. v.comentário Dt 9:18.

    V. 30,31. nome: v.comentário Dt 20:1 .ação de graçass: v.comentário de 50.14,31. V.comentário de 50:8-15; 51.15ss. Há um jogo de palavras em hebraico aqui: Deus prefere um “cântico” (heb. sir, v. 30) a um “boi” (heb. sôr, v. 31). com seus chifres e cascos', i.e., “touro crescido” (NTLH) e ritualmente puro (cf. Lv 11:3-8). v. 32. necessitados: v.comentário Dt 9:12. buscam a Deus: v.comentário Dt 24:6vida ao seu coração: i.e., “coragem” (conforme NEB). v. 33. pobre: v.comentário Dt 9:18. o seu povo aprisionado: lit. “seus prisioneiros” (conforme 68.6); possivelmente uma referência ao exílio (cf. Is 42:7,Is 42:22). v. 35. Sião: v.comentário Dt 2:6reconstruirá...: encaixa-se melhor no exílio e no período posterior (conforme (Is 44:26; Is 61:4; Ez

    36.10), mas pode ser uma referência à invasão assíria na época de Ezequias (2Rs 18:13ss; Is 1:0; Dt 20:1.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 13 até o 18

    13-18. O Apelo Intensificado. Faço a ti . . . a minha oração. De maneira sucinta e breve, ele pede o livramento e a vingança. Seus lamentos anteriores repetem-se mas ficam em segundo plano diante do seu pedido de assistência imediata.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 13 até o 21
    b) O salmista depende de Deus (13-21)

    Não obstante, e em tudo isso repousa a anomalia da verdadeira fé, a confiança do salmista em Deus é inabalável. A vergonha não tem poder de enfraquecer a constância (cfr. He 12:2; He 10:32 e segs.) e toda repreensão desapareceria se Deus respondesse para demonstrar a verdade de Sua salvação prometida (cfr. Is 49:8). A ênfase sobre Eu, porém e tua salvação (13) tem por intenção servir de eco das palavras iniciais do Salmo, Livra-me, ó Deus, e serve para orientar a atenção ao paralelo deliberado entre esta porção do Salmo e a porção anterior. O vers. 14 reflete o vers. 2; a declaração anterior sobre uma experiência é transformada em oração pedindo uma ação transformadora. Todo o quadro sobre águas, lama e correnteza (1-3) é alterado em seu sentido original de desespero e fim para o sentido de uma situação temporária e que pode ser remediada. Bastará Deus intervir, e os antigos valores, significados e possibilidades, até mesmo o abismo (15) ou "sepulcro" desaparecerão; tudo se tornará novo. No vers. 16 temos um contraste intencional com o vers. 4. Ambos falam daquilo que é impossível contar, a saber, os cabelos da minha cabeça e a tua muitíssima piedade; mas, enquanto que a primeira imagem é uma metáfora referente a aqueles que me aborrecem, esta última descreve Aquele de Quem se diz que boa é a tua misericórdia. A antítese prossegue no pensamento de um servo, perante a face de seu reto senhor (17), e a memória de inimigos... poderosos, que buscavam eliminá-lo (4). Tais homens tinham erroneamente arrancado dele aquilo que lhe pertencia (4), mas agora ele rogava a Deus que o resgatasse e livrasse (18); ou seja, que Deus exigisse a devolução de Sua própria possessão (a alma do salmista), assim desfazendo a obra da injustiça. A vergonha e repreensão do vers. 7 reaparece também no vers. 19. A oração termina neste ponto, ainda que o paralelo entre as duas porções do Salmo continue. O vers. 20 acentua a existente situação por causa da qual foi feita a oração que ainda não tinha sido respondida. A agonia se intensifica: aqueles de quem esperava que mostrassem compaixão e consolo para com ele (20-21), em vista de um laço especial de compreensão mútua, demonstram ser tão desapontadores e suspeitos como seus próprios parentes (8; cfr. Mt 26:37 e segs.). Anteriormente ele havia jejuado (10) mas agora seus inimigos lhe dão fel por mantimento (21), ou seja, é como se primeiro lhe tivessem envenenado o prato, para então servi-lo, em seu nome, a qualquer que se lamentasse.


    Dicionário

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Aproximar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar perto de alguém ou de alguma coisa: aproximar a cadeira; aproximar o filho da mãe; os cães aproximaram-se dos donos.
    Apressar, fazer chegar: o desgosto aproximou a morte.
    verbo transitivo direto e pronominal Relacionar, tornar compatível, estabelecer analogias: aproximar os clássicos dos modernos; suas ideias se aproximam.
    Tornar-se próximo; unir-se: a pobreza aproximou a família; espero que os irmãos voltem a se aproximarem.
    verbo pronominal Ficar mais perto, ser iminente: a hora se aproxima.
    Figurado Ter semelhança; parecer-se: seu cabelo se aproxima do castanho.
    Estar prestes a alcançar, a atingir determinada coisa; beirar: vovó já se aproxima dos 100 anos!
    verbo bitransitivo Expressar um comportamento semelhante ou ter uma relação de compatibilidade com: a natureza aproxima as pessoas dos animais.
    verbo transitivo direto [Matemática] Calcular aproximadamente: aproximar valores.
    Etimologia (origem da palavra aproximar). Do latim approximare.

    Pôr próximo, Tornar próximo,Achegar, Estabelecer relações, Relacionar, Unir, Ligar, Fazer chegar, Apressar, Efetuar um processo de aproximação.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Livrar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
    verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
    verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
    Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
    verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
    verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
    locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
    Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.

    Resgatar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Libertar a preço de dinheiro ou concessões: resgatar prisioneiros; resgatar reféns dos cativeiros; os cães não se resgatam sozinhos!
    verbo transitivo direto Recuperar algo cedido a outrem mediante pagamento do preço ou pagar uma dívida: resgatar um objeto.
    Livrar-se de um fardo ou culpa: resgatou as obrigações e seguiu em frente.
    Voltar a possuir; recuperar: resgatou sua dignidade e foi feliz.
    Salvar do fracasso: resgatou a empresa da família.
    Cumprir um compromisso: resgatar os compromissos do pai.
    Etimologia (origem da palavra resgatar). De origem duvidável.

    Resgatar REMIR 1, (1Pe 1:18).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 69: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Aproxima-Te da Minha alma, e resgata-a; livra-Me por causa dos Meus inimigos.
    Salmos 69: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1350
    gâʼal
    גָּאַל
    redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
    (who redeemed)
    Verbo
    H341
    ʼôyêb
    אֹיֵב
    (Qal) inimigo
    (of their enemies)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4616
    maʻan
    מַעַן
    para o fim que
    (to the end that)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H6299
    pâdâh
    פָּדָה
    resgatar, redimir, livrar
    (you shall redeem)
    Verbo
    H7126
    qârab
    קָרַב
    chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    (he had come near)
    Verbo


    גָּאַל


    (H1350)
    gâʼal (gaw-al')

    01350 גאל ga’al

    uma raiz primitiva; DITAT - 300; v

    1. redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
      1. (Qal)
        1. agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
          1. casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
        2. redimir (através de pagamento)
        3. redimir (tendo Deus como sujeito)
          1. indivíduos da morte
          2. Israel da escravidão egípcia
          3. Israel do exílio
      2. (Nifal)
        1. redimir-se
        2. ser remido

    אֹיֵב


    (H341)
    ʼôyêb (o-yabe')

    0341 איב ’oyeb ou (forma completa) אויב ’owyeb

    particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst

    1. (Qal) inimigo
      1. pessoal
      2. nacional

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מַעַן


    (H4616)
    maʻan (mah'-an)

    04616 מען ma aǹ

    procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst

    1. propósito, intento prep
      1. por causa de
      2. em vista de, por causa de
      3. para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
      4. a fim de

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    פָּדָה


    (H6299)
    pâdâh (paw-daw')

    06299 פדה padah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1734; v.

    1. resgatar, redimir, livrar
      1. (Qal) resgatar
      2. (Nifal) ser resgatado
      3. (Hifil) permitir que alguém seja resgatado
      4. (Hofal) redimido

    קָרַב


    (H7126)
    qârab (kaw-rab')

    07126 קרב qarab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

    1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
      1. (Qal) aproximar, vir para perto
      2. (Nifal) ser trazido para perto
      3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
      4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear