Enciclopédia de Salmos 83:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 83: 15

Versão Versículo
ARA assim, persegue-os com a tua tempestade e amedronta-os com o teu vendaval.
ARC Assim persegue-os com a tua tempestade, e assombra-os com o teu torvelinho.
TB assim, persegue-os com a tua procela
HSB כֵּ֭ן תִּרְדְּפֵ֣ם בְּסַעֲרֶ֑ךָ וּבְסוּפָתְךָ֥ תְבַהֲלֵֽם׃
BKJ Então, persegue-os com a tua tempestade, e deixa-os com medo da tua tormenta.
LTT Assim os persegue com a Tua tempestade, e os amedronta com o Teu furacão.
BJ2 Como o fogo devorando uma floresta, e a chama abrasando as montanhas;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 83:15

Jó 9:17 Porque me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.
Jó 27:20 Pavores se apoderam dele como águas; de noite, o arrebatará a tempestade.
Salmos 11:6 Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; eis a porção do seu copo.
Salmos 50:3 Virá o nosso Deus e não se calará; adiante dele um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dele.
Salmos 58:9 Antes que os espinhos cheguem a aquecer as vossas panelas, serão arrebatados, tanto os verdes como os que estão ardendo, como por um redemoinho.
Isaías 28:17 E regrarei o juízo pela linha e a justiça, pelo prumo, e a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo.
Isaías 30:30 E o Senhor fará ouvir a glória da sua voz e fará ver o abaixamento do seu braço, com indignação de ira, e a labareda do seu fogo consumidor, e raios, e dilúvio, e pedra de saraiva.
Ezequiel 13:11 dize aos que rebocam de cal não adubada que ela cairá. Haverá uma grande pancada de chuva, e vós, ó pedras grandes de saraiva, caireis, e um vento tempestuoso a fenderá.
Mateus 7:27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
Hebreus 12:18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 1 até o 18
SALMO 83: ORAÇÃO EM UMA ÉPOCA DE PERIGO NACIONAL, 83:1-18

A nação foi ameaçada por uma coalizão de forças malignas, dispostas em ordem de batalha contra o povo de Deus. Várias conjecturas quanto à exata ocasião histórica têm sido oferecidas, variando desde a confederação que ameaçava Israel no período dos juízes (Jz 7:8) até as forças dispostas contra Josafá em II Crônicas 20. O versículo 8 parece indicar um tempo antes, do surgimento da Assíria como um poder dominante, visto que "Assue é relacionado como um dos confederados menores. Embora não possamos deter-minar com certeza a ocasião de sua composição, o salmo é apropriado para muitos perí-odos na história do povo sitiado de Deus.

Existe uma divisão natural entre os versículos 8:9. A primeira parte descreve a situação. A segunda parte é quase exclusivamente imprecatória, e por esse motivo o salmo é geralmente classificado como um salmo imprecatório (cf. Int.). Acerca de "Asafe" no título, cf. Introdução do Salmo 50.

1. Descrição (83:1-8)

O salmista implora a Deus para que este intervenha a favor do seu povo indefeso: Ó Deus, não estejas em silêncio! Não cerres os ouvidos nem fiques impassível, ó Deus (1). A ocasião é um motim daqueles que são inimigos de Deus e que o aborrecem (2), conspirando contra o seu povo [...] contra os seus protegidos (3), ou "o seu tesouro", "guardados na palma da sua mão". O alvo do inimigo é o extermínio de Israel como nação (4) — que continua sendo o alvo declarado dos estados árabes no Oriente Próxi-mo. As tendas (6) poderiam ser as tendas dessas pessoas em casa ou as tendas dos seus exércitos. A federação consistia em muitos dos inimigos hereditários de Israel de longa data (veja mapa
1) : os edomitas, os ismaelitas, os moabitas (6), os amonitas, os amalequitas, os filisteus (7), com os assírios (8) como um aliado menor. Os agarenos (6) são menos conhecidos. Eles eram um povo que morava no território de Gileade, a leste do rio Jordão, e foram expulsos pela tribo de Rúben na época de Saul (1 Cr 5.10,18-20). Gebal (7), mencionado em I Reis 5:18 e EzeqUiel 27.9, evidentemente uma referência ao território ao sul do mar Morto, na vizinhança de Petra. Gebal continua sendo conhecido pelo nome árabe Dgebel. Os moradores de Tiro também se alinharam contra os israelitas em certa ocasião e foram condenados pelos profetas (cf. Jr 25:15-22; Ez 26:2-28.26; Am 1:9-10; Zc 9:2-4). A Assíria (8) também era conhecida por. Assur. Os filhos de Ló eram os moabitas e amonitas. Selá: cf.comentário em 3.2.

2. Imprecações (83:9-18)

Esta passagem está repleta de recordações de dois grandes livramentos anteriores da opressão de inimigos formidáveis de Israel. Em relação à sua disposição para a vin-gança, Perowne escreve: "Ele ora para que ocorra com eles o que ocorreu com outros inimigos de Israel — como Jabin e Sísera — nos dias passados. Mas ele não ora apenas por libertação ou vitória. Ele ora para que o nome de Javé seja exaltado e que todos busquem o seu nome. Duas expressões, na verdade, são a chave do Salmo — que mos-tram a atitude do poeta na presença do perigo: versículo 5: 'aliaram-se contra ti', e versículo 8: 'Para que saibam que tu [...] és o Altíssimo sobre toda a terra' ".3°

As duas libertações são mencionadas juntas no versículo 9, embora a vitória sobre as hostes de Midiã não seja estendida até os versículos 11:12. A vitória de Débora e Baraque sobre Sísera e Jabim (9) é descrita em Juízes 4:1-5.31. O local da ação maior ocorreu no rio Quisom (Jz 4:7-13; 5.21), Aqui um aguaceiro imobilizou os carros de ferro do inimigo e arrastou o seu exército. Jabim era rei dos cananeus em Hazor, no norte da Palestina, e Sísera era o general no comando do seu exército. En-dor (10) não é menci-onada no relato em Juízes, mas era tradicionalmente associada com as mortes de dois líderes cananeus. En-dor ficava a cerca de 65 quilômetros ao sul de Hazor. Orebe, Zeebe, Zeba e Zalmuna (11) são mencionados em conexão com a vitória avassaladora de Gideão sobre os midianitas, descrita em Juízes 7:1-8.13 e mencionada em Isaías 10:26 como um exemplo de grande massacre. Orebe e Zeebe são descritos como príncipes no versículo 11 e em Juízes 7:25; eles provavelmente foram os generais comandantes na batalha. Zeba e Zalmuna são identificados como "reis de Midiã" em Juízes 8:5. Seu orgulho arrogante é indicado em seu propósito: Tomemos para nós, em possessão hereditária, as famosas habitações (ou "pastagens", NVI) de Deus (12).

O salmista ora para que seus inimigos (e do Senhor) sejam impelidos por um tufão (13) — melhor, "redemoinho" (NVI) — e como a palha diante do vento, ambos figuras de desamparo e futilidade. Eles serão como um fogo que queima um bosque, como a chama que incendeia montanhas (14). No entanto, o objeto da ira divina tem como alvo final a redenção. O amargor da imprecação é aliviado, até certo ponto, pelo propósito dos julgamentos: Que busquem o teu nome, SENHOR (16) ; Para que saibam que tu, a quem só pertence o nome de JEOVÁ, és o Altíssimo sobre toda a terra (18). Somente aqui nos Salmos, e em três outras passagens no AT, o nome sagrado Yahweh é traduzido por Jeová na ARC. Em todas as outras instâncias do seu uso (mais de 6.000 vezes), ele é traduzido como: "o SENHOR".

Uma boa parte do que aparece nesse e em outros salmos imprecatórios não se aplica aos cristãos que vivem à luz do Sermão do Monte (especialmente, Mt 5:43-48). O salmista foi um dos "antigos" (Mt 5:21-27,
33) cujos ensinamentos Jesus "cumpriu" ao retificá-los e dar-lhes uma nova direção. No entanto, devemos reconhecer, mesmo em salmos como este, que os inimigos do Senhor são o alvo da sua ira (SI 83.2). Também existe um desejo expresso que pelo menos alguns busquem o Senhor ao reconhecer a conexão entre seus pecados e os julgamentos divinos. Não existe nada de arbitrário na ira e nos julgamentos de Deus. Os homens são tragicamente lentos para aprender que não podem ir contra a natureza do universo sem ser machucados pelos estilhaços.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 1 até o 18
*

Sl 83 Este salmo é uma oração-modelo para a guerra espiritual do crente. Em vez de invocarmos o Senhor para que destrua nossos inimigos de carne e sangue, nós o invocamos para conquistar as forças espirituais do mal.

* 83:1

não te cales... nem fiques inativo. O âmago da aliança é a promessa que Deus estaria com o seu povo. Para o salmista, Deus estaria ausente se eles fossem derrotados diante do inimigo.

* 83:5

Pois tramam. As nações envolvidas no trama contra Israel são alistadas nos vs. 6-8. Têm sido feitas tentativas para identificar a situação histórica por detrás deste salmo, mas desconhece-se qualquer período de tempo no qual todos esses inimigos estiveram ativamente hostis contra Israel, ao mesmo tempo. A ocasião mais semelhante é a guerra de Josafá, registrada em 2Cr 20, mas ali não há qualquer menção à Assíria.

* 83:8

filhos de Ló. Isto é, Moabe e Amom (Gn 19:30-38).

* 83:9

Midiã. Deus permitiu que Gideão destruísse os midianitas (Jz 7).

Sísera... Jabim. Jabim era um dos reis de Canaã, e Sísera era o seu general, no começo do período dos juízes. Deus livrou os israelitas deles, através do trabalho de Débora (Jz 4 e 5).

* 83:11

Orebe... Zeebe. Dois líderes cananeus que foram destruídos pelos efraimitas durante a batalha de Gideão contra os midianitas (Jz 7:25-8.3).

Zeba... Zalmuna. Reis midianitas que foram capturados e executados por Gideão (Jz 8:4-21).

* 83:12

habitações de Deus. A terra de Israel, onde o Deus-Pastor estabeleceu suas ovelhas, o povo de Israel. A citação é atribuída aos inimigos de Israel, a fim de iluminar a natureza blasfema de seus esquemas contra Israel.

* 83:15

a tua tempestade... O teu vendaval. A ira de Deus é com freqüência comparada a um violento temporal (Sl 18:7-15; Na 1.3).

* 83:16

para que busquem o teu nome. Este salmo apresenta uma razão remidora por detrás do castigo. Quando Deus julgar a iniqüidade dos atacantes, estes verão sua própria insensatez e voltarão para ele.

* 83:18

és o Altíssimo. As palavras hebraicas usadas soam semelhantes ao título mais comum do deus cananeu, Baal. O poeta solicitava que Deus julgasse as nações, a fim de que vissem que Yahweh, e não Baal, é o único Deus.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 1 até o 18
83.5-8 Possivelmente esta aliança contra Deus se refira à reunião de certos reis para brigar contra Josafat e o povo do Judá (II Crônicas 20). Ao autor do salmo lhe chama Asaf, mas isto pode significar Asaf ou um de seus descendentes. Um dos filhos do Asaf chamado Jahaziel profetizou a vitória para o Judá na batalha contra Josafat (2Cr 20:13-17). O salmista diz que a aliança contra Judá é na verdade contra Deus. portanto, Jahaziel exclamou: "Porque não é sua a guerra, mas sim de Deus" (2Cr 20:15). Deus é o "solo Muito alto sobre toda a terra" (2Cr 83:18) e os inimigos do Israel se consideravam inimigos de Deus.

83:6 Os agarenos puderam ter sido os descendentes do Agar (Gn 21:8-21).

83.8-11 "Os filhos do Lot" se refere aos moabitas e amonitas (Gn 19:36-38). Sísara era capitão do exército opressor do rei cananeo Jabín. Assassinou-o uma mulher (veja-se em Juizes 4 a história completa). (se desejar mais informação sobre a história do Oreb e Zeeb, veja-se Jz 7:25; para a Zeba e Zalmuna, veja-se Jz 8:21.)

83.13-18 ao redor do Judá havia nações pagãs que procuravam sua queda. O salmista orou que Deus as levasse como folhagem ante o vento até que reconhecessem que Jeová está sobre todos os governantes da terra. Às vezes devemos estar humilhados pela adversidade antes que possamos procurar e ver deus; antes de obter a vitória final nos devem derrotar. Não seria melhor procurar deus em tempos de prosperidade antes que esperar até que seu julgamento nos venha em cima?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 1 até o 18
Sl 83:1)

Abertas manifestações são contra a lei ea ordem e produzir um tumulto revelando o orgulho de seu coração. Em seus concílios o principal ponto da agenda centra sobre as formas e os meios para perseguir e constranger o povo de Deus. O seu objectivo de destruir Israel como uma nação serve como uma motivação básica para a sua aliança, mas uma aliança contra Israel é também uma aliança contra Deus.

B. O ROLL CALL DOS CONSPIRADORES (83: 6-8)

Os três primeiros grupos mencionados foram resolvidos comunidades de tamanho considerável leste e sudeste do Mar Morto. O Hagarenes ou agarenos (1Cr 5:10 ), Gebal , e amalequitas estavam vagando tribos ao sul do Mar Morto, e Ammon foi liquidada leste do menor Jordan Valley. Philistia controlado as ilhas de Egito para Mount Carmel, e Tiro era o principal porto dos fenícios para o norte.

Assíria ('ashshur) pode ter sido o mesmo que o descendente de Abraão (Gn 25:3)

Lembrando os inimigos de Israel durante o período dos juízes e o destino desses inimigos, o salmista clama a Deus, assim, para lidar com essas nações novamente.

A referência a Midian recorda a história de Gideão, que foi chamado e capacitado por Deus para derrotar os seus líderes, Orebe e Zeebe (Jz 7:1 ). O outro incidente foi a vitória sobre Jabim e Sísera perto do Monte Tabor (Jz 4:1 ). No entanto, En-dor., perto da base sudeste do Monte, não é mencionado na história em Juízes Zeba e Zalmuna também foram derrotados por Gideão (Jz 8:1 ). Os invasores tinham a intenção de saquear a terra que Deus tinha dado a Israel, mas eles tinham falhado.

B. SIMILES DA NATUREZA (83: 11-14)

O salmista deseja que os inimigos de Israel ser tão indefeso como joio impulsionado pelo vento, como a vegetação consumida por um furioso incêndio na floresta.

C. JULGAMENTO COM UM PROPÓSITO SALVAÇÃO (83: 15-18)

Neste salmo o fim da punição não é vingança pura, mas é evangelístico por natureza. Os inimigos são para ser derrotado, a fim de que eles possam tomar conhecimento de sua necessidade espiritual e procuram ... Jeová , e que eles possam reconhecer Deus como o único Deus verdadeiro, o Altíssimo sobre toda a terra.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 1 até o 18
83.1- 18 Este salmo se aplica à situação descrita em 2Cr 20:1-14, na qual o levita Jaaziel, descendente de Asafe, recebera de Deus a mensagem que deu ao povo suficiente fé para ganhar a vitória.

83.3 Contra o teu povo. A rebelião contra Deus neste mundo se manifesta, naturalmente, em perseguições ao Seu povo.

83:9-11 Quem examinar as referências bíblicas insertas aqui (limitadas a Juízes) pode notar o padrão da intervenção divina nas horas difíceis.
83:13-17 O desejo ardente pela derrota das forças inimigas é parte do desejo de glorificar a Deus (18).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 1 até o 18
Sl 83:0), são os protagonistas, enquanto ao sul Edom e uma série de nômades satélites aguardam de tocaia. No horizonte ocidental, estão a Filístia e Tiro, enquanto do norte vem reforços assírios para a coalizão, talvez das províncias palestinas da Assíria.

A ajuda passada é invocada (v. 9-12)

Contudo, se a coalizão local tem a Assíria como seu forte aliado, Judá tem um aliado ainda mais forte que já demonstrou seu poder em épocas passadas. A oração deles é: “O teu braço, ó Senhor, em dias passados / Foi forte [...] Sê tu ainda o nosso grande libertador” (E.

H. Plumptre). Eles se referem aos dias dos juízes séculos antes, à derrota dos cananeus no tempo de Débora e Baraque (Jz 4:0) e dos midianitas no tempo de Gideão (Jz 7:0). Deus protegeu seu rebanho quando invasores tentaram tomar as pastagens.

A ajuda imediata é requerida (v. 13
18)

Agora que a história está se repetindo, eles olham para o mesmo Deus a fim de que intervenha novamente. O líder da comunidade se sente impelido a acrescentar seu clamor pessoal: ó meu Deus. Pede-se de forma ardente que o Deus de guerras santas passadas conduza o seu povo a uma nova vitória e ponha pânico no coração dos seus inimigos. Que a humilhação conduza ao respeito e temor, quando os sobreviventes quebrantados reconhecerem a supremacia de Javé e o adorarem como Senhor do mundo. Pela fé, Israel já tem certeza da glória dele, não importa quão sombrias e hostis sejam as circunstâncias. Eles estão ansiosos para que a fé se torne visão, que o reino do mundo sem demora se torne realmente o reino do seu Senhor (Ap 11:15).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 9 até o 18

9-18. Uma Oração Para que Haja Vingança. Faze-lhes. Com imprecação empolada o salmista apela pela destruição total desses inimigos supostos. Ele usa a derrota dos cananeus e midianitas como exemplo do tipo de destruição que deseja. A severidade de suá oração é amenizada nos versículos 16:18 quando insere base moral de conversão e expressa um desejo de outros poderem aprender por causa dessa destruição.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 83 do versículo 13 até o 18
d) O apelo solicitando auxílio (13-18)

A lembrança dos livramentos anteriores empresta paixão e eloqüência ao grito pedindo socorro imediato. Que Deus fizesse as hostes de seus atuais inimigos fossem como que impelidos por um tufão (13), como se fossem palha soprada pelo vento, como o fogo que queima um bosque (cfr. Is 10:16-23), como a chama que incendeia as brenhas (14; cfr. Sl 35:5). Esse desejo pelo completo desmantelamento das forças confederadas não é tão malévola a ponto de solicitar seu aniquilamento total. Mas o alvo supremo dessa oração é a glória de Deus, e o salmista pleiteia a favor de uma experiência inesquecível de humilhação da parte dos oponentes de Deus, a fim de que eles e os homens de todos os lugares reconheçam que tu, a quem só pertence o nome de Jeová (isto é, o Senhor), és o Altíssimo sobre toda a terra (18).


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Assombra

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de assombrar
2ª pess. sing. imp. de assombrar

as·som·brar -
verbo transitivo

1. Espalhar sombra sobre.

2. Tornar sombrio.

3. Sombrear.

4. Depreciar.

5. Causar assombro a.

6. Maravilhar.

7. Fazer estremecer.

8. Atordoar (com comoção eléctrica).

verbo pronominal

9. Ficar cheio de assombro.

10. Espantar-se (o animal).

Fonte: Priberam

Perseguir

verbo transitivo direto Ir no encalço de; seguir alguém ou correr atrás dessa pessoa: os policiais perseguiam os bandidos.
Atormentar alguém com pedidos inconvenientes e insistentes; importunar, atormentar: perseguia o aluno para o diminuir.
Lutar para obter algo; buscar: perseguir o sucesso, a fama.
Tentar encontrar, alcançar, adquirir; procurar: passou a vida perseguindo a felicidade.
Provocar aborrecimento, descontentamento, zanga; causar mau humor; importunar, prejudicar: funcionário que perseguia os mais fracos.
Punir alguém de alguma forma; castigar: alguns líderes mundiais perseguem minorias étnicas.
Impor tortura; tratar com violência; torturar: governo que persegue os anarquistas.
verbo pronominal Figurado Buscar se entender, entender seus próprios inquietamentos, desejos, vontades etc.; passar por um processo de autoconhecimento: perseguia-se, buscando encontrar paz.
Etimologia (origem da palavra perseguir). Do latim persequere, “seguir até conseguir, reclamar”.

Tempestade

substantivo feminino Temporal; perturbação atmosférica violenta, geralmente associada à chuva forte, ao granizo, ao vento, aos trovões, raios ou nevascas: tempestade de neve.
Figurado Sofrimento ou desgraça: "depois da tempestade vem a bonança".
Figurado Agitação; grande confusão: o divórcio foi a tempestade da sua vida.
Figurado Barulho repentino, intenso e violento.
Figurado Perturbação moral: tempestade de sentimentos.
Tempestade em copo d'água. Efeito negativo, exagerado e causado por algo insignificante: vivia fazendo tempestade em copo d'água!
Etimologia (origem da palavra tempestade). Do latim tempestas.atis.

tempestade s. f. 1. Agitação violenta da atmosfera, acompanhada muitas vezes de relâmpagos, trovões, chuva e granizo. 2. Temporal, procela. 3. Grande estrondo. 4. Agitação, desordem, perturbação.

Torvelinho

Dicionário Bíblico
Redemoinho
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Torvelinho REDEMOINHO (Is 66:15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 83: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim os persegue com a Tua tempestade, e os amedronta com o Teu furacão.
Salmos 83: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H5492
çûwphâh
סוּפָה
vendaval
(in Suphah)
Substantivo
H5591
çaʻar
סַעַר
tempestade, redemoinho
(by a whirlwind)
Substantivo
H7291
râdaph
רָדַף
estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
(and pursued [them])
Verbo
H926
bâhal
בָּהַל
perturbar, alarmar, aterrorizar, apressar, estar perturbado, estar ansioso, estar com medo,
(they were troubled)
Verbo


כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

סוּפָה


(H5492)
çûwphâh (soo-faw')

05492 סופה cuwphah

procedente de 5486; DITAT - 1478b; n f

  1. vendaval

    Sufa = “favo de mel: inundação” n pr loc

  2. um lugar a leste do Jordão

סַעַר


(H5591)
çaʻar (sah'-ar)

05591 סער ca ar̀ ou (fem.) סערה c e ̂ arah̀

procedente de 5590; DITAT - 1528; n m/f

  1. tempestade, redemoinho
    1. tempestade

רָדַף


(H7291)
râdaph (raw-daf')

07291 רדף radaph

uma raiz primitiva; DITAT - 2124; v.

  1. estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
    1. (Qal)
      1. perseguir, pôr em fuga, seguir no encalço de, acompanhar
      2. perseguir, molestar (fig.)
      3. seguir, procurar obter (fig.)
      4. correr atrás de (um suborno) (fig.)
    2. (Nifal)
      1. ser perseguido
      2. aquele que é perseguido (particípio)
    3. (Piel) buscar ardentemente, procurar alcançar ardentemente, perseguir
    4. (Pual) ser perseguido, ser afugentado
    5. (Hifil) perseguir

בָּהַל


(H926)
bâhal (baw-hal')

0926 בהל bahal

uma raiz primitiva; DITAT - 207; v

  1. perturbar, alarmar, aterrorizar, apressar, estar perturbado, estar ansioso, estar com medo, estar apressado, estar nervoso
    1. (Nifal)
      1. ser perturbado, assustado, aterrorizado, ansioso
      2. estar com pressa, ser apressado
    2. (Piel)
      1. apressar, agir apressadamente, estar com pressa, estar apressado
      2. assustar, assombrar
    3. (Pual)
      1. apressar
      2. apressado, ganho rapidamente (part.)
    4. (Hifil)
      1. apressar, adiantar
      2. assustar, assombrar