Enciclopédia de Salmos 89:44-44

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 89: 44

Versão Versículo
ARA Fizeste cessar o seu esplendor e deitaste por terra o seu trono.
ARC Fizeste cessar o seu esplendor, e deitaste por terra o seu trono.
TB Fizeste cessar o seu esplendor
HSB הִשְׁבַּ֥תָּ מִטְּהָר֑וֹ וְ֝כִסְא֗וֹ לָאָ֥רֶץ מִגַּֽרְתָּה׃
BKJ Tu fizeste cessar a sua glória, e lançaste o seu trono ao chão.
LTT Fizeste cessar a sua glória, e lançaste por terra o seu trono.
BJ2 quebraste sua espada contra a rocha,[z] não o sustentaste no combate.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 89:44

I Samuel 4:21 Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, porquanto a arca de Deus foi levada presa e por causa de seu sogro e de seu marido.
I Reis 12:16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas.
I Reis 14:25 Sucedeu, pois, que, no quinto ano do rei Roboão, Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém.
Salmos 89:39 Abominaste o concerto do teu servo; profanaste a sua coroa, lançando-a por terra.
Lamentações de Jeremias 4:1 Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro fino e bom! Como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas! Bete.
Daniel 7:20 e também das dez pontas que tinha na cabeça e da outra que subia, de diante da qual caíram três, daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que o das suas companheiras.
II Tessalonicenses 2:3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
SALMO 89: A FIDELIDADE DE DEUS, 89:1-52

O último salmo do Livro III é um contraste surpreendente com o salmo precedente, embora atribuído em seu título ao irmão do compositor do Salmo 88, "Etã, o ezraíta" (cf. I Reis 4:31-1 Croni 6.44; 15.17,19). Seu uso no NT em relação a Cristo justifica sua inclusão entre os salmos messiânicos. Os assuntos variáveis do salmo têm levado alguns (e.g., Oesterley) a conjeturar que ele seja uma combinação de três partes separadas no seu original. Essa suposição não precisa ser considerada, no entanto, visto que é possível observar um tema uniforme ao longo do salmo. O salmista deixa que suas "petições se-jam conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ações de graça" (Fp 4:6).

A opinião acerca da data e ocasião tem variado largamente entre os estudiosos, indo desde o tempo do Reino do Norte sob o reinado de Jeroboão II (Gunkel), passando pelo reinado de Jeoaquim (Perowne), até a última parte do período macabeu, em 88 a.C. (Duhm). O conteúdo do salmo parece encaixar-se melhor no período de Jeoaquim, quan-do a monarquia de Davi foi ameaçada, mas não extinta. Oesterley escreve: "O salmo ensina E...] que existe um relacionamento íntimo entre o destino da nação e o propósito divino com ela. Deus, todo-poderoso no céu e na terra, determinou a monarquia para o seu povo como um meio de bem-estar social entre eles e escolheu a linha davídica. Mas o plano divino foi frustrado pela vontade pecaminosa dos homens, como o salmista parece estar começando a perceber, embora não tenha visto o final da monarquia que estava próximo [...] Deus é o Deus da história; e embora homens, agentes livres pela vontade de Deus, frustrem seus propósitos, ele, no entanto, na sua misericórdia, desconsidera a loucura deles"." Acerca de masquil no título, cf. Introdução do Salmo 32.

  1. Louvor (89:1-4)

O salmo abre com o louvor do poeta (1-2) e a resposta do Senhor (3-4). As be-nignidades (chesed, bondade e amor imutável; cf.comentário em 17,1) do SENHOR (1) e a sua fidelidade constituem o tema do salmista. Será edificada (2), "como um palácio imponente, crescendo cada vez mais, pedra por pedra, diante dos olhos maravilhados dos homens, não conhecendo deterioração, destinada a jamais cair em ruína"."

Os versículos 3:4 são aplicados a Cristo em Atos 2:30 e, juntamente com o versículo 20, dão um caráter messiânico ao salmo. Deus tinha, de fato, feito um concerto com [...] Davi (3) para que sua descendência fosse estabelecida para sempre e o seu trono de geração em geração (4). Esta promessa foi cumprida no Filho maior de Davi (Mt 1:1 etc.). Selá: cf.comentário em 3.2.

  1. Passado (89:5-12)

Tendo expressado sua fé e recebido a resposta de Deus, o salmista agora se volta para a exposição das maravilhas do poder de Deus na criação e história que serviram de sinal para o cumprimento das suas promessas a Davi. O Senhor não somente tem o desejo, mas a capacidade de fazer o que prometeu. Primeiramente, é descrito o poder de Deus na criação e na natureza. Os céus louvam as maravilhas de Deus (5; cf. 19:1-6). Sua fidelidade é exaltada na assembléia dos santos — provavelmente uma referên-cia à assembléia angelical, em paralelo com os filhos dos poderosos (6), embora certa-mente os santos na terra não tenham um motivo de louvor maior. O SENHOR é incompa-rável (6), grandemente reverenciado (7) com temor piedoso, o "temor do Senhor" tan-to no Antigo como no Novo Testamento. "Poderoso, Senhor" (8, NVI) significa o Governante soberano do universo. Mesmo o ímpeto do mar (9) está sujeito à vontade dele: quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar (cf. Mt 8:23-27; Mc 4:36-41; Lc 8:22-25). Raabe (10), possivelmente simbolizando o Egito como em 87.4, mas, com base no contexto, mais provavelmente os poderes violentos e aterradores da profundeza espumosa, como o monstro marinho. Os céus e a terra [...] o mundo e a sua plenitude (11) são de Deus pela sua ação criativa, tanto o Norte como o Sul (12). Tabor e o Hermom são identificados por alguns como representando o Leste e o Oeste em contraste com o Norte e o Sul, mas são mais provavelmente citados como montanhas distintas e majestosas em uma terra montanhosa (veja mapa 1).

  1. Presente (89:13-18)

O Senhor da natureza, que "criou [...] os céus e a terra" (Gn 1:1), é também, e mais significativamente, o Deus do seu povo. Seu braço é poderoso e sua mão é elevada (13). "O braço e a mão sugerem um poder que é ativo, não meramente latente. Literal-mente, um braço com poder, uma outra construção forte usada por esse salmista"." Jus-tiça (retidão) e juízo [...] misericórdia e verdade (14) são a base do governo soberano de Deus sobre seu universo.

A bênção do povo de Deus é descrita nos versículos 15:18 em termos majestosos. Estes versículos fazem parte do ritual das sinagogas para a observância do Ano Novo judaico, e são recitados imediatamente após o soar da trombeta. Aversão Berkeley conse-guiu captar a beleza do original:

Bem-aventurado o povo que reconhece o chamado festivo.

Eles andam, á Senhor, na luz da tua face;
em teu nome se regozijam o dia todo,
e por meio da tua justiça são exaltados.

Pois tu és a glória da força deles;

e pelo teu favor será exaltado o nosso chifre (a nossa força).
Porque o Senhor é o nosso escudo,
e o nosso rei o Santo de Israel.

Som festivo (15) significa literalmente: "som de trombeta", ou chamada para a festa. Andará [...] na luz da tua face tem sido traduzido como: "anda radiante na tua presença" (Harrison). Será exaltado o nosso poder (17) no original significa: "será exaltado o nosso chifre" (Harrison) — o chifre do carneiro ou do boi simbolizava força.

  1. Promessa (89:19-37)

Esta longa passagem é dedicada à promessa de Deus a Davi (20) e à sua descen-dência (29). Como Pedro colocou os versículos 3:4 em um cenário messiânico (At 2:30), assim Paulo usou o versículo 20 em seu discurso à sinagoga em Antioquia da Pisídia (At 13:22-23). Sua aplicação limitada é para Davi e seus sucessores terrenos. Sua aplicação suprema é para Jesus, o Messias. Teu santo (19) é melhor traduzido como: "teu vidente fiel" (Moffatt). Davi foi ajudado, escolhido e ungido (20), sustentado (12) e fortalecido. Portanto, o inimigo não o importunará (22; "oprimirá", NVI) ; mas Deus derrubará os seus inimigos e ferirá os que o aborrecem (23). O seu nome será exaltado ("seu chifre será exaltado",
24) — cf.comentário do versículo 17.

Porei a sua mão no mar e a sua direita, nos rios (25), é melhor traduzido como: "Estenderei o seu poder até o mar e sua autoridade até o Eufrates" (Moffatt) ; cf. 72.8; Zacarias 9:10. O rei (tanto humano como divino) deve reconhecer Deus como seu pai (26) e como retribuição será proclamado o primogênito do Senhor (27), um termo que no seu sentido mais restrito pertence somente a Cristo (Jo 1:14; Rm 8:29). A aliança de Deus com Davi e sua descendência é eterna (28-29). A desobediência dos filhos do rei resultará em seu próprio castigo, mas não malogrará os propósitos de longo alcance de Deus (30-34). O juramento da aliança de Deus estava baseado na sua santidade (35), isto é, sua própria natureza (cf. 60.6; Hb 6:13-20). Estabelecido para sempre como a lua (37) tem sido traduzido como: "Será estabelecido permanentemente como a lua, e durável como os céus" (Harrison).

  1. Perspectiva (89:38-45)

Há, com certeza, um contraste trágico entre a promessa e a perspectiva imediata. Em parte, o problema do salmista era o mesmo que os discípulos tiveram muito mais tarde quando aguardavam que o Senhor restaurasse "neste tempo o reino a Israel" (At 1:6). O propósito de Deus não tem sido a restauração do velho, mas a realização do novo. O velho tinha de passar antes que o novo pudesse aparecer. Estes versículos refletem um novo estado nos acontecimentos do reino de Israel. Parece que Deus rejeitou e aborreceu seu ungido (38). Parece que o concerto foi abominado e a coroa do rei profanada ao ser lançada por terra (30). Todos os seus muros (40) significa: "todas as suas defesas" (Harrison). Todos os que passam pelo caminho o despojam (41) significa: "Todos os que passam o saqueiam" (NVI). O opróbrio dos seus vizinhos pode ser: "objeto de zombaria para os seus vizinhos" (NVI).

À medida que o rei se enfraquecia, seus adversários se tornavam mais fortes (43) e o destino do jovem monarca foi a humilhação do seu trono (44-45). Como resultado, o rei havia sido coberto de vergonha.

  1. Petição (89:46-51)

Sob circunstâncias como essas o grito do coração é: Até quando, SENHOR? (46). Uma série de perguntas retóricas expressa o desejo de que Deus logo se volte outra vez ao seu representante sitiado. "A súplica se divide em duas partes, cada uma compreendida por três versículos. O argumento da primeira é a brevidade da vida humana; e da segunda, a desonra lançada sobre Deus pelo triunfo dos seus inimigos".58 A urgência da petição está baseada na brevidade da vida e na certeza da morte (47-48).

A honra de Deus é a nova base que o salmista usa para expressar sua súplica. O Senhor é lembrado das suas benignidades antigas e do seu juramento a Davi (49). O salmista pede que o Senhor se lembre do opróbrio (50, "desgraça", Harrison) dos seus servos, "e de como trago dentro de mim o abuso de muitas nações" (Harrison). Aqueles que se opõem ao salmista são inimigos do Senhor (51).

  1. Doxologia (89,52)

O último versículo é geralmente reconhecido como não fazendo parte do salmo origi-nal; é, antes, a doxologia acrescentada a todos os salmos do Livro III. Amém e amém é uma repetição que intensifica o significado de "Que assim seja". Cf. as doxologias que concluem os outros livros (Sl 41:13-72:18-19; 106.48 e comentários do salmo 150).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
*

Sl 89 Este salmo começa com um tom de júbilo, mas, finalmente, transforma-se em uma lamentação. A questão no âmago do salmo é o pacto davídico. Em 2Sm 7:4-17 (conforme 13 17:1-13.17.15'>1Cr 17:1-15) Deus estabeleceu uma aliança com Davi, no qual Deus prometeu que o relacionamento especial passaria para os filhos obedientes de Davi (32.11). A linguagem usada por Deus era enfática; a aliança perduraria "para sempre" (2Sm 7:13).

Contudo, essa promessa não deixava de ter condições impostas aos que a recebiam. Se pecassem, seriam punidos (1Rs 8:25; 2Sm 7:14). O próprio filho de Davi, Salomão, começou a desviar-se, ao admitir os cultos religiosos de suas mulheres estrangeiras (1Rs 11). A contínua desobediência dos reis davídicos resultou no exílio babilônico, bem como o fim daquele período da monarquia de Israel no século VI a.C. Mas a substância espiritual da promessa não foi cancelada: Cristo veio para apossar-se do trono de Davi para sempre (Is 9:7; Lc 1:32; 22:30).

*

89:1

as tuas misericórdias. As maravilhas da dedicação de Deus ao seu povo, no amor de sua aliança com eles.

a tua fidelidade. Deus não é caprichoso ou volúvel, mas, sim, cumpre as promessas que faz (de bênção ou castigo). A esperança no cumprimento da promessa divina a Davi é que motivará o lamento no fim deste salmo (vs. 38-51).

* 89:5

os céus. Os céus são aqui personificados; a referência é aos seres habitantes dos céus, como os querubins e os anjos. Deus é tão grande que até essas poderosas entidades espirituais caem de joelhos em adoração.

na assembléia. Os anjos e outros seres espirituais, existentes no céu, são a divina assembléia de Deus, por meio dos quais ele opera a sua vontade.

* 89:6

nos céus. Tendo mencionado os seres espirituais, o salmista destaca de imediato o caráter ímpar de Deus. Os escritos dos cananeus e dos mesopotâmios também mencionam uma "assembléia dos santos", mas esta era uma assembléia composta de deuses diferentes. O Deus de Israel não era o melhor dentre tais deuses, mas era inteiramente diferente deles. O Antigo Testamento exprime em inúmeros lugares a transcendência de Deus (Is 44:6.).

* 89:10

Raabe. Tal como leviatã, Raabe é um monstro marítimo da mitologia do Oriente Próximo e Médio, representando as forças do mal e do caos (9:13; Ez 29:3, e nota). Com freqüência, o nome Raabe é aplicado ao Egito (Sl 87:4, e nota).

* 89:11

tu os fundaste. Diferente dos deuses dos povos pagãos, o Senhor é o Criador do mundo.

* 89:12

o Tabor e o Hermom. O Hermom, no extremo norte de Israel, é o pico mais alto do país. O Tabor é um monte de formato distinto que fica na planície de Megido, um marco de fronteira entre três tribos de Israel.

* 89:14

Justiça e direito. Como Rei, Deus é o responsável pela administração da lei na terra de Israel. Ele não julga arbitrariamente.

te precedem. Ver Sl 85:13.

* 89:17

sua força. O rei. A metáfora do "chifre", traduzida como "força", está associada ao chifre de um touro, que representa a força. Deus era aquele que dotava o rei humano com poder. Esse pensamento é especificado na linha seguinte.

* 89:19

em visão. As palavras exatas dessa visão não são encontradas em qualquer outro lugar das Escrituras, mas a alusão mais provável é ao discernimento profético de Natã, em 2Sm 7, se não à palavra divina inicial dada a Samuel acerca do reinado de Davi (1Sm 6).

* 89:21

o meu braço o fortalecerá. O rei tinha responsabilidades sagradas, tanto políticas quanto religiosas. Deus prometeu dar a Davi a força de que ele precisava para cumprir suas tarefas.

* 89:24

A minha fidelidade e a minha bondade. Essas duas palavras-chave reverberam através deste salmo, a começar pelo primeiro versículo; ver nota em o v. 1.

* 89:26

Tu és meu pai. Uma referência ao relacionamento íntimo estabelecido entre Deus e Davi, em 2Sm 7:14. O rei desempenhava um importante papel como mediador do pacto davídico, entre Deus e o seu povo. Essa função especial fez a apostasia dos reis posteriores tornar-se especialmente hedionda.

* 89:27

meu primogênito. Chamar Davi de "primogênito" significava que ele foi o primeiro na fileira da comunidade em aliança com Deus, o cabeça de uma casa (Gn 4:4; 25:31, e notas). Davi, em particular, prefigura a Cristo, de caráter ímpar como o Filho de Deus e Cabeça da Igreja (Ef 1:22; Hb 3:6).

* 89:29

para sempre. A dinastia de Davi, como um empreendimento político terreno, seria de longa duração, embora não eterna. Caiu por causa dos pecados dos sucessores de Davi. Substituindo-o, sendo a própria realidade que aqui se fez prenunciar, estava o reino eterno de Jesus Cristo.

* 89:31

os meus preceitos. A vontade de Deus sumariada nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. O trecho de Dt 17:19 ordena que o rei fosse bem versado na lei de Deus e obediente a ela.

* 89:34

Não violarei a minha aliança. As promessas de Deus perduram para sempre. A aliança com Davi tem um elemento condicional, conforme este salmo salienta no v. 32, mas seu cumprimento final não depende da reação humana. Davi e o salmista sabiam que essa aliança seria cumprida, mas não podiam saber tudo sobre como isso ocorreria (At 2:29-31; 1Pe 1:10,11).

* 89:38

Tu... o repudiaste. O enfoque deste salmo muda para o presente, com sua grande ruptura no relacionamento entre Deus e o rei.

o teu ungido. Algum sucessor de Davi, que não foi especificado.

* 89:39

Aborreceste. O salmista torna-se aqui muito franco, falando ousadamente, em seu apelo, para que Deus rompesse o seu silêncio.

* 89:41

Despojam-no todos. A ausência de Deus era experimentada através da vitória dos inimigos sobre Israel.

* 89:49

tuas benignidades de outrora. O amor de Deus é o amor pelo qual Deus se prende ao seu povo em devoção segundo a aliança.

*

89:52 Uma doxologia conclui o livro III do saltério (Introdução: Características e Temas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
89.1ss Este salmo se escreveu para descrever o reino glorioso do rei Davi. Deus prometeu que faria do Davi o rei mais capitalista da terra e que manteria a seus descendentes no trono para sempre (2Sm 7:8-16). devido à destruição de Jerusalém e a que seus reis deixaram de governar ali, estes versículos só se adiantam proféticamente ao futuro reino do Jesucristo, o descendente do Davi. O versículo 27 é uma profecia que concerne à dinastia eterna do Davi, que se consumará no reino futuro de Cristo sobre o mundo (veja-se Ap 22:5).

89:5 "Na congregação dos Santos" pelo general se refere aos anjos. Nos átrios do céu, uma miríade de anjos elogiam ao Senhor. Esta cena é de majestade e esplendor para mostrar que Deus vai além das comparações. Seu poder e pureza o colocam muito por cima da natureza e dos anjos. (se desejar mais informação sobre os anjos, vejam-se Dt 33:2; Lc 2:13; e Hb 12:22.)

89:12 Isto se refere aos Montes Tabor e Hermón. O monte Tabor não é muito alto (650 m), foi cenário da vitória da Débora em Juizes 4. O monte Hermón (3,000 m) é alto e majestoso.

89.14, 15 O trono de Deus se descreve com pilares de justiça e julgamento e como servidores a misericórdia e a verdade. Isto explica os aspectos fundamentais de como Deus trata às pessoas. Como embaixadores de Deus, devemos tratar às pessoas da mesma maneira. Assegure-se de que suas ações derramem justiça, julgamento, misericórdia e verdade, já que nenhuma ação injusta, sem misericórdia nem desonesta pode provir de Deus.

89:17, 24 "Nosso poder" significa nosso homem forte, nossa esperança do Messías. O versículo 24 volta a referir-se ao poder e aqui o salmista promete ter o poder de Deus para cumprir sua vontade. Sem a ajuda de Deus somos débeis e impotentes, ineptos incluso para a mais simples tarefa espiritual. Mas quando estamos cheios do Espírito de Deus, seu poder flui através de nós e vai além de nossas expectativas.

89.34-37 À luz da contínua desobediência do Israel em toda a história, esta é uma promessa surpreendente. Deus prometeu que os descendentes do Davi sempre se sentariam no trono (89.29), mas se o povo desobedecia, receberia o castigo (89.30-32). E mesmo assim, com sua desobediência e castigo, Deus nunca deixaria de cumprir suas promessas (89.33). Israel sim desobedeceu, o mal correu com desenfreio, a nação se dividiu, veio o exílio. Mas apesar de tudo, um remanescente do povo de Deus permaneceu fiel. Séculos depois chegou o Messías, o Rei eterno da linhagem do Davi, tal e como Deus o prometeu. Tudo o que Deus promete, cumpre-o. Não se retratará de nenhuma das palavras que diz. Também nós podemos confiar em que Deus nos salvará porque O prometeu (Hb_6:13-18). Deus é completamente confiável.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
Sl 89:1 ). Deus havia feito sua escolha e que tinha se comprometido com um juramento (ver também Sl 132:11. ; Mc 4:36 ; Lc 8:22 ).

O inimigo mais poderoso perto de Israel, Egito (Raabe , ver Is 30:7 , Ex 15:16 ), o que sugere que o poeta tinha esse evento memorável em mente. O versículo 14 esclarece que poder "terrível" de Deus é como. Não é indisciplinado e lunático, mas é solidamente baseada em atributos éticos. Sustentando seu poder ou trono são justiça (tsedeq ), que é o padrão final de conduta moral e justiça (mishpat ), que é a aplicação da moralidade aos assuntos humanos reais. Mas estes são suavizadas por dois outros atributos muito importantes, benignidade (chesed ), que é concurso, a preocupação leal para o homem, apesar de seus deméritos, e verdade ('emeth ), que está profundamente enraizado em uma relação pessoal positiva, bem como sendo uma representação fiel da realidade.

Não é à toa que os seguidores de um Deus como este pode irromper em canções de louvor; não admira que eles são abençoados quando ouvem o som alegre (teru'ah ), o que poderia significar a trombeta explodir um alarme no momento do perigo, para aqueles que se rebelam contra Deus, mas também pode significar as notas trompete e os gritos de uma multidão de boas-vindas um rei retornando.

Não há dúvida sobre o significado deste som alegre. É motivada por uma pessoas dedicadas felizes que têm apenas um desejo, para exaltar o seu Senhor. Eles encontrar segurança em Sua justiça ; eles são sustentados por Sua glória, porque Ele é a sua glória , a sua luz e de vida, a sua força (chifre é um símbolo bíblico de poder) e proteção (shield ). Os seguidores de Deus estavam certos de uma grande verdade fundamental. Deus era seu próprio rei , o rei da nação.

IV. As riquezas do PROMESSAS DE DEUS (Sl 89:1 .)

As promessas de Deus incluem a auto-outorga de força (v. Sl 89:21 ), da vitória (vv. Sl 89:22-23 ), das características do convênio básicos de fidelidade e misericórdia (v. Sl 89:24 ), do alargamento territorial (v. Sl 89:25 ), de Deus do íntimo relação como Pai e Salvador (v. Sl 89:26 ), de fama entre os reis (v. Sl 89:27 ), da própria lealdade eterna ou de Deus misericórdia (v. Sl 89:28 ), de uma dinastia que durará para sempre. No entanto, houve condições que Davi de descendentes devem atender. Eles sempre devem reconhecer a prioridade de leis próprias de Deus e obedecê-las. A desobediência traria punição severa. O caráter eterno de promessas de Deus para Davi não torná-los imunes a responsabilidade diante do tribunal de Deus. No entanto, Deus não iria rapidamente encerrar o davídica dinastia.Bondade e fidelidade ainda guiaria tratos de Deus com os descendentes de Davi. Juramento de Deus, baseado em sua própria santidade , fixaria lado da aliança como inalterável de Deus.

V. A humilhação ACTUAL DA CASA DE DAVI (Sl 89:38 ).

VI. MEU TEMPO É CURTO (Sl 89:1-A ). Agora, parecia que de Deus ira iria queimar como fogo para sempre.

O salmista pego nenhuma conotação messiânica na promessa de Deus a Davi. Ele podia ver a questão apenas em termos de sua própria vida curta, e temia que, se o trono de Davi não foi restaurado dentro de sua vida, então tudo estava perdido. Nem o poeta compreender a doutrina da vida após a morte (v. 49b ), então ele teria vislumbrado a verdade de uma celeste Rei da dinastia de Davi. Porque essa perspectiva mais ampla foi falta, o salmista ficou com a visão turva. De Deus misericórdia e fidelidade parecia ter cessado, e ele ficou com uma grande carga de reprovação , que pesava sobre a sua alma.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
89.1- 52 Outro ezraíta mencionado em 1Rs 4:31 completa a oração de Hemã, ezraíta (Sl 88:0).

89.15 Vivas de júbilo. Os cultos pagãos da época conheciam os gemidos das crianças sacrificadas, os uivos dos sacerdotes e os gritos do povo atemorizado.

89.19 Poder de socorrer. De Jesus está escrito: "pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (He 7:25). Do meio do povo. Tanto Davi como seu Descendente, Jesus, foram exaltados entre o povo humilde e pobre.

89.24 Fidelidade e... bondade. É o assunto geral do salmo, segundo v. 1.

89.25 Mar... rios. As fronteiras do Israel completo vão desde

o Mediterrâneo de um lado ("mão") e até o outro lado dos rios Eufrates e Tigre. Isso foi cumprido em Salomão, filho do rei Davi.
89.26 Pai. Ninguém no Antigo Testamento chamava Deus de "Pai". As primeiras e as últimas palavras que lemos de Jesus, chamam Deus de "Pai" (Lc 2:49 e Lc 23:46).

89.27 Primogênito. No costume de Israel, o primogênito recebia uma parte dupla na divisão dos bens (Dt 21:17), tinha autoridade sobre os irmãos e os sobrinhos (2Cr 21:3), e, a princípio, foi escolhido para o sacerdócio santo (Nu 8:14-4). Posteriormente, devido a troca dos mesmos pela tribo de Levi, não mais foi necessária tal dedicação.

89:29-37 Estes versículos provêem uma explicação das palavras da aliança que Deus fizera com o rei Davi, contidas em 2Sm 7:12-10. • N. Hom. Cristo é a plenitude da aliança entre Deus e o homem. É o Salvador (19); o Servo (20); vencedor sobre o inimigo (v. 22); Juiz dos Seus perseguidores (23); Rei dos reis (25 e 27); Filho de Deus (26 e 27); Fonte de Graça (28); Pai de filhos imortais (29). Todavia mais maravilhoso que tudo é a promessa de que Seus filhos são salvos para a eternidade e que nunca mais haverá modo da perdição (30-36). Haverá punição (32) mas nunca perdição.

89.29 Dias do céu. Quer dizer pela eternidade.

89.32 Vara. Pv 23:13, Pv 23:14 e 13.24 ensina que aquele que retém a vara aborrece a seu filho e o que a fustiga, livra sua alma do inferno.

89.35 Deus jura pela Sua própria santidade, que, segundo Isaías, é o supremo atributo de Deus. A aliança de Deus é tão firme, que declara que preferiria cessar de ser Deus, a rejeitar aqueles que Ele salvara.
89.37 O universo inteiro é testemunha da promessa eterna de Deus.

89:39-51 Etã, o ezraíta, depois de relembrar, com júbilo, as promessas de Deus, aponta para uma situação atual angustiosa. Talvez se refira à época de Roboão, neto de Davi, quando já no quinto ano de seu reinado tinha de ver Jerusalém invadida por Sisaque, rei do Egito (1Rs 15:25-11). Outra possibilidade é que os vv. 38-59 sejam uma continuação do salmo, escrita muita mais tarde, quando os descendentes de Davi sofreram terríveis derrotas e depois foram levados para o cativeiro (2Rs 24:0).

89.51 Vilipendiado... os passos do teu ungido. Espiões dos fariseus espreitavam cada ato de Jesus, para, quiçá, apanhá-lo nalgum ato ilícito e, no fim, tiveram de recorrer a falsos testemunhos.

89.52 O fim, porém, se reverte em todo louvor e glória a Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
Sl 89:0,26:13; Sl 74:13,Sl 74:14Is 51:9). O Universo é um edifício maravilhoso que comemora o poder dele. Os montes majestosos são obra das suas mãos. O seu governo sobre o mundo não é uma tirania despótica, mas está firmemente fundamentada nos seus atributos da bondade moral, da sua confiabilidade e cuidado. O povo de Javé teve permissão para saber esse tipo de segredos. Ele tem o privilégio duplo de se reunir em aclamação jubilosa com o Rei sem igual (conforme 92.2,3) e de experimentar o favor dele em sua vida (conforme Nu 6:25). Não é de admirar que esteja motivado a louvar. Ele é a fonte de toda a sua força (v. 17); o povo tem acesso ao poder do Senhor. O canal apontado por Deus da sua ajuda generosa não é ninguém mais do que o rei davídico. Ele é o pivô da bênção divina sobre a nação. Assim, no coração da fé e da vitalidade de Israel está a aliança de Deus com Davi.

A revelação gloriosa (v. 19-37)

A antiga palavra de Deus é narrada de forma poética; o texto em prosa dessa teologia régia aparece em 2Sm 7:8-10. Davi, o arquétipo do representante do rei entre os homens, fundou uma instituição que nunca se extinguiria. O poder de Deus {braço, v. 21; conforme v.


13) e a sua vitória (v. 12; conforme v. 10) foram prometidos a ele e a seus descendentes. Assim como Deus era o Rei do mundo, também o seria o rei davídico, com seu reino estendendo-se por todo o mundo semítico, do Eufra-tes e seus afluentes até o mar Mediterrâneo. Seu relacionamento com Deus seria singular. Como representante crucial da nação aos olhos de Deus, ele receberia o título especial de primogênito (v. 27; conforme Ex 4:22) e trataria Deus como Pai (v. 26) adotivo e protetor (conforme Sl 2:0; Cl 1:15; Ap 1:5). E irônico que esse salmo, em que o sofrimento e a glória se chocam, estabeleça um padrão misterioso que foi seguido pelo Herdeiro: “Aqui está o seu rei” se disse de alguém que usava uma coroa de espinhos.

v. 47b. I.e., “todas as pessoas que criaste vão morrer um dia” (NTLH). v. 51. cada passo\ i.e., “Aonde ele vai” (NTLH); possivelmente é melhor traduzir por “calcanhares”, i.e., enquanto foge. O v. 52 não faz parte do salmo, mas é uma doxologia que marca o final do terceiro livro do Saltério (conforme 41.13; 72.18,19).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 38 até o 51

38-51. A Aliança Divina Arruinada. Tu, porém, o repudiaste e o rejeitaste. O enfático tu, porém marca um contraste agudo entre as promessas de Deus e a situação presente. A aliança foi anulada, os muros da cidade foram derrubados, a terra foi despojada, a batalha está perdida, e o trono abatido. O encurtamento da mocidade do rei talvez se refira a Jeoaquim, que tinha apenas dezoito anos quando foi levado prisioneiro. Depois de apresentar a presente situação angustiosa da nação, o salmista volta-se para o seu apelo no versículo 46. A transitoriedade da vida humana, o poder divino para salvar, e sua antiga bondade, tudo está ligado à afiança feita com Davi no quem refere aos motivos urra restauração imediata. Embora nenhuma esperança esteja expressa, o entusiasmo das porções anteriores sugere uma expectativa positiva de esperança.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 38 até o 51
c) O salmista protesta que Deus agora rejeitou a aliança (38-51)

O enfático Mas tu, inicia um agudo contraste, provido pelos versículos que se seguem. O protesto tem dois aspectos, que refletem os dois temas da parte anterior do Salmo. Primeiro, a honra e o poder de Deus, e Sua bondade para com Israel (5-8), são revertidas nas evidências da destruição por Ele operada, na inversão das Suas promessas, e na desgraça e opróbrio que se descarregaram contra Israel (38-45). Segundo, o explícito e solene concerto estabelecido com Davi (20-37) é revertido no abandono inexplicável e aparentemente caprichoso de Seu compromisso (46-51).

1. UM DELIBERADO PARALELO (38-45). O padrão desse protesto- "mas fizeste assim e assim" -é um paralelo deliberado com a estrutura semelhante dos vers. 9-14. O mar furioso é substituído pela ira contra o rei (38), a humilhação de "Raabe" é ultrapassada pela degradação do trono (39; a coroa lançada por terra). A criação do mundo, seus limites e suas montanhas (11-12), são equiparados com a destruição do reino, suas fronteiras (muros) e suas fortificações (40-41). O poder do braço divino tinha exaltado a equidade e o julgamento e tinha alegrado ao povo (13-15), enquanto que agora Ele exalta a destra dos seus adversários, e seus inimigos é que se regozijam (42). Anteriormente Israel havia andado sob a luz da face de Deus (15), mas agora, fizeste cessar o seu esplendor (44); Aquele que tinha sido a glória do poderio do povo (17) agora combatia apenas fingidamente, pois Suas armas estavam embotadas e inofensivas (43), e o trono do povo estava coberto de vergonha (44). O vers. 45 pode referir-se a Joaquim, que era apenas um rapazinho que reinou durante três meses e meio (cfr. 2Rs 24:8).

>Sl 89:46

2. UM CONTRASTE DELIBERADO (46-51). O primeiro pensamento-a debilidade e brevidade da vida-é o oposto ao poder e à permanência de Davi, nos vers. 22-29. O vers. 46 reflete o Sl 79:5. O vers. 47 sugere a experiência por detrás de Sl 39:4-19 e 7:6-18; 9:25-18. Até parecia que Deus criara os homens sem propósito algum; todos têm de morrer, e isso rápido comparativamente (48). A não ser que Deus reafirmasse imediatamente o concerto, tanto a dinastia davídica como o confiante salmista e todos os homens, iriam juntamente para a sepultura e o livramento viria tarde demais.

O segundo e final pensamento: Onde estão as fidelidades e misericórdias do Senhor? não necessita repetição, mas é o paralelo de Sua perpétua presença e orientação, implícitas nos vers. 30-35. Em conclusão, o salmista volta às suas palavras iniciais, primeiramente referentes ao juramento feito a Davi (49; cfr. vers. 3), e em segundo lugar referentes ao cântico de louvor que ele tencionava cantar (1). Quanto a essa questão ele lembra o Senhor sobre os inúmeros escárnios e repreensões que se acham em seu coração, infligidos pelos povos circunvizinhos (50). A repetição das palavras, no vers. 51, provavelmente têm o propósito de transmitir o senso de angústia há muito embalado, enquanto os passos do jovem rei eram perseguidos pelo escárnio e pela irrisão em sua viagem à Babilônia.

>Sl 89:52

O vers. 52 não pertence a este Salmo. Trata-se da doxologia que marca o fim do Livro III dos salmos.


Dicionário

Cessar

verbo transitivo direto e intransitivo Interromper a continuação de; deixar de continuar; acabar: as chuvas cessaram.
verbo intransitivo Fazer parar; dar fim a; interromper: cessaram com as manifestações.
Cessar de. Deixar de (fazer alguma coisa); desistir: cessou de lutar.
Etimologia (origem da palavra cessar). Do latim cessare.

Deitar

verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

Esplendor

substantivo masculino Grande brilho, fulgência, resplandecência: o esplendor do sol.
Figurado Magnificência, suntuosidade, pompa, fausto, luxo: o esplendor do espetáculo.
Etimologia (origem da palavra esplendor). Do latim splendor.

Esplendor Brilho (Dn 2:31).

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Trono

A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

Trono
1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 89: 44 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Fizeste cessar a sua glória, e lançaste por terra o seu trono.
Salmos 89: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2892
ṭôhar
טֹהַר
pureza, purificação, ato de purificar
(in clearness)
Substantivo
H3678
kiççêʼ
כִּסֵּא
assento (de honra), trono, cadeira, banco
(in the throne)
Substantivo
H4048
mâgar
מָגַר
jogar, lançar, atirar
(cast)
Verbo
H7673
shâbath
שָׁבַת
parar, desistir, descansar
(and he rested)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo


טֹהַר


(H2892)
ṭôhar (to'-har)

02892 טהר tohar

procedente de 2891; DITAT - 792a; n m

  1. pureza, purificação, ato de purificar
    1. pureza
    2. purificação
  2. claridade, brilho

כִּסֵּא


(H3678)
kiççêʼ (kis-say')

03678 כסא kicce’ ou כסה kicceh

procedente de 3680; DITAT - 1007; n m

  1. assento (de honra), trono, cadeira, banco
    1. assento (de honra), trono
    2. dignidade real, autoridade, poder (fig.)

מָגַר


(H4048)
mâgar (maw-gar')

04048 מגר magar

uma raiz primitiva; DITAT - 1145; v

  1. jogar, lançar, atirar
    1. (Qal) ser jogado
    2. (Piel) arremessar

שָׁבַת


(H7673)
shâbath (shaw-bath')

07673 שבת shabath

uma raiz primitiva; DITAT - 2323, 2323c; v.

  1. parar, desistir, descansar
    1. (Qal)
      1. parar
      2. descansar, desisitir (referindo-se ao trabalho)
    2. (Nifal) parar
    3. (Hifil)
      1. fazer parar, terminar
      2. exterminar, destruir
      3. fazer disistir
      4. remover
      5. levar a fracassar
  2. (Qal) guardar ou observar o sábado

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã