Enciclopédia de Êxodo 15:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 15: 13

Versão Versículo
ARA Com a tua beneficência guiaste o povo que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade.
ARC Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste: com a tua força o levaste à habitação da tua santidade.
TB Na tua misericórdia, guiaste o povo que remiste;
HSB נָחִ֥יתָ בְחַסְדְּךָ֖ עַם־ ז֣וּ גָּאָ֑לְתָּ נֵהַ֥לְתָּ בְעָזְּךָ֖ אֶל־ נְוֵ֥ה קָדְשֶֽׁךָ׃
BKJ Na tua misericórdia conduziste o povo que resgataste; com a tua força os guiaste à tua santa habitação.
LTT Tu, com a Tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste; com a Tua força o levaste à habitação da Tua santidade.
BJ2 Levaste em teu amor este povo que redimiste, e o guiaste com poder para a morada que consagraste!
VULG Dux fuisti in misericordia tua populo quem redemisti : et portasti eum in fortitudine tua, ad habitaculum sanctum tuum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 15:13

Gênesis 19:16 Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade.
Neemias 9:12 E os guiaste, de dia por uma coluna de nuvem e de noite por uma coluna de fogo, para os alumiares no caminho por onde haviam de ir.
Salmos 77:14 Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos.
Salmos 77:20 Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.
Salmos 78:52 mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas e os guiou pelo deserto, como a um rebanho.
Salmos 80:1 Ó pastor de Israel, dá ouvidos; tu, que guias a José como a um rebanho, que te assentas entre os querubins, resplandece.
Salmos 106:9 Repreendeu o mar Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
Isaías 63:12 aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, para criar um nome eterno?
Jeremias 2:6 E não disseram: Onde está o Senhor, que nos fez subir da terra do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra em que ninguém transitava, e na qual não morava homem algum.
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
6. Os Cânticos de Libertação (15:1-21)

a) O cântico de Moisés (15:1-19). O que é mais natural que cantar canções de louvor quando Deus concede tremendas libertações? Depois de um período de forte opressão e uma noite escura de desespero, dar-se conta de que a vitória de repente veio é fato que traz ondas de alegria ao coração. A Bíblia registra este cântico de Moisés, o qual se torna-rá o título da canção dos remidos no último dia (Ap 15:3).

Os críticos afirmam que este cântico, ou certos trechos, foi composto muito depois dos dias de Moisés e inserido aqui por editores." Baseiam suas opiniões principalmente em idéias encontradas nos versículos 13:17, que falam sobre a habitação da tua santidade e o lugar da habitação de Deus, o santuário. O argumento pressupõe que Moisés não poderia ter sabido destes conceitos que ainda estavam no futuro de Israel. Mas quem aceita o fato da inspiração divina para homens como Moisés não vê problemas nisso. O uso do passado ou presente proféticos (como no v. 13) não é incomum no Antigo Testamento (e.g., Is 9:6). A simplicidade do poema e seu poder de descrição "indicam que os dias de Moisés foi o tempo da composição do poema"."

  • Deus é o Herói (15:1-3). Deus é grande, pois Ele lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro (1). O SENHOR, que é a força e o cântico, também é a salvação (2) do cantor, bem como o Deus de seu pai (seu antepassado). A frase lhe farei uma habita-ção é mais bem traduzida por "eu o louvarei" (ARA). Sua vitória sobre os egípcios provou que Deus era varão de guerra (3), antropomorfismo que descreve seu poder na bata-lha. Este tipo de linguagem para se referir a Deus em termos humanos encontra-se por todo o Antigo Testamento. Seu nome é Yahweh, traduzido por o SENHOR, ainda que Faraó não o reconhecesse.
  • O Senhor, supremo sobre todos (15:4-12). A destra (6) ou mão direita do Senhor, outro antropomorfismo, destruiu os inimigos afundando-os no mar, os quais desceram às profundezas como pedra (5). Sob o olhar de Israel, os capitães armados foram submersos pela inundação que voltava. Deus, que é excelente em majestade, derrotou os adversários e em furor os consumiu como restolho (7). O texto descreve que o vento que moveu as águas foi como o sopro dos narizes de Deus (8). A linguagem poética usa analogias humanas para descrever a atividade de Deus sem se prender a literalismo rígido. Quando Deus se moveu, as águas ficaram como um montão, e os abismos coalharam-se no coração do mar. Estas palavras podem ser referência às águas que se amontoaram como muros em cada lado de Israelou diz respeito ao fechamento das fontes de onde as águas vinham.1'
  • O versículo 9 mostra a atitude desafiante do inimigo. Vemos a soberba de sua autoconfiança e desejo (alma). Mas quando Deus soprou com o seu vento, eles foram submersos (10), Aqui há a sugestão de um fato novo: o vento também foi usado para fazer as águas do mar retrocederem. Deus é maior que todos os deuses (11) ; nada se iguala à sua glória, santidade e poder. Esta é a primeira menção explícita da santidade de Deus no Antigo Testamento (cf. 3.5). Ele estendeu a mão direita e a terra os tragou (12). O mar é considerado parte da terra.

    (3) O Senhor é o Rei de Israel (15:13-19). Deus guiou e salvou seu povo (13) ; Ele os guiou (está guiando-os).33 A habitação da tua santidade é alusão certa à Terra Prome-tida. Conforme o autor antevia o movimento rumo à Palestina (o termo palestina provém do nome do inimigo, Fíiístia), ele via a preocupação e o medo tomarem conta dos habi-tantes, por causa do poder de Deus (14). Edom, os moabitas e Canaã (15) sentiram um medo terrível. Espanto e pavor, causados pela grandeza do braço de Deus (16). imobilizaram os inimigos até que Israel cruzasse a fronteira. O assentamento final em Canaã era certo. O poema fala com tanta certeza do assentamento na terra e o levanta-mento do santuário, realizações que ainda estavam no futuro, como se já fossem fatos (17). O Senhor reina eterna e perpetuamente (18), enquanto o exército de Faraó foi destruído e o povo de Israel, poupado (19), O escritor do cântico transbordava de alegria por causa deste tremendo acontecimento.

    b) O Cântico de Miriã (15.20,21), Pelo visto, Miriã, a irmã de Arão (20), tinha posição igual a Arão, mas não igual a Moisés. Era profetisa, a primeira mencionada na Bíblia. O tamboril era um pandeiro. “Danças solenes como expressão de adoração, em-bora apropriadas no tempo de Moisés e dos salmistas, são sujeitas a abuso e nunca en-contraram boa receptividade no culto de adoração da igreja cristã.”33

    Supomos que quando Miriã lhes respondia (21; cf. v. 1), ela e as mulheres canta-vam as palavras deste refrão em resposta a eada uma das partes do Cântico de Moisés. Tocavam instrumentos e se movimentavam com graça entre as cantoras numa “dança imponente e solene”.40

    C. A Viagem para o Monte Sinai, 15.22—18.27

    1. Em Mara e em Elim (15:22-27)

    Os israelitas andaram três dias no deserto (a leste do mar Vermelho) e não acha-ram água (22). A fé do povo precisava de mais provas. Uma grande vitória como a travessia do mar Vermelho proporcionou uma visão maravilhosa da onipotência de Deus; mas não treinou a fé para os problemas cotidianos. Anecessidade diária de comida e bebida prova a fé do povo mais que os obstáculos maiores. Mas Deus estava treinando seu povo em todos os aspectos da vida, por isso os levou às águas amargas de Mara (23; ver Mapa 3). Imagine a comovente decepção de pessoas sedentas encontrando água e verificando que era impotãvel.

    Viajantes nesta região do deserto de Sur (ou de Etã, Nm 33:8) confirmam que as fontes são extremamente amargas, que o lugar é "destituído de árvores, água e, exceto no começo de primavera, pastagens".'

    O povo murmurou contra Moisés (24). A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Estas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam ne-cessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucifica-mos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4:31-32).

    A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao SENHOR (25). Não há dúvida de que Deus teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explique este milagre.

    Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e unia ordenação (25). Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito (26). Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhes as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte.

    Nem todas as experiências da vida são amargas. O próximo acampamento de Israel foi em Elim, oásis com doze fontes de água (uma para cada tribo) e setenta palmei-ras (27). Tivesse Israel suportado a amargura das águas de Mara, logo estaria festejan-do em Elim. A pouca paciência de muitos crentes embota o fio aguçado da vitória alegre quando esta ocorre. Elim era um lugar bonito para acampar, mas não era o destino dos israelitas.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 15 versículo 13
    Ver Ex 6:6,Ex 15:13-17. Esta parte do cântico evoca acontecimentos posteriores à saída do Egito e à passagem pelo mar, porque estes não eram um ponto final, mas um começo:
    uma vez libertado da escravidão, o povo devia empreender a marcha rumo à meta que o SENHOR lhe havia fixado (conforme v. 17).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    *

    15.1-21

    Moisés e os israelitas cantaram do livramento e da esperança. O poema dos vs. 1-18, únicos em todo o Antigo Testamento, é um cântico de vitória expresso na primeira pessoa do singular como um cântico de Moisés. Esse cântico expressa o majestosa poder do Senhor ao salvar Israel no mar (vs. 1-12) e assevera o seu poder ao implantar Israel na Terra Prometida (vs. 13-18). As muitas expressões arcaicas do cântico apontam para sua origem no período mosaico.

    * 15:1

    cantarei. O Senhor demonstrou a sua glória, conforme havia prometido, e é privilégio do povo israelita, conduzido pelo servo de Deus, Moisés, louvar a Deus pela salvação. Este cântico de Moisés torna-se também o cântico de Israel. É ecoado em outros trechos do Antigo Testamento (ver Sl 118:14; Is 12:2), e é entoado pelos santos em Ap 15:3.

    * 15:3

    É enfatizado o tema de Yahweh como o Guerreiro divino. Ver Is 59:16-18.

    * 15:5

    profundezas. As águas caóticas das profundezas, ordenadas por ocasião da criação (Gn 1:2), foram soltas por Deus contra o inimigo.

    * 15:6

    tua destra. Um símbolo de poder. Na arte cananéia, o deus Baal era, algumas vezes, retratado com um cetro, erguido na mão direita. Aqui, o símbolo do poder divino era a mão estendida de Moisés, segurando o cajado do Senhor.

    * 15:8

    vagalhões coalharam-se. Através das águas ameaçadoras da morte, Deus atraiu seu povo a si mesmo. As águas foram um instrumento do julgamento divino contra o Egito, bem como um meio de livramento para Israel. Paulo, com algum apoio da parte das tradições judaicas, compreendeu que a travessia do mar Vermelho foi o "batismo" de Israel (1Co 10:2; cr. 1Pe 3:21, nota).

    * 15:9

    Perseguirei... alcançarei... repartirei... arrancarei. A rápida repetição desses verbos na primeira pessoa do singular revela uma arrogância que em breve seria silenciada.

    * 15:11

    quem é como tu. A comparação é retórica nesta tríplice apresentação da natureza e do poder de Deus.

    * 15:12

    a terra os tragou. Uma expressão de sua recepção no submundo, contemplado como a habitação dos mortos (Sl 63:9; 71:20).

    * 15:13

    beneficência. É tradução da palavra hebraica hesed, cujo sentido exato é difícil de traduzir para o português. Refere-se aqui à lealdade e à devoção divinas ao povo de Deus, uma lealdade criada pelo laço da aliança de Deus com o seu povo. Embora pudéssemos esperar que essa palavra fosse usada para indicar a devoção do povo a Deus, seu uso muitíssimo mais comum é como uma descrição da devoção de Deus ao seu povo. Visto que Deus se revela na devoção a seu povo, não há maneira mais forte para expressar a graça fiel de seu amor (34.6, "grande em misericórdia"; Sl 136, "sua misericórdia dura para sempre"). O permanente amor segundo a aliança e a permanente misericórdia de Deus são ilustrados no livro de Oséias (Os 2:19).

    * 15:14

    estremeceram. É aqui retratado o temor dos habitantes da terra de Canaã, extraordinário e divinamente induzido (Dt 2:25, nota). Os povos diversos são mencionados aqui na ordem aproximada em que foram sendo encontrados por Israel na sua jornada até à Terra Prometida.

    * 15:17

    Um breve sumário dos alvos do Êxodo. O propósito foi o estabelecimento de Israel como povo especial de Deus na Terra Prometida, o santuário da habitação de Deus.

    no monte da tua herança. O ponto de contato entre os céus e a terra seria ali. As deidades, no mundo antigo, eram concebidas como habitantes das montanhas, e Israel tomava esse conceito em um sentido poético. Aqui a totalidade da Palestina é vista como o lugar da revelação (Dt 3:25; Sl 78:54; Is 11:9).

    santuário. A terra tornar-se-ia um santuário mediante a presença de Deus ali, lembrando os leitores que o alvo do Êxodo foi adorar a Deus na Terra Prometida. À parte da presença graciosa de Deus, não haveria razão para a mudança para a Terra Prometida (33.15).

    * 15:18

    O SENHOR reinará. Existem pelo menos duas outras referências à soberania de Deus no Pentateuco (Nm 23:21; Dt 33:5). O conceito da aliança com Israel envolvia o reconhecimento da soberania de Deus (1Sm 8:6-9).

    * 15.22—17.16

    Quando o Senhor guia o seu povo pelo deserto, ele os testa e liberta em caminhos que revelam os seus propósitos. Ele cura as águas amargosas para mostrar ser quem cura (15.22-27), dá o maná e codornizes para mostrar-se como o Provedor, bem como aquele que estabelece o descanso (o sábado) para o seu povo (16.1-26) e lhes dá a água da vida (17.1-7). Finalmente, nas vitórias militares, o próprio Senhor era a bandeira de seu povo (17.15).

    * 15:22

    deserto de Sur. Israel estava percorrendo a península do Sinai (com cerca de 418 km de comprimento e 240 km de largura). A palavra "deserto" refere-se aqui a uma terra de pastagens, em oposição a terras cultivadas. Sur ficava localizada a noroeste da península do Sinai, entre o Egito e a Palestina (Gn 16:7; 20:1; 25:18).

    * 15:23

    Mara. Essa palavra significa "amargura". A localização sugerida é a moderna Ain Hawarah, no interior e a 80 km ao sul da extremidade norte de Suez. Ao que tudo indica, Israel desceu pela costa ocidental do Sinai, até que dobraram para leste, na direção do Sinai.

    * 15:24

    murmurou. O primeiro caso de queixa de Israel no deserto — um comportamento que tipificou a incredulidade de Israel naquele período. A situação era crítica. Após 9 dias, a água contida nos odres se acabou, e a morte por desidratação tornou-se uma ameaça imediata. Ademais, suas esperanças foram esmagadas — eles encontraram água, mas ela não era potável (v. 23).

    * 15.25

    clamou. O queixume do povo, dirigido contra Moisés, foi na realidade contra Deus. Visto que Moisés guiava por ordens de Deus (17.1), ele acabou apelando para o Senhor.

    mostrou. Deus instruiu Moisés mostrando-lhe uma árvore. O termo geral para a lei de Deus (no hebraico, torah) é uma forma do verbo "mostrar". A revelação divina, nesse evento, foi um "estatuto e uma ordenança", preparando o povo de Israel para os estatutos e as ordenanças que seriam dadas no Sinai. A Palavra de Deus instrui Israel enquanto ele os guia e prova (conforme o uso feito por Jesus de Dt 8:3 em Mt 4:4). A árvore é um sinal de cura e de doçura (Jz 9:11; Jr 8:22; Gn 2:9; Ez 47:7,8).

    * 15:26

    enfermidade... enviei. Ver Dt 28:26,60-62; 7:15. As enfermidades assinalam os efeitos da maldição divina.

    eu sou o SENHOR, que te sara. Deus tem o poder (Dt 32:39) e a misericórdia para curar (Sl 103:3). Somente ele pode curar na paz de sua salvação (2Cr 16:12; Is 38:17). A uma oração angustiada (Jr 17:14), Deus responde (Jr 30:17; 33:6). A cura do dano infligido pelo pecado e pela morte, virá através do Ungido do Senhor, por cujas feridas fomos sarados (Is 53:5; 61:1,2; Mt 8:17).

    * 15:27

    Elim. O local provável é o Wadi Garandel, a pouco mais de 11 km ao sul de Ain Hawarah. O Senhor, que curou as águas de Mara (v. 23), conduz seu povo a um lugar de descanso e refrigério.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    15.1ss A música jogava um papel importante na adoração e celebração do povo do Israel. O canto era uma expressão de amor e agradecimento, e era uma maneira criativa de transmitir as tradições orais. Alguns dizem que este cântico do Moisés é o registro mais antigo que existe de uma canção em todo mundo. Era um poema épico festivo que celebrava a vitória de Deus, levantava os corações e as vozes do povo por dentro e por fora. depois de ter sido liberados de grande perigo, cantaram com grande gozo! Os Salmos e os hinos podem ser formas extraordinárias para expressar consolo, adoração e agradecimento quando você esteve em provas.

    15:8 A frase "Os abismos se coalharam no meio do mar" significa que as águas se voltaram como duros muros entre os quais caminharam.

    15:20 María foi chamada profetisa não só porque recebeu a revelação de Deus (Nu 12:1-2; Mq 6:4), mas também por sua habilidade musical. Pelo general a música e a profecia estavam intimamente relacionadas na Bíblia (1Sm 10:5; 1Cr 25:1).

    15:23, 27 As águas da Mara se contrastam com as fontes de água do Elim. Mara representava a incrédula e queixosa atitude do povo que não confiava em Deus. Elim representa a abundante provisão de Deus. Quão fácil é murmurar e queixar-se muito seguido, só para ser envergonhados pela ajuda de Deus!

    15:26 Deus prometeu que se o povo o obedecia estariam livres das enfermidades que infestavam aos egípcios. Muito poucos souberam que muitas das leis morais que lhes deu posteriormente os manteriam livres de enfermidades. Por exemplo, a lei de Deus em relação à prostituição os manteria livres de enfermidades venéreas. As leis de Deus para nós freqüentemente estão desenhadas para nos manter longe do perigo. O homem e a mulher são seres complexos. Nossos físicos, emoções e vidas espirituais se encontram entrelaçadas. A medicina moderna está reconhecendo agora o que supunha estas leis davam por sentado. Se quisermos que Deus nos cuide, devemos nos submeter a suas instruções.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    d. A Celebração da Vitória (15: 1-21)

    1 Então cantaram Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e falaram, dizendo:

    Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente:

    O cavalo com o seu cavaleiro lançou no mar.

    2 O Senhor é a minha força e canção,

    E ele se tem tornado a minha salvação;

    Este é o meu Deus, e eu o louvarei;

    Deus de meu pai, e eu o exaltarei.

    3 O Senhor é homem de guerra:

    Jeová é o seu nome.

    4 carros de Faraó eo seu exército; fosse lançado ao mar;

    E os seus escolhidos capitães foram submersos no Mar Vermelho.

    5 Os abismos cobri-los:

    Eles desceram às profundezas como pedra.

    6 A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder.

    A tua destra, ó Senhor, destroça o inimigo.

    7 E com a grandeza da tua excelência derrubas os que se levantam contra ti;

    Envias o teu furor, que os devora como restolho.

    8 E com o sopro de tuas narinas as águas estavam empilhados,

    As correntes pararam como montão;

    Os abismos coalharam-se no coração do mar.

    9 O inimigo dizia:

    Vou prosseguir, alcançarei, repartirei os despojos;

    Meu desejo será satisfeito sobre eles;

    Vou desenhar a minha espada, a minha mão os destruirá.

    10 Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu;

    Afundaram-se como chumbo em grandes águas.

    11 Quem é semelhante a ti, Senhor, entre os deuses?

    Quem é como tu glorificado em santidade,

    Admirável em louvores, operando maravilhas?

    12 Estendeste a tua mão direita,

    A terra os tragou.

    13 Na tua benignidade hast levou o povo que remiste;

    Tu os guiou a tua força a tua santa habitação.

    14 Os povos ouviram e estremeceram;

    Dores apoderaram-se sobre os habitantes da Filístia.

    15 Então os príncipes de Edom se pasmaram;

    Os valentes de Moab, estremece de horror sobre eles:

    Todos os habitantes de Canaã estão derreteu.

    16 Terror e medo cai sobre eles;

    Pela grandeza do teu braço, imóvel como uma pedra;

    Até que o teu povo passasse, ó Jeová,

    Até que as pessoas passam mais de que tens comprado.

    17 Tu os farás, e os plantarás no monte da tua herança,

    O lugar, ó Senhor, que fizeste para a tua habitação,

    O santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.

    18 O Senhor reinará para sempre e sempre.

    19 Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, eo Senhor fez tornar as águas do mar sobre eles; mas os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar. 20 Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão; e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris, e com danças. 21 E Miriã lhes respondia:

    Cantai ao Senhor, porque triunfou gloriosamente;

    O cavalo com o seu cavaleiro lançou no mar.

    Tal livramento maravilhoso e glorioso naturalmente chamado para uma festa de montagem. Duas canções são registrados como parte dessa celebração, o primeiro conhecido como o cântico de Moisés, versículos 1:18 , ea segunda conhecida como a canção de Miriam, versículo 21 . A última, embora poética na natureza, é o curto tipo de verso que brotam rapidamente e facilmente de tal situação. É o tipo de canto espontânea que seria facilmente inspirada na ocasião e que se presta a dança sagrada das mulheres israelitas, liderados por Miriam e seu tamborim , seja um pandeiro ou um pequeno tambor. O ex-canção começa com as palavras do mais breve 1. É tão bonito um espécime de poesia hebraica como será encontrado em qualquer lugar na Bíblia. A imagem é excelente; as referências altamente antropomórficas ao trabalho de Jeová de libertação lindamente expressar o louvor agradecido de Seu povo. É possível que um homem de gênio, como Moisés, inspirado pelo Senhor, poderia compor uma obra em um relativamente curto período de tempo, tendo a sua sugestão da música de Miriam, que provavelmente foi cantado imediatamente. No entanto, a segunda parte da canção, versículos 13:18 , não se refere à libertação no Mar Vermelho, mas a libertação subsequente nas viagens deserto, para o medo de Israel sentia pelas nações e em torno de Canaã, de triunfal de Israel entrada em Canaã, e, finalmente, do estabelecimento do santuário em uma montanha, aparentemente, o templo em Jerusalém. Isso fez com que alguns estudiosos críticos a dizer que não poderia ter sido composto antes da época de Salomão, talvez mais tarde. A maioria dos estudiosos evangélicos consideram que a segunda parte é profética, Moisés em seu escritório profético adicionando aos presentes triunfos de Jeová Seus triunfos em perspectiva. Rawlinson entende assim. Ele ressalta que a primeira parte, versículos 2:12 , divide-se naturalmente em três partes, cada uma começando com um endereço de Jeová e fechando com uma referência ao destino dos egípcios. Nos versículos 2:5 , ele é executado a partir de Jeová é a minha força para desceram às profundezas como pedra ; em 10/6 , a partir de tua destra, ó Senhor para afundaram-se como chumbo em grandes águas ; em 12/11 , de Quem é semelhante a ti, Senhor, para a terra os tragou . Ele sugere que Moisés e os homens podem ter cantado essas várias seções com Miriam e as mulheres, seguindo em cada caso com o seu refrão, e depois novamente no final de toda a canção. Enquanto tal revelação profética de libertações futuras de Deus certamente seria mais difícil do que muitos outros registradas no Antigo Testamento, deve-se observar que ambas as seções da canção são escritos principalmente como história. Enquanto o pretérito é usado em profecia, parece estranho que não é feita qualquer distinção. Talvez a primeira metade do poema pode ter sido composta imediatamente por meio de Moisés, a segunda metade por ele em uma data mais próxima entrada de Israel em Canaã. Ou o primeiro semestre por ele pode ter sido adicionado ao nos dias dos reis e o poema mais longo substituído aqui por um editor mais tarde ou copista.

    II. DISCIPLINA DE ISRAEL (Ex 15:22)

    22 E Moisés fez partir a Israel do Mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. 23 E, quando chegaram a Mara, mas não podiam beber das águas de Mara, porque eram amargas;., portanto, o nome dele foi chamado Marah 24 ? E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber 25 E ele clamou ao Senhor; eo Senhor mostrou-lhe uma árvore, e Moisés lançou-a nas águas, e as águas se tornaram doces. Lá, ele lhes deu um estatuto e uma ordenança, e ali os provou, 26 e disse: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto aos seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, vou colocar nenhuma das doenças sobre ti, que pus sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que te sara.

    27 E vieram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.

    A libertação do Egito foi concluída. Os grandes feitos de Jeová tinha construído a um crescendo. Egito foi prejudicado economicamente e militarmente. Israel estava livre. Agora, assim como tantas vezes acontece, Israel voltou a partir do pico da montanha de uma tremenda experiência com Deus para o vale de dificuldade e derrota. Imediatamente depois de cruzar a extensão superficial do Golfo de Suez na área dos atuais lagos amargos, eles viajaram para o deserto de Sur. Shur significa "parede", e refere-se à barreira Egito antigo erguido através de suas fronteiras do Nordeste, semelhante à da antiga muralha da China. O deserto que beirava esta parede do lado leste ficou conhecido como "o deserto do Muro." Aqui eles encontrou um problema, eles bastante natural poderia encontrar nenhuma água no deserto. Depois de três dias de viagem eles vieram para as águas de Mara , um sítio identificado de forma convincente por Finegan com uma mola, Ain Hawarah, perto do Wadi 'Amarah, que, aparentemente, preserva o nome de Mara. As águas, no entanto, eram amargas. E as pessoas que tão recentemente havia elogiado Jeová agora foram rápidos a murmurar. O Senhor ordenou a Moisés para corrigir o problema, lançando uma árvore nas águas. Então, Ele aproveitou a ocasião para estabelecer um acordo com Israel que se obedecessem a Ele, Ele nunca iria visitar em cima deles as doenças dos egípcios, provavelmente não é uma referência para as pragas, mas a doenças que eram peculiarmente ativo entre os habitantes do Egito. Sua cura das águas já haviam identificado Lo como Senhor que te sara , e Ele estava prometendo fazê-lo em um sentido mais completo e maior.

    O próximo passo foi Elim , um lugar de doze fontes e setenta palmeiras. Finegan identifica este com o "oásis agradável e muito bom abastecimento de água" no Wadi Gharandel, cerca de um dia de marcha de sua localização das águas de Mara. Houve trégua agora de sede.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    1. Israel louva em triunfo (Ex 15:1-21)

    Esse é o primeiro registro de um cântico na Bíblia que, de forma re-levante, vem depois da redenção da escravidão. Apenas os cristãos têm o direito de entoar cânticos de re-denção (SI 40:1-3). Êxodo inicia-se com gemidos (Ex 2:23), mas agora, por causa da redenção, vemos a nação entoar cânticos. Note que esse cân-tico exalta a Deus, pois esses 18 versículos referem-se, pelo menos, 45 vezes ao Senhor. Muitos cânti-cos exaltam os homens, em vez de a Pessoa, o santo caráter de Deus e sua maravilhosa obra de poder.

    No versículo 2, observe o re-frão central. Sl 118:14 repete isso quando os judeus retornam do cativeiro e reconstroem o templo sob o comando de Esdras, como também emIs 12:2; 1Tm 2:11-54)

    Seria maravilhoso demorar-se à bei-ra do mar e louvar o Senhor, mas o crente é peregrino e deve seguir a liderança de Deus. Como é estra-nho o fato de o Senhor os ter leva-do a um local onde não havia água. Contudo, Deus deve disciplinar seus filhos a fim de que descubram o próprio coração. Quando os ju-deus encontram água, descobrem que é amarga e imediatamente re-clamam a Moisés e a Deus. Como o coração humano é perverso! Um dia, louvamos Deus por sua glorio-sa salvação e, na primeira vez em que encontramos águas amargas, reclamamos a ele. Essa experiência ensinou algumas lições valiosas ao povo de Israel:

    1. Sobre a vida

    A vida é uma combinação de doçura e amargor, de triunfos e provações. No entanto, se seguirmos Deus, nun-ca precisamos temer o que surge em nosso caminho. Com frequência, depois da provação há um "Eiim" espiritual (v. 27), em que Deus nos conforta. Devemos aceitar as águas amargas junto com as doces, lem-brando-nos de que Deus sabe o que é melhor para nós.

    1. Sobre si mesmos

    A vida é um grande laboratório, e cada experiência radiografa nosso coração e mostra quem realmente somos. As águas de Mara revelaram que os judeus eram mundanos, pen-savam apenas na satisfação do cor-po; eles caminhavam pela visão e esperavam ser satisfeitos pelo mun-do, eram ingratos e reclamavam a Deus quando surgiam provações em seu caminho.

    1. Sobre o Senhor

    Deus sabe o que é necessário, por-que planejou o caminho. Ele usou a árvore (o que sugere a cruz, 1Pe 2:24) para transformar as águas amargas em doce. Ele é Jeová-Rafá, "o Senhor, que te sara".

    Deve-se ler esse capítulo junto comJo 6:0).

    1. O maná explica quem é Jesus

    A palavra hebraica manna signifi-ca: "Que é isto?" (v. 15), a declara-ção dos judeus quando não conse-guem explicar o alimento novo que Deus mandou. Em 1Tm 3:16, Paulo escreve: "Grande é o misté-rio da piedade". Observe como o maná retrata Jesus Cristo:

    1. Sua humildade

    Era pequeno (v. 14), o que nos lem-bra a humildade dele, pois ele se tornou um bebê e, até mesmo, um servo.

    1. Sua natureza eterna

    Era redondo (v. 14), o que nos lem-bra o círculo, símbolo da eternidade dele, pois Jesus Cristo é o Deus eter-no Go 8:53-59).

    1. Sua santidade

    Era branco (v. 31), o que nos lembra a pureza e impecabilidade dele. Ele é o Filho santo de Deus.

    1. Sua doçura

    Era doce (v. 31). "Provai e vede que o Senhor é bom" (Sl 34:8). Em Nú-meros 11:4-8, observe que o "misto de gente" que foi com os judeus não gosta do sabor do maná e pergun-ta a respeito "dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos" do Egito. Eles não se satisfaziam com o sim-ples maná. Eles o colhiam, moíam e coziam, mas o maná tinha sabor de "azeite", não de mel. Aqui, há uma lição espiritual para nós: não pode-mos aperfeiçoar a Palavra de Deus (Sl 119:103).

    1. Sua nutrição para nós

    Por quase quarenta anos, foi satisfa-tório e fortalecedor para a nação ali-mentar-se do maná. Tudo que pre-cisamos como alimento espiritual é Jesus Cristo, o Pão celestial enviado por Deus. Devemos banquetear-nos com o Pão que nunca nos deixará famintos.

    1. O maná retrata a forma como Jesus veio
    2. Ele veio do céu

    Ele não foi importado do Egito nem feito no deserto, veio do céu; é dá-diva da graça de Deus. Jesus Cristo desceu do céu Jo 6:33), como uma dádiva do Pai para alimentar o pe-cador. Dizer que Cristo é "apenas homem como outro qualquer" é o mesmo que negar o ensinamento de toda a Bíblia de que ele é o Filho de Deus enviado do céu.

    1. Ele veio à noite

    A cada início de manhã, as pessoas pegavam o maná, pois ele caía du-rante a noite. Isso sugere a escuridão do pecado que havia neste mundo quando Jesus veio. Era noite quando Jesus nasceu, pois ele veio para ser a luz do mundo Oo 8:12). E ainda é noite no coração dos que o rejeitam (2Co 4:1-47).

    1. Ele veio sobre o orvalho (w. 13-14)

    O

    orvalho impedia que a terra ma-culasse o maná (veja Nu 11:9). Isso é um símbolo do Espírito Santo, pois Jesus veio à terra por intermédio do ministério miraculoso do Espírito (Lc 1:34-42). Se Jesus não tivesse nascido de uma virgem, nunca seria chamado "o Santo".

    1. Ele caiu no deserto

    Este mundo não é um paraíso. Ele é um lugar maravilhoso para o não- salvo, mas é um deserto para o cris-tão em sua peregrinação em direção à glória. Contudo, Cristo veio a este mundo por amor aos homens, para dar sua vida a nós. Que graça!

    1. Ele veio para um povo rebelde (vv. 1-3)

    Que memória fraca Israel tem! Ape-nas seis semanas, fora libertado da escravidão no Egito e já esquecera as muitas mercês de Deus. O povo mur-mura contra Moisés e contra Deus (veja 15:22-27) e anseia pela alimen-tação de carne da vida antiga; contu-do, Deus, em sua misericórdia e gra-ça, supre-os com pão. O versículo 4 faria bem se dissesse: "Farei chover fogo e enxofre sobre esses pecadores ingratos!". Mas não, Deus prova seu amor por eles ao fazer chover pão so-bre eles. VejaRm 5:6-45. Alguém calculou que para suprir diariamente dois milhões de pessoas com menos de quatro litros aproximadamente de maná para cada uma, seriam neces-sários quatro trens de carga com ses-senta vagões cada um. Como Deus é generoso conosco!

    1. Ele caiu exatamente onde eles estavam

    Como os judeus tinham acesso fácil ao maná! Eles não tiveram de escalar uma montanha nem atravessar um rio profundo. O maná caiu onde eles esta-vam (veja Rm 10:6-45). Jesus Cristo não está distante dos pecadores. A qual-quer momento, eles podem ir a ele.

    1. O maná mostra-nos o que devemos fazer com Jesus Cristo
    2. Nós devemos perceber a necessidade

    Temos uma fome espiritual que ape-nas Jesus pode satisfazer (Jo 6:35). O filho pródigo decidiu voltar para a casa do pai e pedir perdão quando disse: "Morro de fome!" (Lc 15:17-

    1. . Hoje, muito do desassossego e do pecado no mundo é resultado da fome espiritual não satisfeita. As pessoas vivem com substitutos e re-jeitam a alimentação que Deus ofe-rece livremente (Is 55:1-23). No entanto, é importante que nos alimentemos em Cristo para ter forças para nossa peregrinação, assim como os judeus se alimentaram com o cordeiro da Páscoa (Êx 12:11ss). Como os cren-tes se alimentam de Cristo? Ao ler, meditar e estudar a Palavra dele. Deus convida-nos a levantar cedo e pegar o precioso maná que alimen-ta nossa alma com sua Palavra. Não podemos acumular as verdades de Deus para o dia seguinte (vv. 16-21); devemos pegar alimento fresco a cada novo dia. Muitos cristãos mar-cam suas Bíblias e enchem cader-nos com esboços, contudo nunca se alimentam realmente de Cristo.

      Observe que o maná espiritual (Cristo) realiza mais do que o maná físico que Deus manda para os ju-deus. O maná do Antigo Testamento sustenta a vida física, mas Cristo dá vida espiritual a todos os que o rece-bem. O maná do Antigo Testamento era apenas para os judeus, mas Cristo oferece a si mesmo ao mundo todo (Jo 6:51). Não custou nada a Moisés assegurar o maná a Israel, mas Cristo teve de morrer na cruz para se tor-nar disponível para o mundo. Como é triste observar que a maioria das pessoas do mundo caminha sobre Cristo, como se ele fosse o maná não utilizado, deixado no chão, em vez de inclinar-se para recebê-lo a fim de poder viver.

      Deus testava a obediência de Israel ao fazê-lo pegar o maná dia-riamente (v. 4), e isso ainda é um teste para o povo de Deus. Deus pode confiar e usar os cristãos que começam o dia buscando alimento espiritual na Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos ainda anseiam pela alimentação carnal do mundo (v. 3)! E muitos esperam que o pastor ou o professor da escola dominical recolha o maná para eles e "alimen-te-os". Este é o teste de nossa cami-nhada espiritual: eu tenho Cristo e sua Palavra em alto apreço, a pon-to de iniciar meu dia recolhendo o maná?

      Js 5:10-6 conta-nos que o maná cessou quando os judeus en-traram em Canaã por Gilgal, e que eles "comeram do fruto da terra". O maná caía do céu, referindo-se à encarnação e à crucificação de Cristo. O "fruto da terra" crescia em um local de sepultamento e de morte e fala da ressurreição e do ministério celestial de Cristo. Entrar em Canaã significa entrar na posse de sua herança celestial em Cris-to (Ef 1:3), e isso significa reter as bênçãos que recebemos na ressur-reição, ascensão e no sacerdócio celestial de nosso Salvador. Muitos santos conhecem "Cristo segundo a carne" (2Co 5:16) por meio da vida e do ministério terrenos dele, mas nunca chegam ao seu minis-tério sacerdotal celestial. Quando eles dão o passo nessa direção, co-mem "do fruto da terra" — alimen-tam-se do poder da ressurreição de Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    15.2 Minha força. Deus, que liberta uma nação inteira, deve ser conhecido e adorado individualmente pelo ser humano.

    15.7 Derribas. A suprema excelência de Deus se revela quando, em Cristo Jesus, derriba as obras de Satanás, o reino do Maligno, e anula o efeito do pecado na vida humana.

    15.9 O inimigo. Grandiosas são as pretensões dos inimigos de Deus. Talvez isto aconteça porque é justamente a soberba que não deixa o homem reconhecer os seus pecados e aceitar a graça e o perdão de Deus. Grandiosas, também, são as pretensões do Diabo em destruir os crentes (1Pe 5:8).

    15.10 Sopraste. Êx 14:21 nos mostra que as águas do mar foram afastadas por um forte vento; então era uma mudança de vento que deixou voltar a maré, que agora se tomou em arma contra os perseguidores.

    15.11 Entre os deuses. Não que Moisés pensasse que existiam outros deuses, mas sabia que as superstições de povo do Egito, com respeito aos ídolos, eram grandes, e que os israelitas tinham passado quatro séculos nesse ambiente (conforme Sl 135:15-19). Santidade. É justamente isto que faltava na idéia que os pagãos fizeram da natureza de Deus. Esta é a característica especial de Deus e é isto que se exige dos crentes (He 12:14).

    15.14 Agonias. O povo que, justamente na época do Êxodo, estava chegando à costa da Palestina, os filisteus, juntamente com Edom e Moabe, os vizinhos daquela Terra Prometida, e os Cananitas que ali habitavam, logo teriam que desocupar o lugar para a habitação do povo de Deus. A fama do Êxodo logo se espalhou.

    15.17 Plantarás. O símbolo do povo de Deus era uma videira plantada e cultivada por Ele (Sl 80:8), que cresceu até sua plenitude na pessoa de Jesus Cristo (Jo 15:1). Aparelhaste. Fazia séculos que o povo de Israel era herdeiro da promessa de "uma terra que mana leite e mel" (3.8; 13.5; 13 14:1'>Gn 13:14-16).

    15.18 Reinará. Os milagres de poder operados no Êxodo foram mais uma manifestação do domínio eterno de Deus.

    15.19 Este versículo é um resumo do cântico de Moisés que trata da passagem pelo Mar Vermelho e a destruição final dos perseguidores.
    15.20 A profetisa Miriã. Mais uma das grandes mulheres da Bíblia. O povo de Deus não seguia o costume oriental de deixar as mulheres sem direitos civis.

    15.22 Sur. A parte da península de Sinai, que fica próxima do Egito.

    1523 Mara. No hebraico, quer dizer "amargo". O povo murmurou. Já era a segunda grande queixa contra Moisés depois da saída da escravidão (14.12). Esta atitude ingrata dos israelitas tinha levado Moisés, à fuga, quarenta anos antes (2.14).

    15.25 Clamou. O recurso de Moisés quando tudo ia mal era saber recorrer à Fonte de Bênçãos, o Deus Onipotente. Árvore. Há árvores no Peru que têm esta qualidade, mas nenhum dos moradores das regiões do Sinai conhece algo semelhante; era necessário haver uma revelação divina em resposta à oração de Moisés. Vê-se aqui uma ilustração do madeiro, a Cruz de Cristo que pode resgatar do julgamento mais amargo.

    15.26 A obediência aos mandamentos de Deus e a aceitação das Suas promessas, não só libertam o ser humano das conseqüências da punição que a rebelião contra Deus acarreta, como foi demonstrado no Egito, mas também sara totalmente o ser, inclusive o próprio corpo físico. Deus é também o Médico Supremo.

    15.27 Então. Os que viajam para o sul de Sinai descobrem este Oásis, depois de um dia dê viagem a camelo além de Mara.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27

    6) O cântico de Moisés (15:1-21)
    O grande evento do cap. 14 foi celebrado num cântico que exalta o poder majestoso de Deus. Em virtude de sua estrutura poética e de seus frequentes arcaísmos, o poema solicita ser reconhecido por aquilo que afirma ser, “uma testemunha antiga e autêntica da travessia do mar de Juncos pelos israelitas” (W. F. Albright). Os v. 1-12 celebram a derrota dos egípcios ao serem lançados no mar, e os v. 13-17 apontam além do deserto para o estabelecimento em Canaã. Embora seja possível tratar as ocorrências do tempo perfeito nos v. 13-17 como tantos casos de “perfeito profético”, pode ser também que esses versículos foram acrescentados como suplemento à composição original, depois de os israelitas terem entrado em Canaã. O “cântico de Moisés”, ou “cântico do mar” tem sido, às vezes, explicado como uma expansão posterior do “cântico” de Miriã do v. 21; isso é fundamentado somente no princípio questionável que diz: “o que é mais breve é mais antigo”, v. 2. Senhor: aqui a forma abreviada Yah (como em hallelu-jah, “louve o Senhor”) é usada, minha canção-, há alguma base filológica para “meu forte defensor” da NTLH. o Deus do meu pai-, conforme 3.6,15. v. 3. guerreiro-, um conceito de Deus fundamental entre os israelitas; Deus estava lutando do seu lado nas suas “guerras santas”, v. 8. forte sopro das tuas narinas', o relato em prosa fala de Deus causando o sopro de um forte “vento oriental” (14.21). v. 9. Qualquer despojo digno de ser levado seria apenas o que já havia sido obtido anteriormente dos egípcios (conforme 3.21,22; 11.2; 12.35,36). v. 11. Deus é singular; deveríamos, no entanto, verificar outras passagens para encontrar expressões inequívocas da fé monoteísta. v. 12. terra às vezes pode significar o “mundo inferior”, como os seus cognatos acadiano e ugarítico. Qualquer tradução é aceitável, embora a NEB mantenha “terra”, como a maioria das versões em português, v. 13. resgataste: conforme comentário Dt 6:6. santa habitação poderia aludir ao Sinai (conforme Dt 33:2), ou Sião (conforme 2Sm 15:25), ou, visto que a palavra significa literalmente “moradia pastoril”, toda a terra de Canaã (como em Jr 10:25; Jr 23:3). v. 14. Filístia-, o termo dificilmente se tornou corrente antes da época principal de estabelecimento dos filisteus no século XII a.C. v. 15. esmorece-, conforme Js 2:0 etc.). O v. 19 é um apêndice em prosa ao cântico, v. 20. profetisa-, presumivelmente, Miriã tinha o dom de declarações extáticas. Conforme os casos de Eldade e Medade em Nu 11:26,Nu 11:27 e observe a implicação de Nu 12:2 com referência a Miriã. A dança de vitória das mulheres foi semelhante à que saudou Saul e Davi após a morte de Golias (1Sm 18:6,1Sm 18:7).


    7) A provisão miraculosa de alimentos (15.22—16.36)
    Há muitas incertezas quanto à rota seguida pelos israelitas depois de partirem do “mar Vermelho”. A questão depende muito de onde localizamos Sinai, o monte da revelação. Sendo assim, precisamos dizer que a localização tradicional do monte no sul da península do Sinai ainda tem muitos defensores.

    No comentário, vamos aceitar que os israelitas tomaram a rota que a tradição lhes atribuiu, e que conduziu primeiramente ao longo da costa ocidental da península, v. 22. O deserto de Sur ficava a noroeste da península do Sinai, entre o Egito e a Palestina (conforme 1Sm 15:7; 1Sm 27:8). v. 23. Agua amarga não deve ter sido peculiar a Mara, mas era ruim o suficiente para ser denominada assim. A identificação mais comum é com a atual ‘Ain Hawarah. v. 25. indicou geralmente significa “instruiu”; é a mesma palavra que gera a raiz tôrãh, “instrução, lei”. Moisés foi instruído acerca das propriedades de alguma árvore ou arbusto que poderia neutralizar o amargor da água. Paralelos dessa forma de tornar a água doce têm sido citados, e em particular o uso que os árabes fazem do bérberis. Conforme 2Rs 2:21 acerca do uso de sal para purificar água não potável (um caso de “mágica homeopática”, de acordo com Hyatt!). Os intérpretes judeus descobriram alusões à Lei no uso do verbo indicou, enquanto muitos antigos exegetas cristãos viram a cruz prefigurada nessa madeira. Evidentemente, o adoçamento da água foi usado como parábola do poder que Deus tem para curar (conforme v. 26). As pragas do Egito não molestariam os israelitas se eles continuassem obedecendo a Deus (conforme Dt 7:15; Dt 28:27). v. 27. Elim: outro lugar de abastecimento de água, que pode ser identificado com o uádi Gharandel, a alguns quilômetros ao sul de ‘Ain Hawarah. 


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 21
    h) O Cântico de Moisés (Êx 15:1-21)

    As palavras, ao Senhor (1), ferem a nota chave desse cântico. Nos versículos 1:12 Moisés atribui ao Senhor a glória exibida na vitória acabada de conquistar; nos versículos 13:18 ele profetiza a vindicação da soberania do Senhor, introduzindo Seu povo na herança que Ele lhes prepara. O Senhor (2) é a fonte de seu poder, o tema de seu cântico, o autor de sua libertação e preservação; consequentemente, Ele é o objeto de sua adoração e de seu louvor; o mesmo Deus, tanto para ele como para seus antepassados.

    >Êx 15:2

    Portanto lhe farei uma habitação (2). Melhor ainda: "Portanto, louvá-lo-ei". O Senhor é varão de guerra (3). A vivacidade poética dessa descrição não nos deveria deixar cautelosos quanto à verdade desse fato, tão evidentemente provado pelos acontecimentos do capítulo anterior, e pelas visões do último livro da Bíblia (Ap 19:11). Tua destra (6). Nesta altura o cantor se volta e dirige o cântico diretamente para Deus. Nenhuma expressão abstrata seria mais apta que esta frase antropomórfica para descrever o poder ativo de Deus. Ela é freqüentemente usada nas Escrituras, tanto neste sentido como também como a sede da autoridade divina.

    >Êx 15:8

    Os abismos coalharam-se (8). Não sólidos como gelo, mas em formação vertical contrária à natureza. Entre os deuses (11). A superioridade de Deus sobre aqueles que não são deuses, e que Ele acabara de derrotar, é declarada de três maneiras: o imaculado brilho de Sua santidade, a reverência que Ele inspira naqueles que O adoram e louvam, e a maravilha de Seus atos miraculosos. Ver Dt 6:14 nota; 32.21 nota.

    >Êx 15:13

    O versículo 13 marca a transição para a passagem profética. A força do tempo verbal, no hebraico, neste versículo, é presente, e os verbos seriam melhor traduzidos como: "guias" e "levas". À habitação de tua santidade (13) pode referir-se ao monte Sinai, a Canaã ou ao monte Sião. Os povos (14), ao redor, conforme exemplificados no versículo 15. Ouvindo falar na miraculosa derrota dos egípcios, temeriam a vinda dos israelitas. Exemplo disso Js 2:9-6.

    >Êx 15:16

    Adquiriste (16). O heb. tem a idéia de tempo presente neste verbo. O sacrifício da páscoa é um sinal que o livramento de Seu povo não foi feito sem custo para Deus. O êxodo foi um ato de redenção, e prefigurou o custo, para o Pai de redimir a humanidade por intermédio do Seu Filho. No monte da tua herança (17). Provavelmente se refere à terra prometida de Canaã, em sua totalidade, pois, na intenção de Deus, já se tratava de um país montanhoso na posse de Israel, tal como, em Seu irresistível propósito, o Seu santuário foi com efeito estabelecido no monte Moriá. O Senhor reinará (18). A vitória sobre o Egito, que forma o tema do cântico, servia apenas de exemplo quanto ao reino eterno de Deus.

    O cântico termina no versículo 18. O versículo 19 é um sumário dos acontecimentos que ocasionaram o cântico. Miriã, a profetisa (20). Miriã foi a primeira das mulheres, referidas nas Escrituras, a exercer um ministério especial. Conf. Jz 4:4; Lc 2:36, etc. Danças (20). Danças solenes como expressão de adoração, embora apropriadas para os tempos de Moisés e dos salmistas, são capazes de abusos, e nunca encontraram um lugar geralmente aceito na adoração da Igreja Cristã. Miriã lhes respondia (21). O coro, usando um estribilho, empregava as palavras iniciais do cântico de Moisés (1).


    Dicionário

    Beneficência

    substantivo feminino Ação de quem faz o bem; comportamento da pessoa que busca ajudar ou fazer bem ao próximo; bondade: dinheiro destinado à beneficência.
    Ato de beneficiar outrem; filantropia: obras de beneficência.
    Tendência para o bem: tendência natural para beneficência.
    Etimologia (origem da palavra beneficência). Do latim beneficentia.ae.

    [...] A beneficência coletiva tem vantagens incontestáveis e, bem longe de desestimulá-la, nós a encorajamos. Nada mais fácil do que praticá-la em grupos, recolhendo por meio de cotizações regulares ou de donativos facultativos os elementos de um fundo de socorro. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser ca ridade material, é caridade moral, vistoque resguarda a suscetibilidade do be-neficiado, faz-lhe aceitar o benefício, semque seu amor-próprio se ressinta e sal-vaguardando-lhe a dignidade de ho-mem, porquanto aceitar um serviço écoisa bem diversa de receber uma es-mola. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13, it• 3

    A beneficência é auxiliar da filantropia,sua irmã gêmea. [...]A beneficência é outra fada ao serviçoda caridade, a qual se compraz em con-verter em obra viva e visível os senti-mentos das pessoas piedosas.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    [...] simples faceta da caridade que, emsi mesma, é o sol do Divino Amor, asustentar o Universo.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A caridadee o porvir

    [...] é o cofre que devolve patrimôniostemporariamente guardados a distânciadas necessidades alheias [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Dizes-te

    Beneficência não é tão-só o dispensário de solução aos problemas de ordem material; é também e muito mais, o pronto socorro à penúria de espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50


    Beneficência
    1) Bondade (Gn 47:29).


    2) Atos de bondade (Ne 13:14).


    caridade, filantropia, humanidade, amor ao próximo, altruísmo. – Todos estes vocábulos têm de comum a propriedade de sugerir a ideia de abnegação que leva um homem a interessar-se pelo seu semelhante. – Beneficência é “a virtude de fazer o bem espontaneamente, como que obedecendo aos impulsos da própria natureza moral, e sem ideia alguma de dever”. – Caridade é propriamente “o amor do nosso próximo, como sendo nosso irmão”. Podese dizer que é mais uma virtude interior, uma qualidade da alma do que virtude social. Um homem que não dá esmolas pode ter em alto grau a virtude da caridade. Por outro lado, nem sempre aquele que mais esmolas dá será o mais caritativo. – Filantropia é a mesma caridade, talvez sem sugestão de ideia religiosa: é mais, no entanto, por isso mesmo, uma virtude social. – Humanidade é apenas o conjunto de qualidades que levam a criatura a ter sentimentos simpáticos, tanto com os outros homens todos como com os próprios animais. – Amor ao próximo (ou do próximo) é também uma virtude evangélica: é a que mais se aproxima de caridade; devendo notar-se que, por isso mesmo que é mais do que a própria caridade exterior ou praticante, o amor ao próximo é uma locução que vale muito pouco porque não fixa sentimento nenhum... – Altruísmo está quase nas mesmas condições: é o “amor dos outros”; é o nome positivista do amor ao próximo.

    Forca

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Força

    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Guiar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Acompanhar alguém para lhe mostrar o caminho; orientar: guiar uma criança pela rua; guiava-se por mapas.
    verbo bitransitivo Figurado Dar conselhos; aconselhar, ensinar: guiar uma criança para o bom caminho.
    verbo transitivo direto Oferecer amparo, proteção; amparar: sua crença o guiava.
    Dirigir a algum lugar; encaminhar: as estrelas guiam os navegantes.
    verbo transitivo direto e intransitivo Orientar dando direções; conduzir: guiar um carro; não sabe guiar.
    verbo transitivo indireto Ser o próprio caminho para outro lugar: a rua guia ao cemitério.
    verbo pronominal Ir até algum lugar; dirigir-se: guiava-se bem no escuro.
    verbo transitivo direto Governar (cavalos): guia o cavalo pelo campo.
    Etimologia (origem da palavra guiar). Do latim guidare.

    Habitação

    substantivo feminino Lugar em que se habita; casa, lugar de morada; residência, vivenda; domicílio: habitação ampla e confortável.
    [Direito] Direito real de habitar, gratuitamente, casa alheia.
    Habitação coletiva, casa de cômodos.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Salvar

    verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
    Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
    Conservar intacto: salvar a honra.
    Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
    Reservar alguma coisa para uso posterior.
    Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.

    salvar
    v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.

    Santidade

    É por assim dizer o atributo essencial de Deus. Encerra a idéia de seu mistério, de sua glória e majestade, de sua bondade e fidelidade. O termo hebreu kadosh significa “separar”, é o ser absolutamente distinto, que inspira respeito e adoração, não conflitante com a confiança, sobretudo desde que Jesus se dirige sempre a ele como Pai e nos ensina a chamá-lo assim.

    A santidade do homem consiste antes de tudo na posse da graça de Deus que o transforma em seu interior fazendo-o participar da santidade e do ser de Deus.


    Santidade
    1) Atributo de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e imperfeito (Ex 15:11); (Sl 29:2); (He 12:10)

    2) Qualidade do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele (1Ts 3:13). 3 No AT, separação de coisas ou pessoas para Deus e para o culto. Eram santos os sacerdotes (Lv 21:6-8), os NAZIREUS (Nu 6:5-8), Canaã (Zc 2:12), Jerusalém (Is 52:1), o Templo (Sl 11:4), os altares, o óleo e os utensílios do culto (Ex 30:25-29) , os sacrifícios (Ex 28:38)

    Santidade Ver Santo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 15: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tu, com a Tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste; com a Tua força o levaste à habitação da Tua santidade.
    Êxodo 15: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1350
    gâʼal
    גָּאַל
    redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
    (who redeemed)
    Verbo
    H2098
    zûw
    זוּ
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    H2617
    chêçêd
    חֵסֵד
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5095
    nâhal
    נָהַל
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    H5116
    nâveh
    נָוֶה
    moradia, habitação, morada de pastores ou rebanhos, pasto
    (your dwelling place)
    Substantivo
    H5148
    nâchâh
    נָחָה
    liderar, guiar
    (led)
    Verbo
    H5797
    ʻôz
    עֹז
    poder, força
    (my strength)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo


    גָּאַל


    (H1350)
    gâʼal (gaw-al')

    01350 גאל ga’al

    uma raiz primitiva; DITAT - 300; v

    1. redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
      1. (Qal)
        1. agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
          1. casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
        2. redimir (através de pagamento)
        3. redimir (tendo Deus como sujeito)
          1. indivíduos da morte
          2. Israel da escravidão egípcia
          3. Israel do exílio
      2. (Nifal)
        1. redimir-se
        2. ser remido

    זוּ


    (H2098)
    zûw (zoo)

    02098 זו zuw

    para 2088; DITAT - 528 pron demons

    1. este, esta, esse, essa, tal pron rel
    2. (doá) qual, (de) quem

    חֵסֵד


    (H2617)
    chêçêd (kheh'-sed)

    02617 חסד checed

    procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

    1. bondade, benignidade, fidelidade
    2. reprovação, vergonha

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָהַל


    (H5095)
    nâhal (naw-hal')

    05095 נהל nahal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1312; v

    1. liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada, levar a repousar, trazer a uma parada ou lugar de descanso, guiar, refrescar
      1. (Piel)
        1. conduzir para um lugar de água ou uma parada e repousar neste lugar
        2. conduzir ou trazer para um lugar ou objetivo
        3. conduzir, guiar
        4. dar repouso a
        5. refrescar (com alimento)
      2. (Hitpael)
        1. liderar
        2. caminhar por locais de parada ou por etapas

    נָוֶה


    (H5116)
    nâveh (naw-veh')

    05116 נוה naveh ou (fem.) נוה navah

    procedente de 5115; DITAT - 1322a,1322b,1322c; n m

    1. moradia, habitação, morada de pastores ou rebanhos, pasto
      1. morada (do rebanho)
      2. morada (de pastores)
      3. prado
      4. habitação adj
    2. morada, habitação

    נָחָה


    (H5148)
    nâchâh (naw-khaw')

    05148 נחה nachah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1341; v

    1. liderar, guiar
      1. (Qal) liderar, trazer
      2. (Hifil) liderar, guiar

    עֹז


    (H5797)
    ʻôz (oze)

    05797 עז ̀oz ou (completamente) עוז ̀owz

    procedente de 5810; DITAT - 1596b; n m

    1. poder, força
      1. material ou física
      2. pessoal ou social ou política

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado