Enciclopédia de Provérbios 22:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 22: 22

Versão Versículo
ARA Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem oprimas em juízo ao aflito,
ARC Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta ao aflito.
TB Não roubes ao pobre, porque é pobre,
HSB אַֽל־ תִּגְזָל־ דָּ֭ל כִּ֣י דַל־ ה֑וּא וְאַל־ תְּדַכֵּ֖א עָנִ֣י בַשָּֽׁעַר׃
BKJ Não roubes ao pobre, porque ele é pobre, nem oprima o aflito no portão;
LTT Não roubes ao pobre, porque é pobre 148, nem, na porta (de julgamento), oprimas o aflito;
BJ2 Não despojes o fraco, por ser fraco, nem oprimas o pobre no julgamento.[s]
VULG Non facias violentiam pauperi quia pauper est, neque conteras egenum in porta :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 22:22

Êxodo 23:6 Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda.
Jó 29:12 porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.
Jó 31:16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;
Jó 31:21 se eu levantei a mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda,
Provérbios 22:16 O que oprime o pobre para se engrandecer a si ou o que dá ao rico, certamente, empobrecerá.
Provérbios 23:10 Não removas os limites antigos, nem entres nas herdades dos órfãos,
Ezequiel 22:29 Ao povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazem violência ao aflito e ao necessitado, e ao estrangeiro oprimem sem razão.
Zacarias 7:10 e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração.
Malaquias 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 148

Pv 22:22 "porque é pobre": tem dois significados parelelos, aceitemos ambos: a) motivado pela avidez pelo fato que ele é indefeso, não poderá se defender; b) motivado pela misericórdia pelo fato que ele ficará sem nada para sobreviver.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 17 até o 29
SEÇÃO III

AS PALAVRAS DO SÁBIO

Provérbios 22:17-24.34

Nesta parte de Provérbios temos uma coletânea de ensinos morais e religiosos apre-sentados de forma pessoal pelo mestre ao seu pupilo ou filho. Esta seção lembra a pri-meira parte de Provérbios (caps. 1-9) pelo fato de que em geral consiste em unidades mais extensas do que em dísticos de duas linhas como na divisão anterior (Pv 10:1-21.16).

Alguns eruditos observaram a semelhança marcante entre esta parte de Provérbios e a literatura sapiencial de outros povos e pressupõem dependência direta ou indireta dessa literatura por parte dos sábios de Israel. Esta pressuposição é especialmente ver-dadeira em relação ao documento egípcio intitulado: "A instrução de Amen-em-opet [Amenemope]". Veja a discussão desta questão em "Provérbios e o Restante da Literatu-ra Sapiencial" na 1ntrodução ao livro de Provérbios neste comentário.

A. INTRODUÇÃO, 22:17-21

No versículo 17, temos o início de uma seção distinta de Provérbios intitulada acer-tadamente: as palavras dos sábios. Nas suas profecias, Jeremias 18:18) reconheceu três grupos de mestres em Israel: o sacerdote, cuja função era apresentar a Torá, que incluía tanto a lei escrita como a oral; o sábio, que dava conselhos; e o profeta, que procla-mava a palavra de Deus. As palavras dos sábios de Israel estão registradas nesta seção. As suas palavras não são meros chavões piedosos, mas repercutem o chamado de Deus que encontramos em todo o livro de Provérbios e em toda a Bíblia. Se as aplicares todas aos teus lábios pode ser traduzido também como: "Se as mantiveres prontas nos teus lábios". Aos que te enviarem (21) pode ser entendido como "todos os que te per-guntarem" (Moffatt).

Nos versículos 17:21, podemos ver "O Chamado de Deus":

1) O pedido por aceitação e obediência, 17;

2) A percepção pessoal de Deus é antes experimentada interiormente e, depois, expressa exteriormente, 18;

3) O propósito do chamado de Deus é que confiemos totalmente nele, 19;

4) O resultado de conhecermos a Deus se mostra em vidas direcionadas e mudadas, 20;

5) A confissão pública de Deus é o testemunho que os outros precisam ouvir, 21.

B. PRIMEIRA COLEÇÃO, 22:22-23.14

Esta coletânea começa com uma advertência contra a exploração dos pobres. Nem atropeles E...] o aflito (22) significa não fazer uso de ações judiciais contra ele. Na porta (22) é uma referência à corte judicial reconhecida que se reunia na porta da cidade (cf. 31:21). Deus será o defensor dos pobres e vai fazer cair o juízo sobre os seus opressores (23). O perigo da associação com pessoas erradas é destacada nos versículos 24:25 (veja comentário de 1:10-19). A palavra aprendas (25; hb. alaph) significa "apren-der por associação ou participação". Nos versículos 26:27, temos mais uma advertência contra a fiança indiscriminada (veja comentário de 6:1-5). A razão dessa advertência é:

Pois se não tens com que pagar,

a tua própria cama te será tomada (27, Moffatt).

Um dístico simples no versículo 28 destaca a importância do respeito pelos direitos de propriedade na tradição hebréia. A expressão limites antigos é uma referência às pedras que designavam as divisas das propriedades das pessoas. Estas divisas eram consideradas sagradas no mundo antigo. Esta verdade é sublinhada aqui na literatura sapiencial (cf. Pv 23:10-11; 24:2), e também na lei e nos profetas (cf. Dt 19:14; Os 5:10). O ganancioso rei Acabe violou esses direitos sagrados ao tomar a vinha de Nabote (I Reis 21). No versículo 29, o homem capaz e diligente é louvado. Embora a palavra diligente seja usada para designar um escriba em Salmos 45:1 e Esdras 7:6, os hebreus honravam a pessoa diligente, independentemente de sua profissão ou ocupação. O homem diligen-te era honrado por reis. A expressão de baixa sorte na última frase desse versículo é traduzida como "[gente] obscura" (NVI; "pessoas obscuras", BJ).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 22 versículo 22
Conforme Ex 23:6. Não roubes... é pobre:
Outra tradução possível:
não roubes ao pobre por ser pobre, isto é, visto que é pobre, não se deve abusar dele. Em juízo:
Isto é, ante os juízes ou nas portas da cidade (ver Gn 23:10,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 1 até o 29
*

22:1

o bom nome. Uma boa reputação é uma das conseqüências sociais da sabedoria.

do que as muitas riquezas. As riquezas não são desencorajadas, mas postas em uma correta perspectiva (16.16, nota).

* 22:2

se encontram. A despeito das desigualdades desta vida, tanto os ricos como os pobres estão debaixo de Deus como seu Criador e Juiz.

* 22:3

O prudente... os simples. Ver 1.4 e nota.

* 22:4

da humildade e o temor do SENHOR. Ver 1.7; 15.33 e notas.

riquezas e honra e vida. Uma vida governada pela sabedoria tende à prosperidade. Os sábios de Israel salientavam que um correto relacionamento com o Senhor é a sabedoria final que estimula a vida (3.2,18; 8.18 e notas).

* 22:5

Espinhos e laços. Essas são metáforas para os infortúnios da vida que se derivam de um transtorno da verdadeira ordem doadora da vida (conforme 15.19).

o que guarda a sua alma. Isto é, estabelecendo a sua vida sobre a sabedoria de Deus.

* 22:6

Ensina a criança. A expressão hebraica inclui a idéia de inauguração, ou iniciar a vida de uma criança em um caminho específico. Esse caminho é o caminho da sabedoria (1.22, nota). A verdadeira sabedoria mantém-se por ter a humildade para continuar a aprender no caminho. Ver "A Família Cristã", em Ef 5:22.

* 22:7 Uma simples observação da realidade presente: neste mundo, as riquezas materiais representam poder (10.15 e nota).

* 22:8 A insensatez transgride a ordem divina, provocando as punições da tristeza e da dissolução (Os 8:7; Gl 6:7-9).

* 22:9

O generoso. Aquele que se inclina favoravelmente para com os necessitados. Nosso próprio bem- estar está ligado ao bem-estar de outras pessoas, de tal modo que aquilo que fazemos para o benefício delas também nos beneficia (19.17).

* 22:10

o escarnecedor. Ver 9.7 e nota. A harmonia social não pode existir se há alguém que procura acirrar os desentendimentos.

* 22:11

o rei. Ver 8.15,16; 14.35; 16.12,13 20:26 e notas.

* 22:12

Os olhos do SENHOR. Ver 15.3; 20.8,27 e notas. O Senhor é o guardião da verdade.

* 22:13

o preguiçoso. Ver 6.6 e nota. Com humor e ironia o provérbio zomba das desculpas do preguiçoso a fim de evitar o trabalho.

* 22.14 Ver 5:3-5; 6.24; 7.5,14-21. Aqui a queda do insensato é atribuída à ira de Deus.

* 22:15

A estultícia está ligada ao coração da criança. A propensão inata da natureza humana caída pende para a insensatez.

a vara da disciplina. A vara pode aplicar-se a uma larga gama de medidas disciplinares, incluindo o castigo corporal (13 24:29-15). A disciplina é uma tarefa educacional da sabedoria, sendo algo necessário até que a criança aprenda a autodisciplinar-se.

* 22:16 O hebraico aqui é de difícil tradução. Conforme o texto é aqui traduzido, tanto a opressão contra os pobres quanto o comprar favores dos ricos, leva o indivíduo à pobreza.

*

22.17—24.22 Esta seção é uma coletânea de afirmações sábias principalmente sob a forma de instruções (Introdução: Características e Temas). Há evidências de que a primeira parte (22.17—23,11) aproveitou-se da sabedoria egípcia de Amenemope (conforme 4:1-27, nota). Nesse caso, esses discernimentos foram conscientemente apropriados como admoestações que ajudam a pessoa a satisfazer as obrigações do pacto de "confiar... no Senhor" (22.19). O autor dos Provérbios, tal como os historiadores da Bíblia, não foi impedido, em princípio, de usar os materiais existentes no processo da escrita daquilo que Deus inspirou.

* 22.17-21 Esta seção introdutória exorta o ouvinte a dar atenção e ouvir, e também indica alguns dos benefícios desse aprendizado.

* 22:17

aplica o teu coração. Pensar com cuidado (2.2 e nota).

* 22:18

aplicares todos aos teus lábios. As declarações interiorizadas estão prontas para serem usadas.

* 22:19 Essa declaração exprime o ponto-de-vista bíblico da sabedoria (3.5, nota).

* 22.20

excelentes coisas. Ou, "trinta declarações". Esta última tradução é preferível, visto que a seção de 22.17—24.22 divide-se em trinta partes, que é formalmente semelhante à disposição de trinta capítulos de Amenemope (22.17—24.22, nota).

* 22:22-23 Uma breve instrução que lança luz sobre a ameaça da retribuição divina. O Senhor é retratado aqui como o advogado legal dos pobres (Sl 9:18, nota).

* 22:24-25 O perigo das amizades destituídas de sabedoria é desmascarado em 1:10-19; 12.26.

* 22:24

o iracundo. Essa pessoa perde facilmente o autocontrole (14.17; 15.18 e notas).

* 22:26-27 Ver 6:1-5 e notas.

* 22:28 Ver 15.25 e notas. Em 23.10,11 é dado o mandamento contra o contexto no qual é dada a determinação divina de defender os oprimidos.

* 22:29

um homem perito. No hebraico, "que é rápido". Essa velocidade no trabalho vem de habilidades bem aprendidas, e não por tomar atalhos.

Perante reis será posto. Essas palavras são uma exortação indireta na direção da excelência que, como no caso das escolas egípcias dos sábios, era o caminho da promoção para um serviço mais elevado (22.17—24.22, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 1 até o 29
22:4 Esta é uma observação geral aplicável sobre tudo a um israelita obediente que vivesse no reino piedoso do Salomão. Entretanto, alguns foram mártires a curta idade e outros entregaram sua riqueza no nome do Reino de Deus. O livro de Provérbios descreve a vida como deve ser. Não faz insistência nas exceções. (se desejar mais informação sobre este conceito, veja-a nota a 3.16, 17.)

22:6 "Instrui ao menino em seu caminho" é literalmente: "de acordo a seu [o do menino] caminho". É natural que queiramos criar a cada filho ou preparar o de maneira similar. Este versículo denota que os pais deveriam discernir os pontos fortes especiais e individuais que Deus deu a cada um deles. De uma vez que não devemos comutar nem desculpar a teima, cada menino tem uma inclinação natural que os pais podem desenvolver. Ao falar com professores, outros pais e avós seremos mais capazes de discernir e desenvolver as capacidades de cada filho.

22:6 Muitos pais querem tomar todas as decisões por seus filhos, mas isto os machuca à larga. Quando os pais ensinam a seus filhos a tomar decisões, não têm que cuidar cada passo que estes dêem. Os pais sabem que permanecerão no bom caminho porque eles sozinhos o decidiram. Prepare a seus filhos para que escolham o caminho correto.

22:7 Significa isto que alguma vez deve pedir emprestado? Não, entretanto adverte a nunca pedir um empréstimo sem examinar com cuidado seu potencial para pagá-lo. Um empréstimo que possa enfrentar é permitido, um que não possa enfrentar é lhe escravize. Quem pede emprestado deve dar-se conta que até que não pague o empréstimo, será escravo do indivíduo ou instituição que lhe emprestou.

22:12 "Ciência" se refere aos entendidos, os que amam o reto e falam a verdade. necessita-se disciplina, determinação e trabalho árduo para viver ao estilo de Deus, mas O protege e recompensa aos que se comprometem a segui-lo.

22:13 Este provérbio se refere à desculpa que um preguiçoso poderia utilizar para não trabalhar. nos parece graciosa, mas é assim como, freqüentemente, nossas desculpas parecem com outros. Não racionalize a preguiça. Assuma suas responsabilidades com seriedade e fique a trabalhar.

22:15 Os meninos freqüentemente fazem coisas tolas e perigosas solo porque não compreendem as conseqüências. A sabedoria e o sentido comum não se transferem através de um bom exemplo. Um menino aprende sabedoria quando esta se acostuma concienzudamente. "A vara da correção" representa todas as formas de disciplina ou preparação. Da mesma maneira em que Deus nos capacita e corrige para nos fazer melhores, assim os pais devem disciplinar a seus filhos para que aprendam a diferença entre o bem e o mal. Em Pv 3:11-12, leia-se como Deus nos corrige.

22.22, 23 Este provérbio é uma mensagem de esperança para a gente que deve viver e trabalhar sob a autoridade de líderes injustos e autoritários. É além disso uma advertência para os que desfrutam governar com mão de ferro. Algumas vezes Deus intervém e destrói diretamente aos tiranos. Com mais freqüência usa outros governantes para derrocá-los ou ocasiona que o mesmo povo oprimido se rebele em seu contrário. Se você tiver uma posição de autoridade na igreja, no trabalho ou em sua casa, recorde o que acontece aos tiranos. A liderança levado mediante a bondade é mais eficaz e dura mais que um imposto pela força.

22.24, 25 As pessoas tendem a parecer-se com as que as rodeiam. Inclusive em ocasiões até as características negativas desaparecem. A Bíblia nos exorta a ser cautelosos ao escolher amigos. Selecione pessoas com características que queria desenvolver em sua própria vida.

22:26 Este versículo diz que é de sábios ser lentos para comprometer-se ou sair por fiador das dívidas de outros.

22:28 No Josué 13:21, a terra se dividiu e se marcaram os limites de cada tribo. Moisés já tinha advertido ao povo que quando chegassem à terra prometida não deviam enganar movendo a marca que assinalava o limite para obter mais terra a costa de seus vizinhos (Dt 19:14; Dt 27:17). Trocar os limites políticos para que um grupo de votantes se beneficie e outro perca é uma forma moderna de mover as marcas dos linderos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 1 até o 29
9. Vários Observações sobre Continua-Life (22: 1-16)

1 Um bom nome é melhor, sendo que grandes riquezas,

E amando favor ao invés de prata e ouro.

2 O rico eo pobre se encontram:

Jeová é o criador de todos eles.

3 Um homem prudente vê o mal e esconde-se;

Mas o simples passam adiante e sofrem a pena.

4 O galardão da humildade e do temor de Jeová

É riquezas, e honra e vida.

5 Espinhos e laços há no caminho do perverso:

O que guarda a sua alma retira-se para longe deles.

6 Educa a criança no caminho em que deve andar,

E mesmo quando ele for velho, não se desviará dele.

7 O rico domina sobre os pobres;

E o mutuário é servo do que empresta.

8 O que semeia a iniquidade colherá calamidade;

E a vara de sua ira falhar.

9 Aquele que vê com olhos bondosos será abençoado;

Porque dá do seu pão ao pobre.

10 Lança fora o escarnecedor, ea contenda vai sair;

Sim, contendas e ignomínia cessará.

11 Aquele que ama a pureza do coração,

Para a graça de seus lábios o rei vai ser seu amigo.

12 Os olhos do Senhor preservam o que tem conhecimento;

Mas ele transtorna as palavras do homem traiçoeiro.

13 Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora;

Serei morto nas ruas.

14 A boca da adúltera é um poço profundo;

Ele que é abominado de Jeová neles cairão.

15 A estultícia está ligada ao coração da criança;

Mas a vara da correção a afugentará dele.

16 O que oprime o pobre para aumentar seu ganho ,

E ele dá aos ricos, virá apenas querer.

Um dos mais familiar de todas as palavras em Provérbios é que a encontrada no versículo 1 : "Um bom nome é mais desejável do que grandes riquezas, e alta estima, que o ouro e prata" (Confraria). Não só é uma citação familiar na nossa literatura e falando, mas o judaísmo tradicional não hesitou em falar de um bom nome como o maior homem bom pode alcançar. O Talmud ("Os ditados dos Padres", IV,
17) relata: "Rabi Simeão disse: 'Há três coroas, a coroa da Torá, a coroa do sacerdócio e da coroa da realeza, mas a coroa de um bom nome supera-los. ' " Nome aqui significa "reputação" (Moffatt); mas para os antigos que incluía muito mais da idéia de personalidade, ser ou essência da pessoa do que o nosso sentido usual da palavra. Provavelmente traz consigo um aspecto da imortalidade, a idéia de que a memória do nome de uma pessoa estende a vida de um homem além de seu tempo de vida. Isto é feito ainda mais por Jesus quando Ele fala de nomes de Seus discípulos a ser "escritos nos céus" (Lc 10:20 ). O ponto principal, no entanto, de dizer isto é que existem maiores riquezas do que prata e ouro , e estes são a boa reputação e alta estima que resultam da vida de uma boa vida, a realização de boas atitudes, e de fazer o bem feitos . Só essas coisas são eternas.

O versículo 2 fala diretamente a cada um de nós, seja rico ou pobre. Uma das tentações mais sutis que enfrentamos em nossas relações sociais é o de relacionar com os outros, com base em nossa situação financeira, e muito rapidamente, permitindo que qualquer desigualdade aqui para ser uma barreira para a própria pessoa. O homem sábio está nos lembrando que há um elo comum entre todos os homens, ricos ou pobres, e isso é o fato de que o Senhor é o criador de todos eles. Assim, todos os homens estão unidos por uma origem comum, um físico comum vida, necessidades espirituais comuns, e um destino Ct 1:1 repete a promessa de recompensas que o sábio vê geralmente próximas a ele que vive no temor do Senhor. Neste versículo as recompensas sejam claramente indicadas como "material, social e recompensas espirituais". (1) A recompensa deriquezas . Os israelitas, e, assim, o homem sábio, sempre vi bem viver e ao serviço de Deus como trazer bênçãos materiais (ver Pv 3:16 ). A história de Jó é, por outro lado, uma indicação da luta com o realismo da vida, que os justos nem sempre eram ricos. De fato, pelo tempo dos profetas, os justos foram praticamente identificada como os pobres, os oprimidos. No entanto, há um sentimento inevitável em que a crença e confiança em Deus não trazer ou resultar no fornecimento de necessidades materiais. Ele não abandona os Seus. Em outro sentido, há outras riquezas que ele traz tão longe eclipse qualquer ganho material: as riquezas da comunhão daqueles que servem a Deus, as riquezas do amor e da aceitação de Deus, as riquezas de pecados perdoados e culpa removidos. (2) A recompensa de honra . Serviço a Deus traz tanto a honra que Deus concede e que o homem subvenções (ver Pv 29:23 ). Esta não é a honra, por vezes vazio do mundo, mas o reconhecimento de que Deus dá àqueles que cometem seu caminho para Ele. Não é uma honra que pode ser buscado, mas é a consequência da aprovação de Deus. (3) A recompensa de vida (ver Pv 3:2 , Pv 3:22 ). Incluem-se nesta promessa é a perspectiva de muitos anos de vida, bem como uma sensação de realização e propósito que vai fazer esses anos mais do que um mero período de existência. Existência torna-se a vida só como ele é preenchido com o amor e propósitos de Deus.

Quem já não ouviu verso Pv 22:6 citado muitas vezes, concordando sempre com os seus sentimentos, mas ser lembrado de algumas exceções evidentes para a sua interpretação de sempre? O verbo treinar-se no hebraico (Chanak) também significa "dedicar" (assim Hanukkah, a festa da dedicação do templo); essa idéia de dedicação provavelmente está envolvido em trem para cima. A margem de ASV indica o hebraico literal para a primeira parte do versículo: "Educa a criança de acordo com a sua maneira," o que pode significar ", de acordo com seus traços particulares, capacidades, e características. "Ele está a ser dada formação que ele se encaixa. No entanto, tendo dito isso, ainda temos que notar que a ênfase principal do versículo é que, se a criança está bem treinado para a vida, da maneira correta de viver ", mesmo quando ele é velho, não se desviar dele" (Confraria ). A criança determina o que o homem se torna. O significado deste versículo envolve toda a ênfase do homem sábio na sabedoria como o caminho para a vida;e, como é conhecida em todo Provérbios, a sabedoria é, em grande medida aprendeu, o resultado da educação. A fim de que essa formação seja adequada, deve começar cedo, enquanto a criança ainda é maleável, impressionável, e verdadeiramente dócil. O que este verso tem a dizer sobre aqueles parecendo exceções às suas reivindicações, aqueles que, obviamente, fazer afastar-se da sua formação moral e religiosa cedo? Estes não cancelar a sua verdade. Antes, essas exceções mostrar que o homem sempre tem a escolha antes dele, se ele vai servir a Deus ou não, independentemente de sua formação. Estas excepções provar que este ditado é basicamente verdade, para a maioria das pessoas que recebem treinamento adequado fazer lucro por ela, e nos gloriamos em que todas as suas vidas. Mesmo as exceções, em muitos casos, seria confessar que apesar de ignorar treinamento mais cedo, eles nunca ficar longe de totalmente, para, sob a forma de consciência que persegue-los todos os dias.

A olhos bondosos (v. Pv 22:9) é, literalmente, "um bom olho", uma expressão que parece significar, "de olhar bondoso, compreensivo." A atitude interior é expressa por um dos olhos, tanto por se olharmos ou não, e como nós olhamos. Este versículo diz então: ". Ele que olha com compaixão será abençoado, porque dá do seu pão com os pobres" a palavra de Jesus: "Olhe nos campos" (Jo 4:35 ), inclui de forma semelhante o olhar de compaixão, que resulta em ação.

O texto do versículo 11 é impossível, tal como está. Toy sugere que, com uma ligeira alteração do texto, pode-se obter uma tradução nesta ordem: "Quem ama a pureza do coração, em cujos lábios é a graça, o rei é seu amigo." Alguns tradutores (Moffatt, American trans,. Confraria) seguem a versão grega do Antigo Testamento com "o Senhor", para fornecer um assunto para "amores": "O Senhor ama um homem de mente pura; discurso gracioso ganha a amizade de um rei "(Scott).

O ASV parece ter acrescentado mais do que é exigido no versículo 12 , especialmente na primeira parte do versículo. Uma tradução literal provavelmente vem mais próxima a intenção do homem sábio: "Os olhos do Senhor preservar ou vigiá-conhecimento, mas ele derruba as palavras ou planos da traiçoeiro."

O versículo 13 repete sarcasticamente mais um daqueles "razões" que o homem preguiçoso oferece para sua evitando trabalho. Uma variação deste ditado é encontrado em Pv 26:13 . (Veja mais uma desculpa para a preguiça em Pv 20:4 , Scott), ou a vara da correção , era uma parte aceita o processo educativo dos tempos antigos. Os registros de argila tablet da antiga Suméria (ca . 2500 AC) falam de alunos que foram mantidos à sua tarefa de aprendizagem através da disciplina da haste. Nas escolas da antiga Suméria havia um número de membros do corpo docente, incluindo a ummia , "expert" ou "professor", seus assistentes, "o homem encarregado do desenho", e outros, como Kramer ressalta, inclusive os "monitores encarregado de atendimento e 'um homem no comando do chicote, "que era presumivelmente responsável pela disciplina" Há uma boa razão para supor que as escolas em Israel antiga não eram diferentes dos descritos adiante, Kramer: ". Um fato chama a atenção: o escola suméria tinha nenhum do caráter do que poderíamos chamar de educação progressista. Em matéria de disciplina, não houve preservação da haste. Enquanto os professores provavelmente incentivou seus alunos, por meio de louvor e louvor, para fazer um bom trabalho, eles dependiam principalmente da cana para a correção de falhas e inadequações do aluno. "Então, com tanta ênfase" na cana, ou vara , pela homem sábio parece que as escolas de sabedoria também operou no princípio de que a imaturidade da criança, por vezes, faz com que o uso da razão um ensino ineficaz e instrumento orientador. Quando isso era assim, "a maior parte da sabedoria" parecia ser o uso da vara "convencer" a criança ou o aluno que a aprendizagem era necessário e possível. É para ser debatido se essa abordagem pode ser completamente feito com a distância, e ainda assim alcançar os resultados de ensino mais eficazes.

VII. As palavras do WISE (Pv 22:17 ). Os capítulos da obra egípcia são seções de comprimento, dentro e entre os quais os trinta ditos do homem sábio de Provérbios são encontrados, mas em uma ordem diferente do que ocorre no texto de Provérbios. Isso será indicado em nossos comentários. Não é nosso propósito aqui para comentar sobre Amen-em-ope, mas algumas referências serão feitas a ele como comentamos nesta seção de Provérbios. A relação entre Amen-em-ope e Provérbios não é clara ", mas se Provérbios é o mutuário aqui, o empréstimo não é servil, mas livre e criativa", uma sentença com a qual temos que concordar. Na justiça a ambos os dizeres egípcios e hebreus, devemos dizer que eles deveriam ser lidos lado a lado. A peculiaridade de cada, então, tornam-se aparentes.

A. INTRODUÇÃO (22: 17-21)

17 Inclina teu carro, e ouve as palavras dos sábios,

E aplica o teu coração ao meu conhecimento.

18 Pois é uma coisa agradável se tu mantê-los dentro de ti,

Se eles ser estabelecido em conjunto sobre os teus lábios.

19 Para que a tua confiança esteja no SENHOR,

Fiz -lhes conhecida a ti hoje, a ti mesmo.

20 Porventura não te escrevi excelentes coisas a ti

De conselhos e do conhecimento,

21 Para fazer-te saber a certeza das palavras de verdade,

Para que te levar de volta palavras de verdade aos que te enviam?

O primeiro verso desta secção (v. Pv 22:17) ilustra a estreita semelhança desta seção de Provérbios a Amen-em-ope. Em seu primeiro capítulo, Amen-em-ope diz: "Dê os teus ouvidos, ouça o que é dito, dá o teu coração para entendê-los. Para colocá-los no teu coração vale a pena "A intenção do verso. Pv 22:17 , é claro, não muito longe nem as palavras ou significado de Pv 2:1 ; Pv 3:1 ; Pv 5:1)

22 Não roubes ao pobre, porque é pobre;

Nem a oprimir o aflito na porta:

23 Pois o Senhor vai pleitear sua causa,

E despojar de vida daqueles que os despojam.

24 Não faças amizade com um homem que é dado à ira;

E com um homem iracundo tu não ir:

25 Para que não aprendas as suas veredas,

E obter um laço para a tua alma.

26 Sê tu nem sequer um deles que as mãos de greve,

Ou dos que são garantias para dívidas.

27 Se tu não tens com que pagar,

Por que ele deveria tomar a tua cama de debaixo de ti?

28 Remover não o antigo marco,

Quais os teus pais fixaram.

29 Vês um homem diligente na sua obra? esse perante reis;

Ele não assistirá perante homens obscuros.

Os versículos 22:23 de ecoar uma das preocupações comuns do homem sábio e da moralidade israelita: apenas o tratamento dos pobres. O apelo é dupla: Primeiro, não oprimem os pobres, porque eles já estão sofrendo. De todas as pessoas, eles precisam de nossa solidariedade e ajuda. Em segundo lugar, não oprimem os pobres, porque Deus vai defendê-los e vai roubar aqueles que roubá-los. O portão (v. Pv 22:22) reflete o fato de que a porta da cidade foi o ponto de encontro regular em Israel para os anciãos, que atuou como juízes em disputas e reclamações. Paralelos Amen-em-ope verso Pv 22:22 : "Guarda-te contra a roubar os oprimidos e contra assustador é a deficientes." (Veja também Pv 23:11 ).

Os perigos da escolha de más companhias são advertidos contra nos versículos 24:25 . O contágio da atitude de raiva é muito pouco considerado (para que não te aprender seus caminhos ). Falamos muitas vezes sobre a alegria eo riso ser infecciosa, mas é igualmente verdade que a raiva e de curto temperedness pode ser muito facilmente copiado. E, como é verdade que a raiva é uma armadilha para a alma! Isso é especialmente verdadeiro se torna-se um hábito para se tornar raiva de tudo e de todos que cruzam nosso caminho. O homem sábio está dizendo que na escolha de nossos amigos estamos escolhendo alguns novos hábitos para nós mesmos, pois temos a tendência de padrão de nossas vidas depois deles.

Os versículos 26:27 são uma outra denúncia da prática de notas de assinatura ou promessas para os outros (ver Pv 6:1 ). dê a mão é equivalente ao nosso Verso "apertando as mãos sobre ela." 27 é colocado sob a forma de um surpreendente pergunta ainda necessário: "Se você não tem nada com que pagar, por que sua cama ser tomada de debaixo de ti?" (RSV). A questão da assinatura de notas para outros torna-se, assim, uma questão mais prática, pois pode significar dormir no chão!

O marco antiga (v. Pv 22:23) é uma referência para os marcos de pedra que indicavam as linhas de contorno de acordo com o que a terra havia sido dividida entre as famílias quando Israel se estabeleceram na terra prometida sob. Josué (ver Dt 19:14 ). Essa divisão foi feita para refletir a vontade de Deus na repartição da terra, e, assim, assumiu um caráter sagrado: ele ainda pertencia a Deus (Lv 25:23. ). Tais marcadores poderiam, é claro, ser facilmente deslocado para mudar as linhas de contorno. Este ato de ganância aparentemente ocorreu muitas vezes, resultando em defraudar aqueles que provavelmente poderia pagar o mínimo. Desde esse movimento de marcadores não foi fácil de provar, esta palavra dá forte ênfase para a única coisa que vai impedir que tais crimes, um convite à integridade pessoal e honestidade. Existem vários princípios implícitos nesta palavra, que ainda são extremamente necessárias em nosso tempo para nos ajudar a "mantendo as linhas retas" em várias áreas morais e práticos. (1) Tudo antiga não é necessariamente fora da data e inútil. Os marcos antigos ainda eram válidos porque eles continuaram a delinear a vontade de Deus. O desejo de mudança constante e as novas marcas de muito movimento e atividade, mas raramente vai render alguma estabilidade e crescimento constante. (2) Se o novo é para durar, deve ser construída sobre os alicerces sólidos estabelecidos pelo passado. (3) "New verdade" é basicamente uma atualização das antigas verdades que têm demonstrado a sua vitalidade e validade na vida de nossos antepassados. É tão fácil confundir a necessidade de reafirmar e reinterpretar as antigas verdades para a necessidade de descartar o velho e vir com algo totalmente novo. (4) A tentação de mover os pontos de referência muitas vezes reflete uma falta de vontade pessoal para medir-se. É mais fácil para mover os pontos de referência para que eles estão em conformidade com as nossas idéias e caprichos. (5) Para levá-la em nós mesmos para mover os pontos de referência pode implicar que nós pensamos que temos toda a sabedoria para saber o que é certo para nós e os outros. Outra variação deste ditado é dado em Pv 23:10 , que adverte contra movendo o marcador e violando, assim, antiga herança do vizinho e seus direitos presentes.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 1 até o 29
22.2 O rico e o pobre... faz o Senhor. Das Suas mãos devemos aceitar os bens, sejam muitos, sejam poucos, pois Deus faz ambos, ricos e pobres.

22.6 Ensina a criança. Os pais são responsáveis perante Deus por seus filhos, aos quais devem dar uma boa educação evangélica logo na meninice, pois assim como são instruídos, é de esperar-se que continuem quando adultos.

22.8 Injustiça Heb 'awlah, "desigualdade", "injustiça", "iniqüidade". É o oposto da idéia das palavras "justo", "verdade" e "eqüidade", termos que, neste livro, traduzem a palavra hebraica 'emeth. Quem não age sempre com medidas certas, perde sua autoridade moral para corrigir outros.

22.9 Generoso. Lit. "bom de olho". É a qualidade de contemplar os bens, as qualidades e as bênçãos de outras pessoas, com alegria. A inveja é o contrário e é considerada o "mal do olho" (23.
- 6n) É a idéia de "regozijar-se com a verdade", 1Co 13:6; vem do amor.

22.10 Escarnecedor. Heb leç, que se refere a quem zomba de alguma coisa, especialmente desprezando a lei e a religião. A palavra traduzida por "escarnecer" em 17.5, vem da raiz lã'agh, "rir-se de alguém", interpretada como "zombar" em 1.26 e 30.17. Contenda. Heb mãdhôn, cuja raiz é drn, definida em 27.15n e traduzida por "rixosa". Aqui podemos traduzir por "discórdia".

22.11 Pureza do coração. Conforme a doutrina de Jesus sobre os puros de coração (Mt 5:8). Os "limpos" são os purificados pelo sangue de Jesus, He 9:14. Conforme também Sl 24:4.

22.13 Preguiçoso. O preguiçoso costuma exagerar as dificuldades da tarefa da qual o querem incumbir, a fim de que nada continue fazendo.

22.14 Contra quem se irar. Aquele que continua e obstinadamente se opõe a Deus, está enfim só entrega às paixões (conforme Faraó e o juízo de endurecimento que a este sobreveio).

22.15 Disciplina. A arvorezinha ainda pode ser endireitada, o que se torna impossível depois de grande (conforme 13.24).

22.16 Temos de cuidar, à luz da palavra de Deus, tanto de como ganharmos os nossos bens assim da maneira como os usamos.
22.18 Coração... lábios. Mt 12:34 e Lc 6:45. "A boca fala do que está cheio o coração". Se a verdadeira sabedoria nos enche o coração, necessariamente damos testemunho dela a outros.

22.21 Responder. Comunicar a outros o que de Deus nos foi confiado (20) assim como também o fez Salomão (1 Rs 10).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 1 até o 29
22.1. A boa reputação (boa foi acrescentado com base no gr.; não está no heb.) e desfrutar de boa estima pode estar no nível da aclamação popular ou da aceitação diante de Deus. Seja qual for o caso, esse recurso impalpável é preferível às riquezas mais tangíveis.

v. 2. A tolice do esnobismo é definitivamente exposta (v.comentário Dt 14:20,Dt 14:21;

18.23). Esse é o verdadeiro fundamento de um Estado que queira exercer justiça social (Dt 24:17-5). Uma sociedade secular tem grande dificuldade para encontrar uma idéia que seja boa o suficiente para levar o rico e o pobre a terem algo em comum.

v. 3,4. O v. 3 é mais um comentário acerca do prudente e do inexperiente (v.comentário Dt 1:4). O otimismo animado que não pensa nos perigos vai sofrer as consequências. O paralelismo com o v. 4 mostra que a humildade não tem nada que ver com o inexperiente. A humildade 6 a reação firme e ponderada à verdade acerca da vida e de Deus. Em conjunto com o temor do Senhor (embora o e não esteja no heb.), gera a riqueza, a honra e a vida. A BJ insere o “é” no lugar do e após humildade e assim (algo bastante improvável) torna o temor do Senhor uma parte da recompensa (v. 15.33).

v. 5. O perverso compartilha as dificuldades do preguiçoso (15.19), embora espinhos seja uma palavra rara que pode significar “ganchos” e assim (com armadilhas') simbolizar as dificuldades em que ele está preso em virtude de todas as suas maquinações. Mas quem quer proteger a própria vida (como em 19.16) evita o perigo.

v. 6. Temos aqui a antiga sabedoria acerca da educação. Instrua é a palavra usada para “dedicar” (lRs 8.63; conforme a “festa da Dedicação”, Jo 10:22), de forma que isso é uma tarefa religiosa, e não um preparativo econômico. segundo os objetivos que você tem\ as versões tradicionais trazem “no caminho em que deve andar”. Isso significa que a educação deve se adequar à criança; não é a criança que precisa ser adequada ao sistema. Também exige atenção individual para aptidões individuais, mas pressupõe algum alvo comum pelo qual o “caminho” pode ser determinado. Esse tipo de treinamento e instrução é a verdadeira preparação para a vida. O v. 15 com a sua doutrina da “tolice original” (Whybray) nos protege da idéia de que crianças são depósitos de boa vontade que só precisam ser explorados (v.comentário de 13.24). A “disciplina” foi exagerada no passado, mas não pode ser descartada.

v. 7. Uma observação prática da realidade. E função do bom governo zelar para que o domínio não se torne opressão, nem a escravidão seja cruel. V. Jl 5:11-30.

v. 8. Temos aqui um exemplo da conse-qüência moral. A segunda parte desse versículo é tradicionalmente traduzida por “e a vara da sua indignação falhará” (ARA, ARC). A palavra “vara” é usada no sentido de “cetro” (Sl 45:6), de forma que poderia ser formulada assim: “O seu reino de terror chegará ao fim”. De todo modo, a “indignação” (ou “cólera”, BJ; castigo aqui na NVI) não pode reverter a lei natural.

v. 9. O texto traz mais uma conseqüência moral (11.24,25): generoso, lit. “um bom olho”, que é um símbolo de generosidade, assim como o “olho mau” (conforme 23.6, nota de rodapé da NVI) é um hebraísmo que expressa avareza. Observe Mt 20:15 na ARC: “Ou é mau o teu olho...?”.

v. 10. briga é uma palavra comum para “julgamento” ou “causa”, de modo que o cenário pode ser o tribunal. A LXX traz “Lança fora o zombador do conselho” (conforme BJ), seguida pela NEB para fornecer uma segunda linha: “se ele senta na corte faz zombaria da justiça”. O sentido geral está claro: o encrenqueiro persistente precisa ser excluído.

v. 11. O versículo trata do cortesão ideal do rei ideal. A combinação da sinceridade de

coração e do falar com elegância é mais do que só a persuasão Dt 16:21 (v.comentário).

v. 12. V. 5.21; 15.3. Uma confirmação encorajadora de que o conhecimento não é frágil nem fica sem amigos. O Senhor está vigiando para que mais dia menos dia a justiça seja feita. V. um exemplo em 1Sm 3:19.

v. 13. O versículo apresenta mais uma desculpa do preguiçoso.

v. 14. V. a descrição mais detalhada da mulher imoral e de sua forma de agir nos cap. 2, 5 e 7. A idéia nova aqui é que cair nessa cova profunda é um reflexo da ira do Senhor. 5.21,22 nos dá uma dica de como isso acontece.

v. 15. V.comentário do v. 6.
v. 16. A NVI combina os dois ditados em um castigo: Tanto [...] como [...] com certeza passarão necessidade, sugerindo que a providência não permitirá que o maquinador saia com vantagem (21.30). A BJ divide o versículo em dois ditados: “Oprime-se um fraco: no final ele sai engrandecido; dá-se ao rico: e no final só há empobrecimento” — um comentário quase humorístico de que subornar o rico não compensa.

IV. AS PALAVRAS DOS SÁBIOS (22.17— 24.22)
Essa coletânea de ditados mostra um tipo literário diferente das “frases” da seção anterior. Esses provérbios são todos apresentados em forma de instruções, com verbos no imperativo, geralmente apoiados pela cláusula que explica a sabedoria que há em obedecer à instrução. As vezes a explicação prossegue no versículo seguinte. A nota de rodapé da NVI reflete uma emenda do TM e traz “escrevi trinta ditados” (v. 20). (TM silsôm, “o terceiro dia antes”; qerê [correção na margem do texto]: sãlisim, “oficiais” [? “idéias principais”], e glõsim, “trinta”, todas têm as mesmas raízes no heb.). A tradução “trinta ditados” tem apoio também porque o Ensino de Ame-nemope (texto egípcio; v. Introdução) tem 30 capítulos, dos quais alguns combinam com os ditados dessa seção, até 23.12. Esses 30 ditados são numerados na NTLH. A maioria desses tópicos foi tratada nos provérbios anteriores. Aqui o texto dá um tratamento um pouco mais extenso por meio de alguns comentários incisivos, mas o ritmo diminui, e alguns ditados parecem quase pesados em contraste com a agudeza dos epigramas anteriores.

22:17-21. Introdução. A LXX traz os ditados dos sábios como título e continua com “Incline o seu ouvido e ouça as minhas palavras”. 2:2-5 apresenta uma introdução semelhante a um bloco de instruções. A sabedoria não é somente para o ouvinte, mas é importante também tê-la na ponta da língua (v. 18) para poder responder com a verdade (v. 21) aos outros; não para satisfazer a curiosidade, mas para que você confie no Senhor (v. 19).

Ditado 1. v. 22,23. no tribunal, lit. “porta”: o lugar do comércio e da justiça no mundo antigo (Jl 5:10) onde os pobres e os necessitados buscavam a reparação. Acerca da idéia de o Senhor defender uma causa, v. Mq 6:2; SL

74.22 em seu favor, e Sl 35:1 a favor de outros. Nele os pobres têm um advogado poderoso que vai “virar a mesa” e despojará [...] os que os despojarem.

Ditado 2. v. 24,25. Companhia. O tema já foi tratado em detalhes (1:10-19). você acabará imitando', a violência é facilmente admirada e imitada pelos imprudentes. O texto egípcio tem um capítulo que começa assim: “Não se associe a um colérico”.

Ditado 3. v. 26,27. Fiança (v.comentário Dt 6:1-5). Temos aqui um conselho semelhante, com uma advertência áspera: por que correr o risco de perder até a cama em que dorme?

Ditado 4. v. 28. Os antigos marcos (repetido em 23.10). Os marcos das divisas eram importantes no mundo antigo, como dá testemunho a lei israelita (Dt 19:14; Dt 27:17; e v. Pv 15:25) e o paralelo egípcio: “Não remova o marco de divisa, não tire da posição a linha demarcatória”. A palavra hebraica é geralmente usada para “divisa”, e ela poderia ser marcada de diversas maneiras — por uma fileira de pedras (Gn 31:51), uma pedra (Js 15:6) ou uma cerca (Is 5:5). Havia também outras características proeminentes que eram usadas como marcas de divisas, foram colocados por seus antepassados: mostra o respeito por acordos e assentamentos antigos (v.comentário Dt 23:10,Dt 23:11).

Ditado 5. v. 29. O bom trabalhador. O texto egípcio traz “escriba”, mas a palavra hebraica pode ser usada acerca de todos os ofícios (Ex 20:10). serviço real sugere uma posição na corte, seja doméstica (1Sm 8:16), seja artística (lRs 7.14). A lição é que os reis recrutam os melhores — como lembra ironicamente lRs 11.28.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 17 até o 22

III. As Palavras do Sábio, Trinta Provérbios. 22:17 - 24:22

A seção anterior, 10:1 - 22:16, tinha o título, "Os Provérbios de Salomão". Era composta quase que exclusivamente de versículos de duas partes. Esta seção se compõe de unidades mais longas, geralmente estrofes de quatro partes, ou "tetrastichs" (por exemplo, os vs. 22, 23). Não concordamos com Oesterley e Fritsch que dizem que, em Pv 22:17, a LXX tem o título, "As palavras do Sábio", porque no grego, "palavras" está no caso dativo, quando em um título deveria estar no caso nominativo. A tradução da LXX é um tanto livre, mas substancialmente é igual ao hebraico, exceto que inclui duas palavras do versículo 18 e no 17. A frase, "palavras do Sábio", que se encontra tanto no grego como no hebraico, caracteriza, contudo, devidamente, esta seção.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 22 do versículo 17 até o 29
IV. O LIVRO DOS SÁBIOS Pv 22:17-24.22

Existe mais conexão entre os dizeres deste grupo do que na seção anterior. Há consideráveis paralelos com o ensino egípcio de Amen-em-ope, especialmente na seção de Pv 22:17-23.11, e uma dependência literária do egípcio é freqüentemente reconhecida facilmente por alguns comentaristas. Amen-em-ope é um documento muito mais ordenado e sistemático que "as palavras dos sábios", e é difícil perceber como um compilador resolveria estragar, por tratamento tão falho de sistema, a conexão dos "trinta capítulos" do oráculo egípcio.

a) O que deve ser evitado (Pv 22:17-23.11)

Um breve exórdio (17-21) chama a atenção do aluno para as palavras dos sábios que o mestre selecionou para sua instrução (17), convida-o para que faça com que elas façam parte de si mesmo (18) e declara que o propósito delas é implantar nele a confiança em Jeová (19). Não te escrevi excelentes coisas...? (20) é uma verdadeira encruzilhada. A palavra hebraica é shilshom, que significa "três dias atrás". Mas a Septuaginta e a Vulgata traduzem-na como "em forma tríplice", pelo que Orígenes foi capaz de sustentar seu acesso tríplice à exegese por esse versículo. A tradução desta versão excelentes cousas se baseia na suposição que a palavra era usada para denotar a principal das três pessoas em uma carruagem, e que assim ela veio a significar "proeminente" ou "excelente". Amen-em-ope, entretanto, traz as palavras: "Considera estes trinta capítulos: eles deleitam, eles instruem; eles são os principais entre todos os livros..." O vocábulo hebraico para trinta é shelo-shim, e portanto, fica sugerido que "trinta" aparecia no texto original, e que o escritor, tomando por modelo Amen-em-ope, escrevera "trinta coisas", isto é, provérbios. Tal como as coisas se encontram, a despeito do trabalho de Gressmann, nem todos têm concordado que realmente existam trinta provérbios no "Livro dos Sábios", e certamente não mais que um terço deles tem paralelo em Amen-em-ope. Alguns provérbios têm paralelos em outras obras, tal como os Provérbios de Ahikar, da Babilônia. Devido a toda a inclinação de traduzir-se "trinta coisas" e a admitida dificuldade envolvida na palavra shilshom, é necessária uma boa dose de reserva. A tradução favorecida pelos comentaristas mais antigos, "anteriormente", não pode ser rejeitada, visto que é possível quanto ao sentido e quanto à gramática. O mestre, nesse caso, estaria a referir-se à alguma obra ou curso de lições mais antigos. Segundo a gramática estrita, uma outra partícula, temol, seria necessária; talvez ela tenha sido eliminada.

Pv 22:22-23.11 mencionam coisas que o sábio precisa evitar. Em primeiro lugar a exploração dos pobres (22-23): atropeles na porta ao aflito (22) significa o uso de ação legal contra ele: salienta o fato que Jeová é o advogado e vingador do pobre. Em segundo lugar a "infecção do mau temperamento" (24-25); em terceiro lugar, a fiança (26-27; estes versículos não têm paralelo egípcio); em quarto lugar, violação de fronteiras (28; cfr. Dt 19:14). O vers. 29 fala da promoção do indivíduo consciente. Amen-em-ope, que era servo civil parece ter tido cuidado particular na preservação desse paralelo.


Dicionário

Aflito

adjetivo Que expressa ou sente aflição; que está angustiado; preocupado.
Que demonstra excesso de ansiedade; agoniado.
Que sente náusea; enjoado.
substantivo masculino Indivíduo que sente aflição; preocupado.
Etimologia (origem da palavra aflito). Do latim afflictus.a.um.

Aflito Angustiado, desesperado, preocupado, agoniado (Sl 86:1); (Lc 2:48), RA).

Atropelar

verbo transitivo Calcar, pisar, meter debaixo dos pés, ou das rodas de um veículo: o carro atropelou o transeunte descuidado.
Empurrar, precipitar-se, derrubar: na corrida, uns atropelavam os outros.
Figurado Menosprezar, embaraçar a lei etc.: atropelaram a questão e atrasaram o processo.
verbo pronominal Derrubar-se, empurrar-se, passar com precipitação: atropelaram-se na entrada do cinema.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pobre

substantivo masculino e feminino Pessoa que tem carência do necessário à sobrevivência.
[Pejorativo] Quem vive pedindo esmolas; pedinte.
adjetivo Diz-se do que não demanda esforço, criatividade, elaboração: pobre de espírito.
De difícil produção ou desenvolvimento; improdutivo: solo pobre.
Que incita piedade, comiseração: pobre professor! Ficou viúvo.
Que expressa pobreza; que aparenta falta do que é necessário à sobrevivência: população pobre.
Etimologia (origem da palavra pobre). Do latim pauper.eris.

O pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico decaído, que porventura expia na nudez o abuso que fez outrora da sua opulência. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 30a efusão


Porta

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

Roubar

verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e intransitivo Apropriar-se de (bem móvel pertencente a outrem), mediante violência ou ameaça: roubar um relógio; roubar o carro da irmã; roubou a quem conhecia; com as drogas, começou a roubar.
verbo transitivo direto e bitransitivo Despojar de dinheiro ou valores; furtar: roubar um passageiro; roubou o irmão de toda a sua herança.
Figurado Consumir por completo; gastar: roubar tempo; o trabalho roubava-lhe a vida.
Causar um sentimento de êxtase, de encantamento: o espetáculo roubou minha atenção.
Raptar alguém; sequestrar: roubar uma criança.
Apropriar-se de algo específico, num local específico, geralmente durante um tempo: o caseiro estava roubando a casa.
Usar projetos ou ideias de outras pessoas como se fossem suas: roubou a ideia do colega.
verbo transitivo indireto Enganar alguém cobrando um preço que não corresponde eu peso da mercaria: o açougueiro roubava na balança.
Esporte. Favorecer um competidor em prejuízo de (o adversário): o juiz roubou o nosso time.
verbo intransitivo Praticar roubo: não roubar.
verbo bitransitivo Pegar algo rápida e inesperadamente: roubar um beijo.
Etimologia (origem da palavra roubar). Do germânico rauben.

Roubar Apoderar-se de coisa que pertence a outra pessoa (Lv 19:13; Jo 10:10).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(de julgamento)
Provérbios 22: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Não roubes ao pobre, porque é pobre 148, nem, na porta (de julgamento), oprimas o aflito;
Provérbios 22: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H1497
gâzal
גָּזַל
arrancar, agarrar, saquear, rasgar, puxar fora, roubar, tomar à força
(had violently taken away)
Verbo
H1792
dâkâʼ
דָּכָא
esmagar, ser esmagado, estar contrito, estar quebrantado
([which] are crushed)
Verbo
H1800
dal
דַּל
()
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H6041
ʻânîy
עָנִי
pobre, aflito, humilde, miserável
([who is] poor)
Adjetivo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo


גָּזַל


(H1497)
gâzal (gaw-zal')

01497 גזל gazal

uma raiz primitiva; DITAT - 337; v

  1. arrancar, agarrar, saquear, rasgar, puxar fora, roubar, tomar à força
    1. (Qal)
      1. arrancar, roubar
      2. saquear, tomar (com ac cognato)
    2. (Nifal)
      1. ser roubado
      2. ser levado embora

דָּכָא


(H1792)
dâkâʼ (daw-kaw')

01792 דכא daka’

uma raiz primitiva (veja 1794); DITAT - 427; v

  1. esmagar, ser esmagado, estar contrito, estar quebrantado
    1. (Nifal)
      1. estar esmagado
      2. estar contrito (fig.)
    2. (Piel) esmagar
    3. (Pual)
      1. ser esmagado, ser despedaçado
      2. ser levado a estar contrito
    4. (Hitpael) deixar-se ser esmagado

דַּל


(H1800)
dal (dal)

01800 דל dal

procedente de 1809; DITAT - 433a; adj

  1. inferior, pobre, fraco, magro, pessoa inferior

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

עָנִי


(H6041)
ʻânîy (aw-nee')

06041 עני ̀aniy

procedente de 6031; DITAT - 1652d; adj.

  1. pobre, aflito, humilde, miserável
    1. pobre, necessitado
    2. pobre e fraco
    3. pobre, fraco, aflito, miserável
    4. humilde, modesto

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus