Enciclopédia de Provérbios 5:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 5: 17

Versão Versículo
ARA Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo.
ARC Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo.
TB Sejam para ti só
HSB יִֽהְיוּ־ לְךָ֥ לְבַדֶּ֑ךָ וְאֵ֖ין לְזָרִ֣ים אִתָּֽךְ׃
BKJ Sejam só para ti, e não para os estranhos que estão contigo.
LTT Sejam elas para ti somente, e não para os estranhos que estão contigo.
BJ2 Sejam para ti somente, sem reparti-los com estrangeiros.
VULG Habeto eas solus, nec sint alieni participes tui.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 5:17

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23
H. INSTRUÇÕES PARA O CASAMENTO, 5:1-23

No capítulo 5 temos a aplicação da sabedoria ao relacionamento entre homem e mulher. Depois de um apelo inicial a favor da atenção concentrada no ensino (1-2), há uma advertência muito forte contra o fascínio do pecado (3-6). Em seguida vem uma admoestação severa para se evitar a infidelidade (7-14). A última parte contém um apelo insistente a favor da fidelidade no casamento (15-23).

1. Evite o Fascínio do Pecado (5:1-6)

O mestre pede atenção às suas palavras: à minha razão inclina o teu ouvido (1). O ouvir precede o crer. Uma pessoa precisa conhecer as opções para fazer uma escolha responsável (Rm 10:14-17). Ela precisa aceitar a Deus pessoalmente e caminhar de for-ma prudente. Para que haja a conduta apropriada, precisa haver juízo sadio e discernimento espiritual. É necessário até que a pessoa vigie a sua fala por meio do conhecimento (2). Greenstone está correto quando comenta: "Seja conduzido na sua fala pelo conhecimento e não pelo impulso do momento"."

A razão desse apelo tão forte é destacada no versículo 3. O homem ou é servo de Deus ou é escravo do pecado; ou escolhe as correntes da disciplina divina ou as cadeias do mal. Porque (3) existe a mulher estranha, a adúltera, que vai oferecer as suas tentações.

Ela representa as seduções do pecado — da obstinação em contraste com a vontade de Deus. Ela é a mulher de outro homem (veja comentário de 2:16-19). Os seus lábios [...] destilam favos de mel ("destilam palavras melosas", Berkeley), e o seu paladar é mais macio do que azeite. Ou seja, é lisonjeira e sedutora. Um exemplo disso é dado em 7:13-21.

No entanto, o resultado do envolvimento com a adúltera é exatamente o oposto das promessas que ela faz àquele que é objeto das suas maquinações. O seu fim é amargoso como o absinto (4). Apalavra fim (hb. 'aharith) é usado com freqüência para expressar a idéia do juízo final (cf. Pv 5:11-14:12-13 16:25-19.20; 20.21; 23.18; 24.14; 25.8; 29.21). Em vez da doçura do mel e da maciez do azeite vem a amargura. Absinto (4) é uma planta amarga que é usada com freqüência na Bíblia para descrever os resultados trágicos do pecado (Dt 29:18; Jr 9:15; Lm 3:19; Am 5:7-6.12). A espada de dois fios sugere a natu-reza devoradora do pecado (Jr 46:10; Na 2.13). No versículo 5, as palavras morte e inferno (hb. sheol) são virtualmente sinônimas. Sheol significa o lugar dos espíritos dos que partiram. Aqui se fala da morte como um resultado do caminho do pecado.24

A mulher devassa é descrita com mais detalhes no versículo 6. Algumas versões trazem o tratamento na segunda pessoa do singular ("Para que não ponderes...", ECF), em vez de Ela. O texto hebraico não está claro nesse ponto. Mais provavelmente deve ser traduzido por "ela", como está aqui na ARC. A versão Berkeley traz: "O caminho da vida ela não considera". Os seus caminhos são variáveis, ou "inconstantes e escorregadios" (Moffatt). Assim a palavra de Deus destaca a destrutibilidade do pecado. Rylaarsdam diz: "Os sábios e profetas fizeram algo profundo quando escolheram a prostituição como metáfora da idolatria; ambas expressam infidelidade porque ambas são motivadas por irresponsabilidade e egocentrismo. E é bem por isso que ambas são autodestrutivas, `porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á' (Mt 16:25) "."

  • O Alto Custo da Infidelidade (5:7-14)
  • Nestes versículos o poder destrutivo da imoralidade é esboçado graficamente. Em primeiro lugar, o autor adverte novamente que a adúltera deve ser evitada. Afasta dela o teu caminho (8) — "Fique longe dela" (Moffatt). No linguajar de hoje diríamos: "Não brinque com fogo, a não ser que você queira se queimar". O autor nos diz que o auto-indulgente chega ao final dos seus dias com o coração cheio de remorso e com as energias físicas totalmente dissipadas (9-11). Ele reconhece tarde demais o erro das suas esco-lhas. Ele diz: Como aborreci a correção! (12), que literalmente significa: "Como pude ser tão tolo de me recusar a seguir a orientação?".

    O homem dissoluto é tolo não somente diante de Deus, mas também à vista dos outros homens. Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação (14) significa: "Quase fui sentenciado à morte pela congregação" (Moffatt), ou: "Eu estava à beira da ruína total" (RSV). As palavras do versículo 14 podem significar que esse ho-mem adúltero quase foi levado à condenação pública, e isso poderia ter significado um castigo severo e a morte (Lv 20:10; Dt 22:22; Ez 16:40). As palavras também podem significar desgraça pública mesmo que ele fosse membro da congregação de Israel ("qua-se caí na desgraça diante de todos", NTLH).

  • O Apelo a Favor da Fidelidade (5:15-23)
  • Após a reprovação severa da promiscuidade sexual na seção anterior, o autor agora prossegue para um apelo magistral a favor da fidelidade no casamento. Enquanto a relação extraconjugal é contrária à vontade de Deus, a relação sexual no casamento conta com a aprovação divina. Um casamento honroso e feliz, descrito nos versículos 15:20, é considerado uma proteção contra a infidelidade.

    Em concordância com o imaginário típico do Antigo Oriente, o autor usa água, cisternas, fontes e poços como metáforas para descrever a mulher de um homem (Ct 4:12-15). As ex-pressões da tua cisterna e das correntes do teu poço (15) destacam a fidelidade no casa-mento. No versículo 15, temos uma reflexão acerca do sétimo mandamento: "Não adulte-rarás" (Êx 20:14). O conhecimento de Deus e a obediência às suas exigências morais são combinados neste capítulo. Assim, Provérbios faz eco da contribuição de Israel ao mundo -a lei revelada por meio de Moisés e da religião personalizada por intermédio dos profetas.

    No versículo 16 é difícil interpretar o texto hebraico. Ou temos uma referência à criação de filhos no contexto sagrado do relacionamento matrimonial ou uma alusão à inutilidade da promiscuidade. Alguns estudiosos preferem o primeiro ponto de vista, e a estrutura da frase parece apoiá-los. Outros transformam o versículo em pergunta, como é o caso da ARC aqui: Derramar-se-iam por fora as tuas fontes [descendentes], e pelas ruas, os ribeiros de águas [filhos]? Qualquer dessas interpretações destaca a importância da fidelidade no relacionamento matrimonial.

    No versículo 17, o autor fala de um relacionamento monogâmico. No versículo 18 ele dá o seguinte conselho ao homem: alegra-te com a mulher da tua mocidade. No versículo 19, ele usa as imagens claras de Cântico dos Cânticos (4,5) para falar do desejo que o homem deve ter por sua esposa. Ele aconselha o homem (19-20) a manter o clima romântico no seu casamento. A expressão "ser atraído" nos versículos 19:20 seria melhor traduzida como "perder-se em", "embriagar-se com" (cf. ARA).

    Nos versículos 21:23, o mestre destaca mais uma vez o destino dos malfeitores. Ele diz que os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR (21). Greenstone comenta: "Os caminhos do homem estão escancarados diante de Deus; até mesmo os atos realizados no mais profundo segredo são percebidos por Deus, e isso deveria ser mais um empecilho para que assim o homem não se entregue a atos indecentes"." A verdadeira moralidade é o reflexo da santidade de Deus. O autor deixa claro que é o pecador quem fabrica as cordas do seu pecado (22) e a que a sua triste condição se deve ao fato de ele não obedecer às leis de Deus (23).

    Alexander Maclaren dá o seguinte título ao versículo 22: "As Cordas do Pecado". Ele sugere o seguinte esboço:

    1) Os nossos maus atos se tornam maus hábitos;

    2) Os nossos maus atos nos aprisionam;

    3) Os nossos maus atos produzem o seu próprio castigo; e

    4) As cordas podem ser desatadas.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 15 até o 21

    Exortação à Fidelidade Marital (Pv 5:15-23)

    Pv 5:15
    Bebe a água da tua própria cisterna. Em contraste com as desastrosas consequências dos lapsos morais que o texto bíblico está descrevendo, existem galardões pela castidade que encorajam a pureza moral, incluindo aquela dentro do relacionamento do casamento. Não é mister supormos aqui a monogamia, mas esperava-se que os israelitas observassem uma vida sexual dentro dos limites especificados pela legislação mosaica. Mulheres casadas e prostitutas estavam fora do meio ambiente dos homens, mas a poligamia e o concubinato forneciam ampla variedade, pelo que qualquer homem prudente não teria dificuldade em obedecer a essa legislação. Alguns intérpretes, entretanto, supõem aqui que o autor estava exaltando o ideal da monogamia, mesmo que essa não fosse a prática do povo de Israel. Se esse era o caso, então a seção à nossa frente aproxima-se do que se tornou o padrão do Novo Testamento — um homem, uma mulher. Ver Mt 19:8 e o artigo detalhado do Dicionário, chamado Monogamia. Ver também os verbetes denominados Poligamia e Concubina.

    Água da tua própria cisterna, Temos aqui o simbolismo oriental de uma esposa, a qual é comparada a um.a fonte de águas, ao passo que os prazeres sexuais são comparados ao beber dessa “própria cisterna", Como é óbvio, a cisterna é pintada como sendo da propriedade do homem, ou seja, servia somente para seu próprio uso. Não era uma fonte pública de águas, Uma cisterna era uma fonte, e não meramente um depósito de águas paradas, porquanto de uma cisterna manavam águas continuamente. É uma fonte de águas vivas e produz águas deliciosas em abundância. Portanto, esperava-se que um homem permanecesse em sua casa, a desfrutar de sua fonte de águas (sua esposa), em vez de viver correndo para o terreno de seus vizinhos a fim de testar outra fonte, e certamente não procurar a multidão enlouquecida, onde encontraria prostitutas, que são fontes públicas de águas poluidas. Águas roubadas podem ser doces (Pv 9:17), mas não seguras. Em Jr 2:13, o próprio Deus aparece como fonte de águas vivas. Metaforicamente, o versículo presente é interpretado como as águas vivas do Espírito, que visam o aprazimento e o proveito do indivicuo; mas essa não é uma aplicação muito boa do versículo, pois nos desvia um tanto do centro das considerações. “Assim como todo homem tinha sua própria cisterna para o suprimento das águas necessárias (ver 2Rs 18:31), também cada homem deve ter a sua própria esposa, mas apenas uma" (John Gill, in loc.). Nessas palavras, os intérpretes vêem o livro de Provérbios aproximar-se do ideal do Novo Testamento, e isso de modo contrário à prática do período no qual esse livro foi escrito.

    Pv 5:16
    Derramar-se-iam por fora as tuas fontes. Lemos aqui que as águas da fonte devem (ou não devem) ser dispersas ao redor. O original hebraico diz simplesmente; “Tuas fontes serão dispersas ao redor”. Mas alguns intérpretes pensam que isso deve ser entendido como uma indagação. As duas interpretações do versículo são as seguintes:
    1. A boa esposa, a fonte de águas, através de sua posteridade, espalhar-se-á ao redor, da mesma forma que uma fonte de águas pode transformar-se em um pequeno riacho, transportando assim o que é bom para outros lugares. Nesse caso, uma posteridade numerosa é encarada como a recompensa pela castidade marital. A esposa é a fonte de águas; seus filhos são os riachos de água que saem da fonte.
    2. Ou então podemos ler a declaração como se fosse uma pergunta, que parafraseei como segue; “Devem essas fontes de água espalhar-se ao redor, ou seja, deve a esposa fiel ser dada a outros que não têm direito a ela?1'. A expressão “pelas praças” poderia ser uma alusão às prostitutas que caminham pelas praças para atrair as suas vítimas. Nesse caso, a propagação das águas da fonte seria como prostituir a esposa. A Septuaginta não lê a declaração desse versículo como uma pergunta, mas a traduz como uma negação: “As águas da fonte não devem ser espalhadas pelas praças”.

    Este versículo tem sido espiritualizado (como o foi por Jarchí) para indicar a multiplicação dos discípulos através do ensino.
    Pv 5:17
    Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Que o leitor acompanhe os três pontos seguintes:

    1. Este versículo reforça a segunda das interpretações anteriores. Tal como um homem tem sua própria fonte de águas, e tal como os vizinhos não podem entrar em seu terreno, a fim de roubar suas águas, assim também é a sua esposa, sua fonte de águas metafórica. Ela está reservada somente para ele, e ele deveria ficar satisfeito com ela, resguardando-a dos lobos. Se este versículo não elimina outras esposas, fontes de água de sua própria propriedade, parece que o ideal da monogamia está sendo promovido. Conforme Pv 31:10
    Seja bendito o teu manancial. O manancial é a esposa (vs. Pv 5:15). Ela, como a esposa da juventude (o casal estava junto desde longa data), deve ser altamente honrada. Seu esposo deve regozijar-se nela, e não em outras mulheres, que estejam “lá fora”. Os vss. Pv 5:18-20 quanto aos caminhos do homem sábio e do homem insensato comparados e contrastados. Apresento no Dicionário um detalhado artigo chamado Caminho. O homem sábio continua a olhar para cima, sabendo que Deus está ponderando o seu caminho e a sua conduta em geral. Em Pv 4:26 encontramos a mesma palavra, mas ali aplicada ao ponderar do estudante sobre o seu próprio caminho.

    ... olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé,

    Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.

    (He 12:2)

    Quanto a Deus como Aquele que é o espectador de nossos caminhos, Conforme Pv 15:3; 31:1,31:4 e He 4:13, Quanto a como Seus olhos percorrem a terra inteira para cá e para lá, ver 2Cr 16:9 e Conforme Sl 11:4.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23
    *

    5.1-23 Esta passagem deve ser considerada como uma única unidade. Embora os vs. 15-23 concebivelmente são uma composição distinta, o tema é um desenvolvimento lógico do que vem antes. A sabedoria aconselha-nos a evitar a adúltera, destruidora de vidas, e encontrar satisfação sexual e emocional dentro da fidelidade aos laços do matrimônio.

    * 5.1-6 Estes versículos descrevem o caráter da adúltera sedutora. À superfície ela pode parecer toda doçura e luz, mas no profundo de seu ser ela emana o odor da morte.

    * 5:2

    os teus lábios guardem o conhecimento. O sentido pode ser que a pessoa deve aprender a manter um discreto silêncio, sempre que isso for necessário, ou possivelmente, que a pessoa deve ter algo de substância a ser dito (Ml 2:7).

    * 5:3 Em contraste com o v. 2, a sedutora começa a sua com palavras de encanto enganador. Conforme a doçura do verdadeiro amor, em Ct 4:11.

    *

    5:4

    o fim. A frase fala do resultado final para a vítima da sedução.

    amargoso como o absinto. Uma planta especialmente amargosa para o paladar, o absinto é usado como uma metáfora para a experiência da aflição (Dt 29:18).

    espada de dois gumes. A suavidade das palavras da adúltera engana (v. 3), e o ludíbrio só conduz à injúria.

    * 5:5

    morte. Não está em pauta somente uma morte prematura, produzida pela vida dissoluta. Neste contexto, "morte" é tudo quanto não promove a "vida", conforme ela é definida por Deus.

    inferno. Lugar dos mortos (no hebraico, sheol). A vida desordenada leva à morte física. Quanto ao "sheol", ver Is 14:9-11, nota.

    * 5:6

    anda errante nos seus caminhos. A censura moral aqui é inseparável da idéia da sabedoria que a insensatez e a iniquidade envolvem a rejeição da ordem e plano de Deus para as coisas.

    * 5.7-14

    Estes versos providenciam uma descrição mais detalhada do fruto da imoralidade e o seu exato preço.

    * 5:8

    Afasta o teu caminho... e não te aproximes. Os sábios farão uma escolha consciente para evitar qualquer contato com a imoralidade, mantendo-se fora do caminho da tentação.

    * 5.9-11 Aqueles que tolamente se engajam na imoralidade pagam um elevado preço por ela.

    * 5:9

    a cruéis. Talvez o ultrajado marido da adúltera (6.34,35).

    * 5:10 Este versículo refere-se, literalmente, ao elevado custo de manter uma amante (uma "estranha"). Ou a advertência pode ser que a imoralidade arrebata de sua vítima as riquezas e a força (ver a referência lateral).

    *

    5:11 Tal dissipação leva o indivíduo a lamentar-se quando ele reflete no desperdício e na futilidade da vida que ele tem vivido.

    * 5:12-13 A imoralidade sexual é o epítome do caminho da insensatez, que rejeita a disciplina da instrução sábia.

    * 5:14

    assembléia. Está aqui em pauta ou a desgraça pública ou o castigo pela comunidade do pacto.

    * 5:15

    Bebe a água da cisterna. O contexto sugere que temos aqui uma metáfora das relações maritais entre marido e mulher.

    * 5:16

    as tuas fontes... os ribeiros. O quadro sugere o desperdício de uma vida promíscua.

    * 5:18

    o teu manancial. Outra metáfora para a esposa, talvez indicando que ela tem tido muitos filhos.

    a mulher da tua mocidade. A esposa que tomaste quando ainda eras jovem.

    * 5:19 A linguagem poética deste versículo parece-se com a linguagem dos Cantares de Salomão. O quadro de um gracioso animal de rara beleza enfatiza o prazer físico como parte integral das relações maritais. Ver Ct 1:2,3; 4.1-7.

    * 5.21-23

    Até este ponto, as advertências contra o adultério não têm tido qualquer ligação com a lei de Deus. Exortações semelhantes podem ser encontradas em outras tradições de sabedoria. Agora o escritor explica que as conseqüências naturais da insensatez, especialmente da insensatez sexual, são punições ordenadas por Deus.

    * 5:21

    ele considera. Ou então, "toma nota de". Nossa conduta está sob um escrutínio constante. O texto não ensina que todo pecado é visitado com uma penalidade imediata. Preferivelmente, Deus supervisiona a ordem criada de tal modo que os pecadores são apanhados em sua própria insensatez (vs. 22 e 23).

    * 5:23

    Ele morrerá. Ver a nota no v. 5 e em 2.18.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23
    5:3 Esta "mulher estranha" é uma prostituta. Por diferentes raciocine, Provérbios contém muitas advertências contra as relações sexuais ilícitas. Em primeiro lugar, o encanto de uma prostituta se utiliza como um exemplo de qualquer tentação para fazer o mal ou para abandonar a busca de sabedoria. Em segundo lugar, a imoralidade sexual de qualquer tipo foi e segue sendo extremamente perigosa. Destrói a vida familiar. Desgasta nossa capacidade de amar. Degrada aos seres humanos e os converte em objetos. Pode ocasionar enfermidades. Pode dar como resultado filhos não desejados. Terceiro, a imoralidade sexual vai contra a lei de Deus.

    5.3-8 Toda pessoa deveria estar em guarda contra os que usam a adulação ou zalamería (lábios que destilam mel) que a levará a pecar. O melhor conselho é tomar um desvio e até evitar a conversação com tais pessoas.

    5.11-13 Ao final de sua vida, será muito tarde para pedir conselho. Quando o desejo se ativa plenamente, a gente não quer conselho, a não ser satisfação. O melhor momento para aprender sobre os perigos e o disparate de ir depois das relações sexuais ilícitas (ou algo prejudicial) é muito antes de que apareça a tentação. É mais fácil resistir se a decisão já se tomou de antemão. Não espere para ver o que acontece. Prepare-se para a tentação e dita agora o que fará quando tiver que enfrentá-la.

    5:15 "Bebe a água de sua mesma cisterna" é uma ilustração da fidelidade no matrimônio. Significa desfrutar do cônjuge que Deus lhe deu. Em terras desérticas, a água é valiosa, e um poço é a posse mais importante de uma família. Na época do Antigo Testamento se considerava um crime roubar água de um poço alheio, assim como era um crime ter relações sexuais com a mulher de outro homem. Em ambos os casos o ofensor punha em perigo a saúde e segurança de uma família.

    5.15-21 Em contraste com a maior parte do que lemos, vemos e ouvimos hoje, esta passagem precatória aos casais a procurar em seu cônjuge satisfação e companheirismo para toda a vida. Muitas tentações se apresentam aos cônjuges para que abandonem ao outro pela excitação e os prazeres que se encontram em qualquer outra parte quando o matrimônio se volta monótono. Entretanto, Deus ordenou o matrimônio e o santificou, e só dentro desta relação de compromisso se pode encontrar a satisfação e o amor verdadeiros. Não permita que o melhor que Deus tem para você se desperdice na ilusão de pastos mais verdes de outro lugar. Pelo contrário, regozije-se com seu cônjuge e entreguem-se a Deus e o um ao outro.

    5.18-20 Não era a intenção de Deus de que a fidelidade no matrimônio fora aborrecida, sem vida, sem prazer e monótona. As relações sexuais são presente que Deus dá às pessoas casada para seu gozo mútuo. A verdadeira felicidade surge quando decidimos procurar o prazer na relação que Deus nos deu ou nos dará, e nos comprometer para fazê-lo agradável para nosso cônjuge. O verdadeiro perigo é duvidar de que Deus nos conhece e se preocupa conosco. Então pode ser que nos resintamos por seu tempo e procuremos prazer sexual imprudentemente, sem sua bênção.

    5:19 Veja-se Cantar dos cantar 4 onde encontrará paralelos com esta expressão franco do gozo do prazer sexual no matrimônio.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23
    II. Os perigos de impureza (Pv 5:1)

    1 Filho meu, atende à minha sabedoria;

    Inclina o teu ouvido à minha prudência;

    2 Que possas preservar critério,

    E que os teus lábios guardem o conhecimento.

    3 Porque os lábios da uma gota de mel mulher estranha,

    E sua boca e mais macia do que o azeite:

    4 Mas no fim é amargoso como o absinto,

    Afiada como uma espada de dois gumes.

    5 Os seus pés descem à morte;

    Seus passos seguem no Sheol;

    6 Assim que ela não achou o caminho nível de vida:

    Os seus caminhos são instáveis, e ela sabe que não.

    7 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me,

    E não te desvies das palavras da minha boca.

    8 Retire o teu caminho longe dela,

    E não te chegues à porta da sua casa;

    9 para que não dês a tua honra aos outros,

    E os teus anos a cruéis;

    10 Lest estranhos ser preenchido com a tua força,

    E o teu trabalho seja na casa de um estrangeiro,

    11 E tu gemas no teu fim último,

    Quando a tua carne eo teu corpo são consumidos,

    12 e digas: Como detestei a instrução,

    E desprezou o meu coração a repreensão;

    13 Nem eu escutei a voz dos que me ensinavam,

    Nem inclinaram ouvido meu para que me instruíam!

    14 Eu estava quase em todo o mal

    No meio da assembléia e congregação.

    Este é o segundo de quatro avisos de que o homem sábio dá sobre as artimanhas da mulher adúltera (2: 16-19 ; 6: 24-35 ; 7: 5-27 ). É interessante notar que é neste aviso que temos o único lugar em Provérbios, onde o meu é usado com sabedoria eentendimento. Assim, pode-se especular que o homem sábio está dizendo: " Minha sabedoria relativa à mulher estranha não é segundo mão ou com base na observação, mas é totalmente minha, porque eu falo da minha experiência trágica com ela. "Certamente experiência pessoal traz uma sabedoria que a teoria, porém válida, nunca pode trazer. A experiência pessoal também traz uma maior urgência em nosso esforço para orientar os outros para longe das armadilhas em que caímos. E a urgência de advertência do sábio é inconfundível!

    Como em Pv 2:16 , a mulher estranha não é aquele que é uma mulher sedutora não israelita ou prostituta, mas qualquer mulher que não seja a esposa de um homem, especialmente aquele que tem intenções adúlteras. Ela poderia ser uma prostituta cult conectado com as religiões pagãs cananeus, mas aqui está ela provavelmente qualquer mulher que está determinado a levar um homem desviado de sua esposa. Tal mulher geralmente torna-se incrivelmente inteligente em seu uso de "conversa mole" e "oleosa-suave" bajulação (v. Pv 5:3 ), mas o homem sábio não poupa esforços para descrever as consequências trágicas de ser persuadido por suas palavras encantadoras e maneiras: "Oh, os sedimentos de que a taça são amargas; uma espada de dois gumes não traz mais nítida pang. Estrada da morte, ela segue, com os pés definido para o túmulo; muito longe da estrada que conduz à vida é o labirinto que ela pisa "(vv. Pv 5:4-6 , Knox). Os prazeres que ela oferece pode ser doce para o momento, mas, oh, quanto tempo o sabor amargo dura! A partir de apenas uma dessas experiências de ceder à mulher sedutora e às suas próprias paixões, um homem pode levar muitas cicatrizes dolorosas para o seu túmulo. (1) As cicatrizes de um perdido honra e a doação de "o seu valor para um sem misericórdia" (v. Pv 5:9 , Scott). (2) As cicatrizes da perdeu força e "riqueza" (margem ASV). O hebraico koach refere-se a "força, poder, capacidade, eficiência." Isto poderia significar perder faculdades mentais e físicas, que por sua vez resultam em riqueza perdida. A American Translation torna "substância". (3) As cicatrizes de um corpo doente e quebrado (v. Pv 5:11 ). (4) As cicatrizes de uma consciência traída (vv. Pv 5:12-14 ). Uma vez que a tentação foi cedido à, é tarde demais para perguntar, no entanto tristemente: "Por que eu odeio a orientação, por que eu desprezo todos os avisos?" (V. 12 , Moffatt). (5) As cicatrizes da vergonha pública. Muito homem descobriu tarde demais que seu único ato de infidelidade conjugal nunca é esquecido pelo público e ele está sempre mais tarde pensada em que a luz, não importa quão grande o seu arrependimento e restituição para a escritura. Não admira que o homem sábio é tão urgente sobre suas advertências! Mesmo que o versículo 14 (uma tarefa difícil, em hebraico) parece referir-se "para a comunidade reunida para fins judiciais, especificamente para lidar com o pecado do adultério" (Dt 22:22 ), ele também poderia implicar que, embora ele perdeu sofrendo apedrejamento pelo povo, ele vai ter que agüentar seu desprezo. Scott traduz o versículo 14 : "Agora eu estou enfrentando ruína final na montagem (judicial) e da comunidade."

    B. A BÊNÇÃO DE FIDELIDADE CONJUGAL (5: 15-23)

    15 águas Bebe a água da tua própria cisterna,

    E, correndo a água da tua própria também.

    16 Acaso as tuas molas ser disperso no exterior,

    E riachos de água nas ruas?

    17 Sejam para ti só,

    E não para os estranhos contigo.

    18 Que a tua fonte seja abençoado;

    E nos gloriamos na mulher da tua mocidade.

    19 Como uma corça amorosa e gazela agradável,

    Deixe seus seios te satisfazer em todos os momentos;

    E sê encantado sempre com o seu amor.

    20 Pois, por que serias, meu filho, ser violada com uma mulher estranha,

    E abraçar o seio de um estrangeiro?

    21 Porque os caminhos do homem estão diante dos olhos do Senhor;

    E ele fala nivelar todos os seus caminhos.

    22 suas iniqüidades tomar os ímpios,

    E ele será detido com as cordas do seu pecado.

    23 Ele morrerá pela falta de disciplina;

    E com a grandeza da sua loucura anda errado.

    Parecer negativo, se é para ser obedecido, devem ser seguidas por sugestões positivas. Seguindo seus avisos urgentes contra cedendo à adúltera (vv. Pv 5:3-14 ), o homem sábio mostra fidelidade agora que estrita em relação ao casamento não precisa ser visto como uma restrição no prazer, mas como a ampliação de alegria, não de prazer como temporário, mas como um cumprimento da verdadeira relação homem-mulher duradoura. Assim, a bênção de um relacionamento feliz e honrado casamento é descrito em termos que estão em nítido contraste com a maldição que ceder à mulher solta traz. Escrevendo em um país em que a água ainda é um prêmio, o homem sábio faz o seu ponto de forma rápida com a imagem comum do Oriente Médio de "uma mulher como uma mola satisfazer sede sexual" (ver Canção do Ct 4:12 , Ct 4:15) . O fato de que uma cisterna foi geralmente de propriedade privada, e para o uso privado do proprietário só (ver 2Rs 18:31 ; Jr 38:6-A , 17-A , 18-B ). "Infidelidade do marido pode levar à promiscuidade de sua esposa."

    A imagem nos versículos 18:20 é descaradamente erótica, descrevendo o prazer sexual no casamento como natural, normal, e foi dado por Deus. sê encantado sempre com o seu amor pode ser traduzido como "ser intoxicado sempre com seu amor", uma vez violadas stands para o hebraico shagah , "se desviem, carretel, cambaleando, estar intoxicado" (ver Pv 20:1 , Confraria). Certamente um, satisfatório relacionamento feliz marido e mulher deve ser uma salvaguarda contra a infidelidade! Isso é especialmente verdadeiro quando você ouve a palavra de advertência seguinte pergunta do sábio: "O Senhor está olhando!" (V. 21 , Knox). O versículo 21 pode ser parafraseada assim: um homem de hábitos (hebraico Derek , "caminho, estrada, hábito, maneira" o caminho percorrido várias vezes, portanto, um ato habitual ou maneirismo) estão à vista ou sob o escrutínio dos olhos do Senhor, e Ele "pesa cuidadosamente" (margem ASV, seguindo os hebreus palas , "pesar") ou Ele relógios (como se pode observar de perto o indicador em um equilíbrio ou de escalas, na sequência de um significado da palavra acadiana relacionado "para olhar em, examine ") a direção de sua faixas tomar (em hebraico ma'gal , "track, vagão-tracks, entrincheiramento", assim, um barranco, curso da vida, ação enraizada). O que, então, que o Senhor ver como ele olha para os caminhos do homem ? Ele vê que "pelas suas próprias iniqüidades o ímpio vai ser pego, nas malhas do seu próprio pecado, ele será realizado rápido" (v. Pv 5:22 , Confraria). "O rebelde se torna rapidamente uma vítima de sua própria rebelião." Jogar fora todas as restrições em sua perseguição louca de "liberdade", ele descobre tarde demais que a sua "falta de disciplina" (v. Pv 5:23-A , RSV) é trazê-lo para o seu fim , o tempo todo tão embriagado, estupefato com sua loucura, que ele nunca está realmente consciente da gravidade de seu pecado (extraviar representa o hebraico shagah , que significa "errar, carretel, cambaleando como um bêbado", como no versículo 19 ). Pode qualquer ligação e ofuscante ser maior do que a do pecado?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23
    5.3 Mulher adúltera. Somos admoestados à castidade (conforme Ef 5:3, Ef 5:4; Ct 3:5, Ct 3:6), o que só é possível em virtude da palavra divina (7) e da oração (Sl 51:12); além disso, devemos evitar toda ocasião para a incontinência (conforme 23:31-33). De mais a mais, a impureza aqui lembra à infidelidade espiritual da idolatria (conforme nota Dt 2:16).

    5.4 Absinto. Um extrato de ervas, a substância mais amarga que se conhecia. Na medicina, aplica-se às doenças do estômago.

    5.5 O pecado, quando se torna um meio de vida, uma parte integrante do nosso ser, dificilmente permite a conversão e a salvação.

    5.10 Talvez esta perda de bens provenha da extorsão e da chantagem da mulher adúltera, mas é interessante notar que labutar em vão e não gozar dos benefícios dos seus próprios esforços é considerado uma punição especial de Deus (Dt 28:30-5). Uma vez que este castigo é pronunciado sobre os que desobedecem aos seus mandamentos (Dt 28:15), podemos deduzir que a perda de bens, materiais e eternos, vem da chantagem de Satanás quando semeia a dúvida sobre a validade da Palavra de Deus (Gn 3:1-5).

    5.14 O pecado quase que se desenvolveu ao ponto de tornar-se necessário convocar a reunião da assembléia do povo, para que o insensato seja publicamente apedrejado (Lv 24:14). As palavras originais, ditadas em heb pelo poder do Espírito Santo são as seguintes: "Quase estive em todo mal no meio da assembléia e congregação".

    5:15-20 Sê fiel à tua esposa e o teu matrimônio será abençoado.
    5.16 Fontes... ribeiros, figurativos para ".filhos, descendência".

    5.21 É importante reconhecer que nosso comportamento diário é algo de que temos de prestar contas perante Deus e, mesmo se pudermos achar desculpas e falsos motivos para fazer os homens aceitarem nossa "nova moralidade", Deus está vendo o intento do nosso coração (1Sm 16:7) e até nos julga nesta base (Mt 58; conforme He 9:27).

    5.22 Não é Deus que tem o prazer de castigar o malfeitor (Ez 33:11), mas sim o próprio pecado que traz em si a semente da perdição (GI 6.7).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23

    6) O que é falso e o que é real no casamento (5:1-23)
    O pai mais uma vez exorta o filho quanto à sedução da mulher imoral (v. 3) e sua voz suave e atraente (v. 2.16 e comentário), v. 4. mas no final leva a uma reflexão fundamental. O prazer e a fascinação instantânea cegam o incauto para a dura realidade. A sabedoria não pesa somente o ganho imediato, mas o final (Nu 23:10; Sl 37:37,Sl 37:38; Sl 73:17; Pv 5:11; Pv 14:12 etc.), v. 5. os seus passos conduzem diretamente para a sepultura (ou “Sheol”): é a antítese veterotestamentária da vida, não necessariamente com a idéia de tormento, como o “geena” do NT, mas de futilidade, inatividade, morte (conforme 1.12; 7.27; 9.18; 15.11,24; 23.14; 27.20; 30.16). O v. 6 talvez seja uma referência ao pupilo (na AGF, o sujeito é “tu”) ou à adúltera (ela, na NVI) — o verbo no hebraico não distingue as duas formas. De qualquer maneira, há aqui uma resposta negativa a ser considerada, um estilo de vida sem propósito (“ela caminha sem rumo”, NTLH). Ela nem percebe: um exemplo Dt 4:19 (“ela não se importa”, na NEB, seria um uso incomum do verbo).

    v. 7. Agora, então, meu filho: a exortação se amplia para incluir, talvez, os homens casados mais estáveis como também os jovens incautos. A falta de castidade é tolice agora e ruína mais tarde. Por isso, Fique longe dessa mulher (v. 8) corresponde ao “manter o bom senso” do v. 2. E necessária a contínua auto-disciplina. os seus lábios guardarão o conhecimento (v. 2) e ouça-me (v. 7) sugerem a força que os pensamentos e as idéias têm para conduzir à ação, como Jesus ensinou de forma muito clara em Mt 5:27-40. Gn 38:16 e 39.12 ilustram muito bem o ensino do autor.

    As consequências desse mal são detalhadas: perda da reputação (v. 9), perda das posses (v. 10, ou porque o marido legal exige reparação de prejuízos, ou porque presentes valiosos são dados à amante), depressão (v. 11, não necessariamente doença; v. Sl 73:26), consciência pesada (v. 12,13) e desgraça pública (v. 14).

    v. 9b. sua vida: a NVI segue o TM; “honra”, na NEB, segue uma emenda textual. homem cruel ocorre também em 11.17; 12.10. 17.11. Kidner sugere aqui “chantagista”. Por contraste, os v. 15-20 celebram a satisfação e os benefícios do verdadeiro casamento. O padrão Beba [...] deixar [...] sejam [...] seja (v. 15,17,18,19) é mantido de melhor forma ao se traduzir o v. 16 como conselho, e não como pergunta (assim NEB: “não deixe que a sua fonte transborde pelas ruas”). O texto usa então as imagens da cisterna, das fontes, dos ribeiros para descrever a satisfação sexual no casamento, e não a futilidade da promiscuidade. Os v. 18,19 compartilham o prazer evidente da realização física no casamento (cf. Gl 4:0; Sl 34:15). A NEB transpõe 6.22 para ser lido entre 5.19 e 5.20, mas não há evidência textual para isso.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    INTRODUÇÃO

    A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

    Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

    Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

    É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

    O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

    As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

    Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

    Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

    COMENTÁRIO

    1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

    2. 1:1 - 9:18.


    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

    B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

    Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 5 do versículo 1 até o 23
    i) A nona lição (Pv 5:1-20.

    Dicionário

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


    Rei do Egito (2Rs 17:4).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 5: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sejam elas para ti somente, e não para os estranhos que estão contigo.
    Provérbios 5: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2114
    zûwr
    זוּר
    ser estranho, ser um forasteiro
    (but a stranger)
    Verbo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H905
    bad
    בַּד
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זוּר


    (H2114)
    zûwr (zoor)

    02114 זור zuwr

    uma raiz primitiva; DITAT - 541; v

    1. ser estranho, ser um forasteiro
      1. (Qal)
        1. tornar-se alienado
        2. estranho, outro, forasteiro, estrangeiro, inimigo (particípio)
        3. repugnante (referindo-se ao hálito) (particípio)
        4. mulher estranha, prostituta, meretriz (meton)
      2. (Nifal) ser alienado
      3. (Hofal) ser um estrangeiro, ser alguém alienado

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    בַּד


    (H905)
    bad (bad)

    0905 בד bad

    procedente de 909; DITAT - 201a; n m

    1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
      1. em separado, só, por si mesmo
        1. somente (adv)
        2. à parte de, além de (prep)
      2. parte
      3. partes (ex. membros, brotos), barras