Enciclopédia de Provérbios 6:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 6: 7

Versão Versículo
ARA Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante,
ARC A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador,
TB Ela, não tendo chefe,
HSB אֲשֶׁ֖ר אֵֽין־ לָ֥הּ קָצִ֗ין שֹׁטֵ֥ר וּמֹשֵֽׁל׃
BKJ que não tendo guia, feitor, nem governador,
LTT Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador,
BJ2 sem ter um chefe, nem um guia, nem um dirigente,
VULG Quæ cum non habeat ducem, nec præceptorem, nec principem,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 6:7

Jó 38:39 Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões,
Jó 39:26 Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul?
Jó 41:4 Fará ele concertos contigo, ou o tomarás tu por escravo para sempre?
Provérbios 30:27 os gafanhotos não têm rei; e, contudo, todos saem e em bandos se repartem;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
I. UMA SÉRIE DE ADVERTÊNCIAS, 6:1-19

O livro de Provérbios está repleto de sinais de advertência, luzes vermelhas piscan-do para nos alertar do perigo e do desastre à frente. Nesta seção temos quatro dessas luzes vermelhas piscando. Essas advertências nos lembram mais uma vez da relevância da mensagem de Provérbios. Numa época de revolta moral e de relativismo ético, é bom ler com freqüência as palavras diretas e francas dos sábios de Israel "que falavam fran-camente dos males dos seus dias e indicavam aos jovens o caminho da sabedoria que é o caminho de Deus".27

1. Não Seja Fiador (6:1-5)

A advertência do sábio aqui não deve ser compreendida como uma proibição direta e total contra todo tipo de fiança — o assumir da dívida ou obrigação de outro. No antigo Israel, a caridade para com o compatriota na comunidade hebraica era incentivada com freqüência, e a usura (o juro abusivo sobre empréstimos) era condenado (Êx 22:25-26; Lv 25:36-37; Dt 23:19-20; S115.5; Ez 18:8-13,17). Havia também algumas obrigações relaci-onadas às dívidas de parentes (Rt 4:1-6).

Neste trecho de Provérbios, no entanto, o autor está tratando de forma prática com a decisão impulsiva de assumir a dívida de outras pessoas — do companheiro ou do estranho (1). Advertências semelhantes contra este tipo de fiança aparecem em Provér-bios 11:15-17.18; 22:26-27). O conselho não é contra a generosidade bem pensada e planejada. Kidner expressa isso muito bem quando diz: "Isso não elimina a generosida-de; está mais próximo de eliminar as apostas e o jogo".28 Assumir repentina e impensada-mente as dívidas de outros vai resultar, como o jogo, em dificuldades para a pessoa im-pulsiva e sua família.

Se deste a tua mão significa simplesmente: "Se deste garantia ou fizeste acordo". Neste caso a pessoa está "enredada" (2; "caiu na armadilha", Moffatt) pelas suas pala-vras. A solução desse problema é fazer de tudo para cancelar imediatamente a garantia dada — Faze, pois, isto agora (3). Deve-se importunar o estranho para conseguir a libertação (cf. Lc 18:1-8). O homem deve "livrar-se" (5) das conseqüências do seu acordo feito no impulso. Ele deve ser livre como a gazela que escapou do caçador e a ave que se esquivou do passarinheiro.

  1. Não Seja Preguiçoso (6:6-11)

A segunda advertência trata das virtudes da diligência e do zelo pelo trabalho. As advertências contra a indolência são freqüentes em Provérbios (10.26; 13 4:19-15; 24:30-34). O mestre acreditava que a preguiça atrapalhava a prosperidade (10.4; 12.11; 20.13 23:21-24:33-34; 28.19). Salomão se volta aqui à natureza para apresentar um exemplo de diligência (cf. I Reis 4:33). A formiga (6), mencionada somente aqui e em 30.25, pode nos ensinar algumas lições sobre o zelo pelo trabalho e a previdência. Ela trabalha dili-gente e voluntariamente (7) para preparar no verão o alimento para o inverno que está adiante (8).

A ocorrência tripla da expressão um pouco (10) destaca o fato de que pequenas negligências resultam em grandes deficiências. Hoje, só mais um gole antes de pegar o volante pode resultar em grandes tragédias. O sábio adverte que, como resultado da indolência repetida, a pobreza e a necessidade sobrevirão ao preguiçoso (11).

  1. Não Semeie Discórdia (6:12-15)

A terceira advertência trata das características de um homem perverso. É um ho-mem de Belial (12). A palavra Belial é usada posteriormente no Novo Testamento como designação de Satanás (2 Co 6.15). Aqui estão incluídos maldade e inutilidade. Enquanto uma série de traduções designa essa pessoa como "inútil" (Berkeley, RSV), Moffatt o chama de mau caráter. Greenstone diz: "Os rabinos entendem que significa uma pessoa sem jugo, que lançou fora todo jugo de responsabilidade moral e religiosa, uma pessoa depravada"." Diz o texto acerca da sua fala que anda em perversidade de boca (12) ; literalmente, a fala é "torta" ou "torcida". A sua piscadela indica insinceridade e malícia; os gestos dos seus pés e mãos são típicos de um homem ímpio.

Esta pessoa perversa anda semeando contendas (14), ou literalmente: "deixa a briga correr solta". Moffatt diz: "Ele está sempre semeando discórdias". Um homem desse tipo era especialmente problemático numa sociedade primitiva. E ele é a ruína de qual-quer sociedade. Horton diz: "Este tipo de homem é o fermento da hipocrisia e da malícia na igreja cristã; ele faz conspiração e causa intrigas. Ele predispõe as pessoas contra o seu pastor e incita o pastor a suspeitar do seu rebanho. Ele se põe a realizar trabalhos religiosos porque é lá que consegue produzir o maior prejuízo. Ele nunca se satisfaz mais do que quando consegue se apresentar como defensor da ortodoxia, porque aí ele parece estar protegido e se sentir aprovado pela bandeira que ele está carregando"?'

4. Não Cometa estes sete Pecados (6:16-19)

Nesta quarta advertência o autor deixa claro que o pecado não é somente desastroso para o homem, mas repugnante para Deus. Um Deus santo abomina o mal. A lista de pecados que o jovem deve evitar é expressa por meio de uma expressão idiomática hebraica — Estas seis coisas [...] e a sétima (16). Não se deve pensar que o paralelismo poético limite o mal a sete pecados, nem se deve fazer uma distinção significativa entre o sexto e o sétimo pecado. Acerca de expressões semelhantes veja 5:19; Pv 30:18-21,29; Ec 11:2; Am 1:2-2.8. Os pecados detestáveis tão ofensivos a Deus estão alistados nos versículos 17:19.

J. A SABEDORIA E O ADULTÉRIO, 6:20-7.27

Após o interlúdio composto de quatro breves advertências, o autor retorna ao perigo do adultério em forma semelhante à de 2:16-19; 5:3-11; 9:13-18. Depois de um parágrafo introdutório acerca da importância da obediência à autoridade dos pais (20-23), o mestre destaca o perigo do adultério (24-35). O capítulo 7 é uma continuação de 6:20-35. Este novo discurso contém uma advertência adicional contra a loucura de se envolver com uma prostituta. Também destaca a sabedoria como resposta à tentação e como a única orientação segura nas lutas da vida. Toda esta seção (6:20-7,27) é o discurso mais longo em Provérbios tratando do pecado do adultério.

  1. Um Apelo à Obediência (6:20-23)

Nestes versículos, o autor aponta novamente para o valor da instrução dos pais (veja comentários de 1.8 e 4:1-9). Para uma explanação acerca das expressões ata-os e' pendura-os (21) veja comentário de 1.8 e 3.2. No versículo 22, temos um belo tributo à fidelidade das orientações divinas que servem para nos abençoar. Estas instruções da lei (torá) eram ensinadas ao jovem estudante pelos seus pais (Dt 6:6-7). Há duas afirmações significativas no versículo 23. O mandamento é uma lâmpada para lançar luz sobre os caminhos traiçoeiros da vida (Si 19.8; 119.105). Como fonte do ensino dos pais, a lei é uma luz; por isso, "o homem que rejeitar esses mandamentos, é como se a sua lamparina fosse apagada".31

  1. O Perigo do Adultério (6:24-35)

Respeitar as instruções dos pais é uma atitude que vai guardar (24), ou "proteger" (RSV), o jovem das armadilhas da mulher sedutora. A expressão má mulher ("mulher estranha" em outras ocorrências em Provérbios) "sempre significa uma que não é a mu-lher do homem em questão; às vezes pode ser também uma prostituta estrangeira, uma que é estranha também para o Deus de Israel".32 É significativo que a palavra hebraica usada aqui e traduzida por não cobices (25) seja a mesma do décimo mandamento (Ex 20:17; Dt 5:21). O mestre adverte que a adúltera está especialmente à caça de precio-sa vida (26), isto é, da pessoa jovem, inexperiente.

Com duas perguntas retóricas nos versículos 27:28, o autor tenta mostrar o risco mortal do adultério. A resposta às perguntas sobre fogo (27) e brasas (28) é um enfático "Não". O adúltero está abraçando o fogo, e o resultado danoso de um ato desses é inescapável. Ele não ficará inocente (29) ; literalmente: "Ele será castigado".

O mestre sublinha sua lição nos versículos 30:35 por meio do artifício da compa-ração. O ladrão pode estar motivado por circunstâncias atenuantes, como a fome física. Ele pode fazer restituição pelo seu roubo, nem que isso exija todas as suas posses. Sete vezes tanto (31) não significa necessariamente sete vezes o valor rou-bado, mas uma restituição completa. Mas o adúltero não pode reparar a situação tão rapidamente. O seu pecado inicia uma corrente de conseqüências desastrosas. Ele corre o risco de destruir-se a si mesmo — a sua alma (32). Porque nenhum resgate E...] ainda que multipliqueis] os presentes (35), irá satisfazer o marido ofendido, que vai insistir na pena de morte (Lv 20:10; Dt 22:22-24). Rylaarsdam diz: "Na psico-logia israelita o adúltero é literalmente um assassino e por isso digno do destino de um assassino"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 6 até o 11

Advertência contra a Preguiça (Pv 6:6-11)

Pv 6:6

O autor mudou de assunto, mas continuou a advertir sobre questões financeiras. Mais freqüente que o problema do fiador, abordado nos vss. Pv 6:1-5

A DESGRAÇA DA PREGUIÇA

Na civilização não há lugar para o ocioso.
Henry ford

Dentre todas as nossas faltas, aquela que desculpamos mais facilmente é o ócio!

François de Ia Rochefoucauld
O homem sem ambição é como a mulher sem beleza.
Frank Harris

2. A provisão diligente para o futuro, trabalhando no presente propício, é uma característica da formiga, que as pessoas preguiçosas não seguem. Os meses frios seriam fatais para as formigas, caso elas não fizessem estoque de alimentos para o inverno. As formigas tratadar durante o verão e dão toques finais nos preparativos durante o outono, isto é, o tempo da colheita, |ustamente antes de iniciar o frio. A Septuaginta e outras versões parecem pensar que é um erro deixar de fora do quadro a industriosa abelha, pelo que insuflam esse inseto no texto sacro, mas certamente isso é apenas uma glosa. Era costume, entre os árabes, pôr uma formiga na mão de uma criança recém-nascida e proferir bênçãos como: “Que este menino cresça para ser um homem esperto!". Mas os preguiçosos não se importam em ser espertos como as formigas. Plínio (História Natural Pv 1:11 .cap. Pv 30:1) dá-nos um exemplo da esperteza das formigas. Elas mordem as pontas das sementes para que não cresçam, mas permaneçam alimentos para serem guardados durante o inverno. John Gill (in loc.) recomendava que os jovens, que têm a juventude e a (orça ao seu lado, juntassem riquezas para a idade avançada e períodos de enfermidade. Por certo essa é uma coisa que as pessoas poderíam fazer, e que os modernos planos de pensão têm atrapalhado tanto. Mas algumas pensões de aposentadoria são tão pequenas que até uma pessoa que formalmente se aposenta de algum trabalho realmente não conta com coisa alguma para terminar seus anos finais. Tais pessoas terminam dependentes de seus filhos ou da caridade pública. Algumas terminam em total angústia e pobreza abjeta.

Pv 6:9

Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? A partir deste versículo, o mestre deixa de lado a metáfora sobre as formigas e ataca diretamente o homem preguiçoso. Tal homem faz bem algumas coisas, como dormir e comer. Ali está ele agora, dormindo. Descansa por nada ter feito. O mestre procura despertá-lo do sono, mas ele continua deitado ali. Ainda não morreu de inanição porque alguém tem misericórdia dele, dando-lhe o bastante para comer. Ele possui pouco dinheiro, também dado pela caridade alheia, mas se encaminha rapidamente para a mais severa pobreza (vs. Pv 6:11). As pessoas acabarão cansando de dar dinheiro a ele, sem resultado positivo algum. Esse homem dorme durante a noite e também durante o dia. Em contraste com tal homem, as formigas trabalham até durante a noite, à luz da lua. “O tempo não deve ser passado dormindo, com a negligência dos negócios desta vida, e certamente não com a negligência das realidades espirituais e da vida vindoura. Os homens não devem mostrar-se ociosos, nem nas coisas físicas nem nas coisas espirituais” (John Gill, in loc.).

Não há lugar na civilização para o preguiçoso;
Nenhum de nós tem direito ao lazer.

(Henry Ford)

Pv 6:10

Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar. Este versículo refaz ironicamente o vs. Pv 6:9. O homem preguiçoso estava praticamente cataléptíco. A carreira dele era feita do ato de dormir. O mestre gritou para ele, e ele conseguiu mexer-se um pouco. Mas logo recaiu no sono, dobrando as mãos sobre o peito, atitude de quem estava para dormir “um longo sono de inverno”, conforme diz certo cântico de Natal. Esse homem sem dúvida tinha um problema tanto de atitude quanto de motivação.
O Ato Mais Preguiçoso Já Feito por um Homem. Um industrioso vendedor viajava velozmente em seu carro para certo destino. Mas ele fez uma cun/a errada e terminou em uma estrada que não lhe era familiar. Em breve estava inteiramente perdido. Viu um homem deitado debaixo de uma árvore, pelo que parou, dirigiu-se a ele e pediu orientação, O homem não se moveu de sua posição deitada, mas levantou uma das pernas e, com o artelho grande do pé, apontou para o lado certo. O industrioso vendedor disse a eie: “Se você me puder mostrar um ato mais preguiçoso do que esse, eu lhe darei cinco dólares”. O preguiçoso replicou: “Basta que você me role de barriga para baixo e ponha os cinco dólares no bolso de trás”.

Pv 6:11

Assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão. O homem era um vagabundo, alguém que saiu de alguma rua deserta, inesperadamente. Mas alguns estudiosos apontam para uma pessoa má, que andava à caça de alguma má ação para praticar, um mero ladrão. Ou então a figura era simplesmente de alguém que viajava passo a passo, até que, finalmente, chegou ao seu destino. Nesse caso, está em foco a inevitabilidade da chegada da pobreza. Ellicott diz aqui: “Alguém cue se move rapidamente”, e então aponta para Sl 104:4, que fala sobre Deus “movendo as asas do vento”. Enquanto o preguiçoso dorme, a pobreza ocorre rapidamente a ele. Quando, finalmente, ele acorda, a pobreza será sua companhia constante e indesejada.

Como um homem armado. Ele seria atacado c destruído por um soldado, mostrando-se indefeso. Ou então um ladrão armado pode estar em vista. Seja como for, a incapacidade de defender-se do que possa acontecer eventualmente está sendo enfatizada. As versões da Septuaginta, da Vulgata e árabe tentam dar alguma esperança ao homem, com outra exortação feita pelo mestre: “Mas se fores diligente, tua colheita será como uma fonte, e a pobreza fugirá para longe de ti”, o que certamente é uma glosa. Ver as declarações sobre os vss. Pv 6:10 e 11, que se repetem em Pv 24:33,Pv 24:34.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 6 versículo 7
Conforme Pv 30:27.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
*

6:1

se te empenhaste ao estranho. Tal acordo para garantir o débito de outrem não é sábio, pois envolve questões que ultrapassam o controle do fiador (11.15; 17.18; 22.26).

* 6:2

estás enredado. Emprestar dinheiro é uma coisa, mas prover segurança por outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo.

* 6:3

caíste nas mãos. Ao aceitar a responsabilidade pela dívida alheia, você permite que outro passe a controlar a sua vida.

prostra-te. Esse não é o momento para o orgulho.

* 6:4

não dês sono. Deve haver um esforço sem descanso para ter o contrato anulado.

* 6:5

O quadro de criaturas caçadas e apanhadas em armadilhas aumenta o senso de urgência.

* 6.6-11 Estes versículos são uma lição objetiva baseada na diligência da formiga. A suposição subjacente é não somente que o universo é ordeiro, mas que também há pontos de analogia entre o humilde mundo dos insetos e os seres humanos. Os provérbios de Salomão, baseados na natureza, podem ter traçado outras analogias semelhantes (1Rs 4:33).

* 6:6

a formiga. Ver 30.25. A diligência da formiga dá a aparência de uma atividade prudente.

ó preguiçoso. Esse termo sugere uma pessoa ociosa cuja inatividade expressa uma atitude de insensatez (10.26; 13 4:15-19; 19.24; 20.4 e 26.16).

* 6:10-11 Este dito proverbial tem sido ligado à declaração anterior (vs. 6-9) a fim de prover uma aplicação para ele. O mesmo dito é mais adiante vinculado a uma lição objetiva diferente (24.33,34).

*

6:11

a tua pobreza. Provérbios adverte contra atitudes e comportamentos que produzem a pobreza. A preguiça é uma das causas da pobreza (10.4,5; 19.15; 20.13). Se a diligência e a atividade são normalmente associadas à prosperidade (12.11; 13 4:14-23), não pode ser dito que toda pobreza é o resultado da insensatez (14.31; 17.5; 19.1,17,22; 21.12; 22.22; 28.3,11).

como um ladrão...como um homem armado. A comparação não é tanto como um gatuno que chega à noite, mas com um assaltante que domina a sua vítima.

* 6.12-15 A forma sugere uma declaração proverbial que foi expandida para ser aplicada a uma situação específica. Uma seqüência de frases descritivas é adicionada ao pensamento principal, ou seja, que a pessoa sem valor desperta a discórdia.

* 6:12

O homem de Belial. Uma frase de origem e significado incertos. Provavelmente indica uma pessoa vil e sem valor, dotada de um elemento de malevolência ativa.

* 6:13

acena... arranha... faz sinais. A pessoa ímpia não fala de modo claro e aberto, mas faz sugestões veladas e sinais que semeiam as sementes da desconfiança e da dissensão.

* 6.15 Com a passagem do tempo, essas pessoas se destróem a si mesmas. O Antigo Testamento revela que, finalmente, Deus castigará o ímpio (24.19,20) e recompensará o justo (23.17,18; 24.15,16), mas não apresenta uma doutrina plenamente desenvolvida de punição no pós-vida. A prosperidade dos ímpios serve de um problema contínuo (Sl 37:7; 73.3-14). O Novo Testamento, por sua vez, indica claramente que o justo julgamento de Deus cairá sobre os ímpios, ou nesta vida ou na próxima (Lc 16:23,24; Ap 14:10-12; 20:15).

* 6.16-19 Estes versículos são os primeiros dentre as declarações numéricas de Provérbios (conforme 30:15-31). A forma dessas afirmações sugere uma espécie de enigma com uma resposta provida, não para se desconsiderar a pergunta, mas para convidar respostas adicionais mais apropriadas. A literatura de sabedoria com frequência alista coisas juntas que são percebidas como tendo algo em comum. Relações são estabelecidas de maneiras surpreendentes, e o processo de discernir relações ordeiras no universo aumenta a sabedoria. Esta unidade é bastante distinta da unidade anterior (vs. 12-15), mas provavelmente foi colocada após ela visando o desenvolvimento do tema. Enquanto o v. 15 exprime a perspectiva de uma retribuição natural não-especificada, a presente afirmação subentende que o Senhor é quem julga (5.21-23, nota).

* 6:16

Seis... a sétima. O uso de números sucessivos era um comum artifício da poesia hebraica (5:19; Am 1:3).

* 6.20-35 Outra advertência contra o adultério (caps. 5; 7; 30.20). A forma desta seção é, essencialmente, aquela da instrução, embora com considerável variação. Alguns elaborados quadros verbais são usados para aumentar o tom de urgência das advertências (vs. 23, 26, 27, 28, 30 e 31). Os vs. 21 e 23 dependem de Dt 6:8 e Sl 119:105, que se referem à lei mosaica. A lei provê uma clara estrutura para a revelação, mostrando a Israel a resposta apropriada ao relacionamento do pacto de Deus com essa nação. A sabedoria opera dentro dessa estrutura para descrever os limites da responsabilidade humana. A lei condena o adultério e prescreve uma penalidade para o mesmo (Êx 20:14; Lv 20:10). A sabedoria compartilha dessa oposição ao adultério — os sábios eram todos homens do pacto — e adiciona suas advertências para com o desastre inevitável que tal loucura traz.

* 6.20 Ver 1.8.

o mandamento. Ver a nota em 3.1.

* 6:21 Ver 3.3 e Dt 6:6,8.

*

6:22 Ver as notas em 3.23,24; conforme Dt 6:7. A sabedoria é abrangente em seus efeitos sobre a vida do indivíduo.

isso te guiará. Ver as notas em 1.5; 2.9 e 3.6.

* 6:23 No Sl 119:105 a mesma metáfora é aplicada à lei como tal. A pessoa sábia aceita a lei revelada, e, dependendo da mesma, examina a natureza e as experiências da vida. Dessa maneira, a sabedoria, suplementa a lei de sua própria perspectiva.

* 6:24 Ver as notas em 2.16 e 5.3.

* 6:25

Não cobices. O desejo cobiçoso do coração é o começo da progressão da insensatez. A conexão entre o desejo e o ato não é tão severamente colocada como em Mt 5:28, mas faz-se presente.

* 6:26

um pedaço de pão. Embora unir-se com prostitutas seja um ato autodestrutivo, o adultério ainda é pior. É não somente uma violação do casamento, mas é um ataque direto contra o mesmo.

* 6.27-29 As vívidas e transparentes metáforas enfatizam a loucura do adultério.

* 6:29

não ficará sem castigo. A sabedoria em Provérbios enfatiza os resultados já esperados da insensatez, mas também, de vez em quando, vai além da cadeia natural de causa e efeito, até o propósito e o julgamento abrangentes de Deus.

* 6.30-33 A pessoa impulsionada pela fome para roubar, ainda assim está sujeita à lei, embora as pessoas possam compreender tal necessidade. Em contraste com isso, o adultério não conta com esse fator atenuante e atrai uma total desgraça. A lei requeria a restauração de quatro vezes mais para o furto; "sete vezes tanto" exagera isso para efeito de ênfase (Êx 22:1).

*

6.34,35 O ciúme do marido ofendido conduz à fúria e a uma vingança sem misericórdia, que nenhum oferecimento de compensação poderá evitar. As forças que impulsionam as relações humanas estão, com freqüência, no centro do pensamento da sabedoria.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
6.1-5 Estes versículos não vão contra a generosidade, a não ser contra nos exceder no uso dos recursos financeiros e atuar em uma forma tão irresponsável que nos conduza à pobreza. É importante manter um balanço entre a generosidade e a boa mordomia. Deus quer que ajudemos a nossos amigos e ao necessitado, mas não promete cobrir os custos de cada compromisso irresponsável que façamos. Devemos atuar com responsabilidade para que assim nossas famílias não sofram.

6.6-11 Esses últimos momentos de sonho são deliciosos, saboreamo-los enquanto resistimos a começar um novo dia de trabalho. Provérbios nos adverte contra ceder ante a tentação da preguiça, de dormir em lugar de trabalhar. Isto não significa que nunca devamos descansar. Deus deu aos judeus o dia de repouso, um dia à semana de descanso e restauração. Mas não deveríamos descansar quando deveríamos trabalhar. usa-se à formiga como exemplo porque utiliza sua energia e recursos econômicos. Se a preguiça nos faz esquecer nossas responsabilidades, a pobreza muito em breve será um obstáculo para que possamos tomar o descanso legítimo que devemos desfrutar. (Veja-se também o quadro no capítulo 28.)

6.20-23 É natural e bom para os meninos, à medida que maturam, ir independizándose pouco a pouco de seus pais. Entretanto, os adultos jovens, devem cuidar-se de não ter surdos ouvidos para seus pais: rechaçar seu conselho quando mais o necessitam. Se você lutar com uma decisão ou busca um conselho, analise-o com seus pais ou com outros adultos maiores que o conheçam bem. Os anos de experiência que lhe levam de vantagem podem lhes haver dado a sabedoria que você procura.

6:25 Considere a cobiça da formosura (luxúria) como um sinal de perigo em caminho. Quando nota que se sente atraído a uma pessoa do sexo oposto ou se preocupa com pensamentos sobre ela, seus desejos podem levá-lo a pecar. Então, peça a Deus que o ajude a trocar seus desejos antes de que o pecado o atraia.

6.25-35 Algumas pessoas argumentam que não é mau quebrantar a lei de Deus em contra do pecado sexual se ninguém resulta ferido. A verdade é que sempre alguém resulta ferido. Os cônjuges se devastam. Os filhos se ferem. Os mesmos casais, mesmo que escapem de enfermidades ou embaraços não desejados, sofrem as conseqüências. Perdem sua capacidade de cumprir seus compromissos, sentir o desejo sexual, confiar e franquear-se por completo a outra pessoa. As leis de Deus não são arbitrárias. Não prohíben uma diversão boa e sã. Mas bem nos acautelam para que não nos destruamos quando levamos a cabo acione irresponsáveis ou ao nos adiantar ao tempo de Deus.

O QUE DEUS ABORRECE

O livro de Provérbios descreve quatorze classes de pessoas e ações que Deus aborrece. Permita que esta seja uma guia do que não devemos ser nem fazer!

Pv 3:31: Homem injusto

Pv 6:16-19: Altivez, mentira, assassinato, iniqüidade, ansiar o mal, testemunha falsa, semear discórdia

Pv 12:22: Os mentirosos

Pv 15:8: O sacrifício dos ímpios

Pv 15:9: O caminho do ímpio

Pv 15:26: Os pensamentos do mau

Pv 16:5: O altivo de coração

Pv 17:15: Os que julgam injustamente


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
III. AVISOS (Pv 6:1)

1 Meu filho, se vieste a ser fiador do teu próximo,

Se feriste tuas mãos para um estranho;

2 Tu és enlaça com as palavras da tua boca,

Estás preso com as palavras da tua boca.

3 Faça isso agora, meu filho, e livra-te,

Vendo caíste nas mãos do teu próximo;

Vá, humilha-te, e importuna o teu próximo;

4 não dês sono aos teus olhos,

Nem adormecimento às tuas pálpebras;

5 livra-te como a gazela da mão do caçador ,

E, como a ave da mão do passarinheiro.

Como é o caso em toda cultura material, a necessidade de captação e empréstimo, por vezes, surgiu entre os israelitas também. Na verdade, de acordo com a Bíblia, "os empréstimos para os pobres é uma boa ação (Sl 37:21. ; Sl 112:5 ). "Mas, quando um israelita emprestou dinheiro para outro, a lei mosaica proibia a cobrança de juros (Ex 22:25. ; . Dt 23:19 ). Assim, o homem justo é aquele "que não dá o seu dinheiro a juros" (Sl 15:5 ). "Os empréstimos a juros era de fato praticado por todos os vizinhos de Israel." Não é difícil imaginar as tentações que confrontam o israelita agiota, especialmente desde que as taxas de juros no antigo Oriente Próximo foram, para nós, pelo menos, tão incrivelmente alta. "Na Babilônia e Assíria era geralmente um quarto ou um quinto dos empréstimos de dinheiro, um terço para os empréstimos em espécie, e muitas vezes muito mais. Em Alta Mesopotâmia e na Elam, os juros sobre o dinheiro era de alta de até um terço ou metade "Na época de Jesus, emprestando a juros entre os judeus parece comumente aceito (. Mt 25:27. ; Lc 19:23) .

Apesar de um israelita foi impedido de cobrar juros de seus colegas israelitas, parece que muitos mutuários levou vantagem indevida da situação e se recusou a honrar os seus compromissos, mesmo quando eram bem capazes de fazê-lo (Eclesiástico 29: 3-7 ).Para se proteger contra tais calote em empréstimos, os credores foram autorizados a exigir uma garantia ou promessa (Ex 22:26 ; . Dt 24:10 ). De Vaux explica ainda:

É possível que as promessas de móveis, especialmente os artigos de vestuário, eram apenas instrumentos probatórios de uma garantia de maior peso, o penhor da própria pessoa de um homem. ... A pessoa que ficou como a segurança foi entregue ao credor somente quando a dívida vencida e em caso de não -pagamento. Ele passou para o serviço do credor, que o empregado para recuperar o interesse, e, se necessário, o principal (2Rs 4:1 ).

É contra esse pano de fundo que o homem sábio adverte qualquer um que tenha se tornado fiador de "ir a toda a pressa e ... te libertará" (vv. Pv 6:3 , Pv 6:5 , Toy), a partir desta promessa de se bom para o empréstimo dado a outro. Ele não ousa sequer pensar em dormir (v. Pv 6:4) até que ele, de alguma forma cancelada esta promessa que selou por "apertando as mãos sobre ele" (v. Pv 6:1 , atingidas tuas mãos ; ver 2Rs 10:15 ; . Pv 11:15 ; Pv 17:18 ). A realização de tais promessas tem dois perigos em que: (1) O empréstimo poderia perder sua fortuna e, assim, sua família sofreria sofrimento desnecessário se o mutuário seria padrão, como sempre fazia. (2) O desserviço que é feito para eles próprios alguns mutuários, tornando-se assim tão fácil para eles para obter empréstimos para os quais não são responsáveis. Tais condições não desenvolvem um elevado sentido de responsabilidade, seja sobre a verdadeira necessidade de pedir dinheiro emprestado, ou para o reembolso de tais empréstimos. Eles podem resultar em doença dupla de irresponsabilidade e preguiça.

B. Advertências contra a preguiça (6: 6-11)

6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso;

Considera os seus caminhos, e sê sábio:

7 qual, não tendo chefe,

Superintendente, nem governador,

8 provisão do seu pão no verão,

E ajunta o seu alimento na colheita.

9 Até quando terás dormir, ó preguiçoso?

Quando tu queres surgir do teu sono?

10 No entanto, um pouco de sono, um pouco de sono,

Um pouco para cruzar os braços em repouso:

11 Assim será a tua pobreza como um ladrão,

E tua necessidade como um homem armado.

Formigas são mencionados em apenas dois lugares na Bíblia, nesta passagem e em Pv 30:5)

12 Uma pessoa sem valor, um homem da iniqüidade,

É o que anda com a perversidade na boca;

13 que acena com os olhos, que fala com os pés,

Que os sinais granjeiam com os dedos;

14 em cujo coração está a perversidade.

Quem propõe o mal continuamente,

Quem semeia discórdia.

15 Pelo que a sua destruição virá repentinamente;

De repente, ele será quebrado, sem que haja cura.

Existem alguns "sketches unha do polegar" mais vivas do que uma breve descrição dada nestes quatro versos; ficamos em dúvida sobre o tipo de pessoa que o homem sábio significa. Uma pessoa sem valor está no hebraico um homem de Belial. Belial veio a ser usado de Satanás no judaísmo mais tarde e no Novo Testamento (2Co 6:15 ), e de acordo com Toy geralmente significa "depravação profunda", assim, alguém que é inútil para o núcleo. Um homem da iniqüidade ('awen ", angústia, tristeza, maldade") é aquele que está satisfeito apenas quando ele traz descontentamento para os outros. A boca perversa é a torcida, boca torta (hebraico 'aqash , "torcer"), de modo que aquele que é tão enrolado que ele pode "falar para fora de ambos os lados de sua boca ao mesmo tempo." Não é só isso "vilão" podre até o interior e, assim, torto, torcido no discurso, mas ele usa todo o seu corpo para dar expressão à sua natureza má como "ele piscadelas os olhos, faz sinais com os pés, os pontos com os dedos "(Scott), usando essas ações para trazer suspeita maliciosamente sobre outros. Atos sugestivos são por vezes mais do que as palavras acusando pode ser, tais atos a ser feito, mesmo na presença do acusado. No entanto, a fim de que, inevitavelmente, chega a uma pessoa tão vicioso é súbito, rápido, e terrível: "O momento virá quando ele está arruinada além da recuperação" (v. Pv 6:15 , Scott).

D. AVISOS contra sete coisas que Deus detesta (6: 16-19)

16 Há seis coisas que o Senhor odeia;

Sim, há sete que ele abomina:

17 Os olhos altivos, língua mentirosa,

E mãos que derramam sangue inocente;

18 Um coração que maquina efeitos perversos,

Os pés que se apressam a correr para o mal,

19 A testemunha falsa que profere mentiras,

E o que semeia contendas entre irmãos.

O padrão numérico utilizado aqui (seis coisas ... sim, há sete) é uma fórmula comum em provérbios da sabedoria, na Bíblia (Pv 30:1 ; Jl 1:1 ). Esta é novamente uma demonstração da tendência do hebraico antigo para ver e falar em termos de concreto ao invés do abstrato. E, uma vez que ele era tão concreto em sua expressão, há pouca dificuldade em entender o que ele quer dizer. Em vez de o resumo termo "orgulho", ele fala de olhos altivos , similar ao nosso "levantou as sobrancelhas," o olhar superior. Todo mundo sabe o que significa uma pessoa ou o que sua atitude é quando ele olha para cima ou alguém como se ele não vê-lo (ver Sl 131:1 ). Mas, este remédio não está dentro do poder do homem, não importa o quão inteligente ele pode ser. Na verdade, para aumentar a inteligência do homem parece inevitavelmente resultará em maiores maneiras de pecar! Não, o remédio para o pecado é só dentro do poder do próprio Deus para realizar. Este remédio de um novo coração e espírito foi prometido por Deus através dos profetas, fornecido pela morte sacrificial, redentor de Cristo, e fez uma realidade prática pela habitação do Espírito Santo.

Os "planos astutos" (Moffatt) do coração do mal são rapidamente realizada por pés "ansioso para ir fazer travessuras" (Moffatt), pés que "coceira" dispersar errado, tendo o falso testemunho em sua missão mortal do espalhando discórdia em seu próprio círculo. profere mentiras , literalmente, significa que sua própria respiração é carregado com falsidade. Que diferença na descrição de Jesus em Jo 20:22 ("soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo"), e que a pessoa cuja própria respiração "discórdia porcas entre irmãos" (v. Pv 6:19 , RSV).

E. ADVERTÊNCIAS contra as astutas ciladas da adúltera (6: 20-7: 27)

20 Filho meu, guarda o mandamento de teu pai,

E não deixes o ensinamento de tua mãe;

21 Ata-os perpetuamente ao teu coração;

Amarre-os para o teu pescoço.

22 Quando tu andas, que te conduzirá;

Quando te deitares, te guardará;

E quando tu acordares, falará contigo.

23 Porque o mandamento é lâmpada; ea lei é luz;

E as repreensões da disciplina são o caminho da vida:

24 para te guardarem da mulher má,

E das lisonjas da língua do estrangeiro.

25 Lust não depois de sua beleza em teu coração;

Nem te deixes prender pelos seus olhares.

26 Para por conta de uma prostituta um homem é levado a um pedaço de pão;

E a adúltera está caçando para a vida preciosa.

27 Pode alguém tomar fogo no seu seio,

E as suas vestes se queimem?

28 Ou se pode caminhar sobre brasas,

E os seus pés sem que se queimem?

29 Assim será o que entrar à mulher do seu próximo;

Todo aquele que tocar ela não ficará impune.

30 Não é desprezado o ladrão, mesmo que ele roubar

Para satisfazer a si mesmo quando está com fome:

31 Mas, se ele for encontrado, ele restituirá sete vezes;

Ele dará a todos os bens de sua casa.

32 Aquele que adultera com uma mulher é falto de entendimento:

Ele faz isso que iria destruir sua própria alma.

33 Ferimentos e desonra é ele chegar;

E o seu opróbrio não deve ser apagado.

34 porque o ciúme enfurece ao marido;

E ele não poupará no dia da vingança.

35 Não aceitará resgate algum,

Nem ele vai descansar conteúdo, ainda que tu dás muitos presentes.

1 Filho meu, guarda as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos.

2 Guarda os meus mandamentos e vive;

E a minha lei, como a menina dos teus olhos.

3 Ata-os aos teus dedos;

Faça-os na tábua do teu coração.

4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã;

E chama ao entendimento teu amigo íntimo,

5 Para que eles possam te guardarem da mulher alheia,

A partir do estrangeiro que lisonjeia com as suas palavras.

6 Porque da janela da minha casa

Eu olhei para trás por minhas grades;

7 E vi entre os simples,

Divisei entre os jovens,

Um jovem homem falto de entendimento,

8 passava pela rua junto à esquina;

E ele seguia o caminho da sua casa,

9 No crepúsculo, à tarde do dia,

No meio da noite e na escuridão.

10 E eis que o conheci uma mulher

Com o traje de uma prostituta, e astuta de coração.

11 (Ela é clamoroso e voluntarioso;

Seus pés não param em casa:

12 Agora, ela está nas ruas, ora pelas praças,

E ia espreitando por todos os cantos.)

13 Então ela o pegou, e beijou-o,

E com um semblante impudico, ela disse-lhe:

14 Sacrifícios de paz estás comigo;

Este dia tem paguei os meus votos.

15 Por isso é que vim a encontrar-te,

Diligentemente para buscam a tua face, e eu te encontrei.

16 Já cobri a minha cama com tapetes de tapeçaria,

Com panos listrados do fio do Egito.

17 Já perfumei o meu leito

Com mirra, aloés e canela.

18 Vem, vamos tomar a nossa fartura de amor até a manhã;

Vamos solace-nos com amores.

19 Para o homem não está em casa;

Ele se foi uma longa jornada:

20 Ele, tomou um saco de dinheiro com ele;

Ele vai voltar para casa na lua cheia.

21 Com o seu discurso muito justo que ela faz que o faz ceder;

Com o lisonjeiro dos seus lábios forceth-lo junto.

22 Ele a segue logo,

Como um boi que vai ao matadouro,

Ou, como um em grilhões para a correção do tolo;

23 Até que uma flecha lhe atravesse o fígado;

Como um pássaro se apressa para o laço,

E não sabe o que é por sua vida.

24 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me,

E estai atentos às palavras da minha boca.

25 Não deixe o teu coração declínio para os seus caminhos;

Vá não se desviaram em seus caminhos.

26 Para ela muitos tem feito cair feridos:

Sim, todos os seus traspassados ​​são um poderoso exército.

27 Sua casa é o caminho para o Seol,

Descendo para as câmaras da morte.

Nesta seção, vamos ter mais dois discursos por parte do homem sábio projetado para alertar contra a imoralidade sexual (6: 24-35 e 7: 5-27 ), sendo que ambos são introduzidos por sua insistência costume de aceitar e viver pela sabedoria ensinada por os pais (6: 20-23 e 7: 1-4 ). Uma leitura casual dessas discussões sobre as tentações de imoralidade sexual não deixa dúvida de que o homem sábio fala francamente e abertamente sobre esse pecado. Deve-se notar, contudo, que o homem sábio não fala dessa maneira aberta "para excitar as paixões do leitor, como a literatura moderna tanto faz, mas para retratar a desilusão de amor ilícito e do seu fim certo em remorso e inextinguível morte amarga. "Não pode haver dúvida de que uma leitura cuidadosa e estudada de palavras do homem sábio seria um verdadeiro antídoto para a atitude aberta e permissiva levado para a imoralidade sexual em tantos romances e peças atuais. Não poderia haver nenhuma dúvida a consequência de frouxidão sexual como descrito pelo homem sábio, em contraste com o final habitual do romance moderno ou drama!

O homem sábio começa seu advogado, lembrando seu filho ou aluno da sabedoria que as gerações passadas descobriram verdade na experiência, e que agora está sendo repassado para ele na de seu pai mandamento e na de sua mãe lei , ou melhor, "ensino" (RSV). Esses ensinamentos, se levado a sério (ata-os perpetuamente ao teu coração ), irá guiar, guardar , e cingi -lo para todas as situações. falarei contigo no original hebraico implica a idéia de meditação, talvez aqui o que significa que os ensinamentos bem aprendidas ser uma parte muito importante de uma pessoa, de sua mente subconsciente, que ele vai segui-los quase que automaticamente. Talvez ele tem em mente a idéia da "voz" de consciência. Seja ou não o versículo 23 é principalmente um paralelismo, referindo-se tanto mandamento e lei em termos de luz , pode ser útil pensar mandamento como a lâmpada que é escuro e inútil, a menos e até que seja iluminada pela "ensinar" a respeito lo. Nunca é satisfatório simplesmente estabelecer regras e comandos; eles são melhor seguidas quando eles são compreendidos por terem sido explicado.

Repreensões da disciplina são o caminho da vida (Pv 6:23) é quase tão claro quanto seria desejável, especialmente em conexão com a primeira parte do versículo. O problema parece ser a frase, o modo de vida , que é tratado de forma diferente pelas várias traduções, e praticamente ignorado pelos comentaristas. Way é uma tradução do hebraico comum Derek , que tem o significado de "caminho, caminho, estrada , maneira. "Em alguns casos, no entanto, esta tradução habitual não se encaixa (ver Pv 8:22 , por exemplo). Com base nos textos cananeus encontrados em Ugarit em 1929, WF Albright apontou um significado muito mais satisfatória para a drk raiz. Nestes textos cananeus hebraicas relacionadas com encontramos drk usado em paralelismo com o mlk , "domínio". No "Baal épico" temos estas linhas poéticas (I AB, v Pv 6:5-6.): "Baal monta seu trono do reinado (mlk ), o Filho de Dagon sua sede de domínio (drkt ). "Este e outros exemplos nos textos cananeus do paralelismo de mlk ("reinado") com drk ("domínio") certamente dar-nos razão para ver se alguma quedas de luz sobre o uso de Derek (root drk) em Pv 6:23 . Gostaríamos de sugerir esta tradução provisória: "E as repreensões da disciplina são o controle (ou restrição) da vida. "Certamente controlar ou restrição é necessária em face das tentações que o homem sábio descreve o próximo!

Como é que um homem tentado pelo adúltera? Até o lisonja de sua língua, por seu físico beleza , pela vibração encantamento de suas pálpebras , e por sua experiência como uma mulher casada. O contexto aqui, na verdade, fala de mulher má como uma mulher casada adúltera (a LXX lê-lo como "uma mulher casada"). O significado do verso Pv 6:26, fica mais claro na tradução de Scott: "preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas uma mulher casada caça com mais aguçado o apetite." "Keener apetite" (a vida preciosa) é, literalmente, "desejo caro" Another renderização. é: "Mas a adúltera presas em sua própria vida" (Moffatt). A implicação desse texto hebraico muito difícil parece ser que a mulher adúltera casada está jogando para stakes muito maiores do que a prostituta; ela é, afinal, que o homem que está a seguir tem, incluindo seu casamento e casa.

Os versículos 28:35 são uma lembrança viva de que "tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Não há nenhuma dúvida o ridículo em palavras do homem sábio como ele aponta a loucura absoluta em ceder às tentações da adúltera. Na verdade, ele não está disposto a deixar a impressão de que a imoralidade é tudo devido às artimanhas tentadores da mulher, como é muitas vezes implícita em fofocas, relativa ao break-up de uma casa ou um bebê nascido fora do casamento, e no jornal relatórios sobre batidas policiais em casas de prostituição. Enquanto a adúltera desempenha sua parte, o adúltero é um parceiro mais do que dispostos a ele quando ele permite que suas paixões para assumir o controle de seu corpo e sua mente para obscurecer para que ele acha que as leis de decência e moralidade já não se aplicam a ele, de modo ele vai "fugir com ele." Mas, como o sábio implica sarcasticamente, "quem brinca com fogo será queimada" (ver vv. Pv 6:27 e 28 ).

As conseqüências da imoralidade pode parecer muito remoto para o homem que é pego no calor da paixão e desejo, mas as conseqüências são inevitáveis, apesar de tudo. Ele que entrar à mulher do seu próximo ... não ficará impune (v. Pv 6:29) pode dificilmente se mais definitivamente disse. Assim, como é verdade que "aquele que adultera com uma mulher é sem sentido" (v. Pv 6:32 , Scott)! Primeiro de tudo, ele "destrói a si mesmo" (Scott), destrói a sua própria alma (v. Pv 6:32 ). Como pouco, como temporário é o prazer para o qual um homem vai trocar a sua própria alma (Mt 16:26 )! Em segundo lugar, ele se arrisca a mágoa físico nas mãos de um marido furioso. Quando o marido descobre a infidelidade da esposa, ele provavelmente vai vingar-se do adúltero envolvidos: "A surra degradante ele vai ficar, e sua desgraça não serão enxugadas; para vingativo é a ira do marido, ele não terá piedade de o dia da vingança "(v. Pv 6:34 , Confraria). Vengeance também pode incluir vingança legal, nos termos da lei mosaica, que poderia incluir a morte (Dt 22:6 ). Presentes (hebraico shochad) é provavelmente melhor traduzida como "subornos", que são estritamente proibidas na lei (Ex 23:8 : "Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; Ele cercaram a ele sobre, Ele cuidou dele, guardou-o como a menina dos seus olhos. " Ata-os aos teus dedos (v. Pv 6:3) provavelmente se refere à ligação de filactérios encerram cotações de advocacia ao redor dos dedos da mão esquerda, enquanto escreva-os na tábua do teu coração dá a ênfase complementar da interiorização da religião. Ambas as frases também dizem: "Não esqueça o que lhe foi ensinado!"

No modo concreto hebraica típica do pensamento, versículos 4:5 estresse que, se a sabedoria é vista como uma mulher (irmã, parenta , "amigo íntimo"), ela seria "um rival ideal para a mulher adúltera", e um antídoto para a sedução da mulher sedutora.

De uma forma muito dramática, o homem sábio, em seguida, descreve a sedução de um homem "jovem, inexperiente, fátuo" jovem como pode ser visto através da janela de treliça do sábio (vv. Pv 6:6-23 ). Este "drama" da queda moral tem sido dada uma excelente análise por Kidner: (1) A vítima (vv. Pv 6:6-9 ). O lugar errado (v. Pv 6:8 ), na hora errada (v. Pv 6:9) prepara o palco para o ato errado. (2) A caçadora (vv. Pv 6:10-12 ). Ela é corajosa em suas intenções ("vestida como uma prostituta"), ainda armado com as armas secretas de uma adúltera concepção. O hebraico difícil para astuto de coração pode significar algo como "projetos secretos" (Confraria); Scott traduz "fortemente velada." Ela é constantemente "à espreita", à procura de uma vítima (v. Pv 6:12 ). (3) As táticas (vv. Pv 6:13-21 ). Em primeiro lugar, a abordagem ousada, direto e desarmante (v. Pv 6:13 ). Em segundo lugar, o convite que faz recusa aparecer anti-social (v. Pv 6:14 ). Em terceiro lugar, a bajulação (v. Pv 6:15 ). Em quarto lugar, o apelo aos sensuais, apetites físicos (vv. Pv 6:16-18 ). Em quinto lugar, a confiança restabelecida. O segmento final da resistência, o medo de ser descoberto, está quebrado. O homem (KJV tem incorretamente "o dono", v. Pv 6:19) é uma tradução literal do hebraico, e é provavelmente uma referência sarcástica e desrespeitoso com ela ausente marido, bem como a expressão moderna mal-educado ", meu velho." discurso Fair (v. Pv 6:21) é "discurso sedutor" no RSV, o original hebraico leqach sendo a palavra de costume significa "recebido", "recebeu ensinando" (veja Pv 4:2 , Pv 6:23 ). Straightway é melhor traduzida na margem ASV como "de repente", ou como em Scott e RSV, "todos de uma vez." Porque o versículo 22 não é claro no original, o traduções ou versões torná-lo de várias maneiras.No entanto, a sensação ainda é clara: como um animal estúpido é levado ao matadouro, dificilmente ciente do que está acontecendo, por isso "a juventude bobo" (Scott) está sendo conduzido para o seu castigo.

As lições que este "drama" mantém por todos e quaisquer tentações são muitas, mesmo para além de qualquer situação imoral. Por exemplo, a primeira condição para a maioria das tentação óbvia é para ser onde tentação ter lugar. Há pouca tentação de beber se houver nenhuma bebida alcoólica nas proximidades. Então, como em 4: 14-15 , há a necessidade de afastar-se de que o que parece tentador e do mal (v. Pv 6:10 ). Provavelmente, é ainda pior do que parece do lado de fora! Além disso, o mal nunca é ainda, mas está sempre "buscando a quem possa tragar-lo", constantemente em busca de vítimas para prender e escravizar. Em suas táticas, o pecado, muitas vezes leva a abordagem direta e ousada, especialmente em seu convite aberto a participar de seus prazeres.Quantas são as situações em que aquele que se recusa a participar do pecado do grupo é feita a aparecer anti-social, "metida", porque ele se recusa a fazer o que os outros fazem-se é uma bebida social, profano conversa, um ato imoral, ou um negócio desonesto.Cada pecado inclui o seu próprio apelo através de lisonja ou os desejos carnais, ou ambos. O apelo final em toda tentação envolve a idéia de que "ninguém vai saber", "nós não vai ser pego", ou "vamos fugir com ele." No entanto, a cautela ", certifique-se de seu pecado vai encontrá-lo para fora, "nunca será ultrapassada.

A última seção (7: 24-27) é uma declaração resumindo pelo homem sábio, que combina sua admoestação para atender a seus ensinamentos com um aviso final de que o caminho da mulher adúltera é o caminho da morte. Sua advertência é o conselho de duas pontas que se aplica a todas as tentações possíveis para o pecado: (1) Mantenha a possibilidade do pecado fora de sua mente (coração ). "Não brinque com o pensamento de conhecê-la" (Scott). Como muitas vezes o pecado tem suas origens nas fantasias da mente que lhe dizem respeito! (2) Fique fora do caminho do pecado. O pecado não pode tentá-se ficarmos longe disso!

Sheol (v. Pv 6:27 e Pv 2:18) não é "inferno" (KJV), no sentido do Novo Testamento de um lugar de tormento e punição (Lc 16:23 ). É o lugar dos espíritos, onde a partiram continuar em algum tipo de existência e auto-identidade. Algumas passagens parecem indicar que ambos os justos e do mal estão lá. Em Provérbios Sheol é mais ou menos equivalente à morte , especialmente uma morte prematura em conseqüência da loucura. É uma "terra sem retorno" (7:9 ; 16:22 ), muito parecido com o antigo submundo acadiano, descrito em "The Descent of Ishtar ao Nether World": "a casa escura ... a casa que nenhuma licença que entrar nele, ... a estrada a partir do qual não há caminho de volta. "


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
6.2 Estás enredado... preso. Se o provérbio, de um lado, adverte contra a leviana prestação de fiança, também ensina que a palavra empenhada é irrevogável (conforme Ec 5:35): "Cumpre o voto que fazes". Melhor é que não votes do que votes e não cumpras".

6.12 Homem de Belial. Uma pessoa malvada (conforme 1Sm 30:22). A palavra vem de duas palavras hebraicas: beli, "sem" e ya'al, "proveito". Em 2Co 6:15 se traduz "o Maligno".

6.14 Semeando contendas. É interessante verificar que a própria palavra "Diabo", originalmente, significa "semeador de contendas" já que a palavra grega, diabolos, quer dizer "lançar um contra o outro". A palavra heb Satan tem o sentido básico de "acusador". A palavra "blasfêmia" quer dizer "maledicência", se bem que nossa língua a reserva para "falar mal contra as coisas de Deus". Isto nos basta para sabermos que a obra do falso testemunho é do Inferno.

6.15 Assim como a obra do homem de Belial é igual à obra de Satanás (conforme as notas dos vv. 12 e 14), assim também o seu fim é bem semelhante à derrota do "homem da iniqüidade", descrita em 2Ts 2:7-53.

6.16 Seis... sétima. No oriente, sete e o número completo e tem, geralmente, o sentido de "muitos". De maneira poética, é mencionada apenas uma seleção daquilo que é abominação ao Senhor.

6.18 Todo pecado é tramado no desejo intimo, e depois praticado através dos membros do nosso corpo, especialmente da língua (Jc 1:14; Jc 3:1-59, que certos judeus, até hoje, repetem diariamente, como seu credo; o shema ("Ouve").

6.22 Quando caminhares. A palavra de Deus é que nos pode guardar na tentação (cf.Js 1:8).

6.23 Que a sabedoria e as instruções aqui contidas são a Palavra de Deus, isto se verifica quando se comparam estas palavras com Sl 119:105. Até as repreensões são parte do amar de Deus para conosco (Pv 3:11-20).

6.24 Te guardarem. A Palavra de Deus não se trata apenas de proibições contra o pecado - como se o pecado fosse uma delícia que um Deus severo não nos permite - mas sim, também, a proteção contra o caminho da desgraça, para nos despertar novas vontades, sadias, eliminando até o desejo pelo pecado.

6.26 Prostituta.. adúltera. Não que seja lícito a mulher pública (prostituta), mas com a adúltera as conseqüências serão mais funestas. Anda à caça de vida. Quem à adúltera se unir, com ela perecerá (conforme He 13:4; 1Co 6:9, 1Co 6:10; Gl 5:19-48), caso não se arrependa verdadeiramente.

6.27,28 O adultério é o aceitar o pecado no íntimo do nosso ser; por isso não deixará de nos manchar o caráter (1Co 6:15-46).

6.35 Nem aceitará presentes. Esta palavra não justifica a vingança do marido, mas apenas quer constatar a realidade de que bens roubados podem ser devolvidos (31), mas não há compensação para a loucura do adultério, que "não ficará sem castigo” (29) da parte de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35

7) Vida simples e honesta (6:1-15) Três parágrafos vívidos advertem o jovem a evitar a responsabilidade por dívidas de outros, a trabalhar com diligência nos seus próprios negócios e a ser honesto. Provérbios se posiciona claramente contra alguém tornar-se fiador do seu próximo (17.18; 22.26,27) ou de um estranho (11.15; 20.16). Tomar garantias era uma precaução natural (Gn 38:17), particularmente talvez com mercadores estrangeiros, mas no mundo antigo os em-prestadores eram capazes de fazer negócios altamente rentáveis para eles, e a lei israelita tentava controlar os abusos (Ex 22:25-27Dt 24:6,Dt 24:12,Dt 24:17), mas essas leis eram negligenciadas com freqüência (Jl 2:8; Ne 5:0).


8)    Coisas que o Senhor odeia (6:16-19)

O AT deixa muito clara a oposição de Deus ao mal (Dt 16:22; Is 1:14; Jl 5:21), e o seu povo é chamado a também tomar atitudes firmes semelhantes à dele (Sl 139:21Pv 8:13; Jl 5:15). que ele detesta-, expressa a repugnância e a indignação com as coisas mencionadas. Na busca pela palavra “detesta”, “detestável” na concordância, destaca-se o sentido de coisas que violam a decência humana, a vida em comunidade e a base da vida como estava nos propósitos de Deus. Assim, os sete males destroem a sociedade por meio do mau uso das boas capacidades dos olhos, da língua, das mãos, do coração, dos pés, da testemunha e da confiança.


9)    Mais advertências contra o adultério (6:20-35)
Os v. 20-35 formam uma introdução ao pensamento sério e ao propósito bem definido, à disposição de obedecer aos mandamentos, ao ensino e às advertências. (A NEB transpõe

6.22 para depois Dt 5:19; v.comentário Dt 5:19; essas palavras seguem a metáfora Dt 4:18,Dt 4:19 e descrevem de forma vívida a maneira em que os mandamentos revelam a verdadeira natureza das palavras lisonjeiras da mulher imoral (NVI segue o TM; a NEB, “mulher de outro homem”, segue a LXX; uma pequena emenda resultaria na mesma fórmula Dt 2:16; Dt 7:5). Está claro, com base no v. 26, que não se tem em mente aqui um contato casual, mas o adultério bem definido (heb. “mulher de um homem”). Não cobice em seu coração-, (v. 25) chama a atenção para o tempo antes do ato, como faz o NT (Mt 5:28; Mc 7:21,Jc 1:15). v. 26a. A NVI é uma tentativa de dar sentido a uma linha de difícil compreensão, v. 32. Mas o homem que comete adultério não tem juízo resume a torrente de analogias de advertência nos v. 27-35. Como em 5:10-14, o prazer momentâneo não pode ser comparado com a desgraça permanente (v. 30,33), a fúria e a possível vingança do marido indignado (v. 34,35) nem com o castigo, a Sl mesmo se destrói-, talvez seja uma referência à pena de morte (Dt 22:22), embora não haja evidência de que isso fosse praticado com frequência, se é que foi alguma vez. Sl mesmo-, hebraico nepes-, conforme 1.18 (“alma”, ARG), uma palavra inclusiva, não um espírito destacável, mas antes “força da vida”, “o que torna o homem uma pessoa”. V. Mc 8:36Mc 8:37 acerca de dificuldades de tradução semelhantes no NT.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

INTRODUÇÃO

A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

COMENTÁRIO

1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

2. 1:1 - 9:18.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 19
j) A décima lição (Pv 6:1-20). Nos dias antigos, a lei comercial de Israel era direta. O empréstimo era necessário somente em emergências particulares e, assim sendo, receber juros de um compatriota israelita era estritamente proibido (exemplo, Lv 25:36), e se uma peça de vestuário fosse recebida como fiança por um empréstimo, aquela deveria ser devolvida ao cair da noite para que servisse de coberto (Êx 22:25-27). Com o crescimento da civilização e das relações comerciais com o estrangeiro, a prática da fiança parece haver-se desenvolvido, pois um homem aceitava responsabilidade pela dívida de outro. A ação do Mercador de Veneza gira em torno, naturalmente, desse ou de um outro costume semelhante. Talvez que mais profundo exame lance mais luz sobre o que em realidade é envolvido aqui. De qualquer modo, em nosso livro a fiança é uniformemente condenada. Davison provavelmente tenha apontado para a raiz da objeção quando disse: "O uso do dinheiro é um índice do caráter... O jovem que participa de movimentos monetários como aqueles que são condenados no livro de provérbios, em primeiro lugar é moralmente fraco, e em segundo lugar é praticamente desonesto, e em terceiro lugar, provavelmente provocará muito sofrimento àqueles que mereciam melhor tratamento de suas mãos" (The Wisdom Literature of the Old Testament, págs. 193 e segs.). É digno de atenção que o livro de Provérbios se preocupa especialmente com transações de fiança que envolvam estrangeiros (comerciantes estrangeiros?); ver, por exemplo, Pv 6:1; Pv 11:15; Pv 20:16; Pv 27:13.

Se deste a tua mão ao estranho (1) se refere ao ato de ratificação a uma transação. O fiador, à semelhança do ímpio do vers. 22, cai na armadilha de sua própria insensatez. Nos versículos que se seguem ele é exortado a fazer todos os esforços para livrar-se, importunando, se necessário for, aquele perante quem ele se obrigara a livrá-lo da dívida.

>Pv 6:6

2. O PREGUIÇOSO (Pv 6:6-20). Em O peregrino, Indolente, na companhia de Simples e de Presunção, é visto pelo Cristão a dormir à beira do caminho. Ensinando "os outros a presumirem que tudo lhes sairia bem no fim". Indolente e seus companheiros levam outros a seguir seu exemplo. Porém, quando o Cristão vai passando, vê que "estão pendurados em ferros, a pequena distância". Esse quadro se equipara ao que é dado Provérbios. Um provérbio tirado da natureza, tal como o composto por Salomão (1Rs 4:33), é empregado para envergonhar o preguiçoso e fazê-lo agir (6-9); todavia, se ele não atender, logo seu sono será rudemente interrompido (10-11) pelo inflexível fato da pobreza e da necessidade-outro exemplo de um insensato apanhado nas cordas de sua própria loucura (vers. 22). Ladrão (11). Uma boa tradução seria "ladrão de estrada".

>Pv 6:12

3. O "HOMEM DE BELIAL" (Pv 6:12-20). Um breve mas vívido quadro é esboçado sobre aquele que A.. D. Power chama apropriadamente de "O Perfeito Salafrário" (12-14). Perverso, enganoso, desordeiro e degenerado, ele eventualmente também será derrubado em resultado de seu pecado (vers. 15).

Belial (12), que significa "sem proveito", é talvez a única palavra genuinamente composta em hebraico: é freqüentemente empregada no Antigo Testamento para denotar iniqüidade (exemplo, Jz 19:22), e Paulo a usa como título para Satanás (2Co 6:15). Fala com os pés (13) é tradução literal. Algumas versões dizem: "usa de embustes". De qualquer modo, fica subentendida a insinceridade.

>Pv 6:16

A seção seguinte (16-19) também se relaciona ao homem de Belial. Os sete pecados mortíferos, enumerados como coisas que Deus aborrece, são marcas desse tipo de indivíduo. Ele peca com os olhos (13-17), com as mãos (13-17), com o coração (14-18) e com os pés (13-18); causa divisões e é maquinador de males (14-19). Temos outros "provérbios numéricos" no capítulo 30. Talvez se tratasse, originalmente, de uma forma didática para uso nas escolas, que dizia: "Quais são as seis coisas que Jeová aborrece?..."


Dicionário

Dominador

dominador (ô), adj. Que domina; dominante. S. .M Aquele que domina.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Oficial

-

adjetivo Relativo a tudo que é anunciado, declarado, ordenado por uma autoridade reconhecida.
Que emana do governo.
Relativo às pessoas que fazem parte do governo ou da administração.
Revestido de formalidades, solene.
Burocrático.
substantivo masculino Operário especializado num ofício; artífice.
Graduação imediatamente superior à de cavaleiro, na maioria das ordens honoríficas.
Militar O que, nas forças armadas, tem posto igual ou superior ao de segundo-tenente (ou seu equivalente, segundo as armas).
Oficial de justiça, aquele a quem compete efetuar citações, intimações ou outras diligências judiciais.

Superior

adjetivo Num lugar mais acima; mais alto: degrau superior.
Que atinge o grau máximo; elevado: temperatura superior à normal.
Figurado Que ultrapassa os demais em algo específico: talento superior.
Que tem sua origem numa autoridade: ordens superiores.
Que é melhor que outro, em relação à mesma coisa: pintor superior aos seus contemporâneos.
Que tem mais autoridade que outro: juiz superior.
De teor distinto, diferente; incomum.
substantivo masculino Pessoa que exerce autoridade sobre outra.
Religião Pessoa que dirige uma comunidade religiosa, um convento.
Numa escala de tempo, aquele que está mais próximo do tempo presente.
expressão Ensino superior. Ensino universitário ou relativo a esse ensino.
Ser superior a. Não se deixar dominar, atingir por: é uma mulher superior às intrigas difamatórias.
Etimologia (origem da palavra superior). Do latim superior.oris.

superior (ô), adj. .M e f. 1. Que está mais alto, em relação a outra coisa; que está acima de outro. 2. Que atingiu grau mais elevado. 3. De qualidade excelente. 4. Que emana de autoridade. 5. Di-Zse da instrução que se ministra nas universidades e escolas científicas. S. .M 1. Pessoa que tem autoridade sobre outra ou outras. 2. Aquele que dirige um convento ou comunidade religiosa.

Tender

verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

Tênder

tênder
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 6: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador,
Provérbios 6: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H4910
mâshal
מָשַׁל
governar, ter domínio, reinar
(and to rule)
Verbo
H7101
qâtsîyn
קָצִין
chefe, governante, comandante
(the captains)
Substantivo
H7860
shôṭêr
שֹׁטֵר
()
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

מָשַׁל


(H4910)
mâshal (maw-shal')

04910 משל mashal

uma raiz primitiva; DITAT - 1259; v

  1. governar, ter domínio, reinar
    1. (Qal) governar, ter domínio
    2. (Hifil)
      1. levar a governar
      2. exercer domínio

קָצִין


(H7101)
qâtsîyn (kaw-tseen')

07101 קצין qatsiyn

procedente de 7096 no sentido de determinar; DITAT - 2054a; n. m.

  1. chefe, governante, comandante
    1. chefe, comandante (na guerra)
    2. ditador
    3. governante (de alguém no exercício da autoridade)

שֹׁטֵר


(H7860)
shôṭêr (sho-tare')

07860 שטר shoter

part. ativo de uma raiz desconhecida provavelmente significando escrever; DITAT - 2374a; v./n. m.

  1. (Qal) funcionário, oficial

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)