Enciclopédia de Eclesiastes 2:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 2: 12

Versão Versículo
ARA Então, passei a considerar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia. Que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
ARC Então passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios, e da doidice; porque, que fará o homem que seguir ao rei? o mesmo que outros já fizeram;
TB Virei-me para contemplar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia, porque, depois do rei, que pode fazer o homem? Somente o que já se fez.
HSB וּפָנִ֤יתִֽי אֲנִי֙ לִרְא֣וֹת חָכְמָ֔ה וְהוֹלֵל֖וֹת וְסִכְל֑וּת כִּ֣י ׀ מֶ֣ה הָאָדָ֗ם שֶׁיָּבוֹא֙ אַחֲרֵ֣י הַמֶּ֔לֶךְ אֵ֥ת אֲשֶׁר־ כְּבָ֖ר עָשֽׂוּהוּ׃
BKJ Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a insensatez. Pois, o que pode fazer o homem que vem após o rei? Apenas aquilo que já foi feito.
LTT Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estupidez. Pois que fará o homem que vier (para reinar) depois do rei? O mesmo que outros já fizeram.
BJ2 Pus-me então a examinar a sabedoria, a tolice e a insensatez. Que fará o sucessor do rei a quem haviam nomeado há muito tempo?[n]
VULG Transivi ad contemplandam sapientiam, erroresque, et stultitiam. (Quid est, inquam, homo, ut sequi possit regem, factorem suum ?)

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 2:12

Eclesiastes 1:9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol.
Eclesiastes 1:17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito.
Eclesiastes 7:25 Eu tornei a voltar-me e determinei em meu coração saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão, e conhecer a loucura da impiedade e a doidice dos desvarios.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  1. O Teste do Prazer (2:1-3)

Nessa busca pelo prazer máximo, muitos homens têm experimentado os caminhos do prazer (1), do riso (2) e das estimulações do vinho (3). O Pregador admite suas próprias experiências com essas formas de diversão, mas logo descobre que elas são indignas do homem. O entretenimento cumpre um propósito muito útil como uma diver-são para desligar das tarefas sérias da vida, mas a felicidade não pode ser encontrada na diversão. Alegria [...] também é vaidade quando alguém faz dela sua meta final. Riso [...] de que serve este para satisfazer nossas necessidades mais profundas? E a decisão: busquei no meu coração como me daria ao vinho (3) — mesmo para um homem que consegue lidar com isso com sabedoria — não é o caminho para a satisfação.3

  1. O Teste do Trabalho e das Posses (2:4-11)

Voltando-se do entretenimento para o trabalho, o rei se entregou por um tempo a uma fase de projetos de construção. Ele construiu casas (4), plantou vinhas, hortas e jardins (4,5), e construiu tanques de água, para regar com eles o bosque em que reverdeci-am as árvores (6). Um homem precisa da mão-de-obra de pessoas para sustentar seus empreendimentos econômicos, por isso ele diz: Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa (7). Possuiu muitas vacas e ovelhas; e acumulou muita prata, e ouro (7, 8). Provavelmente, o tesouro peculiar dos reis e das províncias eram presentes raros que eram oferecidos ao rei por chefes de outros estados. (cf. I Reis 10:1-2,10). O rei também era protetor das artes, cercando-se de cantores, e de cantoras. A última parte do versículo 8 está indefinida no hebraico. A maioria dos tradutores modernos entende isso como uma referência à satisfação sexual: "e tive todas as mulheres que um homem pode desejar" (NTLH).

Tudo isso pode ser chamado de realizações culturais. O que ele fez e conseguiu foi honrável e louvável para os padrões de sua sociedade. Ele foi o morador das regiões nobres bem-sucedido de nossa cultura — talvez o presidente milionário. Ele tinha tudo que o dinheiro podia comprar, e tudo que a inteligência e a fama podiam dar: mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção (10). Esta foi sua porção — mas não era o suficiente — tudo era vaidade e aflição de espírito (11). Como poderia ser diferente se tudo era para ele mesmo? Não é de admirar que nada conseguia inspirá-lo (Berkeley, nota). A atividade centrada em si mesma não resistirá à reflexão; a atividade precisa ter um propósito satisfatório.

5. A Comparação entre Sabedoria e Tolice (2:12-17)

Se um homem não consegue encontrar a felicidade contínua em seus afazeres e no acúmulo da fortuna, será que vai encontrá-la ao tirar o máximo proveito de sua mente? O autor agora dá a sua opinião quanto à contemplação da sabedoria [...] e da doidice (12).4 Não custa muito para chegarmos à conclusão do Pregador de que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas (13). O homem sábio (14) usa sua inteligência para guiá-lo, mas o tolo anda na luz negra da ignorância. O ho-mem é melhor do que um animal porque ele pode viver uma vida de reflexão.

Mas aqui a fundação arenosa de todo mero humanismo se torna evidente. Quão melhor é o homem sábio do que o homem tolo se a duração da vida dos dois é a mesma? Os valores relativos de uma vida terrena parecem iguais quando todos terminam na sepultura. Para a pessoa radicalmente mundana não existe nem a satisfação de continuar viva nas memórias dos homens: Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo (16). A mente do Pregador se rebelou contra esse nivelamento de todos os valores que os homens mais prezam: Pelo que aborreci esta vida (17). Ele não foi o primeiro nem o último a sentir o anseio justo do homem pela imortalidade. Addison escreveu a respeito do argumento de Platão:

Deve ser isso, Platão, argumentas bem!

Senão, de onde vem essa esperança agradável, esse desejo prazeroso,
Esse anseio pela imortalidade?
Ou de onde esse pavor secreto, um horror interior

De cair no nada? Por que a alma se retrai,

Se encolhe em si mesma, e se assusta com a destruição?

É o divino que se agita dentro de nós;
É o próprio céu que indica que há um porvir,

E anuncia ao homem a eternidade.

  1. A Futilidade das Riquezas Acumuladas (2:18-23)

Nestes seis versículos, o autor reflete a respeito das vantagens dos anos que gastou acumulando e armazenando riquezas. O que mais o incomoda é que ele precisa deixar tudo ao homem que viesse depois de mim (18). E quem sabe se será sábio ou tolo? (19). Provavelmente para um homem que acumulou de maneira tão diligente para si mesmo fosse natural não confiar em outros — nem mesmo em seus próprios herdeiros.

Freqüentemente a história tem comprovado os fatos básicos subjacentes ao pessi-mismo do Pregador. Poucos filhos têm provado ser tão eficazes em preservar fortunas quanto seus pais foram em acumulá-las. Mas esses fatos não deveriam fazer com que o coração perdesse a esperança (20). Pelo contrário, eles deveriam nos guiar na aqui-sição, no gasto e na maneira de legar essa herança aos filhos.

Se um homem fica tão obcecado por dinheiro que até de noite não descansa o seu coração (23), também isso é vaidade. A vida satisfatória é mais importante que a fortuna. Se não podemos pensar em nenhuma função melhor para a riqueza acumulada do que deixá-la ser desperdiçada por herdeiros irresponsáveis, há razões para o pessi-mismo em relação ao nosso trabalho. Mas o rei poderia ter usado sua fortuna enquanto estava vivo — usado para o bem do seu próximo e para o progresso do trabalho de Deus. Não é sábio que um homem bom gaste toda a sua vida acumulando dinheiro e deixe inteiramente para outros a decisão de como usá-lo. Deixe um homem investir e contri-buir tão sábia e generosamente em seu tempo de vida quanto ele acumula. Quando ele o fizer terá algo de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração (22). E se ele tiver algo para deixar aos seus herdeiros, que ore a respeito das decisões e então aja com confiança na próxima geração, cujo caráter ele ajudou a moldar.

  1. As Bênçãos do Trabalho (2:24-26)

O próprio rei chegou à conclusão de que uma viagem deliberada com dedicação ex-clusiva ao mundo da riqueza era desgosto (23). Um homem deve ter o suficiente para que coma e beba (24), mas ele também deve "ter prazer enquanto faz o seu trabalho" (24, Moffat). Este é o plano de Deus para o homem.

O versículo 25 é traduzido de maneira correta do hebraico na ARC, mas a tradução não se encaixa no contexto. A maioria dos tradutores modernos segue a Septuaginta, como por exemplo, Smith-Goodspeed: "Quem pode comer e pode se deleitar longe dele?". (A NVI traz uma sugestão semelhante na nota de rodapé: "Pois sem ele, quem poderia comer ou encontrar satisfação?"). Tal interpretação conecta os versículos 24:26 de ma-neira significativa. Sabemos que toda dádiva vem de Deus (Tg 1:17). É ele quem deu o apetite, a habilidade para sentir o gosto e a capacidade para aproveitar a vida.

No versículo 26, o Pregador resume o que a Bíblia ensina sobre o universo moral: Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho. Adam Clarke comenta: "
1) Deus dá sabedoria — o conhecimento a respeito dele mesmo, a luz para direcionar para o caminho da salva-ção.
2) Conhecimento — saber discernir a ação de sua mão; a familiaridade experimental com a pessoa dele, na concessão de sua graça e dos dons de seu Espírito.
3) Alegria; cem dias de alívio para um dia de dor; mil divertimentos para uma privação, e para aqueles que acreditam na paz da consciência, a alegria no Espírito Santo".6


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 12 até o 17

A Busca da Sabedoria Torna-se Fútil, Mediante o Reflexo sobre a Morte

(Ec 2:12-17)

Nosso homem, cansado de todos aqueles prazeres, riquezas e pompa, retornou à sua sabedoria, mas, dessa vez, sem os excessos, para verificar se poderia achar a felicidade nisso, encontrando algo digno pelo que viver. Ele se cansou do hedonismo bizarro que o cercou, quando estava experimentando os prazeres (vss. Ec 2:1-11), e descambou para o extremo oposto. Agora, ele era um homem sábio e sóbrio, piedoso e diligente. Encontraria assim a felicidade?

Ec 2:12

Então passei a considerar a sabedoria e a loucura e a estultfcia. Ao iniciar a leitura do versículo, encontramos uma diferença de opinião quanto ao seu significado. Alguns dizem que o homem diligentemente procurou a sabedoria, a loucura e a estultícia, como opções na busca da felicidade. Mas, conforme Gordis, isso poderia significar “Voltei-me para considerar a sabedoria, mas notei ser ela estupidez e estultícia”. Essa é uma declaração radical para um homem “sábio”, porquanto se supunha que ele encontrasse aí o significado da vida (Pv 4:13), pois a sabedoria prometia dar vida. Lembremos de que a sabedoria vem através do estudo e da prática da lei mosaica, dentro de um contexto hebreu. Assim sendo, esse “homem sábio” assegurava que até isso é totalmente vão, uma forma de loucura e insensatez, algo que um hebreu ortodoxo jamais teria dito. Pura blasfêmia! Nos vss. Ec 2:16-17, ele haverá de segredar-nos a grande razão de seu pessimismo acerca de tudo: um sábio morre da mesma forma que um tolo; a morte é o fim de tudo; portanto, como pode alguma coisa ser útil? Pensando não haver esperança para além-túmulo, dentre todos os homens, ele é o mais miserável (1Co 15:19). As experiências feitas pelo nosso homem foram tão completas, que qualquer outro, depois dele, ao fazer as mesmas experiências, teria obtido idênticos resultados. Seria inútil se algum outro homem, após o escritor sagrado, repetisse as mesmas experiências. Os informes estavam recolhidos. O caso fora solucionado e a conclusão fora a mais lamentável possível: tudo era vão e vexatório para o espírito. Na experimentação das coisas vãs da vida, quaisquer outros esforços seriam ridículos. A resposta definitiva já fora colhida.

Ec 2:13
Então vi que a sabedoria é mais proveitosa do que a estultfcia. A sabedoria tem decisiva vantagem sobre a estultícia (os prazeres insensatos). A sabedoria fornece mais luz sobre a verdadeira natureza das coisas. Mas essa vantagem termina sendo uma desvantagem, pois, quanto maior for a luz, mais fúteis serão vistas as coisas. Portanto, para que adquirir maior luz? “A sabedoria tem uma vantagem sobre a insensatez, mas quão repleta de vaidade é essa vantagem? Que o sábio adquira a sua sabedoria, mas logo a morte chega e ele é esquecido, e tudo quanto ele tiver obtido com seu labor se apaga" (Ellicott, in loc).

É um erro injetar neste texto a idéia de “sábio mundano", como se um homem verdadeiramente sábio pudesse encontrar qualquer coisa diferente disso. O triste filósofo não estava fazendo distinção quanto a tipos de sabedoria. Isso já é um anacronismo cristão. O Pentateuco não tem declarações sobre um pós-vida. A lei mosaica não ameaçava os ímpios com uma punição pós-morte nem prometia recompensa para os piedosos, em uma vida futura. No entanto, guardar a lei e obter uma longa vida física, evitando assim a morte prematura, era tido como algo a ser diligentemente buscado. As declarações da sabedoria fomentavam e interpretavam a lei, e a mesma atitude era mantida. Considerava-se uma grande calamidade sofrer morte prematura. Mas o triste filósofo, que não acreditava em um pós-vida, não via vantagem em guardar ou não a lei, pois a morte vinha igualmente para os bons e os maus, os sábios e os insensatos, marcando o fim da existência do indivíduo. Nosso homem era definitivamente contra a ortodoxia de seus dias. A noção da imortalidade começou a aflorar nos tempos dos salmos e dos profetas, mas é claro que o triste filósofo ainda não havia adotado tal doutrina. O epílogo (Ec 12) traz à luz essa possibilidade, mas o autor desse epílogo não parece ser o mesmo que aqui escrevia.

Ec 2:14

Os olhos do sábio estão na sua cabeça. Um sábio tem os oihos na cabeça, ou seja, ele é capaz de discernir a luz das trevas e, assim, caminhar pela vereda da luz, quer dizer, pelo caminho da lei, obedecendo a tudo quanto ela recomenda. O estulto, entretanto, caminha ao longo de sua própria vereda escura, ignorando a lei de Moisés. Isso, de conformidade com a ortodoxia da época, uma distinção vital, e o caminho do homem bom devia ser buscado com diligência, ao passo que a senda do homem mau devia ser evitada. A sabedoria conduz à vida (ver Pv 4:13), mas nosso triste filósofo não-ortodoxo rejeitava essa verdade, pois via com seus olhos de sabedoria que a mesma sorte (por ocasião da morte) capturaria os dois tipos de homens. Eie também percebeu que ambos os caminhos desembocariam no mesmo nada. Além disso, ele estava trabalhando com a teoria que dizia: “Deus é a Causa Única", e foi Deus quem decretou, de antemão, tão tenebroso fim para ambos. Assim sendo, para que combater essa sorte inevitável? A vida não é boa. De fato, ela é má. O pior crime de um homem foi ele ter nascido. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o verbete chamado Pessimismo.

Embora grande seja a diferença entre As duas veredas, o que vi muito claramente.
Contudo, um só evento espera todos, bons e maus,
E a sabedoria não pode proteger do perigo,
Nem dos desapontamentos, nem da tristeza,
Nem da dor, nem daquele ponto finai: a morte.

Conforme 21:26. É ridículo tentar harmonizar isso com o judaísmo posterior e seu ponto de vista mais iluminado da vida, e é ridículo tentar fazer o nosso homem ser, em qualquer sentido, uma voz do judaísmo ortodoxo de seus dias. Ele era, antes, um pensador pessimista independente.

Ec 2:15

Pelo que disse eu comigo. O “homem sábio” percebeu, no fim, que ele não era diferente de um estulto qualquer, quando a vida é deixada para trás, no sepulcro. Em seus raciocínios internos, ele chegou à conclusão de que não havia diferença entre ele e um insensato, visto que ambos terminariam no mesmo nada. Por conseguinte, a vida humana seria uma piada; então, por que tomá-la a sério, como se importasse aquilo que uma pessoa faz ou deixa de fazer? A vida é somente uma tragicomédia, e aqueles que a levam a sério terão de pagar elevado preço por suas pretensões. Nosso homem foi o pai espiritual e mental de Schopenhauer. A sabedoria pode parecer um ponto vantajoso, mas, de fato, apenas aumenta a dor. “Por que tanto me esforcei para obter a sabedoria? Em que me tornei melhor, por causa da sabedoria? Que felicidade ela me trouxe? Eia não me trouxe vantagens sobre os tolos” (John Gill, in loc.). Nosso homem estava atolado no sofrimento e na futilidade humana. Ver no Dicionário o verbete intitulado Problema do Mal: por que os homens sofrem e por que sofrem da maneira como sofrem? Este livro de Eclesiastes até se parece com as passagens pessimistas do livro de Jó.

Ec 2:16

Pois assim do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre.

Quando o triste filósofo fala em não restar lembrança do sábio, mais do que a do estulto, não está considerando meramente se outros se lembrarão dele ou não. Ele se referia à consciência. Não há mais lembrança porque o sábio cessou de existir, em sentido absoluto. O registro das memórias é completamente obliterado. Por certo, outros seres humanos esquecerão o homem, mas Deus também o esquecerá. Nada haverá o que chame a atenção para ele. O tempo varre totalmente tanto as memórias como as entidades capazes de ter alguma memória, pelo que nada restará. O sábio morre tal qual o insensato, e ambos caem no esquecimento.

Ec 2:17

Pelo que aborreci a vida. Disse o triste filósofo: "Aborreci a vida", pois ele tinha observado que ela era tão bruta, tão inútil, tão insensata, tão fútil, tão enganadora, tão dolorosa que, finalmente, levava a nada. Mas, pelo menos, ele era honesto. Ele nem procurava ajustar sua teoria para adaptar-se à ortodoxia, nem tentava agradar os ortodoxos, mediante a adição de declarações suavizadoras, para tomá-los mais felizes. Todas as obras humanas, realizadas durante algum tempo, tornaram-se amargas para ele. Tudo não passava de vaidade e pobreza de espírito. Tudo quanto ele tinha feito era “seguir o vento", mas não fora capaz de reter a brisa que vinha ao seu encontro. A morte, a grande niveladora. tinha arruinado tudo, lançando suas sombras sobre o homem bom, não menos que sobre o homem mau. Conforme 10:1.

A morte é o grande Nivelador.

(Provérbio do século XVIII)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
*

2.1-11 As alegrias das realizações terrenas são insatisfatórias, para Salomão em particular (1 Rs 4-11).

*

2:1

goza, pois, a felicidade. Uma referência à auto-gratificação.

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2:3

regendo-me, contudo, pela sabedoria. Ver o v.9. Para determinar o que era bom que as pessoas fizessem, Salomão investigou a vida sem esquecer-se da orientação protetora da Palavra de Deus.

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2.4-9

Grandes obras... Engrandeci-me. As riquezas do mundo fluíam para Jerusalém e estavam à disposição de Salomão.

*

2:10-11

me alegrava... a recompensa... nenhum proveito havia debaixo do sol. Salomão experimentava alegria ao fazer algum trabalho, mas deixou de atingir a satisfação de produzir qualquer coisa de valor celeste permanente.

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2.12-17 A vantagem terrena da sabedoria sobre a insensatez é cancelada pela morte.

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2:12-13

a sabedoria. Não a sabedoria ou sagacidade secular, mas a sabedoria dada por Deus, que não tem igual.

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2:15

busquei eu mais a sabedoria. O valor da sabedoria parece estar comprometido, porque não pode conservar do abismo da morte o sábio mais do que o insensato.

*

2:17

aborreci. Ao concluir que a maldição da morte apaga o proveito do labor sábio, Salomão chegou a odiar a vida nesta presente era maligna.

*

2.18-26 Salomão refletiu sobre as frustrações associadas ao trabalho. A morte arrebata o proveito do labor de seu produtor. A situação torna-se ainda mais insuportável por não se saber se, no futuro, a propriedade será dissipada por algum insensato (vs. 18,
19) ou dada a algum herdeiro que não lhe dará valor (vs. 20,21).

*

2:23

não descansa. Os fardos dolorosos e sempre presentes da vida solapam até os prazeres legítimos do trabalho (v. 10), e podem privar o trabalhador de seu sono.

*

2:24

melhor. Em sua conclusão sobre o que é bom (v. 3), Salomão observou que os prazeres comuns da vida e do trabalho também se originam em Deus.

*

2:26

ao homem que lhe agrada... ao pecador. Por maior que seja a prosperidade temporária do ímpio, são os justos "diante de Deus" que, afinal de contas, são os beneficiários das bênçãos de Deus.

vaidade. A questão em pauta parece ser a futilidade do trabalho de uma pessoa transferida para outra, tal como se vê nos vs. 20 e 21.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
2.1ss Salomão dirigiu sua busca do significado da vida como um experimento. Primeiro tratou de ir em detrás do prazer. Começou com grandes projetos, comprou escravos e ganhos, amassou fortuna, adquiriu cantores, adicionou muitas mulheres a seu harém, e se converteu no personagem mais importante de Jerusalém. Mas nada disso lhe proporcionou a satisfação que estava procurando: "Olhei eu logo todas as obras que tinham feito minhas mãos, e o trabalho que tomei para as fazer; e hei aqui, tudo era vaidade e aflição de espírito, e sem proveito debaixo do sol" (2.11). Alguns dos prazeres que procurou Salomão eram incorretos e alguns valiam a pena, mas inclusive estes últimos eram vaidade quando foi atrás deles como um fim em si mesmos. Devemos ver além de nossas atividades para descobrir as razões pelas que as levamos a cabo. É seu meta na vida procurar significado ou procurar deus que dá significado à vida?

2.4-6 Salomão tinha construído casas, um templo, um reino e uma família (veja-se 2 Rsseis 3:11). No curso da história, tudo ficaria em ruínas. No Salmo 127:1 Smalomão declara: "Se Jeová não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se Jeová não guardar a cidade, em vão vela o guarda". Este livro é parte do testemunho do Salomão a respeito do que acontece a um reino ou a uma família que se esquece de Deus. Quando examinar suas metas e projetos analise qual é seu ponto de partida, sua motivação. Sem Deus como fundamento, todo aquilo para o qual você está vivendo carece de sentido (é vaidade).

2:16 Salomão se deu conta de que a sabedoria por si só não pode garantir a vida eterna. A sabedoria, as riquezas e os lucros pessoais importam muito pouco depois da morte, e todos devemos morrer. Não devemos edificar nossa vida sobre metas perecíveis, a não ser sobre o fundamento sólido de Deus. Então, se todo nos é arrebatado, seguiremos tendo a Deus, quem é, de todos os modos, tudo o que realmente necessitamos. Este é o ponto do livro do Jó (veja-a introdução ao Jó).

2:16 É a morte o compensador final de toda a gente, sem importar o que alcançaram na vida? Embora isto parece certo de uma perspectiva terrestre, Deus deixa muito claro (como mais tarde o assinala Salomão em 12,14) que o que façamos aqui tem um grande impacto sobre o lugar onde passaremos nossa vida eterna.

2.18-23 Salomão continuou mostrando que o trabalho não produz fruto duradouro para os que trabalham exclusivamente para ganhar dinheiro e obter posses. Não só ficará tudo atrás quando morrermos, mas também pode ficar para pessoas que não têm feito nada para ganhá-lo. Além disso, pode que não o cuidem, e tudo o que ganhou pode perder-se (o filho do Salomão que herdou o trono, foi freqüentemente néscio; veja-se 2 Rsseis 12). O trabalho árduo realizado com motivos corretos (suprir as necessidades da família, servir a Deus) não é mau. Devemos trabalhar para sobreviver, e mais importante ainda, somos responsáveis pelo bem-estar físico e espiritual das pessoas que temos sob nosso cuidado. Entretanto, o fruto do trabalho árduo feito para glorificar-se a gente mesmo o podem herdar pessoas que possivelmente mais tarde o percam ou o arruínem tudo. Tal afã freqüentemente leva a sofrimento, enquanto que servir a Deus leva a um gozo eterno. Conhece você a verdadeira razão pela que trabalha tanto?

2.24-26 Acaso está recomendando Salomão que façamos da vida uma festa grande e irresponsável? Não, mas nos está exortando a sentir prazer no que fazemos agora e desfrutar da vida devido a que provém da mão de Deus. O verdadeiro gozo da vida surge unicamente quando seguimos os princípios de Deus. Sem O, a satisfação é uma busca perdida. As pessoas que sabem desfrutar da vida são os que tomam cada dia a vida como um presente de Deus, e lhe dão as obrigado e lhe servem por meio dela.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
1. Pleasure (2: 1-3)

Não é de estranhar que Qoheleth, como tantos outros antes e depois, decidi ver se o prazer poderia ser a resposta à sua consulta. Ele deliberadamente determinado a tentar a alegria, o prazer, o riso, o vinho, a loucura. Não era mergulhar desatentos em hedonismo, no entanto. Foi feito com cuidado. Ele não podia rejeitar o que a sabedoria que ele tinha ganhado. Assim, sua busca por prazer foi condicionado para que ele pudesse dizer, meu coração ainda me guiar pela sabedoria (Ec 2:3)

Quantos homens têm encontrado o seu maior sentimento de satisfação no trabalho! Aqui o seu desejo de ser expressão descobertas criativas. Um estudo cuidadoso de Eclesiastes irá mostrar que o Pregador colocado um prêmio elevado sobre o valor do trabalho. Assim, ele constrói casas, plantas vinhas, faz jardins e parques, constrói piscinas de água. Nenhuma pessoa sensata negaria que as obras de beleza trazer alegria para o criador, bem como para quem vê. No entanto, ele considera que esta não traz a satisfação final que ele procura. Nenhuma beleza criada pode satisfazer os anseios do homem para o final. Não há no mundo que o homem encontra a verdadeira vida. A criatura humana é muito grande para se contentar apenas com a criação. Ele deve conhecer o Criador, também.

3. Posses (2: 7-11)

Não parece ser construído no homem a necessidade de possuir algo. Neste sentido, o comunismo é uma tentativa de negar algo básico no homem. Os prazeres da posse não se limitam aos círculos capitalistas. O Pregador garantiu riqueza e de toda essa riqueza pode dar. Note-se que, também aqui ele foi cuidadoso e temperado em sua busca. Ele poderia dizer, a minha sabedoria permaneceu comigo (Ec 2:9)

Ao longo de sua pesquisa Qoheleth nunca abandonou completamente a sua sabedoria. Agora, ele se vira para examiná-lo mais de perto, para determinar sua relação com a loucura e insensatez , para ver se pode mentir sua resposta. A referência para o rei eo homem que vem depois que o rei é difícil. O contexto parece sugerir que ele está nos dizendo que realmente deve haver pouca necessidade para os outros a experimentar depois dele. Sua história será a mesma. A sabedoria tem seus valores, como a luz é superior à escuridão (Ec 2:13 ). No entanto, não parece ser a resposta para o choro do seu coração. Neste mundo o homem sábio morre como o tolo. Sabedoria não traz nenhuma posição preferencial. Ele também é correr atrás do vento (Ec 2:17 ), o que é suficiente para fazer uma vida homem ódio.

C. RESULTADOS incerta (2: 18-23)

18 E eu aborreci todo o meu trabalho em que me trabalhando debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim. 19 E quem sabe se ele vai ser um homem sábio ou um tolo? no entanto, ele terá domínio sobre todo o meu trabalho em que tenho trabalhado, e em que me houve sabiamente debaixo do sol. Também isso é vaidade. 20 Portanto eu virei prestes a causar o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me trabalhando debaixo do sol. 21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e com o conhecimento e com skilfulncss; ainda a um homem que não tem trabalhado nele, ele deve deixá-la para o seu quinhão. Também isso é vaidade e um grande mal. 22 Para o que tem o homem de todo o seu trabalho e do esforço de seu coração, com que se afadiga debaixo do sol? 23 Porque todos os seus dias são , mas dores, eo seu trabalho é vexação; sim, de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.

Mesmo o trabalho que o pregador tinha encontrado poderia trazer suas próprias recompensas agora ele odeia. Ele não pode dizer o que vai acontecer com o que ele ganhou quando ele morre. Relacionado ao prazer de posse é o privilégio de livre disposição dos bens Dt 1:1)

24 Não há nada melhor para um homem do que de que ele deveria comer e beber, e fazer a sua alma goze do bem do seu trabalho. Isto também eu vi, que é a partir da mão de Deus. 25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, mais do que eu? 26 Porque ao homem que lhe agrada Deus dá a sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para reunir e amontoe, a fim de que ele pode dar a ele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

O build-up tem sido constante e aparentemente inexorável. Apenas uma conclusão parece possível. Aqui Qoheleth nos engana. Ele não está pronto para levantar as mãos e dar a si mesmo a abandonar ou desespero. Um realismo iluminada mostra através de seu questionamento e pesquisa. Sua crença em Deus agora se faz sentir. Deus construiu determinados bens para a vida, apesar de suas perguntas. Esses prazeres podem ser simples, mas eles são bons. O homem deve apreciá-los, pois eles são presentes de Deus.Este é o tipo de realismo que trata de muitos homens apenas quando eles retornaram de limiar do túmulo. Então as coisas mais simples são preenchidos com prazer. Qoheleth determina para tirar sua vida diária, da mão de Deus com gratidão e alegria. Ele determina para tentar agradar a Deus, pois ele sabe que Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria para aqueles que servi-Lo. A fé de Qoheleth pode ser qualificado, mas é real fé.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  • Os prazeres não trazem satisfação (Ec 2:1-21)
  • Salomão tinha abundância de di-nheiro, cultura, prazer e fama; mas admite que essas coisas não trazem satisfação nem são duradouras. Em Lc 12:13-42, veja o que Jesus diz a respeito desse assunto.

  • A morte acaba com tudo (Ec 2:12-21)
  • "O mesmo" (morte) acontece para ambos, o estulto è o sábio, o rico e o pobre. A pessoa trabalha a vida inteira, depois morre e deixa sua ri-queza para que outra pessoa desfru-te. Isso é justo?

    Parece que esses quatro argu-mentos levam a uma grande conclu-são: não vale a pena o ser humano viver. Todavia, Salomão não apre-senta essa conclusão. EmEc 2:24-21, ele afirma que devemos aceitar as bênçãos de Deus agora, usufruí-las e beneficiar-nos delas. Em 1 Timó-teo 6:17, Paulo dá um conselho que se harmonize com isso. Contudo, mesmo esse "viver o hoje" não é sa-tisfatório porque o ser humano quer ir além do hoje. Assim, nos oito ca-pítulos seguintes, Salomão retrocede (ele retorna e considera; veja Ec 4:1,Ec 4:7; Ec 9:11) e examina seus argumentos de forma mais profunda.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1 Eu te provarei. Ninguém melhor do que Salomão pôde provar a vaidade das posses, pois ninguém possuía tantas riquezas (1Rs 10:14, 1Rs 10:21, 1Rs 10:27); reunia ele em suas mãos, grande poder; podia ele permitir-se todo o prazer que desejava, todavia não ficou satisfeito. Com seu pai, o fiel Davi, aprendeu como ser verdadeiramente feliz (Sl 16:11), e depois de procurar totalmente em outra parte (conforme v. 10), voltou aos caminhos de Deus (12.13, 14; conforme Pv 2:3-20; Pv 3:15).

    23 Pela sabedoria. Conforme 1Rs 4:29-11 O vinho não satisfez, nem combinou com a sabedoria; pois o mesmo combate a esta, quando tomado em excesso.

    2.8 Para mim. Antes foi para a construção da casa de Deus. Se, porém, só amontoa para si tesouros, sem pensar nas necessidades do próximo, isto se constitui em vaidade.

    2.11 Considerei. O autor estabelece teorias, mas dá exemplos de sua vida e experiência.

    2.14 Ambos. Humildemente, o mais sábio entre os homens de então reconhece que também ele, estava, andando em trevas.

    2.15 Vaidade. Esta palavra é chave para se entender este livro. No heb é hãvel, que significa "vapor, "sopro", "bolha" enfim, qualquer coisa quase invisível que logo desaparece. Esta idéia de não ter substância real aplica-se aos ídolos (Jr 51:18) e aos que os adoram (Is 44:9). Sem valor, também, são as proclamações dos falsos profetas (Ez 131:23) e até as melhores virtudes humanas, quando comparadas com a retidão de Deus (Sl 39:5; Sl 62:9). Tudo isto se chama "vaidade".

    2.16 Morre o sábio... o estulto. Contra a morte não há remédio - nem o mais alto grau de conhecimento pode impedir que a lâmpada do sábio se apague, levando ao túmulo a sua sabedoria acumulada (salvo aquilo que deixou por escrito para a posteridade); e assim parece ter a mesma sorte do estulto. Se a sua sabedoria for a verdadeira, porém, a sua sorte depois da morte será bem diversa da do estulto.

    2.17 Aborreci a vida. Um homem tão sábio, rico e poderoso como Salomão, quando olhava só as coisas passageiras, desesperava da vida, até que se convenceu da vaidade de toda experiência humana.

    2.21 Deixará o seu ganho. Outros, que nada fizeram, gozarão do suor do sábio, e do resultado de seu esforço após a morte deste. É a essência da parábola de Jesus a respeito do rico insensato (Lc 12:20, Lc 12:21). Pergunta, ai, Deus ao rico na hora da sua morte: "O que tens preparado, para quem será?" • N. Hom. Contrariamente à opinião popularizada em nosso meio, o trabalho, longe de ser uma necessidade vergonhosa, é o único meio humano de obter, além do sustento necessário; o verdadeiro senso de satisfação (24). O desfrutar de privilégios depende da contribuição de cada um (2Ts 3:10 5). Até o privilégio de trabalhar (ter um papel na vida e comprazer-se nisso) é uma graça concedida por Deus (24).

    2.26 Mas ao pecador. O pobre, Muitas vezes, acha que Deus está só do lado dos sábios, abastados e poderosos, e se classifica a si mesmo como pecador, mas pecadores todos o são, e "o rico e o pobre, a um e outro faz o Senhor" (Pv 22:2). Também os bens espirituais ele distribui. Só Deus pode nos tornar felizes. Não resta dúvida, porém, que Deus já aqui na terra prometera recompensar aos seus fiéis a sua vida piedosa (1 Tm 4.8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1. Experimente a alegria-, o teste e o resultado são dados antes (v. 1,2). Os v. 3-11 preenchem os detalhes, v. 3. mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria-, a sua indulgência não foi uma entrega irrestrita. Ele foi capaz de formar um juízo dos desdobramentos resultantes do seu experimento, v. 5 .jardins-, heb. pardesim, plural de pardes, uma palavra tomada por empréstimo do persa pairi-daeza, “recinto (real)”, de onde vem também o gr. paradeisos, usado na LXX para se referir ao jardim do Éden terreno (e.g., Gn 2:8; Ez 28:13) e no NT acerca do paraíso celestial (e.g., Lc 23:43; 2Co 12:3; Ap 2:7). v. 7. escravos e escravas-, tanto os que nasceram na sua casa quanto os que foram comprados de outro lugar. Eram necessários em grande quantidade para a realização de seus grandes empreendimentos, v. 9. O autor reforça seu argumento ao destacar que essa capacidade incomparável de perseguir o prazer como um objeto digno dos esforços humanos foi utilizada de acordo com a melhor sabedoria disponível, v. 10. A sabedoria o orientou a usar sua fortuna para extrair o máximo prazer da vida. Ele o fez, e isso lhe trouxe alguma satisfação. Mas essa foi a única recompensa; isso logo desvaneceu. Mesmo assim, ele não conseguiu alcançar o bem final (v. 11). recompensa-. “sorte” (5.19).

    v. 12. O sucessor do rei não pode fazer nada mais do que Salomão fez; o novo rei está destinado à mesma futilidade, v. 15,16. O autor não tinha à sua disposição os ensinos do NT acerca da vida após a morte com suas retribuições e recompensas. Mesmo se tivesse, não teria usado para dar respostas superficiais ao problema que tinha diante de Sl. A morte, e a existência vaga e sombria do Sheol que estava além da morte, não era algo a ser esperado com expectativa (v. 9.10).

    v. 18. as coisas pelas quais eu tanto me esforçara tem o sentido de “o que é alcançado por meio de trabalho árduo”, “o que é adquirido”. São os frutos do trabalho de uma pessoa que são deixados para outra, e daí o desespero do v. 20. v. 19. debaixo do sol: nesse contexto, “durante a minha vida” (Scott). v. 22. toda ansiedade: o esforço mental que vem da sabedoria fútil do v. 19. v. 23. Uma descrição tremendamente adequada do homem moderno. E a atividade contínua e intensa de fazer planos, estabelecer alvos, se esforçar, satisfazer ambições que conduzem a pessoa à dor e à tristeza. Contraste isso com o desfrutar do trabalho no v. 24. Aquela é a tortura que o homem inflige a Sl mesmo; esta, o presente de Deus.

    v. 24. Não há sugestão alguma de que os prazeres mencionados até aqui fossem “produzidos pelo homem”, mas os prazeres desse versículo são “dados por Deus”. O autor não faz distinção entre secular e sagrado, porque tudo vem de Deus. Antes, o contraste está entre o prazer perseguido como um objetivo na vida ou o prazer aceito da mão de Deus como uma conseqüência natural da sua criação. E o prazer que vem quando não é buscado por Sl só. v. 25. “Toda a capacidade de experimentar a sensação de comer e beber vem de Deus” (Jones). v. 26. pecador. usado aqui não com o sentido convencional de “oposto ao que é justo”, mas como equivalente da pessoa que gasta sua energia em ocupações fúteis. Ele é pecador porque desagrada a Deus, em contraste com a pessoa que agrada a Deus. Ele perde o prazer que Deus proveu para ele; o outro o encontra. Esse “pecador” é o frustrado “investigador do significado da vida” da narrativa do autor. Ele perde para outros os benefícios que imaginou estar acumulando para Sl mesmo (cp. v. 26b com v. 21) e conclui novamente que tudo é inútil (cp. v. 26c com v. 21b). Gordis comenta que, enquanto a sabedoria convencional declara que o pecador é um tolo, aqui o tolo é o pecador.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 12 até o 17

    D. Pelo Destino de Todos os Homens. Ec 2:12-17. O autor fez uma comparação entre a sabedoria e a loucura e admitiu que a sabedoria tem certa utilidade pelo fato de evitar que se sofra desnecessariamente. Aras o lucro só. é temporário, pois tanto o sábio como o tolo morrem e são esquecidos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    Ec 2:1

    2. A TENTATIVA SENSUAL (Ec 2:1-21). Para que perturbar a cabeça tentando solucionar o significado da existência? "Goza o prazer" (2), desfruta a vida. Dá ouvidos a Mefistófeles:

    "Grau, teurer Freund, ist alle Theorie

    Und grun des Lebens goldner Baum".

    Mas, não há necessidade de gastar palavras sobre a loucura dessa experiência; pois logo ela atraiçoa sua promessa.

    "Os prazeres são como as papoulas espalhadas,

    Pega-se na flor, seu brilho fenece".

    O viciado nos prazeres não pode escapar da "manhã seguinte" e da revulsão da saciedade.

    >Ec 2:3

    3. A TENTATIVA CULTURAL (Ec 2:3-21). O fracasso da busca pela sabedoria e da busca pelo prazer sugere uma transigência, um meio termo que evita extremos unilaterais e tem por alvo uma vida rica, variada e equilibrada. Trata-se da cultura. O homem culto é aquele que se aproveita de todas as riquezas, prazeres, sabedoria e ações da vida, e que procura mesclá-las num harmonioso total. Mas logo aprende o "paradoxo do hedonismo" e encontra seu prazer, não na sensualidade, mas no pleno exercício de suas faculdades mentais e volitivas (10). Porém, não pode finalmente, escapar da hora de reflexão calma, de introspecção, que vem depois do trabalho de um dia haver terminado; e então "o atiçamento da resolução se apega à pálida armação do pensamento". Terá ele conseguido o verdadeiro prêmio da vida? Sua recompensa é comensurável com o labor despendido? É verdade que a sabedoria é relativamente superior à estultícia; pois o homem sábio aproveita melhor da vida que o tolo. Mas essa relatividade é cancelada pela morte, um fato que desafia seriamente o valor da sabedoria. Existe certo paradoxo referente à sabedoria: a sabedoria significa olhar para a frente. Enquanto que o tolo, à semelhança do gafanhoto, vive para o momento presente, o sábio, à semelhança da formiga, cava para o futuro; ele toma sua posição partindo de amanhã, e procura traçar seu curso de conformidade com isso (14). Não obstante, tal sabedoria é muito arriscada; pois não está dentro de nosso poder prever, e muito menos controlar, o futuro. "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia" (Pv 27:1). E os mais sábios planos podem abortar.

    Porque, que fará o homem...? (12). Parece que se trata de uma afirmação proverbial, e seu significado só pode ser adivinhado. Já tem sido sugerido que a sentença foi deslocada.


    Dicionário

    Contemplação

    substantivo feminino Ação de contemplar: contemplação dos astros.
    Concentração do espírito sobre assuntos intelectuais ou religiosos; meditação: viver na contemplação.
    Consideração: punir sem contemplação.

    Desvarios

    Ato de loucura

    Doidice

    substantivo feminino Ato ou dito próprio de doido; maluquice.
    Falta de juízo; loucura, demência, alienação.
    Imprudência, leviandade.
    Insensatez.
    Figurado Excentricidade, extravagância.
    Figurado Entusiasmo, paixão.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Fara

    hebraico: ramos

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sabedoria

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    -

    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano

    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.


    Seguir

    verbo transitivo direto Acompanhar alguém; andar juntamente com outra pessoa; caminhar na mesma direção que alguém ou ir na mesma velocidade que esta pessoa; perseguir: é preciso seguir o professor durante a viagem; ela seguiu os passos de seu pai; os policiais seguiram os bandidos.
    Ter como padrão ou exemplo; imitar: não siga os maus exemplos.
    Possuir a mesma opinião de; aderir: seguiu o movimento cristão.
    Permanecer próximo; estar em continuidade ou sequência com: ao redor do texto, seguem-se correções do revisor.
    Observar: seguir as tendências da moda.
    Possuir como profissão: ela seguirá a carreira de professora.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Estar na posição seguinte a; suceder: a fama seguia seu talento; nunca se perca, siga o caminho certo; ao exame seguiu-se o cansaço.
    verbo transitivo direto e intransitivo Caminhar na direção certa: seguir a estrada do mar.
    verbo intransitivo Prosseguir numa direção; continuar: o técnico pediu para que o time seguisse.
    Não permanecer no mesmo lugar: o anfitrião seguiu antes dos convidados.
    Ter como resultado; resultar: da pobreza seguiu-se a fome.
    Etimologia (origem da palavra seguir). Do latim sequire.

    Seguir Ver Discípulos.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (para reinar)
    Eclesiastes 2: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estupidez. Pois que fará o homem que vier (para reinar) depois do rei? O mesmo que outros já fizeram.
    Eclesiastes 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1947
    hôwlêlâh
    הֹולֵלָה
    ()
    H2451
    chokmâh
    חׇכְמָה
    sabedoria
    (of wisdom)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3528
    kᵉbâr
    כְּבָר
    (already)
    Advérbio
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5531
    çiklûwth
    סִכְלוּת
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6437
    pânâh
    פָּנָה
    virar
    (and turned their faces)
    Verbo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    הֹולֵלָה


    (H1947)
    hôwlêlâh (ho-lay-law')

    01947 הוללה howlelah

    particípio at. de 1984; DITAT - 501a; n f

    1. loucura

    חׇכְמָה


    (H2451)
    chokmâh (khok-maw')

    02451 חכמה chokmah

    procedente de 2449; DITAT - 647a; n f

    1. sabedoria
      1. habilidade (na guerra)
      2. sabedoria (em administração)
      3. perspicácia, sabedoria
      4. sabedoria, prudência (em assuntos religiosos)
      5. sabedoria (ética e religiosa)

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    כְּבָר


    (H3528)
    kᵉbâr (keb-awr')

    03528 כבר k ebar̂

    procedente de 3527; DITAT - 947c; adv

    1. já, há muito tempo, há um bom tempo

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    סִכְלוּת


    (H5531)
    çiklûwth (sik-looth')

    05531 סכלות cikluwth ou שׁכלות sikluwth (Ec 1:17)

    procedente de 5528; DITAT - 1493c,1493d; n m

    1. loucura, insensatez

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    פָּנָה


    (H6437)
    pânâh (paw-naw')

    06437 פנה panah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1782; v.

    1. virar
      1. (Qal)
        1. virar para ou de ou afastar-se
        2. virar e fazer
        3. passar, declinar (referindo-se ao dia)
        4. virar em direção a, aproximar (referindo-se a noite)
        5. virar e olhar, olhar, olhar para trás ou na direção de ou cuidar
      2. (Piel) afastar, tirar do caminho, esclarecer, desobstruir
      3. (Hifil)
        1. virar
        2. retornar, mostrar sinais de volta, virar as costas
      4. (Hofal) ser levado a voltar

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado