Enciclopédia de Eclesiastes 4:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 4: 11

Versão Versículo
ARA Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
ARC Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
TB Também se dois dormirem juntos, então, se aquentam um ao outro; mas um só como se pode aquentar?
HSB גַּ֛ם אִם־ יִשְׁכְּב֥וּ שְׁנַ֖יִם וְחַ֣ם לָהֶ֑ם וּלְאֶחָ֖ד אֵ֥יךְ יֵחָֽם׃
BKJ Também, se dois dormirem juntos, eles se aquecerão; porém como poderá um só se aquecer?
LTT Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um , como se aquentará?
BJ2 Se eles se deitam juntos, podem se aquecer; mas alguém sozinho como vai se aquecer?
VULG Et si dormierint duo, fovebuntur mutuo ; unus quomodo calefiet ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 4:11

I Reis 1:1 Sendo, pois, o rei Davi já velho e entrado em dias, cobriam-no de vestes, porém não aquecia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
D. As DESILUSÕES DA VIDA, 4:1-16

1. Opressão Social (4:1-3)

Esta seção pode ser considerada uma continuação do debate anterior a respeito das injustiças da vida. Depois, voltei-me (1) talvez signifique que o pensamento do autor voltou-se novamente para as meditações de 3.16. Ao refletir profundamente acerca de assuntos como as injustiças da vida econômica e política, a vida parece não ter esperan-ça. Havia as lágrimas dos que foram oprimidos e não tem nenhum consolador. O poder estava do lado do opressor e não havia ninguém para ficar junto aos oprimidos. Partido por essas iniqüidades, o coração chora; é melhor estar no meio dos que já morre-ram do que entre aqueles que ainda estão vivos (2). Melhor ainda é aquele que nunca nasceu e conseqüentemente não viu as más obras que se fazem debaixo do sol (3).

Mas tão desesperadora quanto muitas condições opressivas, essa solução deve ser considerada um estado de espírito do momento — não uma filosofia de vida. O próprio autor se contradiz quando em 9.4 afirma que: "melhor é o cão vivo do que o leão morto".

Atkins comenta: "Sobre os mais afortunados cai uma sombra indistinta daquela atitude, talvez mais freqüentemente do que pensamos: o desejo de que tivessem sido poupados do peso de viver. E ainda assim, a vida é uma responsabilidade; embora não haja nenhuma promessa de que vai ser fácil, o suficiente nos é concedido não só para fazer dela uma corajosa aventura, mas em suas mais nobres realizações um desafio digno do esforço e do preço, tanto para este mundo sombrio como para uma ordem espiritual duradoura".6

  • O Enigma do Esforço (4:4-6)
  • AARC traz aqui: todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo (4). A Nvi interpreta este versículo assim: "todo trabalho e toda realização surgem da competição que existe entre as pessoas" (veja também a BJ e a RSV). Em todo caso, o lugar para a competição e inveja como motivações da vida é supe-restimado pelo nosso pessimista Qoheleth. Estas afirmações são apenas cinqüenta por cento verdadeiras — se forem tudo isso. A pessoa que acredita nessa inexatidão perigosa deveria olhar para frente e viver de maneira melhor. Existem homens que são dirigidos pela realização competitiva, mas por que deveríamos esquecer dos milhões que traba-lham duro para suprir as suas necessidades? Para prover conforto para aqueles que amam? Que prestam contas de maneira digna a Deus, a quem dedicaram todas as ener-gias de sua vida?

    Ser invejado por causa das suas realizações é ruim, e se esforçar para conquistar algo para sobrepujar seu companheiro é pior ainda. Ambos são vaidade e aflição de espírito. Mas ainda assim, o trabalho é importante para se ter uma vida boa; apenas o tolo cruza as suas mãos (5) e não faz nada. E come a sua própria carne pode signi-ficar que destrói a si mesmo ou talvez que vive em dependência financeira dos seus parentes. No versículo 6, Qoheleth destaca a sua opinião já muito repetida de que a sabedoria exige equilíbrio, que se devem evitar os dois extremos: "Melhor é uma mão cheia com tranqüilidade do que duas mãos cheias com encrencas e lutas pelo vento" (Smith-Goodspeed). Nosso Senhor apoiaria este conselho contra o trabalho extremo e ansioso que se esforça para conseguir bens materiais (Mt 6:25-34).

    Atkins comenta: "Que bela frase, uma mão cheia de quietude. Os generais fazem uma tropa em marcha descansar em intervalos de, digamos, quinze minutos: apenas uma mão cheia de quietude, mas isso mantém a tropa em marcha. A habilidade de medir uma mão cheia de quietude fora das tensões e esforços do mundo tem poder curador e encorajador. Chamamos isso de relaxamento. Porém é mais do que isso. É deixar que a vida se batize novamente nas bênçãos e naquilo que é duradouro, e assim encontrar o descanso. Isso aquieta o espírito perturbado e antevê a cura final quando "os maus ces-sam de perturbar; e [...] repousam os cansados" (3:17).7

  • O Mal da Solidão (4:7-12)
  • Praticamente todo fardo pode ser carregado se existe um amigo com quem se possa compartilhá-lo. Qoheleth vê claramente que um dos grandes males da vida ocorre quan-do há um que é só (8). A expressão não tem segundo significa que não existe um companheiro. O homem que trabalha e ainda assim não tem ninguém — nem filho nem irmã — para o inspirar e dar sentido ao seu trabalho convive com enfadonha ocupa-ção com certeza. Para levar uma vida satisfatória, o homem precisa ter uma resposta digna para a questão: para quem trabalho eu [...] ? E essa resposta precisa ser encon-trada além de seu papel dentro da família, no serviço para a satisfação das necessidades das pessoas, ou no cumprimento da vontade de Deus para a sua vida.

    Em contraste com os males do isolamento, os versículos 9:12 estabelecem a impor-tância de se trabalhar em conjunto. Moffatt diz: "É melhor serem dois do que um; eles se saem bem em tudo que empreendem" (9). Matthew Henry comenta: "Qualquer serviço que fizerem [um pelo outro] lhes é restituído de alguma maneira".8 O companheirismo humano e a cooperação trazem ajuda (10), calor humano (11) e proteção (12) mútuos. O cordão de três dobras não se quebra tão depressa é um provérbio que sugere que, se é melhor serem dois do que um, é melhor ainda serem três. Para que um homem tenha amigos, ele precisa se mostrar amigável. Aquele que busca fazer "bem na sua vida" (3,12) raramente irá sofrer as dores do isolamento.

    4. A Brevidade da Fama (4:13-16)

    O significado desta seção não está claro, mas é uma meditação a respeito da aflição de espírito (16) que sobrevêm ao governador desiludido. Muitos comentaristas contem-porâneos encontram na história uma referência a José, o jovem pobre e sábio (13) que sai do cárcere para reinar (14). Se isto estiver correto, talvez o sucessor (15) se refira a José como o segundo após o Faraó (Gn 41:43). Que nasceu [...] no seu reino (14) significa ter nascido no reino que finalmente seria seu.

    O significado do parágrafo pode ser que algumas coisas são melhores que outras -um jovem sábio é melhor que um rei velho e insensato. Contudo não há nada — nem as experiências do sábio e jovem governador — que seja muito bom a longo prazo. "Vi todos os viventes na terra andarem lado a lado com esse jovem [...] Só que mais tarde os homens perderam o interesse nele. Isso também é vaidade e futilidade" (15-16, Moffatt).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 7 até o 12

    O Labor Algumas Vezes é Motivado pela Ganância (Ec 4:7-12)

    Ec 4:7

    Então considerei outra vaidade debaixo do sol. O triste filósofo nunca desistiu. Suas investigações continuavam. Ele seguia observando intermináveis manifestações de vaidade “debaixo do sol”, onde os homens vivem e lutam com as vicissitudes da vida. Aben Ezra fala sobre os diferentes tipos de insensatos que nosso homem encontrava. Ele tinha abundância de materiais para fazer suas pesquisas.

    Ec 4:8

    Um homem sem ninguém, não tem filho nem Irmã. Ele não tinha laços familiares imediatos. Não tinha esposa, irmão ou filho, mas vivia sempre trabalhando, amealhando cada vez mais para si mesmo. Ele se levantava cedo para trabalhar e permanecia acordado, trabalhando, até altas horas da noite. Era um fanático total, mas por uma razão apenas: a ganância. Esse homem tinha “febre de trabalho”. Nunca parou para perguntar por que se estava privando de tudo, incluindo pequenos prazeres da vida. Ele se submeteu a uma enfadonha ocupação e vaidade, somente para obter mais e mais bens e riquezas para si mesmo. Ver no Dicionário o artigo chamado Ganância. O negócio dele era miserável, conforme alguns definem o seu labor (no hebraico, ínyan ra, tarefa desagradável). Ele carregava uma carga inútil, que vinha consumindo a sua vida.

    Ec 4:9-10

    Melhor é serem dois do que um. É melhor viver e trabalhar aos pares, e sem inveja (contrastar com o vs. 4). O companheirismo, se for amigável e compartilhador, é melhor que o caso do solista louco do vs. Ec 4:8. Os lucros podem ser divididos e, no tempo da necessidade, tem-se um amigo próximo para ajudar (vs. Ec 4:10). Por outra parte, se um homem estiver sozinho e falhar (chegar ao ponto de calamidade ou não alcançar sucesso em sua tarefa), não será ajudado por ninguém. Antes, terá uma longa, e talvez final, reversão da fortuna. Kipling observou que toda a corrida é ganha “pelo prdprio sujeito' que corre, e não pelas pernas de outrem. Assim acontece no caso das corridas a pé, ou no caso de muitos empreendimentos; mas essa tende a ser uma corrida fútil e solitária, quando estão envolvidas as questões da vida. A amizade é importante em todos os labores e empreendimentos humanos. Ver no Dicionário o verbete denominado Amizade. O tema continua nos vss. Ec 4:11 e 12, com ilustrações. “Laços de união, casamento, comunidades de família ou religiosa, são melhores do que a solidão egoísta do miserável (ver Gn 2:18), porquanto há vantagens no esforço combinado. Por isso mesmo, diz o Talmude: ‘Um homem sem um companheiro é como a mão esquerda sem a mão direita’” (Fausset, in toc.). Jesus enviou os trabalhadores do evangelho de dois em dois (ver Luc. 10) e, onde dois ou três estiverem reunidos, em nome Dele, Ele estará no meio deles (ver Mt 18:20).

    Ec 4:11
    Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão,
    O autor ilustra aqui sua teoria de que “dois é melhor do que um só', começando pela relação do matrimônio, pois duas pessoas, deitadas na mesma cama, se mantêm aquecidas, entre outras vantagens. O casal deitado gera calor, mas uma pessoa deitada sozinha fica fria. O calor estende-se a todas as coisas boas que um bom casamento pode prover. É conforme Adam Ciarke disse: “Quase qualquer esposa é melhor que nenhuma”. Conforme este versículo com 1Rs 1:4. A idéia do ca/orpode ser aplicada a toda boa relação humana, pelo que costumamos falar sobre o “calor da bondade humana”, que todos precisamos dar e receber, Conforme Lc 24:32 e At 28:15
    Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Em tempos de tribulação e oposição, uma luta entre duas pessoas deixa o resultado na dúvida. Mas, em uma luta onde um só tem de lutar contra dois, a vitória dos dois está assegurada. O “inimigo" pode ser outra pessoa ou qualquer circunstância. O inimigo, pois, sempre poderá ser enfrentado com maior confiança quando dispomos de um amigo. Mas, assim como dois é melhor que um, também três é melhor que dois. Os três formam uma corda de três dobras, que não pode ser rebentada com facilidade. É melhor contarmos com laços sociais mais amplos; a comunidade inteira é melhor que dois companheiros. Talvez a aplicação primária seja representada pela família, formada por pai, mãe e, filho. As três cordas estão bem apertadas uma à outra, e nisso consiste a força da corda de três dobras. Mas, se as dobras forem separadas, então a fraqueza será a palavra do dia,

    Este versículo tem sido cristíanízado para falar sobre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a unidade celestial que é fonte originária de toda a força e benefício. Mas isso já é uma aplicação fantasiosa deste texto. “Calor, consolo, segurança e proteção fluem da nossa associação com outras pessoas” (0. S. Rankin, in loc.).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    *

    4.1-3

    dos que foram oprimidos... tenho por mais felizes os que já morreram. Passando em revista a sorte dos oprimidos, Salomão especulou que os mortos e os ainda não-nascidos estão em melhor situação do que os vivos.

    *

    4.4-16 A inveja e a falta de contentamento são o combustível que impulsiona a busca da satisfação terrena.

    *

    4:5-6

    descanso. Apesar de seus anteriores pensamentos melancólicos, Salomão concluiu que a suficiência com o contentamento é melhor do que o resultado necessário da preguiça (v. 5), ou o excesso acompanhado pela labuta incansável (vs. 6,8).

    * 4.9-12

    serem dois. A cooperação, em lugar da contenda arraigada na inveja, produz o sucesso e provê proteção contra os cobiçosos.

    *

    4.13-16 Um povo caracteristicamente descontente não aprecia bons líderes, um pensamento que levou Salomão de volta ao seu tema da evidente futilidade da vida no mundo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    4.4-6 Algumas pessoas são preguiçosas enquanto que outras são viciadas no trabalho. Os primeiros, vendo a futilidade de apressar-se para o êxito, cruzam-se de braços e prejudicam aos que dependem delas e a si mesmos. Os que têm vício pelo trabalho muitas vezes estão motivados pela inveja, a ambição e um desejo constante de permanecer por diante de outros. Ambos os extremos são néscios e irresponsáveis. O antídoto para ambos é o trabalho árduo mas com moderação. Tome-se tempo para desfrutar dos outros dons que Deus lhe deu, e compreenda que Deus é o que nos proporciona tanto as atribuições como as recompensas, não nós.

    4.9-12 Existem vantagens ao cooperar com outros. A vida não está desenhada para o isolamento, a não ser para o companheirismo; não para a solidão, a não ser para a intimidade. Algumas pessoas preferem o isolamento devido a que sentem que não podem confiar em ninguém. Entretanto, não estamos aqui na terra para nos servir a nós mesmos, a não ser para servir a Deus e a outros. Não se isole de outros nem trate de ir por sua conta. Procure companheiros, seja membro de alguma equipe.

    4.13-16 Ser promovido e chegar ao topo é vaidade. A posição, a popularidade e o prestígio são metas deficientes para o trabalho na vida. Apesar de que muitos os buscam, são sombras sem substância. Muitos procuram reconhecimento por seus lucros; mas as pessoas são variáveis, e trocam com rapidez e facilidade. Quanto melhor é procurar a aprovação de Deus. Seu amor nunca troca.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    C. de opressão e morte (4: 1-3)

    1 Depois, voltei e vi todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis as lágrimas dos oprimidos, e eles não tinham consolador; e do lado dos seus opressores havia poder; mas eles não tinham consolador. 2 Por isso eu louvei os mortos que morreram há muito mais do que a vida que ainda estão vivos; 3 sim, melhor do que os dois que eu estimo -lhe que ainda não tem sido, e que não viu as más obras que se faz debaixo do sol.

    Então eu voltei e vi. ... A tradução da Bíblia Anchor aqui, "Next Virei-me para considerar", é muito bom. O Pregador continua suas observações do cenário humano, e não gosta do que vê. O hebraico tinha um forte sentimento de solidariedade para com o seu povo. Isto é visto em atitude Amos 'para os oprimidos e os necessitados. O Pregador lamenta o sofrimento dos oprimidos, em sua solidão e sua fraqueza. Sua situação era dele. Ele considera os mortos mais sorte do que isso, e aqueles que ainda não tinha nascido mais feliz de todos. Ele acha que seria melhor não viver do que ter de enfrentar o mal que se faz debaixo do sol.

    D. de labuta e vaidade (4: 4-6)

    4 Então eu vi todo o trabalho e toda a obra hábil, que para este homem é invejada de seu vizinho. Também isto é vaidade e aflição de espírito. 5 O tolo cruza as suas mãos, e come a sua própria carne. 6 Melhor é um punhado com tranqüilidade do que dois punhados com trabalho e esforço para alcançar o vento.

    Em seguida, ele considera o valor do trabalho. Era uma parte do hebraico sabedoria para valor lugar na indústria (note Pv 6:6. e 24: 30-34 ). O escritor de Eclesiastes vê a importância do trabalho (Ec 2:24 ; Ec 3:13 , Ec 3:22 ; Ec 5:18 ). É mesmo para ser apreciado.Qoheleth é honesto, apesar de tudo. Em seu mundo real, a indústria, muitas vezes traz o seu próprio mal. Indústria pode ser o resultado de inveja, ou a sua causa. Os perigos da loucura e indolência são bem conhecidos. Um pouco, porém, com a tranquilidade pode ser melhor do que muito com o trabalho e luta. Aqui, o autor cita dois provérbios para provar seu ponto. Que eles parecem ser contraditórios não é a evidência de um editor, mas uma indicação do problema. O versículo 5 afirma a visão tradicional. O versículo 6 é a proposta da Qoheleth.

    E. de companheirismo (4: 7-12)

    7 Então eu voltei e vi vaidade debaixo do Ct 8:1 Há um que é só, e ele tem não uma segunda; sim, ele tem filho nem irmão; Ainda não há fim de todo o seu trabalho, nem os seus olhos se fartam de riquezas. Para quem, pois, diz ele , que eu trabalho, e privar a minha alma do bem? Também isso é vaidade, sim, é uma enfadonha ocupação. 9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. 10 Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois cai, e não haverá outro que o levante. 11 Também, se dois dormirem juntos, eles têm calor; mas como alguém pode ser quente sozinho ? 12 E se um homem prevalecer contra ele que está sozinho, os dois lhe resistirão; e um cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

    Existem outros problemas com a indústria. Pode tornar-se um fim em si mesmo e, assim, cegar um homem para o óbvio e os bons. Muitas vezes, ela produz a avareza, que faz um homem avarento. Quanto mais ele ganha, mais ele quer. Avareza leva os homens a suspeitar de outros, e traz as suas vítimas a uma solidão que o pregador não acha que é desejável ou bom. O apetite por riqueza torna-se insaciável. Gordis conta a história de uma lenda no Talmud de um olho humano, o símbolo do desejo, que foi dada a Alexandre, o Grande, no curso de suas conquistas. Alexander achei mais pesado do que todo o ouro e prata que ele poderia colocar em escalas. A única coisa de maior peso que ele poderia encontrar era poeira, o símbolo da morte. Quando o olho é consumido com as coisas, ele não pode mais ver pessoas, que não o vidente. Essa pessoa já não pensa racionalmente. Ele nem sequer se pergunta por quem ele está trabalhando, sacrificando, e poupança. Como Qoheleth observa em outros lugares (Ec 2:18 ), ele adquire a sua riqueza a um grande custo e deixa-la para outra que vai desperdiçá-lo. Uma indústria pode cortar um homem fora de outras pessoas com as quais ele precisa e seu companheirismo, um bem que leva seu próprio valor. O ponto de Qoheleth é ilustrado por provérbios. A referência a dois sendo melhor do que uma, e três sendo melhor ainda, não é propriamente uma referência à Santíssima Trindade, embora alguns o tenham tomado.

    F. DOS REIS (4: 13-16)

    13 Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não sabe como receber advertência mais. 14 Para sair da prisão, ele saiu para ser rei; sim, nem mesmo no seu reino ele nasceu pobre. 15 Vi a todos os viventes que andavam debaixo do sol, que eles estavam com a juventude, a segunda, que se levantou em seu lugar. 16 Não havia fim de todas as pessoas, mesmo de todos eles sobre quem ele era: ainda os que lhe sucederam não se alegrar com ele. Na verdade também isso é vaidade e aflição de espírito.

    Agora, o pregador, volta sua atenção para a fama. Ele tem seus perigos também. Ele ilustra isso com uma parábola sobre um velho, mas tolo rei e um jovem, mas sábio sucessor. Inúmeras tentativas foram feitas para identificar esses reis com personagens históricos. Alguns sentiram que o escritor estava se referindo a pessoas dentro de seu próprio tempo. Outros viram nessa história uma referência a mais antigos heróis. Assim, as sugestões vão desde Faraó e José, Saul e Davi, Cyrus e Astyages, a Ptolomeu IV e Ptolomeu V. Não parece haver nenhuma razão forte por isso que é preciso olhar para alguma referência histórica aqui. Em vez Qoheleth está falando de um princípio geral. Mesmo a maior fama pode ser temporária. Grande fama não protege um da loucura ou do infortúnio. Um grande homem pode ser a vítima de sua própria auto-engano, ou dos caprichos do destino. Amanhã ele pode encontrar-se esquecido, e o homem mais improvável em seu reino em seu lugar. Este mas ilustra de novo a insegurança na existência humana, e a natureza transitória de tudo. Mesmo fama de um rei pode ser vaidade e correr atrás do vento.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
  • As riquezas que Deus distribui de acordo com sua vontade (Ec 4:0;Ec 6:0)
  • Esses capítulos discutem o sentido da riqueza. Por que uma pessoa é rica e outra, pobre? Por que há in-justiça e desigualdade no mundo? Porque Deus tem um plano para nós, a fim de que não confiemos nas riquezas incertas, mas no Se-nhor. Não viva para as riquezas, mas use-as de acordo com a vonta-de do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    4.1 Não devemos esquecer que a causa de todas as lágrimas, opressões e violências, na terra, são os nossos pecados, e não Deus.
    4.4 Todo trabalho. Não resta dúvida que, para filhos do mundo, isso cala; não porém, para os que fazem o se trabalho diante de Deus (Ef 6:7).

    4.5 Come a própria carne. Destrói a sua própria pessoa.

    4.5.6 Punhado de descanso. Comp. 1Tm 5:18 "o trabalhador é digno de seu salário", e isto inclui a comida. Só ao preguiçoso se fala: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2Ts 3:10).

    4.8 Sem ninguém. Trabalhar, não tendo herdeiro direto, certamente parece sem sentido e inútil, se não fosse o amor ao próximo e à possibilidade de fazer com o produto algum benefício. Então tal trabalho já não é vaidade. Aqui, revela-se o avarento.

    4:9-12 Dois. Salomão ressalta o valor de um companheiro amigo e da virtude de cooperação. Jesus mandara seus discípulos "de dois em dois" (Lc 10:1).

    4.11 Como se aquentará? Trata-se de dois pobres; quando a sós lhes falta o necessário, no caso, uma boa coberta.

    4.12 Cordão de três dobras. Nosso provérbio "A união faz a força".

    4.14 Saia do cárcere. Parece uma alusão a José no Egito, que saiu do cárcere para se tornar governador.

    4.16 Os que virão depois. Se hoje aplaudem ao jovem príncipe que substituiu ao velho rei (talvez, por revolta); e se for "sem conta todo o povo", "os que virão depois" já não gostarão dele. Isto é, a boa graça do povo é inconstante, é vaidade (conforme Jo 12:13 e 19.6).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
    4.1. opressão-, tirania; exploração dos desamparados por parte dos que têm poder e influência, v. 2. Conforme 9.4ss.


    5) A futilidade das realizações (4:4-16)
    O autor agora dá diversos exemplos da inutilidade de grande parte do trabalho duro do homem. Primeiro, existe o caso do homem que nunca consegue relaxar e desfrutar do seu trabalho porque está sempre se esforçando para estar à frente dos seus concorrentes (v. 4). O outro nem trabalha e assim destrói a própria vida (v. 5). Os dois extremos devem ser evitados. E melhor que o homem relaxe e desfrute do que está fazendo do que se deixar levar pela ambição somente para se meter em dificuldades (v. 6).

    Outro exemplo triste é o do homem que vive sozinho sem família ou amigos e se esgota de tanto trabalhar para ganhar dinheiro. Ele mesmo não tem tempo para usufruir o seu trabalho e também não tem dependentes que vão usufruir disso depois dele (v. 7,8). Diversos provérbios são acrescentados para mostrar que quem se isola dos outros na verdade está se prejudicando, pois a cooperação com outros aumenta a segurança da pessoa (v. 9-12).
    Provavelmente ninguém experimenta tão bem a futilidade das realizações quanto o homem famoso que cai do poder. Talvez ele tenha saído da pobreza ou até da prisão para derrubar um rei estabelecido havia muito tempo mas que, por não ter dado ouvidos a conselhos, se tornou tolo na velhice (v. 13,
    14). Mas até esse jovem brilhante vai descobrir que o aplauso com que foi saudado por seus súditos não dura para sempre. Quando morrer, logo será esquecido (v. 15,16).
    4.4. competição-, rivalidade; i.e., a concorrência o estimula à produção maior e à qualidade mais elevada do seu trabalho, v. 5. cruza os braços-, equivalente também ao gesto de girar os polegares, destrói a própria vida-, lit. “come a sua própria carne”, i.e., está morrendo de fome. v. 8. perguntava-, não está no original, mas foi inserido para fazer sentido, introduzindo a citação que segue.

    v. 12a. “Se um homem está sozinho, um assaltante pode vencê-lo, mas dois podem resistir” (NEB). v. 13-16. É mais fácil entender esse texto como uma parábola, uma história tipicamente no estilo “rico da noite para o dia”, embora tenham sido feitas muitas sugestões acerca da identidade histórica do povo envolvido, v. 14. no país daquele rei: supostamente o reino no qual o jovem nasceu e que ele estava destinado a governar, v. 15. o jovem: heb. “o segundo jovem”. Não uma terceira pessoa introduzida na história, mas o jovem dos v. 13,14, “o jovem que era segundo”, “o sucessor do velho” (Gordis). v. 16. 0 número dos que aderiram a ele era incontável. A idéia é semelhante à Dt 1:3,Dt 1:4;

    I. 9ss; 3.15: no ciclo interminável das gerações, a fama de um homem não é nada; quem vem antes não sabe nada dela, e quem vem depois já a esqueceu.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 7 até o 12

    E. Pelo Acúmulo Miserável de Riquezas.

    Ec 4:7-12. A riqueza costuma fazer do homem um avarento, de modo que se afasta da companhia dos outros. Portanto isto o priva de uma das poucas alegrias que a vida pode oferecer.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 4 do versículo 4 até o 16
    e) A vaidade da vida (Ec 4:4-21). Qual o motivo que inspira a indústria e o empreendimento humano? É o desejo de fazer algo mais que sobreviver, de ultrapassar os rivais, de avultar na luta competitiva. Mas a realização desse desejo não produz a satisfação que ele promete; pois excita a inveja de outros, e a ansiedade de que os outros o alcancem toma conta do líder da corrida. Sem esse desejo de avultar, o homem não seria homem. Contudo, a ironia do fato é que geralmente são os menos empreendedores, o tolo (5), os "obtusos finitos onde não raia um só fulgor", que obtêm a maior parte da satisfação. Deve haver algum feliz meio entre esses dois extremos. O vers. 4 ficaria mais fiel assim: "Então vi que todo o trabalho e toda obra habilidosa (ou bem sucedida), se origina na rivalidade de um homem com seu semelhante". Come a sua própria carne (5). Come a carne que possui sem cobiçar a dos outros. Aqui não temos referência a alguma tendência antropófaga, da indolência, como as palavras sugerem em português; isso dificilmente serve ao contexto.

    >Ec 4:7

    2. DA SOLIDÃO E DA SOCIEDADE (Ec 4:7-21). Será que o motivo de lucro, nos empreendimentos humanos, pode ser contrabalançado pelo benefício feito à sociedade? Será que pode ser afirmado que "a iniciativa particular sem restrições" contribui para o bem-estar comum? É difícil manter essa opinião quando se observa quão poderosamente opera o motivo do lucro naqueles que não têm sociedade e que não dão um tostão por ela. É duvidoso, realmente, que alguém que não tenha responsabilidades de família, sinta qualquer responsabilidade para com a sociedade. Por outro lado, onde o senso de solidariedade é poderoso, a satisfação que ele produz é de espécie diferente.

    >Ec 4:13

    3. DA POPULARIDADE (Ec 4:13-21). De todos os prêmios rebrilhantes que a vida oferece, certamente que o mais vão de todos é a popularidade. A promessa da juventude é sempre preferida à petrificação da idade (como fica testemunhado pela estudada ilusão de juventude perene nas modas contemporâneas). Mas a juventude inevitavelmente se torna idosa, e então tem de tolerar a dor de ver o passageiro interesse da multidão voltar-se para outro lado.

    Essa passagem é altamente enigmática, e é impossível interpretá-la com segurança. Parece conter uma alusão a algum episódio histórico com o qual os leitores contemporâneos estariam familiarizados: um decrépito e idoso monarca sendo substituído por um brilhante jovem que romanticamente saiu da prisão em meio a entusiasmo universal mas que rapidamente caiu no desagrado.


    Dicionário

    Aquentar

    Dicionário Comum
    aquentar
    v. 1. tr. dir. e pron. Tornar(-se) quente; aquecer(-se), esquentar(-se). 2. tr. dir. Dar coragem a, imprimir atividade a; reanimar.
    Fonte: Priberam

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Dois

    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.

    Juntos

    masc. pl. de junto

    jun·to
    (latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo). = LIGADO, PEGADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHOAFASTADO, DISTANTE

    3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    advérbio

    4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE

    5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado).LONGE


    junto com
    Acompanhado de ou em conjunto com. = JUNTAMENTE COM

    por junto
    Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.


    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


    Rei do Egito (2Rs 17:4).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 4: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um , como se aquentará?
    Eclesiastes 4: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H2552
    châmam
    חָמַם
    estar quente, tornar-se quente
    (and became hot)
    Verbo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3179
    yâcham
    יָחַם
    estar quente, conceber
    (that they should conceive)
    Verbo
    H349
    ʼêyk
    אֵיךְ
    como? interj
    (and how)
    Advérbio
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H7901
    shâkab
    שָׁכַב
    deitar
    (they lay down)
    Verbo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo


    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    חָמַם


    (H2552)
    châmam (khaw-mam')

    02552 חמם chamam

    uma raiz primitiva; DITAT- 677; v

    1. estar quente, tornar-se quente
      1. (Qal)
        1. estar ou ficar quente
        2. referindo-se a paixão (fig.)
      2. (Nifal) tornar-se exaltado, inflamar-se com
      3. (Piel) aquecer
      4. (Hitpael) aquecer-se

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    יָחַם


    (H3179)
    yâcham (yaw-kham')

    03179 יחם yacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 860; v

    1. estar quente, conceber
      1. (Qal)
        1. estar quente, ficar quente
        2. acasalar (referindo-se aos animais)
        3. estar ou tornar-se quente (fig. de ira)
      2. (Piel)
        1. conceber (sexualmente)
        2. estar no cio (referindo-se aos animais)

    אֵיךְ


    (H349)
    ʼêyk (ake)

    0349 איך ’eyk também איכה ’eykah e איככה ’eykakah

    forma alongada procedente de 335; DITAT - 75 adv interrog

    1. como? interj
    2. como! (em lamentação)
    3. expressão de satisfação

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    שָׁכַב


    (H7901)
    shâkab (shaw-kab')

    07901 שכב shakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

    1. deitar
      1. (Qal)
        1. deitar, deitar-se, deitar sobre
        2. pernoitar
        3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
        4. jazer (na morte)
        5. descansar, repousar (fig.)
      2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
      3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
      4. (Hifil) fazer deitar
      5. (Hofal) ser deitado

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)