Enciclopédia de Eclesiastes 6:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 6: 11

Versão Versículo
ARA É certo que há muitas coisas que só aumentam a vaidade, mas que aproveita isto ao homem?
ARC Sendo certo que há muitas cousas que aumentam a vaidade, que mais tem o homem de melhor?
TB Visto que há muitas coisas que aumentam a vaidade, que vantagem tira delas o homem?
HSB כִּ֛י יֵשׁ־ דְּבָרִ֥ים הַרְבֵּ֖ה מַרְבִּ֣ים הָ֑בֶל מַה־ יֹּתֵ֖ר לָאָדָֽם׃
BKJ Visto que há muitas coisas que aumentam a vaidade; o que é melhor para o homem?
LTT Na verdade que há muitas palavras- e- coisas que multiplicam a coisa- de- nenhum- valor; que mais tem o homem de melhor?
BJ2 Quanto mais palavras, tanto mais vaidade. Qual a vantagem para o homem?
VULG Verba sunt plurima, multamque in disputando habentia vanitatem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 6:11

Salmos 73:6 Pelo que a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de um adorno.
Eclesiastes 1:6 O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos.
Eclesiastes 1:17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito.
Eclesiastes 2:3 Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.
Eclesiastes 3:19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
Eclesiastes 4:1 Depois, voltei-me e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador; e a força estava da banda dos seus opressores; mas eles não tinham nenhum consolador.
Eclesiastes 4:8 Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação.
Eclesiastes 4:16 Não tem fim todo o povo, todo o que ele domina; tampouco os descendentes se alegrarão dele. Na verdade que também isso é vaidade e aflição de espírito.
Eclesiastes 5:7 Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu, teme a Deus.
Oséias 12:1 Efraim se apascenta de vento e segue o vento leste; todo o dia multiplica a mentira e a destruição, e fazem aliança com a Assíria, e o azeite se leva ao Egito.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
SEÇÃO III

NÃO HÁ SATISFAÇÃO EM BENS TERRENOS

Eclesiastes 6:1-8.17

A. FRUSTRAÇÕES DA RIQUEZA E DA FAMÍLIA, 6:1-12

Mesmo que o capítulo 6 seja exposto aqui sob uma nova divisão, ele está relacionado ao tema do capítulo 5. Os versículos 1:2 dão seqüência às reflexões do Pregador sobre as desilusões da riqueza. Tanto os versículos 1:2 como o 3 e o 6 são ilustrações da premissa estabelecida em 5:18-19, de que ter prazer é um presente de Deus, e que a paz de espírito é o maior bem que a vida pode oferecer.

1. A Riqueza sem a Felicidade (6:1-2)

, O versículo 1 nos apresenta um outro mal que o autor tem visto debaixo do sol. Ele observa que esse mal mui freqüente é entre os homens. O hebraico seria tradu-zido de maneira mais precisa como: "pesa sobre os homens" (AT Amplificado). A frustra-ção da riqueza sem o senso de uma vida digna é possível, obviamente, apenas para aque-les que possuem riquezas. Como conseqüência, é mui freqüente [...] entre os homens e mulheres de recursos.

Em 2:18-23, o problema foi o homem rico cuja fortuna seria desperdiçada por herdei-ros imprudentes; em 5:13-17, foi o homem rico que a perdeu. Aqui o mal é o homem que possui riquezas, mas não encontra satisfação nelas — esse é o significado de Deus não lhe dá poder para daí comer (2). Os termos riquezas, fazenda e honra podem ser enten-didos como dinheiro, propriedades e apreço. Aquele que os possui parece ter tudo o que sua alma deseja. Mas sem felicidade eles são em vão. Uma vida cheia de coisas mas sem a verdadeira felicidade significa má enfermidade. Como o conhecimento sobre um câncer que se alastra, isso restringe ou destrói as alegrias normais da existência de um homem.

  1. A Família sem o Reconhecimento (6:3-6)

Uma família grande e longevidade eram consideradas grandes bênçãos entre os hebreus. Mas mesmo essas podem ser inúteis, ou piores que isso. Se o homem gerar cem filhos (3) e se a sua alma se não fartar do bem — isto é, não encontrar alegria neles — qual é o seu valor? Se os dias dos seus anos forem muitos mas não tiver um enterro — isto é, "um enterro nobre, que testifique do amor verdadeiro dos seus descen-dentes" — onde está o valor de uma vida dessas?

Os versículos 3:5 revelam a freqüência de comparações usadas pelo autor. Um aborto que não permite jamais um ser chegar à consciência de sua existência é melhor que uma vida que não encontra nenhuma satisfação digna. Mesmo aquele que está fadado ao fracasso desde o início, porquanto debalde veio e em trevas vai (4), e nunca recebe um nome, seu destino é preferível a uma vida sem propósitos. Nunca ter visto o sol (5) ou nem tê-lo conhecido é melhor que ter visto e conhecido as profundas desilusões que às vezes vêm da riqueza e da família.

Qoheleth não conseguia enxergar valor algum em uma vida na terra profundamente insatisfatória porque ele não possuía uma fé elevada na vida após a sepultura. Duas vezes mil anos (6) seria uma vida na terra duas vezes tão longa quanto a de Matusalém (cf. Gn 5:27). O raciocínio aqui empregado é que, se não existe felicidade na vida terrena, quanto maior a sua duração, pior a vida se torna. E quando você tiver somado todos os valores da existência terrena, a sua conta não terá chegado ao fim? Não vão todos para um mesmo lugar — a sepultura final e silenciosa? "Tanto o feto sem vida como o ho-mem cuja vida foi longa mas desprezível, estão destinados ao Sheol, e o feto sem vida deveria ser parabenizado porque ele alcançou a meta por meio de um caminho mais curto e menos agonizante".'

  1. Mais algumas Frustrações (6:7-9)
  2. A satisfação terrena versus o desejo espiritual (6.7). Todo trabalho do homem (o homem preso à terra) é para a sua boca ("auto-preservação e divertimento", AT Ampli-ficado), e, contudo, nunca se satisfaz (fome espiritual). "Toda vida humana é uma busca de prazer e diversão, mas é uma busca de diversão e prazer vãos em si mesmo, e que não levam à verdadeira satisfação".2
  3. Nem mesmo a sabedoria é suficiente (6.8). Aqui, num único versículo, Qoheleth repete o argumento de 2:12-17 (veja também comentários neste trecho). O Pregador não responde à sua própria pergunta. Ao contrário, o ponto de vista subentendido é que se viver para a própria "boca" (7) não é suficiente, também não é suficiente viver pela men-te. A base dessa conclusão está no versículo 6 — ambos "vão para um mesmo lugar". A frase andar perante os vivos é interpretada por Galling para significar: "viver sem o pensamento do dia de amanhã". Assim ele pensa que o significado do versículo é: "Que vantagem tem o homem sábio sobre o tolo, o homem que possui conhecimento, mas vive impensadamente?"'
  4. Uma resposta insatisfatória (6.9). Aqui novamente Qoheleth chega à sua resposta insatisfatória — Faça o melhor da sua vida enquanto você vive. Pelo fato de o homem sábio com suas altas metas — o vaguear da cobiça — não possuir nada melhor do que o tolo que só busca prazer, por que então deveria fazer todo o esforço? A pessoa deveria estar contente com aquilo que vem fácil e naturalmente. A frase: vaidade e aflição de espírito pode ser aplicada à seção inteira (7-9) ; por outro lado, pode ser aplicada especi-ficamente à conclusão infeliz do versículo 9.

4. Um Homem Finito contra o Destino (6:10-12)

Aqui Qoheleth sumariza seu ponto de vista pessimista de toda condição humana. Seja qualquer o que for, já [...] foi nomeado significa o todo da existência — e sabe-se, i.e., e é pré-conhecido e predeterminado. O homem é uma criatura finita e não pode contender com o que é mais forte (Deus) do que ele. O versículo 11 afirma que o homem é tão impotente contra o seu Criador que isso torna toda a discussão inútil. O versículo 12 é um clamor final no escuro: "Quem pode dizer o que é bom para o homem nesta vida, durante os poucos dias da sua vida vazia que passa como uma sombra? Pois quem pode dizer ao homem o que vai acontecer neste mundo depois de ele partir?" (Moffatt).

"Como é impressionante em todo o livro de Eclesiastes a evidência de que, enquanto Salomão, o esbanjador, está dando tudo de si para provar que a vida é fútil e indigna de ser vivida, o Espírito Santo está usando-o para mostrar que essas conclusões são um efeito trágico de se viver meramente 'debaixo do sol' — ignorando o Senhor, longe de Deus o Pai, à margem da influência do Espírito Santo — e ainda assim face a face com os mistérios da vida e da natureza!"4. Atkins comenta sucintamente: "A não ser que haja riqueza na alma, os homens vão para os seus túmulos de mãos vazias".5


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12

Capítulo Seis

A Brevidade e a Futilidade da Vida do Homem Provam a Inutilidade das Coisas. A Frustração dos Desejos e das Esperanças (Ec 6:1-12)

Ec 6:1

Há um mal que vi debaixo do sol. Esta passagem prova a tese que venho defendendo (que é a tese do autor, tão magnificamente declarada em Ec 1:1-3.22): não existem valores reais. Por algum tempo, pode parecer ao homem ter encontrado, nos pequenos prazeres, alguma razão para viver, como se esse fosse o summum bonum da vida (Eclesiastes 5:18-20; conforme notas em Eclesiastes 2:24-25). Mas obter prazer na vida, crendo que há algum bem na vida, é um procedimento enganador.

O que o homem realmente descobre, quando investiga a questão "debaixo ao sol” (aqui, nesta terra miserável), é bastante diferente disso. Há somente o mal que pesa muito sobre um homem (Revised Standard Version, Atualizada). Essa vida vã e pesada foi determinada pelo próprio Deus, pois Ele é a Causa Única de tudo quanto acontece. A teologia dos hebreus era fraca quanto às causas secundárias, pelo que o mal foi determinado por Deus, e planos divinos sinistros tornam a vida dos homens miserável. Os versículos que se seguem fornecem alguns detalhes sobre o desespero que constitui a vida do homem, tudo por decreto divino. Isso, gostemos ou não, é a doutrina do triste e louco filósofo. É inútil tentar corrigir a posição dele, como é inútil acreditar em coisas como essas que distorcem qualquer teoria sã do que constitui a vida humana. Ver no Dicionário o verbete intitulado Problema do Mal, quanto a idéias que a|udam a ilustrar a questão.

Ec 6:2

O homem a quem Deus conferiu riquezas, bens e honra. Um homem que possui riquezas, poder, saúde, honra (coisas boas da vida, aparentemente) não pode desfrutá-las, porque Deus determinou todas as coisas, incluindo o poder de desfrutar ou não dessas coisas. Com uma das mãos, Deus dá a um homem o que. aparentemente, é valioso, mas com a outra, Ele tira todas essas coisas, porquanto também determinou que o homem não poderá desfrutar das coisas boas que lhe foram dadas. Isso contradiz o trecho de Eclesiastes 5:18-20, onde o homem usufrui aquilo que possui. A contradição, porém, é apenas aparente. Em sentido relativo, um homem desfruta de seus prazeres, mas, em sentido absoluto, não há valor algum que ele possa desfrutar. O filósofo niilista é igualmente um relativista. pelo que pode variar sua expressão, sem alterar sua tese. É ridículo interpretar as declarações do autor sagrado de maneira que esse herege se transforme em um rabino ortodoxo. Na realidade, ele é um filósofo especulativo pessimista.

Outra pessoa obterá as vantagens materiais do homem, e isso serve somente para aumentar a sua miséria. Mas essa não é a razão verdadeira pela qual o homem não pode usufruir de suas riquezas e de seus prazeres. Ele é inerentemente incapaz disso, por força de um decreto divino. E, então, circunstancialmente, ele não pode desfrutar dessas coisas para não perder as suas vantagens. Deus também determinou as circunstâncias das perdas do homem. Portanto, conforme dizemos em uma moderna expressão: "Uma pessoa não pode ganhar sem perder”. Em outras palavras, a vitória não pode ser obtida por causa de toda a perda, “Riquezas, bens ou honras” são coisas que os homens muito valorizam, e foram usufruídas, juntamente, no caso de Salomão (2Cr 1:11),

Ec 6:3

Se alguém gerar cem filhos, e viver muitos anos. O autor sagrado apresenta um caso radical, a fim de ilustrar sua tese de que “não existe bem, afinal". Temos aqui um homem que vive longamente (e aparentemente bem); ele tinha cem filhos, e uma prole numerosa era muito valorizada na sociedade dos hebreus (Sl 127:5), no entanto, ele não desfrutava todas as coisas boas que possuía, porquanto Deus resolveu que ele seria incapaz para tanto; além disso e de sua “calamidade por ter nascido um homem”, ele também não recebeu sepultamento decente (tão importante para os hebreus e para outras raças antigas), Teria sido melhor se a mãe desse homem tivesse sofrido um aborto e ele não tivesse vindo à luz. O fato de ele não ter recebido sepultamento decente não deveria desviar nossa atenção da declaração centrai: mesmo que um homem tenha uma vida excelente, ainda assim, por decreto divino, ele não pode desfrutar dela. Deus fez dele o tipo de criatura que é incapaz do verdadeiro aprazimento, Na verdade, nada existe para ser desfrutado, embora existam falsos aprazimentos.

Era melhor ser um natimorto (ver 4:15), ou seja, ter nascido morto, que viver numa morte em vida. Quanto ao infortúnio de não ser apropriadamente sepultado, ver Is 14:19; Jr 22:19. Sepuitar os mortos era um dever piedoso (Tobias 1.18; 2.4-5). Os gregos imaginavam que, se o corpo não fosse devidamente sepultado, isso impediria o avanço da alma em sua transição para a vida além. Os hebreus, naturalmente, não adicionavam essa noção à idéia geral.

Ec 6:4

Pois debalde vem o aborto e em trevas se vai, Na ocorrência da morte, até mesmo um homem de vida excelente chega à vaidade e às trevas. O nome do homem é ofuscado pelas trevas. A história termina em uma melancolia que não pode ser redimida nem modificada. O homem é uma criatura que veio do pó e ao pó voltará (ver Ec 3:20), Por conseguinte, quer um homem nasça, quer seja abortado sem nunca ter visto a vida, é tudo a mesma coisa: nada. Tudo se reduz à mesma miséria, à mesma noite escura. Se um homem não tem um pós-vida, então a única questão realmente vital é se ele cometeu suícidio ou não. Um homem entra na vida em meio à vaidade, e sai da vida em uma noite escura: seu nome se perde; a memória de qualquer ser humano, que foi abortado ou chegou a viver, se perde (Ec 2:16). Ao longo do caminho, vemos alusões a Jó. Ver 4:15, que é paralelo dos vss, 3-4 deste capitulo, na questão da natímortalidade e do aborto.

Ec 6:5

Não viu o sol, nada conhece. O indivíduo abortado tem uma vantagem sobre aquele que chegou a viver: ele nunca viu o sol, pelo que não teve uma vida de miséria "debaixo do sol”, conforme sucede aos outros homens. Portanto, ele teve mais descanso do que outros, gozou de repouso relativo, ou seja, ficou livre da labuta e da miséria que é a vida humana. Essa é a tese do pessimismo: a própria vida é um mal, e seria melhor nunca tè-la vivido. Também seria melhor que Deus quisesse modificar a vida dos homens, para que todas as coisas deixassem de existir e passassem, de uma vez por todas, para o nada. Isso seria a redenção, a única forma de experiência que um homem podería viver. Assim, enquanto no cristianismo a esperança da vida é um glorioso pós-vida. a esperança para o pessimismo é a não-existência, final e absoluta. Ver na Enciclopédia de Bíblia. Teologia e Filosofia o artigo chamado Pessimismo. O pic-r "crime" que nosso homem cometeu foi ter nascido.

Ec 6:6
Ainda que aquele vivesse duas vezes mil anos.
Este versículo é um forte reforço do pessimismo que encontramos no vs. Ec 6:3. Agora, o homem não viverá cem anos, mas ridículos mil anos, e isso duplicado para dois mil! Mas qual seria o bem de vida tão longa, se o homem, na realidade, nunca vivesse nenhum bem duradouro? Afinal, todos os homens vão para o mesmo lugar, o pó, e isso os reduz a nada. quer tenham sido natimortos, quer tenham vivido poucos anos, ou até dois mil anos. Conforme Eclesiastes. 3:18-20, onde os homens são retratados como meros animais que sofrem a mesma sorte de todos os irracionais. Este versículo é uma declaração franca dos verdadeiros sentimentos do autor acerca da vida; todas as demais declarações, que parecem modificar esta afirmativa, permitindo que os prazeres simples da vida tenham algum bem (conforme se vê em Eclesiastes 5:18-20), devem ser compreendidas à luz desse incansável pessimismo.

Ec 6:7

Todo trabalho do homem é para a sua boca. Este versículo significa uma dentre duas coisas: 1. O homem médio vive tão carente, que tudo quanto faz é alimentar-se; ele nada possui de extra, não conta com pequenos prazeres que o mantenham feliz. 2. Ou, então, todos os homens realmente trabalham somente para sua boca. No caso presente, a boca é a representação metafórica de todos os apetites e desejos dos homens, e não meramente sua necessidade de alimento. Seja como for, todo o trabalho é aqui apresentado como uma tentativa para somente satisfazer os apetites, o que não é um objetivo muito nobre. Embora esse objetivo seja tão baixo, nem mesmo isso é plenamente cumprido a ponto de dar satisfação. A satisfação é ilusória, como é ilusório o trabalho do homem para obter satisfação, já que só existem itens de futilidade geral na vida humana. O homem rico. que tem muito mais do que simplesmente o alimento necessário, não está em condições muito melhores que o homem que trabalha arduamente, apenas para comer. Ambos ficam insatisfeitos e para ambos a vida é fútíl e destituída de sentido. O filósofo pessimista deixou completamente de fora qualquer Idéia de um labor digno ser recompensado na outra vida, fato que é tão importante para o cristianismo (ver 1Co 15:58).

Ec 6:8
Pois que vantagem tem o sábio sobre o tolo?
Todos os homens são estultos: existem estultos pobres, preguiçosos, ricos, sábios, laboriosos, estultos que quebram a lei, estultos que guardam a lei, mas todos eles são apenas estultos e terminam no pó de onde vieram. Eles sofrem a mesma sorte que os animais, e foi Deus quem os predestinou para o nada final. Ver Ec 3:20. Espera-se que os ricos tenham valores distorcidos e caminhem nas veredas da iniqüida-de. Talvez os pobres, não sofrendo as tentações que atacam os ricos, andassem em consonância com os ditames da lei mosaica. Os pobres têm uma espécie de sabedoria que escapa aos ricos, mas que bem isso lhes traz? Eles estão a caminho do mesmo zero final que é o alvo dos ricos. Mediante tal convicção, esse triste e pessimista filósofo nega qualquer valor nos ensinos da escola de sabedoria. "Que vantagem tem o sábio sobre o estulto, o homem de compreensão sobre aquele que vive impensadamente?” (Galling, em den Tag laben), que é um sentido possível deste versículo. O autor fez uma pergunta retórica para a qual esperava uma resposta negativa: "Não há nenhuma vantagem no caso do sábio!”.

Ec 6:9

Melhor é a vista dos olhos do que o andar ocioso da cobiça. Este versículo parece levar-nos de voita ao tema de Eclesiastes 2:24-25 (ver as notas expositivas). O que um homem pode ver, o que pode ser realizado (em vez de apenas desejado), são os prazeres simples da vida. Portanto, que o leitor se ocupe deles, e não da busca de grandes desejos, Seja como for, você terminará na mesma vaidade e na perseguição do vento, que não se pode apanhar com as mãos; o autor enfatizou a segunda possibilidade como a mais aparentemente fútil.

Esta declaração sobre o correr atrás do vento é usada nove vezes no livro de Eclesiastes, e o presente versículo é a nona ocorrência (ver também Ec 1:14; Ec 2:11,Ec 2:17,Ec 2:26; Ec 4:4,Ec 4:6,Ec 4:16). “Essa frase abre apropriadamente e conclui a primeira metade do livro sobre a futilidade das realizações humanas” (Donald R. Glenn, in loc.). O homem sábio reconhecerá a vantagem da inquirição simples, embora, no fim, nenhuma inquirição signifique coisa alguma. Desenvolví este tema niilista em Eclesiastes 2:24-25, O vs. Ec 6:6 deve ser mantido diante de nossos olhos como chave para a interpretação do texto. Embora a maneira simples pareça a melhor, pelo que deve ser seguida, na realidade não há valores, nenhuma busca é frutífera. O triste filósofo deixou suas avaliações relativas, passando para as absolutas; mas as avaliações relativas não deveríam enevoar o verdadeiro significado de sua filosofia. Ocasionalmente, o autor sagrado recomendou males menores em vez de grandes males. Para ele nada há de inerente e verdadeiramente bom, nem qualidade alguma que perdure.

Ec 6:10
A tudo quanto
de vir já se lhe deu o nome. O autor sagrado volta aos seus eternos e repetitivos ciclos de vaidade, divínamente decretados, o que os torna inevitáveis. Cf. Ec 3:15, onde há notas expositivas sobre o conceito. Temos sido condicionados a pensar que Deus predestinou os bons (ver Rm 8:28

É certo que há multas cousas que só aumentam a vaidade. Este versículo expande a vã argumentação dos homens e o amontoado de palavras vazias, na tentativa de disputar com Deus, já mencionados no vs. Ec 6:10. Quanto mais palavras um homem conseguir amontoar, mais vaidade estará gerando, pelo que é melhor manter-se calado e aceitar o terrível poder absoluto que o condenou à vaidade absoluta. Quanto mais o homem argumentar com o Deus voluntarista, menos realizará (conforme Eclesiastes 10:12-15). Ver, na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, o verbete denominado Voluntarismo.

Ec 6:12

Pois quem sabe o que é bom para o homem durante os poucos dias da sua vida...? Somente Deus sabe o que é melhor para o homem nesta vida. Mas, no contexto da filosofia do enlouquecido autor, o que é bom não foi definido da maneira conforme o homem o define. De fato, o que é bom, assim o é porque Qeus o quis, e não por ser bom em si mesmo, de acordo com as definições humanas. Isso reflete um voluntarismo puro, segundo o qual a vontade é suprema e a razão não pode chamar a questão à responsabilidade; nem os valores humanos podem chamá-la à prestação de contas. Mediante tais definições, Deus é a Causa Única e a Vontade Pura. O que Deus faz é bom, embora possa significar sofrimento, desastre, destruição e o nada final para o homem. O homem não seria melhor que os animais irracionais e terminaria, juntamente com eles, no esquecimento (Eclesiastes 3:18-20). De acordo com essa teoria, todos os males que Deus preordenou para o homem servem somente para mostrar-lhe que criatura miserável ele é, e como não merece nem obtém consideração alguma. O homem ímpio foi criado por Deus a fim de que o Senhor possa julgá-lo. Justiça e opressão são obras de Deus (Ec 3:16)!

O homem passa seus poucos dias de vida como uma sombra e em sofrimento constante. Os homens não compreendem essas coisas nem deveríam entendê-las. Quanto à vida como uma sombra, ver Ec 8:13 e 14:2. É inútil tentar reconciliar essa triste e insana filosofia do autor sagrado com qualquer sã filosofia de outras Escrituras.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
*

6:2

Deus. As riquezas e a pobreza, bem como a capacidade ou incapacidade de desfrutar dos próprios recursos, são decretadas por Deus.

não lhe concede que disso coma. Isso envolve controle sobre o gerenciamento das riquezas, e não meramente o prazer derivado de gastá-las.

*

6:3

se a sua alma não se fartar do bem. Viver descontente com a abundante provisão de Deus é uma grande tragédia.

*

6:6

para o mesmo lugar. O caso daqueles que vivem muito tempo no descontentamento é mais patético do que a de uma criança nascida morta. A criança que nasce morta pelo menos não passa muitos anos na miséria auto-infligida da ingratidão.

*

6:7

nunca se satisfaz o seu apetite. Novamente, o trabalho terreno, por si mesmo, não preenche o vazio da alma (1.8).

*

6:8

Ou o pobre que sabe andar perante os vivos. Esses, embora pobres, que sabem como viver eficazmente no mundo, evitam o descontentamento de desejos loucos e insatisfeitos.

*

6:10

já se lhe deu o nome, e sabe-se. Deus identifica cada pessoa como um pecador (7.20).

contender. Ninguém, à parte de Cristo, tem defesa contra Deus.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
6.1-8.15 Nesta seção Salomão mostra que ter a atitude correta a respeito de Deus pode nos ajudar a lutar com as injustiças pressente. A prosperidade não sempre é boa e a adversidade não sempre é má. Entretanto, Deus é bom sempre, e se vivermos como O, experimentaremos contentamiento.

6.1-6 "Deus não lhe dá faculdade de desfrutar disso" provavelmente se refere a que a pessoa morre. Até se vivesse uma larga vida, ao final carece de sentido (é vaidade) em si mesmo porque um não se pode levar as riquezas materiais. Todos morremos. Tanto os ricos como os pobres terminam na tumba. Muita gente trabalha arduamente para prolongar a vida e melhorar sua condição física, mas não investem nem sequer o mesmo tempo ou esforço em sua saúde espiritual. Quão curto de vista é o que se esforça por prolongar esta vida e não dá os passos necessários para ganhar a vida eterna.

6:6 "Não vão todos ao mesmo lugar?" significa que todos morrem.

6:9 "Mais vale vista de olhos que desejo que passa" se refere a perder tempo em sonhar e desejar o que um não tem.

6:10 Deus conhece e dirige tudo o que acontece. Deus tem as rédeas de nossa vida, embora às vezes não o pareça. Como seres criados, resulta muito parvo de nossa parte discutir com nosso Criador, quem nos conhece completamente e pode ver o futuro. (Veja-se também Jr 18:6; Rm 9:19-24.)

6:12 Salomão está assinalando a profunda verdade de que não podemos predizer o que nos proporciona o futuro. O único que conhece o que acontecerá depois de que nos tenhamos ido é Deus. Nenhum humano conhece o futuro, assim que cada dia deve viver-se por seu próprio valor. Salomão está rebatendo a noção de que o homem pode fazer-se carrego de seu próprio destino. Em todos nossos planos devemos voltar a vista a Deus, não só para o futuro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
4. Não Under the Sun (6: 1-12)

Mais cedo Qoheleth falou da incerteza das riquezas (Ec 5:13) para ilustrar o poder do apetite do homem para consumi-lo. Nesse sentido, ele se pergunta sobre a superioridade do homem sábio sobre o tolo. Esperança do homem não é nem em sabedoria, nem na loucura. Houve homens sábios que conheciam pouco mais de satisfação real do que o tolo. Houve homens pobres que ganharam compreensão e aprenderam a enfrentar a vida. É melhor ser pobre e aprender a viver com as próprias circunstâncias do que ter muito e ser consumido com um desejo que destrói todas as alegrias. Novamente Qoheleth cita um provérbio (Ec 6:9 ). Ele é muito fraco para contender com o que é mais poderoso do que ele -Deus. A palavra traduzida como lidar é a palavra usada para combater um caso em um tribunal. O homem não é suficiente para tal controvérsia com Deus. Note-se a tradução da Bíblia Anchor do versículo 11 : "Para os mais ele fala, mais sem sentido, torna-se. Como o homem lucro com isso? "Para o homem é ignorante, bem como fraco. Não há ninguém debaixo do sol que pode dizer-lhe o que é bom para ele, como gastar seus breves dias aqui, ou o que virá depois dele debaixo do sol. Que maior necessidade do coração e da mente humana Qoheleth não tem sido capaz de encontrar com a sua pesquisa. Poderia ser este o caminho de Qoheleth de nos dizer que ele foi procurando no lugar errado?


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
  • As riquezas que Deus distribui de acordo com sua vontade (Ec 4:0;Ec 6:0)
  • Esses capítulos discutem o sentido da riqueza. Por que uma pessoa é rica e outra, pobre? Por que há in-justiça e desigualdade no mundo? Porque Deus tem um plano para nós, a fim de que não confiemos nas riquezas incertas, mas no Se-nhor. Não viva para as riquezas, mas use-as de acordo com a vonta-de do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
    6.6 Mesmo lugar. Fala do túmulo, da terra. Não nega a imortalidade da alma, nem a existência do céu ou inferno, que o AT conhece tão bem como o NT (conforme Sl 16:11; Ec 12:7; Is 25:8; Is 35:10; Is 49:10; Is 53:5; Is 60:20; Is 65:17; Is 66:22; Ez 12:1,Ez 12:2).

    6.7 Paro a sua boca. Não que Salomão quisesse que assim fosse, mas está apenas esclarecendo que, em geral, é o seguinte: nada de idealismo!

    6.9 É melhor estar a desenvolver um plano bom e razoável, do que ficar suspirando por circunstâncias ideais, nas quais enfrentar-se-ia a vida com coragem, fé e energia.

    6.10 Este versículo bastante obscuro parece dizer que o homem não pode opor-se aos desígnios divinos, quanto ao caminho de sua própria vida. Lamentavelmente, o homem tem a triste tendência de se opor à benevolência universal (1Tm 2:4; 2Pe 3:9) quanto à sua alma, e, assim, perece por sua própria culpa (Mt 23:37, At 13:46; At 7:51).

    6.11 Que aproveita...? Conforme 5:18-20n.

    6.12 Quem sabe...? Só Deus o sabe. Jesus responde a tais perguntas em Mc 8:34-41; Lc 12:15, Jo 3:36. Da Escritura sabemos do futuro dos "mortos no Senhor” A certeza da bem-aventurança deve dourar os "poucos dias da vida" que aqui vivemos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
    No entanto, nem todos que têm os recursos podem desfrutar deles. Uma pessoa que tem todas as coisas boas da vida pode morrer sem ter usufruído tudo isso, e outra pessoa ganha os benefícios (6.1,2). Um homem pode viver uma vida longa e ser próspero, mas, se não desfruta do que tem, então um bebê natimorto está em melhor situação do que ele (v. 3-6). Não importa quanto um homem trabalha para prover sua subsistência, ele nunca está satisfeito. Que vantagem ele tem, então, em estar sempre se esforçando para melhorar sua situação de vida? E melhor que encontre alegria no que ele tem do que estar sempre se esforçando para ter mais (v. 7-9). Afinal, ele não pode mudar o curso dos eventos que Deus determinou. Argumentar com Deus é desperdiçar palavras, seja acerca do que é melhor para o homem durante sua breve vida na terra, seja acerca do que vai acontecer depois da morte (v. 10-12).
    5.9. O texto sofreu na transmissão e é traduzido de diversas maneiras. A versão que melhor cabe no contexto talvez seja a da NTLH: “Toda gente tira proveito da terra, mas o rei depende daquilo que recebe das colheitas”, v. 11. Mais riquezas, mais parasitas; mais posses para admirar, mas menos prazer. Aqui se reflete o ponto de vista do autor entre as classes mais elevadas, como também nos v. 12,14a. v. 17. nas trevas-, tão pão-duro que ele comeu a comida no escuro para economizar o óleo da lamparina, mas o sentido pode ser metafórico, i.e., em amargura e tristeza. v. 18. A sabedoria convencional ensinava que quem obedecia à vontade de Deus era feliz; Eclesiastes ensina que quem é feliz está obedecendo à vontade de Deus (v. comentário Dt 2:26).

    6.3. nem ao menos recebe um enterro digno-. ele tem a desgraça de morrer esquecido, v. 4,5. ela-, a criança natimorta, o seu nome fica escondido-, não deixa nome. E esquecida, v. 6. para o mesmo lugar, o Sheol, o mundo dos mortos. “Tanto o feto quanto o homem que vive dois mil anos terminam no Sheol, e a jornada mais curta é preferível, diz Qohelet” (Jones). v. 7. Um provérbio; assim também o v. 9a. O autor toma esses provérbios um tanto desconexos e com eles tece o seu argumento coerente (v. antes), v. 9. “Melhor uma alegria na mão do que o anseio por prazeres distantes” (Gordis). v. 10. recebeu nome: está determinado. O autor resume ao voltar a um dos seus temas principais, v. 12. A vida é vazia porque é determinada de fora, e o homem não pode fazer nada para mudar isso.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 10 até o 12

    C. Pela Fixidez do Destino. Ec 6:10-12. Em última análise, é inútil tentar mudar as coisas, e desejar mais do que se tem. Submissão à ordem estipulada é o melhor, uma vez que Deus tem determinado as coisas do modo que são. O homem não tem poder até mesmo para discutir o assunto.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 6 do versículo 1 até o 12
    Ec 6:3

    E além disso não tiver um enterro (6.3). Tem sido sugerido que esta cláusula foi deslocada e que pertence ao vers. 5; certamente pareceria ser um fim mais provável para um nascimento fora do tempo do que para um homem que gerou cem filhos, onde é extravagantemente inapropriado.

    >Ec 6:10

    2. DO DESTINO HUMANO (Ec 6:10-21). A natureza e o destino do homem são determinados por Alguém mais poderoso que ele, e o homem não pode contender com seu Criador, nem adicionar à sua estatura um cúbito. Todos os seus esforços para encontrar substância permanente nesta vida transitória resultam em vaidade, e deixam-no a enfrentar a questão final.


    Dicionário

    Aumentar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Engrandecer ou tornar maior, mais intenso, mais volumoso, de maior grau, de maior proporção ou maior dimensão: aumentar o peso; aumentar o volume; aumento da população.
    verbo transitivo direto Acrescentar, alargar, exagerar: aumentar seus rendimentos.
    verbo transitivo direto Agravar a intensidade de algo, piorar: a dor aumentava-lhe a ansiedade.
    verbo transitivo direto Ampliar a significação de algum argumento, texto, narrativa, através da utilização de excessos, inverdades, ilusões.
    verbo transitivo direto Alcançar certa progressão profissional, ampliar para um salário mais alto: aumentar um empregado.
    Etimologia (origem da palavra aumentar). Do latim augmentare.

    crescer, avolumar-se, avultar, engrandecer, ampliar-se, amplificar-se, dilatar-se, inchar, engrossar, intumescer, empolar, empolamar, exagerar, encorpar. – Observa Bruns. que “o antônimo de aumentar é diminuir, e o de crescer é minguar; e que, portanto, aumentar é relativo à quantidade; crescer é relativo ao volume. – Há casos, no entanto, em que não se atende nem à quantidade, nem ao volume, mas sim ao incremento, ao desenvolvimento; então, consideraremos o modo como esse incremento ou desenvolvimento se opera para empregar um dos verbos aumentar ou crescer. Se o incremento ou desenvolvimento for devido à afluência do que vem do exterior, o verbo adequado será aumentar; se for devido a forças interiores, usaremos de crescer; e isso porque aumentar considera concurso alheio, e crescer, impulso próprio”. Cresce a planta, o menino, o rio. Aumenta a fortuna, a biblioteca, etc. – Avolumar-se é muito próximo de aumentar; e entre os dois deve notar-se a diferença que consiste unicamente em aplicar-se o primeiro só a coisas concretas. Não se diz: avoluma-se a minha dor, ou a minha febre, ou a minha felicidade (e sim aumenta-se). – Avultar pode dizer-se que é muito mais extenso e compreensivo que avolumar-se, e pode ser empregado tanto no sentido abstrato como no concreto. Avulta o prestígio do general; avulta aquela grande figura no meio da turba; os meus males avultam com os meus receios. – Engrandecer = “fazer-se grande, ou maior do que era”. – Ampliar-se = “tornar-se de proporções maiores, fazer-se mais largo ou extenso”. – Amplificar-se ajunta à significação de ampliar-se a ideia do esforço com que se faz maior o que já era grande. – Dilatar-se = “ampliar-se, fazer-se mais extenso, ou mais largo”. – Inchar = crescer com esforço, ou por efeito de gás que se dilata, ou de matéria que se acumula”. – Engrossar = “fazer-se mais grosso”. – Intumescer = “inchar demais, fazer-se túmido, crescer como um tumor”. – Empolar = “crescer, avolumar-se como empola”. – Empolamar (outra forma de empolar) = “fazer empolado demais”. – Exagerar = “dar proporções fora do normal”. – Encorpar = “tomar maior corpo; fazer mais compacto, mais sólido e de maior vulto”.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Homem

    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Melhor

    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Vaidade

    substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
    Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
    Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
    Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
    Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
    Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.

    originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!

    Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec 1:2). Em is 41:29 e Zc 10:2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade.

    A palavra vaidade possui duas significações: a
    Referencia:

    “qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
    Referencia:

    “desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59

    A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    A vaidade é um verdugo sutil.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31


    Vaidade
    1) Desejo exagerado de atrair a atenção.


    2) Deus falso (1Sm 12:21).


    3) Ilusão (Ec 1:2).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 6: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Na verdade que há muitas palavras- e- coisas que multiplicam a coisa- de- nenhum- valor; que mais tem o homem de melhor?
    Eclesiastes 6: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1892
    hebel
    הֶבֶל
    vapor, fôlego
    (with their idols)
    Substantivo
    H3148
    yôwthêr
    יֹותֵר
    superioridade, vantagem, excesso adv
    (more)
    Substantivo
    H3426
    yêsh
    יֵשׁ
    ser, existência, substância, há ou existe
    (there be)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H7235
    râbâh
    רָבָה
    ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
    (and multiply)
    Verbo


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הֶבֶל


    (H1892)
    hebel (heh'bel)

    01892 הבל hebel ou (raramente no abs.) הבל habel

    procedente de 1891; DITAT - 463a n m

    1. vapor, fôlego
      1. fôlego, vapoor
      2. vaidade (fig.) adv
    2. em vaão

    יֹותֵר


    (H3148)
    yôwthêr (yo-thare')

    03148 יותר yowther

    particípio ativo de 3498; DITAT - 936d; n m

    1. superioridade, vantagem, excesso adv
    2. excesso, melhor conj
    3. além de, ainda mais, mais

    יֵשׁ


    (H3426)
    yêsh (yaysh)

    03426 יש yesh

    talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst

    1. ser, existência, substância, há ou existe
      1. substância
      2. existência

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    רָבָה


    (H7235)
    râbâh (raw-baw')

    07235 רבה rabah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

    1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
      1. (Qal)
        1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
        2. ser ou tornar-se grande
      2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
      3. (Hifil)
        1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
          1. multiplicar, aumentar
          2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
          3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
        2. tornar grande, aumentar, fazer muito
    2. (Qal) atirar