Enciclopédia de Isaías 10:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 10: 15

Versão Versículo
ARA Porventura, gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? Ou presumirá a serra contra o que a maneja? Seria isso como se a vara brandisse os que a levantam ou o bastão levantasse a quem não é pau!
ARC Porventura gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? ou presumirá a serra contra o que puxa por ela? como se o bordão movesse aos que o levantam, ou a vara levantasse o que não é pau!
TB Porventura, gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? Porventura, engrandecer-se-á a serra contra o que a põe em movimento? Isso seria, como se a vara movesse os que a levantam ou como se o bordão levantasse aquele que não é pau.
HSB הֲיִתְפָּאֵר֙ הַגַּרְזֶ֔ן עַ֖ל הַחֹצֵ֣ב בּ֑וֹ אִם־ יִתְגַּדֵּ֤ל הַמַּשּׂוֹר֙ עַל־ מְנִיפ֔וֹ כְּהָנִ֥יף שֵׁ֙בֶט֙ וְאֶת־ מְרִימָ֔יו כְּהָרִ֥ים מַטֶּ֖ה לֹא־ עֵֽץ׃
BKJ Deveria o machado gabar-se contra aquele que corta, utilizando-o? Ou deveria o serrote engrandecer-se contra aquele que o faz deslizar? Como se a vara devesse se agitar contra aqueles que a erguem ou como se o bastão devesse se erguer, como se não fosse madeira.
LTT Porventura gloriar-se-á o machado contra o que corta e lavra com ele, ou presumirá a serra contra o que puxa por ela, como se o bordão movesse aos que o levantam, ou a vara levantasse como não sendo pau?
BJ2 Por acaso se gloria o machado contra aquele que o empunha? Por acaso exalta-se a serra contra aquele que a maneja? Como se o bastão pudesse manejar aquele que o ergue, como se a vara pudesse erguer aquilo que não é madeira!
VULG Numquid gloriabitur securis contra eum qui secat in ea ? aut exaltabitur serra contra eum a quo trahitur ? Quomodo si elevetur virga contra elevantem se, et exaltetur baculus, qui utique lignum est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 10:15

Salmos 17:13 Levanta-te, Senhor! Detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, pela tua espada;
Isaías 10:5 Ai da Assíria, a vara da minha ira! Porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos.
Isaías 29:16 Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe.
Isaías 45:9 Ai daquele que contende com o seu Criador, caco entre outros cacos de barro! Porventura, dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mãos?
Jeremias 51:20 Tu és meu martelo e minhas armas de guerra; e contigo despedaçarei nações e contigo destruirei os reis;
Ezequiel 28:9 Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Mas tu és homem e não Deus na mão do que te traspassa.
Romanos 9:20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
  1. Estrofe quatro: Opressão Legislada (Is 10:1-4)

Esta estrofe denuncia os legisladores e juízes que escrevem perversidades (1), i.e., leis e decretos para defraudar o fraco e o pobre. No dia da visitação de Deus, eles também rastejarão entre os prisioneiros. Sempre que as leis e as cortes despojam as viúvas e roubam os órfãos (2), enquanto todas as formalidades da justiça estão sendo meticulosa-mente observadas, a jurisprudência alcança seu nível mais baixo. Isaías pergunta: Mas que fareis vós outros no dia da visitação (3), quando o Supremo Juiz do universo vos chamar para prestar contas? Que aliado pode protegê-los da ira do Eterno? Onde deixareis a vossa glória, i.e., esconderiam seu ganho adquirido desonestamente? Sem Deus como Aliado, o exílio e a morte tornam-se a sua única expectativa. Na quarta estrofe, ainda está estendida a sua mão (4). Isaías "toca" o final da triste música de condenação.

D. A VARA DA IRA DE DEUS, Is 10:5-34

Nosso profeta agora volta sua atenção para a importância e destino da Assíria (veja mapa 1). Sua mensagem para essa orgulhosa nação sedenta de sangue está expressa em um lembrete de sete partes.

  1. A Assíria é apenas um Instrumento de Deus (10:5-11)

Ai da Assíria, a vara da ira de Deus (5). Ela não é nada mais do que um instru-mento da ira do Senhor. Sua paixão por conquistas vai finalmente levá-la à sua destrui-ção. Enviada contra uma nação hipócrita (6; Israel), a intenção da Assíria é diferente do propósito divino. Sua vanglória ignora o fato de que ela é apenas o meio de Deus para disciplinar as nações e as cidades que ela enumerou, e em cuja queda ela tão vaidosa-mente exulta. Carquemis, Arpade e Damasco (9) foram cidades devastadas ou destruídas pelos assírios. Visto que seus ídolos (10) haviam mostrado que não havia defesa contra os exércitos assírios, esses pagãos orgulhosos não esperavam resistência eficaz das cidades israelitas de Calno, Hamate e Samaria. Eles também esperavam conquistar Jerusalém e seus ídolos (11).

  1. Deus tanto Propõe como Dispõe (10:12-14)

Quando Deus concluir o seu julgamento por meio da Assíria, então o castigo será fatal contra ela. Ela tolamente pensa que suas próprias mãos ganharam essas vitórias, mas havendo o SENHOR acabado toda a sua obra, então punirá o arrogante coração do rei da Assíria (12). A ostentação da Assíria é vividamente descrita nos versículos 13:14.

  1. O Fogo Divino Consumirá Tudo (10:15-19)

Que o machado não pense que é maior do que o lenhador ou a serra maior do que o serrador (15). O rabo não abana o cachorro. O Senhor enviará um incêndio, como incêndio de fogo (16) sobre a Assíria. A Luz de Israel (17) consumirá a glória (fama) da sua floresta (18; a própria nação). Assim, as pessoas sobreviventes serão tão poucas que um menino as poderá contar (19).

  1. Deus deixa um Remanescente (10:20-23)

Isaías aqui deixa de falar da Assíria, para dirigir-se ao "remanescente" (NVI) de Israel e [...] Jacó (20). Deus sempre tem sua minoria que confia no Senhor. Para o remanescente da Assíria não há até agora nenhuma palavra de esperança, mas para Israel o profeta lembra o nome do seu próprio filho Sear-Jasube, cujo nome significa: Os resíduos se converterão (21; cf. Is 7:3; ou, "Um remanescente voltará", NVI) e prediz um futuro promissor. O invasor era o rei da Assíria, cuja ajuda e proteção Acaz e seus conse-lheiros haviam cortejado em vez de confiar em Deus. Quando a confiança no braço do homem falha, percebe-se (muitas vezes tarde demais) que a fé em Deus é a sabedoria de maior confiança. Foi assim em Israel. Embora o povo naquela época fosse como a areia do mar em número, somente um resto dele se converterá (22). Quando a obra acaba-da de Deus transborda em justiça, seu caráter é tanto punitivo como corretivo. Acerca da destruição já decretada (22) e da destruição determinada (23) leia: "Deus já decidiu destruir o seu povo [...] o país inteiro, e ele fará o que decidiu fazer" (NTLH).

  1. O Jugo do Opressor Será Quebrado (10:24-27)

Nesta mensagem ao seu povo, Deus lembra os assírios que Ele tem mais do que uma vara. O SENHOR dos Exércitos suscitará [...] um flagelo (26) contra os assírios. As-sim, Deus assegura a Sião que, quando seu castigo contra ela estiver concluído, Ele certamente lidará com a Assíria. Portanto, a consolação divina é: Não temas (24). Porque daqui a bem pouco (25) [...] o jugo será despedaçado por causa da unção (27), que era o selo da aliança e a garantia do seu cumprimento. A destruição da Assíria será como a matança de Midiã junto à rocha de Orebe (26; cf. Jz 7:25).

  1. O Opressor Vacilante (10:28-32)

A essa altura os assírios chegaram até as portas de Jerusalém, despojando os arredores da cidade, mas é preciso mais do que ameaças e a agitação do punho cerrado para derrotar e despojar Sião. O povo de Deus ainda está sob a proteção divina. O progresso do invasor é rastreado através de Aiate (28; perto de Hesbom, em Moabe) ; Migrom ficava ao sul de Mate. Micmás ficava a nordeste de Jerusalém. Percebe-se aqui um movimento circun-dando a cidade de Jerusalém. Geba (29), Ramá, Gibeá de Saul, Galim (30), Laís, Anatote (30), Madmena (31) e Gebim, até onde se sabe sobre a localização delas, eram vilarejos que circundavam Jerusalém ao norte. Nobe (32) era um vilarejo ao norte da cidade que podia ser vista de Jerusalém. "Até aqui e não mais" o inimigo avançaria. Ele apenas podia acenar com a sua mão ao monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.

  1. O Arrogante a Ser Humilhado (10:33-34)

Quando Deus diz: "Até aqui", Ele também quer dizer: "Não mais". Não importa a altura que a árvore do orgulho possa crescer, o divino Madeireiro vai cortá-la. Deus vai cortar o arrogante desbastando-o como um cedro do Líbano. A lição é que quando um instrumento serviu a seu propósito pode então ser descartado. A História é dirigida por um Deus todo-sábio e todo-poderoso, que faz o que achar melhor, usando exércitos e habitantes da terra, independentemente dos planos dos homens. Esta profecia foi cum-prida quando em uma simples noite, debaixo da espada de um anjo destruidor, a Assíria com seu vasto exército foi vencida. Os 185:000 soldados assírios caíram pela praga, e Senaqueribe foi assassinado por dois dos seus filhos (Is 37:36-38; II Reis 19:35-37). Dessa for-ma, Deus humilha mortais arrogantes e blasfemos como Senaqueribe, Napoleão e Hitler.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 10 versículo 15
Toma-se a figura do v. Is 10:5 para mostrar a soberania de Deus sobre os seus instrumentos de castigo.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
*

10.1-4 O princípio da retribuição é um importante ensino bíblico. As pessoas colhem aquilo que semeiam, quer destruição, quer benefício (Gl 6:7,8).

* 10:2

justiça. Ver nota em 1.21. Quanto às injustiças sociais, ver 1.23.

aos pobres... os órfãos. Ver 1:16-18; 11.4; Sl 9:18 e notas.

meu povo. Ver nota em 40.1.

* 10:3

no dia do castigo. O dia do Senhor (2.11, nota).

que vem de longe? As desolações provocadas pelos assírios.

* 10:5

cetro da minha ira! Deus faz as nações servirem-no como instrumentos de sua vontade, mas elas continuam responsáveis pelos seus atos (5.25; 7.20 e notas). A ira de Deus volve-se contra aqueles que administram o seu reino na terra de forma corrupta, incluindo tanto os governantes quanto o povo (9.12,17,21; 10.4,25).

* 10:6

uma nação ímpia. Isso incluía tanto Israel quanto Judá (v. 11).

* 10:9

Calno... Damasco. Essas cidades foram conquistadas pelos assírios: Calno (Calné, Am 6:2), em 738 a.C., Carquemis, em 717 a.C., Hamate, em 738 e 720 a.C., Arpada em 740 a.C., Samaria em 722 a.C. e Damasco em 732 a.C. Ver também 36.19; 37.12,13.

* 10.10

O meu poder. A Assíria vangloriava-se aqui de seu poder (conforme Dn 4:30; Lc 12:18-20).

os reinos. Ver nota em 13.4.

* 10:12

Sião. Ver nota em 1.8.

* 10:13-14 Estes versículos são uma reiteração dos vs. 5-11. Quanto a expressões similares de orgulho, ver 14.13,14; Ez 28:2-5.

* 10:15

o machado... o bastão. Ver nota em o v. 5.

* 10.17

a Luz. Ver nota em 2.5.

* 10:18

a glória. Ver nota em 4.2. O que os homens pensam que deve ser honrado ou desprezado significou pouco perante o julgamento pelo fogo de Deus.

da sua floresta e do seu campo fértil. O orgulho dos assírios se extinguiria rapidamente, como se fossem espinhos em uma fogueira. E pouco restaria (v. 19).

* 10:20

naquele dia. Ver nota em 2.11.

que se tiverem salvado. Ver nota em 1.8.

* 10:22

como a areia do mar. Essa frase relembra a promessa que Deus fizera a Abraão (Gn 22:17; conforme 1Rs 4:20).

será determinada. Deus mostra-se determinado em seu juízo (v. 23; 28.22).

* 10:23

o Senhor, o SENHOR dos Exércitos. Ver notas em 1.9,24.

* 10:24

não temas a Assíria. Uma palavra de encorajamento para o remanescente de Judá (37.6; 41.10,13 43:1). Ver nota em 35.4.

* 10:25

consumir. Os instrumentos da destruição, seriam, eles mesmos, destruídos.

* 10:26

Midiã... Orebe... Egito. Dois exemplos foram tirados da História da Redenção: a derrota de Midiã na rocha de Orebe (um líder midianita; Jz 7:25), e a vitória sobre o Egito, no mar Vermelho (Êx 14:26-28).

* 10.28-32

Aiate... filha de Sião. Estes versículos descrevem uma marcha para Judá, do norte para o sul, atravessando as cidades mencionadas. A última delas, Nobe, era avistada de Sião. Quanto a um retrato semelhante da invasão assíria, mas vinda do sudoeste, ver Miquéias 1:10-16.

* 10:33 Os assírios poderiam inspirar Judá com terror, mas o Senhor faria intervenção.

*

10:34

Cortará... floresta. Os assírios são aqui comparados a uma floresta que o Senhor iria derrubar (v. 18, nota).

um poderoso. Ver 33.21.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
10:1 Deus julgará aos juizes corruptos e aos que ditam leis injustas. Os que oprimem a outros serão oprimidos. Não basta vivendo em uma terra fundada na justiça, cada indivíduo deve tratar com justiça ao pobre e ao indefeso. Não delegue sua responsabilidade a sua nação nem a sua igreja. Você é responsável por seus atos ante Deus.

10:7 Apesar de que Assíria não sabia que era parte do plano de Deus, O a usou para julgar a seu povo. Deus leva a cabo seus planos na história apesar da gente ou das nações que o rechaçam. Não só estabeleceu o mundo e o deixou que as arrumasse por sua conta! Devido a nosso Deus todo-poderoso e soberano segue hoje com o domínio de tudo, sentimo-nos seguros incluso em um mundo tão cambiante.

10:9 Calno, Carquemis, Hamat, Arfad, Samaria e Damasco foram cidades que Assíria conquistou. Com a segurança de grandes vitórias que alargariam seu império, o rei de Assíria deu seu arrogante discurso. Já Assíria tinha conquistado várias cidades e pensou que derrotariam ao Judá ao igual às demais. Muito pouco sabia o rei que estava sob a mão poderosa de Deus.

10:10 Samaria e Jerusalém tinham tantos ídolos que eram impotentes ante a máquina militar assíria. Solo o Deus do universo podia derrotar a Assíria, mas não sem antes usar aos assírios para seus propósitos.

10:12 Logo se cumpriu a profecia sobre o julgamento dos assírios. No ano 710 a.C., o anjo do Jeová matou a cento e oitenta e cinco mil soldados assírios (37.36, 37). Mais tarde, o Império Assírio caiu ante Babilônia para nunca voltar-se para levantar como potência mundial.

10:12 Os assírios foram soberbos. Pensaram que todo o obtiveram graças a seu poder. Os lucros podem distorcer nossa perspectiva se não reconhecermos que Deus é o que cumpre seus propósitos através de nós. Quando pensamos que somos o bastante fortes para fazer algo, estamos condenados ao fracasso já que a soberba nos cegou à realidade de que Deus tem o controle supremo.

10:15 Nenhum instrumento nem ferramenta leva a cabo seu propósito sem uma grande força. Os assírios foram instrumentos nas mãos de Deus, mas fracassaram em reconhecê-lo. Quando uma ferramenta se envaidece por ter mais poder que o que a usa, está em perigo de ser desprezada. Solo somos úteis no grau que permitamos que Deus nos utilize.

10:17 A queda de Assíria aconteceu em 612 a.C.com a destruição do Nínive, a cidade capital. Assíria foi o instrumento que Deus usou para castigar ao Israel, mas também a julgaria por sua maldade. Ninguém escapa ao castigo de Deus pelo pecado, nem sequer a nação mais poderosa (Salmo 2).

10:20, 21 Logo que o exército de Assíria foi destruído, um grupo pequeno do povo de Deus deixaria de depender de Assíria e começaria a confiar em Deus. Este remanescente seria sozinho uma fração da população anterior do Israel: veja-se Ed 2:64-65 para o pequeno número que retornou ao Judá (veja-se também 11:10-16).

10.20, 21 Aos que permaneceram fiéis a Deus apesar dos horrores da invasão lhes chama o remanescente. A chave para ser parte do remanescente era a fé. Não basta sendo um descendente do Abraão, viver na terra prometida e confiar em Deus em seu tempo. Confia você em sua herança cristã, nos rituais de adoração ou em experiências passadas para estar a bem com Deus? A chave de estar separado para Deus é a fé no.

10.28-34 A ordem em que se nomearam estas cidades nos dá uma idéia aproximada da rota que tomariam os assírios em sua invasão contra Judá em 701 a.C. Partiriam do Ajat (talvez Hai) na fronteira norte com o Nob (a só 3 km de Jerusalém).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
1 Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades; 2 para desviarem os pobres da justiça, e roubar o pobre do meu povo de seu direito, que as viúvas pode ser seu despojo, e que eles podem fazer o órfão suas presas! 3 E o que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? a quem quereis fugir para pedir ajuda? e onde deixareis a vossa glória? 4 Eles apenas curvar-vos dos presos, e devem cair entre os mortos. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

Agora diz-se que as pessoas se consumir em sua luta contra o outro, como um fogo na pradaria consome espinhos e abrolhos . Neste devorador de um outro em conflitos civis, irmão deve voltar-se contra o seu irmão-mais próximo Manassés contra Efraim; e Efraim contra Manassés, e, em seguida, os dois devem se unir contra outro irmão. O que poderia ser pior do que uma guerra civil? No entanto, este não é o fim, uma vez que ainda não há arrependimento.

Isaías agora se volta para os juízes iníquos da terra, que estão tornando-se o seu negócio principal para tirar os direitos dos pobres, as viúvas e os órfãos, para engordar suas próprias bolsas. Se esta era uma boa descrição da condição de os tribunais desse dia, então eles tinham certamente afundou para as profundezas da depravação. Quando os tribunais de justiça são distorcidas para que um homem pobre não pode obter o seu devido, todo o país está no bom caminho para o total colapso moral.

No versículo 3 , o profeta usa três perguntas provocativas para sugerir à força o tipo de punição que virá sobre eles como o juízo de Deus. (1) O que fareis vós no dia da visitação ...? Isso se refere à vinda de Deus para o povo, e o termo pode ser usado tanto em um bom e um mau sentido. Aqui é evidente que é a vinda de Deus para o julgamento (conforme Dn 9:7 ; Jr 23:12 ; . Ezequiel 9:1 ). As pessoas demonstraram seu orgulho e sua auto-suficiência, mas agora eles são perguntados sobre o que vai fazer quando Deus virá-los como uma tempestade de desolação. (2) Para quem quereis fugir para pedir ajuda? Quando Deus se volta contra um povo para puni-los, quem está lá em todo o universo que pode esperar para ajudá-los? (3) Onde deixareis a vossa glória? Embora a palavra glória poderia referir-se especificamente a algo como a riqueza, ele provavelmente é usado aqui das coisas que as pessoas estão confiando em e em que eles se orgulham. A pergunta é: "Onde você vai colocar para aquelas coisas que você está confiando em você para manter-se manter em segurança?" Era uma pergunta claramente concebido para tornar as pessoas consideram seus caminhos. Toda esta passagem é bem descrito e aplicado por Young:

Como majestoso esta imagem é! Antes de uma nação inteira está o Isaías solitário. "O que você vai fazer?", Pergunta ele. Você que está confiante de que você pode conhecer todas as situações, que pensam que toda a sabedoria reside no homem sozinho!Julgamento está chegando, poderoso e ganhando força. O que vos vai fazer? Oh! que as palavras de Isaías podia ser ouvido hoje! O que você vai fazer, você que confia no homem? O dia do juízo está chegando. Foge a Ele o único que pode salvar da ira vindoura!

A primeira parte do versículo 4 é mais difícil; mas todas as emendas sugeridas do texto não são satisfatórias ou tão difícil, por isso é melhor tomá-lo como expressar a derrota total dos que confiam em sua própria força. No entanto, mais uma vez se afirma que de Deus mão ainda está estendida para a punição.

3. O Gozando da Assíria (10: 5-19)

5 Ai da Assíria, a vara da minha ira, a equipe, em cuja mão é minha indignação! 6 Eu a envio contra uma nação ímpia; e contra o povo do meu furor lhe dou uma ordem, para tomar o despojo, para arrebatar a presa, e para os pisar aos pés, como a lama das ruas. 7 Todavia ela não entende assim, nem o seu coração assim o imagina; mas é no seu coração, para destruir e cortar não poucas nações. 8 Pois diz: Não são meus príncipes todos eles reis? 9 Não é Calnó como Carquemis? Não é Hamate como Arpad?Não é Samaria como Damasco? 10 Como a minha mão alcançou os reinos dos ídolos, cujas imagens esculpidas eram melhores do que as de Jerusalém e de Samaria, 11 não hei, como fiz a Samaria e aos seus ídolos, então, fazer a Jerusalém e seus ídolos?

12 Portanto, ela deve vir a passar, que, quando o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então castigará o fruto do coração stout do rei da Assíria, e a glória de suas altas looks. 13 Para ele disse: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria; pois tenho entendimento: e eu removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e como um homem valente que eu trouxe para baixo os que jazem em tronos : 14 e achou a minha mão como um ninho as riquezas dos povos ; e como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu ajuntei toda a terra; e houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou tocou.

15 á o machado gloriar-se contra o que corta com ele? deve se engrandecerá a serra contra o que a maneja? como se a vara movesse o que a levanta, ou como se um bordão levantasse aquele que é . Não madeira 16 Pelo que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, enviarei entre eles são gordos magreza; e debaixo da sua glória não se acendeu um incêndio, como incêndio de fogo. 17 E a luz de Israel virá a ser um fogo eo seu Santo uma chama; e ele vai queimar e consumirá os seus espinheiros e as suas sarças num só dia. 18 E ele consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil, desde a alma e do corpo:. e será como quando um doente vai definhando 19 E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino poderá contá-las.

Nesta passagem vemos dois planos de trabalho-os planos dos homens e o plano do Senhor, e nos é mostrado que Deus é tanto o Senhor da história que Ele pode fazer com que os planos pecaminosos dos homens a desempenhar um papel em seu próprio planos. Não é que o pecado é uma parte do plano de Deus, mas quando o homem voluntariamente fazendo o que é pecaminoso, Deus assim limita Suas escolhas que o homem desempenha um papel real na realização dos planos de Deus. O exemplo específico aqui é que os assírios foram os instrumentos de Deus para trazer a punição contra o povo de Deus. Enquanto o assírio era pecaminoso em seu orgulho e maldade, foi sem querer jogar um papel no julgamento de Deus sobre Israel e Judá. Deus chama, assim, a Assíria a vara da minha ira, e declara que é da escolha divina de que a nação de longe é para arrebatar a presa (Judá), e para os pisar aos pés, como a lama das ruas (conforme Sl 18:42 ). Esta é a ocorrer não por causa da justiça, da Assíria, porque é mau, mas por causa da maldade teimosa de Judá.

Quando os israelitas tinham ido primeiro para a terra de Canaã, para possuí-la como Deus havia prometido, o Senhor assegurou-lhes que não era por causa de sua própria justiça que Deus estava dando-lhes a terra, mas era por causa da maldade dos cananeus que Ele estava tomando a terra longe deles (Dt 9:4 ). Deus também tinha declarado a eles através de Moisés que, se eles não vivem de acordo com suas leis, Ele enviaria sobre eles todas as maldições falara sobre os cananeus, e iria levá-los para longe da terra (Dt 28:58 ). Agora Isaías está declarando que esse tempo de julgamento está quase aqui.

O versículo 7 diz que a Assíria é um instrumento inconsciente do Senhor em juízo, e que não é a intenção consciente da Assíria para realizar a vontade do Senhor, mas só para lutar, para destruir, e para cortar as nações . Os versículos 8:11 descrevem a jactância true-to-vida do rei da Assíria, que, como nenhuma nação estava diante dele no passado, de modo que Jerusalém não será capaz de ficar de pé. Em seu caminho pagão ele declara que os ídolos de outras nações não poderia salvar aquelas nações, e do exército da Assíria que ele trará vai destruir tanto Jerusalém e aos seus ídolos!

Esta suposição de que o Deus de Jerusalém é um outro deus tribal é respondida pela declaração surpreendente (v. Is 10:12 ), que é o Senhor que é estar agindo através dos assírios. Não só isso, mas há a promessa de que, quando o Senhor acabado toda a sua obra no ... Jerusalém, vou punir ... o rei da Assíria . Deus usará os assírios como Seu instrumento de julgamento, mas Ele, então, trazer o julgamento sobre eles para o orgulho que lhes causou a vangloriar-se: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria .Ele se gaba de que tomar as nações da terra era tão fácil para ele como para levar ovos de um ninho que é abandonado; eles não podiam sequer resistir (v. Is 10:14 ).

Nos versículos 15:19 Isaías mostra a futilidade da jactância da Assíria que todas as suas vitórias e planos são dela, e que ela é suficiente em si mesma para fazer tudo o que ela quer fazer. O profeta carrega ainda mais o pensamento de que a Assíria era simplesmente um instrumento nas mãos do Senhor dos exércitos, e não tem mais direito de se vangloriar do poder humano que faz um machado que é usado por um homem para cortar uma árvore. Deus vai usar a nação para seus próprios fins, não importa qual a intenção de que a nação pode ser, e, então, punir e destruirá a Assíria, tanto quanto por um incêndio florestal. Em seguida, o exército da Assíria será como um pequeno resto das árvores após a destruição de uma floresta. Eles serão poucos, de forma que uma criança pode escrever para baixo o número de -los . Então, ele será visto no final que Deus é verdadeiramente no comando da situação.

Certamente nessa passagem nós temos uma das mais altas expressões de elevada concepção de Deus de Isaías. Ele é o Senhor da história. Ele está no controle de o curso dos acontecimentos, para que Ele pode até mesmo usar as nações ímpias que fazer o que ele planeja. Essa ênfase na onipotência de Deus, e em Seu poder em comparação aos ídolos impotentes, é comum a todas as partes de Isaías. O profeta muitas vezes salienta a impotência de ambos os ídolos e os homens, em comparação com o Senhor. O homem não pode fazer nada, a não ser o que Deus permite que ele faça.

4. O Deliverance pelo Senhor (10: 20-34)

20 E sucederá que, naquele dia, que o resto de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas deve encostam ao Senhor, o Santo de Israel ., na verdade 21 Um resto voltará, até mesmo o resto de Jacó, para o Deus forte. 22 Porque ainda que o teu povo, Israel, seja como a areia do mar, um resto dele voltará: a destruição está determinada, transbordando de justiça. 23 Para um final cheio, e essa já determinada, o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, executará no meio de toda a terra.

24 Portanto assim diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, ó povo meu, que habitas em Sião, não temas a Assíria, embora ele ferirá com a vara, e levantar o seu bordão contra ti, à maneira do Egito. 25 Para daqui a bem pouco tempo, e a indignação contra ti deve ser realizado, e minha ira será direcionado para a sua própria destruição. 26 E o Senhor dos exércitos suscitará contra ela um flagelo, como na matança de Midiã junto à rocha de Orebe; e sua vara estará sobre o mar, e ele a levantará, à maneira do Egito. 27 E sucederá que, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, eo seu jugo do teu pescoço, eo jugo será despedaçado por causa da gordura.

28 Ele veio para Aiate, ele é passado através de Migron; em Micmás ele ajunta sua bagagem; 29 eles passaram o passe; , já se alojam em Geba; Ramá treme; Gibeá de Saul fugiu. 30 Cry em voz alta com a tua voz, ó filha de Galim! presta atenção, ó Laishah!Ó tu pobre Anatote 31 Madmena é um fugitivo; os habitantes de Gebim procuram refúgio. 32 Hoje mesmo ele deve parar em Nob: ele faz tremer a mão contra o monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.

33 Eis que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, cortará os ramos com violência; e os de alta estatura serão cortados, e os elevados serão abatidos. 34 E ele irá reduzir o emaranhado da floresta com ferro, e Líbano cairá pela mão de um poderoso.

Acaz tinha determinado a virar para a Assíria para o apoio em sua hora de problemas, mas Isaías mostrou que Deus está usando Assíria como seu próprio instrumento, e que Ele vai destruir o instrumento depois que ele é completamente com ele, deixando apenas um pequeno remanescente do exército. Agora, a partir do exército invasor e seu remanescente, Isaías volta-se para o resto de Israel , que deve retornar (vv. Is 10:21 , Is 10:22) para o Senhor, e não encostam ao Senhor, o Santo de Israel . Embora Acaz e da maioria dos outros podem ter tão pouca fé que eles vão voltar de Deus para confiar nos seres humanos, haverá um remanescente de fiéis, confiando povo de Israel que voltarão para o Senhor em arrependendo confiança, e se apoiar sobre Ele para a sua segurança. (A declaração com a qual o versículo 21 begins- Um resto voltará -is em hebraico o nome do filho de Isaías, Sear-Jasube, como em Is 7:3 como se o número entre parênteses (vv. Is 10:20-23) não estavam lá. Desde Assíria deve ser punido, e reduzir a um pequeno remanescente, Deus conforta o povo de Sião (Judá, da qual Zion é o centro): Não temais os assírios, embora ele ... levantar o seu bordão contra ti, segundo o costume do Egito, quando o exército egípcio tinha há muito tempo impulsionado-los até o mar. O Senhor em breve levantar Sua vara , à maneira do Egito, como Moisés tinha naquela época levantou a vara sobre o mar, eo mar se separaram para que pudessem marchar através na terra seca e escapar os egípcios. (Pela repetição da frase sobre o Egito, Isaías lindamente conecta versículos 24:26 ). Observe a forma como o profeta fortalece a fé das pessoas, lembrando-os de sua libertação do Egito e de Midiã (Êx 5. e Jz. 7: 25 ). Assim, o jugo e fardo que a Assíria iria colocar em Judá seria quebrado por causa da gordura, ou aumento da força.

Nos versículos 28:32 , o profeta descreve, em termos vívidos mas em parte imaginários, os obstáculos naturais Assíria terá que superar para marchar contra Jerusalém, e as cidades que terá de tomar para fazer essa abordagem. É como se o profeta está no muro da cidade e relógios na visão profética como o inimigo se aproxima, e descreve o medo crescente de como a cidade após cidade é conquistada. Finalmente o clímax vem e é anunciado que o dia de hoje será ele parar em Nob e ameaçam a Cidade Santa.

Mas, em vez de descrever a destruição de Jerusalém, o profeta de repente retorna ao pensamento do invasor como uma floresta de árvores (v. Is 10:19) e mostra que Deus o reduzirá. Desta forma, Isaías continua seu plano para incentivar Judá não confiar na Assíria, e não temer a nação, uma vez que o Senhor tinha planos que Ele iria realizar sem falhar. O que é necessário é confiar no Senhor por toda a ajuda de que necessitam. O pesado fardo do homem medo carrega quando ele não consegue confiar no Senhor!Enquanto ele se aborrece e se preocupa com o que ele pode, eventualmente, fazer em face de problemas, Deus proventos constantemente trabalhando Seus próprios projetos, e resolve os problemas do homem muito antes de as soluções são apresentadas a ele.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
Is 7:0;Is 9:0;Is 10:0

Ao estudar as profecias do Antigo Testamento, há dois princípios im-portantes a serem levados em consi-deração: (1) os profetas vêem Cristo vindo em humilhação e em glória, mas não vêem o período de tempo entre esses dois eventos — a era da igreja (1Pe 1:10-60); e (2) cada profecia brotava de um contexto histórico preciso, no entanto olhava para além da época em questão, em direção ao futuro. Nesses capítulos, veremos esses princípios. O profeta está lidando com uma crise especí-fica na história de Judá — impedir o ataque de Israel (o Reino do Norte) e da Síria —, e ele diz à nação exa-tamente o que acontecerá. Nessas profecias, Isaías também anuncia a vinda do Messias. Observe as profe-cias que ele faz.

I. Judá será libertado dos inimigos (Is 7:1-23)

A. A situação (vv. 1-2)

A Assíria tornava-se forte e ameaça-va as outras nações, por isso Israel e Síria juntaram forças a fim de prote-ger-se. Queriam quejudá se alinhas-se com elas, no entanto o Reino do Sul não fez isso. Na verdade, Acaz negociava em segredo para que os assírios o protegessem (2Rs 16:1-12). A nação estava temerosa, pois Síria e Israel estavam para atacá-la e pa-recia não haver escapatória.

  1. A promessa (vv. 3-9)

Deus enviou Isaías e seu filho, Um- Resto-Volverá, para encontrar-se com o rei Acaz enquanto inspecio-nava o aqueduto de Jerusalém. Isaí-as transmitiu ao rei a mensagem de esperança e confiança: não tema a Síria e Israel, pois, em 65 anos, elas serão quebradas. A profecia confir-mou-se: em 732, a Assíria derrotou a Síria (Damasco) e, em 721, a Isra-el (Efraim, Samaria), no período de tempo indicado.

  1. O sinal (vv. 10-16)

Acaz agiu de forma muita piedo-sa ao recusar receber um sinal do Senhor. Assim, Deus afastou-se de Acaz e deu o sinal a toda a casa de Davi (v. 13). Esse sinal cumpriu-se, por fim, com o nascimento de Je-sus Cristo (Mt 1:23). Ele nasceu da virgem Maria e foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:31-42). No ver-sículo 14, substituir a palavra "vir-gem" por "jovem" (BLH) é distorcer as Escrituras. Seu nome era "Ema-nuel", que significa "Deus está co-nosco" (veja 8:8 e 10). Jesus Cristo é Deus em carne humana, todavia sem pecado (Jo 1:14). Ele não é ape-nas um "homem bom" e um ótimo mestre, mas o próprio Filho do Se-nhor. Negar isso é negar a Palavra do Senhor (1Jo 4:1-62).

É possível (mas não obrigatório) que tenha havido algum tipo de cum-primento imediato da profecia como um sinal para o rei e a nação. Isso não quer dizer um nascimento virgi-nal miraculoso, já que apenas Jesus Cristo nasceu dessa forma. Contudo, sugere que uma virgem judia casou-se e, no ano seguinte, deu à luz um fi-lho. Antes que essa criança atingisse a idade judia de responsabilidade legal (12 anos), as nações inimigas, Israel e Síria, seriam derrotadas. Se esse sinal foi dado, como é provável, em 735 a.C., então a promessa seria cumpri-da por volta de 721. Como vimos, a Síria caiu em 732, e Samaria, em 721. E possível que a esposa de Isaías tenha dado à luz uma "criança que serviu como sinal"; Is 8:1-23 apresenta o registro do fato. Isso significaria que a primeira esposa do profeta morreu (a mãe de Um-Resto-Volverá, 7:3), e Isaías casou-se com a segunda esposa logo depois de anunciar essa profecia. Deus graciosamente livrou Judá de seus inimigos, apesar da descrença e do esquema do rei Acaz (ele roubou o templo para subornar a Assíria — 2Cr 28:21,2Cr 28:24-14, Isaías faz uma se-gunda predição da vinda do Mes-sias; vejaMt 4:1 Mt 4:3 Mt 4:6. Isaí-Jl 9:1 menciona as áreas que mais sofreram quando os assírios vie-ram sobre Israel, no entanto seriam elas que veriam a luz do Messias. Nos versículos 3:5, o profeta olha através do tempo, para a época em que Israel se alegraria e em que se livraria do jugo, quando as armas de guerra seriam queimadas como lenha — o tempo em que Jesus Cristo reinaria como o Príncipe da Paz. Veja aqui a humanidade ("um menino nos nasceu") e a deidade de Cristo ("um filho se nos deu"). A seguir, o profeta pula do nasci-mento humilde de Cristo para seu reinado glorioso, quando reinará sobre Jerusalém e haverá paz per-feita.

Em 9:8—10:34, Isaías continua a advertir Israel de seu julgamen-to iminente. Ele também adverte a Assíria de não ficar orgulhosa por causa de suas vitórias, pois é ape-nas uma ferramenta nas mãos do Senhor. Seu dia de derrota também chegará. Podemos ver na Assíria um símbolo do anticristo, que reunirá todas as nações contra Jerusalém na batalha de Armagedom. Da mesma forma como Deus derrotou a Assíria com seus poderes miraculosos, tam-bém derrotará Satanás e seus exérci-tos (Ap 19).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
10.1 Decretam leis injustas. Juízes que, abusando de seu poder, aplicam sentenças injustas, através de meios legais, criando um falso critério, que a jurisprudência mais tarde tomaria como base de julgamentos subseqüentes.

10.3 Vossa glória. Heb kãbhôdh, glória, honra, fortuna, riqueza, bens.

10.4 Mão... estendida. O juízo para aqueles que não aceitaram a disciplina divina, que não se deixaram impressionar pelos perigos ao derredor.

10.5 Cetro do minha ira. Os assírios eram instrumentos nas mãos de Deus para disciplinar nações atéias, inclusive as nações ímpias de Israel e Judá, que caíram na apostasia. Depois, a soberania dos assírios seria julgada (v. 12).

• N. Hom. 10:5-19 Tolice humana e justiça divina:
1) Tolice humana, a) na falta de compreensão, vv. 7-9; e b) na soberba, vv. 10-14;
2) Justiça divina, a) condena a impiedade do Seu povo, v.
- 6b) julga a quem resiste à Sua vontade, vv. 15-19; c) julga por meio dos incrédulos, vv., 5-7.

10:5-34 Outras profecias contra a Assíria: Na 1:1-34.

10.7 A Assíria achava que era ela quem traçava os planos de conquista, imaginava que Deus era apenas uma divindade local como os muitos "deuses" das várias tribos. Na realidade, porém, era a Assíria que nada mais fazia senão executar os julgamentos pronunciados por Deus.
10.9 As seis cidades aqui mencionadas tinham sido capitais de civilizações, ou poderosas cidades independentes. Cada uma tinha sua divindade local, e todas haviam sido conquistadas pelos assírios entre 738 e 720 a.C. Agora, pensava fazer o mesmo com Jerusalém (11).
10.12 Arrogância. Heb prigõdel, lit. "o fruto da grandeza, do orgulho". O produto ou fruto do coração cheio da própria grandeza se nota na soberba de pensamentos, de palavras e de atos.

10.15 A lógica mostra que as criaturas não são maiores do que o Criador.
10.17 Luz... fogo. Deus se revela como fogo consumidor para os ímpios, Dt 9:3 e como luz inspiradora para os fiéis (Sl 27:1; Jo 1:5). Num só dia. O cumprimento histórico da profecia se lê em 2Rs 19:35.

10.19 Tão pouco. O que sobrar dos soldados assírios seria um resto tão pequeno que até uma criança poderia arrolá-los.

10.22 O restante. De todo o Israel, logo só sobrou Judá, depois do cativeiro de 722 a.C. De Judá, sobrou apenas o resto que foi levado para o cativeiro na Babilônia, em 597 a.C. Dos cativos, sobraram apenas os que quiseram restaurar Jerusalém em 538 a.C. Dos que voltaram, salvaram-se, da civilização pagã, apenas os Macabeus e seus seguidores, em 331 a.C. E, finalmente, quem sobrou para constituir o verdadeiro Israel, obediente a Deus, foi só Jesus, cujos membros são feitos, pela Sua graça, no Novo Israel de Deus. Se converterá. Isto já fora determinado até no nome dado a, um dos filhos de Isaías; "um resto volverá" (7,3) heb sheãr yãshübh. "Volver" é voltar-se para Deus, é o arrependimento, a conversão e a fé que de então em diante se tem.

10.23 Terra. Neste caso, a palavra se refere ao mundo inteiro, prendendo-se especialmente ao império da Assíria, inclusive aos israelitas.

10.24 À Maneira dos egípcios. Os opressores egípcios sofreram dez pragas provindas de Deus, antes de deixarem os escravos israelitas irem livremente. Semelhantes portentos seriam desencadeados contra os opressores assírios, para libertar das suas invasões o restante dos israelitas.

10.26 Orebe. Refere-se à vitória milagrosa de Gideão.

10:28-32 Uma descrição da marcha dos exércitos da Assíria contra Jerusalém, contendo a lista das cidades pelas quais haveriam de passar, terminando na sua própria ruína. Nobe se acha a 16 km de Jerusalém.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
Mesmo assim, na anarquia ainda havia alguns homens em posições de influência que abusavam do poder para forrar os seus próprios ninhos à custa dos pobres e das viúvas (10:1-4). Ê a esses injustos legisladores que o profeta dirige as suas últimas palavras de advertência e repreensão. Talvez ainda tivesse havido tempo para que se arrependessem se tivessem desejado; se não, encontrariam a morte certa e a deportação (10.4).

i) Os limites do poder da Assíria (10.534)    '
v. 5-19. O Reino do Norte caiu antes de se pronunciar esse oráculo. A Assíria havia sido designada por Deus como seu agente para castigar Israel e Judá (conforme 5.26; 7.18); mas em aproximadamente 715 a.C. a atitude e o comportamento arrogantes dos assírios tinham se tornado praticamente intoleráveis (v. 12), e aqui Isaías pronuncia o “ai” que Deus havia anunciado. Samaria e muitas outras cidades da Síria e Palestina (v. 9) tinham caído diante de Tiglate-Pileser III e seus sucessores, e agora Jerusalém estava em perigo (v. 10,11); o rei assírio que fala no v. 8 pode ter sido ou Sargão em 713—711, ou Senaqueribe em 701 a.C. (conforme 37:10-13).

Assim como muitos anos antes Isaías havia tentado instilar fé e coragem em Acaz, agora novamente tenta confortar e fortalecer os seus concidadãos diante do perigo iminente. Ele lhes diz primeiramente que os assírios ultrapassaram os limites da missão que lhes foi delegada por Deus (v. 6,7) e prossegue ao indicar como eles por sua vez vão ser castigados por Deus (v. 16-19). Ele destaca mais de uma vez que os assírios não são nada mais do que uma ferramenta nas mãos de Deus (v. 5,15), por mais poderosos que possam parecer aos olhos humanos.
v. 20-34. O elo entre o texto anterior e os v. 20-27a é fornecido pelas palavras sobrarem (v. 19) e sobreviventes (v. 20), traduções da mesma palavra hebraica, e pelo quadro de referência futuro. A Assíria vai ser reduzida a um remanescente no tempo certo de Deus; mas o profeta já havia indicado anteriormente, em especial por meio do nome simbólico do seu fdho Sear-Jasube (7.3), que Judá também seria reduzido a um pequeno número de sobreviventes. No entanto, o remanescente de Judá seria um sinal de esperança, pois era um remanescente que iria retornar; Isaías provavelmente está usando a palavra aqui em dois sentidos; ele está falando do retorno literal do exílio e da deportação e do retorno espiritual a Deus. A última frase do v. 22 é um tanto obscura; a tradução da NVI aqui é uma boa possibilidade.

No final de tudo, declara o oráculo, Deus executará a destruição de todos os seus inimigos (v. 23), em escala mundial; mas esse evento, adiado até agora desde a profecia de Isaías, poderia dar pouca esperança para um povo sofredor. Assim, o oráculo prossegue anunciando que Muito em breve (v. 25) o jugo assírio será aliviado. Muitos ouvintes devem ter ficado incrédulos e duvidado da possibilidade de a Assíria alguma vez ser ameaçada; por isso, segue o lembrete do livramento da opressão dos egípcios e midianitas que Deus trouxe ao seu povo.

Nos v. 27b-32, o profeta pinta o quadro terrível de um inimigo — sem dúvida que é uma referência aos assírios — avançando do norte sobre Jerusalém. No seu ataque principal a Jerusalém em 701 a.C., os assírios na verdade se aproximaram por uma rota diferente; assim é melhor considerar o texto imaginativo, e não preditivo — Isaías está lembrando o seu povo de forma muito vívida de quão fácil e rapidamente os assírios poderiam alcançar as portas de Jerusalém e, por dedução, mostrando que Javé era a única fonte possível de esperança. Alianças políticas não poderiam alcançar nada de útil contra a Assíria. Somente o Soberano, o Senhor dos Exércitos é capaz de levar o poder da Assíria a despencar como uma árvore ou uma floresta.

Alguns comentaristas consideram os v. 33, 34 um breve oráculo de ameaça a Judá; a metáfora das árvores então coloca a base para as imagens Dt 11:1. Mais provavelmente, no entanto, a divisão de capítulos é correta, e os dois versículos estão relacionados à queda da Assíria; o v. 19 usou as mesmas imagens com referência à Assíria.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 5 até o 34
i) A Condenação da Assíria (Is 10:5-23). Esta profecia revela o supremo conceito de Isaías da soberania de Jeová na história. Sob a influência de Acaz, a nação voltava os olhos para a Assíria em busca de auxílio. No seu empenho em instruir os seus filhos espirituais 1saías proclamava que a Assíria seria o instrumento de que Deus Se iria servir para castigar o Seu povo.

Ai da Assíria! a vara da Minha ira, porque a Minha indignação é como bordão nas suas mãos. Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita, e contra o povo do Meu furor lhe darei ordem (5-6).

Ao fazê-lo, porém, a Assíria encher-se-ia dum sentimento tão forte da sua própria grandeza que atribuiria as suas vitórias ao seu poder e capacidade, e consideraria as suas divindades maiores do que as dos inimigos vencidos (Is 8:11, Is 8:13-23). No meio dos castigos que Jeová faz cair sobre o Seu povo por instrumentalidade dos assírios, o núcleo de fiéis será preservado e salvo. A pompa e a arrogância dos homens que procuram derrubar a raça escolhida serão contrariadas, e ainda em Sião Jeová manterá um remanescente fiel ao Seu nome e obediente à Sua vontade. Pelo que (16), isto é, por causa da atitude adotada pelos assírios no versículo 15. Os versículos 16:19 devem, portanto, ser interpretados como descrevendo a destruição eventual deles, não a de Judá.

>Is 10:24

3. CONSOLO PARA SIÃO: A GARANTIA DA DESTRUIÇÃO DA ASSÍRIA (Is 10:24-23). O profeta torna a promessa ainda mais enfática e uma vez mais afirma a certeza da solicitude de Jeová (24). A mensagem é reforçada pela descrição dramática de um exército invasor que avança de forma irresistível sobre Jerusalém (28-32) mas que é completamente destruído por Jeová quando a vitória parece estar ao seu alcance. A destruição da Assíria é vividamente comparada ao arrasar de uma floresta numa tremenda tempestade (33-34).

>Is 10:25

Porque... se cumprirá a Minha indignação (25), o que deveria ser traduzido como se segue: "Porque daqui a bem pouco estará exausta a Minha fúria, e a Minha ira terá fim". Um flagelo... a Sua vara (26). O sentido é que, assim como, em época mais recuada, Jeová erguera a Sua vara contra o Egito para punir este país, assim também procederá com respeito à Assíria. Por causa da unção (27). O significado, tal como o texto, é obscuro. Esta passagem já foi traduzida assim: O jugo de Israel é quebrado devido à gordura. A imagem é a de um boi gordo que quebra e abandona o seu jugo. McFadyen e Duhm traduzem "Rimom", um local a leste de Betel, acrescentando, assim, outro nome ao catálogo de toponímicos. A sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; de Rimom partiu, e já vem chegando a Aiate (27-28).

>Is 10:28

Já vem chegando (28), isto é, o exército assírio. Estes versículos estão repletos de palavras e expressões de duplo sentido que é difícil reproduzir em tradução. Descrevem uma marcha imaginária da hoste assíria sobre Jerusalém vindo do norte, e a destruição desta cidade.


Dicionário

Bordão

substantivo masculino Palavra, expressão ou frase que alguém repete excessivamente.
Por Extensão Dito repetido para ser engraçado ou emotivo.
Vara com extremidade em formato de gancho, usado para dar apoio.
Figurado Algo ou alguém que presta ajuda, ampara ou socorre.
Etimologia (origem da palavra bordão). Do latim burdo.onis.
substantivo masculino [Música] Corda espessa que produz um som grave; o som grave.
[Música] Corda que, em instrumentos musicais, emite o som mais grave.
[Música] Corda localizada na parte inferior dos tambores.
Por Extensão Corda que atira as flechas, num arco.
Etimologia (origem da palavra bordão). Do francês bourdon.
substantivo masculino Palmeira de seiva doce usada para produzir maluvo (bebida fermentada).
Etimologia (origem da palavra bordão). Talvez de bordo.

Bastão; cajado; vara

pau, varapau, cajado, bastão, cacete, bengala. – Segundo Bruns. –, “bordão é o pau grosso a que alguém se arrima, segurando-o por baixo da extremidade superior. – Pau é o bordão considerado mais como arma que como amparo; e é frequentemente chamado também varapau. – Cajado é o bordão que tem a parte superior em forma de arco. O bordão é usado pelo viandante; o pau pelo camponês; o cajado pelo pastor; o varapau pelo desordeiro. – Bastão é uma grossa bengala de castão; e é o símbolo de certas autoridades”. – Cacete (do francês casse-tête) é o bastão grosseiro de que usam os garotos e valentões de praça ou de estrada. – Bengala é o bastão de cana, de junco, de qualquer madeira; e de uso geral nas cidades modernas. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 241

Bordão Pau grosso de arrimo; cajado (Is 36:6); (He 11:21).

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Corta

substantivo feminino Ação de cortar; poda.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Gloriar

verbo transitivo Cobrir de glórias; glorificar.
verbo pronominal Envaidecer-se, ufanar-se, vangloriar-se.

Gloriar
1) Ter orgulho (Sl 106:47); (Rm 2:23); (Gl 6:14)

2) Falar com orgulho (Sl 34:2), RC).

3) Louvar (S

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Machado

substantivo masculino Ferramenta de corte constituída de uma cunha e uma cabeça, de aço ou de ferro com a lâmina de aço, fixa em um cabo. Alguns machados possuem duas cunhas. O cabo, em geral de madeira dura, encaixa em uma abertura na cabeça do machado, o olho. Os machados têm diferentes formas e dimensões, dependendo da finalidade a que se destinam. Como exemplos, citamos o machado de bombeiro, usado no combate ao fogo, e o machado de mateiro, usado para derrubar árvores e rachar lenha em toros. A alabarda, arma de haste com duas lâminas laterais, em forma de gancho e de machado, era utilizada em combates na 1dade Média.
Feito a machado, grosseiro, mal-acabado.

Diversas espécies deste artigose mencionam na Bíblia. Uma variedade constava de uma peça de ferro, que, presa com correias a um cabo de madeira (Dt 19:5 – 2 Rs 6.5), servia para separar qualquer coisa. outra variedade parece ser uma forma de picão (Êx 20:25Ez 26:9). Aquele instrumento, a que se refere isaías (44,12) e Jeremias (10.3), parece ter sido um podão, que o serralheiro e o carpinteiro usavam. o martelo, ou acha de armas em Jr 51:20, era provavelmente uma maça pesada ou malho.

Madeira

substantivo feminino Parte lenhosa das árvores, constituída de fibras e vasos condutores da seiva bruta, e aproveitada em construção e trabalhos de carpintaria e marcenaria.
Madeira de lei, a que, por ser mais rija e mais resistente ao tempo e ao cupim, se emprega em construções de envergadura (vigamento das casas, mastreação e cascos de navios) e móveis. (As mais comuns madeiras de lei são o carvalho, o cedro, o jacarandá, o mogno, o gonçalo-alves, o pau-marfim, a sucupira, a peroba.).
Madeira-branca, V. MADEIRA-BRANCA.

Mover

verbo transitivo Fazer mudar de lugar; remover.
Dar ou comunicar movimento a; agitar; pôr em movimento.
Mexer; exercer movimento com.
Figurado Ocasionar; suscitar; promover; produzir.
Causar, inspirar.
Estimular, concitar.
Comover, inspirar dó ou compaixão a.
verbo pronominal Exercer movimento de translação; mexer-se de um para outro lado, girar, andar.
Agitar-se, oscilar.
Andar, caminhar; começar a andar; passar, decorrer (falando-se do tempo).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pedaço

substantivo masculino Parte separada de um todo; porção, fatia: pedaço de pizza.
Quantidade relativamente grande; bocado, naco: pedaço de terra.
Fragmento ou seção menor de; trecho: pedaço do texto.
Período ou intervalo de tempo: pedaço do dia.
expressão Caindo aos pedaços. Velho, usado: seu carro está caindo aos pedaços!
Passar por um mau pedaço. Situação muito complicada, difícil, sofrida: passei por um mau pedaço com aquele emprego.
Pedaço de mau caminho. Quem chama atenção pela sua aparência física: meu professor é um pedaço de mau caminho!
Pedaço de asno. Um grande imbecil: aquele corrupto é um verdadeiro pedaço de asno.
Etimologia (origem da palavra pedaço). Do latim pitaccium.

Porventura

advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

Presumir

verbo transitivo direto Julgar segundo certas probabilidades; considerar como provável; conjeturar: presumir um acontecimento.
Supor por antecipação; implicar, pressupor: presumir uma gravidez.
Ter suspeitas acerca de; suspeitar: presumir uma traição.
Compor uma ideia sem fundamento; imaginar: presumir uma vitória.
verbo transitivo indireto e pronominal Ter presunção; vangloriar-se: os que presumem de sábios.
Etimologia (origem da palavra presumir). Do latim praesumere, "julgar por antecipação".

Presumir
1) Ter ARROGÂNCIA (Dt 18:20).


2) Pensar; imaginar (Mt 6:7, RA).


Puxa

substantivo masculino [Brasil] Pop. Bajulador, puxa-saco.
substantivo feminino [Brasil: Nordeste] Certa dança popular.

puxa s. f. Puxa-puxa.

Serra

substantivo feminino Ferramenta feita com uma lâmina destinada a cortar madeira ou metal; a própria lâmina dessa ferramenta.
Geografia Cordilheira ou cadeia de montanhas, montes ou penedias com picos e anfractuosidades: a serra da Mantiqueira.
Geografia Qualquer relevo proeminente; monte, montanha.
[Zoologia] Designação comum a vários peixes, com espinhos nas nadadeiras que se assemelham a uma serra.
[Zoologia] Nome de um peixe escombrídeo.
expressão Serra Braçal. Serra cuja lâmina fica presa por dois cabos nas extremidades.
Serra Nivelar. Serra que tem a lâmina presa a um arco ou armação de madeira.
Serra de Metais. Serra com lâmina presa em arco de metal.
Serra de Compensado. Serra com lâmina presa somente a um cabo torneado.
Serra circular. Serra de movimento rotativo constituída por um disco dentado fixo a um fuso horizontal ou vertical.
Serra braçal. Serra grande própria para ser movida por dois serradores.
Serra tico-tico. Pequena serra mecânica que funciona em movimento vertical, de vaivém.
Etimologia (origem da palavra serra). Do latim serra.

As serras dos antigos eram feitas de bronze, e mais tarde de ferro. Eram de lâminas direitas, com uma só ou duas, sendo colocado a prumo o objeto para ser serrado e o corte feito para baixo. A sua forma não diferia muito dos serrotes comuns do nosso tempo. Sabemos que a pedra era cortada com serras, pois que se faz menção da pedra cortada para o templo (1 Rs 7.9). A serra era também empregada como instrumento de tortura, ou de morte (1 Cr 20.3 – cp.com Hb 11:37). o ato de Davi em 2 Sm 12.31 indica trabalhos forçados.

Vara

substantivo feminino Peça geralmente de madeira roliça, comprida e delgada.
Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
[Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
Vara de porcos, manada de gado suíno.
Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
Tremer como vara
(s): verde(s), estar tomado de grande medo.

Do latim vara, ramo flexível. Na antiga Roma, a haste que identificava o poder dos juízes, distingüindo os letrados dos leigos. As varas pintadas de branco designavam os letrados, chamados juízes de vara branca, enquanto os iletrados portavam vara vermelha. Todos, porém, deviam exibir publicamente sua condição, sob pena de multa. No Brasil Colônia, quando alguém se recusava a atender uma convocação legal, era levado pelo oficial de justiça, que o ameaçava com um bastão. Daí a expressão conduzido debaixo de vara, utilizada até hoje no Direito para designar quem foi levado sob mandado judicial. No Foro há diversas varas, ou seja, segmentos específicos para tratar dos feitos que a elas chegam. Só não dá para entender por que a que cuida das questões civis, literalmente civis, é chamada de Vara Cível e não Vara Civil...

Vara
1) Galho (Ez 7:10; Jo 15:2, RC).


2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl 2:9) ou de castigo (Pv 22:15). V. VAREJAR.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 10: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porventura gloriar-se-á o machado contra o que corta e lavra com ele, ou presumirá a serra contra o que puxa por ela, como se o bordão movesse aos que o levantam, ou a vara levantasse como não sendo pau?
Isaías 10: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

730 a.C.
H1431
gâdal
גָּדַל
crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
(and make great)
Verbo
H1631
garzen
גַּרְזֶן
gerar ou produzir de
(it puts forth)
Verbo - presente do subjuntivo ativo - 3ª pessoa do singular
H2672
châtsab
חָצַב
cavar, rachar, dividir, talhar, fazer, cortar, cavar, extrair pedra, cortador, pedreiro
(dug)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4294
maṭṭeh
מַטֶּה
vara, ramo, tribo
(and your staff)
Substantivo
H4883
massôwr
מַשֹּׂור
unir estreitamente com
(being fitted together)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - nominativo feminino no singular
H5130
nûwph
נוּף
mover para um e outro lado, balançar, borrifar
(if you lift up)
Verbo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6286
pâʼar
פָּאַר
glorificar, embelezar, adornar
(Glory)
Verbo
H7311
rûwm
רוּם
erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
(and it was lifted up)
Verbo
H7626
shêbeṭ
שֵׁבֶט
vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
(The scepter)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


גָּדַל


(H1431)
gâdal (gaw-dal')

01431 גדל gadal

uma raiz primitiva; DITAT - 315; v

  1. crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar, realizar coisas grandes
    1. (Qal)
      1. crescer
      2. tornar-se grande
      3. ser magnificado
    2. (Piel)
      1. fazer crescer
      2. tornar grande, poderoso
      3. magnificar
    3. (Pual) ser educado
    4. (Hifil)
      1. tornar grande
      2. magnificar
      3. fazer grandes coisas
    5. (Hitpael) magnificar-se

גַּרְזֶן


(H1631)
garzen (gar-zen')

01631 גרזן garzen

procedente de 1629; DITAT - 379a; n m

  1. machado

חָצַב


(H2672)
châtsab (khaw-tsab')

02672 חצב chatsab ou חצב chatseb

uma raiz primitiva; DITAT - 718; v

  1. cavar, rachar, dividir, talhar, fazer, cortar, cavar, extrair pedra, cortador, pedreiro
    1. (Qal)
      1. talhar, cavar
      2. talhar
        1. pedra
        2. madeira
      3. cortar em pedaços (metáfora)
      4. dividir, rachar
    2. (Nifal) ser cortado, ser talhado, ser gravado
    3. (Hifil) partir em pedaços, cortar em pedaços
    4. (Pual) ser cortado de, ser talhado de

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מַטֶּה


(H4294)
maṭṭeh (mat-teh')

04294 מטה matteh ou (fem.) מטה mattah

procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m

  1. vara, ramo, tribo
    1. vara, bordão, cajado
    2. ramo (de vinha)
    3. tribo
      1. companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)

מַשֹּׂור


(H4883)
massôwr (mas-sore')

04883 משור massowr

procedente de uma raiz não utilizada significando raspar; DITAT - 1423a; n m

  1. serra

נוּף


(H5130)
nûwph (noof)

05130 נוף nuwph

uma raiz primitiva; DITAT - 1329,1330; v

  1. mover para um e outro lado, balançar, borrifar
    1. (Qal) salpicar, borrifar
    2. (Polel) acenar, brandir (em ameaça)
    3. (Hifil) balançar, sacudir, manejar
      1. manejar
      2. acenar ou apertar (a mão)
        1. acenar (com a mão)
        2. sacudir ou brandir contra
        3. balançar para frente e para trás
      3. mover (uma oferta), oferecer
      4. derramar longe
    4. (Hofal) ser balançado

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

פָּאַר


(H6286)
pâʼar (paw-ar')

06286 פאר pa’ar

uma raiz primitiva; DITAT - 1726,1727; v.

  1. glorificar, embelezar, adornar
    1. (Piel) glorificar, embelezar
    2. (Hitpael)
      1. glorificar-se
      2. obter glória para si mesmo, ser glorificado
  2. (Piel) repassar os ramos (na colheita)

רוּם


(H7311)
rûwm (room)

07311 רום ruwm

uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.

  1. erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
    1. (Qal)
      1. ser alto, estar colocado no alto
      2. ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
      3. ser elevado, levantar
    2. (Polel)
      1. criar (filhos), fazer crescer
      2. levantar, erguer, exaltar
      3. exaltar, enaltecer
    3. (Polal) ser levantado
    4. (Hifil)
      1. erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
      2. levantar (e levar), remover
      3. erguer e apresentar, contribuir, ofertar
    5. (Hofal) ser retirado, ser abolido
    6. (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
  2. (Qal) estar podre, estar tomado por vermes

שֵׁבֶט


(H7626)
shêbeṭ (shay'-bet)

07626 שבט shebet

procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.

  1. vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
    1. vara, bordão
    2. cabo (referindo-se a espada, dardo)
    3. bordão (apetrecho de um pastor)
    4. bastão, cetro (sinal de autoridade)
    5. clã, tribo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo