Enciclopédia de Isaías 14:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 14: 32

Versão Versículo
ARA Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo.
ARC Que se responderá pois aos mensageiros do povo? Que o Senhor fundou a Sião, para que os opressos do seu povo nela encontrem abrigo.
TB Que se responderá, então, aos mensageiros da nação? Que Jeová fundou a Sião, e nela acharão refúgio os aflitos do seu povo.
HSB וּמַֽה־ יַּעֲנֶ֖ה מַלְאֲכֵי־ ג֑וֹי כִּ֤י יְהוָה֙ יִסַּ֣ד צִיּ֔וֹן וּבָ֥הּ יֶחֱס֖וּ עֲנִיֵּ֥י עַמּֽוֹ׃ ס
BKJ O que deverá alguém então responder aos mensageiros da nação? Que o -SENHOR tem fundado a Sião e o pobre dentre o seu povo confiará nisto.
LTT Que se responderá, pois, aos mensageiros da nação? Que o SENHOR fundou a Sião, para que os opressos do povo dEle nela encontrem refúgio."
BJ2 Que resposta se dará aos mensageiros desta nação?[r] Que Iahweh fundou Sião e ali se refugiarão os pobres do seu povo.
VULG Et quid respondebitur nuntiis gentis ? Quia Dominus fundavit Sion, et in ipso sperabunt pauperes populi ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 14:32

II Samuel 8:10 mandou Toí seu filho Jorão ao rei Davi, para lhe perguntar como estava e para lhe dar os parabéns por haver pelejado contra Hadadezer e por o haver ferido (porque Hadadezer de contínuo fazia guerra a Toí); e na sua mão trazia vasos de prata, e vasos de ouro, e vasos de bronze,
II Reis 20:12 Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilônia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
Salmos 87:1 O seu fundamento está nos montes santos.
Salmos 87:5 E de Sião se dirá: Este e aquele nasceram ali; e o mesmo Altíssimo a estabelecerá.
Salmos 102:16 quando o Senhor edificar a Sião, e na sua glória se manifestar,
Salmos 102:28 Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua descendência ficará firmada perante ti.
Salmos 132:13 Porque o Senhor elegeu a Sião; desejou-a para sua habitação, dizendo:
Provérbios 18:10 Torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo e estará em alto retiro.
Isaías 4:6 E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e contra a chuva.
Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Isaías 12:6 Exulta e canta de gozo, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.
Isaías 25:4 Porque foste a fortaleza do pobre e a fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a tempestade e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro.
Isaías 28:16 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Isaías 37:9 E ouviu dizer que Tiraca, rei da Etiópia, tinha saído para lhe fazer guerra. Assim que ouviu isso, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo:
Isaías 37:32 Porque de Jerusalém sairá o restante, e, do monte Sião, o que escapou; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.
Isaías 39:1 Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia, cartas e um presente a Ezequias, porque tinha ouvido dizer que havia estado doente e que já tinha convalescido.
Isaías 44:28 quem diz de Ciro: É meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; dizendo também a Jerusalém: Sê edificada; e ao templo: Funda-te.
Isaías 54:11 Ó oprimida, arrojada com a tormenta e desconsolada! Eis que eu porei as tuas pedras com todo o ornamento e te fundarei sobre safiras.
Sofonias 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
Zacarias 11:7 E eu apascentei as ovelhas da matança, as pobres ovelhas do rebanho; e tomei para mim duas varas: a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas.
Zacarias 11:11 E foi quebrada, naquele dia, e conheceram assim os pobres do rebanho, que me aguardavam, que isso era palavra do Senhor.
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mateus 24:15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda),
Hebreus 12:22 Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos,
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
  1. A Restauração de Israel (Isaías 14:1- - 4a)

A restauração de Israel e Jacó à sua terra natal está associada à destruição da Babilônia. Como o cativeiro babilônico foi uma rejeição de Israel como povo peculiar de Deus, assim a restauração evidencia a renovada escolha dessa nação por Deus. A pro-fecia, em resumo, proclama compaixão a Jacó (1), eleição de Israel, com estranhos (estrangeiros) como seus vizinhos e amigos. Seus antigos capatazes serão seus servos e servas (2) ; seus captores serão agora seus cativos. O trabalho ("sofrimento", NVI), tremor e servidão ("cruel escravidão", NVI;

3) do cativeiro serão substituídos por um hino de triunfo.

  1. Hino da Queda do Tirano (14.4b-23)

As traduções mais recentes entendem que essa passagem é um "hino de escárnio" -uma elocução zombeteira em linguagem poética e figurada.

a) A alegria da libertação do terror (14.4b-8). Este provérbio de paz inclui a primeira de cinco estrofes do hino acerca da destruição da Babilônia. O tirano e sua cidade dourada (4) já não existem. Seu bastão de impiedade está quebrado e seu cetro (5) de autoridade que ordenava incessantes assaltos de perseguição sobre as nações está em silêncio. Está sossegada toda a terra e seu povo exclama com júbilo (7). Os reis assírios tinham como costume cortar as florestas por onde passavam. Por isso, as árvo-res se alegram (8) porque o tirano caiu e há descanso do machado do lenhador. Faias seriam um tipo de pinheiro.

  1. O submundo é bem-vindo (14:9-11). O inferno (neste caso, o lugar dos mortos) se apressa para sair ao encontro do antigo rei da Babilônia. Convocando os espíritos dos outrora príncipes da terra, o submundo lhe deseja as boas-vindas com um cântico de escárnio: "Quer dizer que tu também perdeste as forças como o restante de nós? (10). Tua pompa desce até a cova com o som das tuas harpas fúnebres. Um colchão de larvas está debaixo de ti, uma coberta de vermes te cobre, enquanto fantasmas gigantes' te visitam (11) ". A morte coloca todos no mesmo nível, e o homem orgulhoso é comido pelos vermes no final da glória terrena.
  2. O fim de uma ambição falsa (14:12-15). Visto que esta estrofe começa com uma mensagem direcionada a Lúcifer,5 alguns entendem que se refere à descrição da queda de Satanás. Uma exegese válida poderia argumentar que, na melhor das hipóteses, este texto apenas é uma tipificação satânica, porque o assunto do cântico de escárnio conti-nua sendo o rei da Babilônia. Resumindo, ele diz:

Ah, como caíste,

Ó filho resplandecente da manhã! Tu que derrubavas todas as nações

Estás agora derrubado no chão.
Lembra-te das tuas ostentações!

Tu que subias acima das estrelas,

E te sentavas entre os deuses lá longe, no Norte, Foste levado agora ao fundo do abismo! (Lit.)

Naquela época os nomes divinos eram usados por reis de várias nações, mas eles continuavam, mesmo assim, humanos e lamentavelmente mortais. Aquele que era o mais ilustre de todos agora serve como lição de retribuição e castigo. Num passado não muito remoto temos ouvido de kaisers derrotados e ditadores morrerem vencidos e des-graçados. O século passado testemunhou o imperador de uma nação orgulhosa renunci-ar sua deidade em cadeia nacional de rádio.

  1. Um rei sem túmulo (14:16-20a). Nesta estrofe, a palavra profética declara: Reis têm enterros honrosos, mas tu serás pisado como uma coisa abominável (19). Sua humilhação final está próxima. Os espectadores te contemplarão (16; "vão olhar espantados", NTLH), admirando-se da situação. É este o varão que fazia estreme-cer reinos, transformava a terra em deserto, assolava as cidades e as deixava em montões de entulho e nunca soltava seus cativos (17) ? Diferentemente de outros reis das nações (18) que recebem um enterro com honra, o rei da Babilônia será atirado fora do seu túmulo e ficará desenterrado entre os mortos, como corpo mor-to e pisado (19), não se unindo aos seus ancestrais na morte (20a).

e) A vassoura não deixa nada para trás (14.20b-23). Esta estrofe final descreve o destino da posteridade do rei. A influência nociva nunca se restringe à própria pessoa. Quando uma grande árvore é cortada na floresta, ela acaba derrubando árvores menores na sua queda. O rei perverso havia destruído, não só a si mesmo, mas também o seu país, seu povo e sua posteridade. A última parte da frase do versículo 20 é mais apropriada-mente entendida como uma imprecação: "Que os descendentes dos malfeitores não se-jam mencionados para sempre" (Berkeley). O profeta reconhece que os filhos (herdeiros reais) devem morrer, para que não se revoltem e reconstruam cidades, procurando tor-nar a possuir a terra (21). A promessa solene do Eterno é destruir a Babilônia comple-tamente, não deixando nem mesmo um filho ou neto (22; sobrinho). Brejos e corujas (23; aves aquáticas) tomarão conta do território, e a vassoura da perdição do Senhor varrerá a cidade.

4. O Juramento da Destruição da Assíria (14:24-27)

Aqui segue um segundo e mais breve oráculo contra a Assíria, da qual a Babilônia era a principal província. O propósito ajuramentado do SENHOR dos Exércitos (24) é a completa destruição da Assíria (25). Assim, Isaías oferece nova garantia a Israel em relação ao seu inimigo presente. Será na minha terra [e] nas minhas montanhas (as montanhas da Palestina) que a Assíria deverá ser devastada. O peso da opressão dos assírios será tirado dos ombros do povo de Deus. A mão estendida do Senhor garantirá o resultado que ninguém invalidará (26-27).

B. CONTRA A FILÍSTIA, 14:28-32

Este oráculo de advertência foi dirigido à Filístia (29; o nome Palestina vem de Filístia). Ele foi datado no ano em que morreu o rei Acaz (28) e adverte contra o orgulho falso. É difícil determinar a data exata para esse período da cronologia do AT. A data para a morte de Acaz varia entre 727 e 716 a.C.' O pano de fundo histórico é encon-trado em II Crônicas 28:18-27.

1. Exultação Prematura (14:28-30)

Isaías lembra os filisteus que, embora Tiglate-Pileser fosse a vara disciplinadora deles e houvesse sido quebrada pela morte, a alegria deles e a inva-são de Judá eram ambas prematuras. Os sucessores desse opressor serão mais destrutivos do que ele foi. Da raiz da cobra (29) sairá uma ainda mais venenosa. Sargão foi pior que Tiglate-Pileser, e Senaqueribe foi como uma serpente voado-ra do deserto em seu ataque. Foi dito à Filístia que os primogênitos dos pobres de Judá (30), aqueles que herdaram uma porção dobrada de pobreza, encontrarão alimento e refúgio, mas a raiz e os resíduos ("remanescentes") da Filístia morre-rão de fome e pela espada.

  1. O Terror Avança (14,31)

Lamentações agonizantes sobrevêm à cidade e sua porta (governo). Do Norte pode ser vista a fumaça de cidades queimadas' e os sinais de fumaça de um lugar marcado para outro ataque. Ninguém ficará solitário, i.e., entre os inimigos ninguém andará errante. A cidade de Asdode da Filístia seria a porta de entrada para a nação quando um exército invasor se aproximasse do norte ao longo da estrada costeira, descendo a planí-cie de Sarom em direção à faixa de Gaza (veja mapa 2).

  1. O Único Refúgio Seguro (14,32)

Aqui Isaías parece estar pensativo acerca de sua resposta à embaixada dos filisteus indagando a respeito do destino deles. Sua resposta é que mesmo os opressos do seu povo terão um destino melhor do que a Filístia. O Senhor fundou Sião, e ela permanece firme debaixo da sua proteção. Nela os aflitos encontrarão refúgio.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 14 versículo 32
Sião:
Ver Sl 2:6,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
*

14:1

ainda elegerá. A eleição é fruto da escolha divina, e ele é livre para deixar Israel de lado, ou para escolher novamente a Israel, para um novo futuro (41.8,9; 44.1,2; 45.4; 65.9; Êx 19:6; Dt 7:6; conforme Rm 9:11).

* 14:2

povos. Esses são instrumentos do plano de Deus da redenção (55.5; 60:1-18; 61:5-7; 66.19,20; conforme Ed 1:1-8).

* 14.3-21

Um escárnio contra o rei da Babilônia. Os vitoriosos com freqüência cantavam cânticos escarnecedores contra as suas vítimas (v. 7; 12.1; Êx 15:1).

* 14:3

descanso. Tal como no primeiro êxodo, Deus libertará o povo da opressão.

* 14:4

este motejo. O termo hebraico por detrás deste vocábulo tem uma grande variação de significados, incluindo declarações breves como aquelas do Livro de Provérbios, e como um poema figurado, um motejo, como aquele que encontramos neste versículo.

o rei de Babilônia. Esse rei era o principal representante do poder humano opressor.

* 14:7

exultam de júbilo. Em lugar do “hino triunfal dos tiranos” (25.5), um novo cântico será ouvido em resposta ao julgamento de Deus e ao livramento dado por ele (24.14,16; 26.1,19; 44.23, 49.13). Ver nota em 12:1-6.

* 14:8

os ciprestes... os cedros. A natureza responde aos atos divinos de julgamento e de restauração (55.13 60:13; contrastar com 37.24).

ninguém. Os reis assírios, em seus anais, vangloriavam-se das árvores magníficas que eles tinham retirado das terras pilhadas a fim de edificarem seus esplêndidos palácios.

* 14.9-11

O além... a cova. Isaías usou o conceito popular do reino dos mortos, com suas figuras sombrias a dar as boas vindas aos recém-chegados, uma irônica descrição da queda da Babilônia e sua descida às regiões inferiores da terra. O uso dessas idéias convencionais é um uso poético, e não tenciona ser uma teologia da vida após-túmulo. Ver 5.14 e nota; Pv 1:12; 9:18 e notas.

* 14:9

tronos. Os reis derrotados tinham tronos em seus sepulcros reais. Em contraste, o rei da Babilônia recebeu um leito de gusanos (v. 11).

* 14:12

caíste do céu. A figura representa, de maneira exagerada, a queda da Babilônia, com todas as suas ambições imperiais, sendo levada à destruição (conforme Lm 2:1; Lc 4:6; 10:15).

ó estrela da manhã, filho da alva! Literalmente, “brilhante, filho da alva”. Provavelmente, isso refere-se ao planeta Vênus, que aparece no firmamento pela manhã e sobe para o alto do céu, somente para seu brilho ser ofuscado pelo brilho do sol. No mundo antigo, as observações sobre esse ciclo astronômico deram origem a diversos mitos. A Babilônia parece ter pensado sobre si mesma como o cumprimento desse destino celestial, ao tornar-se um império eterno e universal. Mas diante do aparecimento de Deus (v. 22), a luz da Babilônia se extinguiria.

* 14:13

no monte da congregação. De acordo com os mitos cananeus, o deus El presidia sobre uma assembléia de deuses em uma montanha da Síria. A Babilônia estava

preparada para reivindicar essa honra para si mesma.

nas extremidades do norte. Uma tradução tradicional do termo hebraico zaphon. Salmos 48:1,2 diz que essas “extremidades do norte” pertencem exclusivamente ao Senhor.

* 14:14

Altíssimo. Ver Gn 14:19,20. Essa é uma declaração alterada do v. 13. Os povos podem reivindicar o governo de qualquer porção do reino de Deus, mas Deus continua a ser o soberano.

* 14:15

reino dos mortos... abismo. Ver os vs. 9-11 e notas.

* 14:16

os reinos? Ver nota em 13.4.

* 14:17

um deserto... seus cativos. A Babilônia usava o poder do qual tanto se orgulhava com vistas à destruição e à crueldade.

* 14:18

os reis... jazem. O contraste satírico, introduzido no v. 9, é novamente usado. Os reis conquistados são retratados em honroso descanso, enquanto que o orgulhoso rei da Babilônia é jogado fora, como se fosse refugo. Ficar alguém privado de um sepultamento apropriado era considerado um tremendo infortúnio.

* 14:22

sobreviventes. Diferente de Israel, a Assíria não teria remanescentes (v. 30; conforme 15.9; 17.3 e 1.9, nota).

* 14:23

ouriços. Ver nota em 13 21:22. É possível que um certo tipo de pássaro esteja em pauta, em lugar do ouriço.

* 14:25

jugo. Ver nota em 9.3,4.

* 14:26-27

Este é o desígnio... o invalidará? Estes versículos, que concluem a seção iniciada em 13.1, servem de eloquente afirmação do irresistível juízo de Deus sobre a terra inteira (43.13).

* 14:28

sentença. Ver nota em 13.1. Este oráculo pode ser datado de 727 a.C., quatro anos antes do ataque de Salmaneser contra a Samaria, ou posteriormente de 715 a.C., catorze anos antes da queda de Samaria (2Rs 18:13). Esta última data, porém, é preferível, visto que corresponde ao tempo da revolta dos filisteus contra a Assíria.

* 14:29

a vara. Ver nota em 10.5. Este é um rei da Assíria — ou Tiglate-Pileser III (727 a.C.) ou Sargão (705 a.C.).

quebrada. Essa fraqueza na hegemonia assíria foi apenas temporária.

uma áspide... uma serpente voadora. Não há necessidade de identificarmos essas cobras com reis específicos, tais como Senaqueribe, Esar-Hadom ou Assurbanipal. A idéia é que a força dos assírios continuaria por mais de uma geração, a despeito da sucessão de reis.

* 14:30

pobres... os necessitados. Ver 11.4; Sl 19:8 e notas.

os teus sobreviventes. Ver nota no v. 22.

* 14:31

do Norte vem fumaça. Essa referência diz respeito à invasão assíria.

* 14:32

aos mensageiros. Os filisteus buscaram criar uma coalizão com Judá e outras nações, mas a resposta de Deus, por meio de Isaías, é clara. Deus protegeria os seus, a despeito da turbulência política e militar.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
14:1 Um tema notável no Isaías é que os estrangeiros (não israelitas) uniriam-se aos israelitas em sua volta (56.6, 7; 60.10; 61.5). A intenção de Deus era que através de seu povo fiel, o mundo inteiro recebesse bênção (Gn 12:3). Todo mundo poderia ser salvo por Cristo, através da família do Davi. Não devemos limitar o amor de Deus a nossa gente. Deus ama a todo mundo.

14.4-11 O significado destes versículos podem ser tanto do presente como do futuro relacionado com Babilônia. A cidade e o império histórico seriam destruídos para sempre. Babilônia também se usou como uma ilustração dos que se opõem a Deus. portanto, ao final dos tempos, destruirão-se a todos os que se oponham a Deus e o mal se tirará para sempre da terra.

14.5, 6 O poder é transitivo. Deus permitiu que Babilônia tivesse poder temporal com um propósito especial: castigar a seu povo desobediente. Uma vez completo o propósito, também terminou o poder. Tome cuidado depositando sua confiança em um poder humano, pois algum dia desaparecerá sem importar quão seguro pareça.

14:12 "Luzeiro, filho da manhã" poderiam ser nomes usados para adorar aos reis de Assíria e Babilônia. O mais provável é que signifique que desaparecerão como a estrela da manhã, quando sair o sol.

14.12-14 Há várias interpretações sobre o que caiu do céu nestes versículos. (1) É Satanás, porque a pessoa aqui mencionada é muito capitalista para ser qualquer rei humano. Além disso, Satanás encaixa nos versículos 12:14, não assim com o resto do capítulo. (2) Poderia ser Senaquerib ou Nabucodonosor, reis que tinham um poder supremo. Seus povos os consideravam deuses. Estes reis desejavam governar o mundo. (3) Poderiam ser ambos, Satanás e um grande rei humano, talvez Nabucodonosor já que Babilônia se descreve como um trono do mal em Apocalipse 17:18. O pecado de Satanás e Babilônia foi a soberba. Comum a estes três pontos de vista é a verdade de que a soberba está contra Deus e terá como resultado seu castigo. Israel cometeu o engano de ser muito orgulhoso para depender de Deus e nós somos vulneráveis a cometer o mesmo engano.

14.24-27 Esta profecia se cumpriu como o predisse Isaías (vejam-se 2 Rseis 19 e Is 37:21-38).

14.28-31 Isaías recebeu esta mensagem de Deus em 715 a.C., o ano em que morreu o rei Acaz do Judá. "A vara do que te feria" (14,29) não foi Acaz a não ser Salmanasar V. A "fumaça que virá do norte" (14,31) refere-se a soldados do Salmanasar de Assíria.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
3. A queda do rei babilônico (14: 1-11)

1 Pois o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda escolherá a Israel e os porá na sua própria terra: o peregrino deve juntar-se com eles, e se apegarão à casa de Jacó. 2 E os povos os receberão, e trazê-los para o seu lugar; ea casa de Israel os possuirá na terra de Jeová por servos e servas, e eles devem levá-los cativos cujo cativos fossem; e dominarão os seus opressores.

3 E ela deve vir a passar no dia em que o Senhor te dará descanso do teu trabalho, e do teu problema, e da dura servidão com que te fizeram servir, 4 que tu hás de assumir esta parábola contra o rei de Babilônia e dizer: Como cessou o opressor! cessou a cidade dourada! 5 O Senhor quebrou o bastão dos ímpios, o cetro dos dominadores; 6 . que feria os povos com furor, com golpes incessantes, que dominava as nações com raiva, com uma perseguição irresistível 7 Toda Terra está em repouso, e é silencioso: eles rompem cantando. 8 Sim, as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano, dizendo : Desde estás abatida, não hewer sobe contra Nu 9:1 Sheol por baixo é movido para ti encontro na tua vinda; ele despertou por ti os mortos, mesmo todos os príncipes da terra; e fez levantar dos seus tronos todos os reis das nações. 10 Tudo o que eles devem responder e te digo: Tu és também tornar-se fraco como nós? ? És tu tornar-se semelhante a Nu 11:1 Thy pompa é levado para a sepultura, e o ruído das tuas liras: o worm se propaga debaixo de ti, e bichos te cobrirão.

A poesia desta seção e a seguir algumas das mais regular em forma e mais poderoso em sua apresentação dramática que temos em todo o Antigo Testamento. O tema é a queda de Babilônia, o que foi previsto no capítulo anterior.

Antes da continuação do tema da queda de Babilônia, é explicado nos versículos 1:2 que o juízo de Deus sobre a Babilônia é executado em parte com o propósito de abençoar Israel. Deus ainda vai (de novo) escolher Israel, embora não vai ser realmente uma nova ou segunda escolha, mas uma renovação da primeira escolha da nação. A escolha de Deus de Israel como um povo especial não é apresentado aqui ou em outro lugar, como um ato de favoritismo, mas como uma doação em cima deles de uma responsabilidade para com as nações do mundo. Deus escolheu para abençoar todos os povos, através de Israel, por isso sua escolha deles deu-lhes uma obra especial a fazer no mundo. Isto é visto em que, imediatamente após a declaração sobre a escolha de Israel de Deus, diz-se que o estrangeiro deve juntar-se com eles, de modo a compartilhar a bênção de Deus. Naquele tempo, as posições dos agentes e dos mestres devem ser revertidas, e os antigos senhores virão para os ex-escravos para a ajuda e bênção.

Nesse tempo de descanso a partir de ... tristeza, e de ... problemas, as pessoas devem cantar uma parábola (provocação-canção) contra o rei de Babilônia, para celebrar a queda de seu opressor. Por o rei de Babilônia se entende a dinastia reinante, como todo o reino era acabar. Babilônia é chamada o opressor, e "a cidade insolente" (conforme Is 3:5)

12 Como caíste do céu, ó estrela, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, vou exaltar o meu trono acima das estrelas de Deus; e eu vou sentar-se sobre o monte da congregação, nos confins do norte; 14 subirei acima das alturas das nuvens; Eu vou fazer-me como o Altíssimo. 15 Todavia, tu serás levado ao Sheol, até os confins da cova. 16 Os que te virem te contemplarão a teu respeito, eles devem considerar-te, dizendo: É este o homem que fazia estremecer a terra, que fez reinos estremecem; 17 que fizeram o mundo como um deserto, e assolava as suas cidades; que não soltasse a sua prisioneiros para a sua casa? 18 Todos os reis das nações, todos eles, dormem com glória, cada um em sua própria casa. 19 Mas tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, vestido de os mortos, que são atravessados ​​a espada, como os que descem às pedras da cova; .como um cadáver pisado 20 Tu não ser unidos com eles na sepultura; porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a semente de malfeitores não poderá ser nomeado para sempre.

21 Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades.

Somos informados nos versículos 12:15 , que o pecado que levou a uma queda tal como este foi o de orgulho presunçoso, o que levou a Babilônia a aspirar à grandeza de Deus. Em sua antiga glória orgulhoso Babilônia poderia ser comparado com o dia-estrela, que brilha tanto pouco antes do amanhecer; mas agora a estrela caiu. O rei que cortar nações como árvores em uma floresta é o próprio corte para o chão (v. Is 14:12 ). Ele havia planejado para exaltar seu trono acima das estrelas de Deus (conforme Is 40:26 ), e para tornar-se semelhante ao Altíssimo (v. Is 14:14 ), mas ele morre como os outros homens. As estrelas pertencem a Deus, e Ele pode fazer com eles o que Lhe agrada. Babilônia não é mesmo enterrado, assim como os outros (vv. Is 14:18-20 ), mas é exposto ao ridículo (v. Is 14:16 ).

Assim nos é mostrado o contraste entre a arrogância jactância do homem e do poder glorioso de Deus. Toda a descrição é redigidos de forma a enfatizar o contraste entre a altura a que aspirava a Babilônia, e a profundidade em que ele caiu. Ele procurou a subir aos mais altos estrelas, mas caiu para o mais profundo profundidade de Sheol. O verdadeiro Messias tinha sido comparado a um "ramo" de glória, mas ele é como um renovo abominável (v. Is 14:19 ), que é deixado de lado e esquecido. Por isso, é sempre com o homem que procura exaltar-se.

5. A destruição da Babilônia e Assíria (14: 22-27)

22 E eu levantarei contra eles, diz o Senhor dos exércitos, e exterminarei de Babilônia o nome, e os sobreviventes, o filho eo filho de filho, diz o Senhor. 23 E farei dela uma possessão do ouriço, ea lagoas de águas; e varrê-la-ei com a vassoura da destruição, diz o Senhor dos exércitos.

24 O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Certamente, como eu já pensei, assim será que assim aconteça; e como determinei, assim se efetuará: 25 que eu quebrarei o assírio na minha terra, e nas minhas montanhas o pisarei; então o seu jugo se apartará deles ea sua carga se desvie dos seus ombros. 26 Este é o conselho que foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. 27 Pois o Senhor dos exércitos o determinou, e quem o invalidará? e sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás?

Babilônia não é a subir novamente, mas Deus diz que Ele vai se levantar contra eles (v. Is 14:22 ), cortá-los, e varrê-la-ei com a vassoura (vassoura) de destruição (v. Is 14:23 ). Babilônia foi destruída, não de repente, mas completamente, e nunca ressuscitou. A glória da Babilônia agora está tudo no passado histórico-antiga.

Os versículos 24:27 formar um epílogo para toda a profecia sobre Babilônia, e enfatizar a soberania do Senhor sobre as nações, a fim de que Ele pode fazer o que Ele escolhe com eles. A firmeza da previsão é sublinhado pela declaração incomum que o Senhorjurou (conforme Is 45:23. e Is 62:8 ): Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou, e quem o invalidará? e sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás ? Note-se também a afirmação de que este propósito de Deus de se propôssobre toda a terra, e não sobre Babilônia ou Assíria apenas. Deus é o Senhor de todas as nações, e não apenas de um ou dois. Esta é realmente o ponto de toda a capítulos 13 1:27-13'>13-27 .

B. PHILISTIA (14: 28-32)

28 No ano em que morreu o rei Acaz foi esse fardo.

29 Não te alegres, ó Filístia, tudo de ti, porque a vara que te feria; está quebrada; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, eo seu fruto será uma serpente voadora. 30 E os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; e eu vou matar a tua raiz com a fome, e teu remanescente será morto. 31 Howl, O portão; chorar, ó cidade; tu és derreteu, ó Filístia, todos de ti; pois lá vem uma fumaça do norte, e não há vacilante nas suas fileiras.

32 O que, em seguida, um deve responder aos mensageiros da nação? O que o Senhor fundou a Sião, e nela estará o aflitos do seu povo se refugiar.

Não é possível corrigir a configuração ou a data exata dessa mensagem curta, mas o seu alcance parece claro. Philistia não é alegrar-se com a morte de seu inimigo (Tiglate-Pileser?), Pensando que agora eles estarão seguros. Deus ainda é o Senhor das nações, e realizar seus planos com eles em seu próprio tempo e modo. Philistia deve ser destruído (v. Is 14:31 ), mas Judá é para ser seguro (v. Is 14:32 ). A última parte do último verso era em algum sentido cumprido na segurança de Judá e de Jerusalém naquela época, mas foi completamente cumprida somente em Cristo, que fundou a nova Jerusalém e novo Israel.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
14.1 Ainda elegerá. A infidelidade de Israel não anulou a aliança divina com Abraão (conforme Jr 32:30-24). Israel já sofreu muitas punições durante os últimos séculos, mas Deus ainda restaurará Seu povo em sua própria terra.

14.2 Os tomarão. Os próprios pagãos serão usados para restaurar os israelitas ao seu território nacional, conforme 49 22-23.

14.4 Motejo. Heb mãshãl, "provérbio, parábola, exemplo". É algum precedente do passado, alguma palavra de sabedoria antiga. Aqui, tem o sentido negativo de "um exemplo de algo desprezível, zombaria". Tirania. Heb madhhebhâh, que alguns entendem como, "cidade insolente", e outros "aquela que exige ouro".

14.9 O além. Heb sheõl, que no v. 11 se traduz por "cova", e no v. 15 se traduz por "abismo". A palavra "cova", no v. 19 é outra, heb gebher. Sombras. Heb rephãm, usado como sinônimo de "mortos", tanto aqui como em Sl 88:10. As sombras, aqui, representam os espíritos dos mortos que vêm ao encontro do rei da Babilônia. Príncipes. Heb 'atüdhtm; que num outro sentido, significa os bodes que regem o rebanho. A expressão representa os maiores entre os mortos.

14.12 Caíste do céu. A referência imediata se aplica ao império da Babilônia rebaixado depois de se exaltar. Não se deixará de perceber aqui uma aplicação a Satanás que, ao se exaltar contra Deus, foi rebaixado até ao inferno. Estrela da manhã. Heb hêlel, "glorioso", "luzente", que alguns interpretam como nome próprio. "Lúcifer", o assim considerado nome original do diabo.

14.13 Monte da congregação. Entre os babilônios, havia a lenda de um Olimpo dos deuses, chamado Aralu, no extremo norte, onde os deuses das nações se congregariam; a verdade, que se esconde na lenda, se vê pela descrição do monte Sião (Sl 48:3).

14.15 Reino dos mortos. Mais uma tradução da palavra sheõl, que aqui está no sentido de "inferno" (conforme Mt 11:23; Lc 10:15). • N. Hom. Os característicos do sheõl;
1) É um lugar profundo, vv. 9 e 15;
2) É um lugar onde é conservada a consciência, 9-15;
3) É um lugar onde se pode conversar 10;
4) É um lugar aonde até reis e príncipes serão lançados depois da morte; 9-11;
5) É um lugar cujos habitantes se alvoroçam ao ver novos moradores chegarem, 9;
6) É um lugar cujos habitantes se reconhecem derrotados 10:7) É um lugar onde há reconhecimento mútuo, 16;
8) É um lugar cujos habitantes possuem certo grau de memória, 16-17. Veja Ez 31:15-16n.

14.23 Depois da destruição da Babilônia, a área inteira ao redor da cidade foi inundada pelo descuido dos canais e dos diques que se formavam ao lado do rio Eufrates. Veio a ser um lugar de pântanos estagnados, entre ruínas habitadas por animais do campo.
14.25 A profecia feita contra a Assíria já havia sido cumprida na época de se escrever esta passagem. Isaías colocou a profecia antiga ao lado da profecia sobre o destruição ainda futura da Babilônia, como sinal, penhor ou prova de que a nova profecia se cumpriria.
14.28 Morreu o rei Acaz. Acaz de Judá, morreu em 71 5 a.C.

14.29 Filístia. Filístia, daquele tempo, era composta das 5 cidades de Gaza, Asdode, Ascalom, Gate e Ecrom, com suas vilas e arrabaldes, conforme Js 13:3. Estirpe. Heb shõresh, "raiz", Conforme 11.10.

14:29-31 Sete profetas diferentes profetizaram a destruição da Filístia, que tinha sido a grande ameaça ao povo de Deus. Veja na Enciclopédia, número 2757 e 2758.

14.30 Os primogênitos dos pobres. Herdeiros da pobreza; bem pobres.

14.31 Do Norte vem fumaça. A poeira levantada pelos exércitos dos Assírios em marcha seria como a fumaça, fumaça era também o que restava, já que os invasores destruíam tudo no seu caminho.

14.32 Mensageiros. Entende-se que os filisteus estavam organizando uma revolta contra a Assíria, e que mandaram um recado a Jerusalém, pedindo auxílio e cooperação. A revolta realizou-se sete anos mais tarde, .em 714 a.C. Isaías ensinou que a resposta certa seria o povo de Jerusalém confiar Só em Deus, e não na política internacional.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
(4)    14.1,2. Até mesmo nesse breve texto, podemos ver o duplo quadro de referência; se o primeiro pensamento de Isaías era a restauração do Reino do Norte, no contexto mais amplo precisamos entender Israel no sentido mais amplo; quando os impérios dos homens forem finalmente derrubados, todo o povo de Deus vai ser restaurado. O v. 2 é simbólico em parte, retratando a virada na situação contra antigos opressores. O propósito de Deus para os pagãos não era a aniquilação total, pois alguns se juntariam a Israel na verdadeira adoração de Deus; esse tema, presente mas raramente destacado no AT (v., no entanto, 56.6ss), é uma doutrina importante no NT.

(5) 14:3-21. E importante perceber que esse poema não está em linguagem simples de descrição em prosa, mas é um escárnio altamente ilustrado, uma paródia do lamento. De forma intensamente sarcástica, o profeta faz de conta que está sentindo tristeza pelo rei morto e que está levando a sério as reivindicações de status divino que foram feitas pelos reis da Assíria e da Babilônia (v. 12ss). O rei é saudado como estrela da manhã, filho da alvorada (v. 12), uma frase que o torna equivalente a uma deidade adorada pelos cananeus, e sem dúvida conhecida de nome pelo povo de Judá. (O termo “Lúcifer” [VA] também é uma referência à estrela da manhã; é incompatível com o texto pensar que aqui há uma referência a Satanás.) O monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo (v. 13) é uma referência ao equivalente cananeu do monte Olimpo na Grécia, a moradia dos deuses. Assim, o rei é retratado como uma deidade resplendente — mas uma que, como a estrela da manhã a cada novo dia, desaparece rapidamente e se torna insignificante e é esquecida! Ele cai de ponta-cabeça da altura do poder e da aclamação humanos até o túmulo — e além dele. Se buscarmos um contexto histórico específico para este cântico de escárnio, a morte de Sargão II (705 a.C.) parece particularmente apropriada, pois ele morreu em batalha longe da Assíria e foi sepultado longe da sua capital. Assim, o seu funeral não teve a pompa e a cerimônia concedidas até mesmo a reis menos importantes dos seus dias (conforme v. 18,19). O evento serve para simbolizar uma realidade mais profunda. No Sheol (v. 15, ou “sepultura”, que aqui como em outros textos é um tipo de combinação entre a sepultura em Sl e a vida após a morte; conforme especialmente v. 9,11), o rei morto e humilhado é objeto de admiração (v. 16). O ponto destacado é o contraste entre sua glória passada e sua humilhação final, entre o aplauso deste mundo e o juízo de Deus; conforme Lc 16:19-42. O profeta ainda destaca mais dois pontos. Ele chama atenção para a alegria e a paz que segue a morte do tirano (v. 7); até mesmo as florestas do Líbano (v. 8), tantas vezes saqueadas por sua madeira pelos conquistadores assírios, agora estão em paz! A esperança dos prisioneiros (v. 17) exilados é por implicação associada com esse tema; essa característica do poema aponta novamente para Sargão, que havia conquistado Samaria em 722 a.C. e se vangloriou do número de exilados deportados de Israel.

O segundo ponto dá o tom com que termina o poema: e o tom é que tal tirania inevitavelmente traz desastre, no final das contas, sobre a própria nação do tirano (v. 20,21). Tanto a Assíria quanto a Babilônia pereceram assim, uma depois da outra.
0    poema, então, embora escrito como celebração da morte de um tirano específico, se revela e pode ser lido como uma predição da queda de qualquer tirano humano e de seu destino na vida após a morte. Sictransit gloria mundi.'

(6) 14:22-27. Ambas as grandes potências da Mesopotâmia são objeto da condenação do profeta, nesse parágrafo final do oráculo contra a Babilônia. Em primeiro lugar, temos uma referência à própria Babilônia (v. 22,23) num breve resumo de 13 17:22 em prosa. O oráculo final (v. 24,25) vem novamente em poesia e prediz a derrota do exército assírio na terra de Israel; essa promessa deve ter dado muita esperança a Judá durante o período final do ministério de Isaías. Ela foi parcialmente cumprida em 701 a.C. (conforme 37.36,37), mas o jugo assírio não foi aliviado antes do final do século VIL No entanto, os últimos dois versículos de toda a seção (13.1—14,27) colocam as promessas específicas dos v. 24,25 no contexto mais amplo do propósito de Deus para toda a terra. Por isso, o povo sofredor de Deus precisa ter paciência; enquanto isso, eles podem ter certeza de que nenhuma potência imperial pode impedi-lo.

1    “Assim passa a glória do mundo” [N. do E.].

b)    Acerca dos filisteus (14:28-32)

A atenção do leitor é desviada agora dos impérios da Assíria e da Babilônia e dirigida para uma série de Estados menores nas vizinhanças imediatas de Judá. A Filístia merece um oráculo breve e um tanto enigmático de Isaías. Acaz era pró-Assíria na sua política externa, mas o seu sucessor Ezequias não foi, e assim logo após a morte de Acaz (v. 28) os filisteus enviaram uma delegação (emissários, v. 32) para tentar atrair o apoio de Judá numa confederação contra os assírios. O v. 29 parece sugerir que um rei assírio (uma vara que feria os filisteus) tinha morrido recentemente; mas o profeta adverte que os futuros reis e exércitos assírios — descritos numa série de imagens caleidoscópicas — serão ainda mais cruéis no tratamento dado à Filístia. (Acerca de víbora e serpente veloz, conforme D. J. Wiseman, Tyndale Bulletin 23, 1972, p. 108ss.) Assim, a Filístia está condenada em virtude de sua política anti-Assíria; mas Judá pode descansar feliz como um refúgio (v. 32) ordenado por Deus em que o pobre e os necessitados serão bem tratados (v. 30). A implicação é que Judá precisa evitar qualquer envolvimento com a política dos filisteus. Encontramos então mais uma vez 1saías aconselhando fé em Deus e demonstrando a sua desconfiança em relação a alianças políticas.

A data da morte de Acaz não está claramente estabelecida (v.comentários de lRs 16.1,2). A vara assíria pode ser ou Tiglate-Pileser III (morto em 727 a.C.) ou Salmaneser V (morto em 722 a.C.).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 28 até o 32
c) Filístia (Is 14:28-32)

Esta profecia foi pronunciada no ano em que morreu o rei Acaz (28). Naquela altura (32) encontravam-se na cidade representantes da Filístia, ou Palestina, que tinham vindo a Judá em busca de auxílio ou, talvez, para propor uma aliança com os judeus. Foi isto que provocou esta profecia. A Filístia é avisada para que não se regozije pelo fato de ter morrido um rei assírio (ver nota abaixo), pois iria surgir um rei ainda pior (29). A Filístia será confundida; a sua condenação é certa (31), mas Sião manter-se-á de pé, pois foi Jeová que a fundou (32). Isto equivalia a declarar que as alianças com nações corruptas não ofereciam segurança, e que a salvação de Jerusalém era certa, pois a cidade santa fora fundada pelo próprio Deus, o que exigia que Sião mantivesse uma relação fiel com o seu fundador.

A vara que te feria (29). Temos aqui talvez uma referência à Assíria. Não é provável que "a vara" se refira à casa real de Judá. Uiva, ó porta (31), isto é, porta da cidade, significando as próprias cidades. Fumo (31), sem dúvida o fumo da guerra, o fumo de enormes acampamentos e de aldeias em chamas. Ninguém ficará solitário (31), isto é, não haverá retardatários nas suas fileiras, ou, por outras palavras, a disciplina será perfeita.


Dicionário

Abrigo

substantivo masculino Lugar que se destina a abrigar (proteger, amparar, esconder).
Lugar onde se fica protegido da ação do tempo (chuva, vento, tempestades etc.): procurou um abrigo debaixo da ponte.
Figurado O que oferece proteção: a amizade era seu abrigo contra o desespero.
Casa de caridade onde se recolhem os desamparados: abrigo de menores.
Ambiente protegido natural ou artificialmente contra os efeitos de um bombardeio: abrigo antiatômico.
Tipo de roupa usada para proteger contra o frio: abrigo de lã.
Etimologia (origem da palavra abrigo). Forma Regressiva de abrigar, do latim apricari.

refúgio, asilo, amparo, esconderijo, coito, guarida, homizio, valhacoito; resguardo, acolhida, acolhimento. – Sobre asilo e refúgio, escreve Alv. Pas. “Asilo é derivado do a privativo, e do verbo grego sylan, que significa “levar, roubar, tirar”. Etimologicamente, e segundo o seu verdadeiro sentido, asilo quer dizer: “lugar de refúgio, de onde ninguém pode tirar os que se acolhem nele”. Cadmo fez edificar um asilo para todo gênero de delinquentes; e antes disso, e ainda depois, houve asilos só para certos criminosos. Os descendentes de Hércules fundaram em Atenas outro asilo como o de Cadmo. Rômulo fundou também um asilo no bosque entre o Palatino e o Capitólio, do qual faz menção Virgílio nos seguintes versos: Ilinc lucum ingentem, quem Romulus [acer asylum] Retulit, et gelida monstrat sub rupe [lupercal.] O asilo é, pois, uma proteção, uma defesa contra a força e perseguição; o refúgio é um recurso contra a indigência, a aflição etc. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 47 O hospital é um refúgio para os pobres doentes; a igreja é um asilo para o criminoso. Busca a nau um refúgio em qualquer porto fugindo à tempestade que receia, e busca num porto amigo um asilo fugindo à força superior que a persegue. “Recolhida naquele soberano asilo, deu-se toda a Deus”. (Cardoso) “Por isso Tertuliano chamou judiciosamente à sepultura asilo, e sagrado, da morte”. (Vieira) – Abrigo é quase o mesmo que asilo; distinguindo-se apenas em não dar, como asilo, a ideia de segurança, de garantia por lei ou costume. “A casa de um antigo discípulo lhe serviu de abrigo no último período da vida” (Aul.). – Amparo significa o ato de acolher e sustentar ou apoiar, proteger de qualquer modo. “A eles (montes) se acolhem (os homens) como a castelos e lugares, em que têm amparo e defensão certa”. (Dic. da Ac. – cit. Aul.) – Esconderijo é “lugar, sempre escuro, onde alguém procura abrigo fugindo às vistas de pessoas a quem tenha de dar contas de alguma coisa”. – Coito (ou melhor, couto, do latim cautum) era a propriedade ou lugar “onde não podiam entrar as justiças de El- -Rei”, e onde, portanto, ficavam fora e livres dela, as pessoas que se recolhiam. O couto é, pois, o “lugar seguro onde alguém se oculta fugindo a perigo, ou a perseguição”. – Guarida é propriamente a cova ou covil onde as feras se recolhem contra a chuva ou a tormenta. Emprega-se em sentido figurado para designar “abrigo ligeiro, fácil esconderijo, onde alguém se furta a olhares de estranhos”. – Valhacoito é o “lugar seguro onde alguém se refugia e abriga contra o que teme ou procura evitar”. “Os bandidos têm o seu valhacoito lá no fundo da floresta”... – Homizio é “valhacoito procurado por criminoso perseguido da justiça”. “O assassino buscou ou teve homizio seguro no sertão, ou na casa de alguém”. – Resguardo é “defesa, proteção momentânea contra algum mal ou perigo iminente”. “Debaixo da árvore encontrou resguardo contra o sol”. “Perdido no campo, foi afinal ter na casinha do pobre fácil resguardo contra a tormenta”. – Acolhida e acolhimento confundem-se muito, e hoje quase todos parece que preferem empregar acolhida, mesmo nos casos em que só caberia acolhimento. Chega-se a dizer: “A delegação de tal país teve boa acolhida na corte do imperador...” em vez de: “... teve bom acolhimento”. E também: “Por mais pobre e humilde que fosse, a coitadinha dispensou o acolhimento que lhe quiseram fazer naquela casa”; em vez de: “... acolhida”... Até em mestres se encontra confusão, como se vê neste exemplo: “A religião oferecia-lhe seguro acolhimento das lutas mundanas”... em vez de: “... oferecia-lhe segura acolhida”... Acolhida é, pois, “o próprio ato de receber como quem protege e acarinha”; e acolhimento é “o modo como se recebe, hospeda e agasalha”. “Tem boa acolhida em nossa casa um amigo que nos procura para pedir-nos um obséquio; tem o melhor ou o mais cordial acolhimento o parente que não víamos de muito e que chega de surpresa”.

Fundar

verbo transitivo direto Colocar em vigor; estabelecer, criar: fundar uma escola.
Construir alguma coisa; edificar: Rômulo fundou Roma.
Figurado Apoiar com razões, motivos, provas: fundar suas suspeitas sobre certos indícios.
Fazer com que fique mais profundo; aprofundar: fundar um poço.
Colocar o fundo, a parte inferior, em: o marceneiro fundou a mesa.
verbo bitransitivo e pronominal Dar fundamento a; apoiar-se: fundou sua ideia em teorias modernas; opiniões que se fundavam em boatos.
Etimologia (origem da palavra fundar). Do latim fundare.

Assentar os alicerces de (construção); fundamentar.

Fundar
1) Pôr os ALICERCES (1Rs 5:17).


2) Criar (Pv 3:19).


Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Responder

verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

Senhor

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Sião

substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
v. CIDADE DE DAVI 1).

2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

4) O céu (He 12:22).

Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 14: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Que se responderá, pois, aos mensageiros da nação? Que o SENHOR fundou a Sião, para que os opressos do povo dEle nela encontrem refúgio."
Isaías 14: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H2620
châçâh
חָסָה
(Qal) buscar refúgio, buscar proteção
(in whom they trusted)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3245
yâçad
יָסַד
fundar, fixar, estabelecer, lançar alicerce
(of the foundation)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4100
mâh
מָה
o que / aquilo
(what)
Pronome
H4397
mălʼâk
מֲלְאָךְ
o anjo
(the angel)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6030
ʻânâh
עָנָה
E respondido
(And answered)
Verbo
H6041
ʻânîy
עָנִי
pobre, aflito, humilde, miserável
([who is] poor)
Adjetivo
H6726
Tsîyôwn
צִיֹּון
de Sião
(of Zion)
Substantivo


גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

חָסָה


(H2620)
châçâh (khaw-saw')

02620 חסה chacah

uma raiz primitiva; DITAT - 700; v

  1. (Qal) buscar refúgio, buscar proteção
    1. colocar a confiança em (Deus), confiar ou esperar em (Deus) (fig.)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָסַד


(H3245)
yâçad (yaw-sad')

03245 יסד yacad

uma raiz primitiva; DITAT - 875; v

  1. fundar, fixar, estabelecer, lançar alicerce
    1. (Qal) fundar, estabelecer, começar
    2. (Nifal)
      1. fixar ou assentar-se juntos, reunir em conclave
      2. ser fundado
    3. (Piel)
      1. fundar
      2. estabelecer, designar, ordenar
    4. (Pual) ser fundado, ser colocado
    5. (Hofal) ser fundado

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מָה


(H4100)
mâh (maw)

04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

  1. o que, como, de que tipo
    1. (interrogativa)
      1. o que?
      2. de que tipo
      3. que? (retórico)
      4. qualquer um, tudo que, que
    2. (advérbio)
      1. como, como assim
      2. por que
      3. como! (exclamação)
    3. (com prep)
      1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
      2. por causa de que?
      3. semelhante a que?
        1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
        2. por quanto tempo?
      4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
      5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
  2. nada, o que, aquilo que

מֲלְאָךְ


(H4397)
mălʼâk (mal-awk')

04397 מלאך mal’ak

procedente de uma raiz não utilizada significando despachar como um representante; DITAT - 1068a; n m

  1. mensageiro, representante
    1. mensageiro
    2. anjo
    3. o anjo teofânico

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָנָה


(H6030)
ʻânâh (aw-naw')

06030 ענה ̀anah

uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

  1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
    1. (Qal)
      1. responder, replicar
      2. testificar, responder como testemunha
    2. (Nifal)
      1. dar resposta
      2. ser respondido, receber resposta
  2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
  3. (Qal) habitar

עָנִי


(H6041)
ʻânîy (aw-nee')

06041 עני ̀aniy

procedente de 6031; DITAT - 1652d; adj.

  1. pobre, aflito, humilde, miserável
    1. pobre, necessitado
    2. pobre e fraco
    3. pobre, fraco, aflito, miserável
    4. humilde, modesto

צִיֹּון


(H6726)
Tsîyôwn (tsee-yone')

06726 ציון Tsiyown

o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

  1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos