Enciclopédia de Isaías 19:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 19: 10

Versão Versículo
ARA Os seus grandes serão esmagados, e todos os jornaleiros andarão de alma entristecida.
ARC E os seus fundamentos serão despedaçados, e todos os que trabalham por salário ficarão com tristeza na alma.
TB As colunas da terra serão despedaçadas, e todos os jornaleiros serão entristecidos de alma.
HSB וְהָי֥וּ שָׁתֹתֶ֖יהָ מְדֻכָּאִ֑ים כָּל־ עֹ֥שֵׂי שֶׂ֖כֶר אַגְמֵי־ נָֽפֶשׁ׃
BKJ E eles estarão falidos nesses intentos, todos os que escavam canais e tanques para peixe.
LTT E (esses) serão esmagados em seus propósitos: todos os que fazem comportas e tanques para criar peixes.
BJ2 acabarão arrasados os seus tecelões, desconsolados ficarão todos os seus assalariados.
VULG Et erunt irrigua ejus flaccentia : omnes qui faciebant lacunas ad capiendos pisces.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 19:10

Êxodo 7:19 Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, sobre os seus tanques e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.
Êxodo 8:5 Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.
Deuteronômio 11:10 Porque a terra que entras a possuir não é como a terra do Egito, donde saíste, em que semeavas a tua semente e a regavas com o teu pé, como a uma horta.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
F. CONTRA O EGITO, Is 19:1-20.6

Isaías foi um estadista com uma visão internacional baseada no conhecimento dos caminhos de Deus. Aqui podemos observar o seu diagnóstico das causas da ruína nacio-nal e seu esboço da solução. Em Is 19:1-17, vemos uma nação descendo passo a passo, de castigo em castigo; nos versículos 18:25, vemos essa mesma nação subindo passo a pas-so, de salvação em salvação. Em Is 20, Isaías nos lembra que os que são sentencia-dos para o cativeiro não podem realmente salvar outros dele. Sua parábola prática ad-verte contra a futilidade de uma política pró-egípcia para Judá.

1. Confundindo o Excessivamente Confiante (Is 19:1-17)

  • Quando se perde a disposição de ânimo (19:1-4). O início da visitação divina a essa nação auto-confiante é a vinda do Senhor cavalgando em uma nuvem ligeira (1) para instituir o julgamento. Ezequiel também teve uma visão dessa carruagem nas nu-vens quando Deus veio lidar com os homens (Ez 1:4). Com a sua presença, Isaías nota que os ídolos egípcios (falsos deuses) vão tremer e o coração dos egípcios se derrete-rá à medida que a coragem definhar. Passando por todas as causas secundárias, o profe-ta ouve Deus dizer: Farei com que os egípcios se levantem[...] cada um pelejará contra o seu irmão (2). Não há verdadeira unidade em uma nação que tem muitos deuses. Guerras civis estavam crescendo rapidamente no Egito pouco antes de 712 a.C. Não havia um governo central forte, e a terra estava repleta de discórdia interna. Care-cendo de um propósito harmonioso para um programa nacional forte, o conselho (3) foi destruído, e a nação tornou-se tola e perplexa. "Antes de os deuses destruí-los, eles os tornavam dementes". Quando a diplomacia fracassa, as artes mágicas se tornam um substituto medíocre. Mas o Egito tinha (e tem) uma reputação para se apegar a essas artes (Êx 7:22-8.7). ídolos [...] encantadores' [...] adivinhos e mágicos são conse-lheiros ineficientes em qualquer crise nacional. Esse tipo de situação favorece o surgimento de ditadores, porque um dos castigos de Deus para a anarquia é um senhor duro e um rei rigoroso (4) — um déspota. Aqueles que não tiverem um governo responsável, abrem a porta para a demagogia irresponsável.
  • Quando os recursos naturais minguam (19:5-10). Se não fossem as águas do Nilo, o Egito seria parte do deserto. O Nilo é o único conquistador do Saara. Este rio é a única fonte de vida e a artéria principal para as pessoas das terras que ele atravessa.
  • O mar (5) é uma expressão nativa para esse longo e importante rio durante a época das enchentes (normalmente de agosto a outubro). O rio especifica seu canal principal. Os rios (6) poderiam se referir aos muitos canais de irrigação a partir do Nilo, ou, talvez, aos braços do Nilo no seu delta. Os canais, da mesma forma, indicam cursos de água menores. Acerca desses canais veja II Reis 19:24. Se o Nilo fracassasse, tudo o que foi semeado secaria (7), e os pescadores gemeriam (8). O versículo 7 pode ser traduzido da seguinte forma: "Haverá lugares secos ao longo do Nilo" (NVI). Visto que muito linho é plantado no Egito para a produção da fibra de linho, os que trabalham em linho fino serão envergonhados (9). Os que tecem pano branco refere-se à produção do tecido de algodão pelo que o Egito é famoso. Uma tradução parecida para o versículo 10 seria: "E os pilares do Egito serão despedaçados; e todos os que trabalham por salário ficarão com tristeza na alma" (ASV). Os empregadores abrirão falência, e, por conse-guinte, todo aquele que trabalha por salário ficará desanimado em decorrência do de-semprego. As classes principais, ou os pilares de uma economia (empresários), são os esteios do estado junto com suas classes trabalhadoras. Quando a gerência "afunda", o desemprego aumenta.

  • Quando falta sabedoria (19:11-15). Zoã (11) é Tanis (a atual San el Hagar), situa-da numa extremidade a nordeste do delta do Nilo. Por este motivo, ela era, entre as grandes cidades do Egito, uma das cidades mais próximas de Judá. Era a residência dos reis do Egito já na época de Ramessés II (século XIII a.C.) e foi provavelmente a residên-cia da dinastia etíope dos reis egípcios. Sempre que o conselho de sábios conselheiros [...] se embrutece, eles se tornam os planos mais tolos. Qualquer um dos conselheiros de Faraó reivindicava ser o filho de sábios, filho de antigos reis. Mas a todos esses conselheiros 1saías apresenta esta pergunta: "Sendo destituídos de sabedoria, como vocês podem reivindicar ser sábios por meio da descendência familiar?". Profissões eram here-ditárias entre os egípcios, mas hereditariedade não garante inteligência ou eficiência. Por isso, Isaías desafia: Anunciem-te, agora, [...] do que o SENHOR [...] determinou contra o Egito (12; cf. 1 Co 1.20).
  • Nofe (13) era o antigo local de Mênfis, capital do Baixo Egito, quinze quilômetros a sudeste do Cairo. Seus príncipes haviam se unido aos de Zoã e haviam seduzido o Egito, quando deveriam, na verdade, ser seu suporte. Um perverso espírito (14) fez mais do que seduzir o Egito ao erro. Mentes pervertidas e decisões deturpadas somente concebem distorções. Não é de estranhar que levaram o Egito a cambalear como bêba-do quando se revolve no seu vômito. Sem qualquer habilidade para caminhar e pensar direito, nem a classe alta nem a baixa alcançarão coisa alguma para o Egito (15). Um exemplo moderno seria qualquer nação achar que pode beber, brigar e se esgotar nisso, e ainda viver em segurança.

    d) Quando a fraqueza prevalece (19:16-17). A frase de Isaías como mulheres (16) descreve uma situação de terror e fraqueza (cf. Jr 48:41). A mão julgadora do SENHOR dos Exércitos se move repetidas vezes sobre o Egito com ataques fulminantes. Se o Deus de Judá propõe punir o Egito, a mera menção de Judá é um espanto (17) para aqueles que estão conscientes do decreto divino. No entanto, "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" e do arrependimento. Aqui, então, trata-se do ponto de transição lógico para a conversão do Egito.'

    2. Colonização para a Conversão (19:18-25)

    a) Uma cabeça de ponte espiritual (19.18). Cinco cidades com uma língua comum, um Senhor comum, e uma capital de justiça, poderiam fazer muito para redimir o país. Mas, será que um programa benevolente de difusão realmente foi tentado em uma esca-la nacional? Isto requereria um grande número de missionários leigos em todos o cami-nhos da vida. Isaías parece ter sentido que tanto nações como indivíduos poderiam ser missionários. Os profetas hebreus estavam certos de que a missão de Judá entre as nações era de liderança espiritual em vez de conquista imperial.' Falando a língua de Canaã indica o uso do hebraico por Judá ou como sua língua nativa ou, pelo menos, como sua língua sagrada de adoração. Jurar ao SENHOR dos Exércitos seria um reco-nhecimento de Deus. Que uma dessas cinco cidades se chamaria Cidade da Destrui-ção' não faz muito sentido. A Septuaginta traduz: "Cidade de Justiça". Esse parece um nome melhor para a capital de uma aliança de cinco cidades redentoras.

    b) Alternativas para a desolação (19:19-22). Isaías enumera essas alternativas como:
    a) Um altar no meio [...] e um monumento (testemunho) [...] na sua fronteira (19). Um altar para a adoração do verdadeiro Deus e um obelisco" erguido em sua homenagem constituiriam um testemunho [...] na terra do Egito (20) ;
    b) Um pedido a Deus por um Salvador para libertar (20b), porque ao SENHOR clamarão [...I e ele lhes envi-ará um Redentor. Isso sinaliza a conversão do Egito e a adoração ao verdadeiro Deus." Se uma nação em situação desesperadora começa a reconhecer a mão de Deus em sua calamidade, ela está em condições de arrepender-se e encontrar misericórdia;
    c) O co-nhecimento do Senhor e uma prova da conversão (21). O Deus eterno se dará a conhecer agora. Ofertas de animais e vegetais se tornam aceitáveis quando promessas feitas a Deus são mantidas;
    d) Correção do Senhor com seu ministério de cura (22). Ele ferirá [...] e os curará; porque quando Deus corrige, Ele tem como finalidade a cura (cf. Os 6:1).

    c) A vizinhança de nações (19:23-25). Para Isaías, esta vizinhança incluirá:
    a) estra-das para comunicação e comércio (23) e
    b) alianças para bênçãos e benefícios mútuos (24-25). Essa estrada conectando dois antigos inimigos e passando pela Palestina seria algo ideal no Oriente Médio. Aqui o profeta vê Israel como o terceiro membro dessa aliança messiânica, funcionando como uma bênção no meio da terra (24). Cada um dos três leva um dos afetuosos títulos do Senhor — Egito, meu povo, [...I Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança (25).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    *

    19.1—20.6 Um oráculo de julgamento acerca do Egito. Em contraste com o capítulo 20, a linguagem do capítulo 19 é simbólica, e não historicamente específica.

    * 19:1

    Sentença. Mensagem profética (13.1, nota).

    * 19:3

    os seus ídolos... feiticeiros. Quanto à idolatria e à adivinhação, ver 2.6,8; 8.19.

    * 19:4

    um senhor duro e um rei feroz. O Egito, por igual modo, seria subjugado; talvez isso fosse em alusão à crueldade de Faraó, antes do êxodo (Êx 6:9).

    o SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

    * 19:5

    o rio se tornará seco. Isso significava desastre econômico em um país cuja vida dependia das enchentes do rio Nilo. Deus pode facilmente ressecar as muitas águas do rio Nilo.

    * 19:6

    As canas e os juncos. Contrastar com 35.6,7.

    * 19:7

    A relva que está junto ao Nilo. O Egito era a despensa de muitos países, por causa das enchentes regulares do rio Nilo (Gn 41:57).

    * 19:9

    linho fino... pano de algodão. O juízo divino contra o Egito sobreveio nas importantes indústrias da pesca (v. 8) e produtos de tecelagem, por causa dos quais o Egito se tornara famoso.

    * 19:10

    os teus grandes. O significado da palavra hebraica correspondente é incerto. Alguns acreditam que temos aqui uma metáfora para os nobres, que seriam o “alicerce” da sociedade, em contraste com aqueles que “ganhavam salário”. Outros sugerem os “tecelões” de tecidos. A lição é que todos os aspectos da sociedade muito sofreriam.

    * 19:11

    Zoã. Essa cidade, também conhecida como Tanis, era uma cidade do delta do Nilo (Nm 13:22; Sl 78:12,43), e era a capital do Egito na época.

    são néscios. Deus reduz a sabedoria dos sábios à insensatez.

    conselhos estúpidos. Ver nota em 11.2.

    Sou filho de sábios, filho de antigos reis? Essa observação sarcástica motejava da reivindicação de sabedoria do Egito (conforme 1Rs 4:29-31).

    * 19:12

    Onde estão agora os teus sábios? Essas palavras, dirigidas a Faraó, continuam a ser uma polêmica contra o orgulho humano (1Co 1:20).

    * 19:13

    os príncipes... a pedra de esquina. Entre esses líderes estavam incluídos chefes políticos, econômicos e religiosos.

    Mênfis. Essa cidade, no Baixo Egito, era a sua antiga capital.

    * 19:16

    ao levantar-se da mão do Senhor. Ver nota em 14.26,27.

    * 19:18

    cinco cidades. Não apenas uma, mas cinco cidades, voltar-se-ão para o Senhor.

    a língua de Canaã. Isso mostra quão grande mudança está em vista, porquanto qualquer coisa que pertencesse aos canaanitas era uma abominação para os egípcios (Gn 43:32; 46:34).

    farão juramento ao SENHOR. Ou seja, submeter-se-ão completamente a Deus.

    Cidade do Sol. Provavelmente temos aqui uma referência a Heliópolis (“Cidade do Sol”, ver referência lateral).

    * 19:20

    de sinal e de testemunho. O altar (v. 19) significava a dedicação deles ao Senhor (conforme Gn 12:8; 28:22; Js 22:26-29).

    um salvador e defensor. Deus preencheria esses papéis para livrá-los dos opressores, tal como ele fez em prol de Israel nos dias dos juízes (Jz 2:18; 3:9,15).

    * 19:22

    Ferirá... mas os curará. A disciplina divina atrairá os egípcios para o Senhor (30.26; Os 6:1; 14:1,2,4).

    * 19:23

    haverá estrada. A construção dessa ligação entre o Egito e a Assíria simboliza a remoção da alienação entre essas duas nações (conforme 11.16, nota).

    do Egito até à Assíria. Essas duas grandes culturas encontrarão unidade em uma comum lealdade ao Senhor.

    * 19:24

    uma bênção no meio da terra. Israel, o Egito e a Assíria reunir-se-ão sob as promessas patriarcais (Gn 12:2,3).

    * 19:25

    meu povo... obra de minhas mãos... minha herança. Cada um participará plenamente da aliança, mencionada como “povo” (conforme 10.24; 40.1, nota; Sl 100:3; Jr 11:4; Os 2:23); “obra de minhas mãos” (60.21; Sl 119:73; 138:8) e “herança” (Dt 32:9).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19:1 Ao Egito, nação que escravizou ao povo de Deus durante quatrocentos anos (Exodo 1), odiava-a o povo do Israel. Mesmo assim, Judá estava considerando a idéia de aliar-se ao Egito contra Assíria (2Rs 18:17ss). Entretanto, Isaías lhe advertiu contra esta aliança devido a que Deus destruiria a Assíria em seu tempo.

    19.11-15 o Egito se distinguia por sua sabedoria, mas aqui seus homens sábios e oficiais foram néscios e enganados. A verdadeira sabedoria só pode vir de Deus. Devemos lhe pedir sabedoria para a vida ou também nos desviarão e nos sentiremos inseguros. Há algo em sua vida que o faz sentir-se confundido? Peça a Deus sabedoria para resolvê-lo.

    19.19, 23 Depois do castigo, Egito se voltaria da idolatria e adoraria ao único Deus verdadeiro. Até mais surpreendente é a profecia do Isaías de que os dois grandes tiranos do Israel, Egito e Assíria, uniriam-se em adoração. Esta profecia se cumprirá "naquele tempo", o dia futuro do reinado de Cristo.

    19:20 Quando o Egito peça ajuda a Deus, O enviará a seu Salvador para liberá-lo. Nosso Salvador, Jesucristo, está ao alcance de todos os que o chamem. Podemos orar e também receber seu poder salvador! (Jo 1:12).

    19.23-25 No Jesucristo, os que antes eram inimigos podem unir-se em amor. No, pessoas e nações que se encontram em pólos opostos, politicamente falando, inclinarão-se ante seus pés como irmãos. Cristo rompe toda barreira que ameace com as relações (veja-se Ef 2:13-19).

    ALIANÇAS ATUAIS

    Governo: Dependemos da legislação do governo para proteger as decisões morais que queremos tomar. Entretanto, a legislação não trocará o coração das pessoas.

    Ciência: Desfrutamos dos benefícios da ciência e a tecnologia. Procuramos as predições e as análise científicas antes de olhar a Bíblia.

    Educação: Atuamos como se a educação e os títulos garantissem o futuro e o êxito, sem considerar quais são os planos de Deus para o futuro.

    Cuidado médico: Vemos a medicina como o caminho para prolongar a vida e preservar sua qualidade, muito além da fé e de uma vida moral.

    Sistemas financeiros. Depositamos nossa fé na "segurança" financeira, fazendo tanto dinheiro como podemos para nós mesmos, nos esquecendo de que, embora devemos ser sábios com nosso dinheiro, devemos confiar em Deus para suprir nossas necessidades.

    Isaías advertiu ao Judá que não se aliasse ao Egito (20.5; 30.1, 2; 31.1). Sabia que confiar em qualquer nação ou poder militar era fútil. Sua única esperança era confiar em Deus. Apesar de que não depositamos conscientemente nossa esperança para a liberação em alianças políticas, é quase o mesmo, freqüentemente nossa esperança está em outras forças.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    F. EGITO (19: 1-25)

    Quanto à forma, este capítulo é dividido em uma seção poética (vv. Is 19:1-15 ), e uma seção de prosa (vv. Is 19:16-25 ). Mas já que não há nenhuma mudança abrupta de pensamento no versículo 16 , ele não precisa afetar a nossa análise da passagem. Em muitos aspectos este capítulo é semelhante ao anterior. Ambos os países preocupação do Nilo, e ambos começam com o julgamento e fechar com um reconhecimento de que Deus é o Senhor. Capítulo 20 pode ser considerada um epílogo para ambos 18:19 .

    1. Julgamento de Deus (19: 1-10)

    1 A carga do Egito.

    Eis que o Senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira, e vem ao Egito, e os ídolos do Egito estremecerão a sua presença; eo coração dos egípcios se derreterá no meio dela. 2 E eu vou agitar os egípcios contra egípcios; e cada um pelejará contra o seu irmão, e cada um contra o seu próximo; cidade contra cidade, e reino contra reino. 3 E o espírito dos egípcios se falhar no meio dela; e destruirei o seu conselho; e eles consultarão aos ídolos, e encantadores, e para os que têm espíritos familiares e os assistentes. 4 E eu entregarei os egípcios nas mãos de um senhor cruel; e um rei rigoroso os dominará, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

    5 E as águas se retiram do mar, eo rio se ele desperdiçou e tornar-se seca. 6 E os rios passam a ser falta; os canais do Egito deve ser diminuída e secou; as canas e os juncos murcharão. 7 Os prados junto ao Nilo, pela beira do Nilo, e todos os campos semeados do Nilo, deve tornar-se seca, ser arrancado, e não existirá mais. 8 E os pescadores gemerão , e todos os que lançam anzol ao Nilo lamentam, e os que estendem rede sobre as águas desfalecerão. 9 Além disso, os que trabalham em linho fino, e os que tecem pano branco, será confundido. 10 E as colunas do Egito será quebrado em pedaços; todos os que trabalham para o aluguer será triste de alma.

    Esta primeira seção do capítulo descreve o julgamento de Deus sobre a terra do Egito. Ela começa com a vinda do Senhor em uma nuvem ligeira (conforme Sl 18:10. ; Sl 104:3. ; Dt 20:8. ; Js 5:1. Isa: 7 ). A guerra civil que se seguiu deve vir para o caos eo colapso da autoridade, para que em seu desespero os egípcios devem procurar aos ídolos (godlets inúteis) e para todas as outras fontes de orientação supersticioso (conforme Is 8:19 ). Como resultado, eles serão entregues a um governante estrangeiro, como os assírios (v. Is 19:4 ), que ocupou Baixo Egito em 671 AC e destruído Tebas, no centro do Alto Egito, em 663 AC A profecia em si foi dado cerca de 714 -711 AC , alguns 40 anos antes da conclusão de seu cumprimento.

    Egito, sendo completamente dependente do Nilo para irrigação, viveu em constante temor de o tipo de fome que resultou sempre que as águas se retiram do mar (v. Is 19:5 ). Porque é tão larga na floodtime, o Nilo sempre foi chamado de "o mar" pelos egípcios.Ele agora está previsto que os seus afluentes e canais de irrigação irá secar para que as culturas, dependendo da água do rio morrerão, assim como os peixes, de modo que todo o povo do Egito, não importa qual o seu trabalho, será confundido. O fato que todos os povos da terra serão afetadas, direta ou indiretamente, pode ser o que se quer dizer com a enigmática décimo versículo. Se assim for, isso significa que os pilares, ou principais da terra, será quebrado em pedaços, e também os trabalhadores da terra- todos os que trabalham para o aluguer -shall estar em apuros (Genesius).

    2. O medo dos egípcios (19: 11-17)

    11 Os príncipes de Zoã são totalmente insensato; o conselho dos mais sábios conselheiros de Faraó se embruteceu: como pois a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de reis antigos? 12 Onde estão os teus sábios? e deixá-los dizer-te agora; e deixá-los saber o que o Senhor dos exércitos determinou contra o Egito. 13 Os príncipes de Zoã são insensatos, os príncipes de Memphis estão enganados; que causaram o Egito para se extraviar, que são a pedra angular das suas tribos. 14 SENHOR misturava um espírito de confusão no meio dela; e eles fizeram o Egito se desviem para todas as suas obras, como um homem bêbado cambaleando no seu vômito. 15 E não haverá para o Egito qualquer trabalho, que de cabeça ou cauda, ​​ramo ou junco, pode fazer.

    16 Naquele dia os egípcios serão como mulheres; e estremecerão e medo por causa do movimento da mão do SENHOR dos Exércitos, que faz tremer sobre eles. 17 E a terra de Judá será um espanto para o Egito; todo aquele a quem menção é feita da mesma, devem ter medo, por causa do propósito do Senhor dos Exércitos, que determinou contra eles.

    Voltando agora ao pensamento do versículo 3 , que Deus vai destruir o conselho de egípcios 1saías elabora sobre a incapacidade dos sábios egípcios famosos para prever os planos do Senhor (vv. Is 19:11-15 ). Ele insulta-los, chamando a atenção para os cursos de tolos de ação que tinha recomendado, e desafia-os a declarar que o Senhor dos exércitos determinou contra o Egito (v. Is 19:12 ). Mas não é o seu propósito apenas para apontar os planos equivocados por que eles tenham causado o Egito para se extraviar (v. Is 19:13 ), mas ele quer destacar que sua insensatez foi causado pela sabedoria superior de Deus (v. Is 19:14 ). Eles são meros homens, e o Senhor dos Exércitos fez com que eles apareçam em contraste com Ele como estava embriagada. O resultado é que não há ninguém na terra, de qualquer lugar na sociedade, que é capaz de fazer o que precisa ser feito. (Este é o significado do verso Is 19:15 , como a expressão proverbial cabeça ou cauda, ​​ramo ou junco, significa o alto eo baixo da sociedade, entre os quais todos estão incluídos, como em Is 9:13 .)

    Como resultado da sua ineficácia devem os egípcios serão como mulheres. Não é nenhuma desgraça para ser como uma mulher, a menos que você é um homem e não há trabalho de um homem para ser feito! Neste momento na história do país, quando, homens corajosos fortes foram necessários para atender a emergência, os príncipes do Egito foram tremendo de medo por causa da agitação (impressionante) da mão do SENHOR dos Exércitos (v. Is 19:16 ).

    3. Egito reconhecerá o Senhor (19: 18-25)

    18 Naquele dia haverá cinco cidades na terra do Egito que falem a língua de Canaã e façam juramento ao Senhor dos exércitos; Uma delas será chamada Cidade de destruição.

    19 Naquele dia haverá um altar dedicado ao Senhor no meio da terra do Egito, e uma coluna na fronteira do mesmo para o Senhor. 20 E será um sinal e de testemunho ao Senhor dos exércitos na terra do Egito; quando clamarem ao Senhor por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador, e um defensor, e ele vai entregá-los. 21 E o Senhor se dará a conhecer ao Egito e os egípcios conhecerão ao Senhor naquele dia; sim, eles adorarão com sacrifícios e ofertas, e deve fizer voto ao Senhor, e deve cumpri-la. 22 E o Senhor ferirá Egito, ferindo e cura; e eles se voltarão para o Senhor, e ele ouvirá as súplicas deles e os curará.

    23 Naquele dia haverá estrada do Egito até a Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios.

    24 Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; 25 para que o Senhor dos Exércitos tem os abençoou, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, ea Assíria, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança.

    G. Ernest Wright chama essa passagem "uma das expressões mais marcantes da compreensão internacional responsável que o Antigo Testamento contém." No entanto, o conceito de nações dos gentios adorando o Senhor está explicitamente previsto em muitas partes do Velho Testamento, e está implícita na toda ela. A escolha de Deus de Israel como um povo especial foi baseada em sua propriedade de todas as nações (Ex 19:5 é que Deus é o Senhor de toda a terra.

    Ao olharmos agora para os detalhes de 19: 18-25 , notamos que ele começa por mostrar alguns dos resultados do medo detalhado nos versículos 16:17 . Não haverá cinco cidades na terra do Egito que falem a língua . Canaan Isso pode significar, como a maioria dos comentaristas supor, que estas cinco cidades (ou um número pequeno em comparação com o total Dt 20:1) vai falar hebraico; mas há algo a dizer para a sugestão de Calvino que "a língua de Canaã" refere-se à confissão de fé no Senhor. Este é apoiado pela próxima declaração de que eles vão jurar fidelidade ao Senhor dos exércitos. A cláusula final do versículo 18 não é clara quanto ao significado ou referência.

    A segunda foto da conversão do Egito é de sua adoração do Senhor (vv. Is 19:19-22 ): Não haverá um altar ao Senhor no Egito. É verdade que as colônias de refugiados judeus durante a conquista da Babilônia e as guerras dos macabeus templos no Egito construídas em Elefantina e Leontopolis (nos sexto e segundo séculos), mas Isaías descreveu algo mais. Ele fala dos próprios egípcios como invocando o Senhor por libertação, e Deus lhes enviará um salvador (libertador, como em Jz 2:16. ; Jz 3:9 ; 2Rs 13:5 ), de modo que o que Isaías descrita em termos de sua própria situação política contemporânea, vemos agora em perspectiva mais ampla. Em Cristo, o mundo inteiro é um, uma vez que nele não existem raças ou nacionalidades diferentes, não há pessoas especiais, mas todos se encontram nele em pé de igualdade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19.1 Nuvem ligeira. Símbolo de destruição rápida e inesperada, como acontece nas tempestades, no Oriente Médio. Na Bíblia, a nuvem é também um símbolo bíblico da presença divina, de modo geral, e a idéia de Deus "cavalgar" numa nuvem significa que os propósitos divinos avançam na terra com instrumentos humanos: no caso é Sargom II, Rei da Assíria, 722-705 a.C., que, sem querer, cumprirá esta profecia do servo de Deus.

    19:1-15 O julgamento físico do Egito:
    1) Desolação da terra, v. 11;
    2) Guerra civil, v. 2;
    3) Falência religiosa, v. 3;
    4) O despotismo, v. 4;
    5) Falência agrícola, ao secar-se o Nilo, 510;
    6) Falência cultural, 11-13;
    7) Falência política e econômica, 14-15.
    19.4 Um Senhor duro. O Egito sofreu invasões violentas dos assírios, pelo rei Esarhadom em 672 a.C., e pelo rei Assurbanipal em 622 a.C. Pensa-se também nas invasões de Cambises da Pérsia, em 530-522 a.C., e, finalmente, de Ptolomeu I, que assumiu o trono do Egito em 323 a.C., formando até uma dinastia grega, depois das conquistas de Alexandre Magno. A profecia pode ter uma aplicação imediata, ou pode também ser uma maldição genérica, aplicável a séculos da história do Egito.

    19.6 Refere-se, aqui, ao sistema de irrigação, já que o Egito dependia somente do rio Nilo. Os canais, riachos e aquedutos, que daquele rio se derivam, produziam terras fecundas por vários quilômetros além das ribanceiras do mesmo o qual era adorado como um deus. Juncos. Inclusive o papiro, do qual se formava um tipo de papel.

    19.10 Grandes. Provavelmente, os comerciantes egípcios. Os operários que não acham serviço numa época de falência nacional.

    19.1.1 Zoã. Cidade famosa na parte nordeste do delta do Nilo, sede da corte egípcia, especialmente no período dos hicsos 1710:1570 a.C. Tornou-se um sinônimo bíblico do próprio Egito. Antigos reis. Os conselheiros alegavam ser descendentes da casta sacerdotal que produziu as primeiras dinastias reais, mais de mil anos antes, época das pirâmides, da cultura, da ciência, da magia e do misticismo.

    19.13 Mênfis. Nas margens do Nilo 16 km ao sul da atual cidade do Cairo. Foi a capital do Baixo Egito, um centro de cultura e religião.

    19:16-25 O julgamento religioso do Egito. Depois dos julgamentos, haverá a possibilidade de reconhecer-se a mão de Deus na história, conforme 17:7-8n. Haverá o culto prestado a Deus, 19; haverá um salvador da parte de Deus, 20; haverá uma conversão a Deus, 21; o Egito tomará parte na disciplina divina, a maneira de Deus de purificar pela punição e pela restauração. Vê-se, pois, a inclusão futura do Egito no tipo de religião que já fora revelada a Israel. O maior momento, até agora, no cumprimento desta profecia foi quando o evangelista Filipe se encontrou com um alto oficial da rainha da Etiópia (At 8:26-44), ocasião que produziu a antiquíssima igreja Cóptica na região egípcia.

    19.24 Terceiro. O Egito, Israel e Assíria formarão uma aliança espiritual com Deus; talvez os nomes sejam símbolos; o Povo de Deus, um dia, reinará sobre todas as forças, do mundo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    f) Acerca do Egito (19.1—20.6)
    O Egito é agora mencionado com palavras claras, e é o objeto de todo o capítulo, que consiste em um oráculo em verso (v. 1
    15), complementado por cinco breves anúncios em prosa a respeito do futuro do Egito.
    19:1-15. O poema tem três estrofes, e todas apresentam o mesmo quadro de condenação que está para cair sobre o Egito, uma condenação ordenada e controlada pelo Senhor (v. 1). A primeira estrofe retrata uma guerra civil, culminando no surgimento de um rei feroz (v. 4), i.e., de um rei “cruel” (“mau”, NTLH). A religião egípcia nativa não vai garantir livramento ou alívio. Diversos contextos históricos têm sido considerados para esse oráculo, mas a desordem que precedeu a ascensão do etíope Piankhi em 715 a.C. parece fornecer o cumprimento mais apropriado.

    A segunda estrofe (v. 5-10) descreve mais um desastre, mostrando em detalhes como iria desmoronar a economia egípcia, não em virtude da guerra mas da ausência das enchentes anuais do rio, i.e., do Nilo, das quais toda a fertilidade e prosperidade do Egito sempre dependeram. Assim, a ascensão do rei feroz do v. 4 não daria estabilidade alguma ao país; aliás, a última estrofe (v. 11-15) apresenta de forma dramática a impotência do rei, ao indicar a falta total de conselhos dos seus sábios conselheiros (v. 11). As únicas palavras sábias que eles poderiam ter oferecido seriam para explicar que o Deus de Israel estava por trás dos problemas do Egito (v. 12). O v. 15 contém uma descrição proverbial de total impotência.

    Podemos ver nesse oráculo a determinação de Isaías de persuadir a corte de Judá a não se comprometer com aliança alguma com o Egito contra a Assíria.
    19:16-24. Assim como o cap. 18 terminou com um apêndice (v. 7) que expôs os propósitos de Deus além do juízo e do desastre, agora esse capítulo considera em mais detalhes o cenário além dos eventos históricos de 715 a.C. e esboça um pouco do plano divino para o Egito. Os cinco parágrafos talvez sejam datados de períodos diferentes, mas juntos formam um retrato claro das intenções de Deus. A primeira seção (v. 16,17), como sugere de forma aceitável J. Mauchline, muito provavelmente aponta para os eventos de 701 a.C., quando pavor em Judá (conforme 2Rs 19:6,2Rs 19:7,2Rs 19:35) caiu sobre o rei assírio Senaqueribe numa época em que o exército egípcio não tinha conseguido nada contra os assírios.

    As duas seções seguintes (v. 18,19-22) retratam juntas os egípcios passando a reconhecer gradualmente o Deus de Israel como seu Deus por conseqüência de sua forma de tratar com eles na história (v. 22). No início, somente algumas cidades vão se voltar para ele; a referência à Cidade do Sol (“Cidade da Destruição”, nota de rodapé da NVI) é um tanto obscura. Cidade do Sol (como aqui a NVI, com base no TM) pode ter a intenção de mostrar que a influência de Javé vai alcançar até mesmo a cidade denominada segundo o deus mais importante do Egito, o deus-sol Rá. Os desenvolvimentos mencionados nos v. 19ss podem bem sugerir que os judeus deveriam levar os sinais físicos da adoração a Javé para o Egito.

    Os últimos dois parágrafos (v. 23,24) continuam a enxergar além de qualquer evento histórico conhecido a nós; acima de tudo, o seu ensino simbólico é importante. O mundo antigo não estava desprovido de rotas comerciais, embora sem dúvida a estrada da Assíria para o Egito fosse longa e árdua. A existência de uma estrada entre eles sugere nesse caso não a marcha de exércitos, mas o intercâmbio próspero e pacífico — sem barreiras no meio. Entre os dois, ficavam a Síria e a Palestina, todavia — diz o profeta — esse território já não será fragmentado, mas vai ser um Israel unificado (de dimensões daví-dicas) em pé de igualdade com as grandes potências imperiais. A harmonia reina entre os três Estados, pois todos adoram o mesmo Deus, cujo templo está em Jerusalém, o que faz de Israel uma bênção na terra (v. 24). O texto comprova a confiança surpreendente do profeta (numa época em que Judá era tão insignificante e impotente) e também a abrangência de sua tolerância (com a qual o ponto de vista de Jonas a respeito da Assíria é um contraste completo).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

    VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

    13 1:23-18'>13 1:23-18

    Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 10

    Is 19:1). Isto aconteceria em 671, e o governo assírio duraria dezenove anos. A ruína economia do Egito ficaria assegurada por uma seca prolongada e terrível (vs. Is 19:5, Is 19:6), na qual o Nilo não transbordaria.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    g) Egito (Is 19:1-25)

    Esta mensagem divide-se em duas partes, acerca das quais G. A. Smith escreve: "Nos primeiros quinze versículos, o castigo está prestes a tombar sobre a terra dos faraós. Os últimos dez versículos falam nos resultados de ordem religiosa que desse castigo advirão para o Egito, constituindo a mais universal e missionária de todas as profecias de Isaías".

    A primeira parte (1-15) ostenta as características usuais de catástrofe completa que já tivemos ensejo de observar nos oráculos precedentes. A ira de Jeová e os Seus castigos tremendos desolarão todo o país (1). A religião egípcia falhará (3), e o próprio povo, sem o conforto da sua fé e mistério, mergulhará em lutas intestinas (2) que culminarão num despotismo completo (4). Depois disto virão calamidades de ordem física em rápida sucessão. O Nilo secará e toda a prosperidade daquele povo terá o seu fim (5-10). A própria existência perigará. A sabedoria tradicional dos egípcios revelar-se-á impotente (11-13), e o país sofrerá e sentirá pavor sob o peso do seu infortúnio (14-15). É essa catástrofe, um castigo divino, que o profeta vê abeirar-se do Egito.

    A segunda parte do oráculo (16-25) tem um tom totalmente diferente. Prediz o efeito sobre o Egito da estranha intervenção de Jeová, efeito esse que acabará por se manifestar. O Egito volta-se para Jeová (21), e a adoração do Deus de Israel estabelece-se dentro das suas fronteiras (19). Leva-lhe a libertação um Salvador por Ele enviado (20). Jeová ocupar-se-á do Egito, castigando-o para depois o curar (22). Isto, porém, não é tudo. Para além do que foi revelado acerca do livramento e redenção do Egito, o profeta fala num resultado ainda mais glorioso. Os antigos inimigos de Israel, o Egito e a Assíria, são unidos justamente por Israel, cujo território nacional se transforma como que numa estrada aberta de que eles se utilizam em amistosa aliança. Os três estados unem-se num grandioso pacto fortemente cimentado pela adoração comum de Jeová (23-25).

    >Is 19:2

    Farei... (2). Esta mensagem refere-se à época que se seguiu à morte de Tiracá, quando o Egito foi convulsionado durante algum tempo por lutas intestinas terminando no desmembramento do país em doze estados separados, sujeitos, todos eles, à Assíria (4). E faltarão as águas do mar (5), isto é, o Nilo; quando vêm as cheias anuais e o Nilo galga as suas margens, toda aquela região tem o aspecto de um mar. Ver Na 3:8. Os que trabalham em linho fino (9) -desde os tempos mais remotos uma notável indústria egípcia; a umidade, tão importante para essa indústria, desapareceria com a secagem do mar. Serão despedaçados (10); tanto a tradução como o sentido são incertos. Zoã (11), uma grande e antiga cidade situada no Delta, num dos braços orientais do Nilo. Onde estão... (12). Este processo interrogativo é muito característico dos capítulos finais de Isaías; ver Is 41:22, Is 41:26; Is 43:9; Is 45:21; Is 48:14. Nof (13), em egípcio Mennofri", e em grego Mênfis. A cabeça, a cauda, o ramo ou o junco (15); ver Is 9:14. "Ramo" deve ser traduzido por "ramo de palmeira"; a idéia é que, seja qual for o estado da sociedade a partir do qual se empreendam quaisquer esforços, estes fracassarão.

    >Is 19:18

    Cidade de destruição (18), isto é, a cidade em que o templo do sol (heres) foi destruído (heres); trata-se, evidentemente, de um trocadilho sobre o nome Heliópolis, que quer dizer "cidade do sol". A língua de Canaã (18) é o semita do noroeste, ou seja, o hebraico. Estrada (23); o caminho da Assíria para o Egito atravessava a terra de Israel. Naquele dia Israel será o terceiro (24), isto é, as três nações estarão igualmente unidas nos vínculos da amizade. Meu povo... obra de Minhas mãos... Minha herança (25). Chegamos aqui ao ponto culminante daquele elemento da profecia para o qual a finalidade derradeira da complexa obra de Jeová é abolir a oposição entre as nações e englobá-las no reino, realizado sobre a terra.


    Dicionário

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Salário

    substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
    (s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.

    Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
    Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
    Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.

    substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
    (s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.

    Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
    Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
    Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.

    substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
    (s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.

    Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
    Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
    Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.

    [...] o salário pago ao bom trabalhador é a bênção da paz na consciência tranqüila.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 25


    Salário Jesus ensinou que o operário merece seu salário (Lc 10:7; Jo 4:36) e que deve ser o pagamento de um salário justo (Mt 20:2; Lc 3:14). Essa relação de justiça não é equiparável nem comparável à existente entre Deus e o homem. O que este recebe de Deus é sempre um presente (Mt 20:14ss.) e não a conseqüência do que o ser humano pode alcançar por suas obras ou por seus próprios meios. É nesse sentido que devem ser entendidas as referências a uma recompensa divina (Mt 5:12; 6,1; 10,4ss.).

    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Tristeza

    substantivo feminino Qualidade ou condição de triste; falta de alegria; melancolia.
    Caráter do que incita essa melancolia: a tristeza dos dias frios.
    Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento.
    Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.
    [Veterinária] Afecção febril proveniente da babésia; babesiose.
    Etimologia (origem da palavra tristeza). Do latim tristia.ae.

    tristura. – A terminação eza, num grande número de vocábulos portugueses, exprime a noção abstrata da qualidade. Assim, por exemplo, barateza – exprime a qualidade do que é barato; firmeza – a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 477 qualidade do que é firme; careza – do que é caro, etc. A terminação ura, em outro grande número de vocábulos portugueses, exprime o efeito, o resultado de alguma ação, operação, trabalho, etc. Assim, o efeito de escrever é a escritura; – do criar, a criatura; – do queimar, a queimadura; – do misturar, a mistura; – do pintar, a pintura, etc. À vista do que, tristeza exprime a qualidade que faz o homem triste; o afeto, a paixão, ou o estado de alma, a que damos este nome. Tristura parece que se refere mais propriamente aos efeitos desta paixão, e que envolve, com particular energia, os sinais externos, que a acompanham; significando uma tristeza pesada, íntima, profunda, que se manifesta fortemente no semblante, e em todo o hábito da pessoa. (Segundo S. Luiz.) 928 TRIUNFAL,triunfante. – Não é possível confundir estes dois adjetivos. Dizemos que o general, o rei, o herói entrou triunfante na cidade, ou saiu triunfante da luta; e que teve na cidade uma recepção triunfal; ou que fez uma viagem triunfal pelo país, ou uma entrada triunfal na cidade. Em nenhum desses casos poderíamos trocar, ou substituir um por outro os respetivos vocábulos. Não diríamos decerto que o herói entrou ou saiu triunfal; nem que teve uma recepção triunfante. Daí se vê que triunfante se refere propriamente ao triunfo, ao fato de haver triunfado; e que significa – que alcançou a vitória e goza do renome, do brilho que ela dá. E vê-se também que triunfal é o que é relativo ao triunfo, que lhe é próprio, que o indica e celebra; e quer dizer – “do triunfo, ou devido ao triunfador, próprio de quem triunfou”.

    [...] é nuvem nos olhos da saúde [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (esses)
    Isaías 19: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E (esses) serão esmagados em seus propósitos: todos os que fazem comportas e tanques para criar peixes.
    Isaías 19: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    725 a.C.
    H1792
    dâkâʼ
    דָּכָא
    esmagar, ser esmagado, estar contrito, estar quebrantado
    ([which] are crushed)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7938
    seker
    שֶׂכֶר
    ()
    H8356
    shâthâh
    שָׁתָה
    ()
    H99
    ʼâgêm
    אָגֵם
    ()


    דָּכָא


    (H1792)
    dâkâʼ (daw-kaw')

    01792 דכא daka’

    uma raiz primitiva (veja 1794); DITAT - 427; v

    1. esmagar, ser esmagado, estar contrito, estar quebrantado
      1. (Nifal)
        1. estar esmagado
        2. estar contrito (fig.)
      2. (Piel) esmagar
      3. (Pual)
        1. ser esmagado, ser despedaçado
        2. ser levado a estar contrito
      4. (Hitpael) deixar-se ser esmagado

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שֶׂכֶר


    (H7938)
    seker (seh'-ker)

    07938 שכר seker

    procedente de 7936; DITAT - 2264.1a; n. m.

    1. soldo, salário

    שָׁתָה


    (H8356)
    shâthâh (shaw-thaw')

    08356 שתה shathah

    procedente de 7896; DITAT - 2380b; n. m.

    1. fundação, suporte, esteio

    אָגֵם


    (H99)
    ʼâgêm (aw-game')

    099 אגם ’agem

    provavelmente procedente da mesma raiz que 98 (no sentido de água parada); DITAT - 18b; adj

    1. poça estagnada