Enciclopédia de Isaías 30:4-4
Índice
Perícope
is 30: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque os príncipes de Judá já estão em Zoã, e os seus embaixadores já chegaram a Hanes. |
ARC | Porque os seus príncipes estão em Zoã, e os seus embaixadores chegaram a Hanes. |
TB | Pois os seus príncipes já estão em Zoã, e os seus embaixadores já chegaram a Hanes. |
HSB | כִּֽי־ הָי֥וּ בְצֹ֖עַן שָׂרָ֑יו וּמַלְאָכָ֖יו חָנֵ֥ס יַגִּֽיעוּ׃ |
BKJ | Porque seus príncipes estavam em Zoã e seus embaixadores chegaram a Hanes. |
LTT | |
BJ2 | Com efeito, os seus príncipes estiveram em Soã, os seus embaixadores chegaram até Hanes. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 30:4
Referências Cruzadas
Números 13:22 | E subiram para a banda do Sul e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada |
II Reis 17:4 | Porém o rei da Assíria achou em Oseias conspiração, porque enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do cárcere. |
Isaías 19:11 | Na verdade, loucos são os príncipes de Zoã; o conselho dos sábios conselheiros de Faraó se embruteceu; como, pois, a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de antigos reis? |
Isaías 57:9 | E vais ao rei com óleo e multiplicas os teus perfumes; envias os teus embaixadores para longe e te abates até aos infernos. |
Jeremias 43:7 | E entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz do Senhor; e vieram até Tafnes. |
Ezequiel 30:14 | E assolarei Patros, e porei fogo em Zoã, e executarei juízos em Nô. |
Ezequiel 30:18 | E em Tafnes se escurecerá o dia, quando eu quebrar ali os jugos do Egito, e nela cessar a soberba da sua força; uma nuvem a cobrirá, e suas filhas cairão em cativeiro. |
Oséias 7:11 | Porque Efraim é como uma pomba enganada, sem entendimento; invocam o Egito, vão para a Assíria. |
Oséias 7:16 | Eles voltam, mas não para o Altíssimo. Fizeram-se como um arco enganador; caem à espada os seus príncipes por causa da violência da sua língua; este será o seu escárnio na terra do Egito. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Isaías usa os capítulos
1. Ai daqueles que Colocam o Egito acima de Deus (30:1-17)
Os líderes de Judá são como filhos rebeldes (1) que preferem ouvir o conselho dos vizinhos a seguir o conselho dos pais.
- Eles costuram uma aliança sem a bênção de Deus (30:1-5). O pecado da teimosia é manifesto na execução de um plano que não está de acordo com o propósito divino. O que sobra no final é o acúmulo de pecado sobre pecado — o pecado de encobrir o pecado anterior ao confiar na aliança secular. Cobriram com uma cobertura (1) significa elaborar um tratado ou fazer uma aliança. Uma sombra não é um abrigo (2), embora essa sombra possa representar todo o reino do Egito. A proteção de Faraó é uma troca infeliz se comparada com a ajuda divina. Confiar na sombra do Egito (3) era colocar o Egito no lugar de Deus.
Apesar da cortesia da recepção de Faraó, a confiança de Judá em seu apoio resultará apenas em desilusão e desgraça (4-5). Zoã (4) é indubitavelmente Tanis, que hoje é um monturo de ruínas ao sul da presente San el Hagar a nordeste do delta do Nilo. Hanes tem sido identificada com Heracleopolis Magna (a presente Ihnasya el Madina) por von Orelli, Delitzsch e Whitehouse (veja mapa 3). Isaías vê os mensageiros de Judá prepa-rando o caminho para o coração do Egito via essas duas cidades.
- A caravana inútil (30:6-7). Isaías entende que essa missão ao Egito é uma inicia-tiva imprudente. Por isso, ele anuncia seus oráculos acerca dos animais do Sul (o Neguebe; 6). Esta terra desértica do sul é o covil da leoa e do leãozinho, o basilisco (víbora) e da serpente ardente voadora do deserto. Ele insiste em que o tributo enviado para a terra de aflição e de angústia [...] de nada lhes aproveitará. No entanto, nenhum perigo os atemoriza e nenhum sacrifício parece grande demais na execução do seu plano desonroso. Seus jumentinhos e camelos estão carregados com os tesouros com os quais eles esperam comprar a aliança egípcia. Uma tradução melhor do versículo 7b seria: "Portanto, a chamei de 'Raabe [nota de rodapé, monstro marinho] que está mansa' " (Berkeley). "Dragão Manso" (NTLH) é o nome que Isaías dá ao Egito. Raabe, símbolo do Egito, parece especificar o "cavalo do rio" (hippopotamus amphibius). Esse animal enorme e moroso constitui um símbolo adequado na mente de Isaías para o impé-rio do Nilo que se gaba e se vangloria, mas não sai do seu lugar para ajudar os outros.'
- Um registro para todos os tempos (30:8-11). Isaías agora recorre a evidências docu-mentadas (8) para provar à posteridade que a "instrução rejeitada" era a atitude de um povo rebelde (9). A resposta deles foi: "preferimos trivialidades agradáveis" (10). Eles foram ainda mais atrevidos ao dizer: "Pegue o seu Deus e vá!" Confrontando-os continua-mente com o Santo de Israel (11), Isaías parece apenas ter aumentado o antagonismo deles. Eles estavam cara-a-cara com uma santidade que eles não podiam suportar.
- O colapso das defesas humanas (30:12-14). As expressões de Isaías pelo que, vis-to, por isso, são expressões significativas da lei de relacionamentos.
1) A confiança na astuta desonestidade (12) expressa pela sua confiança na "fraude" e perversidade pare-cia a Isaías uma completa loucura política. Estribar quer dizer confiar em.
2) Depender dela seria o mesmo que colocar a confiança em uma parede fendida, pronta para cair.
3) A queda da parede enfraquecida (13) vem como uma calamidade súbita. Com ela vem a ruína sem reparação (14), porque ela se quebra em muitos pedaços, como um pedaço de um vaso despedaçado. "Entre os fragmentos não se encontrará um único pedaço que sirva para levar uma brasa de fogo da lareira ou tirar água de uma cisterna" (Berkeley). - As alternativas (30:15-17). As alternativas são confiança no eterno Deus ou fuga em pânico dos assírios. Isaías declara que somente conversão (arrependimento) 14 e fé significam salvação (15). C. von Orelli traduz este versículo da seguinte maneira: "Ao se arrepender e permanecer em silêncio vocês serão salvos; sua força deve estar firmada na quietude e na confiança"." Moffatt diz:
Sua salvação consiste em parar de fazer alianças, sua força é a fé silenciosa.
Plumptre observa: "Neste caso, significava deixar de confiar no homem, com todas as suas agitações impacientes, e confiar em Deus, que é cheio de calma e paz"." Assim, Isaías frisava a imediata volta da delegação judaica, naquele momento a caminho do Egito. Ele aconselha uma neutralidade dignificante como a melhor política.
Cavalos em fuga (16) é a próxima figura do profeta. Isaías cita seus oponentes como dizendo: "Não! Queremos alguns cavalos esperando se precisarmos fugir". Sua réplica é: "Vocês certamente fugirão". Eles respondem: "Se é assim, queremos algo que seja veloz".
Isaías responde: "Seus perseguidores também cavalgam velozmente". Um perseguirá mil de vocês (17), e somente um de vocês escapará. Deixados como o mastro no cume do monte, uma estaca no cume do monte, lá os habitantes de Judá estarão como uma verdadeira imagem de isolamento, um pequeno remanescente em uma vasta terra de-vastada pela guerra.
- Deus Anela Mostrar Favor (30:18-26)
O versículo 18 retrata a preocupação de Deus e a sua justiça. Isaías vê o Senhor retraído em seu trono no alto até o tempo em que poderá intervir eficazmente. Um Deus de eqüidade é um Deus de justiça.
Os versículos
a) Um povo conti-nuará em Sião e o choro será removido (19).
b) Embora a fome prevaleça, a presença de Deus será real: "O seu mestre não se esconderá mais; com seus próprios olhos você o verá" (20, NVI).
c) Sua voz dirigirá seu caminho (21).
d) Eles, por sua vez, lançarão fora ídolos e esculturas (22).
A natureza recuperará sua beleza e produtividade.
a) Chuva suficiente garantirá uma ampla produção tanto no pasto como na plantação (23).
b) Animais de trabalho comerão uma ração saborosa (24) de "forragem seca misturada com sal"." Lavrar a ter-ra provavelmente significa arar.
c) Ribeiros correrão em terras elevadas (25), enquanto as fortalezas do inimigo estão caindo.
d) A luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol parece que aumentará sete vezes em intensidade (26).
- A Música do Julgamento Mundial (30:27-33)
A cada golpe do julgamento divino sobre o mal o povo de Deus elevará seus cânticos de triunfo.
- O julgamento do Senhor (30:27-28). "O Senhor vem para julgar as nações com uma manifestação poderosa da sua majestade inflamada"." Isaías o vê com lábios chei-os de indignação, a língua como fogo consumidor (27) e a sua respiração como um ribeiro que chega até ao pescoço (28). O profeta também vê Deus como uma peneira de vaidade (destruição) e um laço" de destruição.
- A música de libertação (30:29-30). O cântico de uma noite festiva (
- 29a) provavel-mente se refere à solenidade sagrada conhecida como Festa dos Tabernáculos ou da Co-lheita. De todas as festas judaicas esta era a que evocava mais alegria. Numa das noites havia um ritual solene em que o pátio do Templo era iluminado com grandes candelabros. Ela chegou a ser conhecida como "a festa" (I Reis8: ; 12.32; 2 Cron 7:8-9; Ez2-65 45: ).25
A subida à rocha ao som da flauta (
- 29b) era o ritual à luz do dia que ocorria em seguida. Os peregrinos em procissão do campo traziam seus primeiros frutos e tocavam suas flautas enquanto subiam pela porta oriental até o topo da rocha do monte Moriá (cf. 1 Sm 10.5). No meio de tudo isso ouve-se a voz majestosa do Eterno (30a), quando seu braço desce em fúria (30b), espalhando seus inimigos com fogo e tempestades.
- O bastão do destino (30:31-33). A voz de Deus aniquila os assírios (31) e conduz a música do ataque (32). O som de tambores e as notas de instrumentos de corda (tamborins e harpas) simbolizam a alegria dos que foram remidos pela ação de Deus. Uma fogueira ("Tofete", NVI) está preparada desde ontem (33) significa literalmente "Uma fogueira está preparada há muito tempo" (Cf. NVI, NTLH). Este também era o nome dado ao vale de Hinom, que ficava do lado de fora de Jerusalém, a sudoeste do monte Sião, onde os resíduos eram jogados e o fogo permanecia queimando. Lá, o perverso rei Acaz sacrificou seu filho como oferta queimada a Moloque (2 Rs 16.3). Visto que o termo hebraico para rei é melek, Isaías faz um jogo de palavras, indicando que o melek assírio será sacrificado ao deus pagão Moloque. Embora o rei assírio não tenha morrido em Jerusalém, indubitavelmente muitos dos seus soldados que morreram naquela noite fa-tídica do livramento de Jerusalém foram cremados nesse vale de Hinom."
A tradução de Moffatt dos versículos
Por meio da voz de trovão do Eterno,
os assírios ficam aterrorizados;
Ele os fere até a morte e os abate
ao ressoar da música;
A pira para queimá-los está preparada,
profunda e espaçosa,
empilhada com cepos acesos pelo sopro
do Eterno como uma corrente flamejante.
Champlin
Genebra
29:20
o tirano. Essa gente representa os opressores poderosos e tirânicos deste mundo (13
o escarnecedor. Essa designação, comum na literatura de sabedoria, significa uma pessoa endurecida e cínica (28.14; Sl
os que cogitam da iniquidade. Tal indivíduo é identificado no v. 21.
* 29:22
que remiu a Abraão. Deus realizou a redenção de Abraão mediante a eleição e a aliança, prometendo, a ele e a seus descendentes, a esperança da presença divina (conforme Js
não será envergonhado. Não será humilhado na derrota.
* 29:23
seus filhos. A esperança de Jacó jazia no trato gracioso de Deus com a sua descendência, de geração em geração (49.20-22; 54.1,13
* 30:1
Ai. Ver a nota em 1.4.
filhos rebeldes. Esses eram os conselheiros de Ezequias (conforme 1.2, nota).
que executam planos. Ver referência lateral. O original hebraico pode ser traduzido por “tecem teias” ou “derramam libações”. Qualquer dessas traduções refere-se à assinatura de alianças políticas.
sem a minha aprovação. Os planos humanos (v. 2) são opostos aos planos do Espírito de Deus.
para acrescentarem pecado sobre pecado. Vemos aqui a teimosia aumentando (1.2-4), do plano de agir independentemente de Deus para o pecado da injustiça (v. 12; 10:1-4, notas).
* 30:2
Egito. Em 701 a.C., Judá contou com tropas egípcias para ajudá-la contra Senaqueribe (20.5,6; 2Rs
sombra. Somente Deus provê para o seu povo a proteção do perigo (4.6; 16.3; 25.4.5; 51.16; conforme Sl
* 30:3
vergonha. Dessa experiência de triste fracasso, o Senhor prometeu livrar aqueles que nele confiassem (54.4; 61.7).
* 30:4
os príncipes. Talvez fossem embaixadores de Judá que tivessem ido a Zoã (19,11) e a Hanes (a 80 km ao sul do Cairo).
* 30:6
Sentença. Ver nota em 13.1.
* 30:7
Gabarola. No hebraico original, Rahab-Hem-Shebeth. O nome Raabe alude a um monstro do caos, derrotado pelos deuses na mitologia da criação dos cananeus (Ez
* 30:8
numa tabuinha... num livro. Os oráculos concernentes à insensatez de depender do Egito deveriam ser escritos como um testemunho às gerações futuras.
* 30:9
filhos. Ver nota em 1.2.
a lei. A lei que eles estavam rejeitando era a sabedoria piedosa ensinada por Isaías (conforme Pv
* 30:10
aos videntes... aos profetas. A prédica de muitos profetas conformava-se com as expectações do povo (9.15; 28.7; 29.10; 44.25; 1Rs
* 30:11
Santo de Israel. Ver nota em 1.4.
* 30:12
Pelo que assim diz. Visto que eles não davam ouvidos aos profetas de Deus, haveriam de ouvir o seu julgamento.
esta palavra. Ou seja, a palavra de Deus por meio de Isaías (vs. 8,9).
na opressão e na perversidade. Os líderes de Jerusalém eram homens sem princípios, e a diplomacia deles resultava na opressão.
* 30:13
esta maldade. A teimosa resistência deles ao Senhor, e a sua dependência do Egito, traria a queda deles.
* 30:15
o SENHOR Deus. Ver nota em 25.7.
em sossegardes... na tranqüilidade. O Senhor poderia dar ao seu povo aquilo que eles procuravam no Egito.
na confiança a vossa força. O Senhor era a força de seu povo, e ele seria vitorioso (12.2, nota).
* 30:16
sobre cavalos. Eles preferiam depender da força e dos estratagemas militares (2.7, nota; 31.1,3).
* 30:17
Mil homens... um. Essa é uma reversão da promessa divina de que daria a vitória ao seu povo (Lv
* 30:18
justiça. Deus sustenta o seu reino em sua paciência (1.21, nota).
* 30:19
Não chorarás mais. Ver nota em 25.7,8; conforme Ap
* 30:20
teus mestres. “Profetas”; ou possivelmente essa palavra refira-se a Deus, visto que poderia ser entendida como uma forma singular, “Mestre”. Quanto à instrução de Deus, ver 28:11-13
* 30:22 Sobre a polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.
Contaminados. Ou seja, profanados, reduzidos a coisa imunda (2Rs
* 30:23
chuva... pão. Essas bênçãos seriam concedidas em resposta ao arrependimento evidente nos versículos anteriores (v. 20; conforme Dt
naquele dia. Ver nota em 2.11.
* 30:25
ribeiros e correntes de águas. Isaías usou uma hipérbole a fim de proclamar as abundantes bênçãos de Deus que ele preparou para os seus filhos (conforme Jl
dia da grande matança. O dia do Senhor (conforme 34.2,6; Jr
torres. Símbolos do orgulho humano (2.12-17).
* 30:26
sete vezes maior. Aqui, a cifra hiperbólica, indica que Deus está com o seu povo (2.5, nota; 42.16; 60.19; Ap
atar a ferida... curar. Deus disciplina, mas ele se lembra e cura os ferimentos de seu povo (19.22; 57.18; 61.1; Sl
* 30:27
o nome do SENHOR. O nome pactual, Yahweh, representa Deus (12.2, nota; conforme Êx
os seus lábios... a sua língua. Isaías usou os recursos da poesia para retratar o iracundo poder de Deus.
* 30:29
Um cântico... flauta. Essa celebração será como a de uma festa de peregrinação.
ao monte. Ver nota em 2.2.
* 30:33
a fogueira. Algumas versões dizem aqui Tofete. Esta era um abismo no lado sul de Jerusalém, onde crianças haviam sido sacrificadas e um fogo contínuo ardia para consumir o lixo que era ali jogado (57.2; 2Rs
Matthew Henry
Wesley
Mais uma vez encontramos uma discussão sobre o tratado proposto com o Egito. Isaías assinalou ainda a insensatez de se voltar para o seu vizinho ao sul por ajuda contra o agressor do norte. Ele ainda procura transformá-los a uma serena confiança e confiança no Senhor, o único que é a sua fonte de ajuda e salvação de seus inimigos. Ele lhes assegura que o Senhor é capaz de salvá-los sem ajuda humana, se eles só vão acreditar.
1. Confiança False no Egito (30: 1-7) 1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; e que faça aliança, mas não pelo meu Espírito, para que possam acrescentar pecado a pecado; 2 que começou a descer para o Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito! 3 Portanto, a força de Faraó se vos tornará em vergonha, ea confiança na sombra do Egito em confusão. 4 Para os seus príncipes estão em Zoã, e seus embaixadores já chegaram a Hanes. 5 Eles se envergonharão de um povo que não pode beneficiá-los, que não são uma ajuda, nem de proveito, porém de vergonha como também de opróbrio. 6 O Peso dos animais do sul. Através da terra de aflição e de angústia, de onde vem a leoa eo leão, a víbora ea serpente voadora, eles carregam suas riquezas sobre os ombros de jumentinhos, e seus tesouros sobre as corcovas de camelos, a um povo que não deve lucrar -los . 7 Pois o Egito auxiliador em vão, e para nenhum fim, por isso eu a chamava Raabe, que se assenta ainda.Como em 1: 2-4 , a relação de aliança de Israel com Deus é usado como um motivo particular para desagrado de Deus com sua desobediência. Eles são como filhos rebeldes, determinados a não seguir o conselho do Senhor por meio de Seu profeta. Elesfazem uma liga -treaty de alliance- com o Egito, mas eles tiveram o cuidado de não procurar a ajuda do Espírito de Deus. Eles buscam a confiar na força de Faraó , e não na força do Senhor Deus. Isaías declara que porque eles estão procurando no lugar errado para a força, que a chamada força vai passar a ser a sua vergonha, e vai levar a sua confusão .
O versículo 4 não é clara, e tem sido interpretado de várias maneiras, mas parece apontar para o fato de que o domínio do Egito não é ilimitada. Por essa razão, a força do Egito é insuficiente, e aqueles que confiam nele se envergonharão de um povo que não pode beneficiá-los (v. Is
No versículo 6 , vemos a caravana inútil levando presentes para o Egito a fim de tornar o tratado. Mas tudo será em vão, o profeta reitera, porque o Egito não é capaz de ajudar. Desde Raabe (? força) era o nome de um dragão mitológico, e que tinha sido aplicada de forma figurativa para o Egito, Isaías ironicamente chama essa nação Raabe, que se assenta ainda (v. Is
Mais uma vez, como em 8: 16-18 , Isaías é comandado para preservar uma previsão, por escrito, para a prova contra aqueles que se recusam a acreditar nisso. Pois este é um povo rebelde com quem Deus está lidando através do profeta. Ele os chama de filhos rebeldes (que encontram-se crianças ), pois eles são assim como ele os havia descrito em 1:. 2ff Eles se recusam a ouvir (e obedecer) a lei de Jeová, mas insistem em que os profetas e videntes profetizar apenas como eles são ordenados para o povo (conforme 2Tm 4:3. ). Eles exigem que os profetas, especialmente Isaias- obter ... fora do caminho (v. Is
A resposta de Deus a esta rebelião começa no versículo 12 . Note-se que, apesar do fato de que Isaías havia sido proibido pelo povo para falar em nome do Santo de Israel (v. Is
Deus agora lembra o povo (v. Is
Uma vez que eles haviam rejeitado o caminho do Senhor, eles não tinham fonte de ajuda eficaz. Eles disseram que iriam fugir a cavalo para um lugar de refúgio, mas Deus declara que certamente terá a fugir (conforme Dt
Por causa da desobediência e rebeldia de Israel, o Senhor tem que esperar para o momento adequado para ser gracioso para eles, e tem misericórdia de -los mais uma vez. Desde o Senhor é um Deus de justiça, e só está esperando o tempo e as circunstâncias adequada para mostrar misericórdia, então Israel deve esperar por ele, e não correm desesperadamente em uma aliança que vai levar à destruição. Deus sabe todas as circunstâncias da nossa vida, e sabe o que é melhor para nós e para os outros. É somente através de confiança do paciente e à espera de que podemos permitir que Ele faça o que é melhor para nós. No entanto, é muitas vezes temos que fazer com que a espera, pois Deus está sempre pronto para agir em nosso favor. Quando ele deve ouvir, ele vai te responder (v. Is
O pão de angústia e água de aperto significa que as necessidades básicas da vida (Skinner), e pode também implicar que eles têm esse sustento nua no meio de perseguições e problemas (conforme 1Rs
Ambos uma condição e um resultado da bênção de Deus é que eles estão a contaminar a sobreposição das tuas imagens esculpidas (v. Is
A bênção prometida de Deus é que Ele lhes dará as necessidades físicas de suas vidas e uma certa quantidade de prosperidade no dia da sua reforma. Eles não estarão mais em uma terra estrangeira, ou cale-se em pequenos locais com terra insuficiente em que viver, mas Deus vai dar-lhes mesmo essas coisas, se eles vão simplesmente confiar nEle e servi-Lo. E, assim como o próprio sol aparece escurecido pelo pecado, a alegria de servir a Deus fará mesmo este mais agradável. Essas promessas não são promessas gerais de prosperidade a todos os que servem ao Senhor, mas foram dadas no contexto de uma situação em que a rebelião contra Deus estava prestes a fazer com que as pessoas a serem expulsos de suas casas.
3. Deus Salva Sem ajuda humana (30: 27-33) 27 Eis que o nome do Senhor vem de longe ardendo na sua ira, e densa nuvem de fumaça; os seus lábios estão cheios de indignação, ea sua língua é como um fogo devorador; 28 e sua respiração é como o ribeiro transbordante, que se estende em até o pescoço, para peneirar as nações com peneira de destruição, e um freio, que traz consigo a errar estará nas queixadas dos PvEsta descrição altamente colorido da destruição da Assíria pelo poder de Deus se encaixa bem em toda a profecia. Isaías foi dizendo os governantes e as pessoas o tempo todo que eles não precisam de olhar para o Egito para pedir ajuda. Ele tem mostrado que tal ação é rebelião e insensatez. Agora, como no capítulo 25 , ele mostra que Deus pode livrá-los de seus inimigos, sem o auxílio de quaisquer outras nações. Assim, a ênfase desta seção é sobre a libertação poderosa de Deus.
Por o nome do Senhor (v. Is
Russell Shedd
30.3 Vergonha. A aliança com o Egito foi a causa da destruição de Judá.
30.4 Zoã... Hanes. Hanes ficava bem ao sul de Mênfis; Zoã é a antiga Tânis. As duas cidades representam o império do Egito.
30.5 Oséias, falando somente às dez tribos do norte, já condenara sua aliança com a Assíria; no sul, em Judá, a possível aliança com o Egito era um assunto em pauta na época da ameaça da Assíria, e na época da Babilônia. O período total durou desde 740 a.C., até 587 a.C.,. (do da destruição total de Jerusalém). Conforme Is
30.10,11 Os profetas fiéis são acusados de pessimismo e falta de patriotismo, por parte daqueles que preferem e proferem .coisas aprazíveis" (conforme Jl
30.12 Confiais no opressão. Aqui, a palavra "opressão" descreve a natureza do antigo império do Egito, onde os antepassados dos israelitas tinham passado séculos na escravidão. É de lá que Deus libertou seu povo com milagres portentosos. Daí a falta de entendimento da parte do povo em atravessar o deserto do Sul de Judá, lugar perigosíssimo, para levar ricas ofertas ao Egito (v. 6), para assim voltarem a ser súditos da opressão. Perversidade. Os egípcios viviam da política de jogar uma nação contra outro, só se aventurando à guerra aberta quando as demais nações se tinham esgotado.
30.14 Esta é uma descrição da mais completa destruição.
30.15 No meio da destruição nacional já prenunciada, ainda há uma resposta verdadeira e eficaz a fé em Deus que faz o homem aquietar-se em reverência e confiança perante o Senhor, para receber a solução que provém do Seu poder. A descrença é a única explicação para a rebeldia do povo.
30.17 Mil homens fugirão. Em Lv 26, descrevem-se os castigos que se acumulam com a contínua desobediência aos preceitos divinos; doenças, vitória das selvas, invasões, destruição física e, finalmente, uma transformação psicológica, em que o mínimo perigo ia provocar terror e angústia (Lv
30.18 Bem-aventurados todos os que nele esperam. Mais uma expressão da vitória da fé em Deus (conforme 64.4; Rm
30.20 Mestres. Os judeus interpretam este plural como um plural majestoso, isto é, deve ser traduzido "Mestre", com maiúsculas, referindo-se à pessoa do Messias vindouro. Os vv. 18-26 falam das bênçãos que viriam sobre os remanescentes na época messiânica.
30.22 Ouro. Até as coisas mais preciosas, humanamente falando, tornam-se rejeitadas quando se dedicam a finalidades contrárias à vontade divina, neste caso, à idolatria (cf. 40.19).
30.24 Sal. Sinal de prosperidade, dá qual até os animais domésticos participam. Ilustração de bênçãos espirituais (conforme Mt
30.27 O nome do Senhor. A manifestação poderosa da presença de Deus, a revelação da onipotência divina, pela qual a Assíria será vencida.
30.30 Saraiva. Uma repetição do milagre pelo qual Deus protegeu seu povo, séculos antes, na batalha contra os amorreus (Js
30.32 Som de tamboris. Instrumentos musicais do exército.
30.33 Fogueira. Heb tophteh, lugar onde se queimavam crianças em sacrifício a Moloque, depois reduzido a depósito do lixo de Jerusalém no vale de Hinom (2Rs
NVI F. F. Bruce
Quatro oráculos relacionados ao período da revolta de Ezequias contra a Assíria são combinados aqui: os v. 1-5,6,7,8-14,15ss. Os primeiros dois são protestos contra a política de buscar a ajuda do Egito contra os assírios. Até mesmo Acabe havia mostrado disposição de consultar profetas de Javé antes de iniciar uma campanha potencialmente desastrosa (conforme lRs 22); mas evidentemente os conselheiros de Ezequias se esforçaram em não dar ouvidos às palavras do Senhor por meio dos seus verdadeiros profetas (v. 2). A expressão fazem acordo sem minha aprovação provavelmente significa uma ação secreta (cf.
29.15); é uma frase incomum, que parece ser uma metáfora oriunda do trabalho de tecer redes. O Egito por diversas vezes havia deixado de dar a ajuda militar prometida aos seus protegidos; mas uma nova dinastia lá, que havia expandido as fronteiras e o tamanho do país (conforme v. 4), talvez tenha inspirado nova confiança na sua capacidade de cumprir as promessas. Isaías continua pensando (corretamente, como os eventos logo demonstraram) que o socorro [do Egito] étotalmente inútil (v. 7).
Os dois oráculos têm o mesmo propósito, mas o segundo é mais poético e repleto de alusões do que o primeiro; sem dúvida, a intenção era atrair mais a atenção de um público rebelde. O título (v. 6) é mais um entre os títulos enigmáticos (v. 21.1), explicado pelo restante do versículo: os enviados de Judá são retratados como fazendo uma jornada árdua através do Neguebe (i.e., para manter o segredo, evitam a estrada costeira principal) até o Egito, carregados de suborno (v.comentário Dt
No terceiro oráculo (v. 8-14), o profeta concentra o seu ataque em pessoas como os conselheiros de Ezequias que fecharam os seus ouvidos à palavra de Deus por meio dos profetas (esta mensagem no v. 12 pode significar advertências proféticas em geral). Ele castiga a atitude deles em relação aos profetas nos v. 11,12; como em 28.15, Isaías está colocando em palavras o que eles na verdade queriam dizer, e não o que de fato disseram. Mas a palavra de Deus não é evitada ou derrubada tão facilmente; o castigo certamente virá, tão repentinamente como desaba um muro, tão irreversivelmente como é esmagado um vaso de barro (v. 13,14). A certeza com que a palavra de Deus se torna realidade é simbolizada na instrução de se registrar o oráculo (v. 8); se a palavra livro (“rolo”, em algumas versões) deve no contexto ser traduzida por “inscrição” (NEB), é fato histórico que o oráculo e seu cumprimento permanecem como testemunho eterno num livro!
O quarto oráculo tem características mais gerais, mas é particularmente adequado como condenação das tentativas desesperadas de Judá de conseguir apoio militar dos egípcios contra Senaqueribe e como predição da rapidez e eficiência da invasão assíria. O retrato de Judá no isolamento, abandonado por seus aliados, é especialmente vívido e convincente.
g) A promessa da libertação (30.18
33)
Esse trecho pode ser tratado como uma unidade, que se divide em duas seções naturais (v. 18-26,27-33), que talvez origina-riamente estivessem separadas. Os v. 19-26 estão em prosa, mas os v. 29-33 aparentemente estão em poesia. O v. 18 está em forma de poesia e serve como transição das advertências dos v. 1-17 para o consolo e a esperança desse trecho. Essa súbita mudança de tom é típica de grande parte do livro de Isaías; aliás, é também uma característica do livro considerado como um todo. O v. 18 sugere que é exatamente o isolamento desesperado de Judá em face dos ataques assírios que produz a mudança de circunstâncias e a mudança da mensagem divina. “Até aqui e não mais” resume as intenções divinas para com a Assíria. Está claro que a promessa imediata era o livramento de Judá do exército assírio; mas a profecia vê muito além e enxerga a época dourada (v. 23-26), com uma terra irrigada miraculosamente e muito produtiva em Israel. O cumprimento da primeira profecia deve ser a prova do cumprimento posterior da segunda.
Os v. 19-22, embora preditivos, ainda transmitem um retrato bem realista da situação presente. O povo de Judá ainda não está preparado para chorar diante do Senhor, apesar da sua “dieta de prisão” (conforme lRs 22.27), que pode significar condições de cerco, e eles continuam idólatras. Mas virá o dia em que reconhecerão Javé como seu verdadeiro Mestre e estarão preparados para seguir a sua orientação por meio dos mestres que ele enviar. Os v. 23ss podem sugerir que na época do oráculo Deus havia enviado uma medida de fome e seca; mas o v. 26 parece inteiramente figurado.
O oráculo final do capítulo (v. 27-33) recorre à linguagem da adoração; aliás, os v.
27,28 parecem pertencer a um hino do templo (seja da autoria de Isaías, seja citado por ele) que dirige a atenção para a vinda de Javé — De longe — para libertar o seu povo e derrotar as nações dos gentios (conforme Sl
31,32). O versículo final, 33, anuncia abertamente a derrota do rei assírio (v. 37.36); mas a sua linguagem adota um jogo de palavras acerca de outro tema cultual — que desta vez não é a verdadeira adoração no monte Sião, mas a adoração idólatra em Tofete, próximo de Jerusalém, em que crianças eram queimadas em sacrifício ao deus Moloque (estritamente, “melek”; a NVI traz aqui “o rei”); conforme Jr
Moody
VOLUME V. MALDIÇÕES SOBRE OS 1NCRÉDULOS DE
ISRAEL. 28:1 - 33:24.
1-5. Aqui o Senhor pronuncia uma maldição sobre aqueles que buscam conselho humano em vez de divino, e seguem as regras da sabedoria do mundo. A aliança (E.R.A.; conselho, E.R.C.). Uma aliança secreta com o Egito para se desvencilhar do jugo da Assíria (uma política na qual Ezequias foi insensatamente atraído com a morte de Sargão, 705 A.C.).
Francis Davidson
Este capítulo conduz-nos ainda mais ao âmago das negociações com o Egito que visavam a um tratado de aliança, e exprime melhor o escárnio do profeta evocado pela loucura e fatalidade de tal curso de ação. Esta mensagem dirige-se ao povo em geral, agora classificado de "filhos rebeldes" (1). Anteriormente tinham dado provas de falta de confiança em Jeová, procurando aliar-se com o Egito; ora, a persistência em tal política depois dos avisos diretos e insofismáveis do profeta constitui pura rebelião.
O profeta apresenta-nos a embaixada a caminho do Egito em contradição direta com tudo quanto fora ordenado por Jeová (1-2). Vê-se a caravana inútil (6) levando tributo de Judá ao Egito, jumentos e camelos caminhando penosamente através do deserto, "terra de aflição e de angústia" (6), e tudo por "um povo que de nada lhes servirá" (5). Qual a razão desta calamidade? Porque iria o povo de Jeová procurar assim o auxílio de uma aliança sem futuro? O profeta não tem quaisquer dúvidas: é o fruto da rebelião contra Deus (8-9). O povo recusara-se a escutar a palavra do Senhor e exigira coisas aprazíveis (10). A falsidade e a irreverência cegaram-no ao verdadeiro caráter do Egito, fazendo-o voltar costas a Deus e ao Seu profeta (11). É em vão que este os adverte apontando uma vez mais o verdadeiro caminho da libertação e da segurança (15). A resposta a tais advertências é: "Não" (16); preferia-se marchar contra o inimigo, persegui-lo em cavalos obtidos do Egito, muito bem, diz o profeta; correreis, sim, mas desbaratados pelo inimigo; a vossa tão apregoada rapidez será a rapidez da fuga precipitada (16-17).
Os seus príncipes (4), isto é, os príncipes de Judá. Zoã (4); ver 19.11n. Hanes (4), ao sul de Mênfis. Os dois nomes indicam os limites setentrionais e meridionais do Egito. Eles se envergonharão (5). Uma ligeira modificação no original dá-nos uma versão mais natural, "todos eles carregados com dádivas para um povo que de nada lhes servirá". No versículo 6 temos um quadro de uma caravana que atravessa o deserto na sua desastrosa expedição. No estarem quietos estará a sua força (7). G. A. Smith comenta acerca deste difícil versículo: "Os hebreus tinham uma alcunha para o Egito: chamavam-lhe "Rahab" -barulhento, gabarola. Sim, diz Isaías, lançando mão da velha alcunha e acrescentando-lhe outra que descreve bem a impotência e inatividade do Egito, chamo-lhe "Rahab" -está quieto, discurso tempestuoso, amigo de ficar em casa-é esse o seu caráter; pois o Egito auxilia em vão e sem proveito algum".
Dicionário
Hanes
-hebraico: hieroglifico, sun chenen, mercúrio
Zoã
(origem onomatopaica)
1. Ter som forte e confuso.
2.
Fazer ruído durante o
3.
Fazer barulho semelhante ao de alguns
4. [Brasil, Informal] Armar confusão (ex.: não precisa ficar gritando e zoando).
5. [Brasil, Informal] Divertir-se (ex.: saímos para dar um rolé e zoar).
6. [Brasil, Informal] Fazer troça de. = CAÇOAR, GOZAR
É a moderna San e a clássica Tânis Acha-se numa extensa planicie, ao oriente de um antigo ramo oriental do Nilo, perto da sua foz. Era Zoã uma antiquíssima cidade do baixo Egito e uma das principais residências dos Faraós. Foi edificada, ou pelo menos fortificada, pelos reis pastores que invadiram e subjugaram o Egito no ano 2000 a.C., mais ou menos. Depois de um domínio de 500 anos, foram gradualmente expulsos do país, sendo Zoã a última fortaleza que possuíram. Cerca do ano 1500 a.C. foram obrigados a capitular. Durante a dinastia dos reis pastores foi edificado em Zoã um templo a Sete, o Baal Egípcio. Ramessés ii, que se crê ter pertencido a essa dinastia, embelezou esse templo. Sucedeu-lhe seu filho Meneptá. Foi dentro desse período, desde a invasão dos pastores até ao reinado de Meneptá, que se deu o fato da estada dos israelitas no Egito e o do Êxodo. Supõe-se que mais antigos reis da dinastia dos pastores estiveram na posse tanto de Mênfis como de Zoã, mas que os Faraós da opressão e do Êxodo tinham a sua sede de autoridade somente em Zoã. A condenação de Zoã acha-se anunciada em Ez
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חָנֵס
(H2609)
de derivação egípcia; n pr loc Hanes = “a graça fugiu”
- um lugar no Egito, de localização desconhecida mas que bem pode ser algum dos seguintes:
- Tafnes, uma cidade fortificada na fronteira oriental
- um lugar no baixo Egito, em uma ilha no Nilo ao sul de Mênfis
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
מֲלְאָךְ
(H4397)
procedente de uma raiz não utilizada significando despachar como um representante; DITAT - 1068a; n m
- mensageiro, representante
- mensageiro
- anjo
- o anjo teofânico
נָגַע
(H5060)
uma raiz primitiva; DITAT - 1293; v
- tocar, alcançar, bater
- (Qal)
- tocar
- bater
- alcançar, estender
- ser machucado
- ferido (particípio)
- (Nifal) ser ferido, ser derrotado
- (Piel) golpear
- (Pual) ser ferido (por doença)
- (Hifil) fazer tocar, alcançar, aproximar, chegar
- levar a tocar, aplicar
- alcançar, estender, atingir, chegar, vir
- aproximar (referindo-se ao tempo)
- acontecer (referindo-se ao destino)
צֹעַן
(H6814)
de origem egípcia; n. pr. l. Zoã = “lugar de partida”
- uma antiga cidade do baixo Egito chamada Tânis pelos gregos; localizada na margem oriental de um braço do Nilo, chamado braço de Zoã ou de Tânis; a capital da dinastia dos Reis Pastores, construída 7 anos depois de Hebrom, existente antes de Abraão e residência do Faraó na época do êxodo
- a moderna “Sã”
שַׂר
(H8269)
procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.
- príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
- comandante, chefe
- vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
- capitão, general, comandante (militar)
- chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
- líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
- anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
- príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
- anjo protetor
- Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
- diretor