Enciclopédia de Isaías 52:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 52: 3

Versão Versículo
ARA Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; e sem dinheiro sereis resgatados.
ARC Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos: também sem dinheiro sereis resgatados.
TB Pois assim diz Jeová: Por nada fostes vendidos e sem dinheiro sereis remidos.
HSB כִּֽי־ כֹה֙ אָמַ֣ר יְהוָ֔ה חִנָּ֖ם נִמְכַּרְתֶּ֑ם וְלֹ֥א בְכֶ֖סֶף תִּגָּאֵֽלוּ׃
BKJ Porque assim diz o SENHOR: Vós tendes vos vendido por nada, e sereis redimidos sem dinheiro.
LTT Porque assim diz o SENHOR: Por nada tendes vendido a vós mesmos; também sem dinheiro sereis redimidos.
BJ2 Com efeito, assim diz Iahweh: Sem paga fostes vendidos, sem dinheiro haveis de ser resgatados,
VULG Quia hæc dicit Dominus : Gratis venundati estis, et sine argento redimemini.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 52:3

Salmos 44:12 Tu vendes por nada o teu povo e não aumentas a tua riqueza com o seu preço.
Isaías 45:13 Eu o despertei em justiça e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e soltará os meus cativos não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos Exércitos.
Isaías 50:1 Assim diz o Senhor: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas prevaricações vossa mãe foi repudiada.
Jeremias 15:13 A tua fazenda e os teus tesouros entregarei sem preço ao saque; e isso por todos os teus pecados, mesmo em todos os teus limites.
Romanos 7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 15
D. O RESGATE DA "FILHA CATIVA DE SIÃO", Is 52:1-12

Este texto de Isaías dá continuidade aos diálogos do profeta sobre a libertação e completa o tema do Is 51.

1. Desperta ///: O Hino da Redenção (Is 52:1-6)

a) O chamado (52:1-2). Aqui o apelo é para atenção, força, beleza, separação, pureza e liberdade. As convocações se assemelham com o comando inicial de um sargento instrutor moderno: "Atenção!" "Acorda, acorda, veste-te, Sião, em toda a tua força; veste-te de acordo com a tua nova glória, Jerusalém, cidade do Santo!" (labc, Knox). "Porque os pagãos e profanos nunca mais entrarão por suas portas" (1d, Moffatt). "Sacuda a poeira, levante-se, então sente-se [sobre seu trono real], Jerusalém; livre-se das correntes ao redor do seu pescoço, ó filha cativa de Sião" (2, Berk.). Sião já não será rejeitada ou cativa. Ela é elevada à posição gloriosa de rainha sacerdotal das cidades. Seu tempo de ficar sentada no (2) como cativa será mudado para um tempo em que se assentará no trono como rainha (contrastando com o destino da Babilônia em 47.1). Os cativos freqüentemente eram presos com cordas amarradas de pescoço em pescoço. Essas ata-duras agora serão removidas de Sião, e ela não será mais uma rainha cativa.

b) A condição (52:3-5). Aqui temos o solilóquio da história de Israel. Os traços tene-brosos da figura são os seguintes: Por nada fostes vendidos [...] sem razão oprimi-dos, dominados em tirania e torturados em meio à blasfêmia. Mas a reflexão de Deus começa com uma promessa: "Fostes negociados por nada, e sereis resgatados sem custo" (3, Knox). Os hebreus foram escravizados no Egito e saqueados e oprimidos sem razão pelos assírios (isso pode incluir os babilônios). Eles foram cruelmente levados para o exílio, tudo porque se venderam pela rebelião e desobediência. Quem peca, sempre se vende à escravidão, mas a recompensa do pecado se transforma em cinzas nas suas mãos. Por outro lado, a expiação de Deus não é uma transação comercial. Deus não deve nada ao diabo, e a graça é livre para o verdadeiramente arrependido.

c) A promessa (52.3,6). Isso envolve redenção sem resgate, como já sugerimos. Deus não deve nada a nenhuma nação. O fato de usar uma nação como seu instrumento de juízo não é nenhum mérito para o opressor. Os cativeiros assírio e babilônico não trouxe-ram glória para o Senhor da parte daqueles países; desta forma, quando seu propósito divino foi cumprido, Ele podia arrancar seus cativos das mãos dos opressores e não lhes ficar devendo coisa alguma. Mas, tão certo quanto predisse o cativeiro do seu povo, Ele também prometeu seu retorno. Através disso, o povo de Deus aprenderá seu verdadeiro nome e natureza. "Por isso o meu povo conhecerá o meu nome; portanto, naquele mesmo dia (eles conhecerão) que sou eu quem digo: 'Eis-me aqui' " (6, von Orelli).

2. Notícias do Evangelho para Sião (52:7-10)

a) Os mensageiros (52:7-8). Estes são os belos representantes da paz, unidos em voz e visão. Aqui está a caracterização de Deus de todos os verdadeiros evangelistas. O apóstolo Paulo cita essa passagem e a aplica aos arautos do evangelho, enquanto classifica para nós seus cinco grandes "cornos" — quatro perguntas, seguidas por essa exclamação (Rm 10:14-15). James Moffatt parece ter capturado a beleza dessa passagem na sua tradução:

Vê! São os pés de um arauto apressando-se sobre os montes, com boas novas de alegria, com notícias de alívio,

dizendo em voz alta a Sião:

"O teu Deus reina!".

Todas as tuas sentinelas estão exultando, em cântico de triunfo,

porque vêem o Eterno face a face
enquanto ele volta para Sião.

b) A mensagem (52:9-10). O tom fundamental ressoou no versículo 7: "O teu Deus reina!" Boas novas como essa evocam o desejo de cantar sobre conforto, redenção e justi-ficação. Deus desnuda seu santo braço (10) para agir.' Que todas as nações e toda terra reconheçam a sua salvação.

3. A Convocação para um Novo Êxodo (52:11-12)

Aqui a ordem é para que haja separação, santificação e ação deliberada, com a ga-rantia de proteção divina. Isaías está novamente falando de Jerusalém e convocando os exilados. Ele os adverte a não procurar os despojos de um ambiente pecaminoso. Um profeta posterior ouvirá uma voz dizendo: "Saia dela, povo meu" (Ap 18:4), e um apóstolo lembrará dessa passagem ao ordenar a separação, própria da santidade (2 Co 6:17-7.1). "Saí de Sodoma!". A cidade dos ímpios não é lugar para os piedosos. Mas a saída deles não deve ser nenhuma debandada ou fuga noturna ou escape clandestino. A saída deve acontecer em forma de uma marcha deliberada como no antigo êxodo, debaixo da proteção divina, com a Presença Divina diante deles e na sua retaguarda. Chegaremos com segu-rança ao nosso destino desde que Deus seja nossa Vanguarda e nossa Retaguarda.

Não precisarão sair apressadamente, escapando como fugitivos,

porque o Eterno vai adiante de vocês,
e o Deus de Israel é a sua retaguarda
(Moffatt).

E. "O SERVO SOFREDOR DO SENHOR", Is 52:13-53.12

Esta passagem é a mais importante entre todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Quem, além de Isaías, poderia ter escrito um milagre literário dessa magni-tude? E quem, além do Espírito Santo, poderia ter inspirado seus detalhes? Policarpo chamou-a de passagem dourada do Antigo Testamento.

Os "cânticos do servo' anteriores descrevem o ministério profético desse Servo do Senhor. Neste cântico, Ele é retratado como Sacerdote que sofre vicariamente pelos pe-cados dos outros. Ele é um Mártir que leva o pecado do mundo, e por causa desse incom-parável ato de sumo sacerdote como Ofertante e Sacrifício, doravante não leremos mais em Isaías acerca do "servo de Javé" mas dos "servos de Javé" (Is 54:17-56.6; 63.17; 65:8-9,13-15 e Is 66:14 — embora em Is 61:1-3, o grande "Servo" fale por si mesmo)."

Agora vem a questão da identidade. O que temos aqui? Quem está sendo descrito? É ele uma pessoa ou somente uma personificação? Embora, talvez, não tenhamos certeza em relação a isso nos três "cânticos do servo" anteriores, esse quarto cântico descreve o Servo de Javé como um Sofredor individual.' Ele é anunciado e descrito de forma tão clara como se o próprio profeta estivesse parado sob a cruz observando a crucificação. Essas predições foram cumpridas em Jesus Cristo. Assim, o Servo do Senhor não é nin-guém mais do que o próprio Filho do Homem. É dessa maneira que o NT se refere a Ele (cf. Is 53:7-8 com At 8:26-35; cf. também Lc 24:25-27, 44-47)." O apóstolo Paulo comenta acerca de Isaías 53 em Filipenses 2:5-11. O dr. Fausset declara: "A harmonia entre a vida e a morte de Jesus Cristo é tão precisa, que não poderia ser resultado de uma conjectura ou acidente".

Nessa passagem significativa falam quatro vozes: Em primeiro lugar, Deus fala (Is 52:13-15), apresentando seu Servo. O imperativo divino é: Eis [...] meu servo (52.13), e a mensagem divina é que o sofrimento é proveitoso e o sacrifício é prático. Em segundo lugar, a consciência da humanidade responde: Quem deu crédito...? (Is 53:1-3), reconhe-cendo que deixaram o olho enganar o cerne da compreensão, admitindo que todos os homens foram indiferentes em relação a esse Sofredor divino, e confessando a consciên-cia comum da culpa. Assim despertos, o texto traz: Verdadeiramente, ele tomou so-bre si as nossas enfermidades... (Is 53:4-6), reconhecendo que a mão de Deus estava de fato sobre o Servo, e o motivo era o pecado — mas o pecado era nosso, não dele. Em terceiro lugar, o profeta enumera as circunstâncias da sua morte (53:7-10), que podem ser brevemente resumidas na observação de que, quando oprimido, o Servo divino humi-lhou-se a si mesmo até a morte (Fp 2:8). Em quarto lugar, Deus novamente fala, dando o veredicto final (Is 53:11-12) e confirmando o propósito divino anunciado no versículo 10. Assim, a passagem começa e termina com a fala de Deus. Isaías estava bem consciente de que o nosso Deus é comunicativo, diferente dos surdos e mudos deuses pagãos. Archer está correto ao escrever que "as observações mais profundas acerca do Calvário não são encontradas no Novo Testamento".

1. A Introdução e a Proclamação Divinas (52:13-15)

Ao considerarmos o texto versículo por versículo, as traduções mais recentes se tor-nam muito proveitosas.' A expressão meu servo (13) indica que Deus está falando. A essa altura o Servo é, na verdade, descrito em termos de divindade — será engrandeci-do, e elevado, e mui sublime. Mas esses termos são imediatamente ligados a outros que podem referir-se somente a um homem, cuja aparência está desfigurada (14) pelo sofrimento. Desde o princípio, então, temos aqui uma Personagem divino-humana.

Operará com prudência (13; "prosperará"; "agirá com sabedoria", NVI) envolve um verbo aqui que tem dado muita dor de cabeça aos tradutores e intérpretes. A tradu-ção de Lamsa da Peshitta traz: "compreenderá", enquanto Knight traduz: "será bem-sucedido", e Von Orelli traduz: "agirá esplendidamente". Knox traduz: "Veja, aqui está meu servo, aquele que será prudente em toda sua conduta". A versão Berkeley traz: "trabalhará sabiamente". Assim, a tarefa do Servo divino-humano é cumprir os propósi-tos do Deus eterno. Conseqüentemente, desde o princípio desse chamado "cântico do servo" temos o anúncio da natureza exaltada e o destino dessa Figura-Mártir, cujo discernimento o capacita a lidar sabiamente com o problema maior, ou seja, o ódio e pecado humanos.

Como pasmaram muitos à vista dele (14) são as palavras de Deus. O versículo inicia com um contraste que é concluído no seguinte (observe o Como [...] Assim usado aqui), depois de um parêntese descritivo. Da mesma forma que os muitos (as massas) ficaram pasmos com Ele, assim Ele também purificará muitas nações. O motivo do assombro das massas é o fato de que em seus sofrimentos Ele estava tão desfigurado pela violência que já não podia mais ser reconhecido," visto que "sua aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem" (NVI).

Tão desfigurada, [...] mais do que a dos outros filhos dos homens. "Desfigu-rado, a ponto de não mais se parecer com um ser humano, deformado de tal forma que já não tinha a aparência de um homem" (Moffatt). "Alguma vez uma forma humana foi tão maltratada, a beleza do ser humano tão desfigurada?" (Knox). O profeta, deste modo, indica que, uma vez que as massas humanas observem esse Servo cruelmente desfigura-do, elas ficarão aterrorizadas. O sofrimento sempre tem sido o assombro e a pedra de tropeço da humanidade.

Assim, borrifará muitas nações (15) tem sido retificado por muitos comentaris-tas como "admirar" (A NTLH traz: "Mas agora muitos povos ficarão admirados quando o virem"). Mas a correção dos intérpretes pode ser enganosa. Por isso, Muilenberg diz: "É melhor conservar 'borrifar' aqui, e essa interpretação é apoiada pelo Manual de Discipli-na (IV, p. 21; cf. III, p.
10) "' dos manuscritos do mar Morto, recentemente descobertos. A palavra borrifar traz a idéia de purificação. Assim, "ele purificará muitas pessoas dos seus pecados" é a asserção aqui (observe que a tradução de Lamsa da Peshitta usa o termo "purificar"). Dessa forma, o tema da grande inversão que observamos no capítulo anterior é mantido. Além disso, ele se encaixa na escatologia de Isaías. Por isso, Knox traduz: "Ele purificará uma multidão de nações".

Mesmo reis fecharão a boca por causa dele e ficarão maravilhados em reverên-cia silenciosa ao verem aquilo de que nunca tinham ouvido falar, e ao meditarem sobre aquilo de que nunca foram informados. Como Knight observa: "A tarefa do Servo é dar às massas uma visão de vida inteiramente nova [...] porque o homem comum mostra ter um espírito de contenda em seu interior"." Desta forma, a aceitação mansa da crueldade imerecida vai requerer um silêncio reverente mesmo por parte dos reis. Foi isso que Jesus ensinou em Marcos 10:45, em que mais uma vez aparece o termo "muitos" de Isaías.

A maneira cristã de exaltação através da humilde via da humilhação é, assim, ante-cipada pelo profeta nesse anúncio divino e na apresentação do Servo. "Pois aquilo que não lhes foi dito verão, e o que não ouviram compreenderão" (NVI). Como Coffin observa de forma pertinente:

Fazemos bem em ressaltar a sabedoria do servo do Senhor (cf. Mt 12:42). O Calvário foi ridicularizado como fracasso e loucura, mas para Paulo era "a sabedo-ria de Deus" 1Co 1:24). As revelações da história, como a restauração de Israel do exílio, e a exaltação do Filho de Deus do cadafalso ao trono, mostram a sagacidade divina que faz a esperteza humana parecer bisonha.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 52 versículo 3
O SENHOR não vendeu o seu povo como escravo (ver Is 50:1,). Por isso, não tem de pagar a ninguém para libertá-lo.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 15
*

52:1

tuas roupagens formosas. Jerusalém estará vestida de forma magnificente, como uma noiva real (61.10; Ap 3:4,5,18; 4:4; conforme 47:1-3).

nem incircunciso nem imundo. Os ímpios não terão participação na cidade de Deus (48.22; Na 1.15; Ap 21:27; 22:14,15).

* 52:3

Por nada fostes vendidos. Os ídolos nada deram a Israel.

sem dinheiro. A salvação é gratuita (45.13 55:1).

* 52:4

habitar. Israel dependia da hospitalidade prometida pelo Egito, mas o Egito nem sempre cumpria a sua palavra.

* 52:6

saberá o meu nome. Essa frase alude a Êx 3:13,14; 6:2. O Senhor glorifica o seu nome inspirando as profecias proferidas por Isaías e fazendo-as terem cumprimento.

* 52:7

os pés. Mensageiros correm da cena da batalha, cruzando as colinas e chegando a Sião, levando as boas novas de que Deus reina. Esses mensageiros prefiguram os evangelistas que anunciarão o evangelho de Jesus Cristo (Rm 10:15; Ef 6:15).

* 52:9

ó ruínas de Jerusalém. A restauração, após o exílio na Babilônia, no século VI a.C., começou com a reconstrução das ruínas de Jerusalém (Ed 3:8-13; Ne 6:15—7.3). No mesmo sentido, Cristo está reconstruindo o seu povo, que estava sendo destruído pelo pecado (1Pe 2:5).

* 52:11

que levais os utensílios do Senhor. Esses representam toda a Sião e servem a Deus como sacerdotes. Eles terão que ser consagrados ao serviço santo, permanecendo imaculados (2Co 6:17; Hb 12:14; 1Pe 2:1-12; Ap 18:4).

* 52:12

não saireis apressadamente. O contraste é com o êxodo do Egito. Os trechos de Êxodo 12:11 e Deuteronômio 16:3 são as únicas outras passagens onde essa frase ocorre.

irá adiante de vós... a vossa retaguarda. Uma alusão à coluna de nuvem e fogo que protegeu Israel em sua fuga do Egito (42.16. 58.8; Êx 13:21,22; 14:19,20). A presença de Deus guia o seu povo na plenitude e no brilho de seu reino eterno (4.5,6; 49.10).

* 52.13—53.12 Este é o quarto e último dos quatro “Cânticos do Servo” (42.1-9; 49:1-7; 50:4-11; 52.13—53.12). O “Servo Sofredor” é Jesus Cristo. Esta passagem é citada ou referida por muitas vezes no Novo Testamento. Os sofrimentos de Cristo no lugar de suas ovelhas lhes concede a vida eterna.

* 52.13-15

O Senhor glorifica o seu Servo.

* 52:13

procederá com prudência. O Servo discernirá e realizará a vontade de Deus, e, como resultado, logrará seu propósito glorioso (Lc 24:26; 1Pe 5:10).

* 52:14

como pasmaram... mui desfigurado. Cristo ficou desfigurado diante dos abusos que sofreu da parte dos soldados romanos.

* 52:15

causará admiração. A participação nos benefícios de um sacrifício é indicada pelo derramamento de sangue. Ver Êx 24:8 e nota; Lv 4:1—5.13, nota; e Hb 9:19, nota.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 15
52:7 Deus diz que são "formosos" os pés de que traz boas novas. É um precioso privilégio anunciar as boas novas a outros: notícias de redenção, salvação e paz. A quem precisa lhe anunciar as boas novas?

52:12 O povo não saiu fugindo temeroso devido a Ciro, o ungido de Deus (45.1), decretou que os cativos judeus podiam retornar sãs e salvos a Jerusalém (Ed 1:1-4). Tinham a aprovação do rei, seu amparo garantido. Ainda mais importante, o Senhor iria adiante para assinalar o caminho e atrás para protegê-los.

52:13 O "servo", como se usa o termo aqui, é o Messías, nosso Senhor Jesus. Seria grandemente exaltado devido a seu sacrifício, descrito no capítulo 53.

52:14, 15 Este Servo, Cristo, seria "desfigurado dos homens seu parecer"; mas mediante seu sofrimento, desencardiria às nações (Hb_10:14; 1Pe 1:2).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 15
5. Desperta, Desperta, ó Sião (52: 1-12)

1 Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; colocar em tuas roupas formosas, ó Jerusalém, cidade santa, porque a partir de agora não haverá mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. 2 Sacode a poeira; Levanta-te, senta-se no teu trono , ó Jerusalém: solta-te das amarras do teu pescoço, ó cativa filha de Sião.

3 Porque assim diz o Senhor: Vós foram vendidos para nada; e sereis resgatados sem dinheiro. 4 Porque assim diz o Senhor Deus, meu povo desceu no princípio ao Egito, para peregrinar lá:. eo hath assírio oprimia sem causa 5 Agora, pois, o que eu aqui, diz o Senhor, vendo que o meu povo foi tomado sem nenhuma razão? Os que dominam sobre eles fazer uivo, diz o Senhor, e meu nome continuamente o dia todo é blasfemado. 6 Portanto o meu povo saberá o meu nome; por isso saberão no dia em que eu sou o que fala; eis que é I.

7 Como são belos sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que proclama a paz, que anuncia as boas novas do bem, que proclama a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! 8 A voz do teu vigias! eles levantam a voz, juntamente exultam; . porque verão olho a olho, quando Jeová torna ao Zion 9 rompe em alegria, cantam juntos, lugares desolados de Jerusalém; porque o Senhor consolou o seu povo, remiu a Jerusalém. 10 O Senhor desnudou o seu santo braço à vista de todas as nações; e todos os confins da terra puderam ver a salvação do nosso Deus.

11 Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; Saí do meio dela; . purificai-vos, vós que levais os vasos do Senhor 12 Porque não sairá apressadamente, nem ireis em fuga; porque o Senhor irá diante de vós; eo Deus de Israel será a vossa retaguarda.

Esta é a terceira repetição da chamada Desperta, desperta (Is 51:9 ), apesar de, em Is 51:17 os verbos foram reflexiva e, portanto, um pouco mais forte, e a primeira chamada foi dirigido a Deus. Aqui, novamente, temos um chamado de Deus para o Seu povo para acordar, Sacode a poeira; surgem, sentar-se no teu trono (v. Is 52:2 ), uma vez que Deus dirigiu sua ira longe deles aos seus inimigos (51: 21-23 ). A poeira é o sinal de luto (conforme 2:12 ). As palavras sobre o teu trono não são em hebraico, mas são adotados a partir de um Targum na explicação da forma masculina do verbo hebraico Shevi (ao invés do feminino esperado).

Versículo Is 52:3 não significa que palavras semelhantes significa em 1Pe 1:18 , e à semelhança levou a confusão aqui. O que se quer dizer aqui é que desde que o Senhor não recebeu um preço para Israel quando o país foi vendido à escravidão ou cativeiro (conforme Sl 44:12 ), Ele não tinha a obrigação de pagar Babylon nada quando Ele redimiu da nação. No versículo 4 Deus lembra-lhes que eles já haviam sido atingidos de forma semelhante ao Egito e Assíria (e agora pela Babilônia), mas Deus vai mostrar o Seu poder em seu favor agora, como Ele fez no passado. Portanto o meu povo saberá o meu nome (v. Is 52:6 ).

Os versículos 7:12 são um hino de louvor para a libertação do cativeiro, e uma chamada para desviará dele. Os versículos 7:10 descrevem a grande boa notícia da libertação. A primeira parte do versículo 7 é citado por Paulo (Rm 10:15) e aplicadas aos pregadores do evangelho de Jesus Cristo. A palavra hebraica mevasser é traduzido pela cláusula relativa, que anuncia as boas-novas, que representa bem o duplo sentido do hebraico: a propositura de notícias, e a alegria da notícia trouxe. A Septuaginta traduzeuangelizomenou , que no Novo Testamento é usado para aquele que prega o evangelho. Isso deve nos lembrar da grande alegria da mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Note também que a palavra é repetida mais tarde no verso com a palavra acrescentado "bom" (tov mevasser - que traz boas notícias do bom ), sublinhando assim a bondade da notícia.

Como o mensageiro da boa nova se aproxima da cidade, os vigias nas paredes levantar a voz e cantar com alegria, pois vemos olho a olho que Deus está fazendo (v. Is 52:8 ). Em seguida, a chamada é feita para o povo de Deus para sair da Babilônia, porque Deus iria com eles e iria protegê-los contra os inimigos para trás (será a sua retaguarda -v. Is 52:12 ).

É importante notar o rolamento de versículos 11:12 sobre a autoria ea data desta passagem. Babilônia não é chamado nem especificado. O que se diz é afirmado em termos gerais, que poderiam ser aplicados à libertação do Egito, da Babilônia, do pecado (conforme 2Co 6:17. ), e da Babilônia espiritual (Ap 18:4 ), e isso tem causado problemas para aqueles que suponho que seja por escrito da Babilônia.

L. VIDA E SOFRIMENTO DO SERVO DO SENHOR (13 53:12'>52: 13 53:12)

Capítulo 53 é merecidamente o capítulo mais conhecido em Isaías. Ficou conhecido como o quarto e último dos Cânticos do Servo (ver NOTA COMPLEMENTAR IV ), embora a extensão exata do que foi contestado. Com o capítulo pertence 52: 13-15 , que é um resumo introdutório do capítulo 53 .

Uma das razões para chamar a isto uma Canção Servo separado é a afirmação tantas vezes repetida de que é muito avançado em pensamento e de expressão ter sido escrito pelo mesmo autor como o resto desta parte do livro. Torrey reconheceu claramente que isso não é assim, mas a verdade é que Isaías está aqui no seu melhor. As idéias são elevados e a linguagem e as figuras são exaltados.

É apenas no sentido mais geral de que esta passagem pode ser aplicada a Israel como o servo, ainda esta interpretação judaica comum é adotada por muitos comentaristas modernos. Outros recentemente têm procurado ver o servo como uma espécie de figura messiânica idealizado, ou para explicar toda a passagem como uma composição litúrgica, para a "entronização de Javé" especulativa festival (Engnell), um canto fúnebre penitencial (Mowinckel), ou lamentação indivíduo (Gunkel). Mas a maioria dos problemas do texto e tradução desaparecer ou desaparecer quando se volta para a interpretação messiânica Novo Testamento. Em todos os capítulos 41-53 , o Servo do Senhor representa o Senhor eo Seu povo, que são tão intimamente relacionadas e inseparáveis ​​como a cabeça e um corpo (Alexander). Esta é a razão para o conceito algo fluido do servo. As primeiras referências ao servo pode ser interpretado como falar de Israel, e são tão aplicado por Isaías; mas este sentido coletivo dá forma cada vez mais para o indivíduo, até que tenhamos nesta seção uma profecia que só poderia ser cumprida por Jesus Cristo. Esta seção acrescenta uma dimensão inteiramente nova ao conceito messiânica do Antigo Testamento, um mesmo os discípulos de Jesus nunca entendi até depois da ressurreição do seu Senhor. Em seguida, eles viram que Jesus combinados em sua própria pessoa tudo o que o Antigo Testamento tinha a dizer sobre o Messias como Rei reinante, e como Servo Sofredor. Ao mesmo tempo, é verdade que a profundidade de vista do seu próprio sofrimento de Israel esta apresentação do sofrimento messiânico acrescentou. Portanto, não é verdade que a interpretação messiânica faz a passagem sem sentido e irrelevante para os séculos 8 e sexto.

Esta passagem é fundada diretamente sobre a mensagem dos últimos cinqüenta e dois capítulos de Isaías, e é próprio construído em todo o Novo Testamento. A única maneira que o leitor possa compreender totalmente este fato e chegar a uma melhor compreensão da interpretação do Novo Testamento é a de tomar o tempo para rastrear todas as referências marginais. Esse trabalho, realizado em espírito de oração, será mais gratificante.

1. A Exaltação da Servant (52: 13-15)

13 Eis que o meu servo procederá com prudência, ele será exaltado e elevado, e deve ser muito alto. 14 Assim como muitos ficaram espantados de ti (o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que qualquer homem, ea sua figura mais do que os filhos de homens), 15 assim ele espantará muitas nações; reis fecharão a boca por causa dele, porque o que não lhes tinha sido dito eles verão; e aquilo que eles não ouviram entenderão.

Estes três versículos são distintos do capítulo 53 , de modo a divisão capítulo não é um erro; mas eles estão intimamente relacionados com o capítulo seguinte e pode ser visto como um resumo do mesmo: o triunfo do servo (v. Is 52:13 ), o seu sofrimento (v. Is 52:14 ), e sua exaltação vitorioso (v. Is 52:15 ).

Deus diz, o meu servo procederá com sabedoria (e desde que tal ação prudente geralmente leva a um certo sucesso, o verbo hebraico tem o significado secundário "prosperar"), e será exaltado ... muito alto (v. Is 52:13 ). O significado é que o Servo do Senhor vai realizar aquilo que ele se propõe a fazer, ele será bem sucedido em seu trabalho. Ele será, portanto, altamente exaltado diante de todos (conforme Fm 1:2. ).

O versículo 14 é gramaticalmente difícil, mas a intenção é bastante clara ao dizer que muitos ficaram surpresos ao ver como seu sofrimento distorcido suas feaures. (Este é um dos aspectos da passagem que causou Duhm para apresentar o seu comumente rejeitou a teoria de um professor leprosa.) Em todos os acordos notáveis ​​desta passagem com a vida, morte e ressurreição de Jesus, nós não pensar são do profeta como escrever uma biografia de Jesus antes do tempo, mas sim como descrever o servo ideal e seu sofrimento. Quando Cristo veio, Ele era aquele Servo ideal; mas, entretanto, esta descrição é o de Israel e cada israelita o exemplo perfeito do sofrimento vicário. Por isso, é para nós.

A vitória do servo é mostrado em que reis fecharão a boca por causa dele como eles vêem sua posterior exaltação e entender o seu trabalho expiatório. Yazzeh (polvilhe) tem causado muitos problemas, tanto por razões gramaticais e teológicos. A palavra é usada de aspersão de água ou sangue de alguém ou de algo para purificação cerimonial (Lv 4:6 , et al. ), e poderia muito bem ter esse significado aqui. No entanto, em todos os outros casos, a substância é borrifado no acusativo, ea pessoa ou coisa limpa tem a preposição 'al ou 'El (em cima). Aqui nós não temos nenhuma preposição, e o acusativo é usado das pessoas (nações) limpos. Duas propostas com resultados semelhantes ganharam ampla aceitação. Uma delas é que yazzeh não pode ser a palavra hebraica para "regar", mas o causador de um significado raiz árabe "para saltar para cima", lendo assim ", ele faz com que eles saltar de surpresa." Mas isso é etimologia muito duvidoso, completamente sem suporte em hebraico. Das muitas emendas sugeridas, a de George Foote Moore é mais amplamente citado, e sugere uma palavra que significa "a ser animado." Mas a solução mais simples para o problema gramatical é assumir que o verbo hebraico, como os verbos correspondentes no outro línguas, pode ser usado com ou sem uma preposição. (Em Inglês, podemos falar de aspersão de água sobre as flores, ou de aspersão as flores.)

O verdadeiro problema com muitos é teológica: eles não acreditam que Isaías seria ou poderia falar de sofrimento vicário como expiação dos pecados. No entanto, este é o verdadeiro coração e clímax da mensagem (conforme Is 53:10 ), e não deve ser erradicado por causa de uma teoria da história da religião. Há todas as razões para que seja apresentado aqui neste resumo introdutório. É uma coisa espantosa sempre que for apresentada, seja oito séculos antes de Cristo ou dois milênios depois de Cristo.

Paulo aplica a última parte do versículo 15 para a pregação do evangelho àqueles que nunca ouviram isso antes (Rm 15:21 ), mostrando, assim, que ele interpretou em seu sentido mais natural.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 15
52.1 Cidade santa. Fala-se parcialmente da cidade restaurada, mas sobretudo da Nova Jerusalém, espiritual, livre dos pecadores (Gl 4:26).

52.4 Egito... Assíria. A causa da poderosa intervenção divina teria sido a opressão terrível que os israelitas sofreram nas mãos de três impérios, cada um pior do que o outro, o Egito, a Assíria, e a Babilônia.

52.5 Que farei eu aqui. O Senhor está presente com Seu povo, e quando há opressão, sempre está pronto para libertar.

52.7 Boas-novas. Os arautos da libertação e do evangelho (conforme Rm 10:15). Salvação. A restauração de Jerusalém, e depois, a obra de Jesus Cristo. Anunciar a salvação é a incumbência principal dos emissários de Deus. Reina. A doutrina da soberania de Deus transforma a adversidade.

52.11 Retirai-vos. Dos centros de idolatria da Babilônia (conforme 2Co 6:17).

52.12 O êxodo da Babilônia seria mais triunfante do que o êxodo da escravidão no Egito (conforme Êx 12:39).

52.13,14 Retratam-se aqui dois lados da Pessoa de Cristo: Sua exaltação, e Sua grande humilhação em meio aos sofrimentos que tomou sobre Si para pagar conseqüências de nossas iniqüidades (conforme Fp 2:6-50).

52.15 Verão. A glória do Messias havia de ultrapassar em glória tudo o que há na terra, A glória e o amor de Deus revelam-se melhor no Calvário do que em qualquer outro lugar. 53:1-12 Este capítulo, colocado em pauta sete, séculos antes do nascimento de Cristo, até parece ter sido escrito por uma testemunha da crucificação. O apóstolo Pedro preferiu citar trechos deste capítulo a resumir os relatos das testemunhas oculares (1Pe 2:21-60). Sete citações deste capítulo são feitas mo Novo Testamento à Pessoa de Jesus Cristo. Declara-se oito vezes, neste capítulo, a doutrina da expiação vicária, que se resume na expressão 2Co 5:21.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 15
52.1 não é tanto um chamado à santidade, mas uma promessa de que num dia futuro Jerusalém vai estar totalmente livre de senhores estrangeiros e pagãos.

g) A chegada dos exilados a Jerusalém (52:3-12)
O clímax desse texto é a afirmação: o Senhor [...] resgatou Jerusalém (v. 9). Tanto a cidade quanto os “filhos” da cidade há muito perdidos para o exílio estão para ser restaurados; o chamado para louvar (antes do evento!) é totalmente apropriado. Nesse contexto alegre, o profeta lança o seu último olhar para a Babilônia, que ele nem ousa chamar pelo nome (está implícito no aqui do v. 5 e no daqui do v. 11). A meditação em prosa dos v. 3-6 reflete sobre a história passada e ressalta que nenhum opressor de Israel, passado ou presente, teve algum direito sobre o povo de Deus; esse é o sentido da expressão repetida por nada. Assim como o Egito e a Assíria foram forçados a cessar a sua opressão, agora o povo de Deus pode olhar adiante para o imediato livramento das mãos da Babilônia. Eles devem fazer preparativos imediatos para a partida {saiam, v. 11).

Essa mensagem está embutida num oráculo vívido (v. 7-12), que descreve a alegria da Jerusalém restaurada em forma de saudação proferida pelas sentinelas aos mensageiros enviados à cidade. O retorno dos exilados é retratado como uma procissão solene e sagrada (v. 11); é como se o próprio Deus retornasse com eles (v. 8) — como o seu rei (v.

7). O versículo final alude à pressa e à fuga associadas ao primeiro êxodo muito tempo antes; o novo êxodo será ainda mais maravilhoso!

h) O Servo de Deus: seu sofrimento e triunfo (52.13—53.12)
Como 52.11,12 apresentou o clímax de uma linha geral no ensino do profeta, a saber, a saída iminente da Babilônia, assim 52.13 introduz de forma dramática a passagem que é o clímax do seu outro grande tema, o do ministério do Servo do Senhor. A passagem de 52.13—53.12 é muitas vezes chamada de o Quarto Cântico do Servo (v. Introdução); ela retoma e conclui as mensagens dos trechos anteriores (42:1-4; 49:1-6; 50:4-9). Quem fala em 52.13ss e 53.11,12 é o próprio Deus (com base na expressão: pelo seu conhecimento'), anunciando a glória futura do Servo; enquanto o profeta é provavelmente quem fala (em nome do seu povo) em 53:1-11 {ficará satisfeito, v. 11), fundamentando-se nos sofrimentos do Servo. (Alternativamente, os gentios podem ser os que falam.)

E impossível para qualquer cristão ler essa passagem sem pensar imediatamente no seu cumprimento em Cristo muitos séculos mais tarde; e inconscientemente preenchemos quaisquer lacunas no relato. O próprio profeta nunca deu nome ao Servo, nem mesmo o identificou abertamente com o Messias; a sua descrição dos sofrimentos combina a linguagem da enfermidade com a linguagem do castigo judicial (e seus leitores podem ter compreendido qualquer delas ou ambas como ilustrativas); ele não dá pista nenhuma do método pelo qual a morte do Servo daria lugar à nova vida e à glória; e, acima de tudo, ele não dá indicação alguma do calendário em questão. Esses detalhes, então, não foram o que o profeta se propôs a transmitir aos seus ouvintes ou leitores. Acima de tudo, ele queria imprimir dois tipos de contraste na mente dos seus leitores: um é o contraste entre o sofrimento profundo e o triunfo resultante; o outro é o contraste entre as atitudes adotadas em relação ao Servo antes da sua glorificação e as adotadas subseqüentemente. Em outras palavras, a atenção dos leitores é dirigida em parte para a figura central, e em parte para os atingidos pelo seu ministério.
52.11ss. O Servo, que nos foi apresentado de forma semelhante (Vejam) em 42.1 (Eis), e que desde então falou de suas experiências (49:1-6; 50:4-9), agora recebe a promessa da mais alta majestade final. A medida que os seus sofrimentos dão lugar à glória, os reis de muitas nações que antes ficaram pasmados diante dos seus sofrimentos se mostram confusos na sua exaltação. Observações: (1) agirá com sabedoria-, o verbo hebraico pode significar também “vai prosperar” (nota de rodapé da NVI), e aqui o sentido de sucesso é claramente predominante; (2) o parênteses no v. 14 parece incompleto no hebraico; uma solução possível e adotada com freqüência é transferir a afirmação para depois de 53.2, conforme NEB; (3) “aspergir” (v. 15) é o sentido usual do verbo hebraico, é verdade, mas “ficar atônito” pode ser usado e cabe melhor no contexto (“ficarão admirados”, NTLH).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 6

Is 52:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 52 do versículo 1 até o 12
Is 52:1

5. O BRADO DE JEOVÁ EM RESPOSTA AO SEU POVO (Is 52:1-23). O povo clamara: Desperta, desperta, veste-Te de força, ó braço do Senhor (Is 51:9); agora, o Senhor responde: Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião (1), e uma vez mais é prometida redenção plena e eterna. O estabelecimento triunfante do reino de Deus é então celebrado em palavras de grande beleza e poder. Tudo isto o vê o profeta ao aperceber-se de que o Servo de Jeová deverá levar a cabo a obra que Lhe foi designada por Deus (9-10). Todas as coisas que foram projetadas pela vontade eterna se realizarão, e os remidos do Senhor caminharão ainda na luz do rosto de Jeová seu Deus (11-12).

Veste-te dos teus vestidos formosos (1), um repto e uma promessa divina. A pureza do Israel amado por Deus depois da sua purificação será inexcedível. Os versículos 3:6 encontram-se em prosa, contrastando com os versículos precedentes e seguintes. Neles, o profeta exprime a preocupação de Jeová com a Sua honra, tão completamente degradada pela apostasia de Israel. Que tenho eu aqui? (5), isto é, em Babilônia; traduzindo à letra, "que tenho eu que estar neste lugar?". Quão suaves (7). Embora Sião estivesse prostrada quando esta profecia foi feita, no entanto, para o coração fiel de Judá, a sentinela nas muralhas proclama a vinda do arauto esperado. Olho a olho (8), ou, mais exatamente, "verão, contemplando-se uns aos outros, como Jeová regressa a Sião". Quer isto dizer que os cativos contemplarão Aquele que Se aproxima com a clareza de visão que caracteriza quem olha outra pessoa nos olhos. "Vêem o Eterno face a face quando Ele regressar a Sião" (Moff.). O Senhor desnudou o Seu santo braço (10), isto é, preparou-se para agir e libertar o Seu povo de Israel. O Senhor irá diante de vós (12). Notem-se os pontos de contacto com a narrativa do Êxodo. Compare-se com 13 21:2'>Êx 13:21-22; Êx 14:19-20.


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Dinheiro

substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.
Bens materiais; riqueza, fortuna.
Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.

Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".

Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn 23:16). Em toda a história de José achamos provas de se fazer uso do dinheiro de preferência à troca. Todo o dinheiro do Egito e de Canaã foi dado a Faraó pelo trigo comprado, e só então tiveram os egípcios de recorrer à permutação (Gn 47. 13 a 26). No tempo do Êxodo o dinheiro era ainda pesado (Êx 30:13), sendo a prata o metal mencionado – o ouro, ainda que estimável, não se empregava como dinheiro. Não encontramos na Bíblia alguma prova de se usar dinheiro cunhado, antes do tempo de Esdras. Vejam-se as palavras que significam as diversas espécies de moeda. (*veja Denário.)

[...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3

[...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

[...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27

Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8


Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23:16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse), DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DE PRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou quesita, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.

Dinheiro Ver Ricos.

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 52: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque assim diz o SENHOR: Por nada tendes vendido a vós mesmos; também sem dinheiro sereis redimidos.
Isaías 52: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1350
gâʼal
גָּאַל
redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
(who redeemed)
Verbo
H2600
chinnâm
חִנָּם
de graça, por nada, sem causa
(for naught)
Advérbio
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3541
kôh
כֹּה
Então
(So)
Advérbio
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3701
keçeph
כֶּסֶף
prata, dinheiro
(in silver)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4376
mâkar
מָכַר
vender
(Sell)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo


גָּאַל


(H1350)
gâʼal (gaw-al')

01350 גאל ga’al

uma raiz primitiva; DITAT - 300; v

  1. redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
    1. (Qal)
      1. agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
        1. casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
      2. redimir (através de pagamento)
      3. redimir (tendo Deus como sujeito)
        1. indivíduos da morte
        2. Israel da escravidão egípcia
        3. Israel do exílio
    2. (Nifal)
      1. redimir-se
      2. ser remido

חִנָּם


(H2600)
chinnâm (khin-nawm')

02600 חנם chinnam

procedente de 2580; DITAT - 694b; adv

  1. de graça, por nada, sem causa
    1. grátis, gratuitamente, por nada
    2. sem propósito, em vão
    3. gratuitamente, sem causa, imerecidamente

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּה


(H3541)
kôh (ko)

03541 כה koh

procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

  1. assim, aqui, desta forma
    1. assim, então
    2. aqui, aqui e ali
    3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֶּסֶף


(H3701)
keçeph (keh'-sef)

03701 כסף keceph

procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

  1. prata, dinheiro
    1. prata
      1. como metal
      2. como ornamento
      3. como cor
    2. dinheiro, siclos, talentos

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מָכַר


(H4376)
mâkar (maw-kar')

04376 מכר makar

uma raiz primitiva; DITAT - 1194; v

  1. vender
    1. (Qal)
      1. vender
      2. vendedor (particípio)
    2. (Nifal)
      1. ser vendido
      2. vender-se
      3. ser dado à morte
    3. (Hitpael) vender-se

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar