Enciclopédia de Isaías 57:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 57: 5

Versão Versículo
ARA que vos abrasais na concupiscência junto aos terebintos, debaixo de toda árvore frondosa, e sacrificais os filhos nos vales e nas fendas dos penhascos?
ARC Que vos esquentais com os ídolos debaixo de toda a árvore verde, e sacrificais os filhos nos ribeiros, nas aberturas dos penhascos?
TB vós os que vos inflamais junto aos terebintos, debaixo de toda árvore verde, que sacrificais os filhos nos vales debaixo das fendas dos penhascos?
HSB הַנֵּֽחָמִים֙ בָּֽאֵלִ֔ים תַּ֖חַת כָּל־ עֵ֣ץ רַעֲנָ֑ן שֹׁחֲטֵ֤י הַיְלָדִים֙ בַּנְּחָלִ֔ים תַּ֖חַת סְעִפֵ֥י הַסְּלָעִֽים׃
BKJ Inflamando a vós mesmos com ídolos sob cada árvore verde, matando os filhos dentro dos vales, debaixo das fendas das rochas?
LTT Que vos inflamais com os deuses- ídolos debaixo de toda a árvore verdejante, e sacrificais os filhos nos vales, debaixo das fendas dos penhascos?
BJ2 Vós que vos deixais inflamar pela incontinência sob os terebintos, debaixo de toda árvore verdejante, que imolais crianças junto às torrentes e sob as fendas das rochas.[e]
VULG qui consolamini in diis subter omne lignum frondosum, immolantes parvulos in torrentibus, subter eminentes petras ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 57:5

Êxodo 32:6 E, no dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois, levantaram-se a folgar.
Levítico 18:21 E da tua semente não darás para a fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor.
Levítico 20:2 Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua semente a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará com pedras.
Números 25:1 E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas.
Números 25:6 E eis que veio um homem dos filhos de Israel e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, chorando eles diante da tenda da congregação.
Deuteronômio 12:2 Totalmente destruireis todos os lugares onde as nações que possuireis serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore verde;
I Reis 14:23 Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens do bosque sobre todo alto outeiro e debaixo de toda árvore verde.
II Reis 16:3 Porque andou no caminho dos reis de Israel e até a seu filho fez passar pelo fogo, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel.
II Reis 17:10 E levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores verdes.
II Reis 23:10 Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque.
II Crônicas 28:3 Também queimou incenso no vale do Filho de Hinom, e queimou os seus filhos, conforme as abominações dos gentios que o Senhor tinha desterrado de diante dos filhos de Israel.
Salmos 106:37 Demais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios;
Isaías 1:29 Porque vos envergonhareis pelos carvalhos que cobiçastes e sereis confundidos pelos jardins que escolhestes.
Jeremias 2:20 Quando eu já há muito quebrava o teu jugo e rompia as tuas algemas, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde te andas encurvando e corrompendo.
Jeremias 3:6 Disse mais o Senhor nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi-se a todo monte alto e debaixo de toda árvore verde e ali andou prostituindo-se.
Jeremias 3:13 Somente reconhece a tua iniquidade, que contra o Senhor, teu Deus, transgrediste, e estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda árvore verde e não deste ouvidos à minha voz, diz o Senhor.
Jeremias 7:31 E edificaram os altos de Tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem a seus filhos e a suas filhas; o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.
Jeremias 17:2 Seus filhos se lembram dos seus altares, e dos seus bosques, e das árvores verdes, sobre os altos outeiros.
Jeremias 32:35 E edificaram os altos de Baal, que estão no vale do filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque, o que nunca lhes ordenei, nem subiu ao meu coração que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.
Jeremias 50:38 Cairá a seca sobre as suas águas, e secarão, porque é uma terra de imagens de escultura, e eles, pelos seus ídolos, andam enfurecidos.
Jeremias 51:7 A Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, as nações enlouqueceram.
Ezequiel 6:13 Então, sabereis que eu sou o Senhor, quando estiverem os seus traspassados no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda árvore verde, e debaixo de todo carvalho espesso, no lugar onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos.
Ezequiel 16:20 Além disso, tomaste a teus filhos e tuas filhas, que por mim geraras, e os sacrificaste a elas, para serem consumidos; acaso, é pequena a tua prostituição?
Ezequiel 20:26 e os contaminei em seus próprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo tudo o que abre a madre; para os assolar, para que soubessem que eu sou o Senhor.
Ezequiel 20:31 E, quando ofereceis os vossos dons e fazeis passar os vossos filhos pelo fogo, não é certo que estais contaminados com todos os vossos ídolos, até este dia? E vós me consultaríeis, ó casa de Israel? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que vós me não consultareis.
Oséias 4:11 A incontinência, e o vinho, e o mosto tiram a inteligência.
Oséias 7:4 Todos eles são adúlteros: semelhantes são ao forno aceso pelo padeiro, que cessa de atear o fogo, desde que amassou a massa até que seja levedada.
Amós 2:7 Suspirando pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres, eles pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram à mesma moça, para profanarem o meu santo nome.
Apocalipse 17:1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
Apocalipse 18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
2. O Destino Final dos Justos (Is 57:1-2)

  1. O legado de homens piedosos (57.1). Pobre a nação quando as poucas almas devo-tas que ainda sobraram são levadas pela morte, porque elas não são sucedidas por ou-tras com a mesma fé preciosa. Pobre a nação quando entre seus estadistas existem ape-nas alguns sobreviventes de uma geração passada mais devota e não há ninguém do mesmo calibre entre os mais novos para substituí-los. A morte deles deixa um vácuo espiritual e moral.
  2. O descanso na sepultura (57.2). Suas almas são importunadas enquanto vivem pela sodomia e impiedade em volta deles. Pranteando pelo fato de a nação estar sendo "entregue às correntezas do rio sem nunca mais voltar", isso se torna um ato de miseri-córdia para eles quando a morte os leva antes que sobrevenha a calamidade. A vida atrás do véu é muito melhor do que essa.

3. A Devassidão dos 1dólatras Degenera (57:3-13)

a) Convocando os depravados (57:3-5). "Mas vós, [...] [chegai-vos] a mim, filhos de feiticeiros, semente do adúltero e daquela que se prostituiu!" (von Orelli). "Mas vós" é uma expressão de desprezo e indignação. Observe a caracterização tripla do profeta:

1) Origem degenerada (v. 3). Nada é mais mordaz e insultante do que injuriar os pais de uma pessoa. Mas a severidade da crítica do profeta surge da natureza factual dos seus conteúdos. Eles eram, na verdade, filhos da apostasia.

2) Escarnecedores insolentes (v. 4). "Não são vocês filhos da vergonha e de uma raça bastarda?" (Knox). Vocês não percebem que aquilo de que a pessoa zomba é um sinal do seu próprio caráter e do seu próprio conjunto de valores?

3) Pervertidos irascíveis praticando infanticídios (v. 5). Inflamados com paixões sensuais de-baixo de toda árvore verde, sacrificando filhos nas aberturas dos penhascos — que figura de uma era idólatra e lasciva! O sacrifício de crianças foi condenado pela maioria dos profetas hebreus, e mesmo assim, Acaz havia praticado esse ato perverso, e seu neto seguiu seus passos. Aqui Isaías está zombando dos ritos e orgias da adoração pagã.

b) Adoração lasciva e idólatra (57:6-10). Aqui Isaías descreve a completa devassidão dos seus compatriotas. C. C. Torrey oferece a seguinte classificação dos seus deuses: deuses dos vales (6), deuses das montanhas (7), deuses da casa (8) e deuses dos santuá-rios estrangeiros (9-10).38

Moffatt traduz o versículo 6 da seguinte maneira: "Vocês escolhem os deuses escor-regadiços dos vales; vocês se estabelecem para tê-los! A eles vocês derramam suas libações e ofertam cereais! Devo deixar tudo isso impune?"
Santuários nos montes altos eram, e são, comuns no Oriente Médio. A acusação formal do profeta agora é que Judá, na pessoa dos seus líderes, colocou nesses cumes suas camas lascivas (7) e os escalou para sacrificar. Novamente, ele zomba das práticas da veneração sexual imoral.

Venerar os órgãos genitais era comum na adoração pagã. Gordon traduz o versículo 8 da seguinte maneira: "Atrás da porta e dos postes laterais você ergueu seu símbolo fálico; e longe de mim você se despiu e subiu, você alargou seus órgãos; você barganhou com aqueles que recebem o seu amor; e com eles você tem multiplicado sua prostituição, enquanto contempla a nudez" (Smith-Goodspeed). Esculturas de órgãos sexuais eram comuns na adoração de Aserá, que levava os adoradores a expor suas próprias genitálias. Somos tentados a perguntar quanto melhor os "modernos" somos com nossas inúmeras formas de pornografia e nossos cinemas com filmes indecentes, patrocinados pelos nos-sos adoradores de sexo e sedução.
A adoração ao deus Moloque, com sua libertinagem perfumada, era característica dos amonitas (9). Moffatt traduz: `Você se perfumou para Moloque, com óleo; você fez seus mensageiros ir longe, mesmo até os deuses abaixo". Ungüentos tinham um papel importante nos cultos dos semitas. Exausto pela lascívia, quando suas forças retornaram, você voltou-se a ela outra vez, e não teve percepção da futilidade de tudo isso (10).

c) A exposição do Senhor (57:11-13). A paciência divina precisa agora dar lugar à intervenção e revelação dos fatos. Os três itens aqui são os seguintes: Por que você teve tanto medo? (11). O homem não deveria temer o homem para esquecer e renunciar o temor do Senhor. Não devemos confundir a paciência de Deus com apatia.

O Senhor agora convoca para a revelação dos fatos em relação às deidades. "Exporei as ações dessa 'religião' de vocês" (12, Moffatt). A palavra justiça na ARC é usada sar-casticamente, porque a religião deles está longe de praticar a verdadeira justiça. Assim, Gordon traduz: "Exporei essa justiça vossa, esses feitos vossos" (Smith-Goodspeed).

O destino dos falsos deuses e seus adoradores é colocado em contraste com a fé dos mansos (13). Todos os deuses empilhados desvanecerão diante de uma rajada de vento do sopro do Eterno. Mas o que confia em mim possuirá a terra e herdará o meu santo monte. "Os mansos [...] herdarão a terra" (Mt 5:5).

4. Removendo os Obstáculos para a Reconciliação (Is 57:14-21)

a) Preparando o caminho (57.14). Isso envolve a remoção de todo impedimento, i.e., os pecados antes denunciados. Esse tema da exortação aparece nos três grupos de nove capítulos da segunda grande divisão de Isaías — em 40.3; aqui e em 62.10. Devemos lembrar que a Igreja tem de fazer a sua parte em relação ao avivamento.

  1. A divindade transcendente mas condescendente (57:15-16). Aqui a imensurável grandeza de Deus depara com a fragilidade e necessidade do homem. Deus, como um Criador fiel, tem uma profunda preocupação pelas obras das suas mãos. Ele não só habi-ta em um alto e santo lugar, mas também no coração do contrito e abatido — o espírito oprimido e solitário.
  2. Deus se esconde e cura (57:17-18). Deus fere o homem em seu pecado e rebelião, para que possa curar seu pranto e tornar a dar-lhe consolo. Por causa da avareza do homem, Deus feriu o pecador e escondeu-se, mas o homem continuou na sua rebeldia (17). Todo pecado é auto-suficiência contra a vontade de Deus. Mas agora, Deus diz: Eu [...] os sararei [...] os guiarei [...] tornarei a dar consolações (18). Isso significa consolação completa aos pranteadores, aqueles que foram tocados e enchidos com a tristeza divina pelo pecado.
  3. Deus é o Autor da paz (57:19-21). O fruto dos lábios (19) é uma confissão alegre e um louvor agradecido. Aqui Deus oferece a saudação do Oriente Próximo a todos: paz, paz, para os que estão longe e [...] perto. Isso significa todos, em todo lugar. Mas os ímpios continuam impacientes e incomodados, como o mar agitado (20). Suas vidas de-nunciam sua inquietação interior e sua impureza. Porque seus pensamentos estão impa-cientemente perturbados com o mal, que está de forma constante se transformando em atos. A impiedade não sabe o que é paz. Uma fúria de paixões fermenta no homem inte-rior; a culpa do passado lança lodo na sua memória; o medo em relação ao futuro ator-menta a sua mente e apaga toda a esperança. Tudo isso, como o mar agitado, não pode aquietar, visto que as águas da vida levantam lama e lodo.

Assim termina, com o mesmo refrão, o segundo grupo de nove capítulos da segunda divisão do livro de Isaías, como havia ocorrido com o primeiro, com o contraste eterno entre paz e a falta de paz (21) — Os ímpios [...] não têm paz.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 57 versículo 5
Árvore frondosa:
Conforme Dt 12:2; 1Rs 14:23; 2Rs 16:4; Jr 2:20.Is 57:5 A lei mosaica proibia severamente os sacrifícios de crianças (conforme Lv 18:21; Lv 20:2-5; Dt 12:31; Dt 18:10). Contudo, os israelitas os praticaram ocasionalmente, sobretudo nos tempos de crise (2Rs 16:3; 2Rs 17:17; 2Rs 21:16; conforme 2Rs 3:27). Essa prática pagã fez com que o vale de Ben-Hinom se tornasse tristemente célebre. Ver Jr 2:23,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
*

57:3

filhos da agoureira. Ver 2.6, nota; Dt 18:10.

* 57:4

De quem chasqueais... a língua? Os ímpios são cheios de ironia e críticas (conforme 5.18,19; 28.9,10; 37.3).

* 57:5

os filhos. O sacrifício de crianças era praticado na adoração ao deus amonita Moloque (v. 9, nota; conforme 2Rs 23:10; Sl 106:37,38; Jr 7:31; Ez 20:28,31).

nos vales, nas fendas dos penhascos? Eram lugares secretos, de esconderijo (2.21; 7.19, nota). O que fica implícito é que as práticas deles causavam vergonha.

* 57:7-8

sobre monte alto e elevado... nudez. O povo estava envolvido em práticas imorais e idólatras, nos santuários dos cumes dos montes (Os 4:13). O relacionamento deles com os deuses falsos é comparado à união sexual.

* 57:9

ao rei. O nome do deus que adoravam, “Moloque”, era semelhante à palavra hebraica que significa “rei”, e provavelmente é isso que o nome queria dizer.

envias... profundidade de sepulcro. Isaías descreveu a energia que eles gastavam no serviço voluntário a seus ídolos.

sepulcro. No hebraico, sheol. Essa acusação de visitas ao reino dos mortos (5,14) é ou uma figura de linguagem para exprimir as profundezas a que se rebaixavam, ou uma referência à necromancia (comunicação com os mortos).

* 57:10

achas o que buscas. Eles encontravam uma vivacidade enganadora na imoralidade e na idolatria, ambas as quais conduzem à morte.

* 57:12

essa justiça tua. Temos aqui uma declaração irônica; a ameaça era desmascarar os seus pecados (conforme 58.2,3; 64.6).

* 57:13

herdará a terra. Essa promessa é a bênção que Jesus proclamou aos mansos (v. 15; Mt 5:5).

* 57:14

preparai o caminho. Ver notas em 11.16; 40.3.

tirai os tropeços. Especificamente, a idolatria e a imoralidade descritas nos vs. 3-13.

meu povo. Ver nota em 40.1.

* 57:15

o Alto, o Sublime. Epítetos do Senhor (6.1).

Habito no alto e santo lugar. O Senhor transcende sobre a criação.

o contrito e abatido de espírito. Aqueles que se submetem à lei de Deus e se arrependem debaixo do seu castigo (Sl 34:17,18; 51:17; 1Pe 5:6).

* 57:16

não contenderei para sempre. Na graça de Deus, o julgamento terminará e Deus criará a salvação (54.9; 57.18,19; Sl 130:3,4).

* 57:18

o sararei... lhe tornarei a dar consolação. O Senhor é médico (30.26, nota), guia (49.10), nota) e evangelista (40.1, nota).

aos que dele choram. Aqueles que lamentavam pela destruição de Jerusalém (64.10-12; 25.8, nota).

* 57:20

o mar agitado. Os ímpios vivem em movimentos constantes, incansáveis, causando problemas (Jd 13).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
57.7, 8 O matrimônio é uma relação exclusiva em que um homem e uma mulher se voltam um. O adultério rompe este formoso laço de união. Quando o povo se separou de Deus e entregou seu amor aos ídolos, Deus disse que cometiam adultério: rompiam seu compromisso exclusivo com Deus. Como podia o povo dar seu amor a uma indigna imagem de madeira e pedra em lugar da Deus que os criou e amou tanto?

57:9 "Ao rei" se refere ao Moloc, deus dos amorreos, cuja adoração incluía sacrifícios de meninos.

57:12 Deus disse que publicaria a justiça e as obras desta gente como foram em realidade: simples pretensões de fazer o bom. Isaías lhes advertiu que sua justiça e boas obras não os salvariam mais que seus frágeis ídolos sem valor. Não podemos obter a salvação mediante boas obras devido a que as melhores delas não são suficientes para que valham mais que nossos pecados. A salvação é um presente de Deus, que se recebe sozinho através da fé em Cristo, não por boas obras (Ef 2:8-9).

57.14-21 Os versículos 1:13 falam a respeito da soberba e a luxúria. Os versículos 14:21 nos dizem como Deus se relaciona com os humildes e arrependidos (quebrantados). O Alto e Sublime Deus baixou a nosso nível para nos salvar devido a que nos resulta impossível subir a seu nível para nos salvar a nós mesmos (vejam-se 2Cr 6:18; Sl 51:1-7; Filipenses 2).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
P. governantes ímpios de Israel (57: 1-21)

1. governantes ímpios denunciados (57: 1-13)

1 Perece o justo, e ninguém leva isto a sério; e os homens compassivos são recolhidos, sem considerar que o justo é levado antes do mal para vir . 2 Ele entra em paz; descansam nas suas camas, cada um que anda na sua integridade.

3 Mas chegai-vos aqui, vós os filhos da feiticeira, a linhagem do adúltero e da prostituta. 4 De quem fazeis escárnio? Contra quem vos uma boca larga, e colocar para fora a língua? Porventura não sois vós filhos da transgressão, descendência da falsidade,5 vós que inflamam-se entre os carvalhos, debaixo de toda árvore verde; ? que matar os filhos nos vales, nas fendas das rochas 6 Entre as lisas pedras do vale está o teu quinhão; eles, eles são a tua sorte; até mesmo para eles tens derramou uma libação, tu ofereceste uma oblação. Contentar-me-ia com estas coisas? 7 Upon a hast alto e sublime montanha tu a tua cama; lá também subiste para oferecer sacrifícios. 8 E por trás das portas e dos umbrais configurar teu memorial; pois te descobriu -te para outro do que eu, e subiste; tu ampliada teu leito, e te fez um pacto com eles: amaste a sua cama, onde a viste. 9 E foste ao rei com óleo, e te aumentar os teus perfumes, mandando-os teus embaixadores longe, e te rebaixar -te até a Sheol. 10 Tu estavas cansado com o comprimento do teu caminho; Ainda não disseste: Não é em vão: tu encontrar uma aceleração da tua força; portanto, que não foste fraco.

11 Mas de quem tiveste receio ou medo, para que tu mentes, e não mo me lembrava, nem no teu coração? não tenho Eu segurei minha paz, mesmo de muito tempo, e tu me fearest não? 12 Confesso a tua justiça; e como para as tuas obras, elas não te aproveitarão. 13 Quando tu gritas, deixá-los que tiveres colhido livrar-te; mas o vento a todos levará, um assopro os arrebatará; mas aquele que confia em mim possuirá a terra, e herdará o meu santo monte.

Uma das tragédias da Igreja em qualquer idade é que aqueles que são mais piedoso não pode permanecer para sempre com o resto para firmar os outros pelo seu próprio exemplo e influência. À medida que os homens mais velhos e piedosos morrer, a menos que os outros subir para tomar o seu lugar há um constante perigo de apostasia por atacado. Então o profeta grita, Perece o justo, e ninguém leva isto a sério . Será que ninguém se preocupam com esse perigo? O justos morrem em sua justiça e estão em paz (v. Is 57:2 ), mas o que dizer daqueles que são deixados com os líderes ímpios? Então o profeta apresenta uma forte denúncia daqueles que lideram os outros no caminho do pecado (vv. Is 57:3-13 ).

Com o versículo 3 , o profeta fala diretamente com os pecadores, os idólatras da nação, e fala de seus pecados em termos que se encaixam no século VIII muito melhor do que qualquer um mais tarde (assim como no capítulo 56 , ele falava do templo que ainda está de pé ). Alguns não eram apenas pecado, mas de desprezo daqueles que não foram (v. Is 57:4 ). Sua idolatria é descrita pela primeira vez em termos bastante literais, e depois como adultério espiritual (vv. Is 57:7-9 ). Vós, que inflamam-se (v. Is 57:5) refere-se aos atos licenciosos ligados à adoração cananeu entre os carvalhos (como em Is 1:29 ; Is 61:3. ; Jr 3:6 ; 1Rs 14:23 ). As crianças foram oferecidos a Baal ou a Moloque, e isso foi sempre condenou nos termos mais fortes (Lv 18:21. ; Dt 12:31. ; Mq 6:7 ; Ez 16:25. ; 18:22 , 28 ). Para afastar-se do verdadeiro culto a Deus para adorar outro era como o giro do amor de uma mulher para a cobiçar outra. Portanto, esta figura comum era mais expressiva de condenação da religião falsa de Deus, e é usado frequentemente nos profetas, sempre com a chamada para voltar à adoração a Deus.

No versículo 11 , é como se Deus perguntou: "Quem são esses deuses que têm tanto medo deles que você adorá-los, em vez de mim?" Deus diz que pode ser por causa de seu aparente silêncio que eles não temiam, assim ele vai ficar em silêncio já não (v. Is 57:12). A palavra justiça pode ser considerado irônico, pois não tinha nenh1. Mas, mesmo se eles não têm obras de justiça para ser dito, não iria ajudá-los (v. Is 57:12 ). A seção é concluída com o aviso de que os ídolos em quem têm confiança não será capaz de protegê-los, como eles mesmos podem ser levados pelo vento. Se eles querem segurança, eles devem confiar em Deus.

Transcendente Mercy 2. de Deus (57: 14-21)

14 E ele dirá: Elenco vos, lançai-se, preparar o caminho, pegar a pedra de tropeço para fora do caminho do meu Pv 15:1 Porque assim diz o Alto e Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: habito no alto e santo lugar, também com ele que é de um espírito contrito e humilde, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos. 16 Pois eu não contenderei para sempre, nem continuamente I estar sempre irado; . para o espírito iria desmaiar diante de mim, e as almas que eu fiz 17 Por causa da iniqüidade da sua avareza me indignei, eo feriu; Eu escondi meu rosto e se indignou; e ele passou a desviar no caminho do seu coração. 18 Tenho visto os seus caminhos, e vai curá-lo: eu vou levá-lo também, e restaurar conforto para ele e aos que o pranteiam. 19 Eu crio o fruto dos lábios: paz , paz, para o que está longe, e para o que está perto, diz o Senhor; e eu vou curá- Lv 20:1 Mas os ímpios são como o mar agitado; por isso não pode descansar, e as suas águas lançam de si lama e sujeira.21 Não há paz, diz o meu Deus, para os ímpios.

Mais uma vez encontramos o contraste habitual de condenação e bênção. O versículo 14 é a figura de construção de uma auto-estrada da santidade (conforme 35: 8-10 ; 40: 3-5 ; 43: 14-21 , etc.). E então nós temos a resposta para a pergunta de Salomão para saber se o Senhor habitam na terra (v. Is 57:15 ; 1Rs 8:27 ). Se o céu "e os céus dos céus não podem conter" Deus, como podemos esperar que Ele habitará na terra entre as pessoas? Mas Deus declara não só que Ele habitará com as pessoas na terra, mas é parte de seu propósito de fazê-lo. habito no alto e santo lugar, também com ele que é de um espírito contrito e humilde (v. Is 57:15) . Esta é uma promessa incrível após a severa condenação da primeira parte do capítulo. Deus não condena por causa da condenação, mas, a fim de atrair o pecador de volta a Ele. Esta é a lição que o evangelista deve aprender se ele está a trabalhar com Deus na conquista pecadores. Deve haver sempre um amor e compaixão para com o pecador, não importa o quão severamente o pecado deve ser condenado. É o propósito de Deus para curar e restaurar (v. Is 57:18 ), e para pregar a paz, paz para os pecadores, quer judeus, quer gentios (conforme uso de Paulo deste verso, Is 2:13 Ef. , 17 ).

Como no capítulo 49 , há um forte contraste apresentado entre a paz dos justos ea falta de paz para os ímpios. Deus vem para pregar a paz, mas os ímpios são como o mar agitado (v. Is 57:20 ). Estes dois últimos versos são dignos de longa meditação. A lama e sujeira que se lançam de . das profundezas da alma do homem tornam impossível para ele encontrar a paz em si mesmo , não há paz, diz o meu Deus, para os ímpios (v. Is 57:21 ; Is 48:22 ). Tal como na ocorrência anterior deste verso, há um contraste com a paz dos justos (v. Is 57:19 ; Is 48:18 ). Este verso é uma espécie de súmula em ambos os lugares, mas em nenhum lugar ele marcar uma divisão tão forte como alguns pensavam. Não há divisões fortemente marcados em 40-66 , mas ciclos bastante recorrentes de mensagens.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
57.2 Leito. Os túmulos nos quais os fiéis "descansam" às vezes são chamados de "leitos", já que a morte é a espera da vida eterna.

57.3 Descendência da adúltera. Metáfora das abominações de Israel como nação idólatra, traindo seu compromisso com a lei de Deus.

57.4 De quem chasqueais? Os malvados ousam zombar dos fiéis, especialmente dos justos perecidos, dos quais falam os vv. 1 e 2.

57.7 Leito. Continuando a linguagem figurada do v. 3, equiparando a idolatria à prostituição, o leito aqui é a lugar do culto pagão, o altar dos ídolos, ao lado do qual se praticavam os atos imorais.

57:8-10 Retrata a mulher adúltera insaciável e a nação idólatra que nunca se sacia com a importação de cultos pagãos misteriosos.
57.8 Símbolos eróticos. Heb zikhrôn, "memória", "memorial", "símbolo", "sinal", "ídolo", que pode ser uma imagem de alguma divindade pagã, mas que a arqueologia indica ser talvez uma efígie dos órgãos sexuais, levantada para "honrar" certos ídolos pagãos. Essas práticas eram comuns em Canaã, levando os adeptos a excessos e orgias, tudo para a maior glória da divindade pagã e para a maior desonra de Deus.

57.9 Envias os teus embaixadores. Não espera até ser procurado, mas busca de longe o objeto da sua volúpia. Talvez se refira a ídolos e altares importados de longe (2 Rs 16.1015).

57.12 Publicarei essa justiça tua. A justiça dos pagãos não é grande coisa para se publicar uma vez que uma revelação da injustiça dos infiéis.

57.14 Aterrai. Descreve-se uma ordem vinda diretamente dos céus, como em 40:3-5 e 62.10. Tropeços. Sociais, políticos e espirituais.

57.15 Habito no alto. A grandeza de Deus, e Seu divino poder, vem ao encontro da pobreza e necessidade humanas, especialmente quando esta situação humana foi causada pelo pecado de outros. Deus é transcendente, além da nossa situação, além do universo físico, e é imanente, presente no âmago de todas as coisas no universo; revela-se nas obras da criação, revela se, mais ainda, nas idéias e nos ideais da consciência humana. O contraste nos mostra quão grande é o amor é a misericórdia de Deus, o altíssimo e Santo, que procura morada, no "coração dos contritos" e no "espírito dos abatidos".

57.19 Paz. Esta paz foi produzida por Cristo, 53.5; Ef 2:13.

57.21 Não há paz. Os perversos, que não prestam atenção a Deus e à Sua Palavra, não gozarão da paz que o Príncipe da Paz preparou para todos, pois eles rejeitaram-na (cf. 48.22).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
O oráculo contra líderes nacionais (56:9-12) adota imagens pastoris. O “rebanho” de Judá pode ser atacado livremente (v. 9) porque os profetas que deveriam dar o sinal de alerta são cegos e mudos (v. 10), enquanto os políticos (pastores) estão ocupados demais em se alimentar (v. 11). O v. 12 parece citar um cântico popular de bebedeira. (No v. 10, a primeira palavra deveria ser “sua” (dele) e pode referir-se a Israel ou a Deus.) A figura muda em 57.1,2, um trecho breve destinado a assegurar aos justos que, por mais negligenciados e maltratados que es-tejam sendo nas condições atuais, eles experimentarão a paz completa (bem-estar) no devido tempo, seja nesta vida, seja depois. O texto e o significado desses dois versículos não são de forma alguma claros; v. alternativas em outras versões em português.

Em 57:3-13, temos um oráculo detalhado de juízo contra a idolatria, descrita como prostituição, uma figura típica do AT. O v. 4 revela um pouco do escárnio com que essas pessoas tratavam homens devotos e verdadeiros profetas e, assim, o próprio Deus. O caráter geral da idolatria está claro: era o antigo culto cananeu da fertilidade, com todos os seus rituais e cerimoniais sexuais, além dos sacrifícios a Moloque (v. 5,9). O culto a este deus era celebrado especialmente no vale de Hinom, próximo de Jerusalém. O v. 8 menciona alguns símbolos domésticos, provavelmente também de natureza sexual. O v. 10 mostra como era persistente toda essa idolatria, apesar dos seus míseros resultados (v. na NEB uma tradução possivelmente superior); e tudo era feito com um espírito de hipocrisia, como deixa claro o v. 12. Finalmente, o profeta associa a predição inevitável de condenação para os idólatras com confiança e promessas para os justos. A promessa pode ser comparada com Mt 5:5.

57:14-21. O tema da promessa continua, provavelmente dirigido em especial aos exilados que haviam retornado da Babilônia e que foram afligidos pela liderança ímpia e a idolatria predominante no território de Judá após o exílio. Esses males eram os obstáculos (v. 14) no caminho do completo cumprimento das promessas que haviam sido recebidas pelos exilados enquanto estavam na Babilônia; conforme 40.3ss. Deus insiste em que a sua ira, que tinha trazido o castigo, passou (v. 16ss); ele agora está totalmente determinado a trazer o bem-estar e a prosperidade (paz) ao seu povo, embora os maus entre eles certamente não possam esperar nada disso (v. 20,21). A cobiça (v. 17) do Judá pré-exílico é destacada e mencionada porque é o pecado por demais predominante agora de novo; conforme 56.11.

O v. 15 lembra o cap. 6, mas a ausência de qualquer menção ao templo é digna de observação e sugere que havia corrupção considerável no culto do templo pós-exíli-co. Não obstante, os devotos podiam se encontrar com Deus, visto que a sua moradia eterna não estava somente no céu acima, mas também com o contrito e humilde de espírito (conforme Mt 5:3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 57 do versículo 1 até o 21
Is 57:3

3. DENÚNCIA DE UMA COMUNIDADE APÓSTATA (Is 57:3-23). O profeta castiga agora aqueles que, apesar de todas as revelações do amor e misericórdia de Jeová, continuam a dedicar-se a práticas idólatras. Na sua grande acusação, censura-os pela infidelidade religiosa e política tão característica da sua longa história na terra santa. Atos de grosseira idolatria e prostituição espiritual foram ali cometidos; por essa razão, castigos devastadores serão inevitavelmente de esperar.

Mas chegai-vos aqui (3), em hebraico, "quanto a vós, aproximai-vos". O profeta dirige-se a um novo auditório. Sacrificais filhos (5). Os sacrifícios de crianças estão associados com a adoração de Moleque. Ver 2Rs 16:3; 2Rs 17:17. Nas pedras lisas (6), as pedras ungidas erguidas pelos pagãos como objetos de culto. Tais ídolos tornaram-se o quinhão e porção dos judeus idólatras. Vais ao rei (9), em hebraico, "melek". Estas palavras podem referir-se às peregrinações espirituais e santuários estrangeiros, ou a Moleque deus de Amom; ou ainda a enviados políticos. Até aos infernos (9), isto é, ao nível mais baixo da atividade degenerada. Publicarei a tua justiça (12), isto é, trarei à luz as reivindicações ocas que fazeis na vossa profissão especiosa. Congregados (13), "aqueles que juntaste". O sentido é duvidoso, havendo uma tradução que diz: "A vossa coleção de ídolos", que será varrida pelo vento.

>Is 57:13

4. "O MEU SANTO MONTE" (Is 57:13-23). Por contraste com o que ficou dito, a promessa de regresso e posse da terra é renovada àqueles que confiam em Deus. Tudo quanto atualmente lhes barra o caminho e impede a realização deste sonho será retirado. Veja-se o pensamento semelhante em Is 40:3. Por contraste com os ídolos e os seus adoradores impuros, o Deus que faz esta promessa é o Deus sublime e santo que, no entanto, condescende em trabalhar a favor dos contritos e humildes de espírito (15).

>Is 57:14

E dir-se-á (14); ver Is 40:3. O espírito perante a Minha face se enfraqueceria (16). A própria fraqueza do homem é a razão invocada para a misericórdia e paciência de Deus. Eu crio os frutos dos lábios (19). Ver He 13:15. Relacionem-se estas palavras com a última frase do versículo 18. O sentido é que a graça da gratidão será dada por Deus aos que lamentam, tanto àqueles que se encontram lá longe no exílio como aos que estão perto. Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz (21). Esta frase, que constitui o ponto culminante desta seção, é semelhante àquela com que terminou a passagem de Is 40:1-48.22, e demonstra o propósito divino de paz para o homem. Há uma diferença significativa no nome de Deus nestas duas frases; na seção que diz respeito ao propósito de paz, a afirmação é feita por Jeová-o título de graça; nesta seção que diz respeito ao Príncipe da Paz a afirmação é já feita por Eloim-o nome designativo de poder absoluto. Deus, na graça, tem propósitos de paz. Quando a tornar possível através do Seu Servo sofredor, o Seu poder insistirá quanto às condições dela. Mas, apesar do trabalho do Servo, não há paz para aqueles que se recusam a ouvir e que persistem na maldade. O mar, com o seu movimento inquieto provocado pelas marés e pelo vento, constitui uma comparação muito apropriada.


Dicionário

Aberturar

verbo transitivo direto Abecar: "Naquele dia, à boquinha da noite, Zé Procópio aberturou o cujo e rasgou o bucho dele" (Nélson de Faria).
Abrir, cortar, furar: "Tristuras de aberturar o coração" (Nélson de Faria).
Etimologia (origem da palavra aberturar). Abertura + ar.

Debaixo

advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

Esquentar

verbo transitivo Tornar quente, aquecer.
Acalorar, tornar-se mais animado.
verbo pronominal Irritar-se, enfurecer-se.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Ribeiros

masc. pl. de ribeiro

ri·bei·ro
(latim riparius, -a, -um, que frequenta as margens dos rios, de ripa, -ae, margem)
nome masculino

1. Rio pequeno. = ARROIO, REGATO, RIACHO

2. [Construção] Intersecção de águas de um telhado, seguindo um ângulo reentrante.

adjectivo
adjetivo

3. [Agricultura] Diz-se de uma espécie de trigo.


Sacrificar

verbo transitivo Oferecer em sacrifício, em holocausto à divindade; imolar.
Consagrar inteiramente.
Desprezar (coisa ou pessoa) em favor de (outra): sacrificar a vida pelos filhos.
Diminuir o valor, prejudicar, pôr em risco: o autor sacrificou o papel.
Renunciar voluntariamente a.
verbo pronominal Devotar-se inteiramente a; tornar-se vítima de (algum ideal, interesse): sacrificar-se pela pátria, pelos filhos.

Sacrificar Oferecer SACRIFÍCIO (Ex 3:18)

Verde

substantivo masculino Cor resultante da combinação do amarelo com o azul.
Forragem fresca: o verde dos campos.
Qualquer vegetação: floresta que mantém seu verde original.
adjetivo Diz-se dessa cor: cor verde.
Que ainda tem seiva; que não está seco: madeira verde.
Que não está maduro: fruta verde.
Figurado Sem experiência; inexperiente, principiante.
Figurado Que traz consigo o vigor, a vontade de algo novo.
Diz-se de carne fresca: carne verde.
Diz-se do vinho novo: vinho verde.
[Política] Que faz parte ou é apoiador de qualquer inciativa (grupo, partido político etc.) que visa a defesa do meio ambiente, buscando preservar seus ecossistemas naturais.
substantivo masculino [Política] Esse movimento, grupo ou partido.
expressão Jogar verde para colher maduro. Fazer insinuações hábeis, para incitar alguém a revelar o que esconderia numa pergunta direta.
Etimologia (origem da palavra verde). Do latim viridis.e.

substantivo masculino Cor resultante da combinação do amarelo com o azul.
Forragem fresca: o verde dos campos.
Qualquer vegetação: floresta que mantém seu verde original.
adjetivo Diz-se dessa cor: cor verde.
Que ainda tem seiva; que não está seco: madeira verde.
Que não está maduro: fruta verde.
Figurado Sem experiência; inexperiente, principiante.
Figurado Que traz consigo o vigor, a vontade de algo novo.
Diz-se de carne fresca: carne verde.
Diz-se do vinho novo: vinho verde.
[Política] Que faz parte ou é apoiador de qualquer inciativa (grupo, partido político etc.) que visa a defesa do meio ambiente, buscando preservar seus ecossistemas naturais.
substantivo masculino [Política] Esse movimento, grupo ou partido.
expressão Jogar verde para colher maduro. Fazer insinuações hábeis, para incitar alguém a revelar o que esconderia numa pergunta direta.
Etimologia (origem da palavra verde). Do latim viridis.e.

verde adj. 1. De cor resultante da mistura do azul com o amarelo. 2. Da cor das folhas da maior parte das árvores ou das ervas viçosas. 3. Ainda não maduro (fruto). 4. Que ainda tem seiva (planta). 5. Que não está seca; fresca (carne). 6. Relativo aos primeiros anos da existência. 7. Tenro, delicado. S. .M 1. A cor verde. 2. A vegetação; a verdura.

árvore

substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
[Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
[Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.

Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.

Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 57: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Que vos inflamais com os deuses- ídolos debaixo de toda a árvore verdejante, e sacrificais os filhos nos vales, debaixo das fendas dos penhascos?
Isaías 57: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2552
châmam
חָמַם
estar quente, tornar-se quente
(and became hot)
Verbo
H3206
yeled
יֶלֶד
criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
(a young man)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H410
ʼêl
אֵל
deus, semelhante a deus, poderoso
(unto God)
Substantivo
H5158
nachal
נַחַל
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H5553
çelaʻ
סֶלַע
rochedo, penhasco, rocha
(the rock)
Substantivo
H5585
çâʻîyph
סָעִיף
fenda, ramo
(in the cleft)
Substantivo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H7488
raʻănân
רַעֲנָן
(Palel) ser ou ficar exuberante ou viçoso ou verde adj.
(green)
Adjetivo
H7819
shâchaṭ
שָׁחַט
matar, abater, bater
(to slay)
Verbo
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo


חָמַם


(H2552)
châmam (khaw-mam')

02552 חמם chamam

uma raiz primitiva; DITAT- 677; v

  1. estar quente, tornar-se quente
    1. (Qal)
      1. estar ou ficar quente
      2. referindo-se a paixão (fig.)
    2. (Nifal) tornar-se exaltado, inflamar-se com
    3. (Piel) aquecer
    4. (Hitpael) aquecer-se

יֶלֶד


(H3206)
yeled (yeh'-led)

03206 ילד yeled

procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

  1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    1. criança, filho, menino
    2. criança, crianças
    3. descendentes
    4. juventude
    5. israelitas apostatados (fig.)

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵל


(H410)
ʼêl (ale)

0410 אל ’el

forma contrata de 352, grego 2241 ηλι e 1664 ελιουδ; DITAT - 93a; n m

  1. deus, semelhante a deus, poderoso
    1. homens poderosos, homens de posição, valentes poderosos
    2. anjos
    3. deus, deus falso, (demônios, imaginações)
    4. Deus, o único Deus verdadeiro, Javé
  2. coisas poderosas na natureza
  3. força, poder

נַחַל


(H5158)
nachal (nakh'-al)

05158 נחל nachal ou (fem.) נחלה nachlah (Sl 124:4) ou נחלה nachalah (Ez 47:19; 48.28)

procedente de 5157 no seu sentido original; DITAT - 1343a,1343b; n m

  1. torrente, vale, vau, vale de torrente
    1. torrente
    2. vale de torrente, vau (como leito de um curso de água)
    3. poço (de mina)
  2. palmeira
    1. sentido incerto

סֶלַע


(H5553)
çelaʻ (seh'-lah)

05553 סלע cela ̀

procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 1508a; n m

  1. rochedo, penhasco, rocha
    1. rochedo, penhasco
    2. como fortaleza de Javé, de segurança (fig.)

סָעִיף


(H5585)
çâʻîyph (saw-eef')

05585 סעיף ca iyph̀

procedente de 5586; DITAT - 1527a; n m

  1. fenda, ramo
    1. fenda (referindo-se a um rochedo)
    2. ramos, galhos

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

רַעֲנָן


(H7488)
raʻănân (rah-an-awn')

07488 רענן ra anaǹ

procedente de uma raiz não utilizada significando ser verde; DITAT - 2190a v.

  1. (Palel) ser ou ficar exuberante ou viçoso ou verde adj.
  2. exuberante, viçoso

שָׁחַט


(H7819)
shâchaṭ (shaw-khat')

07819 שחט shachat

uma raiz primitiva; DITAT - 2362 v.

  1. matar, abater, bater
    1. (Qal)
      1. abater
        1. animal para alimento
        2. sacrifício
        3. pessoa em sacrifício humano
        4. batido, martelado (referindo-se a siclos)
    2. (Nifal) ser abatido, ser morto (referindo-se ao alimento ou sacrifício) n. f.
  2. (BDB) massacre
    1. palavra incerta

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo