Enciclopédia de Isaías 63:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 63: 4

Versão Versículo
ARA Porque o dia da vingança me estava no coração, e o ano dos meus redimidos é chegado.
ARC Porque o dia da vingança estava no meu coração; e o ano dos meus redimidos é chegado.
TB Porque o dia da vingança estava no meu coração, e é chegado o ano dos meus remidos.
HSB כִּ֛י י֥וֹם נָקָ֖ם בְּלִבִּ֑י וּשְׁנַ֥ת גְּאוּלַ֖י בָּֽאָה׃
BKJ Porque o dia da vingança está em meu coração e o ano de meus redimidos é chegado.
LTT Porque o dia da vingança estava no Meu coração; e o ano dos Meus redimidos é chegado.
BJ2 Com efeito, decidi-me por um dia de vingança: chegou o ano da minha retribuição.
VULG Dies enim ultionis in corde meo ; annus redemptionis meæ venit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 63:4

Isaías 34:8 Porque será o dia da vingança do Senhor, ano de retribuições, pela luta de Sião.
Isaías 35:4 Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.
Isaías 61:2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
Jeremias 51:6 Fugi do meio da Babilônia, e livre cada um a sua alma; não vos destruais a vós na sua maldade, porque este é o tempo da vingança do Senhor; ele lhe dará a sua recompensa.
Zacarias 3:8 Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o Renovo.
Lucas 21:22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Apocalipse 11:13 E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados e deram glória ao Deus do céu.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
F. O DRAMA DA VINGANÇA DIVINA 1s 63:1-6

Interpretações desse capítulo têm variado muito e, com freqüência, são incorretas. Toda tentativa de interpretação literal certamente fracassará. Temos aqui a figura de um Guerreiro-Herói voltando do conflito com Edom, o eterno inimigo de Israel. Mas é o Conquistador, não o Guerreiro, que vemos aqui. O massacre, a luta, os horrores da bata-lha estão todos atrás dele. Vemos apenas o Vitorioso marchando em majestade esplêndi-da e força triunfante. O poema toma a forma de um diálogo lírico-dramático, com per-gunta e resposta se alternando. No capítulo anterior, nossa atenção estava voltada para a aliança com o povo santo. Aqui temos um vislumbre breve, porém severo, do tratamen-to de Deus dado aos ímpios. Os inimigos de Sião serão todos derrotados. A figura aqui é do conquistador Servo do Eterno retornando como Guerreiro vitorioso de um encontro impetuoso e da vitória sobre o inimigo. O poema descreve brevemente o drama da vin-gança divina. O Personagem central é o Salvador-Vencedor divino.

  1. O Chamado para Identificação (63,1)

A pergunta: Quem é este? conduz à resposta: Sou Eu. Assim, a pergunta do profe-ta, como um dedo indicador, aponta para o Vitorioso radiante com as vestes manchadas de sangue. Vem de Edom é uma frase dramática com a intenção de especificar não somente o local do conflito mas a natureza do inimigo. Edom era a terra de Esaú, o adepto do secularismo (Hb 12:16; "profano", no sentido de "comum, mundano e ímpio"), e Bozra era a sua capital. Os edomitas eram como os típicos empreendedores modernos em relação a tudo, menos no que dizia respeito à graça. Sua parte na história tinha sido de persistente hostilidade aos hebreus. Eles são, portanto, representantes do mundo que odeia o povo de Deus.

Bozra é uma palavra hebraica que rima com o termo Bosser, "vinhateiro". No sim-bolismo bíblico, as uvas foram associadas à ira divina em muitas ocasiões (Ap 14:18-20). Vestes tintas podiam lembrar o fato de que aquele que pisava as uvas no tanque muitas vezes ficava com suas vestes salpicadas com o suco das uvas. Mas aqui a cor é de sangue que acabou de ser derramado, deixando as vestes com um vermelho brilhante. Este que é glorioso em sua vestidura significaria que essa roupa manchada de sangue do Con-quistador era uma glória para Ele (cf. Na 2.3 e Ap 19:13).

Que marcha com a sua grande força retrata esse Conquistador caminhando com o peito para fora e a cabeça erguida, como alguém que está exultando na sua vitória. "Lançando sua cabeça para trás na grandeza da sua força", é a tradução de von Orelli.

Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar, é sua resposta para a pergunta: Quem é este? "Eu sou aquele que pronuncio justiça, poderoso para ajudar" (von Orelli). Isso lembra o texto em 45:19-24, e serve para identificar essa Pessoa importante como sendo o Servo Ideal do Senhor dos Exércitos, que reparte os atributos divinos.

  1. O Chamado para uma Explicação (63,2)

Aqui estamos novamente diante da antiga pergunta: Por quê? Por que está ver-melha a tua vestidura? E as tuas vestes, como as daquele que pisa uvas no lagar? Por que as vestes manchadas de sangue, ou as roupas salpicadas de vinho? Essa não é a cor da vestimenta que o guerreiro normalmente usa. A palavra hebraica adom, significando "vermelho" (cf. Adão), está proximamente ligada à palavra Edom (cf. Gn 25:30). A terra dos edomitas tem uma abundância de terra vermelha e rochas de arenito vermelhas. Lagar no hebraico traz a sílaba Geth, que tem a idéia de "espremer" ou "prensar" e é a primeira sílaba do nosso outro termo importante "Getsêmani", que signi-fica "prensa de azeite".

  1. O Herói Solitário (63,3)

Aceitando a metáfora sugerida do profeta, esse Conquistador responde: Eu sozi-nho pisei o lagar [...] ninguém se achava comigo. Esse Solitário é o nosso próprio Salvador confessando sua batalha solitária em seu sofrimento por nossa justificação e salvação. Dos povos (nações) ninguém estava em condições de ser o instrumento de julgamento do Eterno. Mas aqui está Aquele que diz: "o príncipe deste mundo está julga-do" (Jo 16:11; cf. Ap 19:15).

Os pisei na minha ira e os esmaguei no meu furor. Sozinho e sem ajuda, sem aliados, está essa grande Figura, que com grande poder esmaga seus inimigos. "E o sangue deles salpicou meus mantos, até que toda minha roupa ficou manchada" (Moffatt).

  1. A Fúria do Julgamento Mundial (63:4-6)

Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus redimidos é chegado (4; cf. 61.2). Um dia é tempo suficiente para Deus se vingar, matar e des-truir, mas esse dia da vingança conduz ao ano da redenção. Aqui temos o motivo para a ação que resulta nas roupas manchadas de sangue.

A busca por um aliado termina em desapontamento e assombro com a indiferença e a inabilidade humana. E olhei, e não havia quem me ajudasse; e espantei-me de não haver quem me sustivesse (5; cf. 59.16). Nenhum homem tem parte na expiação pelos nossos pecados. A batalha foi enfrentada por Ele sem qualquer tipo de ajuda. Ele não teve aliados humanos, porque eles todos o abandonaram e fugiram. Pelo que o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve.

O significado disso é que ninguém, com disposição consciente para auxiliar o Deus de julgamento e salvação em seu propósito, associou-se com Ele. A igreja devota a Ele foi o objeto de redenção; a massa dos alienados de Deus foi o objeto de julgamento. Ele viu-se sozinho; nem a cooperação humana, nem o curso natural das coisas serviram de ajuda na execução do seu plano; portanto, Ele renunciou à ajuda humana e interrompeu o curso natural das coisas por uma obra maravilho-sa da sua parte."

Pisei [...] e os embriaguei (6) serve como indicativo do que as Escrituras têm a dizer acerca do cálice da ira divina (Is 51:17; Sl 75:8; Jr 25:15). Pessoas embriagadas no furor divino também podem significar pessoas cambaleando sob os juízos divinos. A sua força derribei por terra é melhor traduzido de acordo com a NVI: "Derramei na terra o sangue delas". Assim, sua destruição foi total, esmagadora e absoluta. Os Targuns hebraicos trazem: "Eu os quebrei em fragmentos".

Essa figura é inteiramente apocalíptica, e como tal influenciou Apocalipse 19:11-16, em que é descrito o julgamento geral das multidões de ímpios. A agonia de Cristo e sua cruz eram, na verdade, um conflito com os poderes do mal (Jo 12:31-32; Cl 2:15), e os crentes podem gritar: "Aleluia!", porque agora estamos lutando contra um inimigo der-rotado (1 Pe 5:8-11).

G. O Povo DE DEUS EM ORAÇÃO, Is 63:7-64.12

Esta passagem nos deixa sentir a emoção agradavelmente intercessora do profeta. Isaías identifica-se com a vida e destino do seu povo, enquanto, ao mesmo tempo, ele assume o papel dos "lembradores" do Senhor (62,6) e relata os relacionamentos históri-cos entre seu povo e seu Deus. A oração, embora expressa pelo profeta, também pode verbalizar a preocupação da minoria santa que ainda permanecia em Judá. No entanto, o povo de Deus em oração envolve, em primeiro lugar, o profeta de Deus em oração. George Adam Smith habilmente observa:

Temos aqui uma das passagens mais nobres da grande obra do nosso profeta. Quão parecido ele é com o Servo que retrata para nós! Como o seu grande coração preenche o ideal mais elevado de serviço: não apenas em ser o profeta e juiz do seu povo, mas em tornar-se um com eles em todos os seus pecados e sofrimentos, e carregar a todos em seu coração.'

Isaías tinha uma clara percepção da culpa nacional. Ele vê o povo afundado na ido-latria e impiedade, incapaz de perceber a Presença Divina ou de apreciar as grandes promessas de Deus. Contudo, ele se dispõe a fazer mais um esforço para salvar a todos por intermédio da oração intercessória.

Smith observa mais adiante: "Não há nada na oração que mostre que o autor morava no exílio [...] a oração, portanto, deve ser da mesma época do restante da profecia [...] nem há qualquer motivo para não atribuí-la ao mesmo autor"." Smith então menciona que podemos perceber nesse texto alguns dos pensamentos mais característicos do profeta.

Acerca dessa passagem Muilenberg escreveu:

Talvez não exista nenhuma outra passagem de escopo semelhante na Bíblia que retrate tão profunda e laboriosamente a natureza do relacionamento entre Is-rael e Deus. As palavras nascem da agonia e dor do profeta pelo seu povo e da grande tradição histórica na qual Deus se fez conhecer a Israel. Elas são a autobio-grafia de Israel na linguagem mais profunda e elevada de um homem.'

Ele a divide em sete estrofes no hebraico, como segue: retrospectiva histórica (duas es-trofes, Is 63:7-10 e 11-14), petição (três estrofes, Is 63:15-16, 17-19; 64:1-5b), confissão (Is 64:5c-7) e o apelo final (Is 64:8-12). A sugestão de Plumptre também é válida. Ele afirma que neste texto encontramos louvor, narrativa e súplica.' É bastante provável que Isaías tenha composto essa oração para uma das três ocasiões de jejum e oração em Judá. Encontramos nessa passagem a consciência da personalidade comunitária da nação, a recordação da herança na nação, e a confissão da culpa da nação. É um Hino provindo da pena e mente do maior profeta hebraico.

1. Ação de Graças pelas Misericórdias mostradas (63:7-10)

De acordo com Salmos 50:23, esta era a maneira apropriada de iniciar uma oração a Deus, especialmente por aqueles que esqueceram dele.

  1. O cântico da benignidade de Deus (63.7). As benignidades do SENHOR mencio-narei. Recordar os atos misericordiosos de Deus de acordo com tudo que o Eterno tem feito por nós renovará nossa apreciação da sua bondade, misericórdia e amor. Ronald Knox traduz essa passagem belamente nas linhas abaixo: "Ouvi vós enquanto conto novamente a história das misericórdias do Senhor, da fama que Ele adquiriu; tudo que o Senhor tem feito por nós, toda abundância de bênçãos do seu amor perdoador e sua imensa compaixão derramada sobre a raça de Israel".

A palavra-chave aqui no hebraico é chesed, que tem sido traduzida de maneira vari-ada por "amor imutável", "benignidade", "amor leal" ou "misericórdia". Moffatt traduz essa palavra por "atos de amor" nessa passagem. Essas são as coisas acerca de Deus que o profeta deseja celebrar e comemorar. Assim, o versículo inicia e termina com esse im-portante termo. Também encontramos a repetição da palavra "conceder" (o termo hebraico gâmal), o tríplice uso do nome de Deus, bem como da palavra segundo.

  1. O Pai adotivo, salvador e eterno (63.8). Certamente, eles são meu povo, filhos que não mentirão. Aqui encontramos a adoção de Israel por Deus como seus filhos no Egito, arriscando tudo na fidelidade deles. Nessa esperança, Ele tornou-se Salvador e Libertador deles, considerando-os "filhos que nunca serão falsos comigo" (Moffatt). Aqui vemos a confiança de Deus no homem. Devemos confiar nele porque Ele primeiro confiou em nós. Assim ele foi seu Salvador. "Assim ele se tornou um libertador para eles" (von Orelli).
  2. O Redentor compassivo (63.9). Em toda a angústia deles foi ele angustiado. A angústia deles começou no Egito tão logo se levantou um outro Faraó que não conhecia a José (Gn 15:13; Êx 1:8). Alguns comentaristas, com base no hebraico, traduzem essa frase da seguinte forma: "Em toda sua angústia, Ele não foi um adversário para eles",' ou de acordo com Naegelsbach no Lange's Commentary: "Em toda sua opressão Ele não foi um opressor"." Mas a tradução de von Orelli é preferível: "Sempre que eles eram angustiados, Ele também sentia angústia, e o anjo da sua face os libertou; em seu amor e paciência ele os libertou e os levantou e os conduziu todos os dias do passado."

Hoje o mistério de Deus em compartilhar dos sofrimentos dos homens fica evidente para nós através de Cristo. Isso é anunciado quando o profeta diz: o Anjo da sua pre-sença os salvou. A expressão não ocorre em nenhum outro texto do Antigo Testamento (mas cf. Êx 14:19; Jz 13:6 e At 27:23). Podemos perguntar: Quem é este 'anjo da sua presença'?" Certamente não pode ser nenhum outro senão "o anjo do Senhor" (mal'akh Yahweh.; cf. Gn 16:7; Nm 22:23; Jz 13:3). Este, portanto, não é um anjo ou um arcanjo (lembre-se que a palavra "anjo" significa mensageiro), mas, sim, a própria personificação da Presença divina. Deus não enviou um substituto. Ele não os salvou por meio de um enviado ou mensageiro. Foi sua própria presença que trouxe livramento para eles. As-sim, nós temos aqui um exemplo de uma atividade pré-encarnada da Segunda Pessoa da Trindade (cf. Êx 23:20-23; 32.34; 33.2)." O mistério da Santa Trindade é revelado no Novo Testamento, mas mesmo no Antigo Testamento podemos identificar uma luz desse relacionamento. Aquele que é chamado de "presença de Deus" (panim) não pode ser nin-guém menos do que Aquele através de quem Deus vê e é visto.

Pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu. De acordo com Delitzsch, um termo melhor para compaixão é "bondade perdoadora". Lemos em Êxodo que Deus desceu para libertar seu povo do Egito (Êx 3:6-8a). Assim, Ele os comprou para ser sua posse particular (Dt 32:9). E os tomou, e os conduziu todos os dias da antigüidade, exatamente como um pai faz com o seu filho. "...vos levei sobre asas de águias" (Êx 19:4) lembra da águia-mãe ensinando seus filhotes a voar. Assim Deus os levou em segurança pelo deserto (Dt 32:10-12).

d) O Espírito Santo entristecido (63.10). Mas — aqui está esse terrível adversário que introduz o real em contraste com o que deveria e poderia ter sido. Eles foram rebel-des e contristaram o seu Espírito Santo; lit., "seu Espírito de santidade". Corretamente a palavra Santo está com a inicial maiúscula, bem como Espírito. Aqui está mais uma alusão à Trindade. A Versão Berkeley traz o seguinte na nota de rodapé: "Seu 'Espírito Santo' está entristecido, o que mostra que o profeta considerava-o uma pessoa". Plumptre chama isso de "prenúncio da verdade da personalidade trina e una da unidade da Divindade"." (Cf. 5178:40-41 e 106.43). "Eles foram rebeldes e entristeceram o Espírito Santo ao resistir aos toques da sua graça e ao ofender sua natureza santa com as suas más ações".33 Pelo que se lhes tornou em inimigo (Lm 2:3-5), e ele mesmo pelejou contra eles. Quanto melhor é estar do lado de Deus nas questões da vida e tê-lo como nosso Advogado, em vez de tê-lo como nosso Adversário! "A conseqüência neces-sária de resistir ao Espírito Santo é que o Senhor é transformado em adversário daquele que lhe resiste. A palavra "Ele" é enfática antes da frase pelejou contra eles. Quão terrível é tê-lo como Adversário!' (Cf. Hb 10:31). Como Plumptre traz: "O que entriste-cia o Espírito Santo era [...] a maldade do povo, e isso envolvia uma mudança da manifes-tação do Amor Divino, que agora era forçado a se revelar em forma de ira".35

2. Recordação de Livramentos Conhecidos (63:11-14)

Todavia, se lembrou (melhor traduzido como: "eles lembraram") dos dias da antigüidade. Esse é um dia de esperança para os apóstatas que no meio das suas difi-culdades lembram do tempo da graça e do livramento anterior de Deus.

A libertação da escravidão e o dom do Espírito Santo são, e sempre foram, a obra dupla de Deus. Veja que a pergunta: Onde está aquele? (11) foca nossa atenção nos dois aspectos. Primeiro, o batismo "em Moisés, na nuvem e no mar" 1Co 10:2), então o Espírito Santo dentro deles (o deles dessa passagem indubitavelmente refere-se "ao povo"). Se analisarmos os versículos 11:12, temos:

1) Livramento — do mar,
2) Dinâmi-ca — o Espírito Santo neles,

3) Defesa — as águas fendidas, e

4) Distinção — o nome eterno.

Onde está aquele que os fez subir do mar como os pastores do seu rebanho? Algumas versões trazem "pastor", no singular, referindo-se provavelmente a Moisés. "Pastores" no plural poderia incluir, além de Moisés, Arão e Miriã. Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés (12). Nesse caso, o braço do Eterno também é personificado como Aquele que estava pronto para levantar Moisés se ele viesse a tropeçar. Podemos contar com o companheirismo de Deus em nossas lutas se confi-armos nele. Ele dividiu as águas diante deles, para criar um nome eterno. As obras poderosas de Deus testificam da sua natureza (Êx 9:16). Mesmo hoje, é o sobrenatural que anuncia o Ser Supremo.

Os versículos 13:14 expressam uma segurança maravilhosa quando Deus trouxe seu povo para fora da escravidão: "tão confiantes quanto ovelhas na campina" (Moffatt). Observe o nome eterno no versículo 12, e o nome glorioso no versículo 14. A tradução feita por Knox da Vulgata diz: "Pelas águas eles passaram, tão seguros quanto um cavalo que é levado pelo deserto; tão cuidadoso quanto um guia em uma ladeira traiçoeira, o espírito do Senhor guiou seu povo. Assim, os guiou para casa e fez para si um nome glorioso".

Acerca da expressão como o cavalo, no deserto (13), Moffatt traz: "como cavalos em um campo aberto". O hebraico indica uma terra pastoril ampla e coberta de grama, não um deserto arenoso, como sugere o termo deserto. Naegelsbach comenta acerca dessa imagem:

Poderíamos supor que Israel teria caminhado com tremor e com passos incer-tos o estranho caminho sobre o fundo do mar, sobre o qual pés humanos nunca haviam pisado, com as paredes das águas dos dois lados. Mas, não foi assim. Rápi-da e seguramente, como o cavalo do deserto passa pelo deserto plano, sem cambale-ar, assim eles marcharam naquele caminho estranho e perigoso."

Como ao animal que desce aos vales (14) é parafraseado por Plumptre da seguinte forma: "como o gado que desce das colinas para a rica pastagem nos vales".' O Espírito do SENHOR lhes deu descanso — "o espírito de Yahweh os levou para descansar" (von Orelli). Assim guiaste ao teu povo sugere a disciplina da orientação divina. Para criares uni nome glorioso traz a idéia de um memorial gracioso e pode ser entendido da seguinte forma: "e conseguiste para ti reputação e glória" (Moffatt).

3. Importunação para Deus Reconhecer os Seus (63:15-19)

Aqui o profeta relata as condições trágicas do presente e clama para que o Senhor faça alguma coisa.

a) Um apelo à condescendência divina (63:15-16). Atenta desde os céus (cf. 2 Cron 6,21) e olha (15; cf. Sl 33:13-14). Uma reflexão acerca do passado inspirou urgência na oração. Desde a tua santa e gloriosa habitação sugere a distância entre a altura da santidade de Deus e a habitação inglória e profana das pessoas, que, embora vivam no elevado monte de Jerusalém, estão mergulhadas nas profundezas do pecado e iniqüidade. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? Onde estão o antigo cuidado divino e os atos poderosos passados? A ternura das tuas entranhas e das tuas mise-ricórdias [...] para comigo pode ser entendido: "o suspiro do teu coração", ou como a versão Berkeley traz: "tua ardente compaixão e misericórdia". "Onde está o teu amor zeloso, onde está tua força guerreira? Onde está teu coração anelante, tua compaixão?" (Knox). Detém-se para comigo também pode ser entendido: "Elas já nos faltam", indi-cando que elas já não se manifestam.

Pais terrenos e carnais podem nos esquecer ou rejeitar, mas certamente esse não é o caso do Eterno. Mas tu és nosso Pai (16) sugere que somente Javé é o verdadeiro Pai de Israel. No entanto, a paternidade de Deus vai além de uma única nação (cf. Mt 3:9). Talvez o profeta esteja tomando a atitude de uma criança que diz: "Pai, não consigo ver o teu rosto nessa escuridão, mas deixe-me ouvir a tua voz e sentir a tua presença".

Ainda que Abraão nos não conhece, e Israel (i.e., Jacó) não nos reconhece sugere que Abraão poderia repudiar seus descendentes, mas o Senhor continuaria reco-nhecendo-os. Smart acredita que o profeta pode ter tido em mente o fato de que a maior parte da nação, que ele denomina de Abraão e Israel, repudiou o profeta e sua minoria fiel e santa. No entanto, o remanescente fiel faz intercessão pela nação inteira." Isso também levantaria a pergunta acerca de quem realmente são os filhos de Abraão (cf. Is 51:1-2; Mt 8:11-12; Jo 8:39-42; Rm 2:28-29). Tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Reden-tor. Devemos lembrar aqui que o resgatador é o parente mais próximo e tem o direito de comprar de volta ou redimir da escravidão.

Desde a antigüidade ("eternidade") é o teu nome. "Nosso Redentor tem sido teu nome desde a antigüidade".' Redentor primeiro aparece como nome para Deus em 19:25, depois em Salmos 19:14 ; 78.35. Mas essa situação ocorre pelo menos treze vezes na segunda parte da profecia de Isaías. Esse, então, é o nome singular e imemorável do Eterno.

b) O mistério do abandono divino em decorrência do pecado (Is 63:17-19). A tendência dos inconstantes aqui seria criticar e condenar Deus. Por que nos deixar perambulando? E, por que abandonar-nos à dureza de caráter na irreverência? Por que permitir que suas ovelhas se desviem?

Por que, 6 SENHOR, nos faz desviar dos teus caminhos? Por que endure-ces o nosso coração, para que te não temamos? (17). "E endurecer nosso cora-ção para não temermos a ti?" (Lamsa, Peshitta). Isso se assemelha ao fatalismo do Oriente Médio que faz com que tudo seja da vontade de Alá. Dessa forma, Jerônimo (escrevendo anos mais tarde em Belém) insiste em que Deus não é a causa do erro e dureza de coração, mas o erro e obstinação são apenas "indiretamente" ocasionados pela sua paciência, enquanto não castiga os ofensores.' Delitzsch comenta de forma parecida: "Quando os homens rejeitam a graça de Deus de maneira escarnecedora e obstinada, Ele a tira deles judicialmente, abandona-os aos seus desvios, e torna os seus corações incapazes de crer".42 Uma coisa sabemos: o efeito do pecado é mais pecado. Atos se transformam em hábitos que, por sua vez, tornam-se padrões de com-portamento crônicos.

Faz voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua herança. "Por amor dos teus próprios servos, abranda, por amor da terra que, por direito, é tua" (Knox). "Suspen-da, por amor dos seus servos" (Moffatt). Deus sempre tem um remanescente que não dobra seus joelhos a Baal. Se Deus tiver compaixão, tudo ficará bem. Quão ardentemen-te, portanto, a santa minoria de Deus anela pelo próprio Deus!

O santuário divino foi posse do povo santo por um breve período somente. "O povo da tua santidade possuiu a terra, mas por pouco tempo. Nossos opressores têm pisoteado o teu santuário" (18; Lamsa, Peshitta). Isaías e a "minoria santa" ocuparam a liderança nos últimos anos de Ezequias, mas agora que Manassés ascendera ao trono tudo isso fora revertido. Teu santo povo quer dizer o remanescente justo dos dias de Isaías. Eles pareciam perguntar: "Por que os ímpios deveriam pisar no monte santo?".

Tornamo-nos (Tornaram-se) como estrangeiros ao governo divino, ou como estra-nhos que Deus nunca reivindicou como seus; não eram em nada melhores do que os pagãos, nunca se chamaram pelo teu nome (19). Moffatt traduz: "Somos como aque-les que nunca conheceram o teu governo, que nunca reivindicastes como teus". Nossos privilégios e bênçãos estão todos perdidos. Ninguém nos reconheceria como povo de Deus.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
*

63:1

Edom. Essa nação serve de representante das nações ímpias e orgulhosas (34.1-17, especialmente o v. 5; Ob 14,15; Lm 4:21,22; Jl 3:19; Ml 1:2-5).

Bozra. Uma importante cidade de Edom, a 48 km a sudeste do mar Morto.

* 63:3

O lagar... me manchou. Este versículo apresenta uma extensa metáfora para o dia do Senhor (Lm 1:15; Jl 3:13; Ap 14:17-20; 19:15). O lagar representa a batalha, e o suco espremido representa os mortos durante a batalha.

* 63:4

o ano dos meus redimidos. Esta frase alude às leis concernentes aos escravos e às propriedades, no ano do Jubileu (Lv 25). Essa idéia de redenção é desenvolvida através do Livro de Isaías, mas especialmente em 61.1 - 63.6 (34.8; 35.9 e notas).

é chegado. Por meio da fé, o futuro já podia ser divisado.

* 63:7

Celebrarei. Isaías proclamaria em altas vozes (13 19:51-15'>Sl 51:13-15; 89:1; 145:7) os poderosos atos do Senhor no passado, descritos como suas “benignidades”.

* 63:8

filhos que não mentirão. Estão em pauta os filhos fiéis de Deus (Êx 4:22; Dt 14:1), diferentes dos filhos rebeldes, descritos em 1:2-4.

* 63:9

toda a angústia deles. As angústias de Israel no Egito (Êx 2:23-25).

o Anjo da sua presença. Ver Êx 14:19; 23.20-23.

os conduziu. Conforme Êx 19:4; Dt 1:31; 32.10-12.

* 63:10

contristaram o seu Espírito Santo. A rebeldia contra a palavra de Deus, levou a paciência do Espírito de Deus ao fim (conforme Sl 106:33; At 7:51; Ef 4:30). A paciência de Deus é longânime, mas não restringe para sempre a manifestação do juízo divino.

* 63:11

dos dias antigos. Ou seja, o período do êxodo e das perambulações pelo deserto.

o pastor do seu rebanho? Moisés foi esse pastor. Jesus é o nosso pastor (Hb 3:1-6; 13:20).

* 63:16

nosso Pai. Deus sempre foi o Pai de seu povo (64.8; Êx 4:22,23; Jr 3:4,19); eles são seus filhos por adoção (Dt 32:6; Rm 8:15).

Abraão. Ver 51.2.

* 63:17

desviar dos teus caminhos? Deus faz com que se desviem dele aqueles que o rejeitam (Rm 1:20-25; 2Ts 2:10-12), e pode confirmá-los em seus pecados (6.10; Êx 4:21; Sl 95:8).

* 63:18

nossos adversários. Os babilônios (Sl 74:4-8).

* 63:19

se chamaram pelo teu nome. Essas palavras indicam a idéia de pertencer a Deus (Dt 28:10; Jr 14:9).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
63.1-4 Edom foi um inimigo constante do Israel apesar de seu antepassado comum, Isaque (Gn 25:23). Edom se regozijou com cada problema que enfrentou o Israel. A linguagem figurada nesta passagem narra como um vigia na muralha de Jerusalém vá ao Edom que se aproxima e teme que o rei edomita em sua roupa carmesim dirija um ataque. Mas resulta ser que o Senhor, com a roupa ensangüentada, é o que pisou e destruiu ao Edom. Bosra é uma cidade do Edom (se desejar mais informação sobre profecias contra Edom, vejam-se Am 1:11-12; Ob 1:10, Ob 1:11; Ml 1:2-4.)

63:10 Fazer zangar (entristecer) ao Espírito Santo é frustrar voluntariamente sua direção ao desobedecer ou rebelar-se. Isaías menciona a obra do Espírito Santo mais que nenhum outro escritor do Antigo Testamento. se desejar mais informação sobre entristecer ao Espírito Santo, veja-a nota a Ef 4:28-32.

63.15-64.7 Em nome do remanescente fiel, Isaías pede a Deus dois favores: que lhes mostre ternura e compaixão, e que castigue a seus inimigos. antes de fazer estas petições, Isaías contou os favores passados do Senhor, lhe recordando sua compaixão nos dias anteriores (63.7-14).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
4. julgamento de Deus sobre seus inimigos (63: 1-6)

1 Quem é este que vem de Edom, com vestes tintas de Bosra? este que é glorioso em sua vestidura, que marcha na plenitude da sua força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. 2 Por que está vermelha a tua roupa, e as tuas vestes como as daquele que pisa no lagar? 3 Eu sozinho pisei no lagar; e dos povos não havia ninguém comigo: sim, eu pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura. 4 Porque o dia da vingança estava no meu coração, eo ano dos meus remidos é chegado. 5 E olhei, e não havia ninguém para ajudar; e gostaria de saber que não havia ninguém para defender; por isso meu braço me trouxe a salvação para mim; e meu furor, que me confirmou. 6 Pisei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor, e eu derramou a sua alma na Terra.

Como tantas vezes em Isaías, temos uma mudança repentina de bênção em condenação, ou da condenação à bênção. Isso faz sentido, pois caso contrário, teríamos uma mensagem desequilibrada. A presente secção, seguindo as grandes promessas de bênçãos para o seu povo, mostra que Deus não vai deixar de emitir juízos sobre os ímpios. Isso é necessário se o povo de Deus está a ser protegido.

Como no capítulo 34 , Edom é usado como um tipo de todos os ímpios, ou os inimigos de Deus. A menção de Bosra (a capital), em vez de mostrar que o Edom literal, significa, simplesmente serve para dar vivacidade.

O coração desta passagem está na palavra vingança (v. Is 63:4 ), que não faz no Antigo Testamento tem o seu significado moderno (veja a declaração completa na introdução capítulos 34-35 , acima). Deus é descrito aqui em linguagem forte como trazer justiça aos pecadores do mundo, bem como para os justos. Observe o próximo justaposição no versículo 4 do palavras vingança e redimidos . Isso ocorre porque a vingança (justiça) é necessário se o que há para ser qualquer redenção real. Só Deus é capaz de fazer justiça sobre os ímpios, e é por isso que a vingança pertence somente a Deus (Rom. 0:15 ).

A aplicação desta passagem para os sofrimentos de Jesus na cruz é extremamente antiga, mas este não é o principal significado da passagem em tudo. É errado dar que, como a interpretação destes versos. No entanto, há um sentido em que se pode, conscientemente acomodar os valores utilizados aqui para esse evento, se a pessoa tem o cuidado de manter-se afastado em sua própria mente o que está fazendo (Alexander).

U. ORAÇÃO PELA MISERICÓRDIA E PERDÃO (63: 7-64: 12)

Como 59: 9-15 , isso pode ser considerado uma oração de intercessão para o povo, rezaram pelo profeta, mas colocar na boca do povo. No entanto, deve-se entender que existem idéias indignas aqui, como as pessoas colocando a culpa em Deus por sua condição e natureza (Is 63:17 ; 64: 7-8 ). Estes são respondidas, ao menos em parte, na resposta de Deus à oração (65: 1-7 ). Assim, vemos que Isaías está verbalizar os sentimentos das pessoas, tanto dignos e indignos, de modo a ajustá-los à luz de Deus. Isso faz parte do trabalho de um profeta.

As perguntas muitos comentaristas levantam em relação ao namoro desta seção, como em outras partes do livro, decorrem da tentativa de encaixar as alusões históricas em uma teoria específica da origem de todo o livro de Isaías. Muilenburg sugere o meio do exílio babilônico, Skinner sugere as duas primeiras décadas após o exílio, e Sheldon em branco defende a parte inicial do século V, quando ele postula algum ataque devastador desconhecido em Jerusalém. Mas a nossa interpretação desta secção, com base em sua autoria de Isaías, se encaixa com a do resto do livro como falar do Senhor e do Seu povo, em termos que podem caber muitas idades, mas que estão em lugares tão idealizado como para caber finalmente, e em última análise, só o povo de Deus glorificado no céu. Não há mais problema com a destruição de Jerusalém e do templo do que em outras partes do livro; ambos foram antecipados pelos profetas do século oitavo. Esta seção, como tantas de Isaías, tem toda a história do povo em vista (ver, por exemplo, as referências históricas em 63: 10-13 , Is 63:16 ).

1. Louvor pela misericórdia de Deus (63: 7-14)

7 farei menção das benevolências do Senhor, e os louvores do Senhor, conforme tudo o que o Senhor nos tem concedido, ea grande bondade para com a casa de Israel, que ele lhes tem concedido segundo as suas misericórdias, . e segundo a multidão das suas benignidades 8 Porque dizia: Certamente eles são meu povo, filhos que não procederão com falsidade; assim ele se fez o seu Salvador. 9 Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou ; no seu amor e na sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.

10 Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso ele foi transformado para ser seu inimigo, e ele mesmo pelejou contra Ec 11:1 Então ele se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés e seu povo, dizendo : Onde está aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? onde está o que pôs o seu Espírito Santo no meio deles? 12 que causou o seu braço glorioso andar à mão direita de Moisés? que dividiu as águas diante deles, para fazer para si um nome eterno? 13 , que os guiou pelos abismos, como a um cavalo no deserto, de modo que eles tropeçaram não? 14 Como o gado que descem para o vale, o Espírito do Senhor fez com que eles resto: assim guiaste o teu povo, para te fazeres um nome glorioso.

Para fazer menção das misericórdias do Senhor é para comemorar-los em um espírito de louvor; e este é apenas o que é feito tão maravilhosamente nesta oração, em particular nos versos introdutórios.

O texto do versículo 9 é mais incerto na cláusula primeira, e esta é a causa de muitas interpretações diferentes. A Septuaginta não ajuda aqui, já que é uma perversão do texto e faz com que uma contradição. O problema é insolúvel com nossa evidência textual presente, mas não afeta seriamente a nossa compreensão do versículo, uma vez que, em qualquer caso, o tema é a grande misericórdia de Deus, que Ele revelou em suas ações. Tomando o texto como o temos na ASV (como na KJV e RSV), encontramos aqui uma expressão maravilhosa da compaixão e empatia de Deus; e sem maior expressão deste tipo é encontrada antes do Calvário.

Mas, apesar do grande amor e misericórdia de Deus para o povo, eles se rebelaram, e contristaram o seu Espírito Santo (v. Is 63:10 ; At 7:51 ; . Ef 4:30 ). Além do versículo 11 e Sl 51:11 , este é o único uso do "Espírito Santo", no Antigo Testamento, embora o Espírito divino é vulgarmente designado por todo o Antigo Testamento. Com a idéia de luto Deus, expressa aqui, compare Sl 78:40 . A referência é às rebeliões do povo no deserto, errante, como os próximos versículos mostram, pela sua descrição explícita.O resto em que Deus levou-os (v. Is 63:14) é uma expressão usada frequentemente da Terra Prometida (: Dt 12:9. ; Sl 95:11. , e é aplicado no Novo Testamento para as bênçãos espirituais em Cristo () conforme He 4:1)

15 Atenta lá dos céus e vê, a habitação da tua santidade e da tua glória: onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? o anseio do teu coração e as tuas misericórdias para mim. 16 Pois tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a eternidade é o teu nome. 17 O Senhor, por que tu nos fazem errar dos teus caminhos, e endureces nosso coração, para te medo? Voltar, por amor de teus servos, as tribos da tua herança. 18 teu santo povo possuía -lo , mas um pouco enquanto os nossos adversários pisaram o teu santuário. 19 Somos feitos como eles sobre quem tu regra nunca mais nu, como os que não foram chamada pelo teu nome.

Como é comum em oração, o louvor por bênçãos do passado é feito o terreno para o pedido de mais no futuro. Por um antropomorfismo muito natural e comum, Deus é convidado a olhar para baixo do céu, e dar atenção especial aos problemas das pessoas, de modo a fazer algo sobre eles. As bênçãos do passado nunca são suficientes para o presente e futuro. Devemos pedir continuamente e receber mais.

A grande referência no versículo 16 a Deus como Pai lembra qualquer cristão do início da Oração do Senhor (Mt 6:9 , e outras passagens, é um protesto contra o nacionalismo rigoroso que não deu lugar para pessoas que não podiam traçar sua ascendência a Abraão. Assim, ele se encaixa com a nossa interpretação de todo o livro de Isaías.Estamos de acordo aqui com Alexander, que, depois de um resumo de outras interpretações, conclui:

O verdadeiro sentido do verso, como parece-me, é que a igreja ou o povo escolhido, embora uma vez que, por motivos temporários, coextensivas e coincidentes com uma única raça, não é essencialmente uma organização nacional, mas um corpo espiritual. Seu pai não é Abraão ou Israel, mas o Senhor, que é e sempre foi o redentor, que suportou esse nome desde a eternidade. ... De acordo com a explicação que foi dada agora, este versículo afirma explicitamente o que está implícito e indiretamente ensinado ao longo essas profecias, em referência ao projeto verdadeiro e missão da Igreja, e sua relação com o Senhor, para o mundo, e para o única corrida com o qual de idade parecia ser identificado.

O versículo 17 não, como alguns já disseram, culpar a Deus como a causa do pecado. Para o significado de tais passagens, ver os comentários sobre Is 6:10 . A tradução do versículo 18 é problemático, e a referência específica não é clara. Ele pode ser considerado de forma segura como falar em termos gerais do sofrimento e angústias do povo de Deus, em números que lembram problemas do passado de Israel, como é com1. A confissão de conclusão é que aqueles que têm sido assim por muito tempo sob o domínio de Deus tornaram-se como aqueles que nunca conheceram.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
  • Vitória justa (Is 63:0)
  • Is 63:1-23 retrata Cristo como um guerreiro manchado de sangue que retorna após sua vitória sobre as na-ções na batalha de Armagedom (Ap 19:11 -21). Faz-se uma alegoria des-sa vitória com o homem que pisa a uva no lagar. O primeiro milagre de Cristo na terra foi transformar água em vinho; sua última vitória antes de estabelecer seu reino na terra será pisar o lagar da sua ira. Por que Cris-to derrotará as nações que tentaram destruir os judeus? Por causa de sua graça e fidelidade (vv. 7-9). Quan-do Isaías medita a respeito da bon-dade do Deus de Israel, apesar da rebelião desse povo, ele clama em oração pela purificação da nação (63:15—64:12). Ele anseia por ver o Senhor trabalhar em poder glorioso como fez em anos passados. O tem-plo está pisado, e a nação o possuiu apenas por um breve tempo (63:18). Isaías menciona os pecados do povo: imundícia (64:5-6), indiferen-ça (64:
    7) e obstinação (64:8). Jesus entrou em Jerusalém em paz, mon-tado sobre um jumentinho. Quando vier pela segunda vez, ele o fará em uma cavalgada majestosa sobre um cavalo branco. E as nações saberão que o Príncipe da Paz também é um homem de guerra que julga o peca-do e liberta seu povo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
    63:1-6 Estes versículos constituem um poema de juízo e redenção, revelando a vitória contra as forças do mundo; do materialismo, do paganismo; representadas simbolicamente pelos edomitas.
    63.1 Quem é este...? É o que pisa o lagar da ira divina sozinho (3), e com suas vestes respingando sangue (2). É o sofredor do Getsêmani e do Calvário (Mt 26:36; Mt 27:46). Em Ap 19:15 e 16 se identifica como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Vivas cores. Heb hamüç que é particípio passivo do verba, "fermentar", e se refere ao carmesim do suco das uvas trituradas.

    63.5 Não havia quem me ajudasse. Vários trechos de Isaías mostram que, para a obra de restaurar a raça humana, não se achou homem algum na terra (conforme 41.28; 59.16; 64.7). Isto também se aplica ao Senhor Jesus Cristo, rejeitado pelos líderes religiosos, traído pelo povo em geral, sentenciado pelo poder civil e abandonado pelos Seus discípulos.

    63.9 O Anjo da sua presença. O Anjo no qual o Senhor está pessoalmente, deve ser o próprio Senhor Jesus Cristo. Esta expressão ocorre, na Bíblia esta única vez.

    63.10 Contristaram o seu Espírito Santo. Se o Espírito Santo pode ser contristado, então é claro que Isaías reconhece que ele é uma pessoa. A expressão ressalta no Novo Testamento, "Não entristeçais o Espírito" (Ef 4:30; conforme 1Ts 5:191Ts 5:19). A transcendência do Espírito Santo se revela aqui, mas no v. 11 vemos a Sua imanência morando no íntimo da pessoa.

    63.11 Pastor do seu rebanho. Refere-se a Moisés e a Arão.

    63.14 Desce aos vales. A fim de lá achar melhor pasto, refúgio e descanso (conforme Sl 23:0). Devia ter-se lembrado de Ez 36:26 e deste presente versículo. Abraão não nos conhece. Abraão certamente se contava entre os santos do AT, mas, estando no céu, nada sabia do profeta Isaías e dos seus contemporâneos. De nada adiantariam preces dirigidas a Deus por seu intermédio, ou por intermédio de qualquer outro "santo"! Deus deve ser diretamente invocado, na oração, sem temor, pois é nosso Pai. Note-se também "o Pai nosso" ensinado por Jesus em Mt 6:9-40 e Lc 11:2-42.

    63.17 Fazes desviar. No sentido de: "Por que permitiste que nos desviássemos?" Nada acontece sem que Deus o saiba e o queira, sem que o fizesse ou permitisse.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
    h) A destruição dos inimigos de Deus (63:1-6)
    Esse oráculo breve e vívido funciona como um apêndice das promessas dos caps. 60ss. A remoção de todas as dificuldades e a transformação de circunstâncias adversas têm sido repetidamente anunciadas, com a certeza de que as nações ajudarão o povo de Deus (60.10; 61.5). Em resumo, 60.12 advertiu as nações desobedientes que o seu papel deve ser diferente — o de castigo usado como sinal. Este é agora o tema de 63:1-6. Edom é destacado como exemplo, visto que havia tratado Judá e os judeus de forma tão perniciosa e rancorosa no século VI a.C. (v. Sl 137:1,7ss); mas em geral os comentaristas concordam que Edom aqui é um símbolo de todos os inimigos inveterados do povo de Deus. Aliás, o NT apoia essa interpretação: v. Ap 19:15. V. tb. o cap. 34.

    A passagem é um diálogo, por assim dizer, entre a sentinela (talvez uma das “sentinelas” de 62,6) e um guerreiro salpicado de sangue, que é logo reconhecido como o próprio Deus. Deus está sozinho (v. 3), porque nenhuma agência humana havia levantado um dedo para frear essa opressão contra o seu povo (v. 5). O v. 4 lembra a promessa de 61.2, em que também o dia da vingança e o ano do livramento são dois lados da mesma moeda.

    i) Uma oração por livramento rápido (63.7—64.12)

    Nesse ponto, podemos perceber uma mudança de “clima” repentina e marcante. Capítulo após capítulo e seção após seção ofereceram à geração pós-exílica promessas de livramento e de um futuro glorioso; o profeta falou ao povo em nome de Deus. Agora vemos o povo se dirigindo a Deus, o profeta agindo como porta-voz deles, um verdadeiro mediador. Toda a seção 63.7—64.12 é uma oração por ajuda; em estrutura, é um salmo, muito semelhante ao Sl 44:0).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

    VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

    Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 6

    Isaías 63

    Is 63:1-6. O julgamento divino será infligido sobre o Poder Mundial (em contraste com a bênção final de Israel).


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 3 até o 6

    3-6. Nestes versículos Cristo responde à pergunta do profeta no versículo


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 6
    Is 63:1

    4. O CASTIGO DE DEUS SOBRE OS SEUS INIMIGOS (Is 63:1-23). O profeta vê Alguém regressar de Edom com vestes tintas de Bozra, Alguém de traje glorioso e que marcha com grande força (1). Ao perguntar: "Quem é este?", recebe uma resposta imediata e definida: Eu, que falo em Justiça, poderoso para salvar (1), o que provoca segunda pergunta: "Por que está vermelha a Tua vestidura?" (12). A resposta é igualmente imediata e definitiva: "Esse Alguém regressa da batalha com os inimigos da justiça e da verdade. É o dia da vingança do Senhor, conforme predito em Is 61:2, que se seguiria ao ano do favor de Jeová" (4). A visão diz, evidentemente, respeito ao Servo de Jeová que consuma a obra que Lhe foi indicada. O lagar foi já trabalhado, obrigando assim o mau fruto da impiedade a manifestar-se. A grande obra da redenção total é realizada pelo Seu poder, que não carece de auxílio (5).

    Edom... Bozra (1). Depois da visão da glória de Israel nos capítulos 60:62, segue-se, em contrapartida, a destruição de todos os seus inimigos. Edom era proverbialmente o maior inimigo, embora tão intimamente aparentado, e nada mais natural do que, como no capítulo 24, ser outra vez escolhido como tipo supremo dos inimigos de Jeová. O versículo 6 mostra que é apenas típico, pois nele os povos serão derrubados. Bozra era uma das grandes cidades de Edom. Tintos (1), ou, melhor, "tingidos de carmesim". O versículo 3 relaciona-se com a destruição do mal, e não com a expiação do pecado. É o sangue inimigo que assim mancha as vestes do guerreiro redentor, e não o sangue dEste.


    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 63 do versículo 1 até o 19
    d) Oração pela misericórdia e perdão divinos (Is 63:7-23 e outras passagens. Se lembrou (11), isto é, Israel recordou-se. É a recordação da misericórdia passada que dá ousadia ao coração para buscá-la de novo. Fez andar à mão direita de Moisés (12). Há uma tradução mais exata: "que fez com que o Seu braço glorioso estivesse à mão direita de Moisés". Tu és nosso Pai (16), o grande argumento da paternidade de Deus. Por que... nos fazes desviar dos Teus caminhos? (17). O pensamento aqui parece ser que o castigo de Deus sobre o povo teve como resultado algumas pessoas endurecerem o seu coração e mergulharem em impiedade ainda maior.

    Dicionário

    Ano

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

    Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

    Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    Chegado

    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Dia

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Vingança

    substantivo feminino Ação de se vingar, de causar dano físico, moral ou prejuízo a alguém para reparar uma ofensa, um dano ou uma afronta causada por essa pessoa.
    Ato retaliativo contra quem seria o causador de uma ofensa ou de um prejuízo.
    Qualquer tipo de punição, castigo; tudo o que pode castigar ou causar sofrimento: a prisão foi uma vingança por seus crimes.
    Etimologia (origem da palavra vingança). Vingar + ança.

    Do Lat. vindicare
    Castigar alguém de quem se recebeu ofensa; tirar desforra ou vingança de; desafrontar; punir; defender; promover a reparação de; indemnizar; compensar; conseguir; vencer (uma distância); galgar; atingir, subindo; libertar.

    A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. [...] constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12, it• 9

    A vingança, qualquer que seja a forma de que se revista, revela baixeza e vilania, constituindo, sempre, prova da inferioridade moral de quem a exerce.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 60


    Vingança Desforra pelo mal que alguém tenha feito a uma pessoa. Essa maneira de pensar e de agir é contrária ao ensino das Escrituras (Pv 20:22, Rm 12:19).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 63: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque o dia da vingança estava no Meu coração; e o ano dos Meus redimidos é chegado.
    Isaías 63: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1350
    gâʼal
    גָּאַל
    redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
    (who redeemed)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3820
    lêb
    לֵב
    ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    (of his heart)
    Substantivo
    H5359
    nâqâm
    נָקָם
    vingança
    (execute vengeance)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    גָּאַל


    (H1350)
    gâʼal (gaw-al')

    01350 גאל ga’al

    uma raiz primitiva; DITAT - 300; v

    1. redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
      1. (Qal)
        1. agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
          1. casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
        2. redimir (através de pagamento)
        3. redimir (tendo Deus como sujeito)
          1. indivíduos da morte
          2. Israel da escravidão egípcia
          3. Israel do exílio
      2. (Nifal)
        1. redimir-se
        2. ser remido

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֵב


    (H3820)
    lêb (labe)

    03820 לב leb

    uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

    1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
      1. parte interior, meio
        1. meio (das coisas)
        2. coração (do homem)
        3. alma, coração (do homem)
        4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
        5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
        6. consciência
        7. coração (referindo-se ao caráter moral)
        8. como lugar dos desejos
        9. como lugar das emoções e paixões
        10. como lugar da coragem

    נָקָם


    (H5359)
    nâqâm (naw-kawm')

    05359 נקם naqam

    procedente de 5358; DITAT - 1413a; n m

    1. vingança
      1. vingança (por Deus, por Sansão, pelos inimigos de Judá)

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado