Enciclopédia de Isaías 8:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 8: 5

Versão Versículo
ARA Falou-me ainda o Senhor, dizendo:
ARC E continuou o Senhor a falar ainda comigo, dizendo:
TB Falou-me ainda outra vez Jeová:
HSB וַיֹּ֣סֶף יְהוָ֔ה דַּבֵּ֥ר אֵלַ֛י ע֖וֹד לֵאמֹֽר׃
BKJ O SENHOR também me falou novamente, dizendo:
LTT E continuou o SENHOR a falar ainda comigo, dizendo:
BJ2 Tornou Iahweh a falar-me e disse:
VULG Et adjecit Dominus loqui ad me adhuc, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 8:5

Isaías 7:10 E continuou o Senhor a falar com Acaz, dizendo:

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22

2. O Temor do Senhor é Sabedoria (Isaías 8:1-9,1)

Tendo advertido o rei, Isaías voltou-se ao povo de Judá. O capítulo 8 dá prossegui-mento ao tema geral de Isaías 7.

  1. O sinal do futuro filho do profeta (Is 8:1-4). Um grande volume (1) é melhor tradu-zido como "uma grande tabuleta", e escreve nele em estilo de homem, ou seja, em "letras hebraicas grandes". Pessoas dos tempos antigos escreviam sobre tabuletas de argila, depois sobre madeira, metal ou pedra cobertos com cera. A inscrição era para ser o nome do filho de Isaías ainda por nascer: Maer-Salal-Hás-Baz ("rapidamente até os despojos, agilmente até a pilhagem" — NVI). Em hebraico isso formaria um sinal im-pressionante. O nome da criança era para ser profético no que se refere ao iminente saque da Síria, Samaria, e até de Judá, realizado pelos assírios.

Para provar que o sinal era uma predição divina 1saías convocou fiéis testemu-nhas (2). Urias era provavelmente o sumo sacerdote daquela época (II Reis 16:10-16) e, assim, um colaborador e instrumento do rei. Dessa forma, ele provavelmente não favore-ceria o profeta. Zacarias foi provavelmente o pai da rainha de Acaz (II Reis 18:2-2 Cron 29.1). A assinatura desses dois cidadãos notáveis acerca da data da predição a validaria e também lhe traria a atenção pública.

O título a profetisa (3) para a esposa de Isaías é semelhante ao que foi dado às esposas dos atuais oficiais do Exército de Salvação. A esposa está numa posição de igual-dade em relação ao seu marido, mesmo que ela tenha estado numa posição acima ou abaixo antes do casamento.

Isaías estava certo de que antes que a criança aprendesse a dizer meu pai (Abi) e minha mãe (Immi), Damasco e Samaria (4, as duas capitais) deveriam se tornar o espólio dos assírios. Tiglate-Pileser confirma o cumprimento dessa profecia em seus registros relacionados à sua conquista.

  1. Siloé versus Eufrates (8:5-8). E continuou o SENHOR a falar (5) sugere a forma que Isaías empilhava os oráculos divinos um em cima do outro. O instrumento de julga-mento de Deus agora é retratado pelas águas impetuosas, um desastre irresistível. O tanque de Siloé (6; veja Ne 3:15) é um grande reservatório no vale de Tiro, a sudoeste do monte Sião, em Jerusalém. Ele é abastecido com água pelo túnel de Ezequias, um canal estreito cortado na rocha calcária, numa distância de 600 metros. Esse tanque, por sua vez, é alimentado pelas águas que brotavam debaixo da área do Templo. O fluir suave dessas águas é contrastado com o mover intenso e transbordante do rio (Eufrates, 7), que nasce nas montanhas da Turquia e desce pelo Iraque moderno até o Golfo Pérsico (veja mapa 1).

Deus declara, por meio do profeta, que alegrar-se (6) com a política de Rezim é tomar parte na sua ruína (5-7). Judá também será devastada pelos exércitos assírios, e a inun-dação alcançará sua capital. Judá é a terra de Emanuel (8) e Jerusalém é o seu pesco-ço (cabeça).

  1. Tema a Deus acima de qualquer conspiração humana (Is 8:9-15). Aqueles que se cingem (9) contra o Senhor certamente enfrentarão a consternação. Mesmo o plano mais engenhoso contra a causa de Deus será dissipado (10). O Senhor falou a Isaías firme-mente, instruindo-o para que não andasse pelo caminho deste povo (11). Um man-damento antigo proibia seguir uma multidão no exercício do mal (Êx 23:2). Portanto, o servo de Deus sincero deve tomar cuidado com o tom e teor de uma sociedade perversa. Deus aconselhou Isaías a não temer a acusação de traição (conjuração, no versículo 12, é melhor traduzido por "traição"). Aquele que coloca a vontade de Deus para a nação em primeiro lugar é um verdadeiro patriota.' Opiniões populares podem se revelar uma armadilha no final.

Somente quando Deus está conosco estamos salvos dos nossos inimigos (Nm 14:9). O Deus dos Exércitos deveria ser o objeto adequado de temor do homem, não qualquer conspiração humana. Assim, Isaías advertiu contra o pânico decorrente de medos fami-liares. Deus será nosso santuário (14) ou nossa pedra de tropeço. Israel e Jerusalém tropeçarão e cairão por causa dos seus medos mal dirigidos. Eles vão ficar presos em armadilhas e levados como um animal em um laço (15).

  1. O homem de Deus pode esperar (8:16-18). Isaías ordenou que o testemunho (oráculo) fosse escrito e selado entre os seus discípulos (16). Ele então expressou sua disposição de esperar a vindicação de sua profecia (17). No versículo 18, ele lembrou a todos que ele e sua família constituíam sinais a Israel, cada um deles com um nome significativo e simbólico.
  2. Adivinhação versus palavra de Deus (8:19-22). Não recorrerá uni povo ao seu Deus? (19). Com essa pergunta Isaías adverte seus discípulos a que não procurem con-selhos com médiuns espíritas que sussurram e murmuram. Consultar os mortos com a finalidade de viver é trocar o alvorecer pela escuridão. Que os homens consultem a lei e o testemunho (20) — a mensagem e conselho de Deus! Trocar a revelação divina pela adivinhação trará somente fome e blasfêmia (enfurecendo-se a si mesmo, ao governo e a Deus). Neste caso, pode-se esperar angústia e escuridão (22).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
*

8:1

ardósia. Provavelmente um pedaço polido de madeira, como se fosse uma tabuinha de escrever. O significado do nome é dado na referência lateral e explicado no v. 4.

* 8:2

testemunhas. O rei apóstata, Acaz, foi forçado a fazer parte do sinal do nascimento de Emanuel (7.10-14). Agora, um sacerdote apóstata, Urias (2Rs

16.10,11) e, presumivelmente, um profeta falso, Zacarias, foram forçados a tomarem parte nessa profecia.

* 8:3

profetisa. Isaías referiu-se à sua esposa dessa maneira, talvez por causa da associação dela com ele, como um profeta, ou talvez porque ela fosse mesmo uma profetisa (Jz 4:4; 2Rs 22:14).

Rápido-Despojo-Presa-Segura. Ver referência lateral no v. 1. O nome significa a rápida devastação da Síria, de Israel e de Judá, mas também a presença de Deus com o remanescente e o cumprimento iminente da palavra dita por Deus.

* 8:6

este povo. Isto é, Judá.

águas de Siloé. Talvez essas palavras se refiram a uma torrente que fluía das águas de Giom (2Cr 32:30). Essas águas eram um símbolo da provisão do Senhor, que o povo tinha desprezado (conforme 1.30, nota; Jr 2:13; Zc 4:10).

e se estar derretendo de medo. O povo tinha olhado para a queda de Rezim, rei da Síria, sem considerar que essa palavra de julgamento se aplicava a Judá, igualmente.

* 8:7

Eufrates. Esse rio representava aqui os invasores assírios. O rio Eufrates contrastava com as águas brandas de Siloé (v. 6).

* 8:8

ao pescoço. O que fica entendido é que a Assíria estaria perto de aniquilar a Judá. No auge da invasão assíria, em 701 a.C., Jerusalém escapou.

ó Emanuel. Ver o v. 10; 7.14, nota. Isaías deu o nome do Menino da virgem a Judá, como o objeto dos cuidados de Deus.

* 8:9

ó povos. Síria e Israel.

* 8:10

Forjai projetos. Ver nota em 11.2.

Deus é conosco. No hebraico, “Emanuel”. Deus estava com o remanescente de Judá, que não seria destruído (v. 8, notas; 7.14, notas).

* 8:11

forte a mão. Isaías teve uma experiência de compulsão interior, da parte do Espírito de Deus (Ez 1:3; 3:14).

* 8:12

conjuração. O povo considerava Isaías um traidor, porquanto ele disse que Acabe e a sua administração estavam errados por dependerem da Assíria.

* 8:13

temor... espanto. Não o povo (v. 12), mas o Senhor é quem deve ser objeto de temor. Ele é a autoridade final, a quem todos se devem submeter, em quem todos devem confiar, e a quem todos devem prestar conta (12.2; 33.6; 50.10; 59.19; Sl 25:12-15; 34.11-14).

* 8:14

santuário. Um lugar de refúgio.

às duas casas de Israel. Judá e Israel.

* 8:16

o testemunho... a lei. Isso poderia referir-se à revelação de Deus (1,10) a Moisés (Dt 4:44,45), a Isaías, ou a ambos.

meus discípulos. Os seguidores de Isaías registraram a sua profecia como uma lei, a fim de que se soubesse se a mesma falhara ou fora cumprida pelos acontecimentos (vs. 1,2,20). Esse é o teste de um verdadeiro profeta (Dt 18:21,22; Jr 28:9), por meio de quem Deus é conhecido e crido.

* 8:17

Esperarei... aguardarei. Ver 25.9; 26.8; 30.18; 33.2; 40.31; 49.23; 64.4.

Esconde o seu rosto. O Deus da aliança tinha a liberdade de conceder sua graça (54.8; 64.7; Dt 31:18; 32:20).

* 8:18

para sinais e para maravilhas. Os nomes dos filhos eram significativos (7.3; 8.1,3, e notas).

* 8:19

os necromantes e os adivinhos. Os adivinhos eram proibidos em Israel, pela Lei de Deus (Is 2:6, nota).

chilreiam e murmuram. Os médiuns prometiam ter contato com os mortos, os quais, na compreensão popular, eram sem substância e de voz fraca. Isaías, porém, considerava que invocar os mortos era uma tentativa desprezível.

* 8:20

à lei e ao testemunho. Ver nota em 8.16.

alva. Ver nota em 2.5.

* 8:22

escuridão. Essa é uma figura de desespero (5.30, nota; 50.10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
8.1-4 Estes versículos predizem a queda de Síria e Israel. Síria caiu ante Assíria em 732 a.C. e Israel a seguiu no ano 722 a.C. Isaías colocou sua mensagem em uma tabela em um lugar público com letras grandes para que todos o lessem. Deus queria advertir a todo seu povo.

8.6-8 "As águas do Siloé, que correm mansamente" se refere ao cuidado tenro e constante de Deus. devido a que Judá rechaçou o amparo amoroso de Deus ao procurar a ajuda de outras nações, Deus a castigaria. Vemos dois atributos distintos de Deus: amor e ira. Esquecer seu amor e direção traz como resultado o pecado e provoca sua ira. Devemos reconhecer as conseqüências de nossas eleições. Deus quer nos proteger das más decisões, mas nos segue dando a liberdade para tomar.

8.7, 8 O coração do Império Assírio estava localizado entre os rios Tigris e Eufrates. Este transbordamento do rio é uma forma poética de descrever a força arrolladora do exército assírio.

8:9 Ser "quebrantados" significa perder valor ante a pressão que exerce o temor repentino.

8:16 "Ata o testemunho" e "sela a lei" significa que as palavras se escreveriam e preservariam para futuras gerações. Devido a algumas pessoas transmitiram fielmente estas palavras de geração em geração, hoje temos o livro do Isaías. Cada um de nós precisa assumir a responsabilidade de transmitir a Palavra de Deus a seus filhos e netos, animando-os a amar a Bíblia, a lê-la e aprender dela. Então eles farão o mesmo, transmitindo a palavra fielmente a seus filhos e netos.

8:17 Isaías decidiu esperar em Deus, embora O "escondeu seu rosto da casa do Jacó". Passaram setecentos anos para que se cumprissem muitas das profecias que o Senhor deu mediante os profetas, outras ainda seguem sem cumprir-se. Está você disposto a aceitar o tempo de Deus e não o seu?

8:19 O povo consultaria aos encantados e adivinhos para procurar respostas dos mortos, em vez de consultar ao Deus vivente. Solo O conhece o futuro e só O é eterno. Podemos confiar em sua direção.

8:21 Depois que rechaçaram o plano de Deus, o povo do Judá o culparia de suas tribulações. A gente culpa continuamente a Deus pelos problemas que se busca. Como responde você aos resultados desagradáveis de suas próprias decisões? A quem culpa? Em vez de culpar a Deus, procure a maneira de crescer através de seus fracassos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
B. rápida libertação tipifica o DELIVERER FUTURO (8: 1-9: 7)

1. Deliverance Speedy (8: 1-10)

1 E o Senhor me disse: Toma um grande tablet, e escreve nele com a caneta de um homem, Para Maher-Salal-Hás-Baz; 2 e tomarei a mim fiéis testemunhas. Urias, o sacerdote, ea Zacarias, filho de Jeberequias. 3 E fui ter com a profetisa; e ela concebeu e deu à luz um filho. Então disse o Senhor a mim, Chame seu nome Maher-Salal-Hás-Baz. 4 Pois antes que o menino saiba dizer meu pai, e, minha mãe, as riquezas de Damasco, e os despojos de Samaria serão levados antes o rei da Assíria.

5 E o Senhor me falou, mais uma vez, dizendo: 6 Porquanto este povo rejeitou as águas de Siloé, que correm brandamente, e se alegrou com Rezim e Remalias filho; 7 Agora, pois, eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do River, forte e muitos, até mesmo o rei da Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus canais, e passar por cima todos os seus bancos; 8 e deve varrer a frente a Judá; deve transbordar e passar por ele; ele e chegará até o pescoço; ea extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel.

9 Exasperai, ó povos, e sereis quebrantados; e dá ouvidos, vós todos os países distantes: cingi-vos e sereis quebrantados; cingi-vos e ser quebrado em pedaços. 10 Tomai juntamente conselho, e ele será frustrado; dizei uma palavra, e ela não subsistirá; porque Deus é conosco.

Quando Acaz recusou-se a pedir um sinal, Deus lhe deu esse sinal de que ele estava mal capaz de compreender sua magnitude. Deus deu a ele e à nação uma promessa que seria cumprida no nascimento virginal de Jesus. A promessa de que Deus estará com a nação e vai entregá-lo a partir de alguns inimigos, mas entregá-lo para os outros, está agora a ser confirmado por uma previsão de eventos mais próximos, dada de tal forma que a sua verdade pode ser testada em breve. Portanto, há uma estreita relação entre a criança do capítulo 7 , e que do capítulo 8 . O último confirma o antigo, e o primeiro, sendo apresentada em primeiro lugar, aumenta a importância desta última. Deste modo, Deus continua a alertar e orientar a nação e seus negócios através do profeta.

. Toma um grande tablet, e escreve nele Deus ordena 1saías para erguer um cartaz com uma inscrição enigmática, Para Maher-Salal-Hás-Baz ("aceleração é o espólio; excesso de velocidade é a presa"), tem a data do escrita certificada por dois conhecidos, testemunhas fiéis, e configurá-lo onde ele poderia ficar como um testemunho da previsão até o cumprimento.

Observe a maneira em que Deus planeja para a verdade da previsão a ser confirmada por duas testemunhas, satisfazendo assim mesmo os requisitos de prova legal (Dt 19:15 ). Deste modo, Deus dá a conhecer a Sua glória aos homens. O nascimento do filho de Isaías não tinha relação direta com a previsão; mas quando a criança nasceu, Isaías transferido a sentença de previsão para o menino, de modo que o nome do menino, assim como o sinal, manteve a palavra de Deus diante do povo. Quando Deus lhe mandou dar ao menino esse nome estranho, Ele também deixou claro o significado da profecia. O comprimento da infância do menino seria o momento a nação sofreria sob os dois inimigos do norte. Pois antes que o menino saiba dizer sua primeira palavras- "papa" e "mama" -Damascus e Síria seria devastada pela Assíria. Em 7: 15-16 , o mesmo período de tempo foi descrita em termos de infância do Messias; mas, a fim de tornar o significado do sinal mais claro, o mesmo tipo de promessa foi feita a respeito do filho de Isaías e sua esposa, a profetisa . Foi em 732 que Tiglate-Pileser saqueada Damasco, no exato cumprimento da profecia; e em 720, ele também tomou Samaria. Nós não sabemos o quanto mais cedo do que isso, na verdade, veio Samaria sob o domínio da Assíria. Assim, vemos que enquanto Acaz e seu povo foram tremendo de medo de Damasco e da Síria, estas duas nações, mas eram "pedaços de tições fumegantes" (Is 7:4 Samuel 28:. 7ss , não era desconhecido para os hebreus para buscar orientação dos mortos, por necromancia, quando falhou a confiar no Senhor. Isaías usa essa tentação de mostrar ao contrário que o povo de Deus deve a seu Deus, e não para os que têm espíritos familiares, ou que afirmam ter tais poderes. Se eles estão a procurar em qualquer lugar para orientação, deixá-los ir à lei e ao testemunho do Senhor. Qualquer pessoa que não fala de acordo com esta palavra, certamente não há de manhã para eles, mas a noite só continuou da escuridão moral. Como resultado, a nação que se afastar de Deus vai vagar, muito angustiado e com fomepara a bênção e orientação do Senhor. Eles vão amaldiçoar ambos os seus governantes e Deus, mas onde quer que se olhe, eles vão encontrar nada além de escuridão, pois eles deixaram a fonte de luz.

Capítulo 9 , versículo 1 (8:
23) é uma dica de transição que a escuridão e melancolia não permanecerá para sempre, mas no último momento Deus vai mais uma vez trazer glória para a terra que foi escurecido pelo pecado e rebelião. Zabulon ea terra de Naftali são as duas regiões mais setentrionais da terra, e poderia ser chamado Galiléia das nações, uma vez que eles estavam perto do Mar da Galiléia e marcou a divisão entre o hebraico e as nações (gentios). Estes distritos foram os primeiros a ser devastada, como eram em situação em que suportar o peso da oposição das outras potências vizinhas, e deviam ser especialmente abençoada. Este versículo eo próximo são cotados em Mt 4:15 como tendo sido cumprida pela vinda de Jesus para dar a luz e bênção.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
Is 7:0;Is 9:0;Is 10:0

Ao estudar as profecias do Antigo Testamento, há dois princípios im-portantes a serem levados em consi-deração: (1) os profetas vêem Cristo vindo em humilhação e em glória, mas não vêem o período de tempo entre esses dois eventos — a era da igreja (1Pe 1:10-60); e (2) cada profecia brotava de um contexto histórico preciso, no entanto olhava para além da época em questão, em direção ao futuro. Nesses capítulos, veremos esses princípios. O profeta está lidando com uma crise especí-fica na história de Judá — impedir o ataque de Israel (o Reino do Norte) e da Síria —, e ele diz à nação exa-tamente o que acontecerá. Nessas profecias, Isaías também anuncia a vinda do Messias. Observe as profe-cias que ele faz.

I. Judá será libertado dos inimigos (Is 7:1-23)

A. A situação (vv. 1-2)

A Assíria tornava-se forte e ameaça-va as outras nações, por isso Israel e Síria juntaram forças a fim de prote-ger-se. Queriam quejudá se alinhas-se com elas, no entanto o Reino do Sul não fez isso. Na verdade, Acaz negociava em segredo para que os assírios o protegessem (2Rs 16:1-12). A nação estava temerosa, pois Síria e Israel estavam para atacá-la e pa-recia não haver escapatória.

  1. A promessa (vv. 3-9)

Deus enviou Isaías e seu filho, Um- Resto-Volverá, para encontrar-se com o rei Acaz enquanto inspecio-nava o aqueduto de Jerusalém. Isaí-as transmitiu ao rei a mensagem de esperança e confiança: não tema a Síria e Israel, pois, em 65 anos, elas serão quebradas. A profecia confir-mou-se: em 732, a Assíria derrotou a Síria (Damasco) e, em 721, a Isra-el (Efraim, Samaria), no período de tempo indicado.

  1. O sinal (vv. 10-16)

Acaz agiu de forma muita piedo-sa ao recusar receber um sinal do Senhor. Assim, Deus afastou-se de Acaz e deu o sinal a toda a casa de Davi (v. 13). Esse sinal cumpriu-se, por fim, com o nascimento de Je-sus Cristo (Mt 1:23). Ele nasceu da virgem Maria e foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:31-42). No ver-sículo 14, substituir a palavra "vir-gem" por "jovem" (BLH) é distorcer as Escrituras. Seu nome era "Ema-nuel", que significa "Deus está co-nosco" (veja 8:8 e 10). Jesus Cristo é Deus em carne humana, todavia sem pecado (Jo 1:14). Ele não é ape-nas um "homem bom" e um ótimo mestre, mas o próprio Filho do Se-nhor. Negar isso é negar a Palavra do Senhor (1Jo 4:1-62).

É possível (mas não obrigatório) que tenha havido algum tipo de cum-primento imediato da profecia como um sinal para o rei e a nação. Isso não quer dizer um nascimento virgi-nal miraculoso, já que apenas Jesus Cristo nasceu dessa forma. Contudo, sugere que uma virgem judia casou-se e, no ano seguinte, deu à luz um fi-lho. Antes que essa criança atingisse a idade judia de responsabilidade legal (12 anos), as nações inimigas, Israel e Síria, seriam derrotadas. Se esse sinal foi dado, como é provável, em 735 a.C., então a promessa seria cumpri-da por volta de 721. Como vimos, a Síria caiu em 732, e Samaria, em 721. E possível que a esposa de Isaías tenha dado à luz uma "criança que serviu como sinal"; Is 8:1-23 apresenta o registro do fato. Isso significaria que a primeira esposa do profeta morreu (a mãe de Um-Resto-Volverá, 7:3), e Isaías casou-se com a segunda esposa logo depois de anunciar essa profecia. Deus graciosamente livrou Judá de seus inimigos, apesar da descrença e do esquema do rei Acaz (ele roubou o templo para subornar a Assíria — 2Cr 28:21,2Cr 28:24-14, Isaías faz uma se-gunda predição da vinda do Mes-sias; vejaMt 4:1 Mt 4:3 Mt 4:6. Isaí-Jl 9:1 menciona as áreas que mais sofreram quando os assírios vie-ram sobre Israel, no entanto seriam elas que veriam a luz do Messias. Nos versículos 3:5, o profeta olha através do tempo, para a época em que Israel se alegraria e em que se livraria do jugo, quando as armas de guerra seriam queimadas como lenha — o tempo em que Jesus Cristo reinaria como o Príncipe da Paz. Veja aqui a humanidade ("um menino nos nasceu") e a deidade de Cristo ("um filho se nos deu"). A seguir, o profeta pula do nasci-mento humilde de Cristo para seu reinado glorioso, quando reinará sobre Jerusalém e haverá paz per-feita.

Em 9:8—10:34, Isaías continua a advertir Israel de seu julgamen-to iminente. Ele também adverte a Assíria de não ficar orgulhosa por causa de suas vitórias, pois é ape-nas uma ferramenta nas mãos do Senhor. Seu dia de derrota também chegará. Podemos ver na Assíria um símbolo do anticristo, que reunirá todas as nações contra Jerusalém na batalha de Armagedom. Da mesma forma como Deus derrotou a Assíria com seus poderes miraculosos, tam-bém derrotará Satanás e seus exérci-tos (Ap 19).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
8.3 Profetisa. Título dado à esposa do profeta. As pessoas que querem identificá-la com a virgem de Is 7:14 devem se lembrar que Isaías já possuía um filho seu, ao seu fado, ao fazer aquela profecia (7.3).

8.6 Siloé. Um canal que desemboca num lago, antes chamado Giom, e agora, "Fonte da Virgem". Suas águas serviam para as necessidades dos cidadãos de Jerusalém. O que é para refrigério do povo de Deus nunca deve ser desprezado, para exigir-se algo melhor (vv. 7 e 8); esta verdade também se aplica à simples pregação do evangelho 1Co 1:1825). Filho de Remalias. Peca, rei de Israel (conforme 7.1). Falar sobre o mesmo sem dar-lhe a honra de mencionar seu nome e seu título é a maneira oriental de desprezá-lo e de mostrar que perante Deus ele não tinha valor.

8.8 Pescoço. Jerusalém era "cabeça" de Judá; a invasão dos assírios no ano 701 "inundou" a maior das pequenas cidades de Judá, e Jerusalém foi cercada, mas não atingida, graças à intervenção milagrosa da parte de Deus (37:36-38). Ó Emanuel. O Emanuel Dt 7:14, aqui, aparece como o dono da terra de Judá; antes de Jesus nascer na terra, Seu Nome, ligado ao Seu Povo, já era uma garantia da proteção.

8.10 Deus é conosco. A tradução do nome Emanuel, dada em 7.14; uma parte do cumprimento da profecia seria vista na hora de Jerusalém ser libertada da invasão dos assírios; outras pagares se cumpririam durante os séculos vindouros, cada, vez que o povo de Deus recebia a proteção divina.

8.16 Resguarda. Deus mandou Isaías deixar de pregar, desde que Israel rejeitou Sua mensagem; desde que Israel tinha resolvido fazer uma aliança com a Assíria. Selo. Os discípulos de Isaías deviam guardar a palavra do profeta num lugar seguro, aguardando seu cumprimentou. foi este o começo da forma escrita do livro de Isaías (conforme Jr 23:10).

8.19 Necromantes. Por causa do seu grande medo da situação, algumas pessoas procuravam os necromantes para consultar os mortos. Tais adivinhos pagãos estavam contrariando abertamente a lei de Deus (conforme Lv 19:31), rejeitando assim a Vida Eterna, a alva mencionada no v. 20.

8.20 À lei e ao testemunho! Expressão abrangendo tudo o que existia da Palavra de Deus naquela época., Quando o, homem se afasta da Palavra de Deus, perde a possibilidade de vir a crer para ser salvo.

8.21 Amaldiçoarão ao seu rei. Isto por causa da sua incapacidade de aliviar o povo. Seu Deus. Deus, tendo rejeitado aquele povo, longe de ampará-lo, até precipita a maldição dos incrédulos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
e) Conforto e advertência (8:1-10) v. 1-4. A ação simbólica de Isaías aqui descrita brevemente tinha a intenção de reforçar o aspecto confortante da mensagem do cap. 7, a saber, a completa derrota das duas
pequenas nações que no momento estavam atacando Judá. O nome do seu segundo filho, dado no nascimento, foi Maher-Shalal-Hash-Baz, significando “rapidamente até os despojos, agilmente até a pilhagem” (nota de rodapé da NVI), e simbolizando a rapidez com que Damasco e Israel iriam cair diante dos assírios (conforme 7.16). Para acrescentar significado ao nome simbólico, Isaías elaborou uma escritura normal de propriedade no nome de Maher-Shalal-Hash-Baz e fez que fosse atestada publicamente, para simbolizar a transferência da riqueza de Damasco e dos bens de Samaria ao rei da Assíria (Tiglate-Pileser III).

v. 5-10. Assim como no cap. 6, também nesse texto, que começa com uma nota de advertência e termina com um forte tom de esperança, encontramos temas de promessa e ameaça entrelaçados. Não está bem claro em que ponto ocorre a mudança de tom (v.comentários, NEB), mas a versão da NVI pode ser seguida com certo grau de certeza.
O oráculo (v. 5-8) deve ter seguido a decisão final do rei Acaz para chamar a ajuda militar dos assírios contra Rezim e Peca; isso era como pegar uma marreta para quebrar uma noz, diz o oráculo, contrastando a provisão de água relativamente pequena de Jerusalém com o poderoso Eufrates. v. 6. as águas de Siloé: gr. “Siloam”; aqui simbolizando a provisão e proteção de Deus para o seu povo — desprezadas e rejeitadas pelo povo. (O túnel de Siloé só foi construído uma geração depois desses fatos.) As forças assírias, convidadas para a Palestina por Acaz, não respeitariam divisas, mas “inundariam” Judá também. Judá é descrito como tua terra, ó Emanuel, i.e., a terra em que tantas jovens mães estavam jubilando com a certeza de que Deus estava com elas (v. a discussão Dt 7:14).

O oráculo terminava aqui com uma observação apavorante; mas para o leitor foi inserido um breve hino (v. 9,10) nesse ponto, retomando o tema da presença de Deus. O hino é muito semelhante ao Sl 46:0,Rm 9:33 e 1Pe 2:8. O profeta em seguida dá orientações para que se sele o seu ensino (lei, v. 16); ele não vai mais pregar a ouvidos surdos, mas vai deixar o mandamento (“testemunho”, ARA) em um livro, consistindo provavelmente nos caps. 6ss e talvez alguns oráculos anteriores, para provar a verdade das suas advertências e da palavra de Deus quando os eventos históricos se realizarem. Além disso, ele e seus dois filhos, com seus nomes simbólicos, seriam lembretes vivos em Jerusalém de que Deus tinha falado (v. 18). Muitas pessoas iriam buscar ajuda em rituais supersticiosos (práticas já condenadas havia muito tempo; conforme Lv 19:31), contra os quais o profeta expressa a sua indignação: todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos. Mas os discípulos de Isaías (cf. v. 16) devem se voltar para os seus ensinos escritos {lei, NVI), pois ninguém que consultasse os médiuns ou feiticeiros receberia luz ou orientação alguma (v. 20). (Acerca de outras formas de interpretação do v. 19, v.comentários mais extensos e outras versões.) Longe de receber luz, grande parte do povo se envolveria na crescente e temível escuridão das condições apavorantes causadas pelos assírios (v. 21,22).

Observação: o v. 18 é citado em He 2:13 e aplicado a Cristo; a discussão que G. F. Hawthorne faz do texto deve ser consultada neste comentário (p. 1.510).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
f) A certeza do castigo (Is 8:1-23). Neste capítulo prossegue a exposição da certeza do castigo e da futilidade de lutar contra os desígnios de Jeová. Cairão Damasco e Samaria, acontecimento já determinado pelo Altíssimo (4). Assim, Isaías recebe ordens para escrever numa grande placa, em hebraico e aramaico, para que todos o possam ler, o nome Maher-shalal-hash-baz ("apressando-se ao despojo, apressurou-se à presa"). Têm de se reunir testemunhas para autenticar o fato da profecia, para que, chegado o tempo da sua realização, todo o país possa saber que o Senhor, de fato, falou pela boca do Seu profeta (2). Esse nome seria dado ao filho deste, pois, ainda antes de a criança balbuciar as primeiras palavras, a destruição de Damasco e Samaria pelos assírios seria um fato consumado (4). Mas isto não é tudo: Judá também se verá envolvido no desastre que se aproxima, e o castigo do Senhor é bem certo, embora os propósitos mais altos do Deus de Israel não sejam postos de parte (5-8). Só Deus é que deverá ser temido e, se isso acontecer, nenhuma confederação de reis inimigos logrará provocar alarme (9-15). É este o tema da mensagem do profeta e, verificando de forma evidente que essa mensagem é rejeitada, ele tem consciência de que será inútil prosseguir no seu ministério. Isto provoca a sua retirada e, na companhia dos seus discípulos, ele aguarda a manifestação da vontade e salvação do Santo de Israel (16-18).

Um grande volume (1), uma grande placa, estilo de homem, ou, segundo outras traduções, em caracteres comuns. A placa tem de ser grande para que exprima a clareza e simplicidade da mensagem a ser proclamada. A mensagem de Deus ao homem nunca é mascada sob qualquer disfarce que o deforme. Põe-lhe o nome... (3). Quanto ao significado do nome, ver as notas supra. A criança constituiria um sinal do castigo que se avizinhava, bem como do castigo iminente da Síria e das dez tribos. Os despojos de Samaria (4). Samaria foi vencida em 722, dez anos depois da queda de Damasco. As águas de Siloé (6), as mesmas águas que as do tanque de Siloé. O declive pelo qual elas corriam era suave, pelo que passavam sem ruído e sem pressa. Comparar assim estas águas com as do poderoso Eufrates (ver versículo 7n.) era comparar o seu pequeno reino com o reino poderoso da Assíria. Do rio (7), isto é, o Eufrates. A comparação entre esse rio e o povo assírio é muito apropriada, por aquele costumar galgar as margens e inundar os campos em redor. A realidade da presença do Senhor Deus, como Isaías nunca se cansa de sublinhar, é o grande penhor do triunfo das forças da justiça sobre os inimigos de Israel.

>Is 8:9

Alvoroçai-vos (9). O profeta acentua uma vez mais a futilidade da oposição. A soberania da vontade de Jeová é absoluta e completa, e a Sua vontade realizar-se-á. Compare-se o uso do nome Emanuel, no versículo 8, com a frase Deus é conosco, no versículo 10. Não chameis conjuração (12). O sentido desta advertência era que não se deviam aceitar as formas de segurança oferecidas na esfera da diplomacia estrangeira. Só na vontade e proteção de Jeová é que havia segurança e livramento verdadeiramente eternos. Todavia, para aqueles que desobedeciam e se recusavam a aceitar esta proteção divina era impossível fugir à destruição que dimanava da Sua presença, destruição essa muito mais completa do que a provocada por Rezim ou Peca. O aviso era muito simplesmente para não se aceitar o vocabulário e o ponto de vista populares. Pedra de tropeço (14). Note-se que esta afirmação vem citada em Rm 9:33 e 1Pe 2:8.

>Is 8:16

Liga o testemunho (16). Em vista da rejeição das suas palavras pela generalidade do povo, o profeta resolve consagrar-se aos seus discípulos, gravando a mensagem no seu coração e aguardando com paciência os sinais da realização do plano divino. Os meus discípulos (16). Estas palavras mostram que havia em torno do profeta vários homens que pensavam como ele, que aceitavam a sua chefia e os seus conselhos. Os filhos que me deu o Senhor (18). Refere-se, é claro, a Sear-jasub (ver 7.3n.) e Maher-shalal-hash-baz (Is 8:3). Estes nomes proféticos evocavam a misericórdia e o castigo enviado pelo Senhor e, aliados ao próprio nome de Isaías, que significa "Jeová salva", tinham um sentido universal relacionado com os propósitos eternos. Estas palavras aplicam-se assim, ao Messias. Ver He 2:13.

>Is 8:19

2. OUTROS ORÁCULOS SOLTOS (Is 8:19-23). O texto aqui é obscuro em muitos pontos e o seu sentido não se pode determinar com exatidão. Os versículos 19:20 censuram aqueles que se entregavam ao espiritismo e ordenam que se regresse unicamente à Palavra de Deus em busca de orientação e luz. Os versículos 21:22 mostram um homem que atravessa um deserto solitário, mas, por o caminho ser longo, perde a coragem e amaldiçoa Deus e o rei.

A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? (19). Temos aqui uma mensagem para todas as épocas e para todos aqueles que procuram esclarecimento, através do culto do espiritismo, sobre o problema da vida depois da morte. Desse culto jamais se obteve qualquer luz e a essência da fé cristã proíbe expressamente tal busca. Nunca verão a alva (20). Amaldiçoarão ao seu Rei e ao seu Deus (21); isto é, revoltar-se-ão contra a sua sorte, em vez de se sujeitarem humildemente à mão divina. Olhando para cima (21); este versículo encontra-se ligado pelo seu sentido ao versículo que se segue.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Continuar

verbo transitivo Prosseguir o que se começou: continuar uma viagem.
Prolongar: continuar um muro.
Persistir, não cessar.

Falar

verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 8: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E continuou o SENHOR a falar ainda comigo, dizendo:
Isaías 8: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

734 a.C.
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3254
yâçaph
יָסַף
acrescentar, aumentar, tornar a fazer
(And she again)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5750
ʻôwd
עֹוד
novamente
(again)
Substantivo


דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָסַף


(H3254)
yâçaph (yaw-saf')

03254 יסף yacaph

uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

  1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    2. (Nifal)
      1. juntar, juntar-se a
      2. ser reunido a, ser adicionado a
    3. (Hifil)
      1. fazer aumentar, acrescentar
      2. fazer mais, tornar a fazer

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֹוד


(H5750)
ʻôwd (ode)

05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

  1. repetição, continuação adv
  2. ainda, novamente, além disso
    1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
    2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
    3. novamente
    4. ainda, ainda mais, além disso