Enciclopédia de Jeremias 16:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 16: 8

Versão Versículo
ARA Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber.
ARC Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber.
TB Não entrarás na casa do banquete para te sentares com eles a comer e a beber.
HSB וּבֵית־ מִשְׁתֶּ֥ה לֹא־ תָב֖וֹא לָשֶׁ֣בֶת אוֹתָ֑ם לֶאֱכֹ֖ל וְלִשְׁתּֽוֹת׃ ס
BKJ Tu também não irás adentrar a casa de banquete, para sentar-se com eles para comer, e para beber.
LTT Nem entres na casa do banquete de alegria, para te assentares com eles a comer e a beber.
BJ2 Não entres, também, em uma casa em festa para te assentares com eles a comer e a beber.
VULG Et domum convivii non ingrediaris, ut sedeas cum eis, et comedas, et bibas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 16:8

Salmos 26:4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados.
Eclesiastes 7:2 Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração.
Isaías 22:12 E o Senhor, o Senhor dos Exércitos, vos convidará naquele dia ao choro, e ao pranto, e ao rapar da cabeça, e ao cingidouro do cilício.
Jeremias 15:17 Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação.
Amós 6:4 que dormis em camas de marfim, e vos estendeis sobre os vossos leitos, e comeis os cordeiros do rebanho e os bezerros do meio da manada;
Mateus 24:38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
Lucas 17:27 Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos.
I Coríntios 5:11 Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
Efésios 5:11 E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21
E. Tópicos DIVERSOS, Jr 16:1-17.18

Esse agrupamento de textos é um bom exemplo da forma composta e complexa do livro de Jeremias. Nesses dois capítulos há uma mistura de vinhetas pessoais, acusações proféticas e predições, esperança para o futuro e duas orações. Alguns desses trechos têm apenas uma relação casual com os outros, mas todos se amoldam apropriadamente sob o tema "Confissões e Predições".

1. A Perda Pessoal do Profeta (16:1-9)

Jeremias, cuja natureza sensível e afável anelava por companheirismo e rela-cionamento social, está agora proibido de desfrutar dessas coisas. Ele está isolado dos seus companheiros, uma figura solitária contra um céu sombrio. Deus lhe nega o conforto do lar e da família: Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar (2). Jeremias é o único dos profetas que foi proibido de casar. Mas há tragédias maiores do que a solidão. O profeta foi instruído a transmi-tir a seguinte mensagem acerca dos filhos e das filhas que nasceram naquele lugar [...] acerca de suas mães [...] e de seus pais: Todos eles morrerão de enfermidades dolorosas (3-4).

Jeremias foi então proibido de ir à casa do luto (5). Isso ia estritamente contra o costume da época, e podia servir como uma lição objetiva para o povo. Tratava-se de um sinal de que a destruição futura seria tão grande que os ritos e cerimônias para os mortos não seriam oficiados. Os cadáveres não seriam sepultados; não haveria lamentação, nem por eles se raparão os cabelos (6) ; nenhum copo de consolação (7) seria oferecido. Uma tradução alternativa para os versículos 6-7 pode ajudar na compreensão desse texto:

Tanto grandes como pequenos morrerão nesta terra; não serão sepultados nem se pranteará por eles;

não se farão incisões nem se rapará a cabeça por causa deles.

Ninguém oferecerá comida para fortalecer os que pranteiam pelos mortos; ninguém dará de beber do cálice da consolação nem mesmo pelo pai ou pela mãe (NVI).8

Para um judeu esse era o quadro mais sombrio que se poderia pintar.

A proibição final se referia à casa do banquete (8). Isso era um sinal de que todas as coisas agradáveis logo seriam removidas. Não haveria mais os sons alegres das festas de casamento. A voz do esposo, e a voz da esposa (9) cessariam. Somente o silêncio da morte prevaleceria sobre a antiga cidade alegre.

2. O Significado do Destino de Judá (16:10-21)

O profeta é avisado que o povo desejará saber os motivos do severo castigo de Deus. O significado do destino de Judá é encontrado na resposta que ele é instruído a dar.

  1. A teimosia de um coração perverso (Jr 16:10-13,16-18). Em sua resposta às indaga-ções do povo, Jeremias deixa claro que a destruição da nação se deve à disposição mental do próprio povo: Eis que cada um de vós anda após o propósito (teimosia) do seu malvado coração (12). A expressão "propósito do seu malvado coração" é mencionada oito vezes' no livro de Jeremias. Essas palavras evidentemente referem-se ao estado mental que era característico do povo. Essa disposição manifesta-se por meio de um ressentimento em relação à autoridade — uma determinação que visava satisfazer os próprios desejos independentemente do custo. Esse temperamento era característico dos pais, mas tinha se tornado ainda mais firmemente inculcado nos corações dos homens dos dias de Jeremias. Embora Judá e Jerusalém soubessem que seus pais tinham sofri-do sérios castigos por causa do pecado, as pessoas continuavam tendo a audácia de desa-fiar a Deus. Na verdade, eles agora tinham se tornado impudentes em seu pecar e inten-cionais em sua teimosia.

Esse espírito "sem lei" se opunha a todas as ofertas graciosas de Deus. Costumes sociais, padrões culturais e desejos naturais tinham se cristalizado na direção do mal e do vil. Nada, a não ser uma completa catástrofe, poderia mudar esse padrão ou quebrar o modelo. Por isso, o exílio era inevitável: Portanto, lançar-vos-ei fora desta terra [...] não usarei de misericórdia convosco (13).

A intenção de Deus de abalar a estrutura de uma civilização ímpia é confirmada nos versículos 16:18. Aqui Ele mostra que o processo de abalo será realizado com uma eficácia ponderada: Eis que mandarei muitos pescadores [...] e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão sobre todo monte (16). Nenhuma pedra ficará sem ser virada para desentocá-los e enviá-los para o castigo. Além disso, os seus caminhos [...] não se escondem perante a minha face (17) [...] e retribuirei em dobro a sua maldade (18).

  1. A predição de um novo êxodo (16:14-15). Esses versículos não têm uma conexão clara com os versículos precedentes ou subseqüentes. Eles expressam esperança, enquanto o material anterior e posterior é muito sombrio. Alguns estudiosos acreditam que esses versículos estão fora de ordem, porque aparecem novamente em Jr 23:7-8, em que se enqua-dram melhor no contexto. Eles penetram aqui como um feixe de luz no meio da mais profunda escuridão. Pode ser que esses versículos estejam sendo colocados aqui para alivi-ar a calamidade que os versículos 10:13-16-18 passam à nação. No entanto, da maneira como são registrados aqui, eles contêm a predição de um "novo êxodo". Não se falará mais:
  2. SENHOR [...] fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas [...] o SENHOR [...] fez subir os filhos de Israel da terra do Norte (14-15). Dessa vez será um êxodo do país do Norte, i.e., do exílio. Esses versículos ressaltam o fato de que além do juízo haverá um retorno — um novo começo. Um novo vaso será formado do barro quebrado (cf. Jr 18:1-10).

c) A justificação da ira de Deus (Jr 16:19-21). Essa passagem é uma declaração esplendorosa de fé no Deus vivo. O profeta acredita firmemente que a severidade divina no trato com Judá será vindicada no futuro.' Ele vislumbra um dia em que os gentios se converterão e dirão ao povo de Deus: Nossos pais herdaram só mentiras (idolatria, 19). Eles reconhecerão a inutilidade dos ídolos e adorarão o Deus verdadeiro. Que mo-mento de vergonha isso será para Judá, que se apegou tão estupidamente a esses mes-mos falsos ídolos! Deus afirma, em seguida, quanto aos gentios: e saberão que o meu nome é SENHOR (21), i.e., que EU SOU QUEM EU SOU, O Eterno, o Deus vivo! Naquele dia Judá verá que Deus lidou de maneira justa com ela em cada situação.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21
*

16.1—17.18 Jeremias foi proibido de casar-se e de tomar parte nas outras atividades normais, como sinal do julgamento vindouro (cap. 16). Um agudo contraste é traçado entre os destinos daqueles que confiavam no homem e daqueles que confiavam em Deus (17.1-18).

* 16:2

Não tomarás mulher. A proibição está relacionada exclusivamente com o papel de Jeremias como profeta sobre a sorte de Judá (1Co 7:26). Jeremias morreria sem filhos, um sinal de que não havia futuro imediato para Judá.

* 16:4

A espada e a fome os consumirão. Ver nota em 14.2.

* 16:8

Nem entres na casa do banquete. Depois do v. 2 e do v. 5 há ainda uma terceira proibição simbólica.

* 16:9

farei cessar... o canto do noivo e o da noiva. Ver também 7.34. Tais sons são típicos dos tempos de paz e esperança (Mt 24:38,39; contrastar com 33.10,11).

* 16:12

fizestes pior do que vossos pais. Embora a presente geração compartilhe da culpa com seus antepassados (14.20), ela é responsável por seus próprios pecados (31.29,30; Ez 18:2-4).

* 16:13

lançar-vos-ei fora desta terra. Em outras palavras, Deus os enviaria para o exílio (ver Dt 28:36,64).

onde servireis a outros deuses. Com um castigo apropriado ao crime eles finalmente descobririam que esses deuses não trazem qualquer benefício.

* 16:16

pescadores... caçadores. Judá é aqui retratada como a presa do Senhor.

sobre todos os montes... até nas fendas das rochas. Não haverá como eles escaparem (23.24; Is 2:19).

* 16:17

os meus olhos estão sobre todos. Ver "Deus Vê e Conhece: Onisciência Divina", índice.

* 16:21

saberão que o meu nome é SENHOR. Conhecer o nome do Senhor aqui, significa reconhecer sua autoridade e poder, através de seus atos de juízo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21
16.1-17.18 Esta seção descreve o dia de desastre que se aproximava. Começa mostrando a solidão do Jeremías. É um emparelha social devido a suas duras mensagens e a seu estilo de vida celibatário. Não devia casar-se, nem ter filhos, nem tomar parte em funerais nem banquetes. Esta seção conclui com outra súplica para evitar o julgamento do voltar-se para Deus. Entretanto, o povo não fez caso às palavras do Jeremías e a primeira onda de destruição veio quase imediatamente, em 605 a.C. (2Rs 24:8-12). A segunda veio em 597 a.C. e Judá ficou totalmente destruída em 586 a.C.

16.5-7 Na cultura do Jeremías era inconcebível não mostrar a dor publicamente. A ausência de duelo indicava quão completa seria a devastação do povo. Morreriam tantos que seria impossível celebrar rituais de duelo para todos.

16.8-13 Ao Jeremías lhe pediu que não participasse de festas nem outras atividades alegres a fim de expressar quão a sério Deus tomava o pecado da nação. Em ambos os casos (não manifestar em público sua dor ou gozo) a vida do Jeremías era para chamar a atenção e ilustrar a verdade de Deus. Às vezes pensamos que a única maneira de comunicação é falar ou ensinar, mas Deus pode usar uma ampla variedade de feitos para nos dar sua mensagem. Use sua criatividade.

16:14, 15 O livro do Exodo narra o milagroso resgate que Deus levou a cabo para seu povo liberando os da escravidão egípcia (Exodo 1-15). A volta do povo do cativeiro ia ser tão transcendental que seria até mais importante que o êxodo do Egito. Apesar da grande obstinação de seu povo, Deus mostraria uma vez mais sua grande misericórdia.

16:17 Os meninos pequenos pensam que se não nos virem, não podemos vê-los eles. O povo do Israel pôde desejar que com solo fechar os olhos se ocultasse de Deus. Apesar de que fecharam seus olhos a seus caminhos de maldade, seus pecados sem dúvida não ficaram ocultos ante Deus. Não se pode enganar ao que o vê tudo. Tem alguma atitude pecaminosa ou cometeu algum pecado que espera que Deus não note? O conhece tudo. O primeiro passo para o arrependimento é reconhecer que Deus conhece nossos pecados.

16:19 Nesta oração, Jeremías se aproxima de Deus com três nomes descritivos: fortaleza, força e refúgio. Cada um nos dá uma visão um pouco diferente de como Jeremías experimentou a presença de Deus, e a sua vez é uma descrição de segurança e amparo. Permita que Deus seja sua fortaleza quando os inimigos venham em seu contrário, sua força quando se sentir débil e seu refúgio quando precisar apartar-se das pressões da vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21

INSTRUÇÕES H. pessoal para problemático TIMES (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21
16.1 Profecias da última metade do reinado de Jeoaquim, 604-597 a.C.
16.2 O mandamento para não se casar é comum na experiência israelita, visto que, entre os israelitas, era aspiração geral do povo que se levasse avante a nome da família e se herdasse os direitos de propriedade da mesma. Assim sendo, Jeremias tornou-se uma vívida e objetiva lição sobre a futilidade de se ter família em tal época.
16.4 Enfermidades. Doenças mortais: morte por doença ou sofrimento; morte por qualquer espécie de sofrimento. A negligência para com os mortos é sinal de que não haverá nenhum ente querido em condições de lhes prestar as últimas homenagens.

16.5 Lamentar os que morrem sob a maldição divina, será considerado como rebelião da parte de Jeremias contra o justo decreto de Deus.
16.6 Prantearão. Os agudos e penetrantes gritos de tristeza, encorajados por carpideiras e profissionais; muito comum no oriente. Incisões. Golpear o próprio corpo em sinal de lamentação (vd. 41.5). Raparão as cabeças. Outro sinal de luto. Era costume rapar-se a cabeça na parte frontal da testa. Essas duas maneiras de procedimento eram métodos manifestando intensa tristeza, usadas pelo povo da terra, mas proibidas aos hebreus, como tradições pagãs (Lv 19:28; Dt 14:1. Vd. também Jl 8:10; Mq 1:16).

16.7 Os lamentadores geralmente jejuavam, mas depois do primeiro choque de tristeza, amigos, simpatizantes traziam pão e vinho para encorajar os enlutados a comerem e beberem (2Sm 1:12; 2Sm 3:35; 2Sm 12:17). Copo de consolação. O primeiro vinho tomado após o sepultamento do falecido. Provavelmente na noite do dia após o sepultamento.

16.8 O que para o povo pagão é motivo para festança nunca o poderá ser para o crente.
16.12 Dureza. Vd. nota em 7.24.

16.14,15 Quando Jeová trouxer o povo hebreu de volta à sua terra, o acontecimento será celebrado como um novo Êxodo e, desta vez, não apenas do Egito, mas de "todas as terras”. Essa profecia ainda aguarda cumprimento. Todos reconhecerão que o Êxodo do Egito será ultrapassado por outro Êxodo maior.

16:16-18 Não há refúgio para o Israel impenitente, visto que nada escapa ao conhecimento de Jeová, conseqüentemente Israel não escapará dos seus inimigos. 16:19-21 A conversão dos pagãos (Is 45:20-23; Mq 4:1-33). Os pagãos reconhecerão a futilidade da adoração idólatra, e todas as nações se juntarão na adoração a Jeová (após Ap 13). Nações. Uma reunião de povos, até então ignorantes sobre o verdadeiro, Deus; reconhecê-lo-ão por causa da Sua intervenção inesperada na história de Israel.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21
c) A vida de Jeremias deve ser um sinal encenado (16:1-21). O profeta recebe orientação para agir contra o costume popular e (1) não casar (v. 2-4) porque a morte vai atingir todas as famílias de Jerusalém; (2) não participar dos rituais funerais (v. 5-7), incluindo os costumeiros ferimentos auto-infligidos, o raspar da cabeça e as ofertas de alimentos e de bebidas para marcar a associação contínua com os mortos (v. 7) e o respeito por eles; (3) não participar de ocasiões alegres (v. 8,9), pois essas deixariam de existir. Essa interpretação é mais provável do que a que vê aqui especificamente os sinais da aliança tomados por Cristo para celebrar a sua morte (Lc 22:19-42), ou considera isso simplesmente uma refeição para consolo dos que estão de luto (2Sm 3:35; 2Sm 12:17), pois isso era proibido (Dt 26:14). Mas o povo que até aqui não aprendeu a lição da sua história teria de aprendê-la por meio da dura escola do exílio. A mensagem de esperança sempre desponta no meio da melancolia de Jeremias — aqui prevendo um novo êxodo. No final, a restauração vai incluir gentios e judeus (v. 14,15). Isso não é mera interpolação de um escriba com base em 23.7,8, mas faz parte integral da mensagem do profeta que aponta para o futuro em diversas circunstâncias. v. 21. Esse versículo continua a ameaça dos v. 9-12.

Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.

Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 4 até o 9

4,6,7,9. Estes versículos retratam os resultados da guerra.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 16 do versículo 1 até o 21
c) A sexta mensagem de Jeremias (Jr 16:1-17.18)

O tema desta mensagem é acentuado pela ordem divina dada ao profeta de não se casar. O país será ensombrado pela tragédia, pois o pecado irá recolher a sua seara de castigo inevitável. Não tomarás para ti mulher (Jr 16:2), pois as crianças nascidas em Judá morrerão sem haver quem as sepulte. Morrerão de enfermidades dolorosas (4); à letra, "mortes de doença", isto é, mortes provocadas por doenças debilitantes ou fome. Todos serão devorados pelas aves e pelos animais ferozes. O profeta não se deverá juntar aos pranteadores (5) -literalmente, ao pranto estridente produzido pela dor-aos que se entregam a festejos (8) e à vida doméstica (9). A causa é a idolatria, e o castigo é inevitável, a saber, o exílio (13). Não usarei de misericórdia convosco (13), o que é o cúmulo, sem dúvida, da severidade. Nem lhes darão a beber do copo de consolação (7) possivelmente uma alusão aos banquetes fúnebres que, na sua origem, talvez representassem uma forma de comunhão com os mortos. Do copo de consolação (7), servido nos funerais. Uma terra (13); no hebraico, encontramos o artigo definido, "a terra". O povo não ignorava a terra para onde seria levado. Os vers. 14 e 15 parecem deslocados-talvez interpolação de um escriba exprimindo alegria depois do exílio. Por outro lado, podem constituir um desabafo que alivia a pressão mortal sobre o coração do profeta. Estes vers. repetem-se em Jr 23:7 e seguintes. Prosseguem agora as ameaças dos vers. 9-18 depois da interrupção causada pelos dois vers. 14 e 15. As sombras adensam-se. Como para os peixes e animais, só o cativeiro e a morte aguardam os cidadãos condenados de Jerusalém. Mais tarde, até os pagãos participarão no refúgio em Iavé facultado pela cidade. E esta a fiel expectativa de Jeremias para quando o castigo tiver passado, talvez um paralelo do otimismo compensador dos vers. 14 e 15. Saberão que o Meu nome é o Senhor (21), isto é, Jeová. Pescadores (16); Amós serve-se de uma metáfora semelhante (Jl 4:2); o mesmo fazem Habacuque (Jr 1:15) e Ezequiel (Jr 12:13). Em dobro (18); compare-se com Is 40:2; o significado é "amplamente". Profanaram a minha... herança (18); ao fim e ao cabo, os ídolos eram coisas mortas e, portanto manchavam a terra, herança de Deus.


Dicionário

Assentar

verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

Banquete

substantivo masculino Refeição solene e aparatosa; festim.
Banquete sagrado, a comunhão eucarística.

o banquete, como ato distintoda simples refeição de cada dia, figurava largamente na vida religiosa e social dos hebreus. Dos dias de festa religiosa, em que havia banquetes, se tratará quando se descreverem as diversas Festividades. Havia banquetes em determinadas ocasiões: quando se celebravam casamentos, na ocasião do desmamar do herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da tosquia, etc. Nos funerais eram servidos refrescos, mas não havia coisa alguma que se parecesse com o festim pagão. Faraó e Herodes, segundo lemos nas Sagradas Escrituras, festejavam com banquetes o aniversário do seu nascimento (Gn 40:20Mt 14:6). Que nestes diversos banquetes havia, muitas vezes, vergonhosos exemplos de intemperança, é evidente pela atitude dos profetas, que eram compelidos a censurar os participantes (Ec 10:16is 5:11Jr 35:5). Cantores e dançarinos estavam muitas vezes presentes. Dos banquetes nasceu o mau costume de reuniões só para beber. Quando qualquer pessoa preparava uma festa para os seus amigos, mandava com alguns dias de antecedência um criado com o necessário convite. E na tarde do dia aprazado eram outra vez mandados mensageiros à casa dos convidados, para lhes dizerem que viessem tomar parte no banquete. Este costume acha-se mencionado em S. Lucas 14:7 e versículos seguintes. o pedido para que aqueles indivíduos fossem tomar parte no banquete não era feito pela primeira vez – todos eles já tinham sido convidados e haviam aceitado o convite, e, por conseqüência, estavam comprometidos. A recusa, depois de todas as formalidades, era um grosseiro insulto à pessoa que convidava, e isso merecia castigo. os convidados eram bem recebidos pelo dono da casa, o qual os abraçava e beijava, ou nos lábios, nas mãos, nos joelhos ou nos pés, segundo a categoria do convidado. Era este um costume geral no oriente e comum entre os judeus – por isso Jesus queixou-Se a Simão porque este não o tinha beijado quando entrou (Lc 7:45). os hóspedes, depois de uma jornada, chegando à casa cheios de pó e em mal-estar pela transpiração, tinham por costume lavar-se antes de irem para a mesa. Eram, neste ato, geralmente auxiliados por um criado, e o serviço deste era considerado nada honroso – por esta razão o portador da toalha era uma pessoa inferior. Todavia, o próprio Salvador não hesitou em tomar a Seu cargo este humilhante trabalho, quando quis dar aos Seus discípulos lições de amor e humildade (Jo 13:12). os pratos eram servidos para cada conviva pela pessoa que presidia à mesa (Gn 43:34 – 1 Sm 1.5 – 9.23,24), sendo mandada dupla quantidade de alimento àqueles a quem se queria particularmente honrar. Havia, também, o agradável costume de mandar diretamente do banquete a amigos mais pobres certas porções de comida (Ne 8:10Et 9:19-22). Perfumes e óleos odoríferos eram oferecidos aos hóspedes, e espargidos sobre a cabeça, barba e vestidos. (*veja Refeições, Bebida, Páscoa.)

Banquete Refeição solene em que tomam parte muitos convidados (Gn 19:3); (Lc 5:29). Havia banquetes em várias ocasiões, como, por exemplo, quando se celebravam casamentos, na ocasião de desmamar o herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da TOSQUIA, etc. Cantor es e dançarinos muitas vezes estavam presentes.

Banquete Ver Mesa.

Beber

verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.

Engolir ou ingerir líquido

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Comer

verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 16: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Nem entres na casa do banquete de alegria, para te assentares com eles a comer e a beber.
Jeremias 16: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

609 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4960
mishteh
מִשְׁתֶּה
festa, bebida, banquete
(a feast)
Substantivo
H8354
shâthâh
שָׁתָה
beber
(And he drank)
Verbo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מִשְׁתֶּה


(H4960)
mishteh (mish-teh')

04960 משתה mishteh

procedente de 8354; DITAT - 2477c; n m

  1. festa, bebida, banquete
    1. festa, banquete
    2. bebida

שָׁתָה


(H8354)
shâthâh (shaw-thaw')

08354 שתה shathah

uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

  1. beber
    1. (Qal)
      1. beber
        1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
      2. festejar
    2. (Nifal) ser bebido

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado