Enciclopédia de Jeremias 31:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 31: 30

Versão Versículo
ARA Cada um, porém, será morto pela sua iniquidade; de todo homem que comer uvas verdes os dentes se embotarão.
ARC Mas cada um morrerá pela sua iniquidade: de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.
TB Mas cada um morrerá pela sua iniquidade; todo o homem que comer uvas verdes, a esse é que lhe ficarão botos os dentes.
HSB כִּ֛י אִם־ אִ֥ישׁ בַּעֲוֺנ֖וֹ יָמ֑וּת כָּל־ הָֽאָדָ֛ם הָאֹכֵ֥ל הַבֹּ֖סֶר תִּקְהֶ֥ינָה שִׁנָּֽיו׃ ס
BKJ Porém cada um morrerá por sua própria iniquidade; cada homem que come a uva azeda, os seus dentes se enfraquecerão.
LTT Mas cada homem morrerá pela sua própria iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão ①.
BJ2 Mas cada um morrerá por sua própria falta. Todo homem que tenha comido uvas verdes terá seus dentes embotados.
VULG Sed unusquisque in iniquitate sua morietur : omnis homo qui comederit uvam acerbam, obstupescent dentes ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 31:30

Deuteronômio 24:16 Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos, pelos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado.
Isaías 3:11 Ai do ímpio! Mal lhe irá, porque a recompensa das suas mãos se lhe dará.
Ezequiel 3:18 Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Ezequiel 3:24 Então, entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé, e falou comigo, e me disse: Entra, encerra-te dentro da tua casa.
Ezequiel 18:4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
Ezequiel 18:20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Ezequiel 33:8 Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão.
Ezequiel 33:13 Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não virão em memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá.
Ezequiel 33:18 Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniquidade, morrerá nela.
Gálatas 6:5 Porque cada qual levará a sua própria carga.
Gálatas 6:7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Tiago 1:15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"dente embotar": se tornar áspero, sem a sensação apropriada, e como que sem gume.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jr 31:30
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:1-8


1. Jesus entrou numa barca, atravessou para o outro lado e foi para sua cidade.


2. E trouxeram-lhe um paralítico em maca. Vendo Jesus a confiança deles, disse ao paralítico: "Tem ânimo, filho; teus erros foram resgatados".


3. Ora, alguns escribas disseram consigo: "Esse homem blasfema".


4. Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: "Por que pensais coisas más em vossos corações?


5. Pois que é mais fácil? dizer: foram resgatados teus erros, ou dizer: levanta-te e caminha?


6. Ora, para que saibais que o filho do homem tem, sobre a Terra, poder para resgatar os erros" - disse ao paralítico - "levanta-te, toma tua maca e vai para tua casa".


7. E ele levantou-se e foi para sua casa.


8. Vendo isso, as multidões temeram e glorificaram a Deus, que dera tal poder aos homens.


MC 2:1-12


31. Alguns dias depois, foi de novo Jesus a Cafarnaum, e soube-se que ele estava em casa.


32. Muitos afluíram ali, a ponto de já não haver lugar nem junto à porta; e ele lhes falava a Palavra.


33. E trouxeram-lhe um paralítico carregado por quatro homens.


34. E não podendo chegar a ele através da multidão, destelharam o teto no lugar em que ele estava e, feita uma abertura, arriaram o estrado em que jazia o paralítico.


35. Vendo Jesus a confiança deles, disse ao paralítico: "Filho, teus erros foram resgatados".


36. Estavam, porém, sentados ali alguns escribas que raciocinavam em seus Corações:


37. "Por quê este profere blasfêmias? quem pode resgatar erros senão só um (que é) Deus"?


38. Mas Jesus, percebendo logo em seu Espírito que eles assim raciocinavam dentro de si, perguntou-lhes: "Por quê raciocinais sobre estas coisas em vossos corações?


39. Que é mais fácil? dizer ao paralítico: foram resgatados teus erros? ou dizer: levanta-te, toma teu estrado


40. Ora, para que saibais que o filho do homem tem, sobre a Terra, o poder de resgatar erros" - disse ao paralítico


41. "A ti te digo: levanta-te, toma teu estrado e vai para tua casa".


42. Então no mesmo instante levantou-se ele, e tomando seu estrado retirou-se à vista de todos; de modo que todos ficaram atônitos e glorificavam a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante"! erros" - disse ao hemiplégico - "A ti te digo, levantate, toma tua maca e vai para tua casa".


LC 5:17-26


17. E ocorreu num daqueles dias em que ele estava ensinando, e achavam-se sentados perto nele fariseus e doutores da lei vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e a força do Senhor estava nele para curá-los.


18. Vieram uns homens, trazendo na maca um hemiplégico e procuravam introduzilo e pô-lo diante de Jesus.


19. Não achando por onde introduzilo através da multidão, subiram ao terraço e, por entre os tijolos, o desceram na maca para o meio de todos, diante de Jesus.


20. E vendo este a confiança deles, disse: "Homem, teus erros foram resgatados".


21. Começaram os escribas e os fariseus a raciocinar, dizendo: "Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode resgatar erros senão só um (que é) Deus"?


22. Mas Jesus, percebendo-lhes os raciocínios, disse-lhes: "Que raciocinais vossos corações?


23. Que é mais fácil? dizer: teus erros foram resgatados? ou dizer: levanta-te e caminha?


24. Ora, para que saibais que o filho do homem tem sobre a Terra poder para resgatar e caminha?


25. Imediatamente levantou-se, diante deles, tomou a maca em que jazia e partiu para sua casa, glorificando a Deus.


26. Todos ficaram atônitos, glorificaram a Deus e encheramse de temor, dizendo: "Hoje vimos coisas extraordinárias"!


Mateus coloca essa cura depois da viagem a Gadara (Marcos antes dela) e depois do Sermão do Monte (Lucas antes dele). Sabemos, porém, que não havia preocupação da cronologia dos fatos, pois os evangelistas procuravam apenas transmitir às gerações porvindouras os ensinamentos profundos de Jesus, intencionalmente ocultos no véu da letra, exatamente para que cada um neles bebesse somente aquilo que sua capacidade pudesse suportar.


Em Mateus aparece a anotação de que JESUS foi à "sua cidade". Embora nessa época ainda não estivesse residindo há um ano, o que lhe daria direito de ser "filho da cidade", contudo deve ter ficado no ouvido do autor a expressão, já que o Evangelho foi escrito muito tempo depois.


O ambiente da cena é mais minucioso em Marcos e Lucas: a casa cheia de gente, que extravasava da sala para o alrendre, amontoando-se mais na porta. Jesus a falar, sentindo em si, como está dito pelo médico, "a força do Senhor para curar". A expressão é sintomática, sobretudo quando expressa por um médico. Essa "força do Senhor" talvez manifeste o excesso de fluídos magnéticos prontos a exteriorizarse (coisa que ocorre até independente da vontade ou do conhecimento da criatura, tal como sucedeu com a "hemorroíssa". MC 5:30, Lc- 8:45).


Ao chegarem os quatro amigos a carregar um paralítico (Lucas não emprega o termo popular "paralítico", mas o técnico, no particípio, correspondente a "hemiplégico"), encontraram a entrada totalmente bloqueada, com as atenções dos circunstantes voltadas para dentro, a fim de não perderem uma palavra.


A resolução é instantânea: enveredam pela escada lateral externa, que conduz ao terraço, como em quase todas as casas da Palestina. Terraço plano, construído com traves de madeira, cruzadas largamente, e sobre elas quadrados chatos de terra cozida ("telhas") - Estas são afastadas e, pelo espaço assim conseguido, o leito foi descido com cordas até diante de Jesus.


Este dirige-se ao enfermo, animando-o e usando, para chamá-lo, o termo de carinho que os pais usavam com os filhos: τέиνον.
Vem então o reconhecimento oficial de que o carma havia sido esgotado άφέωνται, no perfeito dóricoj ônico, e não no presente, nos três evangelistas e em todos os manuscritos, o que afasta a hipótese de não obstante, as traduções o reproduzem sempre pelo presente... Assim, a expressão άφέωνται σοί αί άµαρτίαι σου exprime exatamente: "foram resgatados teus erros", ou, na linguagem moderna: "está liquidado teu carma".
Dissemos, na pág. 51 do vol. 1, que a frase έν άφέσει άµαρτιών αύτώ

ν significava "na rejeição ou expuls ão dos próprios erros". Continuando nossas meditações, chegamos hoje à conclusão de que essa rejeição dos erros" se refere ao resgate do carma. Não basta rejeitá-los pela vontade, nem tampouco deixar de praticá-los de agora em diante. O indispensável é RESGATÁ-LOS, de acordo com a Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma) plenamente válida no trecho que comentamos, quando Jesus declara que o sofrimento da paralisia já resgatou os erros do paciente, já o libertou do carma.


A Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma), "cada um receberá de acordo com suas obras", está repetida à saciedade no Antigo e Novo Testamento, em pelo menos 30 passos, vejam-se os passos: DT 7:9-10; DT 24:16; 2RS 14-6; 2CR. 25:4; JÓ 34:11; Salmo, 28:4; 62:12; PV 12:14;


24:12; 24:29; Isaias, 3:11; JR 31:29-30; Lament. 3:64, EZ 18:1-32; EZ 35:20; Ecles 15:15; MT 3:10;


7:19; 16:27; 18:8-9; Rom 2:6; 1CO 3:14; 2CO 5:10; 2CO 9:6; 2CO 11:15; MT 3:10; MT 7:19; MT 16:27; MT 18:8-9;


RM 2:6; 1CO 3:14; 2CO 5:10; 2CO 9:6; 2CO 11:15; Gal. 6:4; EF 6:8; CL 3:25; 2TM 4:14; 1PE 1:17;


Tiago, 2:24; AP 2:23; AP 20:12 e AP 22:12.


Não é, pois, a Lei do Carma uma "invenção" moderna, mas uma verdade revelada em todo o decorrer das Escrituras.


Quanto à convicção de que as enfermidades de uma existência são o resultado de erros cometidos na mesma ou em existência anterior, também as Escrituras nos dão frequentes ensinamentos, bastando citar: "eu era um menino de boa índole, coube-me em sorte uma alma boa, ou melhor, sendo bom, entrei num corpo sem defeitos" (Sab. 15:19-20); e ainda: "pensais que esses galileus (que foram sacrificaSABEDORIA DO EVANGELHO dos por Pilatos) eram os maiores transgressores da Galileia e por isso sofreram essas coisas? Eu vos digo: NÃO. Mas enquanto não vos reformeis, todos sereis castigados dessa maneira" (LC 13:2-3); e mais, em JO 9:2, quando por ocasião do cego de nascença "foi ele que pecou (e só poderia tê-lo feito em existência anterior) ou seus pais"?; e outra vez: "se tua mão ou teu pé ... ou teu olho te são pedra de tropeço, corta-os e lança-os de ti: melhor te é entrares NA VIDA, manco, aleijado e cego" ... (MT 18:8-9); ora, ninguém suporá que na vida espiritual haverá aleijões: é evidente que se trata de entrar na VIDA TERRENA aleijado e cego, o que, explica esses defeitos nos recém-nascidos.


Fora das Escrituras: SIPHRA, ao comentar LV 14:15 diz que a lepra e o castigo da má língua, à qual, porém, SABBATH (33b) atribui como efeito a difteria. O Talmud (em Tianith, 16a) diz claramente: "só o arrependimento não basta, se não houver mudança de vida". E no Sanhedrim (90a): "Todos os julgamentos do Santo Único (bendito seja!) tem por base: tal ato, tal retribuição".


Era, portanto, generalizada (e correta) a crença de que a doença constituía o resultado cármico de erro, praticados na mesma vida ou em vida anterior, tanto que Rabbi Alexandrai escreveu: "o doente não se ergue de sua enfermidade, senão quando Deus lhe haja perdoado seus pecados, pois está escrito: ’é Ele que perdoa todos os pecados e cura todas as doenças’ (Salmo 103:3)". Estão certos Strack e Billerbeck quando escrevem em seu "Comentário sobre o Novo Testamento segundo o Talmud" (tomo 1, pág.


495): "têm razão os anotadores do Talmud quando concluem: perdão primeiro, cura depois".


Os escribas (e Lucas acrescenta os "doutores" da Galileia, da Judeia e Jerusalém) acreditavam nesse" perdão", nessa declaração autorizada de "carma liquidado" ou "resgate concluído", mas julgavam só Deus pudesse fazê-lo. Daí o pensamento que se projetou de seus cérebros em formas mentais: "esse (homem) blasfema"! O pensamento, confirma-o Jesus mais uma vez, proveio do coração. Não o diz simplesmente porque os israelitas "acreditavam que a sede da mente estivesse no coração (cfr. Dhorme, L’emploi métaphorrique des noms de parties du corps, pág. 122), mas porque, na realidade, é DO CORAÇÃO que provém os pensamentos, já que o coração é sede da mente (origem dos pensamentos) ao passo que o cérebro é a sede do intelecto (que analisa e raciocina). Jamais podemos acreditar que Jesus pudesse ter ensinado errado, só para conformar-se ou não contrariar uma "ignorância" da época: o Mestre só podia ensinar CERTO, porque sabia o que dizia. Podia conformar-se com o vocabulário de sua época, mas não com erros.


Jesus, entretanto, em Quem, mais do que em qualquer outro, brilhava conscientemente a Centelha Divina, que agia em todo o Seu esplendor e potencialidade, demonstra-lhes outro poder, ainda não desenvolvido nos homens comuns: o de LER os pensamentos. E declara abertamente que o faz, numa demonstra ção de poder: "por que pensais coisas más em vossos corações"? E a seguir, coloca-os num dilema, difícil de solucionar: "que é mais fácil"? A cena é descrita pelos três evangelistas com a mesma vivacidade, contendo um anacoluto violento, natural na linguagem falada, mas forçado na linguagem escrita. Todavia, o testemunho tríplice prova a absoluta fidelidade à cena.


’Levanta-te". O levantar-se atesta a cura de alguém que viera carregado por 4 homens. Não satisfeito, Jesus leva a demonstração (sêmeion) de Seu poder ao máximo. Levantar-se, apenas, poderia parecer um passe de sugestão. Mas, quase com ironia, vem a segunda parte: "carrega tua maca, e regressa a casa". Tudo isso, sem sequer tocá-lo; simples ordens verbais. Daí o grupo de pessoas que assistia à cena ter ficado estupefato e, após o espanto, ter louvado a Deus pelo Poder que conferia a um homem.


Ainda uma vez, como já o fizera com Nicodemos em particular, Jesus aplica a si, agora publicamente, o título de "Filho do Homem" (em hebraico bar’enascha e em aramaico bar nasha), que já foi explicado (vol. 1, pág 154/155).


A expressão "coisas extraordinárias" (parádoxa) é termo próprio de Lucas. O adjetivo "atônito" corresponde a échstasis, literalmente’ "extáticos", ou seja, "fora de si".


Mas há ensinamentos mais profundos.


Muitas criaturas (personalidades) tornam-se paralíticas ou hemiplégicas na estrada evolutiva, por estarem presas ao passado de erros. Embora os sofrimentos lhes estejam resgatando, ou já hajam resgatado, o carma, calculam que muito lhes falta. Param, então, aguardando uma palavra superior a fim de prosseguir. Típico o exemplo desse paralítico que, ao tomar contato com o Cristo, é por ele tratado carinhosamente, com a declaração de que deve readquirir o entusiasmo da jornada, pois seu carma havia terminado.


Observemos a lição em alguns pormenores. O paralítico está estacionado na evolução por desânimo, sem saber nem poder mover-se. Quatro amigos o conduzem, na qualidade de "guias". Não podem penetrar pela porta normal, das sensações e emoções, a trilha palmilhada pela multidão de ritualistas e religiosos comuns, porque aí a massa se acotovela e impede a passagem. Todos aí querem buscar o Cristo para conseguir "milagres". Então os "guias" sobem mais um pouco pela "escada externa" (fora das religiões dogmáticas) e encontram o caminho certo: abrem um vão "no teto" (no cérebro, pela compreensão dos ensinamentos verdadeiros) e o fazem merguhar no coração, onde ele ficará diante do Cristo Interno, na Consciência Cósmica.

Os companheiros de jornada percebem o caminho novo e diferente, e rebelam-se intimamente, porque, no nível evolutivo em que se acham, não lhes é possível entender um caminho diferente do seu. E lançam "excomunhão" sobre o próprio Cristo que age com o paralítico. O Mestre não se perturba e demonstra, por fatos concretos e irrecusáveis, que esse é o caminho (os fatos psíquicos enchem milhares de páginas de livros em todos os idiomas, mas os "escribas" e os "doutores" das diversas confissões religiosas e científicas continuam a querer ignorá-los, a excomungar o Cristo, chamando-o "diabo", porque age sem ser por intermédio deles; e procuram destruir, unidos aos profanos - "herodianos" essa força crística que opera sábia e livremente).


Ao paralítico cabe uma só providência daí por diante: erguer-se reanimado, tomar seu leito (seu corpo) e regressar para sua casa (para o ambiente espiritual que lhe é próprio), sem dar ouvidos aos murmúrios dos despeitados e ignorantes dessas coisas. É o que ele faz. E essa subida espiritual é realizada COMO PROVA de que o Cristo Interno tem razão. Mas, apesar disso, os "doutores" e os "sacerdotes" não aceitam essa sabedoria nem essa santidade, porque não floresceram segundo os "modelos" que eles estabeleceram, e porque não proliferaram no "jardim fechado" que eles mantêm, controlam e dominam.


Mas, que importa isso ao "paralítico"? Ele segue seu caminho "glorificando a Deus", juntamente com todos os que são sinceros discípulos do Cristo.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
  1. Os Propósitos de Deus Implacavelmente Executados (Jr 30:23-31.
    1)

Nesta passagem, o poder (energia, talvez Espírito) de Deus é semelhante à tormen-ta (23; tempestade implacável), que cumpre os desígnios do seu coração (24). Ele não diminuirá o seu ímpeto até que

1) o mal tenha sido completamente castigado e

2) todas as gerações de Israel (Jr 31:1) reconheçam seu senhorio. O termo no fim dos dias (30,24) soa como se o tempo estivesse distante, mas, fosse certo.

C. A RESTAURAÇÃO ASSEGURADA, Jr 31:2-40

Neste capítulo, o cântico triunfal de Israel sobe a lugares ainda mais elevados. Os versículos 2:22 tratam, em grande parte, do Reino do Norte; os versículos 23:26 tratam principalmente do Reino do Sul; e os versículos 27:40 dos dois reinos. O Senhor procura assegurar ao seu povo que a restauração dele é certa. Essa restauração é assegurada pelo

1) amor eterno de Deus,

2) pelo voltar para casa — cheio de alegria,

3) pelo conforto a Raquel,

4) pela restauração de Judá,

5) pelo restabelecimento de um reino unido e
6) pela instituição de uma nova aliança.

  1. O Amor Eterno de Deus (31:2-6)

O amor de Deus, manifestando-se em graça (favor divino), tinha auxiliado os israelitas quando chegaram do Egito, e tinha dado a eles descanso em Canaã. Essa mes-ma graça continua operando agora em favor daqueles que vivem no deserto (2) do exílio. Assim, o amor de Deus permaneceu imutável em relação ao seu povo ao longo dos séculos. Com amor eterno te amei (3).

A benignidade ("fidelidade", RSV) de Deus tem operado a favor de Israel de milha-res de maneiras diferentes. Ele os tem atraído por meio de angústia e bondade, disper-sando e reunindo-os. Isso ensina que o amor eterno de Deus "envolve tanto tragédias quanto triunfo, e [...] toda dor e sofrimento estão, de alguma forma, dentro do campo de ação desse amor".9

O fato de que Deus ainda ama Israel pode ser visto como sinal de que há esperança para a restauração além do julgamento: Ainda te edificarei (4). Essa restauração in-clui plantio e colheita, descanso e segurança, riso e festa (4-5). A adoração pura (6) tam-bém será um ingrediente dessa cena idílica. Levantai-vos, e subamos a Sião, ao SE-NHOR, nosso Deus.

Esses versículos revelam que Jeremias não era um indivíduo deprimido ou mal-humorado, mas alguém que poderia ter desfrutado o lado mais ensolarado da vida se as circunstâncias tivessem sido diferentes.

  1. Um Retorno alegre para Casa (Jr 31:7-14)

Jeremias pede para o povo exultar (gritar) de alegria e proclamar (7) as notícias da volta gloriosa para casa dos cativos de Israel: Eis que os trarei da terra no Norte e [...] das extremidades (8), i.e.: "dos confins da terra" (NVI). O tempo pode interferir, mas a palavra do Senhor é como se já tivesse acontecido. Quais são os ingredientes dessa proclamação alegre?
a) A ternura de Deus é revelada pela forma de Ele os conduzir para casa. Ele reúne os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto (8). Ele gentilmente os conduz por ribeiros de água (9) e por um caminho plano em que não tropeçarão. b) Vemos que esse Deus tem o coração de um pai pela sua atitude em rela-ção a Efraim, seu primogênito.' c) O cuidado de Deus é descortinado pela proclama-ção às nações e ilhas (inimigos de Israel) de que, embora Deus tenha espalhado a Isra-el (10), Ele não se esqueceu de congregá-los novamente. d) A força restauradora de Deus é revelada pelo fato de redimir Jacó (11) de mãos poderosas demais para ele. e) A bonda-de de Deus é vista em todas as coisas maravilhosas que Ele faz por eles; eles exultarão novamente na altura de Sião (12) ; as duas nações se unirão (Is 60:5) e florescerão como um jardim regado. f) Os recursos de Deus se manifestam ao supri-los abundantemen-te com trigo, mosto e azeite. g) O conforto de Deus é revelado na felicidade que eles possuirão. Seu pranto se tornará em alegria (13). Eles nunca mais andarão tristes (12). O regozijo será a regra do novo dia.

  1. Conforto para Raquel (Jr 31:15-22)

Estas palavras são dirigidas a Raquel (15), a avó de Efraim e Manassés. Efraim era a principal tribo do Reino do Norte; por conseguinte, Israel é, às vezes, chamado de Efraim, e Raquel é às vezes denominada como ancestral materna das tribos do norte. Ela é descrita aqui como alguém que está muito aflita com a partida dos filhos para o exílio. Ramá (altura) era um ponto alto na fronteira entre os reinos do Norte e do Sul. Essa voz que chorava podia ser ouvida a uma grande distância. Também se dizia que Ramá foi o lugar de encontro dos exilados na deportação para a Babilônia nos dias de Jeremias (veja comentário em 40:1-6). A tradição diz que Raquel morreu perto de Ramá (1 Sm 10.2), embora o local do túmulo de Raquel fique próximo de Belém.

Deus fala a Raquel e ordena que reprima a voz de choro (16). Seus filhos certa-mente voltarão ao seu próprio país, e há esperanças, no derradeiro fim (17; futuro). Os versículos 18:19 contêm um relato do arrependimento de Efraim, que parece honesto e sincero. Embora Efraim (20) tenha sido um filho errante e necessitasse ser castigado, o coração amoroso de Deus espera ansiosamente pelo seu retorno. Agora, visto que se arrependeu, Deus certamente terá misericórdia dele. Golpear a coxa (19) era um gesto de luto. Por isso, se comove [...] o meu coração (entranhas; v. 20) significa: "Minhas emoções estão afetadas".

Os versículos 21:22 são de difícil interpretação. Jeremias está falando de Efraim [...] um filho precioso (20) e subitamente se dirige à virgem de Israel (21). Embora os termos tenham sido usados anteriormente, essa é uma mudança abrupta. No versículo 21, ressalta-se a certeza do retorno do cativeiro. A virgem de Israel é estimulada a anunciar uma festa antecipada para erguer marcos e sinais na estrada a fim de orien-tar os exilados que estão voltando para casa. Na última parte do versículo 22 lemos que Deus criou uma coisa nova na terra: uma mulher cercará um varão, talvez no sentido de apegar-se ao seu amado, como Israel se apegará ao Senhor naquele dia (Berkeley, nota de rodapé). A maioria dos estudiosos conclui que estamos diante de um provérbio aqui, cujo significado se perdeu.

  1. A Restauração de Judá (Jr 31:23-26)

O povo de Deus recebe a promessa de livramento e salvação na restauração. A terra de Judá (23) e suas cidades serão novamente habitadas. O peso da declaração, no entanto, está no sentido de a religião pura ser mais uma vez praticada na terra: O SE-NHOR te abençoe, ó morada de justiça, ó monte de santidade! Isto é compreensível pelo fato de a religião corrupta ter sido a causa principal do seu cativeiro. Condições idílicas prevalecerão quando Judá (24) retornar para a sua terra natal. Lemos acerca de paz e harmonia, em que "tanto os lavradores como os que conduzem os rebanhos" (NVI) viverão alegremente juntos. A alma cansada (25) encontrará descanso, e corações en-tristecidos encontrarão conforto abundante. Prevalecerão condições completamente no-vas, lembrando-nos da época dourada de Isaías.

O versículo 26 constitui uma quebra súbita no pensamento que estava sendo elaborado. O texto não deixa bem claro quem, na verdade, está falando. Ele não pode estar se referindo a Deus nem aos exilados, assim, a pessoa mais provável é o próprio profeta. O versículo sugere que as profecias que acabaram de ser pronunciadas che-garam a ele por meio de um sonho. Visto serem cheias de esperança e agradáveis (ao contrário das proclamações costumeiras de Jeremias), é compreensível que pareçam doces para ele.

  1. O Restabelecimento do Reino Unificado (Jr 31:27-30)

Três coisas parecem se destacar nesses versículos.

1) Deus abençoará Israel e Judá na sua volta com prosperidade (tanto com homens quanto com animais, 27), e eles novamente serão um povo. O reino dividido foi uma grande tristeza para os profetas; agora essa ruptura será curada.

2) Haverá uma reversão na política de Deus em relação ao bem-estar da terra. Por causa do pecado de Israel, Deus precisava castigar seu povo — para arrancar, e para derribar (28) ; mas, visto que o castigo cumpriu seu trabalho de cura dos corações (cura da idolatria), a obra de Deus agora é edificar e plantar.
3) Haverá um novo tipo de moralidade. A responsabilidade individual será a marca do novo período. Antes a unidade básica de responsabilidade fora a nação. O povo de Jerusalém e os exilados que já estavam na Babilônia estavam se queixando de que era injusto sofrer pelos pecados dos seus pais. Conseqüentemente, o provérbio: Os pais comeram uvas verdes, mas foram os dentes dos filhos que se embotaram (29) não terá mais sua validade. Cada um morrerá pela sua iniqüidade (30). Essa nova ênfase na moralidade constituirá um avanço marcante na fé do povo de Israel, pavimentando o caminho para a idéia de Jeremias de uma nova aliança (novo concerto), e servindo também como pre-paração para a era do evangelho.

  1. A Instituição de uma Nova Aliança (Jr 31:31-34)

A concepção de Jeremias de uma nova aliança nasceu da sua experiência de muitos anos no ofício profético. Nas reformas de Josias ele tinha visto seu povo derramar toda sua esperança em formas exteriores de religião, mas sem a melhora correspondente no aspecto ético da vida. A religião nacionalizada não proveu motivos adequados para o indivíduo sentir sua responsabilidade pessoal. Assim, a antiga religião falhou no aspecto da responsabilidade individual".'
Evidentemente foi durante as reformas de Josias que Jeremias tornou-se convicto de que a única esperança para a nação era uma revolução interna e individual: "Lavrai para vós o campo de lavoura [...] tirai os prepúcios do vosso coração" (4:3-4). Com o passar dos anos, o profeta parece ter ficado cada vez mais convicto de que a religião devia ser individualizada.' Sua própria experiência nasceu do fato de que a religião individual era possível. Ele conhecia a Deus e tinha comunhão com Ele; esse relaciona-mento era imediato e interior. O que era possível para ele deveria ser possível para cada indivíduo da nação.'
Seria insensato dizer que Jeremias via qualquer coisa com perfeita clareza. No en-tanto, ele era capaz de ver o esboço das coisas futuras, e foi isso que ele passou para o povo hebreu. Quais então são os traços distintos de uma nova aliança de acordo com a descrição de Jeremias?

I.) A nova aliança será escatológica em caráter, porque está no coração do propósito redentor de Deus. Ela não é uma inferência íntima divina. Da maneira que a religião mosaica fazia parte do plano redentor, assim a nova aliança surgirá na plenitude dos tempos.

  1. O aspecto seguinte será a introdução de uma nova metodologia. Antes Deus tinha trabalhado através da nação como uma unidade, mas a nação estava prestes a desapare-cer. Para poder cumprir os propósitos de Deus, um novo método precisa ser encontrado. A partir de agora, ele trabalhará por intermédio do indivíduo. A nova metodologia envol-verá três coisas: a) Um tipo diferente de motivação: porei a minha lei [...] no seu coração (33). b) Um conhecimento imediato de Deus: todos me conhecerão (34). c) O perdão individual pelo pecado: perdoarei a sua maldade. Deus agora podia lidar com a mola principal da ação humana. Então, ao trabalhar através do indivíduo, a religião podia tornar-se universal.
  2. Haverá uma nova dimensão espiritual. A religião não será mais meramente exte-rior; a intimidade será o aspecto predominante no futuro. Antigamente as leis de Deus haviam sido escritas em tábuas de pedra; agora elas serão escritas no coração. Em vez de tratar sintomas exteriores, Deus estará lidando com os princípios interiores. Sob a nova aliança, as pessoas responderão de acordo com a motivação interior, em vez de agirem sob formas exteriores de compulsão.
  3. Haverá um novo relacionamento. Sob a nova aliança, o relacionamento do homem com Deus será íntimo e pessoal: todos me conhecerão (34). Sob a antiga aliança, o relacionamento do homem com Deus era formal; debaixo da nova aliança, ele será espi-ritual. Quando a lei é escrita no coração, a religião tem uma qualidade dinâmica que proporciona infinitas possibilidades.
  4. Haverá um novo nível de moralidade. Judá tinha sofrido por causa de um coração "enganoso" e "desesperadamente corrupto" (Jr 17:9, ARA). Essa era a grande necessidade para uma transformação moral — um coração transformado. Sob a nova aliança, isso será uma possibilidade gloriosa. A verdadeira religião terá, doravante, aspirações fundamentadas no conhecimento pessoal de Deus, e operará a partir de leis espirituais escritas no coração. O resultado disso será que novos princípios mo-rais governarão a sociedade.

A restauração de Israel alcança seu clímax com a instituição da nova aliança. Esses talvez sejam os quatro versículos mais importantes do livro de Jeremias, visto que dizem muito sobre o que aconteceu no campo da religião desde os seus dias. Paulo usou a idéia de Jeremias, fazendo uma clara distinção entre a antiga e a nova aliança (2 Co 3.6,14-16). O autor da epístola aos Hebreus inicia e termina sua exposição do ministério de Jesus ao citar Jeremias 31:31-34.'4 Jesus instituiu a Ceia do Senhor ao dizer: "Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento [aliança], que é derramado por muitos" (Mt 26:28; Mac 14.24). A religião individual encontra uma de suas origens em Jeremias. Ele foi o principal elo entre a antiga ordem em Israel e a nova.'

7. A Perpetuidade da Nação (31:35-37)

Neste texto, Deus faz uma promessa ao povo referente ao futuro da nação. Garante-se a Israel uma existência tão longa quanto a duração do sol e da lua (35). As ordenan-ças significam "decretos permanentes" da natureza (RSV). Até então Deus manteve a sua palavra ao seu povo. A sobrevivência de Israel como uma entidade distinta é um dos milagres da história.'6 "Isso só pode ser explicado através de razões sobrenaturais"»

8. A Reconstrução de Jerusalém (31:38-40)

Deus então confirma sua palavra à nação ao dizer que Jerusalém será reconstruída. A declaração: "Estão chegando os dias" (38, NVI), coloca a passagem em uma perspectiva escatológica, e podemos encontrar aqui uma combinação do que é próximo e do que é distante. Amenção de uma linha de medir [...] Garebe [...] Goa [...] ribeiro de Cedrom (39-40) poderia referir-se ao tempo do retorno sob a liderança de Esdras e Neemias. Por outro lado, o desaparecimento de todos os lugares impuros e a santificação dos lugares que haviam sido usados para o sepultamento dos mortos e o monturo de lixo pode estar se referindo à Jerusalém espiritual da era messiânica.'8 Embora a cidade terrena tenha sido capturada e recapturada muitas vezes desde o dia de Jeremias, ela nunca foi derri-bada, eternamente. Ela continua existindo. Esse, por exemplo, não é o caso de Nínive e Babilônia.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 31 versículo 30
O princípio exposto nestes vs. será amplamente desenvolvido em Ez 18:1-20. Ver Dt 24:16,; conforme 2Rs 14:6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
*

31:2

O povo que se livrou da espada. O remanescente, por meio de quem os propósitos de Deus teriam continuidade (v. 7; 6.9, nota; 23.3, nota). Contrastar com 15.2.

no deserto. O exílio de Judá na Babilônia e a subseqüente restauração são, algumas vezes, comparadas com as caminhadas de Israel no deserto, antes de entrar na Terra Prometida (ver Is 40:3,4; 43:19,20). Tal como no primeiro êxodo, essa restauração é uma demonstração do poder do Senhor para salvar.

* 31:3

De longe. Esta frase, provavelmente, alude ao Sinai, já aludido no versículo anterior (Êx 19—24).

Com amor eterno eu te amei. O amor do Senhor por Israel foi a base para sua eleição deste povo (Dt 7:6,7). O caráter eterno da aliança é afirmado em Gn 17:7.

com benignidade te atraí. Ver nota em 9.24 e contrastar com 16.5. Este versículo provê outro sinal do restabelecimento do pacto quebrado.

* 31:4

ó virgem de Israel. Contrastar com 18:13-15, onde a "virgindade" de Israel fora desperdiçada. Ver também 2.20,22. No novo pacto, a mácula da contaminação é, finalmente, lavada.

dos que dançam. Essas danças são atos de celebração religiosa (Jz 21:19,20).

* 31:5

plantarás vinhas... gozarão dos frutos. Essa promessa significa a bênção da fertilidade da aliança (Dt 7:13; 28:4; contrastar Dt 28:30).

Samaria. Capital do reino do norte, Israel, ou então o reino do norte como um todo. Seus habitantes foram deportados pela Assíria em 722 a.C.

* 31:6

os atalaias. Talvez eles fossem os responsáveis por conhecer os tempos das festas anuais, observando a lua.

região montanhosa de Efraim... subamos a Sião. Não como já havia acontecido anteriormente, aos santuários do norte apostatados de Jeroboão, em Betel e Dã (1Rs 12:26-33), mas em um relacionamento renovado com o Senhor.

* 31:9

os levarei... ribeiros de águas. Ver Sl 23:2; Is 48:21; 49:10.

por caminho reto. Ver Is 40:4.

sou pai... meu primogênito. Ver 3.4; 31.20; Êx 4:22; Os 11:1-4.

* 31:11

redimiu... livrou. Esses verbos são sinônimos bem próximos no hebraico. A palavra "redimir" significa "libertar mediante o pagamento de um resgate", e é usada para indicar o ato do Senhor que libertou Israel do Egito (Dt 7:8; 9:26). O segundo verbo ("livrou") é um termo técnico relacionado à responsabilidade de um "parente próximo" para comprar ou "remir" uma propriedade, a qual, de outro modo, seria perdida pela família (32.8; Rt 2:20, nota). Também é usado para indicar o livramento divino de Israel do Egito (Êx 6:6,7). A maneira como Deus tem nos redimido para si mesmo, através do resgate de Cristo (conforme 1Tm 2:5,6), é explicada no Novo Testamento (ver "A Expiação", índice).

* 31:15

um clamor em Ramá... Raquel chorando. Ramá ficava na região designada à tribo de Benjamim. Raquel chora devido à destruição do norte, em 722 a.C. Essas palavras são citadas, em Mt 2:18, acerca da matança dos inocentes, por parte de Herodes.

* 31:21

Põe-te marcos. Israel precisa relembrar-se de retornar não somente à sua terra, porém, mais importante ainda era retornar a Deus.

* 31:22

coisa nova. Ver Is 42:9.

a mulher infiel... um homem. Essa declaração é obscura, mas talvez tenhamos aqui um quadro de uma mãe protegendo o seu filho, ou seja, o quadro de segurança.

* 31:27

semearei... semente. Ambas as palavras são da mesma raiz hebraica. Essa palavra alude à promessa em Gn 15:18, onde a palavra para "semente" é traduzida por "descendentes".

* 31:29

Os pais... é que se embotaram. Este provérbio foi usado pelos exilados para lançar a culpa nas gerações anteriores quanto ao desastre do exílio (Ez 18:2), possivelmente com base na compreensão errada de Êx 20:5; Nm 14:18.

* 31:30

Cada um... será morto pela sua iniqüidade. O princípio que diz que cada pessoa é julgada individualmente é longamente elaborado em Ez 18:4-32 (conforme Dt 24:16). O argumento é que a geração que então vivia merecia plenamente o castigo, embora a culpa da nação tivesse sido contínua (7.13 11:7-8).

* 31.31-34

Selecionando temas expostos pela primeira vez por Moisés, em Dt 30:1-10, Jeremias profetiza que Deus fará um novo pacto com o seu povo. Tal como o estabelecimento da antiga aliança (Êx 19—
24) tinha seguido a redenção do Egito (Êx 12—15), assim também o estabelecimento da nova aliança seguirá a redenção dos pecados (v. 34).

* 31:31-32 O novo pacto contrastará com o antigo pacto, visto que o novo não pode ser quebrado, como foi o antigo (v. 32; Hb 8:7,8). A garantia de que não será quebrado é a graça mediada por meio de Cristo, através de sua morte e ressurreição (Hb 9:12-15; 10.1-4,10-18).

* 31:31

nova aliança. Ver "A Aliança da Graça de Deus", índice. Ver também 1Co 11:25; 2Co 3:6; Hb 9:15; 12:24.

com a casa de Israel e com a casa de Judá. O uso de ambos os nomes salienta a unidade do povo em aliança com Deus.

* 31:32

Não... porquanto eles anularam a minha aliança. O Novo Pacto não terá as deficiências do antigo, que dependiam da incapacidade do povo de cumpri-lo (11.10; 2Co 3:14; Hb 8:7).

eu os haver desposado. Ver 2.2; 3.14, nota. Conforme o relacionamento de Cristo com a Igreja (Ef 5:25-27; Ap 19:7; 21:2,9).

* 31:33 Durante a antiga aliança, a lei de Deus foi gravada sobre tábuas de pedra e posta no Santo dos Santos; sob a nova aliança, Deus escreve suas leis nos corações de seu povo. Os crentes, pois, são semelhantes ao templo, estando a lei de Deus dentro deles, com a diferença que eles são um templo vivo, feito de pedras vivas (2Co 3:3; 1Pe 2:5). Ver "A Aliança da Graça de Deus", índice.

depois daqueles dias. O profeta fala de algum tempo após o exílio, sem ser específico. O Novo Testamento mostra-nos que o tempo chegou com Cristo, o Messias.

eu serei. Deus tomará a iniciativa para renovar o seu povo.

as minhas leis. A lei de Moisés requeria obediência do coração (Dt 6:6), mas não provia forças para essa obediência (Dt 5:29; 29:4). Ela mediava perdão e esperança, especialmente através dos sacrifícios. A lei era um sistema de "tipos e sombras", isto é, de elementos significativos que prefiguravam Cristo e convidavam o povo a confiar em Deus através de Cristo.

eu serei o seu Deus... o meu povo. Essa declaração é a síntese das bênçãos de Deus em sua aliança (Lv 26:12; conforme 7:23).

* 31:34

Conhece ao SENHOR. Ver "O Verdadeiro Conhecimento de Deus", índice.

Pois perdoarei. A base das promessas nos vs. 32 e 33 será uma nova obra de redenção que garantirá o perdão dos pecados (ver Hb 10:1-17).

jamais me lembrarei. Os ciclos contínuos de sacrifícios, sob o antigo pacto, proviam uma lembrança constante dos pecados (Hb 10:3,4,11). A palavra "jamais" sublinha o fato que a satisfação feita pelos pecados, na redenção vindoura, é perfeita, tornando desnecessários quaisquer outros sacrifícios.

* 31:35-36

dá o sol... à lua e às estrelas. A ordem permanente dos corpos celestiais aparece como a medida da dedicação de Deus ao seu povo (33.20,21,25,26).

* 31:38

esta cidade. Jerusalém.

Torre de Hananeel... Porta da Esquina. Extremos opostos de Jerusalém, dando a entender a sua inteireza (ver 2Cr 26:9; Zc 14:10,11). A restauração de Jerusalém seria o primeiro sinal do cumprimento da promessa de nova aliança.

* 31:39

Garebe... Goa. Localizações não identificadas em Jerusalém.

* 31:40

o vale. Ou seja, o vale do filho de Hinom (7.31, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31:1 Esta promessa é para todas as famílias (tribos) do Israel, não só para a tribo do Judá. A restauração incluirá a todas as pessoas que confiam em Deus.

31:3 Deus alcança a seu povo com amor misericordioso motivado por um amor profundo e eterno. Está disposto a fazer o melhor para ele se tão solo o permitem. depois de muitas advertências sobre o pecado, este aviso do grandioso amor de Deus é uma pausa de ar fresco. Em lugar de pensar em Deus com pavor, se observarmos com cuidado, veremos a forma tão tenra em que nos aproxima do.

31:14 Isto significa que se fariam muitos sacrifícios no templo para que os sacerdotes tivessem um banquete com sua porção. Também é um símbolo de vida e prosperidade (Sl 36:8; Sl 36:635; Is 55:2).

31:15 Raquel, a esposa favorita do Jacó, era a mãe simbólica das tribos do norte, que os assírios levaram a cativeiro. descreve-se ao Raquel chorando pelos cativos no Ramá, um lugar de escala no caminho à deportação. Este versículo se cita em Mt 2:18 para descrever a tristeza das mães de Presépio quando assassinaram a seus filhos varões. Houve grande pranto em ambos os casos.

31.18-20 "Feri minha coxa" era uma expressão de dor e luto. Efraín era uma das tribos maiores do reino do norte. Embora caiu nos pecados mais degradantes, Deus ainda amava ao povo. Um remanescente se voltaria para Deus, arrependendo-se de seus pecados e O perdoaria. Deus o segue amando, apesar do que tenha feito. Perdoará-o se voltar para O.

31:29, 30 O povo tratou de lhe jogar a culpa ao julgamento de Deus por quão pecados seus pais cometeram. Sem dúvida, o pecado de uma pessoa afeta a outros, mas a todas as pessoas lhes responsabiliza pelo pecado de suas vidas (Dt 24:16; Ez 18:2). Que desculpas utiliza por seus pecados?

31:33 Deus escreveria suas leis nos corações em vez das escrever em pranchas de pedra, como fez com os Dez Mandamentos. Em 17.1 Smeus pecados se gravaram em seus corações, portanto, desejavam mais que tudo a desobediência. Esta mudança parece descrever uma experiência muito similar ao novo nascimento, no que Deus toma a iniciativa. Quando entregamos a vida a Deus, O, por seu Espírito Santo, põe em nós o desejo de obedecer.

31.35-37 Deus tem o poder de abolir as leis da natureza e até de eliminar a seu povo. Mas não fará nenhuma destas coisas. Esta não é uma predição, a não ser uma promessa. Desta maneira Deus expressa que, assim como não abolirá as leis da natureza, tampouco rechaçará ao Israel. Nada disto acontecerá!

31.38-40 Estes pontos destacam os limites da Jerusalém restaurada nos dias do Nehemías. Gareb e Goa são desconhecidos. O vale dos corpos mortos e da cinza é talvez o vale do filho do Hinom, onde se sacrificavam meninos em cultos pagãos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40

2. As Bênçãos da Restauração (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31.1 Naquele tempo. Esta expressão é semelhante a "Dia do Senhor", no sentido de ser época futura bem definida na mente de Deus, mas sem data humana marcada. A promessa para o futuro está misturada nestes versículos com alusões à libertação que Deus operou na época do Êxodo.

31.6 O cisma entre o reino do norte (Israel) e as tribos do sul terminará.
31.7 Cabeça das nações. Israel, por ter sido especialmente escolhido (Dt 7:6, 2Sm 7:232Sm 7:23), se encontra entre as mais exaltadas das nações (Dt 26:19).

31.8 Cegos... aleijados... grávidas. Até mesmo aqueles que teriam maior dificuldades em viajar, retomarão à Palestina. Congregação, no heb, qãlãl. Palavra técnica que, no Pentateuco, indica a nação de Israel.

31.9 Efraim. Jacó tratou Efraim como a um neto favorito, com a bênção do primogênito (Gn 48:13-20). Como tribo maior das dez tribos do norte, passou a ser um dos nomes coletivos destas, que também se chamavam: "Israel" e "Samaria".

31.10 Senhor. Quem espalhará o Seu povo será Aquele que o restaurará à sua terra.

31.12 Vd. 35.1, 2. Um quadro sobre a condição de Israel quando regressar para ficar.
31.14 Alma. Aqui se emprega como sede dos desejos, particularmente do apetite (Nu 11:6). Vd. 11.20n.

31.15 Ramá. A oito quilômetros ao norte de Jerusalém; local onde Raquel, mãe de José, e, portanto, das tribos de Efraim e de Manassés lamenta poeticamente a morte e a separação no exílio.

31.18 Novilho... não domado. Não disciplinado, nem treinado para usar a canga ou para produzir trabalho útil. Converte... convertido, voltar, retomar; lit. "impele-me a retornar (voltar-me) a fim de que eu possa retornar".(Rm 8:30).

31.19 Bati no peito. Coxa, gesto de tristeza, terror ou horror, contrição (Ez 21:4). Opróbrio. A vergonha que atrai contra mim mesmo por meio dos pecados cometidos nos primeiros anos como uma nação, a mocidade.

31.20 Filho dos minhas delícias. Uma criança que alguém afaga e ama.

31.21 Prestai atenção à maneira como fostes para o exílio para que possais traçar vossos passos.

31.22 Sião, em lugar de manter-se afastada e de esperar ser buscada por seu marido (Jeová) apegar-se-á afetuosamente a Ele como nunca o fizera antes (Dn 2:19).

31.23 Santo monte O lugar central de Judá era o monte do templo, mais especificamente, onde estava a rocha, no átrio que Salomão consagrou como altar (1Rs 8:64), o ponto mais alto de Judá.

31.26 Revela-se aqui a maneira pela qual a vontade de, Deus se revelou ao profeta em sonhos e visões.
31.28 Velei. A mesma palavra que em 1. 12. Visto que Jeová mantém zelosamente Sua palavra. Ele amará e cuidará ainda da Israel restaurada para abençoá-la, multiplicá-la e edificá-la.

31.30 Nova ênfase sobre ás responsabilidades do indivíduo para com Jeová e sobre a necessidade de prestar-lhe contas em tempo de transgressão. • N. Hom. O cap. 31 descreve uma restauração que depende da obra do próprio Deus, e portanto real (v. 4), na qual não haverá mais a angústia de trabalhar em vão, v. 5. Esta restauração se estenderá especialmente aos que sofrem (v. 8), e será um segundo paraíso, v. 12. A nova aliança selará estas bênçãos 31:37.
31.31 Nova aliança. Vd. nota em 11.2, os dois reinos compartilharão juntos dessa aliança (eterna aliança, 32.40). Vd. 31.31, 34, 32,37-41; He 8:7-58; He 10:15-58). A ceia do Senhor baseia-se sobre a nova aliança (Lc 22:20). Isso não significa que a nova aliança deve ser entendida como declaração de que as promessas milenares a Israel não tenham de ser observadas. Essas promessas serão cumpridas (conforme Rm 11:26).

31:35-37 Jeová reafirma a continuação de Israel como um povo que não será completamente rejeitado.
31.36 Leis fixas. Refere-se àquilo que chamamos de "Lei da Natureza", sendo que a ciência nada mais é senão a tentativa do homem de observar acuradamente as leis fixas que Deus imprimiu no universo.

31:38-40 Jerusalém será reedificada e expandida a ponto de incluir até mesmo lugares considerados imundos. Depois do cumprimento dessa promessa de reedificação, ela nunca mais será destruída.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
d)    A restauração por meio da nova aliança (31:1-40). Todo esse capítulo pulsa fortemente com a grande esperança da restauração de todo o povo de Deus. v. 1-6. A aliança, resumida em 30.22 e esboçada em
31:31-34, é exposta de tal forma que inclua todas as famílias de Israel (v. 1). Essa é a resposta à proclamação real Dt 3:12; Israel será proeminente entre os que voltarem. O cativeiro de Israel e as deportações de Samaria serão considerados passado (exílio) e serão lembrados como mais uma experiência de deserto (conforme Dn 2:14-28; Dn 11:4). A maldição será removida, e a terra será frutífera como no início (contraste com Dt 28:30,Dt 28:39), e os indivíduos vão desfrutar dos resultados do seu trabalho. O cisma entre Israel {Efraim) e Judá (possivelmente também uma referência aos samaritanos e judeus, v. 5,6) será curado. Aqueles virão a Jerusalém para se unir a Judá em adoração no templo de Jerusalém. Alguns descendentes do Reino do Norte podem bem ter retornado com o grupo da Babilônia; outros haviam permanecido na terra (Ed 6:21). Não há fundamento para interpretarmos essa restauração como somente dos descendentes da diáspora de Israel. Um cumprimento final e mais amplo na nova Jerusalém (e portanto na igreja) é prefigurado.

A nova aliança, como a antiga, está fundamentada no favor divino (v. 2) e no amor (v. 3), como é detalhado nos v. 31-34. Ela vai capacitar os que são incapazes de fazer progresso pelos seus próprios esforços a fazer isso por meio da capacitação divina (v. 8). O caminho para casa é descrito como arrependimento constante (v. 9). A nação restaurada será cuidada pelo bom Pastor (v. 10; conforme Is

40.11), e provisão farta estará disponível para os sacrifícios (v. 14). Esse amor leal de Deus será testemunhado pelas nações mais distantes (v. 10-14) ao verem como o mesmo Deus que espalhou agora está ajuntando, redimindo e resgatando o seu povo (v. 11). v. 2,

3. O heb. é obscuro; conforme a RV, que se queixa de que o amor de Deus estava confinado ao passado distante. A resposta é que ele é eterno (v. 3).

Raquel, a mãe de Benjamim e José (e assim Efraim), é retratada como a que chora pelos seus filhos e pela tentativa de destruição da linhagem prometida (v. 15). Mas agora ela é confortada pela promessa do seu retorno (v. 16-22). Ramá (v. 15) é ou o lugar a 8 quilômetros ao norte de Jerusalém perto de Anatote (Jo 18:25), ou o lugar de nome semelhante perto de Belém associado com o assassinato das crianças ordenado por He-rodes na tentativa de matar o Messias prometido (Mt 2:17,Mt 2:18). Foi em Ramá que os exilados foram reunidos antes da deportação

(40.1). Deus vai enxugar todas as lágrimas (Ap 7:17). A menção de Raquel introduz a idéia da virgem Israel (v. 21) como ainda a noiva amada de Deus (v. 3) que suplica para ser levada de volta (v. 18). O v. 22 tem sido muito debatido: uma mulher abraça um guerreiro (heb. “vai rodear”) talvez signifique “cortejar”, em vez de uma situação paradisíaca em que uma fêmea (ríqêbãli) pode proteger um homem vigoroso (geber). Uma interpretação tradicional cristã é que o útero de uma mulher vai gerar (miraculosamente) um filho: isso seria uma predição da encarnação de Cristo (conforme Gn 3:15; Is 7:14; Mt 1:23).

v. 23-30. A profecia dos v. 21-25 foi revelada num sonho (v. 26; conforme Zc 4:1). A bênção do Senhor estará sobre aqueles que ele restaurar, pois eles serão justos, santos, diligentes e ficarão satisfeitos (v. 23-25). Após a sua volta, a perda será compensada por um crescimento rápido (v. 27,28). v. 27,28. Esses versículos lembram o chamado de Jeremias, pois o Senhor ainda está vigiando (sõqêd) a sua palavra para cumpri-la (1.11,12). v. 2830. O destaque no novo estado será dado à responsabilidade individual, v. 29. Esse era provavelmente um provérbio bem conhecido expressando um ceticismo fatalista (cf. Ez 18:2).

31:31-37. A idéia de uma nova aliança é formulada como tal pela primeira vez aqui. Vai unir povos divididos (v. 31) — assim como faz com o AT e o NT. A lei vai ser vista como graça. A compulsão da lei vai ser substituída pelo consentimento voluntário do coração (mente, v. 33), pois a nova aliança é uma aliança do Espírito, e não da letra (2Co 3:6). O efeito vai ser a realização do ideal e do plano imutáveis de um relacionamento íntimo entre o Senhor e o seu povo (v. 33). “Conhecer ao Senhor” (yãdac) significa a união e ligação por meio da aliança (Ex 6:7; 7:5,17; Dt 7:9). Um indivíduo, sem mediação humana, vai conhecer a Deus pessoalmente por meio da remoção, por iniciativa de Deus, da barreira do pecado que separou os seres humanos dele (v. 34): este é o Novo Testamento (Nova Aliança) que entrou em vigor com a expiação de Jesus Cristo. Esse texto é citado em Hb 8:613; He 10:14-58 e é aplicado à igreja. A garantia da aliança é a fidelidade do Criador, cujas misericórdias nunca falham (v. 35-37; conforme 33.1922). Esse é um trecho clássico para a compreensão da natureza imutável do Senhor como o Deus da ordem (exércitos) no céu e na terra. Isso faz parte da essência do seu Ser como o Deus da lei e do amor. A sua aliança e o seu amor são compatíveis.

31:38-40. Os pontos mencionados identificam a extensão da cidade futura restaurada por Neemias e da cidade eterna de Deus, a nova Jerusalém (Ap 21.9ss). A medição é feita em relação ao norte (nordeste — Hananeel, noroeste — porta da Esquina), possivelmente em relação ao leste e oeste (Garebe e Goa são lugares desconhecidos) e ao sul. O vale de Hinom (v. 40; conforme 7,31) ficava ao sul, onde lixo e cinzas de sacrifícios pagãos eram depositados.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40

Jeremias 31


2) A Restauração da Nação e a Nova Aliança. Jr 31:1-40.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
b) Restauração e o novo concerto (Jr 31:1-24). O norte de Israel (Efraim) será restaurado, reconstruído e recultivado. Muito a propósito há um apelo para terminar o cisma entre o norte e o sul na presença de Iavé, Deus de toda a nação (6). Os vers. 1-22 dizem principalmente respeito ao reino do norte; os vers. 23-26 principalmente ao reino do sul; e os vers. 27-40 a ambos os reinos. Foram propostas muitas explicações para o vers. 2. Todavia, talvez seja melhor aceitá-lo num sentido profético, isto é, descreve algo que vai ainda ter lugar como se já houvesse sucedido. Deserto significaria o cativeiro. Quando Eu o fizer descansar (2) será provavelmente o mesmo que "quando vier o tempo em que Deus atue para lhes dar repouso", isto é, paz no seu próprio país.

>Jr 31:7

2. ALEGRIA DEPOIS DO EXÍLIO (Jr 31:7-24). Em vez do texto massorético salva o Teu povo (7) é preferível a lição da Septuaginta, "salvou o Seu povo". Trata-se de uma realização e não de uma prece. Ao seu regresso com lágrimas de arrependimento corresponde a salvação (8-10). Isso, em si, transforma-se numa mensagem para a nação, no brado retumbante da alegria de um coração satisfeito ante a fartura do país de Iavé.

>Jr 31:15

3. RAQUEL CONFORTADA (Jr 31:15-24). Temos aqui um imaginativo quadro profético de Raquel, a amada, na sua sepultura, chorando uma vez mais por causa do exílio de seus filhos José e Benjamim. Mas Iavé enxuga-lhe as lágrimas, comprometendo-Se à restauração. Ramá (15) fica a cerca de 8 quilômetros a norte de Jerusalém.

>Jr 31:18

4. CONSCIÊNCIA E ORAÇÃO (Jr 31:18-24). A mesma intuição profética ouve Efraim despertar ante a chamada da consciência, sendo Iavé a um tempo mãe e pai, que zela ansiosamente sobre ele. Há algumas dúvidas acerca do texto original, com um sentido duplo para a palavra "converti" no vers. 19. Vários especialistas prefeririam traduzir: "Depois de me ter afastado de Ti, arrependi-me". Quando a consciência se faz ouvir, o homem não está longe de Deus. Ergue para ti marcos (21), isto é, postes indicativos para os exilados de regresso. Uma mulher cercará um varão (22), talvez originalmente um provérbio cujo sentido se perdeu.

>Jr 31:23

5. JUDÁ, O BENDITO (Jr 31:23-24). Quando vierem estes melhores dias, Judá, o rebelde, será o bendito de Iavé. O profeta lembra-se de como fora suave este sonho para o seu coração (26).

>Jr 31:27

6. IAVÉ RECRIADOR (Jr 31:27-24). Uma vez terminada a disciplina e o seu sofrimento, Iavé estará novamente desejoso de reerguer o Seu povo. Só quando inevitável é que Ele é destruidor, pois fundamentalmente é criador. Naquele novo dia, a justiça velará para que só o pecador rebelde sofra o castigo devido ao seu ato. O vers. 29 refere-se a uma doutrina então muito em destaque e que se baseava na idéia da solidariedade da tribo ou nação, doutrina essa conhecida pelo nome de "personalidade coletiva".

>Jr 31:31

7. O NOVO CONCERTO (Jr 31:31-24). O profeta fora forçado a ver que o concerto mosaico, mesmo sob os seus melhores aspectos, fora apenas externo. Na nova era (33), Iavé faria um concerto duradouro, escrito no coração e exequível de dentro para fora, em vez de ser uma imposição de fora para dentro. A experiência pessoal da misericórdia de Iavé teria como resultado uma melhor correspondência a essa misericórdia, uma lei criada através da comunhão impregnada de conhecimento e reverência. O perdão geraria a gratidão, e desta surgiria uma melhor obediência que cumpre, não pelo receio do castigo, mas impelida pelo amor, um novo concerto numa natureza recriada. Era esta a base da visão, e oração, e esperança, de Jeremias. Moisés era o meio de um concerto externo; Jeremias o proclamador de um concerto interno; Jesus, o Messias, seria o criador do concerto eterno, do qual Jeremias foi digno precursor. Aqui se vê, pois, a continuidade da graça soberana de Deus transmitindo através do concerto um profundo perdão do pecado, uma mais rica experiência do próprio Deus nessa comunhão, conduzindo a uma mais nobre fraternidade entre os homens. Uma visão, uma esperança, uma dedicação.

>Jr 31:35

8. PERMANÊNCIA (Jr 31:35-24). Temos aqui dois compromissos: que Israel subsistirá, fato de que o próprio mundo constitui uma ilustração. A perseverança de Israel apóia-se na persistência de Iavé.

>Jr 31:38

9. OS CONVERTIDOS POLUÍDOS (Jr 31:38-24). Uma profecia a cuja realização Neemias iria assistir e na qual participaria, até. Jerusalém seria reconstruída, o vale de Hinom, poluído pelo culto de Baal e pelos dejetos, seria purificado; e a cidade e os seus arredores seriam tornados sagrados para a vida e adoração-numa palavra, Jerusalém seria reconstruída (38), ampliada (39), e santificada (40).


Dicionário

Comer

verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

Contrário

adjetivo Que é contra; oposto: teses contrárias.
Que está em direção oposta: caminhos contrários.
Desfavorável; não favorável: sorte contrária.
Inimigo, adversário: equipe contrária.
Prejudicial; que causa danos: modo de vida contrário à saúde.
Avesso; que se encontra do lado errado: a blusa está do lado contrário.
substantivo masculino O que é oposto: provar o contrário.
locução adverbial Ao contrário. De modo diverso; diversamente, contrariamente.
Do contrário. Se não for desta forma: faça o pedido, do contrário não há entrega.
Etimologia (origem da palavra contrário). Do latim contrarius.a.um.

Dentes

substantivo masculino plural Estruturas de natureza óssea que cortam, rasgam ou trituram os alimentos: o cálcio é essencial para a formação dos ossos e dos dentes.
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.

substantivo masculino plural Estruturas de natureza óssea que cortam, rasgam ou trituram os alimentos: o cálcio é essencial para a formação dos ossos e dos dentes.
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.

Embotar

verbo transitivo direto e pronominal Tornar menos cortante, menos agudo: embotar facas; a lâmina se embotou com o uso.
Figurado Tornar menos sensível; insensibilizar: o poder embota políticos.
Figurado Deixar de ter vigor: enfraquecer, atenuar: a ociosidade embota o ânimo.
Etimologia (origem da palavra embotar). Em + boto + ar.

Tirar a energia

Embotar
1) Tirar o GUME ou a ponta (Ec 10:10; Sl 58:7, RA).


2) Ficar áspero (Jr 31:29).


Homem

Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

Iniquidade

substantivo feminino Qualidade de iníquo, contrário à equidade, à justiça.
Aquilo que injusto, oposto ao que é justo e igualitário.
Ato ou comportamento contrário à moral, à religião, à igualdade.
Comportamento ou ação perversa e maldosa; malevolência.
Etimologia (origem da palavra iniquidade). Do latim iniquitas.atis.

Maldade; perversidade

Iniqüidade

Maldade; perversidade

Iniqüidade Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso (Sl 25:11); 51.5; (Is 13:11); (Mt 7:23); (He 1:9).

Morrer

verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

Uvas

fem. pl. de uva

u·va
(latim uva, -ae)
nome feminino

1. Botânica O fruto da videira.

2. Cada um dos bagos que formam um cacho.

3. Designação genérica dos frutos das videiras.

4. Nome de diferentes plantas cujos frutos são ordinariamente em cachos.


pôr as uvas em pisa a alguém
Dar-lhe grande sova, causar-lhe grande dano.

uva passa
A que foi seca ao sol, em forno ou em evaporador.

uvas de enforcado
As que pendem das árvores. = VINHA DE ENFORCADO

Confrontar: ova.

Verdes

2ª pess. pl. infinitivo flexionado de ver
masc. e fem. pl. de verde
masc. pl. de verde

ver |ê| |ê| -
(latim video, -ere)
verbo transitivo

1. Exercer o sentido da vista sobre.

2. Olhar para.

3. Presenciar, assistir a.

4. Avistar; enxergar.

5. Encontrar, achar, reconhecer.

6. Observar, notar, advertir.

7. Reparar, tomar cuidado em.

8. Imaginar, fantasiar.

9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

10. Prever.

11. Visitar.

12. Escolher.

13. Percorrer.

14. Provar.

15. Conhecer.

verbo pronominal

16. Olhar-se.

17. Encontrar-se.

nome masculino

18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

19. O acto de ver.


a meu ver
Na minha opinião.

até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

ver·de |ê| |ê|
(latim viridis, -e)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que é de uma cor produzida pela combinação do amarelo com o azul, muito espalhada no reino vegetal.

2. Que ainda tem seiva e ainda não está seco.

3. Que ainda não amadureceu.MADURO

4. Fresco (falando-se da carne).

5. Figurado Vigoroso, apesar da idade.

6. Que não tem experiência. = IMATURO, INEXPERIENTE, NOVOEXPERIMENTADO, RODADO, VERSADO

7. Tenro; mimoso.

8. Diz-se do bacalhau que apenas foi escalado, salgado e lavado, e que ainda não está seco.

9. Que é constituído por ou é relativo aos espaços com vegetação.

10. Que respeita o meio ambiente ou princípios ambientais. = ECOLÓGICO

nome masculino

11. A cor verde.

12. Espaço natural com vegetação. = NATUREZA

13. Erva de pasto para animais.

14. [Regionalismo] [Agricultura] Intervalo de dois regos.

15. [Portugal: Trás-os-Montes] Sangue.

16. [Portugal: Alentejo] Iguaria de sangue de porco.

17. [Brasil] A estação das chuvas.

18. [Brasil] Mate amargo. = CHIMARRÃO

19. [Pesca] Pescador noviço e que vai pela primeira vez à pesca do bacalhau.

20. [Gíria] O frio.

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

21. Que ou quem pertence a um movimento ecologista.


andar ao verde
Pastar.

cair no verde
Fugir, esconder-se no mato.

estão verdes!
Diz-se quando alguém desdenha de coisa que cobiça, mas não pode obter. [Alusão à fábula da raposa e das uvas.]

ficar no verde
[Brasil] Enfurecer-se.

não deixar verde nem seco
Destruir tudo. = ASSOLAR

verde e branco
[Desporto] Relativo ao Sporting Clube de Portugal ou o que é seu jogador ou adepto. = SPORTINGUISTA


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 31: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas cada homem morrerá pela sua própria iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão ①.
Jeremias 31: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

588 a.C.
H1155
bôçer
בֹּסֶר
emprestar dinheiro
(to borrow)
Verbo - Infinitivo Médio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação)
H120
ʼâdâm
אָדָם
homem / ser humano / marido / peão
(man)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5771
ʻâvôn
עָוֺן
perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
(my punishment)
Substantivo
H6949
qâhâh
קָהָה
embotar, tirar o fio
(be blunt)
Verbo
H8127
shên
שֵׁן
dente, marfim
(his teeth)
Substantivo


בֹּסֶר


(H1155)
bôçer (bo'ser)

01155 בסר bocer

procedente do mesmo que 1154; DITAT - 257a; n m col

  1. uvas não maduras, uvas azedas

אָדָם


(H120)
ʼâdâm (aw-dawm')

0120 אדם ’adam aw-dawm’

procedente de 119; DITAT - 25a; n m

  1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
    1. homem, ser humano
    2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
    3. Adão, o primeiro homem
    4. cidade no vale do Jordão

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עָוֺן


(H5771)
ʻâvôn (aw-vone')

05771 עון ̀avon ou עוון ̀avown (2Rs 7:9; Sl 51:5)

procedente de 5753; DITAT - 1577a; n m

  1. perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
    1. iniqüidade
    2. culpa de iniqüidade, culpa (como grande), culpa (referindo-se a condição)
    3. conseqüência ou punição por iniqüidade

קָהָה


(H6949)
qâhâh (kaw-haw')

06949 קהה qahah

uma raiz primitiva; DITAT - 1990.1; v.

  1. embotar, tirar o fio
    1. (Qal) embotar, tirar o fio
    2. (Piel) embotar

שֵׁן


(H8127)
shên (shane)

08127 שן shen

procedente de 8150; DITAT - 2422a; n. f.

  1. dente, marfim
    1. dente
      1. de homem, lei de Talião, de animal
    2. dente ou ponta (de garfo)
    3. marfim
      1. como material
      2. referindo-se ao comércio
    4. rocha pontiaguda