Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 5:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lm 5: 20

Versão Versículo
ARA Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo?
ARC Por que te esquecerias de nós para sempre? por que nos desampararias por tanto tempo?
TB Por que te esqueces de nós para sempre?
HSB לָ֤מָּה לָנֶ֙צַח֙ תִּשְׁכָּחֵ֔נוּ תַּֽעַזְבֵ֖נוּ לְאֹ֥רֶךְ יָמִֽים׃
BKJ Por que te esqueces de nós para sempre, e nos abandonas por tempo tão prolongado?
LTT Por que Te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo?
BJ2 Por que nos esquecerias para sempre, nos abandonarias até o fim dos dias?
VULG Quare in perpetuum oblivisceris nostri, derelinques nos in longitudine dierum ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 5:20

Salmos 13:1 Até quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
Salmos 44:24 Por que escondes a face e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão?
Salmos 74:1 Ó Deus, por que nos rejeitaste para sempre? Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?
Salmos 77:7 Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável?
Salmos 79:5 Até quando, Senhor? Indignar-te-ás para sempre? Arderá o teu zelo como fogo?
Salmos 85:5 Estarás para sempre irado contra nós? Estenderás a tua ira a todas as gerações?
Salmos 89:46 Até quando, Senhor? Esconder-te-ás para sempre? Arderá a tua ira como fogo?
Salmos 94:3 Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios saltarão de prazer?
Isaías 64:9 Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniquidade; eis, olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.
Jeremias 14:19 De todo rejeitaste tu a Judá? Ou aborrece a tua alma a Sião? Por que nos feriste, e não há cura para nós? Aguardamos a paz, e não aparece o bem; e o tempo da cura, e eis aqui turbação.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO V

A ORAÇÃO DE UMA NAÇÃO PENITENTE

Lamentações 5:1-22

Nesse poema de encerramento não há um acróstico alfabético. No entanto, temos 22 versículos, indicativos de que esses cinco poemas fazem parte de um todo. Esse capítulo se assemelha mais a uma oração do que a uma canção de lamento. Embora grande parte do texto seja um recital das misérias que o povo tem passado, eles são enumerados para clamar pela compaixão de Deus e para receber sua ajuda. Elas são usadas como uma confissão (recitadas pela congregação) para levar o povo a humilhar-se e confessar seus pecados e lançar-se nos braços misericordiosos de Deus. O poeta clama ao Senhor para olhar com misericórdia para a condição miserável deles. Ele reconhece que suas aflições são resultado do pecado (7). Há muito pesar e tristeza por causa dessas coisas, e pela condição desoladora de Sião. A única esperança deles surge do fato de que, diferentemen-te dos tronos da terra, o trono de Deus é eterno, e Ele é plenamente confiável na sua forma de agir com os homens.

A. O APELO FINAL, 5:1-6

Lembra-te, Senhor (1). Há mais nesse lembra-te do que possa aparentar superfi-cialmente. Essa expressão faz parte de uma linguagem de oração. Há nela um sentido de grande urgência. É uma linguagem que respira esperança e fé. Ela implica em que, se a atenção e a consideração de Deus podem ser obtidas, a ajuda logo estará a caminho.

Nesse apelo fervoroso, Jeremias chama a atenção de Deus para o sofrimento e opró-brio que seu povo escolhido tem passado. Estranhos e forasteiros (2) têm ocupado a herdade (terra) e as casas que Deus lhes tinha dado. O povo de Deus estava desampara-do como órfãos e viúvas (3) que não tinham pais ou maridos para defendê-los. As coisas mais necessárias da vida precisam ser compradas dos seus captores: nossa água por dinheiro [...] por preço vem a nossa lenha (4). Acaso precisavam pagar pela água das suas próprias cisternas? Se esse é um quadro de Judá após a queda de Jerusalém, é possí-vel que esse seja o caso. O jugo de servidão era especialmente doloroso: Os nossos perse-guidores estão sobre os nossos pescoços (5). Eles eram forçados a trabalhar constan-temente para os seus inimigos, e não tinham tempo para descansar. A humilhação de ter de estender as mãos (submeter-se) aos egípcios e aos assírios para não morrer de fome, era quase mais do que podiam suportar. A menção dos egípcios e assírios simboliza os inimigos do leste e do oeste; i.e., eles estavam cercados de inimigos por todos os lados.

Judá faz seu apelo final com um forte clamor e com lágrimas. Parece não haver res-sentimento contra Deus pelo castigo sofrido, somente penitência e vergonha. O apelo é feito com a convicção de que, embora Deus tenha castigado, Ele também perdoará. Visto que obtiveram sua atenção, e Ele viu a aflição deles, seus sofrimentos não durarão para sempre. Deus também não permitirá que os opressores escapem ilesos, sem julgamento.

  • A CONFISSÃO COMPLETA, 5:7-18
  • O poeta confessa que há uma razão moral para o estado em que se encontra a nação: Nossos pais pecaram [...] nós levamos as suas maldades (7). Ele reconhece que havia uma solidariedade na nação judaica da qual nenhuma geração podia escapar. Os filhos sofriam pelos pecados dos pais. Eles eram escravizados pelos seus antigos servos (8). Eles obtinham seu pão com o perigo de suas vidas (9), por causa dos ladrões do deserto, os beduínos selvagens, que eram semelhantes a uma espada do deserto. A pele deles estava enegrecida como um forno (10) ; i.e., quente por causa da febre decor-rente da fome. Suas mulheres foram violentadas (11), seus príncipes e velhos (12), desonrados. Os jovens foram obrigados a moer nos moinhos (13), i.e., a fazer o trabalho das mulheres, e mesmo "os meninos cambaleiam sob o fardo de lenha" (NVI). Todo gozo (15) de viver havia desaparecido; só restava a lamentação. Prosperidade e honra desa-pareceram. Caiu a coroa da nossa cabeça (16) ; i.e., a soberania nacional e a condição de estado já não existiam mais para os judeus. A nação já não existe.

    O clímax dessa passagem é alcançado quando o próprio poeta confessa no lugar da sua geração: ai de nós, porque pecamos (16). Finalmente, toda a verdade é confessa-da! Jeremias não mais permitirá que Judá coloque toda a culpa na geração passada (nossos pais, 7), embora fosse culpada. Sempre é um bom sinal quando os homens pa-ram de confessar os pecados dos outros e começam a reconhecer sua própria culpa. E ele completa a confissão. Por causa do pecado, "toda a cabeça está enferma", e todo o nosso coração desmaiou (17; Is 1:5). Por causa do pecado, se escureceram os nossos olhos de tanto chorar. Por causa do pecado, Sião está assolada e em ruínas.

  • A ÚNICA ESPERANÇA, 5:19-22
  • Com a sua confissão completa, a esperança começa a ressurgir no coração do povo. Não mais preocupados consigo mesmos, pensamentos da grandeza de Deus começam a dominar suas mentes. Eles exultam: Tu, SENHOR, permaneces eternamente (19). Di-ferentemente dos deuses dos pagãos, o Senhor é o Eterno — o Deus Vivo. Todos os outros poderes e reinos podem desintegrar-se e cair, mas teu trono (seu governo moral sobre a humanidade) continua por todas as gerações. Tudo o mais pode desaparecer, mas Deus permanece! Nele encontramos refúgio para a alma! Nele nosso coração pode descansar em segurança! Nele existe uma base ampla para a esperança! "Visto que seu trono per-manece eternamente no céu, Ele não deixará seu reino sucumbir na terra".1 Portanto, para a psicologia hebraica, não parece ilógico o povo fazer um pedido por meio de uma pergunta: Por que nos desampararias por tanto tempo? (20). Debaixo da superfí-cie, a pergunta está repleta de esperança, porque está baseada na concepção hebraica do caráter de Deus.

    Os versículos 21:22 devem ser entendidos como uma unidade. Ela é expressa de maneira estranha para a mente moderna, mas no hebraico o significado pode ser discernido quando lido à luz do versículo 19. Visto que Deus é o eterno Governante moral do universo, seu povo pode ter esperança. É isso que ocorre nos últimos dois versículos do livro — o povo se lança, sem reservas, nos braços misericordiosos de Deus. Eles estão plenamente conscientes de que a submissão e a entrega são a única saída para sua difícil situação: "Converte-nos para ti, Senhor, para que sejamos convertidos [...] a não ser que já nos tenhas rejeitado inteiramente e estejas excessivamente irado contra nós" (21-22, lit.). O versículo 22 é de difícil interpretação, mas é quase certamente uma admissão de que Judá merece ser totalmente rejeitado. Contudo, o povo está cheio de esperança.

    Dessa forma, o livro termina com a nota de uma fé despreocupada — uma fé que se lança plenamente nos braços misericordiosos de um Deus eterno.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 19 até o 22

    A Oração do Remanescente pela Restauração (Lm 5:19-22)

    Lm 5:19
    Tu, Senhor, reinas eternamente.
    Encontramos aqui a segunda parte do poema. Os capítulos do livro de Lamentação terminam com uma oração. É apropriado que o livro termine com uma nota de esperança, baseada na eterna soberania de Deus. Yahweh tinha feito um pacto com Seu povo, o que lhes dava a esperança de que o Seu poder eventualmente revertería aquela calamidade.

    Yahweh é tanto soberano quanto eterno. Ele permanece o mesmo e continua poderoso. Seu trono nunca perde os privilégios, como aconteceu ao trono de Judá (vs. Lm 5:16). O poder e o governo de Deus continuam de geração em geração, nunca sofrendo uma perda. Judá baseou suas esperanças na restauração dos fatos divinos. Como um povo em pacto com Deus, eles esperavam que sua apostasia não tivesse anulado as promessas de Yahweh a Abraão (ver sobre Pacto Abraâmico, em Gn 15:18). “O Deus de Judá é o único verdadeiro Deus. Ele é quem havia causado suas calamidades (Lam. 1:12-17; 2.1-8; Lm 4:11). No entanto, esse mesmo Deus tinha poder de produzir restauração de Judá, se assim preferisse fazê-lo” (Charles H. Dyer, in loc). “A lamentação aproximava-se do fim, e o lamentador consolava-se no pensamento sobre a eternidade de Deus (Sl 102:12,Jr 25:12)? Nesse caso, somente os filhos dos lamentadores veriam o Novo Dia.

    Lm 5:21

    Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos. A esperança de restauração inspira o apelo final: “Restaura-nos para Ti, ó Yahweh, para que sejamos restaurados" (Revised Standard Version). O povo esperava pelas bênçãos prometidas dos antigos pactos e ansiava por ver os dias antigos restaurados. Eles anelavam abandonar sua idolatria-adultério-apostasia, que tão caro lhes havia custado. Conforme Lev. 26:40-45 e Deu. 3:1-10. Ver no Dicionário o artigo chamado Pactos. Poderíam as promessas do pacto reverter a melancolia? “Vamos recuperar nosso pais, nosso templo, e todos os ofícios divinos de nossa fé. E o mais importante é que recuperemos o Teu favor" (Adam Clarke, in loc.). O Targum reiembra-nos do arrependimento que deve acompanhar tal esperança e adiciona que o retomo deve ser para o “bem”. Conforme o versículo com Sl 80:3 e Jr 31:18.

    Lm 5:22

    Por que nos rejeitarias totalmente? O clamor do povo judeu, que tinha subido aos céus, pedindo restauração, agora desce de novo ao vale do desespero. Ali estava sendo experimentada a rejeição de Yahweh, e a esperança começava a dissipar-se. A ira de Deus é vista a operar, e aparentemente continuará para sempre, A presente realidade obscurece as esperanças relativas ao futuro. O livro termina de maneira sombria. Os judeus, em tempos posteriores, quando liam este capitulo final, sempre revertiam os vss. Lm 5:21 e 22, a fim de que a leitura terminasse com uma nota de esperança. O mesmo tratamento era dado à leitura das porções finais de Isaias, Malaquias e Edesiastes, e pela mesma razão. A esperança é uma das três grandes realidades espirituais (ver 1Co 13:13), pelo que continuemos esperando.

    O ocaso de uma grande esperança é como o ocaso do sol. O brilho de nossa vida desaparece.

    (Henry W. Longfellow)

    A esperança surge eterna no peito humano.

    (Alexander Pope)
    “Que podemos dizer sobre a fácil vida religiosa que levamos, neste nosso terrível mundo? Deus seja louvado que a agonia temível deste íivro não seja nossa" (William Pierson Merrill, in loc).

    Assim termina uma das mais sombrias composições literárias de todos os tempos. A esperança, porém, não tinha morrido. Recebeu glorioso e novo poder no evangelho de Cristo.
    ... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

    (1Pe 5:7)

    A Fonte
    O desespero, a dor, a chaga aberta,
    Para as angústias todas deste mundo!
    Vem, alma aflita, de sentido alerta;
    Vem, peito triste, em seu sofrer profundo.
    Tragas as misérias, a tua fé incerta.
    Em tuas mágoas, á que me confundo,
    Porque minha alma de sofrer desperta.
    Vem, coração magoado, vem buscar comigo O lenitivo de um suave abrigo.
    Que impressivo, eu também supus.
    Alguma coisa há que tal sofrer isola.
    Vem, vem que verás que tudo o que consola Vem da fonte divina, que é Jesus.

    (Camilo Flamarion Pires — Guaratinguetá,
    SP, Brasil, 17/06/1973)


    Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 versículo 20
    Sl 74:1.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22
    *

    5.1-22 Repassando os efeitos contínuos da degradação de Sião, o poeta fez um apelo final em prol da restauração.

    * 5:1

    Lembra-te... do que nos tem sucedido. Essa é uma típica abertura de uma lamentação comunal. Sião não mais aparece nas agonias imediatas do cerco e do saque (tal como se vê no capítulo 4), mas em um estágio posterior da aflição, quando a súbita violação da terra já tinha cedido lugar a uma opressão dura e humilhante.

    * 5:2

    A nossa herança. A Terra Prometida, como um todo, era a herança de Israel da parte de Deus (Dt 4:21; 12:9), enquanto que o território de Judá foi dado especificamente à tribo desse nome (Js 15:20-63).

    a estranhos... a estrangeiros. Deus havia dado a Terra Prometida a Israel, e até lhes tinha conferido instruções para que expelissem os estrangeiros. Agora tudo isso virara de ponta cabeça.

    * 5:3

    somos órfãos... são como viúvas. A posição dessas classes era precária e dependente. Israel recebera ordens para cuidar deles, visto que sua condição negava-lhes acesso normal aos produtos da terra (Dt 14:28,29).

    * 5:4

    A nossa água por dinheiro a bebemos. Essa necessidade era uma inversão irônica de Dt 6:10,11, e, especificamente, de Js 9:21-23.

    * 5:5

    não temos descanso. Essa condição era outra inversão de uma bênção prometida em Deuteronômio (Dt 12:9; Lm 1:3).

    * 5:6

    aos egípcios e aos assírios. Esse tipo de submissão não somente era humilhante, mas também perigosa (2Rs 18:14).

    * 5:7

    Nossos pais pecaram... nós é que levamos o castigo. Uma descrição semelhante de solidariedade entre as gerações se acha em Êx 20:5, bem como nos Livros de 1 e II Reis, com seus registros de culpa acumulada através das gerações. Passagens tais como Ez 18 (notas; Jr 31:29,30) esclarecem aqueles que questionam a justiça de alguém ser julgado por pecados que ele não cometeu. Ezequiel respondeu que aqueles que compartilham do julgamento de seu pai compartilharam nos pecados de seu pai: cada geração fica com a culpa de seus próprios pecados, e não com os pecados das gerações anteriores tão-somente.

    * 5:8

    Escravos dominam. Quando escravos babilônicos davam ordens a Israel, havia uma irônica distorção nos relacionamentos verdadeiros entre Deus, Israel e as nações. Israel, na realidade, era uma nação libertada da escravidão (Dt 15:12-18); e aqueles que não serviam ao verdadeiro Deus deveriam estar em escravidão. Ver 1.1, nota.

    * 5:9

    espada do deserto. Talvez isso se refira aos assaltantes do deserto, que tiravam proveito da comunidade debilitada de Israel.

    * 5.11-13

    Temos aqui quadros vergonhosos.

    as virgens. A perda da virgindade fora do casamento impunha vergonha a uma mulher e à sua família, e talvez conseqüências adicionais sérias (13 5:22-21'>Dt 22:13-21).

    enforcados. Temos aí uma forma de tortura ou uma forma de execução por meio de exposição aos elementos.

    Os jovens levaram a mó. Esse era um trabalho degradante para um homem jovem (Jz 16:21).

    * 5:14 Este versículo transmite algo do estado da vida normal em Judá, mediante a descrição do que havia cessado. A "porta", que tinha funções legais e sociais, estava agora deserta. Os prazeres descuidados dos "jovens" tinham sido substituídos pela vida dura, retratada nos versículos anteriores.

    * 5:16

    a coroa. Alguns tomam isso como referência a Jerusalém em particular (Lm 1:1; 2:15; 5:18). Provavelmente representa a glória de Israel e de Judá entre as nações (Êx 19:6).

    ai de nós, porque pecamos. Ver a nota no v.7.

    * 5:18

    monte Sião, que está assolado. O poeta fecha aqui o círculo, tendo partido de 1.1, reiniciando o tema do escândalo de a cidade escolhida por Deus jazer destruída e abandonada.

    * 5:19

    Tu, SENHOR, reinas eternamente. Embora a "realeza" do povo judeu (v. 16) não fosse mais uma realidade, a realeza do Senhor permanece para sempre.

    * 5:20

    Por que...? Soa de novo a nota de lamentação. Não havia como sair facilmente da dor que fora expressa; mas a afirmação da soberania de Deus é feita no meio daquela dor (v.19). A lógica dos vs. 19 e 20 tem paralelo em Sl 89, pois ali os vs. 1-37 louvam a soberania de Deus, e nos vs. 38-51 se pergunta "Até quando, Senhor?" (Sl 89:46).

    * 5:21

    Converte-nos a ti... renova. Esses dois verbos derivam-se de um mesmo verbo, no hebraico. Seu uso é ambíguo, visto que a restauração poderia ser um retorno físico de exilados à Terra Prometida, ou um retorno moral e religioso (arrependimento). Essa ambigüidade, porém, é necessária, porquanto os profetas nunca divisaram uma restauração à terra que fosse separada do arrependimento para com Deus. Quanto a um paralelo exato desse pensamento, ver Jr 31:18.

    * 5:22

    Por que nos rejeitaste. O poeta não quis encerrar o lamento com uma nota elevada. Não obstante, a nota final não é de desespero, e, sim, uma petição. Os cinco poemas do livro de Lamentações chegam até nós derivados da tristeza do julgamento experimentado, mas também salientam a compaixão de Deus como base de um futuro livramento.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22
    5.1ss depois de expressar o alto grau de sua dor, o verdadeiro crente deve voltar-se para Deus em oração. Aqui Jeremías orou para pedir misericórdia por seu povo. Ao final de sua oração se pergunta se Deus estava "irado contra nós em grande maneira". Deus não permaneceria zangado com eles para sempre, como o diz em Mq 7:18 "Não reteve para sempre sua irritação, porque se deleita em misericórdia".

    5:14 Durante tempos de paz e prosperidade os líderes e anciões da cidade se sentariam às portas dela e falariam sobre política, teologia e filosofia, e direção de negócios.

    5:22 Um grande chamado desprezado por uma vida deficiente traz como resultado um grande sofrimento. Lamentações nos descreve o amargo sofrimento que o povo de Jerusalém experimentou quando seu pecado os alcançou e Deus lhes deu as costas. Cada meta material pela que viveram se derrubou. Entretanto, apesar de que Deus se separou deles por seu pecado, não os abandonou: essa era seu maior esperança. Apesar de seu passado pecaminoso, Deus os restauraria se se voltavam para O. Não há esperança exceto no Senhor. portanto, nossa dor não deve nos apartar a não ser nos aproximar do.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22

    CONDIÇÃO A. ZION'S SAD (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22
    5.1- 22 Um salmo de lamentação da comunidade e de petição pela restauração, comparável com Sl 44:0; Sl 79:0; Sl 80:0. • N. Hom. A miséria do povo de Judá sob o jugo da Babilônia, vv. 1-14. A monarquia davídica não estaria mais regendo, e o templo estaria em escombros, vv. 15-18. Pede-se atenção misericordiosa de Deus, vv. 19-22. Justo é que esta triste poesia de lamentações termine com uma oração que reconhece a ira divina mas, mesmo assim, apela para Deus, como a única esperança do seu povo.

    5.3 O versículo dá a impressão de que o autor foi um dos remanescentes deixados na Palestina e que conheceu de perto a situação.
    5.5 Pescoço. O jugo dos conquistados (Js 10:24). Deus prometeu que quebraria este jugo sobre o pescoço de seu povo (Jr 30:8).

    5.7 Deus visita a iniqüidade dos pais nos filhos (Êx 20:5-6), mas como cada um também tem o seu próprio pecado a lhe acusar (Jr 30:27-30), por isso Lm 5:16 não pode negar que o pecado ainda está presente.

    5.8 Escravos. Tobias, um servo, tinha autoridade em Judá, Ne 2:19.

    5.14 Anciãos... na porta. A porta pública da cidade era o assento dos líderes locais; que agora tinham ido para o cativeiro.

    5.20 Tanto tempo. Os judeus perderam o amparo divino pela segunda vez em 70 d.C. devido à sua rejeição de Cristo. Toda a nação voltará a converter-se no futuro (Zc 12:1013-1; Rm 11:25-45).

    5.21 Isto será o cumprimento das profecias mencionadas na nota anterior, veja Is 11:1012. O livro encerra-se com uma linguagem de esperança (v. 20), sem, todavia, negar a situação do momento que vivia, v. 22.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22
    V. QUINTO LAMENTO (5:1-22)

    Esse quinto lamento difere dos outros em uma série de aspectos. Em primeiro lugar, já não usa o formato acróstico, embora seja constituído de 22 versículos. E um exemplo de um “lamento comunitário” como os encontrados em Sl 44:0; Sl 74:0; Sl 79:0; Sl 80:0 e 83. A simetria do livro é mantida pelo fato de o cap. 5 ter sido escrito para corresponder em grande parte ao cap. 1, e muitos dos sentimentos do cap. 1 são retomados aqui. A grande mudança, no entanto, é que esse capítulo final inclui agora a esperança do indivíduo (conforme cap.


    3) transferida para a comunidade em geral. Em certo sentido, Sião já não está sozinha, mas é o “nós” do cap. 5, devastada, sem dúvida, mas já não desprovida de esperança.

    1)    Ah, se nunca tivéssemos pecado (5:1-18)
    v. 3. órfãos [...] viúvas: ecoando a situação no cap. 1 após a destruição da cidade. O governo babilónico foi estabelecido e se mostrou cruel; estamos exaustos (v. 5). Acerca de não temos como descansar (v. 5), v. 1.3. Como no cap. 1, há uma reflexão acerca dos seus delitos do passado entre as nações. O sentimento do v. 7 não tem a intenção de abrandar a sua responsabilidade presente, mas, em concordância com o sentido “comunitário” do poema, destaca as conseqüências inevitáveis das nossas ações sobre o nosso próximo. A comunidade passou a valorizar o significado profundo do seu pecado por causa das suas conseqüências: Ai de nós, porque temos pecado! (v. 16; melhor seria traduzir por “Ai de nós porque alguma vez pecamos!”). Tudo que Sião mais valorizava está perdido, e a seção conclui com um clímax de perda, porque até o monte Sião está deserto (v. 18).


    2)    Mas Deus, rico em misericórdia (5:19-22)
    Embora os símbolos da presença de Deus tenham partido, Javé permanece, e, apesar de Israel estar subjugado, ele ainda governa soberano sobre todos os homens. Assim como Israel experimentou o poder restaurador de Javé antigamente, o povo pode ainda orar com esperança: Restaura-nos para ti, Senhor (v.

    21). O versículo final com a sua repetida nota discordante fez repetir-se nos cultos na sinagoga o v. 21, para concluir em um tom de esperança. Mas os v. 20,21 constituem um microcosmo do livro todo; a esperança imprensada entre desespero brilha de forma ainda mais forte.
    BIBLIOGRAFIA
    Fuerst, W. J. The Books of Ruth, Esther, Ecclesiastes, Song of Songs, Lamentations. CBC. Cambridge, 1975.

    Gordis, R. The Song of Songs and Lamentations. New York, 1974.

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    Harrison, R. K. Jeremiah and Lamentations. TOTC. London, 1973 [Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1980]. Hillers, D. R. Lamentations. AB. New York, 1972. Knight, G. A. F. Esther, Song of Songs, Lamentations. TC. London, 1955.

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    IB VI, New York e Nashville, 1956.

    Rudolph, W. Das Buch Ruth-Das Hohe Lied-Die Klagelieder, Kommentar zum Alten Testament Deutsch. Gütersloh, 1962.

    Wood, G. F. Lamentations. Jerome Bible Commentary. London, 1969.

    Stephens-Hodge, L. E. H. Lamentations. NBCR. London, 1970.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 22

    Lamentações 5

    V. As Súplicas da Sião Penitente. Lm 5:1-22.

    Este capítulo é realmente uma oração nacional feita a Jeová, a única esperança e auxílio de Sião.


    Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 19 até o 22

    B. Uma Apóstrofe Final ao Soberano Eterno. Lm 5:19-22. Nesta estrofe o livro chega ao seu final. Observe aqui a sexta e a sétima apóstrofe a Jeová.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 5 do versículo 19 até o 22
    c) O eterno trono de Deus (Lm 5:19-22)

    O último olhar é reservado para o trono de Deus que continua de pé, embora o trono da dinastia davídica tivesse ruído por terra. Somente em Deus havia esperança para o povo abatido. Um profundo desejo por reconciliação e renovação transparece na petição do vers. 21. Isso, por sua vez, intensifica a percepção de seu presente estado de abandono (20,22). O sofrimento já fizera sua obra, o filho pródigo já caíra em si, e estava pronto para levantar-se e voltar ao seu Pai.

    Por que nos rejeitarias totalmente? (22) É possível traduzir essa frase como "A não ser que nos tenhas rejeitado totalmente" (e que Deus o proíba!).

    L. E. H. Stephens-Hodge.


    Dicionário

    Desamparar

    Desamparar Abandonar (Mc 15:34).

    desamparar
    v. 1. tr. dir. Deixar de amparar. 2. tr. dir. Deixar de sustentar, de segurar. 3. pron. Deixar de se firmar àquilo a que se apoiava.

    Sempre

    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Lamentações de Jeremias 5: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por que Te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo?
    Lamentações de Jeremias 5: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    586 a.C.
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H5331
    netsach
    נֶצַח
    eminência, perpetuidade, força, vitória, duradouro, eternidade
    (the Strength)
    Substantivo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H753
    ʼôrek
    אֹרֶךְ
    comprimento, extensão
    (the length)
    Substantivo
    H7911
    shâkach
    שָׁכַח
    esquecer, ignorar, definhar
    (and he forgets)
    Verbo


    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    נֶצַח


    (H5331)
    netsach (neh'-tsakh)

    05331 נצח netsach ou נצח netsach

    procedente de 5329; DITAT - 1402a; n m

    1. eminência, perpetuidade, força, vitória, duradouro, eternidade
      1. eminência
      2. duração da vida
      3. resistência em tempo, perpétuo, contínuo, até o fim
      4. eternidade, eterno

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    אֹרֶךְ


    (H753)
    ʼôrek (o'rek')

    0753 ארך ’orek

    procedente de 748; DITAT - 162a; n m

    1. comprimento, extensão
      1. comprimento físico
      2. de tempo
    2. abstenção, auto-controle (de paciência)

    שָׁכַח


    (H7911)
    shâkach (shaw-kakh')

    07911 שכח shakach ou שׂכח shakeach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2383; v.

    1. esquecer, ignorar, definhar
      1. (Qal)
        1. esquecer
        2. deixar de cuidar
      2. (Nifal) ser esquecido
      3. (Piel) fazer esquecer
      4. (Hifil) fazer ou levar a esquecer
      5. (Hitpael) ser esquecido